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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 I - Uma dívida familiar

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Sasha
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Sasha


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MensagemAssunto: I - Uma dívida familiar   I - Uma dívida familiar - Página 2 EmptySeg Mar 28, 2022 11:22 pm

Relembrando a primeira mensagem :

I - Uma dívida familiar

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Civil Ichiji Tekina Kachi. A qual não possui narrador definido.

_________________




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Kekzy
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Kekzy


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MensagemAssunto: Re: I - Uma dívida familiar   I - Uma dívida familiar - Página 2 EmptyQua Abr 13, 2022 8:35 pm

Simbolo
Uma dívida familiar
Ichiji Kachi





Primeiro fato que me prendia a atenção era que a declaração do loiro era compatível com o que John havia dito sobre o tesouro dos Nista. Seria esse tesouro, de fato, real? Me intrigava um tanto essa narrativa. Um pouco de curiosidade, um pouco de pobreza, um pouco de vingança... tinha que admitir que era uma boa fórmula para me interessar nesse mistério que protegia um tesouro. Entretanto, a minha prioridade no momento era outra.

Escutava com atenção o que Seishin tinha a falar sobre a família Nava. Eram eles que estavam atrás de John, confirmava. — Você sabe o motivo dos Nava estarem atrás dele? - indagaria. Segundo fator que me atiçava a curiosidade era o valor que a cabeça dele possuía. Quanto alguém podia receber de recompensa por ser um grande filho da put@? — Ei, por curiosidade, quanta grana esse John vale? Digo, para quem conseguir pegar ele - sondaria. Talvez ficasse ainda mais atrativo ir atrás dele. Dependendo do valor, as coisas começariam a ficar mais interessantes.

A terceira coisa era — Algum motivo em especial para a marinha não querer se envolver tanto? - perguntaria, em tom dúbio. Podia formular algumas hipóteses, no entanto. Pelo que havia aprendido pela ilha, julgava que os marinheiros preferiam evitar caçar diretamente os procurados que perambulassem essa região, para evitar causar conturbações ou entrar em conflito com as facções mafiosas que agiam na ilha. Era uma forma de conciliar os dois mundos.

Chegando mais próximo da mansão, meus olhos se abriam, na tentativa de captar todo o cenário de esplendor. — Oh. Uau. - deixaria escapar, surpreso. — O que esse cara deve ser rico não é brincadeira - olharia de lado a lado, espantado. — E ele tem um bom gosto, mas não seja por isso, acho melhor eu ficar aqui do lado de fora, sabe? Eu te espero, fica tranquilo. - desconversaria, me escorando em algum lugar. — Olha, sendo sincero, eu estou vivendo um momento que não quero muita proximidade com caras de terno, saca? - responderia a insistência do loiro. — Você não precisa de mim para fazer o que quer fazer, então tudo que precisa ser feito será feito e ambos sairemos contentes. Eu até fico tentado, pensando na possibilidade de por a mão em um vinho dessas uvas, mas não será hoje que direi "Oi" ao diabo após bagunçar um plano dos homens dele - daria todas as desculpas que me vinham à mente, resistindo ao chamado.

Olhando em volta, notava que o local já estava cercado por homens que acreditava ser do Navas. "Aí, cara... no que fui me meter. Se já estou no território deles e não fizeram nada contra mim, acho que devo estar fazendo tempestade em copo d'água. Bem, antes aqui do que com os Nistas, que eles sim devem realmente estar putos comigo. Ao menos com os Nava eu tenho a chance de esclarecer as coisas. E sinceramente, não me sinto mais confortável aqui fora." - ponderava a situação, sopesando os prós e contras. — Devo admitir que estou um pouco de medo, mas também curioso para ver como um figurão como o Navas. E se eu conseguir esse vinho dele, posso revender por um bom preço, imagino - considerando todos os aspectos, seguiria Seishin para o interior da mansão. Não por confiar nele, mas por ver algumas oportunidades lá dentro.

Lá dentro, andaria próximo a Seishin, evitando encostar nas coisas. — Você guia o caminho? - indagaria, seguindo-o até o encontro com o mafioso. — Aliás, há alguma coisa que devo ter em mente antes? - questionaria. Afinal, para Seishin poder se encontrar com um figurão, ele devia ter algum contato com ele. Não imaginava que alguém tão importante pudesse ser tão acessível. — Aliás, qual a sua relação com ele? - jogaria verde. Pelo percurso, aproveitaria bastante o tempo para ver e analisar os quadros e todo tipo de exposição possível. Não era todo dia que uma oportunidade como essa surgia. Quem sabe quantos segredos as antiguidades não guardariam?


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Personagem: Ichiji Tekina Kachi
Nº de Posts: 08

Profissão: Arqueólogo.
Proficiências: Avaliação, Criptografia, Disfarce, História e Investigação.

Qualidades: Garras e Presas, Furtividade Natural, Idioma Silvestre, Mestre em Haki [Inativo], Prodígio e Audição Aguçada.
Defeitos: Preconceito, Atípico, Sensível ao Calor, Forma Sulong, Dívidas, Inimigos, Paranoia e Vaidoso.

Ganhos: B$ 30.000
Perdas:

NPC's: Seishin Kashu, John Dillinger e George Orwell.
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MensagemAssunto: Re: I - Uma dívida familiar   I - Uma dívida familiar - Página 2 EmptySex Abr 15, 2022 1:31 pm

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Kekzy
10:05
23ºC
Uma dívida familiar
Como se paga uma divida, com dinheiro ou com sangue?
Muitas perguntas eram feitas para o loiro, o mesmo parecia não se importar muito quanto a respondê-las, porém algumas ele apenas ignorava ou mudava o sentido das respostas com um belo jogo de cintura. ~ Não sei muito ao certo, mas a princípio ele o quer vivo, ou melhor ao ponto que ainda possa falar.  ~ Soltava um leve sorriso de canto de boca como se contasse uma leve piada. ~ Então, quando eu comecei a caçá-lo estava por volta de 4.000.000B$, porém como sempre vão aumentando o preço pela sua cabeça, não sei ao certo quanto está agora, e sobre a marinha, eles estão aqui apenas em espírito, pois em corpo não fazem nada, essa ilha é comandada pela máfia, e é a máfia que é juiz e júri de tudo que acontece, esses malditos só vegetam aqui para arrecadar dinheiro. ~ Dava pra sentir um pouco do desprezo que aquele caçador tinha sobre a marinha em si.

O caçador apenas ignorava um pouco o mink enquanto o mesmo ficava reluto em adentrar a mansão ou não, porém após alguns segundos o mesmo resolvia seu impasse e seguia atirador, assim entrando os dois naquela bela obra arquitetônica. ~ As vezes me perco por esses corredores, porém sempre tem algum Nava para dar um norte, e sobre você, apenas siga o fluxo, O salvatore já passou de ser uma pessoa rígida, porém é sempre bom manter a educação pois estamos na casa dele. Relação? Nenhuma em específico, já realizei alguns trabalhos para família, mas nada que eu já não tenha feito para as outras, a que melhor paga é que é minha aliada. ~ Falou numa seriedade tamanha, mostrava Seishin que seu foco era apenas em dinheiro, não se importava muito com as famílias em si, pois a lealdade delas era um tanto que suspeita.

As escadas eram o primeiro caminho que o atirador seguia, enorme por sinal cada degrau era longo e alto, porém nada que dificultasse a subida da dupla. Caso não fosse do costume de Ichiji fazer esforços, o fim dos degraus com o início do primeiro piso superior, seria o momento ideal para dar uma leve pausa para respirar, mas assim que tentasse seguir pelos corredores para ir para o início da escadaria que os levassem para o segundo piso, um grupo de mafiosos apareciam, cerca de quatro homens com alguns volumes por baixo de seus blazers, e claro, com roupas comuns entre aqueles mafiosos, porém com alguns detalhes diferentes dos mafiosos da família Navas. Como uma linha de frente eles vinham empurrando tudo que estivesse a sua vanguarda, até mesmo alguns capangas navas desavisados eram empurrados e quando iam embolsar alguma reação logo paravam, algo fazia com que os mesmos ficassem imponentes perante a situação, mas logo a resposta para tal mistério surgia, uma mulher logo atrás seguia o caminho deixado pelo grupo de mafiosos.

Não tão alta, mas nem tão baixa, uma linda mulher andava pelos corredores da mansão Navas, seus cabelos eram lisos e bem cumpridos, com sua pele alva deixava o contraste da cor de seus cabelos ainda mais lindos, vermelho sangue por sinal, era a cor de seu sedoso cabelo que quase chegava na cintura. Detalhada com rosas da mesma cor que seu cabelo, a mesma utilizava uma rosa sobre a orelha, brincos com detalhes de rosas, uma pulseira com uma rosa de acessório, e um lindo vestido sem alças bege com detalhes de rosas vermelhas em sua estampa, seus passos eram rápidos como um beija-flor, e onde passava deixava um lindo aroma adocicado que dava a imaginar aos que sentiam estar em um jardim de rosas. Ela por si só apenas ignorava os presentes naquele lugar, enquanto olhava sempre em frente a caminho da saída.

O grupo de quatro homens logo esbarravam com Ichiji e Seishin, assim os encarando com mostrando com olhos para saírem da frente, e caso não saíssem, apenas seriam obrigados a sair a força, sendo Ichiji quase jogado ladeira a baixo caso permanecesse a frente do grupo, porém se a dupla fosse esperta ou não tão idiota, apenas sairia da frente e deixaria o grupo como também a mulher passar sem nenhuma dificuldade.

Após a passagem da mulher, um dos Navas que seguia tanto a beleza, quanto o aroma deixado por ela, voltava a si e abordava a dupla de estranhos. ~ Seishin você de novo aqui? O chefe já falou que não queria vê-lo até que trouxesse o John! ~ Bradava um homem comum, com roupas sociais e um volume abaixo de seu terno preso a cintura. ~ O chefe agora não está muito bem, as coisas não saíram como ele planejou e ele está fazendo o que faz de melhor, apreciar um bom vinho, então vá e volte outra hora. ~ Acenando com a mão o homem apenas era curto e grosso com o galego que logo retrucava. ~ Mas eu tenho novidades, você acha que o Salvatore vai deixar passar o que eu ouvir agora a pouco? ~ As palavras de Seishin atraiam a atenção do homem. ~ Vamos lá Ichiji, conte o que você ouviu do John! ~ Olhando para o mink, o loiro apenas acenava com a sua mão direita dando um joinha para o mesmo, poderia ser que aquele caçador tinha algum plano com tudo aquilo que acontecia, ou apenas era ingênuo demais fazendo tudo que desse na telha.

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Kekzy


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MensagemAssunto: Re: I - Uma dívida familiar   I - Uma dívida familiar - Página 2 EmptySex Abr 15, 2022 2:57 pm

Simbolo
Uma dívida familiar
Ichiji Kachi




Meus olhos cresciam em cifras ao escutar o valor da recompensa de Dillinger. B$ 4.000.000 não era pouca coisa! Não chegava perto de pagar a minha dívida, mas já era um bom começo. E que outro trabalho casual ou bico eu poderia fazer uma quantia assim? Esse ramo realmente parecia promissor. Seishin já estava de olho nesse alvo, no entanto. Se fosse trabalhar com ele, acabaria não ganhando tanto. — Chi-chi-chi, então já deve ter aumentado mais um pouco, e após o último incidente, espero que aumente mais. Se acabarmos pegando-o juntos, cada um fica uma parte proporcional à sua colaboração, de preferência 50/50, que tal? Mas se quiser me dar sua parte, não sou eu que irá reclamar, chi-chi-chi - comentaria.

Sirarrosa era realmente uma ilha comandada por máfias. A informação de Seishin batia com o que poderia deduzir das informações coletadas na biblioteca. Conhecer a forma como o loiro fazia a vida dizia mais ainda sobre a ilha. Aqui, servir as famílias era uma boa forma de ganhar dinheiro. Gostava do pensamento do rapaz, pois em um ninho de pessoas desleais, a única lealdade em que se podia confiar era ao dinheiro. Eu também pensava assim, muito em razão de minhas condições atuais. Talvez, se eu não precisasse tanto de dinheiro e não pudesse confiar na minha própria família, minha percepção sobre isso fosse diferente.

À frente, um comboio vinha em nossa direção. Por um momento meu coração acelerou. Tive um mal pressentimento e quis sair dali. Essa não era mais uma opção, no entanto. Puxaria Senshin para o lado, nos colocando contra a parede para sair do caminho do grupo. A última coisa que queria era arranjar encrenca dentro da própria casa do líder dos Nava. Se estivesse frente a frente com o loiro após puxá-lo, aproveitaria para desconsertá-lo. — Eu pagaria bastante por um rostinho assim como meu aliado - caçoaria, com um tom provocativo. — Mas não tenho tanto dinheiro assim, então entendo preferir os mais velhos - zoaria, fazendo alusão ao Nava.

O que queria com essa provocação? Primeiro, era divertido, e já fazia algum tempo que não tinha uma boa diversão. Segundo, sabia que Seishin não havia me abordado sem segundas intenções. Meu breve contato com Dillinger havia entrelaçado nossos caminhos. O loiro queria se aproveitar do eu sabia para chegar mais próximo ao homem que ele estava caçando. E agora eu também queria usá-lo para isso. Tínhamos um objetivo em comum, mas começava a sentir que essa parceria acabaria eclodindo em algum momento. E sentia isso porque ele parecia querer o dinheiro tanto quanto eu. E, se chegássemos a isso, dessa vez eu não seria aquele a ser chutado do navio antes de embolsar a grana, então era bom mantê-lo achando que estava de guarda baixa. E quem sabe, nessa empreitada, não acabasse pegando só o procurado, chi-chi-chi.

Após o grupo de mafiosos passar, identificava que estavam fazendo a escolta de uma mulher. Ela parecia alguém importante, então não podia deixar de perguntar. — Quem é aquela? - indagaria para Seishin. Era bom saber não só onde estava pisando, mas também com quem estava frequentando, para não acabar ofendendo quem não deveria ser ofendido - ou melhor, não ofender quem eu não suportaria as consequências de ter ofendido.

Eu achava que você tinha um plano mais elaborado, chi-chi-chi - rapidamente formulava uma hipótese do que estava acontecendo ali. Seishin estava com "a corda no pescoço" pelas suas seguidas falhas em capturar aquele filha da mãe. Evidentemente isso o pressionava e seus contratantes exigiam um resultado. Apesar de ter perdido a última chance de capturar o alvo, o loiro tinha coletado novas informações, então veio até o Nava para contar que havia feito progresso, a fim de aliviar um pouco a sua barra e renovar sua credibilidade. — Você realmente não deveria incomodar o seu chefe com algo tão trivial assim - repreenderia o rapaz, a fim de ganhar um pontinhos com o o membro dos Nava. — Se queria ganhar um biscoito do seu chefe por ter feito progresso em sua caça, bastaria que transmitisse a mensagem, mas certamente a única coisa que importa são os resultados - questionaria, me aproximando de Seishin. — Irei livrar um pouco da sua barra, mas você fica me devendo uma, e eu irei cobrar - sussurraria em seu ouvido. — Resumindo, descobrimos como esse Dellinger age e irá agir, o que ele quer e o quanto quer. E tudo isso está relacionado com um segredo dos Nista - não compartilharia nossas descobertas com um subordinado qualquer, apenas resumindo o assunto. — E, é claro, temos uma boa noção do paradeiro dele. É questão de tempo até ele estar em nossas mãos, é isso que o Seishin gostaria de dizer - complementaria, com algumas mentiras.

A razão de mentir era dar aos Nava uma expectativa mais otimista e concreta sobre os resultados da caça ao Dellinger. Dessa forma, se estivesse certo, satisfaria Seishin, em dar as boas notícias, ao mesmo tempo que colocava um prazo mortal para que capturássemos o procurado, ao colocá-lo em uma posição que mais uma falha abalaria a sua credibilidade por completo. Era assim que forçaria o loiro a correr atrás de seu alvo. O problema seria efetivamente capturá-lo, mas agora que entendia que as razões do loiro iam além do dinheiro, pois Salvatore Nava parecia estar cansado de suas falhas, era uma ótima oportunidade para me oferecer como a solução dos problemas de Seishin e aumentar a minha parte dos ganhos nessa caçada. — Vamos, Seishin, temos um homem a caçar - proporia que saíssemos dali, aguardando para ver a reação do caçador e do próprio subordinado do Nava; afinal, quem sabe "o segredo dos Nista" não despertasse a curiosidade do grande chefão Salvatore Nava, e então eu poderia por as mãos em um bom vinho, chi-chi-chi.

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Profissão: Arqueólogo.
Proficiências: Avaliação, Criptografia, Disfarce, História e Investigação.

Qualidades: Garras e Presas, Furtividade Natural, Idioma Silvestre, Mestre em Haki [Inativo], Prodígio e Audição Aguçada.
Defeitos: Preconceito, Atípico, Sensível ao Calor, Forma Sulong, Dívidas, Inimigos, Paranoia e Vaidoso.

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MensagemAssunto: Re: I - Uma dívida familiar   I - Uma dívida familiar - Página 2 EmptyDom Abr 17, 2022 1:05 am

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Kekzy
10:35
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Uma dívida familiar
Como se paga uma divida, com dinheiro ou com sangue?
A ruiva passava deixando seu ar de elegância e seu aroma adocicado, porém a movimentação do mink fazia o coração do loiro palpitar um pouco, ao ponto do mesmo cara, porém bem rapidamente. ~ Velhos?! ~ Respondia o jovem de maneira instintiva e de defesa. ~ Não sabe? Essa é Rosa Nista, a irmã mais velha do cabeça Nista… O que ela faz aqui? ~ Seishin entrava em dúvida ao ver aquela bela moça passar sobre seus olhos, não entendia o por que de um Nista estar dentro da mansão dos Nava.

O desenrolar do plano do atirador ia tomando seu ápice, por algum motivo aquele lacaio Nava havia voltado sua atenção novamente para a dupla e assim era a deixa que o loiro queria. ~ Siga o fluxo. ~ Falava bem baixo, um sussurro para também responder o sussurro do mink, Seishin. Ichiji soltava o verbo, porém ocultava as partes principais da trama para não ficar vendido muito fácil ali, apenas deixava algumas sementes nos ouvidos do capanga, caso brotassem ele poderia conseguir ir mais a fundo dentro daquela mansão e conhecer o tão famoso Salvatore Nava. Enquanto era possível ver no rosto de Seishin um leve sorriso sarcástico como se esperasse por algo, eles davam as costas para o capanga enquanto parecia ter terminado sua passagem por aquele lugar. ~ Ei! Esperem! ~ Dizia o capanga que logo tocava em ambos os ombros da dupla.

Seishin parava, no mesmo momento ele virava seu rosto para Ichiji e com uma expressão um tanto perversa, mas sã, ele soltava um leve sorriso como se tudo aquilo fosse parte do seu plano, assim se virava para o capanga. ~ Apenas me sigam. ~ O homem se virava e ia no sentido contrário que a ruiva vinha anteriormente.

Caso a dupla resolvesse seguir o homem, eles iriam ter que enfrentar o obstáculo de subir todos os degraus daquela mansão, ao ponto que mais se aproximavam do último piso superior a temperatura ia descendo, o local ia ficando mais frio, uma leve música era possível de se ouvir na altura da mesma evolução que a temperatura ia caindo, um leve jaz básico sem letra aparente, apenas os instrumentos. A dupla chegaria ao piso superior final, talvez ofegante, ou não, mas para o atirador ali parecia normal aquela subida de escadas, o mesmo continuava do jeito que havia chegado à mansão, nenhum pingo de suor.

~ Aguardem aqui nesta sala, podem se servir com qualquer vinho. ~ Fala o homem enquanto com as duas mãos abria uma porta dupla, a mesma dava para uma sala que ficava no primeiro corredor à esquerda das escadarias, perdendo a beleza apenas para uma enorme porta que ficava de frente as escadarias. Na sala era possível ver uma grande adega de vinhos, as paredes eram como se estivessem em uma livraria coberta de livros, porém os livros eram vinhos, todos em prateleiras, etiquetados e fechados. Um par de sofá da mais pura seda com detalhes dourados e também uma ótima sensação ao sentá-los, estava logo à frente, uma pequena mesa com uma bandeja e três taças juntamente com um abridor de vinhos e um lenço ao lado, mais a frente tinha uma poltrona dos mesmos detalhes dos sofás, porém o mesmo era um pouco maior e de mais destaque.

Caso o mink ousar sentar na poltrona, logo seria advertido por Seishin, sugerindo que o mesmo sentasse em algum sofá.

Após alguns minutos de espera as portas duplas eram abertas, uma dupla de mafiosos entravam primeiramente observando o local, e logo em seguida um homem adentrava, o mesmo portava um belo paletó negro, com um blazer por dentro branco e um chapéu fedora branco, seus cabelos grisalhos apenas se resaltavam com a fumaça soltada pelo cigarro que fumava, já seus olhos, não era possível ver suas íris devido ao óculos rayban negro que os cobriam. O homem sentava na poltrona e logo um dos seus capangas ia procurando pelas prateleiras um bom vinho para abrir e servir o chefe. ~ Rosi, pegue um Château Lafite Rothschild de 1787. ~ Disse o Homem e logo era acatado. O Rosi não só abria o vinho, como também colocava na taça apenas um dedo e entregava ao homem. Salvatore balançava a taça por um breve momento e assim a cheirava, logo em seguida estendia a mesma e Rosi a enchia. ~ Servidos? ~ Diria o mafioso caso a dupla não estivesse com suas taças cheias, ou se os mesmo não tivessem abertos nenhum vinho durante sua ausência.

~ O Rosi me disse que vocês tem algo interessante para compartilhar sobre os Nista. ~ Dava um leve gole em seu vinho. ~ Podem relaxar, estamos entre amigos aqui, correto? Sei que tem mais coisas que vocês não contaram ao Rosi, então Seishin o que ocorreu? Quem é seu parceiro? ~ Por um leve momento a pressão sobre o local caia, aquele homem tinha palavras firmes e diretas, porém logo quebra esse gelo dando uma grande gargalhada ao ponto de levantar seu rosto aos céus. ~ HAHAHAHAHAHA, me desculpe, sou Salvatore Nava, quem seria você meu nobre amigo. ~ Falaria Salvatore olhando nos olhos de Ichiji franzindo sua testa e suas sobrancelhas, assim apontando a taça de vinho para o mesmo.

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Kekzy
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MensagemAssunto: Re: I - Uma dívida familiar   I - Uma dívida familiar - Página 2 EmptySeg Abr 18, 2022 12:30 am

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"Rosa Nista, a irmão mais velha do cabeça dos Nista" - repetia o nome. Provavelmente eu deveria lembrar desse nome no futuro. Sua aparência era realmente esplendorosa, de pele alva e cabelos escarlates; seu cheiro era de rosa nova, mas seu semblante pálido me fazia pensar em uma rosa recém colhida, que estava para murchar, mas era indubitavelmente bela. Não era, no entanto, alguém que estava ao meu alcance. Ao menos era o que eu achava até agora há pouco.

O loiro parecia ter algo em mente, bem como eu. Em questão de alguns desagradáveis lances de escada, estávamos à espera da maior autoridade de Sirarrosa. Sob o alerta de Seishin, sentaria ao seu lado no sofá. Era claro que a poltrona era o lugar do anfitrião, e seria um grande desrespeito ocupar o seu lugar. Apesar da tentação, resistia a me servir com qualquer vinho. Sabia que era muito mais elegante esperar. Sentado, checava se a minha aparência estava em ordem, lambendo-me aqui e ali para ficar brilhante. Com minhas roupas adornadas, lambido e secado, acreditava que estava bem o suficiente, apesar de não satisfeito. Não havia muito o que fazer a respeito, entretanto.

Demorou alguns segundos para a autoridade chegar. Podia reconhecer que aquele homem era Salvatore Nava, devido ao tratamento respeitoso de seus subordinados. Ele realmente tinha o estilo de um mafioso, podia notar. E a idade longeva em uma atividade de risco dizia muito sobre o homem. — Seria uma desfeita começar antes do anfitrião - responderia Salvatore. Estava quase salivando para provar um pouco daquele vinho, que com certeza era dos bons. Se um dos subordinados me servisse, aceitaria de bom grado, copiando o gesto ritualístico do Nava em saborear a bebida, a qual sorveria pacientemente.

Meu coração palpitava mais que o normal. Era a primeira vez que estava frente a frente com alguém tão importante e poderoso. Sem sombra de dúvidas os Nava deixavam a minha família no chinelo. — Sim, guardamos os detalhes para o senhor. - falaria sem rodeios, um tanto apreensivo. Engoli em seco por um instante, olhando para Seishin. Pensava que meu coração estava vazando quando Salvatore perguntou quem eu era. Mentir para ele não era uma boa opção, mas digamos que era justo ocultar o nome da minha família, se é que deveria chamá-los assim. — Ichiji Tekina - responderia. — Sou um arqueólogo sem rumo certo, procurando fazer a vida, nada de mais. Inclusive, adoraria saber um pouco mais sobre algumas antiguidades que vi em exposição - complementaria, sem desejar me estender no tópico sobre a minha vida, desconversando e mudando o rumo da conversa.

Entretanto, sabia que ele que queria saber os detalhes sobre nosso encontro com Dillinger. Sentia em seu olhar austero que, apesar da tentativa de criar um clima descontraído, isso era uma exigência. E os contaria durante a narrativa. — Se Seishin me permitir... - se o loiro não tomasse a iniciativa, contaria a minha versão da história. — Sobre mim, cheguei na ilha e estava buscando um trabalho. Notei um movimento na Biblioteca Nista e descobri que estava acontecendo um evento de autógrafos. Notei que o local estava bem turbulento, com alguns arruaceiros furtando os fãs e de olho no dinheiro que o autor estava fazendo com os autógrafos. Acabei me oferecendo para escoltá-lo dali sem que tivesse problemas com essas peças. E então descubro que ele era, na verdade, um impostor, e chegando a hora de me pagar, ele me chutou desprevenido da embarcação que estávamos e fugiu... e aí encontrei Seishin e parece que temos um objetivo em comum, capturar esse tal John Dillinger. - introduziria, ocultando levemente - só um pouquinho - os fatos ao meu favor. Se notasse alguma reação negativa, provalvemente por ele saber do meu envolvimento, acrescentaria. — Peço desculpas se causei algum inconveniente, pretendo reparar isso ajudando a capturá-lo - diria, apreensivo.

Não sabia se tinha informações valiosas o suficiente, por isso abriria o jogo, sob o receio de cometer uma ofensa. — Sobre as descobertas interessantes, nesse intervalo de tempo eu acabei com as garras no colarinho dele e ele acabou me revelando algumas coisas. Ele está atrás do tesouro de Arthuro Nista. Para encontrá-lo, ele dedicou bastante tempo em se infiltrar na família Nista sob o nome de outra pessoa. Pelo que contou, não foi a primeira tentativa. Ele acredita veemente que os Nista guardam, com muita segurança, um mapa codificado com enigmas que guiam para a localização desse tesouro, mas nunca conseguiram decifrá-lo. É disso que ele está atrás e, se o senhor acreditar, vi o brilho nos olhos dele, sei que essa é sua devoção. Ele está entregando tudo nisso. Não acho que um homem arriscaria tanto por algo incerto. Acredito que ele saiba mais do que contou a mim, o que não seria uma surpresa. - contaria, sem reservas. Eu não tinha expectativas de encontrar esse dito tesouro, então não me incomodava compartilhar a sua suposta existência. Quem sabe se com o Salvatore na jogada, os rios estremeceriam e esse dito tesouro poderia emergir das profundezas, dando a todos uma oportunidade.





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Personagem: Ichiji Tekina Kachi
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Profissão: Arqueólogo.
Proficiências: Avaliação, Criptografia, Disfarce, História e Investigação.

Qualidades: Garras e Presas, Furtividade Natural, Idioma Silvestre, Mestre em Haki [Inativo], Prodígio e Audição Aguçada.
Defeitos: Preconceito, Atípico, Sensível ao Calor, Forma Sulong, Dívidas, Inimigos, Paranoia e Vaidoso.

Ganhos: B$ 30.000
Perdas:

NPC's: Salvatore Nava, Rosa Nista, Seishin Kashu, John Dillinger e George Orwell.
Extras:


Off





Sorria!
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MensagemAssunto: Re: I - Uma dívida familiar   I - Uma dívida familiar - Página 2 EmptyTer Abr 19, 2022 10:43 am

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Como se paga uma divida, com dinheiro ou com sangue?
Os ouvidos de Salvatore estavam bastante antenados a tudo que Ichiji falava, vez ou outro ela soltava alguns sorrisos para Seishin, como se pela primeira vez o loiro trouxesse algo relevante para aquele senhor do caos, assim dando um gole final no vinho da taça. ~ Rosi, mais um e sirva os dois também. ~ O lacaio logo enchia novamente a taça do seu chefe, como também se virava para os dois convidados lhes oferecendo a garrafa do vinho a espera dos mesmos responderem. ~ Maldito John, então ele realmente conseguiu achar uma pista sobre esse tesouro. ~ Falou Salvatore enquanto balançava sua taça, seus olhos fixaram no movimentar do vinho, enquanto uma lembrança nostálgica surgia em sua mente.

~ Vocês sabem por que o John está fixado neste tesouro? ~ Parou o movimento com a taça e assim deu um gole naquele saboroso vinho. ~ A muito tempo atrás esse maldito era um de meus associados, ele era promissor, jovem e esperto, porém em uma noite de degustação de vinhos comigo e o Rosi, acabei soltando essa velha historia sobre um tesouro perdido dos Nista…~ O homem dava um leve bocejo. ~ Era uma lenda, não se tinha certeza de nada, lembro de ouvir isso dos meus pais como historinhas de dormir, mas ele não entendeu isso, falei por diversas vezes para ele não seguir a caça estúpida desse tesouro inexistente, porém ele não só uma vez, mas como mais de duas vezes me desobedeceu e fugiu da nossa família, então simplesmente não pude evitar em caçá-lo. ~ Levantou a taça apontando para Rosi. ~ Uma vez Nava, sempre Nava! Não existe essa de Ex-Nava, uma vez dentro da nossa família, só sairá quando o bom Deus o levar, ou quando nós o levarmos até ele. ~ Virava o copo de vinho de uma vez, realmente a caça a John não era lá do agrado daquele senhor do caos, porém ele tinha princípios, princípios esses que foram os alicerces para o mesmo está onde está, então não podia ir de encontro aos mesmos.

O chefe balançou mais uma vez sua taça vazia, sinal para seu capanga a enchê-la de vinho. Era incrível a resistência que aquele homem tinha com o álcool, já havia tomado cerca de três taças inteira de vinho, porém ele não demonstrava em nenhum momento sinais de embriagues. ~ Se o John precisou disso tudo para apenas se infiltrar nos Nista, então ele deve ter conseguido alguma pista concreta sobre esse tesouro. ~ Salvatore coçou sua barba por um instante. ~ Se ele realmente existir, não será nas mãos desse traidor que ele ficará, você! Ichiji, né? Historiador, tenho um trabalho para você, confia em mim ? ~ Ele aponta a taça de vinho para o mink procurando ver a reação do mesmo. ~ Acabei de ouvir as lamurias da Rosa por não ter alguém para ajudá-la no museu, acho que essa será a forma perfeita para nos inteirarmos tanto sobre o tesouro perdido, quanto sobre o maldito do John. Vá até o museu da minha família e de algum jeito consiga um trabalho com aquela garota resmungona, porém ela não pode saber que foi eu que o mandei, até agora ela fala que essa ilha é muito ignorante quanto às obras e artefatos do passado, não será difícil você conseguir iludir ela em busca de emprego. ~ O homem se levantava de sua poltrona e seguia para frente do Mink. ~ Consiga todas as informações sobre os Nista possíveis para mim, e assim eu lhe recompensarei da melhor forma possível, dinheiro, mulheres, fama, o que você quiser, o que me diz? ~ O senhor estendeu a mão para o mink a espera de uma resposta. ~ Já você Seishin, auxilie-o nessa missão, você conhece muito bem a ilha e também tem ótimos contatos, meu tempo é escasso então me mantenham informados! Rosi, auxilie eles no que for preciso. ~ Salvatore Nava deixava a taça do seu bom vinho sobre a pequena bandeja na mesa, porém terminava o mesmo em um gole só para não desperdiçá-lo, assim saindo do cômodo.

~ Ótimo, agora estamos com um saldo positivo com ele Ichiji, então vamos pensar em algo para iniciarmos o plano. ~ Seishin empolgado por ter conseguido tirar seu saldo negativo com aquele chefe também se levantava do sofá, porém era visto que o mesmo não havia tomado um gole sequer de vinho. ~ Ei, vocês querem algo? Armas, acessórios, roupas? ~ Rosi perguntava à dupla depois de ter recebido ordens diretas do seu chefe de auxiliá-los.


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MensagemAssunto: Re: I - Uma dívida familiar   I - Uma dívida familiar - Página 2 EmptyTer Abr 19, 2022 4:36 pm



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Akane Nanami





Tudo havia ido de mal a pior!1 Suspirei, cansada e irritada, me afastando cada vez mais do porto. Lienne2 estava enrolada em meu pescoço e parecia inquieta, então a afaguei suavemente no topo da cabeça, tentando a tranquilizar e me sentindo um pouco mais tranquila também. Era reconfortante ter ela ali comigo e saber que eu não estava inteiramente só. — Meu suor3 a está incomodando? Desculpe, passa já!

Aproveitando o momento, observei os pequenos, mas vários cortes, que haviam pelo meu corpo e roupa. A princípio não era nada grave, mas ainda assim não poderia apenas ignorar aquilo. Meu principal objetivo ali naquela ilha era conseguir um navio para começar a minha jornada de volta à Amazon Lilly, mas a cada momento parecia que surgiam mais e mais tarefas que precisaria cumprir de antemão. Já já precisaria comprar uma caderneta — Mais uma tarefa! — apenas para manter as coisas em ordem.

Olhando por cima do ombro, para verificar se não estava sendo seguida, apressei um pouco mais o passo e tentei fazer uma listagem mental. Esquecendo o barco por um momento, estava precisando de imediato de uma nova roupa e cuidados médicos, além de comida e bebida para os próximos dias e, quem sabe, hospedagem também. Para conseguir tudo isso eu precisava antes conseguir uma única coisa: Berries! Muitos berries! E era aí que estava o cerne da questão. Como?

Havia vivido por toda a minha vida — Com exceção de hoje! — na minha tribo e tínhamos à natureza para nos dar o que comer e beber. Ali, naquela selva de pedra, as pessoas trocavam tudo por um punhado de metal ou papel, sem esforço e sem valor. Já eu, uma orgulhosa Kuja, tinha de achar uma forma de trocar meu esforço por berries para que pudesse trocar por comida. Um completo absurdo! Quem que havia tido uma ideia tão absurdamente inútil como essa? Sem dúvidas um homem!

Relutava com todas as forças aceitar aquela situação, mas que outra opção eu tinha? Nadar até a próxima ilha e pescar com as mãos? Impossível, até mesmo para mim! E a minha primeira ideia, de procurar uma mulher só e confiar nela, havia saído pela culatra. Me vender como escrava, até parece! Alice parecia uma mulher altiva, mas havia me enganado fortemente. Quando eu descobri que ela dependia de homens, deveria ter notado sua mácula e caído fora. Mas tudo bem, havia aprendido algo e é para isso que eu estava ali, não era?

Sem muitas opções, decidi focar em apenas uma coisa: Meus ferimentos. Continuaria andando sem rumo, mas desta vez me aproximaria de mulheres que encontrasse pelo caminho, ignorando os homens caso houvesse algum com ela. — Moça, onde é o hospital mais próximo? — Agradeceria com um aceno e seguiria na direção indicada, perguntando novamente caso me perdesse.

Caso conseguisse chegar ao hospital, novamente procuraria por uma mulher, fosse enfermeira, médica ou atendente. — Olá! Eu fui atacada na cidade e estou um pouco surrada. Tem como dar uma olhada para mim? — Informaria, indicando os cortes na roupa e na pele abaixo. — Agora, vou ser sincera, não tenho nada para lhe pagar por isso!

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Caso aceitassem lhe tratar, seguiria o que lhe fosse pedido, mas apenas aceitaria ser tratada por uma médica. Caso algum homem se aproximasse de mim, levantaria imediatamente a minha canhota numa indicação para que ele parasse. — De forma alguma serei tratada por um homem! — Se não lhe dessem opção, seguiria meu rumo de queixo erguido. — Então irei embora, isso daqui não é nada para mim! — Mas caso viesse alguma médica, deixaria que ela tratasse dos meus ferimentos, tendo cuidado para que ela não visse as escamas na minha nuca e ombros, usando as mãos para cobri-las, se necessário, ou deixando que Lienne fizesse isso para mim.

Sendo tratada por uma mulher, aproveitaria para perguntar: — Sabe onde posso conseguir umas roupas? E dinheiro? Preciso de um banho e acho que só me hospedando em algum lugar, não é? — Suspiraria, já sem paciência para aquela sociedade estranha. — Como você consegue viver com tantos homens ao redor? — Indagaria. — O cheiro é insuportável!

OFF
1 Comecei o post usando como base o que ocorreu na mini, ok? :wuv:
2 Lienne é o nome da minha cobra kuja, está na ficha.
3 No último post da mini eu estava lutando na sala da caldeira e por isso o calor/suor.

Histórico
» Nome: Akane Nanami
» Profissão: Carpinteira
» Proficiências: Alvenaria, Arquitetura, Carpintaria, Doma e Marcenaria.
» Qualidades: Atraente (1), Criativa (2), Destemida (1), Matriarca (R), Prodígio (2) e Vigor (R).
» Defeitos: Exótica (R), Herança Genética (R), Indisciplinada (2), Inimiga (1), Misandria (R), Supersticiosa (1) e Vaidosa (2).
» Extras: Pequena cobra (Lienne) e Clava

» Posts: 1
» Ganhos: - x -
» Perdas: - x -
» NPC's: - x -
» Ferimentos: - x -


Objetivos
» Ganhar bastante berries
» Comprar um navio pequeno e abastecê-lo para viajar até a próxima ilha
» Aprender Adestramento e Escudista
» Conhecer o Kekzy
» Dominar o mundo
» Não morrer

Aventure-se!
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Última edição por Noskire em Sáb Abr 23, 2022 1:55 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: I - Uma dívida familiar   I - Uma dívida familiar - Página 2 EmptyQua Abr 20, 2022 1:26 am

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Ichiji Kachi





Observar a reação de Salvatore à medida que conversava era de suma importância. Felizmente, tudo ocorreu bem a princípio e o homem parecia satisfeito com a quantidade de informações angariadas. Não podia deixar de notar, inclusive, que ele também estava convencido que Dillinger tinha uma pista sobre o tesouro de Arthuro Nista - uma pista que ele monopolizava até entao.

Surpreendia-me, entretanto, a história contada pelo Poderoso Chefão. Não hesitava em demonstrar em meu semblante que John era um antigo associado dos Nava - e aparentava possuir uma posição especial ao olhar de Salvatore. Queria comentar a respeito, mas longe de mim interromper a narrativa daquele homem. Só ousaria piar quando tivesse certeza que ele havia terminado sua fala.

O que me pegava com um forte baque, apesar de tudo, era o que ele contava em seguida. John possuía uma recompensa por sua captura unicamente por ter rompido com os Nava. O discurso eloquente de Salvatore: "Uma vez Nava, sempre Nava! Não existe essa de Ex-Nava, uma vez dentro da nossa família, só sairá quando o bom Deus o levar, ou quando nós o levarmos até ele" me trazia dolorosas memórias. Por um momento enxergava meu próprio pai sentado à poltrona, repetindo aquelas palavras. Apesar de uma sutil diferença no vocabulário, a essência era exatamente a mesma.

Engoli em seco, piscando repetidamente ao deixar meu devaneio, e consentindo com a cabeça, em um reflexo para demonstrar que estava atento à sua fala. Só não vinham palavras à minha boca nesse momento. Continuei a consentir e acompanhar Salvatore com a taça de vinho, bebericando menos que ele, afinal, não podia ficar bêbado em uma situação como essa. Todo esse papo e encenação me deixava com um novo peso no peito. Queria sair dali, queria que Dillinger não passasse o mesmo que estava passando, apesar de o considerar um grande filha da mãe. Todavia, descobrir essa informação me gerava uma simpatia por sua condição, o que me permitia compreender a vida que levava. Em seu lugar, talvez minhas escolhas fossem bastante semelhantes, senão as mesmas, inclusive me chutar do barco.

No que havia me metido? Tamanha confusão... de toda forma, sentia uma intensa urgência de não me envolver mais, ao mesmo tempo que queria tirar Dillinger daquela fria. Porém, mais que tudo, eu precisava de dinheiro. E ouvir: "Historiador, tenho um trabalho para você, confia em mim?" me quebrava por inteiro. É claro que eu não confio em você, mas não diria isso na sua cara. — Eu confio em sua reputação. E no dinheiro - responderia, superado o momento de hesitação com os pensamentos que Salvatore não poderia ouvir. O tilintar do vidro ressoaria em meus ouvidos intensificando uma angústia. Mais uma vez, essa sensação gritava para que eu não me envolvesse mais. Mexer com essa gente não era uma boa decisão, mas... "e assim eu lhe recompensarei da melhor forma possível, dinheiro, mulheres, fama, o que você quiser"... só o dinheiro bastava, o que mais poderia pedir?

Em resposta a Rossi, resolveria o necessário com ele para conseguir alguns objetos necessários para a empreitada. — Não recusaria uma algema, uma pistola velha basta, uma mochila e uma corda. Podem vir a calhar quando encontrar Dillinger... huh, um canivete, talvez. Há um lugar em que possa me arrumar? Gostaria de me produzir um pouco para não fazer uma desfeita em meu primeiro encontro com a Rosa - diria. Se os Nava pudessem me prover com esses equipamentos, já estaria satisfeito, muito mais equipado que antes. Torceria para que não fossem mão de vaca.

Após tudo isso, havia uma pergunta que hesitava em fazer para Salvatore. Dizia a mim que era por Dillinger, mas sabia que era, também, um pouco por mim. Reunindo bastante coragem, indagaria. — Com licença, antes de partir, gostaria de ouvir um pouco de sua sabedoria. - seria educado em meu pedido e tom. — Se John Dillinger não tivesse mais motivos para procurar por esse tesouro, há chance dele voltar a ser um Nava? Digo, tudo voltar ao que era, se seu coração não se encontrar em outro lugar. Antes de me despedir formalmente, aguardaria sua resposta. — Agradeço a hospitalidade, o vinho estava divino. Voltarei com boas notícias - selaria o nosso contrato.

Ao menos Salvatore havia retardado a caça por Dillinger. Mais ou menos, claro. Não deixava de ser para encontrá-lo, mas mais que isso, era sobre o tesouro dos Nista. Era evidente que a segunda intenção dele era nos usar para chegar ao tesouro, mas francamente... nesse ponto, esse tesouro ainda não passava de uma ideia distante, não havia razão para sofrer por antecipação. Se porventura os encontrássemos, dependendo de seu teor, até valeria mais a pena entregá-lo. Essa era uma decisão a ser tomada quando descobrisse mais informações - e assim me arrumaria com o que me oferecessem, indo em direção ao museu, onde pretendia encontrar Rosa, desejando conversar um pouco com Seishin no caminho.

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MensagemAssunto: Re: I - Uma dívida familiar   I - Uma dívida familiar - Página 2 EmptyQui Abr 21, 2022 1:10 pm

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~ Não! Nenhuma! ~ Curto e grosso, Salvatore aumentava a pressão daquele lugar em sua fala, ele mostrava que não estava nada contente com possível possibilidade que o mink havia mostrado, e assim após isso ele seguia para fora da sala. ~ Pistola e cordas ok, mas algemas e canivetes não, vou conseguir uma mochila para você ok? ~ Disse Rosi enquanto retirava de sua própria cintura uma pistola simples e deixava a entregava a ichiji. ~ Aguardem um pouco aqui. ~ Assim novamente Rosi saía da sala deixando aquela dupla e mais centenas de garrafas de vinho.

Seishin pegava a pistola das mãos de felino, averiguava de canto a canto, olhando não só as ranhuras da mesma, como também retirando o carregador e a munição que estava na câmara, logo o mesmo fazia todos os testes nela, a desmontava e não achando defeito a montava novamente. ~ Pior que um homem desarmado é um homem armado com uma pistola defeituosa. ~ Disse o loiro enquanto devolvia a pistola para Ichiji. Rossi voltava a sala. ~ Consegui essa mochila leve, dentro dela está as cordas como pediu, ok?... Seishin, agora dê um fora daqui, esse garoto que você trouxe só me trouxe trabalho! ~ O capanga mudava sua forma de tratamento rapidamente após terminar suas falas com o convidado, como se apenas estivesse cumprindo ordens do seu chefe, porém voltava a sua forma rude ao falar com o loiro. ~ Vamos sair daqui, preciso encontrar uma amiga antes de irmos até a Rosa. ~ Assim então seguiu o atirador para fora daquela adega indo em direção as longas escadas que aquela mansão tinha, como por fim saindo pelos portões principais daquela mansão, tomando para si sua pistola antes deixada com os porteiros daquele lugar.

Após a saída da mansão o sol voltava a castigar com seus 25ºC, a dupla parecia estar um pouco cansada, ou melhor Seishin estava estranho, poderia ser aquelas benditas escadas sem fim, porém descer não cansaria tanto, ou seria por que o galego passou um pouco da conta com o vinho, o mesmo pensou que tinha a resistência do grande Salvatore Nava, e ao acompanhar ele já se encontrava em um estado de pouca lucidez, é, o álcool havia batido no mesmo que começava a andar estranhamente cambaleando para os lados. ~ Vamos para a minha casa, aquele maldito do Salvatore me envenenou, eu estou vendo tudo turvo ehhhhhhhh, tem minha amiga vai me curar! ~ Se jogando aos braços do mink, o loiro apontava para onde seria as direções que o mesmo queria ser levado, apoiando seus braços nos ombros do aliado. ~ Lá a gente troca essas suas roupas… Ouro e tesouro é o que queremos / Os ingleses afundar / Ouro pra nos alegrar… / Em terra dançamos, bebemos olhando / Belas mulheres a bailar / Em terra dançamos, bebemos olhando / Belas mulheres a bailar / Música pra nos alegrar... ~ Disse o loiro com o rosto corado demonstrando já altos sintomas de embriaguês em seguida começando a cantar como se estivesse em seu próprio banheiro solitário.

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Sirarossa estava em seu ápice do dia, por volta de quase meio dia as ruas já estavam lotadas, pessoas indo e vindo, como também pequenos barcos e jangadas indo e vindo dos rios daquela linda ilha, era horário de almoço, tanto para trabalhadores quanto para vagabundos, assim tornando um horrível momento para uma estrangeira andar por aquela ruas, ou talvez não, tudo dependeria de como seria aproveitada aquela situação, e para Akane seria mais um obstáculo a se ultrapassar, pois o suor em seu corpo só aumentava devido ao calor que aquela ilha estava passando, temperatura essa que era anormal para uma ilha que tinha um clima predominante frio, 25ºC era algo de se assustar. A jovem kuja seguia em busca de algum lugar para tratar suas feridas, porém ela tinha um grande impasse, a falta de dinheiro, ou melhor, de papel e metal como a mesma dizia, era a enorme pedra no sapato da garota, que mesmo assim não desistia da sua busca por tratamento.

Sua primeira abordagem era em uma mulher, coincidência não? Nunca, a garota tinha algo contra homens, ela não parecia gostar de tal raça, não precisava nem o cheiro que os mesmo exalavam, assim apenas procurando por mulheres para tirar suas dúvidas, e sendo uma ruiva trajada por uma armadura a primeira ao qual ela tentava buscar respostas. ~ Tem um bem ali, posto médico local. ~ A mulher apenas apontava um pouco ao nordeste da jovem, uma placa em frente ao estabelecimento dizia ser uma farmácia que também atendia por casos simples de enfermagem, lugar esse que se Akane observasse melhor era movimentado por apenas mulheres.

O lugar por si só era bastante arrumado, com uma temperatura diferente da que tinha nas ruas, o ar frio que ali pairava juntamente com uma música tocando ao fundo, algo como um pop-rock, transformavam o lugar em um ambiente bastante agradável, a esquerda da pequena porta principal do lugar ficava a parte de rémedios com um mini balcão ocupado por uma mulher, que seria a farmácia local, e a direita uma mini sala de enfermagem, com três camas/maca e alguns utensílios ao redor. ~ Ohh minha linda, fique tranquila cuidaremos de você e quando tiver dinheiro você nos paga, agora tenha cuidado por onde anda por essa ilha. Sente ali e já já será atendida.~ Disse uma mulher loira enquanto apontava para as macas daquele lugar. Na maca um homem aparecia logo em seguida, com um jaleco branco, colocando as luvas descartáveis e uma mascara descartável em seu rosto, o mesmo surpreendia a jovem que logo resmungava por ser um homem que a tratava. ~ Que maldita mal agradecida, além de não ter dinheiro para pagar, ainda é exigente! ~ Disse o homem que logo em seguida retirava as luvas da mão. ~ Saia daqui! Não vou aceitar tratá-la de graça depois desse desaforo, saia daqui já ~ Assim fazendo a garota ser expulsa do lugar.

A ruiva que antes havia dado a informação para a jovem ia de encontro com a mesma novamente. ~ Você quer ajuda? ~ De maneira simpática e doce ela perguntava para Akane após perceber que a mesma estava bastante ferida. ~ Vamos a minha casa, lá eu posso tratar você e ver algumas roupas, quanto a trabalho acho que posso te ajudar também. ~ Levava a mão a cabeça da garota enquanto fazia um certo carinho, a ruiva demonstrava uma aura de confiança e bondade, assim ficando a cargo da carpinteira se iria aceitar ou não a ajuda.

Todos

Seishin mesmo não estando nas melhores condições conseguiria chegar até sua casa por meio da ajuda de Ichiji, não era uma casa tão esplendida quanto a mansão Nava, porém a mesma era simples e boa, com três quartos sendo um no terreo da mesma e os outros dois no piso superior da casa, sim, a mesma tinha um primeiro andar, assim que sem um terraço ou jardim a frente, a dupla iria logo para a porta da mesma e ao passar enfrentariam um grande corredor, com uma porta a esquerda que levava a cozinha, a direita as escadas que levavam ao piso superior, mais a frente a esquerda o que seria o cômodo que utilizavam como sala, e ao fim do corredor a esquerda uma área de serviço onde lavavam roupas e também guardavam entulhos, também ao fim, porém a direita, uma porta que apontava ser um quarto, mas a mesma estava fechada. No piso superior logo a frente da saída das escadas tinha uma porta onde seria o primeiro quarto dali, sendo a esquerda da escada outra porta que seria o outro quarto do primeiro andar, ambos tinham suítes e janelas que mostravam as ruas a frente da casa, com camas bastantes arrumadas e guarda-roupas cheios, porém um tinha roupas masculinas e outro femininas. ~ Preciso de um banho amigo! ~ Bêbado Seishin fazia um pedido um tanto inusitado para o mink, assim seguindo para cozinha onde quebrava alguns copos na tentativa de beber água. ~ Tem roupas no quarto lá em cima. ~ Disse enquanto tentava encher e beber o copo.

Se a jovem kuja resolvesse seguir a ruiva a mesma ia jogando conversa fora com a garota para não só conhecê-la, mas também entender o por quê a mesma está naquele estado que estava. ~ Eu sou médica, na minha casa tem alguns equipamentos que posso lhe ajudar. ~ Dizia com um belo sorriso no rosto a ruiva. Não demoraria muito para a ruiva chegar a sua casa, que por coincidência era a mesma de Seishin, cerca de apenas dez minutos depois que a dupla havia chegado, outra dupla também chegava a casa, assim espantando a ruiva ao ver toda aquela bagunça na casa, copos quebrados, água para todo lado enquanto a mesma trazia uma visita, ou não. ~ SEISHIN! Você bebeu denovo com o Salvatore seu maldito! ~ Gritou a ruiva de cabelos longos e um rosto formoso e belo, seu corpo se assemelhava a uma mulher que se cuidada bem com exercícios, enquanto seguia com uma armadura sobre ele mostrando que ela era uma lutadora, sua postura de bondosa e agradável mudava drasticamente, espantando até o mais romantico homem que a desejasse.

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MensagemAssunto: Re: I - Uma dívida familiar   I - Uma dívida familiar - Página 2 EmptyQui Abr 21, 2022 2:16 pm



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Por coincidência, ou não, mais uma vez abordei uma ruiva. Não sabia que éramos tão comuns, mas enfim! Ela usava uma armadura, o que era incomum, mas apenas na parte superior, o que tornava ainda mais inusitado. Dei de ombros e agradeci com um breve aceno, seguindo até o posto médico próximo. Ao entrar, não pude evitar dar um leve sorriso, me sentindo imediatamente mais segura! Apenas mulheres e nenhum traste ao redor, perfeito! O ambiente também estava mais fresco, o que com certeza agradaria Lienne. — Viu, as coisas estão melhorando! — Sussurrei para ela.

Fui até o mini balcão à esquerda, olhando ao redor por pura curiosidade, e falei com a mulher lá presente. — Ok! — Respondi, satisfeita, e segui até a maca mais próxima, me sentando com os pés juntos e balançando a alguns centímetros do chão, curtindo a música que vinha do fundo.

Um movimento e o barulho da luva sendo colocada me tirou de meus devaneios e fez com que saltasse para ficar em pé de imediato. — De forma alguma serei tratada por um homem! — Esbravejei! Com o queixo erguido, refiz meu caminho até a porta. — Vamos, Lienne! — Sussurrei para a minha companheira novamente, lamentando que aquele homem tivesse depravado aquele santuário feminino.

Do lado de fora, respirei fundo, deixando que o ar inundasse meus pulmões e, quem sabe, me trouxesse um pouco de calma. — E agora? — Indaguei aos meus botões. Será que é tão difícil achar um lugar sem um homem desgraçado sequer na merda dessa cidade?! Com raiva, chutaria algo próximo. A voz da ruiva atraía a minha atenção e, embora aquilo fosse o que queria, não pude deixar de levantar minha sobrancelha. Alice, a primeira mulher que havia encontrado naquela ilha, havia me dito algo similar antes de me levar até seu navio e tentar me escravizar. E se esta tentasse o mesmo?

Após um momento de especulação, resolvi fazer o que fazia de melhor: Taquei o foda-se! Se ela quiser me atacar, que tente a sorte igual Alice. Desta vez estava armada e mais atenta do que antes. — Ok, vamos nessa! — Ela resolvia tocar meus cabelos, então resolvi lhe alertar: — Lienne é um pouco ciumenta. — Diria apontando para a cobra enrolada no meu pescoço, mas não faria questão de retirar a mão da mulher.

Médica, hum? — Repeti, ainda um pouco desconfiada. Seria sorte ou mais um golpe? — Sou carpinteira. — Compartilhei. Não diria minha origem desta vez, ao menos isso. A voz da minha tutora retornou a minha mente, desta vez zombando do meu erro anterior, e não pude deixar de revirar os olhos e suspirar. Desta vez nada de ruim aconteceria! Procuraria por algo de madeira no meu caminho e me aproximaria para que pudesse bater com os nós dos dedos três vezes, para evitar o azar. Buscando mudar de assunto antes que a ruiva viesse a me questionar sobre isso, diria: — Já pensou em usar armadura da cintura para baixo também? Seria… vantajoso. — Completei, evitando dizer que vestir apenas uma parte da armadura era no mínimo estranho.

Pouco depois chegamos a suposta casa da mulher. Ainda desconfiada, olharia ao redor em busca de alguém de tocaia. Caso visse alguém, me recusaria a entrar. Já lá dentro, caso entrasse, me assustei ao ver vidro por todos os cantos e, instintivamente, puxei a clava com a destra, pronta para o combate. De costas para a porta e com a arma em punho, firmei minha base e fiquei esperando por alguém avançar em minha direção, pronta para acertá-lo com um golpe descendente da clava. Caso ninguém viesse e a mulher se afastasse, baixaria a arma e esperaria um pouco, olhando ao redor e tentando entender a situação, mas sem soltar a arma em momento algum. — Olhos abertos, Lienne! — Disse, embora a coitada nem lutasse.

Histórico
» Nome: Akane Nanami
» Profissão: Carpinteira
» Proficiências: Alvenaria, Arquitetura, Carpintaria, Doma e Marcenaria.
» Qualidades: Atraente (1), Criativa (2), Destemida (1), Matriarca (R), Prodígio (2) e Vigor (R).
» Defeitos: Exótica (R), Herança Genética (R), Indisciplinada (2), Inimiga (1), Misandria (R), Supersticiosa (1) e Vaidosa (2).
» Extras: Pequena cobra (Lienne) e Clava

» Posts: 2
» Ganhos: - x -
» Perdas: - x -
» NPC's: - x -
» Ferimentos: - x -


Objetivos
» Ganhar bastante berries
» Comprar um navio pequeno e abastecê-lo para viajar até a próxima ilha
» Aprender Adestramento e Escudista
» Conhecer o Kekzy
» Dominar o mundo
» Não morrer

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Última edição por Noskire em Sáb Abr 23, 2022 1:52 pm, editado 1 vez(es)
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Kekzy


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MensagemAssunto: Re: I - Uma dívida familiar   I - Uma dívida familiar - Página 2 EmptySáb Abr 23, 2022 2:48 am

Simbolo
Uma dívida familiar
Ichiji Kachi





O patrocínio dos Nava dava pro gasto. Uma pistola nova poderia me ajudar em algumas situações, apesar de não ser bom com elas. O que contava era a influência que a imagem de uma arma de fogo poderia causar. — Obrigado, Mr. Rossi, farei bom uso dessa belezinha - agradecia. Antes que pudesse guardar a arma, Seishin a tomava de minhas mãos, realizando uma série de procedimentos que eu sequer sabia para onde ia. — Chi-chi-chi, eu agradeço, mas se achar que eu estaria desarmado você pode acabar se arrependendo. Eu ainda mordo, chi-chi-chi - respondia, abrindo um meio sorriso e mostrando o canino ao pegar de volta a arma e oculta-la na cintura. Não podia deixar de observar que o loiro parecia um atirador bem experiente.

Com as mochilas nas costas e retomando minhas posses, seguiria para a casa da amiga de Seishin. Não sem antes colocar o seu braço ao redor de meu pescoço, como forma de apoia-lo durante a descida das escadas. — Desgraçado, se é fraco assim com alcool não deveria beber - apesar de falar isso, eu mesmo me sentia um tanto desinibido, mas não ao ponto de ficar torpe. Com uma mão no corrimão e a outra apoiando o loiro, resguardei o nosso trajeto. — Você consegue andar só agora, não é? - indagava ao deixarmos a mansão. Estava um sol de lascar e eu não queria fazer mais esforço que a caminhada. — Não é...? - rapidamente tive que voltar a apoia-lo, sob o risco de que tropeçasse ou atrasasse demais o nosso trajeto. — Mrrrrow! - resmunguei.

Durante o trajeto o atirador me levantava uma súbita preocupação, mas logo descartava a possibilidade de envenenamento. Era só ladainha do loiro ao ceder para o álcool. Não era confortável carregar um bêbado por aí, mas também não era a primeira vez. Quantas noites não havia aproveitado assim? Ainda, o caminho se tornava menos enfadonho ao canto de Seishin. — Chi-chi-chi - ria baixinho. "Isso é bem fofo" - pensava. "Aposto que ele teria vergonha se soubesse o que está fazendo, chi-chi-chi" - me regozijava da situação. Uma sensação que não sentia há tempos, desde que retornei de meu intercâmbio para Illusia, de onde só me lembrava de maus sentimentos. Talvez fosse o alcool batendo, não, não era, o loiro realmente tinha uma voz muito bonita. Até o acompanharia na música, mas não queria estragar o momento.

Guiado por Seishin, chegávamos ao local, por uma benção do pai dos desorientados, que sempre garantia que os bons bêbados encontrassem seu norte até suas casas. — Noc, noc - bateria na porta três vezes com o punho. Não sabia se Seishin morava sozinho ou possuía parentes, então o fiz por garantia. De toda forma, entraria de fininho, em seguida tentando me localizar quanto aos cômodos. — Pare, pare! Deixa que eu pego! - o som estridente dos copos quebrando arrepiavam meus pelos. Não podia deixar o bêbado agir livremente. — Vamos para seu quarto, eu pego água para você - e assim o faria, ajudando-o a levá-la até a boca. Subindo as escadas e identificando o quarto de Seishin, o qual possuía suas roupas, o levaria até lá.

Como disse, não era a primeira vez que cuidava de um bêbado, mas escutar aquilo do loiro me pegava de surpresa. — C-como é? - gaguejei. Não era como se eu tivesse zero experiência nisso, mas só havia assistido de longe ou auxiliado terceiros, em um papel secundário, a banhar um bêbado. — Aqui é ducha ou banheira? - indagaria. Primeiro, separaria uma muda de roupas para Seishin, e também veria se havia alguma do meu gosto, pois éramos quase do mesmo tamanho e peso. Talvez ele fosse uns três centímetros mais alto, com uns quatro quilos a mais. — Você não espera que eu tire suas roupas por você, não é? Chi-chi-chi - esperaria o loiro se despir, o que também faria em seguida, ficando apenas com as vestes íntimas, guardando minha roupa muito bem dobrada na bolsa. — Irei aproveitar para me arrumar - comentaria.

Não era a primeira vez que eu ficava sem roupa - e sequer estava completamente despido - em um quarto junto a um homem. Como já contei, tive a minha fase de aproveitar bem a vida enquanto desfrutava do dinheiro de minha família. E não negarei que foi uma boa época, chi-chi-chi. Infelizmente esse não era um romance. — Não me dê mais trabalho, pra dentro - puxaria o loiro para a ducha ou banheira e o colocaria sob a água. Apesar da situação de estar em contato com o seu corpo, que apesar de magro, era um pouco atlético, evitaria toques desnecessários, apenas fazendo o necessário para que ficasse estável. Como observado, infelizmente isso não era um romance. — Vamos encontrar a Rosa Nista, precisamos estar decentes, então colabore. Ainda que não tenha certeza se isso será possível hoje... - pegaria o sabonete e o entregaria, enquanto pegaria o que houvesse de shampoo ou produtos para o cabelo e começaria a passar nas mechas loiras, afagando-lhe os cabelos suavemente. Se numa ducha, de preferência o forçaria a sentar em um banquinho, enquanto ficaria de pé ou de joelhos em suas costas; se numa banheira, ficaria atrás dele, enquanto o deixaria sozinho nela.

Naquele momento de calmaria, tão inesperadamente próximo de Seishin, poderia sentir o conforto de um amigo. Apesar disso, uma parte razinza me lembrava: "ele só quer o seu dinheiro". Melhor dizendo, a recompensa pela cabeça de John Dillinger. No entanto, eu sequer sabia mais se eu realmente queria essa recompensa, após escutar a história por trás do homem que estávamos perseguindo. Mesmo que Seishin quisesse o dinheiro todo para ele, isso não me afetava no momento. Estava em conflito e formulando outros planos em mente. E enquanto passaria os dedos sobre os seus cabelos, às vezes expondo mais as laterais de seu rosto, observaria a cicatriz em sua face. Jogaria despretensiosamente seus cabelos para trás da orelha, deslizando os dedos até a cicatriz. — Qual a história por trás dessa cicatriz? - não sabia se era de nascença, mas achava difícil que uma marca tão profunda assim o fosse. Diante de qualquer reação negativa, recuaria. — Desculpe - e voltaria a cuidar do rapaz; mas, se estivesse disposto a falar, escutaria bem atento.

Em algum momento durante este percurso, escutando o grito que com certeza condenaria Seishin mais tarde, e que podia supor que era da mencionada amiga do loiro, responderia também com um grito, denunciando-lhe. — Está tomando banho! Sim, ele bebeu com o Salvatore! - e continuaria a lhe banhar até terminar ou alguém subitamente entrar no banheiro. — Chi-chi-chi, parece que você está encrencado - caçoaria, me divertindo com a situação. Finalizado o banho de Seishin, o levaria até o quarto e o ajudaria a se vestir, empurrando-o na cama em seguida. — Me espere aí e deite um pouco, não faça presepada, você me deve ao menos isso, se comporte - e assim tomaria o meu próprio banho, vestindo-me em seguida com a nova roupa ou com minha antiga. — Espero que não se importe - comentaria, se estivesse vestindo as roupas do loiro, cuidando de estar apresentável. — Você tem um bom gosto, afinal - comentaria, me sentando na cama junto ao loiro e jogando as costas contra o respaldo da cama ou a parede. — Bem confortável - observaria, com bastante casualidade. — Há uma encrenca lá embaixo, e não pretendo ir até lá. Então esperarei a encrenca vir até aqui. E aí é com você, chi-chi-chi. É a amiga que estava comentando? - perguntaria, esperando o desenrolar dos eventos.

Controle


Personagem: Ichiji Tekina Kachi
Nº de Posts: 12 (Corrigindo)

Profissão: Arqueólogo.
Proficiências: Avaliação, Criptografia, Disfarce, História e Investigação.

Qualidades: Garras e Presas, Furtividade Natural, Idioma Silvestre, Mestre em Haki [Inativo], Prodígio e Audição Aguçada.
Defeitos: Preconceito, Atípico, Sensível ao Calor, Forma Sulong, Dívidas, Inimigos, Paranoia e Vaidoso.

Ganhos: B$ 30.000
Perdas:

NPC's: Salvatore Nava, Rosa Nista, Seishin Kashu, John Dillinger e George Orwell.
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MensagemAssunto: Re: I - Uma dívida familiar   I - Uma dívida familiar - Página 2 EmptySeg Abr 25, 2022 2:54 pm

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Kekzy
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Uma dívida familiar
Como se paga uma divida, com dinheiro ou com sangue?

O mink começa seus trabalhos de babá, dando um leve banho em Seishin, aquela ducha apenas aproximava cada vez mais a dupla, que por sinal estavam em uma situação bastante constrangedora e íntima. O loiro não estava lá com seus sentidos em bons estados, sentado em um pequeno banco enquanto era lavado por Ichiji, o mesmo cantava aos poucos sem se importar com quem estivesse ouvindo, e pior, por estar em seu banheiro ele entendia que estava no melhor lugar para poder iniciar sua carreira solo como um ótimo cantor, atitudes essas que o envergonham quando o mesmo está sóbrio.

Ichiji seguia limpando o jovem, seus cabelos sedosos e lisos apenas transformavam aquele banho em uma leve massagem mental, aliviando e relaxando ambos. Próximo aos cabelos loiros de Seishin não era difícil de notar sua cicatriz, e assim o mink não só percebia quanto também perguntava bem despretensiosamente, porém logo em seguida via o loiro pegar sua mão direita como uma espécie de defesa ou algo do tipo. ~ Não é nada… ~ Disse o bêbado que mais parecia estar sóbrio em suas palavras, porém logo soltava a mão de ichiji ao ouvir as desculpas do mesmo, assim voltando a cantar.

Na porta da casa estavam ambas as mulheres ruivas, tanto a kuja, quanto a residente da casa ao ouvir as respostas de Ichiji empunhavam suas armas, a ruiva retirava uma espada presa a sua bainha nas costas da mesma, ocultada pelos seus enormes cabelos vermelhos e assim corria em direção ao quarto onde estava a dupla de homens, sem nem menos perceber que havia deixado a garota a porta. A porta do banheiro se abria e a cena um tanto deplorável era vista pela mulher. ~ Mas que porra é essa?! ~ Disse a ruiva enquanto via a dupla semi-nua dentro da ducha tomando banho juntos. ~ Oi Erisha. ~ Disse Seishin enquanto virava para ela e soltava um leve sorriso que fazia a mesma fechar as portas daquele banheiro no mesmo momento, enquanto corada saia do quarto descendo as escadas em seguida.

~ Meu deus, ainda me pergunto por que divido uma casa com ele. ~ Resmungou a ruiva enquanto descia as escadas, logo a frente estava Akane que via a mesma corada enquanto arrastava sua espada pelos degraus daquela escada. ~ Me desculpe, pensei que era algum intruso, mas era apenas uma amigo meu bêbado sendo cuidado por um outro amigo dele… Venha para sala vou trazer alguns curativos, oks? ~ Disse Erisha enquanto apontava direção da sala para a garota e assim seguia para a cozinha. Poucos minutos se passavam e a ruiva chegava com uma pequena maleta a sala. ~ Meu nome é Erisha Ergarth, sou uma médica e também caçadora de recompensas, qual é o seu nome, minha linda? ~ Peguntava a mulher enquanto dava alguns leves toques no sofá daquela sala, seu intuito era fazer com que a Kuja sentasse no mesmo para assim poder começar tratá-la e por os curativos na mesma. A sala daquela casa não era muito ocupada, com apenas dois sofás simples e pouco macios, ficavam ambos ao lado direito do cômodo, enquanto ao esquerdo se tinha uma mesa de vidro com algumas cadeiras ao redor, ao canto uma leve estante que não tinha muitos espaços para guardar algo, então apenas levava uma leve radiola com uma caixa ao lado com diversos discos de músicas, dos mais variados gostos musicais.

Limpos e vestidos, agora a dupla estava sobre a cama de seishin, Ichiji por sinal usava as roupas do loiro e o loiro as mesmas, assim ambos com aspectos de cansados ou apenas enfadados. ~ Sim, é a Erisha… Ela é meio excêntrica… Vamos descer antes que ela suba novamente.~ Parecia que aquele banho tinha recobrado um pouco a lucidez de Seishin, tirando o álcool do mesmo enquanto ele apenas se levantava da cama e seguia para as escadas, esperando que Ichiji o acompanhasse é claro. Ao chegar à sala eles veriam a dupla de ruivas no sofá, enquanto Erisha trava da kuja, Seishin ficava surpreso com aquilo que via. ~ Quem é essa? E por que você está cuidando dela, você não cuida nem dos meus ferimentos, o que tá rolando? ~ Indagava Seishin que logo era respondido de maneira calma e tranquila pela ruiva, e isso apenas espantava mais o loiro. ~ É uma amiga, tenha calma, apenas estou tratando das feridas dela, a propósito, quem é esse seu amigo? ~ Enquanto isso via a mesma começar a apontar para todos que estavam na sala, fazendo uma espécie de conta mental.

Após todos se apresentarem e Erishar terminar o tratamento de Akene, logo a mesma seguia para a estante que tinha na sala, puxando alguns papéis ela começava a tentar melhor o clima e o ambiente dali, colocando uma música em sua radiola, um leve blues lowfi começava a se ouvir vindo do equipamento, e assim a mesma começava a dialogar com todos. ~ Ei, tem algumas roupas minhas no meu quarto se você quiser tomar um banho e se troca, mas olha preciso de um favorzinho seu. ~ Ela soltava um leve sorriso enquanto conversava com Akane, enquanto Seishin observava descrente de tudo que via. ~ Vi que você tem armas, então possivelmente você luta correto? Estou precisando de uma ajudinha para capturar uns procurados, porém são muitos para euzinha só, você me ajudaria? ~ Dizia enquanto cruzava os braços e deixava um sorriso de orelha a orelha. ~ Maldita, sabia que tinha algo por trás disso. ~ Disse Seishin, enquanto logo entendia toda aquela encenação de Erisha, era nada mais que conseguir aliados para sua caça, a mesma era viciada em caçar procurados, não medindo esforços para fazer o necessário para tal. ~ Calado, você sabe que não aguenta beber com o Salvatore e mesmo assim continua bebendo, se toda vez que você beber quebrar algo em casa, vamos acabar sem nada aqui! E outra, você e seu amiguinho também vão me ajudar nessa caça, quer queiram, quer não! ~ Novamente o humor da mulher mudava, de uma bela flor, para um tigre raivoso, assim fazendo o loiro se calar no mesmo momento.

Seishin levava constantemente a mão sobre a cabeça, era perceptível que ele estava tendo uma ressaca, porém eis a pergunta, não era muito cedo para tal acontecimento? Mas pouco se sabia sobre como funcionava o interior do loiro, então os presentes apenas entenderam como uma simples ressaca de vinho. ~ Merda Ichiji, acho que vamos ter que ajudá-la, ela que seria nossa ponte para a Rosa… ~ Com uma cara de decepção e frustração, Seishin apenas dizia para o mink que não tinham outra escolha a não ser aceitar a proposta da ruiva


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MensagemAssunto: Re: I - Uma dívida familiar   I - Uma dívida familiar - Página 2 EmptyTer Abr 26, 2022 10:25 am



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Uma dívida familiar
Akane Nanami





"Ele, amigo, outro amigo"? Suspirei. A cada momento que passava, mais certeza tinha da impossibilidade de evitar homens naquela ilha. Esperava que as demais que eu passasse na minha jornada fossem diferentes! Fechando a porta, iria até a sala arrastando a clava pelo chão, imitando o que a outra ruiva havia feito com sua espada na escada. Ainda não estava cem por cento convencida de que ela seria de fato uma aliada.

Na sala, além da mobiliária comum, havia um aparelho de música que me fez lembrar da farmácia que havia passado a pouco. Será que algum daqueles discos teria uma música boa como aquela? A volta da médica me tirou dos meus devaneios e fui me sentar onde ela indicou, ficando com a clava entre as pernas e Lienne ainda enrolada em meu pescoço. — Me chamo Akane Nanami, prazer! — Faria o possível para permanecer imóvel para que ela tratasse dos meus ferimentos, mesmo se viesse a sentir dor em algum momento, e sempre de olho em cada ação dela.

Não demorou muito até que os dois homens que Erisha comentou descessem pela escada e não pude evitar de cerrar ainda mais o aperto no cabo de minha arma. Um deles era loiro e possuía uma cara de peixe morto, desprezível como qualquer homem. O outro, para a minha surpresa, era um mink. Suas feições felinas e o pelo em seu corpo entregavam a sua origem, embora eu nunca tivesse visto um. Por um momento, me perguntei o que ele estaria fazendo tão longe de sua terra, mas eu mesma estava na mesma situação, então dei de ombros. Após olhá-lo por mais tempo do que gostaria, voltei a observar a médica me tratando. Ainda que mink, ainda era homem e nem um pouco confiável! — Akane. — Diria brevemente, se necessário.

Erisha terminou o serviço e, como se tivesse lido meus pensamentos, foi até o aparelho e colocou uma música relaxante para tocar. Sem perceber, começaria a mexer minha cabeça levemente de um lado para o outro, no ritmo da música. — Ok, sem problema. — Concordei de imediato. Precisava pagar minha dívida de alguma forma e talvez conseguisse algo a mais no fim daquele serviço. Por falar em algo a mais, a minha missão veio à mente e, após o loiro calar sua matraca, perguntaria a Erisha: — Existe algo que seja único desta ilha? — E, caso a resposta fosse positiva: — Se eu lhe ajudar com os procurados, você me ajuda a conseguir um desse? — Após a resposta, me levantaria, ainda com a clava na mão, e diria: — Vou aceitar sua sugestão e tomar um banho, volto já. É lá em cima? — Seguiria as instruções da ruiva e sairia ignorando completamente os dois homens.

No topo das escadas haviam duas portas para os dois quartos, observaria tentando descobrir qual era o da ruiva antes de entrar. Fecharia a porta e colocaria minha clava inclinada sobre ela. Se alguém viesse a abrir, a queda da clava me alertaria. Abrindo o guarda-roupa de Erisha, perderia alguns minutos admirando as peças e escolhendo aquelas que vestiria. Com o tempo frio e precisando ocultar minhas escamas, daria preferência a uma blusa com manga comprida e/ou uma jaqueta ou moletom. Pegaria uma calça que combinasse e uma sandália de salto baixo vermelha ou roxa, de preferência.

Com as roupas escolhidas e dispersas sobre a cama, esticaria meu braço para que Lienne descesse. — Que tal, gostou? — Indagaria, esperando um silvo de aprovação. Caso ela não saísse do meu pescoço, insistiria: — Vamos garota, você não gosta de banho que sei! — Caso ela ainda não me soltasse, suspiraria e a levaria para o banheiro comigo. Me desvestiria rapidamente, colocando minha roupa dobrada num canto qualquer, e tomaria uma ducha rápida, me secando e vestindo as roupas de Erisha.

Caso a minha clava viesse a cair, instintivamente cobriria minha nuca com a destra. — Erisha?! — Caso não houvesse resposta, me enrolaria na toalha e sairia do banheiro com fúria nos olhos. — Quem está aí?!

Quando pronta, procuraria por um espelho para poder me admirar antes de descer as escadas em busca da ruiva novamente. — Que tal? — Perguntaria a Lienne novamente. Encontrando a ruiva, diria: — Estou pronta. Vamos? — Queria acabar com aquilo o quanto antes e me preparar para seguir minha viagem.

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MensagemAssunto: Re: I - Uma dívida familiar   I - Uma dívida familiar - Página 2 EmptyTer Abr 26, 2022 3:24 pm

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Ichiji Kachi





[Momentos atrás]

A água escorria por meus cabelos molhados, que caíam sobre o meu o meu rosto. Sentia a água massagear a minha pele, de cabeça erguida. Sentia uma grande sensação de alívio em tomar uma simples ducha. Desde que havia fugido de Illusia não tinha tido uma oportunidade tão agradável de parar um pouco para respirar e me cuidar. O último banho que havia tomado tinha sido em casa. Agora suspirava fundo, com as mãos encostadas na parede e observando a água escorrer pelo ralo. Por mais agradável que fosse, não tinha a sensação de lar. E talvez nunca mais sentisse aquela sensação de chegar em casa, se banhar e deitar na cama, em meu quarto, sem se importar com mais nada se não relaxar.

Sob a água, me perguntava se Seishin conhecia essa sensação. Pelo que tinha descoberto, ele morava com uma amiga. Nunca havia citado os seus pais ou familiares. Trabalhava para as máfias nativas a fim de ganhar a vida. E o que mais me despertava a curiosidade era a sua cicatriz. O loiro foi para a defensiva tão logo perguntei sobre. Sentia certo alívio que ele apenas rechaçara a tentativa, sem chatear-se além da conta e logo voltando a cantarolar. Era realmente uma graça escutá-lo cantar alegre, como se não houvesse mais ninguém ali que não ele. Bem, ao menos eu não teria coragem de cantar em público, chi-chi-chi. — Oi, Erisha - repetia o que Seishin havia dito logo em seguida, conhecendo agora quem acreditava ser sua amiga. Em instantes isso tinha virado um banho público - e eu não estava nem um pouco com vergonha, chi-chi-chi. — Então essa é a sua amiga? Por que não me conta um pouco sobre ela? - indagaria. Se teria que manter contato com ela, faria bem conhecer um pouco mais sobre a figura.

[...]

Após nos arrumarmos e descermos, encontrava duas mulheres na sala. Como já sabia que uma delas era a amiga de Seishin, não fiquei em alarmado, afinal ela também era dona da casa. Entretanto, mantinha-me mais observador no primeiro contato com a outra mulher, bem como não faria mal um pouco de cautela ao lidar com Erisha. Seishin utilizou o termo "excêntrica" para defini-la, de modo que não sabia o que esperar dela. Intimado a me apresentar, falaria. — Pode me chamar de Ichiji, a nova babá de seu amigo alcoólatra, chi-chi-chi - além de me apresentar, caçoaria do estado do loiro, só para fazer graça.

Aproveitava o momento para me aproximar um pouco mais, rondando Erisha e a mulher ferida, a fim de observar melhor o que estava acontecendo. — Huuh... - deixaria escapar enquanto visualizava o tratamento. — Uma médica, não me surpreende você estar inteiro após conhecer esse mal hábito de sair bêbado pelas ruas da cidade - provocaria o loiro. Ainda, estava um tanto curioso para saber o que havia ocorrido. — Posso saber o que aconteceu? - indagaria diretamente, com um braço cruzado na altura do peito e a outra mão no queixo. Se tinham conflitos ocorrendo nas proximidades, era importante saber.

O que me pegava de surpresa era o discurso de Erisha, que revelava estar atrás de alguns procurados. A informação me chamava atenção, visto que procurados era sinônimo de recompensas, e recompensas era sinônimo de dinheiro. — De quantos estamos falando? - questionaria. Dependendo do quanto conseguiria ganhar, estava disposto a fazer uma breve pausa na missão designada por Salvatore, afinal, ele não tinha nos dado um prazo e não sentia urgência. — Se a recompensa for boa, não tenho nenhuma objeção - afirmaria. Era muito sagaz por parte de Erisha citar a bagunça que Seishin fez e que porventura eu também estava envolvido para nos compelir a participar. Era claro que ela possuía segundas intenções naquela interação, mas portanto que eu tirasse a minha parte, não me incomodava. Só teria que ficar atento para se e quando ela me tentasse chutar do barco antes de me pagar, tsk.

Quando Seishin comentou que Erisha era a ponte para Rosa Nista, me interessei mais ainda por aquela caçada. Ela poderia até mesmo me chutar do barco e levar meu dinheiro, se me levasse à rosa solitária do topo da colina, pois sabia que teria mais oportunidades cumprindo esse objetivo que caçando uns peixes pequenos. Não que eu quisesse ou fosse aceitar ser chutado novamente. Havia guardado rancor daquele chute, mesmo simpatizando com a situação de Dillinger. Inclusive, se o encontrasse por aí, faria questão de devolver a solada. — Então, se vai me arrastar para isso, me dê mais detalhes sobre quem está caçando - cobraria. Conhecer o alvo era importante para decidirmos como agir. — Entendo... e sobre o Seishin, ele fica assim geralmente? Está tudo bem? Não é melhor descansarmos por hoje e agir amanhã? Ou podemos deixar o Seishin descansar e a recompensa fica maior dividida entre menos, chi-chi-chi. Talvez uma investigação preliminar antes de ir dormir - comentaria, jogando algumas ideias no ar, após procurar um lugar para sentar e cruzar as penas, batendo os pés ao ritmo da música. — Você também possui um bom gosto, chi-chi-chi - meus dedos também acompanhariam o ritmo, esperando uma resposta ao fitar Erisha e ver a sua amiga nos ignorar ao subir para o andar superior. Sentia que aquela caçada em grupo seria um caos completo.


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Personagem: Ichiji Tekina Kachi
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Profissão: Arqueólogo.
Proficiências: Avaliação, Criptografia, Disfarce, História e Investigação.

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Defeitos: Preconceito, Atípico, Sensível ao Calor, Forma Sulong, Dívidas, Inimigos, Paranoia e Vaidoso.

Ganhos: B$ 30.000
Perdas:

NPC's: Erisha Ergarth, Salvatore Nava, Rosa Nista, Seishin Kashu, John Dillinger e George Orwell.
Extras:


Off





Sorria!
agente

   


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Mizzu
Oficial
Mizzu


Imagem : Kommandos Revolucionários
Créditos : 36
Localização : Rota 4 - Masquerade

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MensagemAssunto: Re: I - Uma dívida familiar   I - Uma dívida familiar - Página 2 EmptyQui Abr 28, 2022 12:36 am

Post 13
Narrador
Kekzy
Noskire
12:20
25ºC
Uma dívida familiar
Como se paga uma divida, com dinheiro ou com sangue?

Antes mesmo da dupla descer para a sala daquela casa, ambos ainda conversavam bastante do banho, Ichiji entendia que o passado de Seishin ainda era obscuro e desconhecido, aquela cicatriz era um tanto que curiosa, porém nem mesmo o loiro queria dizer ao sobre, então não era o mink que iria insistir naquilo. ~ Ela é uma louca por recompensas, sempre está caçando aqui e ali, já arriscou minha vida e a vida dela varias vezes… Me pergunto por que ainda moro com ela, nossa amizade é desde a infância, por isso eu não consigo sumir e deixar ela assim livre, acho que ela não duraria. ~ Disse Seishin, enquanto logo seria compreendido totalmente ao inverso, pois era nitido que o loiro apenas sobrevivia por conta da ruiva, mas claro, isso não mudava nem um pouco que ela era uma viciada em recompensas.

Na sala Erisha começava os curativos com a jovem kuja, enquanto ouvia as respostas do mink e de Seishin. ~ Babá é? hmm… ~ Retrucou a ruiva mostrando um certo teor de ciúmes em suas palavras. O felino parecia inquieto, talvez pelo fato daquele banho ter sido tomado após um longo tempo sem um bom do mesmo, ou apenas por estar perante pessoas novas, mas enquanto rodeava as mulheres da sala, logo era ignorado pela outra linda ruiva que atendia pelo nome de Akane, com a clava entre as pernas, o mink logo entenderia que a mesma não queria papo, assim sendo interrompido pelo loiro. ~ Akane é? ~ Disse Seishin enquanto logo deixava sair um grande bocejo de sua boca, aquele banho tinha o enfadado bastante, porém sua luta constante contra o sono era travada de forma aberta e a mostra para todos.

~ Abstraiam sobre as recompensas por agora, ok? ~ Um enorme sorriso mostrava que a ruiva de armadura apenas se interessava pelo êxtase que dava ao caçar, e não pelo dinheiro. ~ Dependo do que você ache que é único, tipo, existem alguns vinhos feitos a trezentos anos que só tem uma unidade ainda preservada nessa ilha, porém não sei se pra você isso é único. ~ Disse a médica enquanto começava a terminar os curativos e percebia que no pescoço da Kuja não tinha um colar parecido com uma cobra, era uma cobra real, uma alva e pálida cobra que rodeava a jovem, porém ela não demonstrava medo ou surpresa, apenas agia normalmente. ~ Sim, pode ir, só cuidado para não retirar os curativos que eu coloquei… Ahh quer saber, no banho pode retirar vão cair mesmo, assim que terminar eu os refaço.~ Disse Erisha enquanto retirava as suas luvas descartáveis e via a garota subir as escadas. Após alguns segundos apenas estavam a dupla de homens e a caçadora na sala. ~ Vocês viram o mesmo que eu? aquilo é uma cobra? Não tinha percebido isso. ~ Os olhos da ruiva ficaram arregalados, e logo ela corria para o que seria a porta fechada ao lado do estoque da casa, voltando rapidamente da mesma com um livro em mãos. ~ Será que ela é alguma domadora?... Que tipo de cobra é aquela? ~ Disse a mulher enquanto passava um livro que tinha por capa “Animais fantásticos e suas origens”.

Erisha ignorava um pouco o mink, enquanto o loiro apenas ignorava os dois, dormindo ainda sentado no sofá, o mesmo só dava ênfase nas palavras de Ichiji quanto ao descanso para ambos. ~ Eu confirmei com eles que começaria minha caçada a noite, ainda são o que? Doze horas? Acho que dá muito bem tempo dele tirar essa ressaca maldita dele e irmos à caça, ok? ~ Fechava o livro por um instante, Seishin já inclinava seu corpo e ficava por ali mesmo naquele sofá, enquanto a ruiva ia retirando sua armadura e suas armas, colocando-as ao lado do sofá e apenas ficando com as vestes que estava embaixo daquele ferro. ~ Não! Preciso que nós quatros participemos dessa caçada, é crucial isso. ~ Afirmava enquanto via o mink querer ser ganancioso para conseguir mais dinheiros que os outros, porém mau sabia ele que era um tiro no pé aquilo que ele tentara.

Ajeitando as suas vestes e desembaraçando os seus lisos cabelos, Erisha seguia em direção a porta daquela casa. ~ Avise a Akane que eu volto logo, preciso ter certeza de algo, agora tome cuidado, ela não parece se dar muito bem com homens! ~ Disse a mesma nas pressas, algo tinha o chamado a atenção e assim não a fazendo parar para pensar que tinha duas visitas em sua casa, e o que seria o anfitrião para cuidar da mesma estava dormindo. ~ Vou trazer comida, então esperem um pouco. ~ A ruiva batia a porta e saía da casa.

Enquanto isso, a kuja não fazia rodeios, indo diretamente ao quarto da outra ruiva, ela logo colocava uma cama de gato para os futuros bisbilhoteiros que assim aparece, procurando as mais belas roupas que lhe combinasse, ela logo partiu para o banho. Sua cobra parecia não gostar muito da ideia de se molhar ou entrar naquele cômodo cheio de azulejos e espelhos, porém após uma grande peleja, a mesma entrara e também tomava banho com sua dona. Akane veria que o quarto daquela mulher era um tanto que arrumado, em um simples criado mudo com um espelho na parede rente ao móvel, tinha um pequeno kit de maquiagem, fora perfumes e outras coisas.

Após sua transformação, a kuja desceria as escadas, porém para sua surpresa Erisha não estava mais ali, apenas veria o mink alvo na sala com um loiro hibernado no sofá todo tronxo. Ao fundo veria que a sala antes fechada agora estava aberta, dentro da mesma era algo como uma mini biblioteca, duas prateleiras com alguns livros interessantes de geografia a sociologia, como também de doma e adestramento de animais a estilo de combates, como com escudos ou com lanças, porém também tinha alguns livros de histórias e aventuras, algo bem versátil para o espaço que o mesmo ocupava, a sala tinha em torno de cinco metros quadrados.

Não se sabia a hora que Erisha ira voltar, Seishin estava apagado, apenas restavam o mink e a kuja, alguns livros na salinha e uma cozinha repleta de comida, porém nenhuma pré-pronta.



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