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Memórias do Passado

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Kenshin
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Memórias do Passado Dom Nov 28, 2021 8:36 pm
Memórias do Passado

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Revolucionário Draco Tepes. A qual não possui narrador definido.

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Re: Memórias do Passado Dom Nov 28, 2021 9:42 pm
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Suas pernas e mãos estavam trêmulas, ameaçando de modo cada vez mais rutilante que seu corpo estava prestes a vir abaixo. Suas cicatrizes inflamavam-se à medida que o seu suor escorria pelo seu corpo, o encharcando e enrubescendo a sua pele. Draco não parava, ainda que estivesse quase impossível de suportar aquela pressão sobre o seu corpo, ou ainda que seus batimentos cardíacos saltassem por seu tórax afora clamando por socorro, o seu espírito recusava-se em retroceder um milímetro que fosse. Seu aflato era pesado e sua voz, tão anêmica quanto o seu corpo, quase não era capaz de proferir uma palavra sequer. – E-Eu aguento.. – Proferiu o pequenino, de pernas oscilantes e de mãos agarradas a uma avariada espada de madeira. Diante dele, uma presença minaz o perscrutava de olhos atrozes, era aquele que ele mais temia, aquele que um dia o pequeno procurou, sem sucesso, por amor e afeto — seu pai, Vlad Tepes. – Você nunca será um marinheiro assim. É isso que você quer? Humilhar a família? – Esbravejou o homem, sem mais. Talvez aquelas palavras eram o que faltava para que o seu corpo enfim desabasse no chão, sem forças e exaurido. Sua visão se enegreceu, seus joelhos encostaram no chão e sua consciência se perdeu.

Argh.. – Proferiu de voz embargada, se esforçando para adaptar seus olhos pré-despertos àquele ambiente; ele acabara de acordar de um sono profundo. Sua cabeça latejava, não havia sido uma boa noite de sono, aliás, mais uma noite mal dormida. Suas memórias continuavam a estrugir em sua mente para lembrá-lo das suas raízes, de quem ele era e da onde ele veio. Se colocou de pé, se espreguiçando e estalando as articulações do seu corpo, ainda que ele estivesse um pouco lento e pesado pós-inércia. – Preciso ir ver aqueles revolucionários.. – Coçou a parte de trás da sua cabeça, pensativo. Desde que deixou Wallachia, o "ex-Tepes" permanece como um errante, de ilha em ilha, em busca de algo que fosse capaz de entretê-lo. Agora, em Tequila Wolf, ele havia se envolvido com uma célula revolucionária que objetiva um duríssimo golpe contra a estratocracia que controla a ilha e, ainda que descrente na causa revolucionária, ele resolveu ajudá-los; ao menos por ora.

De capuz e agasalhado, o exilado esforçava-se para manter a sua temperatura corpórea estável e abafada, mas mais do que isso, se esforçava em ocultar a sua identidade, uma vez que já seria de seu conhecimento que seu pai estaria o caçando. – Tsc, pode vir atrás de mim. Esqueceu que foi você quem meu treinou, pai? – Sussurrou, sorrindo com cinismo. Seu intento era chegar até a sede da cúpula revolucionária em Tequila Wolf — a Under The Bridge Quartel —, localidade onde fora instruído a ir pelos revolucionários que haviam se envolvido com ele. E assim o faria com parcimônia e plenitude, somente após se certificar de que não estava sendo seguido por ninguém, uma vez que o quartel é secreto e sua localização é extremamente cobiçada pela estratocracia que gere Tequila Wolf.

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Re: Memórias do Passado Ter Nov 30, 2021 11:43 pm
O sol se levantava mais uma vez na gélida ilha Tequila wolf, fachos de luz começavam a surgir do horizonte e traziam consigo um leve calor. Porém o vento incessante característico do lugar, não permitiria que seus habitantes pudessem apreciar tal benção. E junto com o sol um jovem de cabelos brancos também despertava. Devido ao seu treinamento militar ou talvez por causa de seus pesadelos, Draco abria seus olhos na penumbra de um novo dia.Pela posição do sol era possível constatar que ainda não passava das sete, o céu estava triste e grandes nuvens cobriam o seu lindo azul.

Já de pé o rapaz afastava as imagens de seu sonho da mente e dava início ao seu dia. Não que o mesmo tivesse realmente planos, ou um real objetivo no momento. Porém a pouco tempo havia entrado em contato com um grupo de revolucionários e talvez por não ter  mais o que fazer, decidia por encontrá-los novamente.Desta forma caminhava pelas ruas rumo ao seu destino.O vento soprava forte fazendo com que o tecido de seu capuz balançasse de tempos em tempos. A paisagem a sua volta era triste, ruas desertas,casas acabadas as únicas presenças que podiam ser notadas eram de soldados caindo de sono em algumas guaritas espalhadas pelo local.

O trajeto que tomava rumo ao QG da revolução era no mínimo tortuoso, mas nada que atrapalhasse Draco.Alguns minutos de caminhada e o jovem se via em frente ao local que lhe fora instruído a ir.Uma pequena porta de metal encontrava se a sua frente, se ele não soubesse exatamente onde procurar tal entrada estaria imperceptível ao seus olhos.Antes que o espadachim tivesse sequer a chance de anunciar sua chegada, a entrada se abria. Do interior um homem de cabelos brancos como Draco surgia, sua mão estava repousada em uma espada em sua cintura e seu olhar era feroz como se pudesse atacar a qualquer momento.-Você deve ser o recém alistado que os homens falaram.- Falava inspecionando Draco de cima a baixo. -Me acompanhe- Dizia dando as costas e imergindo na escuridão atrás da porta.

Seguindo o homem draco adentrava em um estreito corredor, feito de pedras e tijolos gastos. Isso em conjunto com a falta de iluminação decente dava ao ambiente um toque ligeiramente sombrio.Em poucos segundos a dupla  adentrava um grande salão.As paredes eram iguais ao corredor, porem aqui a luz se fazia presente. O local estava mobiliado como uma espécie de sala de treinamento.No centro era possível ver um espaço circular demarcado no chão como a área de um ringue. Nas paredes e nos cantos do lugar era possível ver uma variedade de armas, algumas gastas, outras novas e até mesmo algumas manchadas com sangue velho.

Ali também se encontravam outras 4 figuras.Um homem alto vestindo um sobretudo preto, dois homens extremamente similares trajando casacos azuis e uma mulher loira usando um terno preto. O quarteto estava sentado em uma mesa rústica de madeira de construção, bebendo xícaras de café. Logo que Draco e seu acompanhante adentravam o recinto todos encaravam a dupla. o homem de sobretudo era o primeiro a quebrar o silêncio que pairava por ali. - Esse deve ser o novo recruta, certo?- Perguntava se colocando de pé  e caminhando em direção  a Draco, que se encontrava no centro da sala dentro do círculo pintado.-Incrível conseguir chegar aqui só com alguma instruções.Normalmente temos que trazer os novatos nos mesmos- Continuava, olhando fixamente para Draco e parando a sua frente a cerca de dois metros do jovem.

-Nós já sabemos bastante sobre você. Filho de marinho, criança deserdada e perseguido pelo pai.- Dizia em um longo monólogo e mostrando até mesmo um pouco de admiração pela história do  garoto que se encontrava a sua frente. -Como meus homens aceitaram você no grupo acho que má pessoa você não deve ser - Continuava o revolucionário. -Porém, não podemos sair distribuindo as informações sobre a revolução com qualquer um.- A figura de sobretudo então sacava uma espada da bainha que se encontrava em sua cintura e fazia um sinal com a cabeça para que se o revolucionário que acompanhará Draco se movesse. E assim o homem de cabelos brancos deixava o círculo e ia se sentar com seus pares.-Então me permita fazer apenas fazer uma entrevista de admissão,Sim?- O homem balançava a espada para cima e para baixo como se estivesse se aquecendo.-A propósito, meu nome é Falco.- Sua voz era calma e não transparecia nenhum tipo de agressividade.- Sempre achei que para conhecer um homem o combate é a melhor opção. Não conconcorda?- E assim que tais palavras saiam de sua boca, seu corpo se movia em uma investida em direção a Draco. Sua espada  iniciava um arco  horizontal em direção ao peito do jovem espadachim.
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Re: Memórias do Passado Qua Dez 01, 2021 8:34 pm
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Seus olhos vasculhavam aquele cenário de guerra com pesar ao se atentar naquelas ruas desérticas e naquelas casas inacabadas que inundavam o cenário; uma tela sem brilho, sem vida e sem cor. A única presença a ser notada naquele manifesto de mortandade era do militarismo que rege a ilha — combatentes à serviço da estratocracia de Tequila Wolf. – Não sabia que a situação estava nesse nível.. – Sussurrou em desânimo, desacreditado. A penúria de Tequila Wolf já era minimamente conhecida em Wallachia, mas, ao ver com os seus próprios olhos, concluiu que as histórias que escutava eram um tanto quanto suavizadas. No entanto, o que realmente suscitava uma dúvida crescente em seu âmago era: porque um país, filiado ao Governo Mundial, se encontrava nessa melancólica conjuntura?

Seu percurso até a base do Exército Revolucionário era lento, uma vez que os seus pensamentos estavam desordenados, dispersos, talvez por memórias da sua antiga pátria e da sua antiga vida com seus irmãos; Adrian e Leon. Seus olhos se fechavam enquanto o bafejo gélido emanado pela ínsula esfriava o seu rosto, rememorando-o da ternura e calor da sua mãe, Lisa Fahrenheit, que sempre o acolheu e lhe ofereceu abrigo em suas palavras de carinho e em seu colo. Suas mãos apertavam com força o colar-relicário da sua família que carregava em seu bolso, mas, neste instante, essas memórias efêmeras já estavam para trás. Draco Fahrenheit Tepes não existia mais, esse nome fora abdicado por ele, relegando-o ao exílio e a um sepulcrário inclemente de memórias.

Ao que parece, é aqui. – Concluiu ao se deparar com a entrada da base revolucionária. Para a sua surpresa os revolucionários já estavam o aguardando, uma vez que fora recepcionado por um correligionário do movimento antes mesmo de adentrar na sede revolucionária. A baixa iluminação e corredor alcantilado da base revolucionária o deixavam sobreavisado e de mão destra pousada no cabo de seu sabre; era, evidentemente, um movimento involuntário de seu corpo e nada significava. Mais de uma década de refino em combate o transformaram em alguém metódico, em constante alerta e de espírito de natureza inexpugnável.

Se atentou naquelas quatro figuras que se revelaram para ele quando chegou ao grande salão no interior da base revolucionária que aparentava ser utilizada para o treinamento de revolucionários; perscrutando-os com suas íris púrpuras para desvendar as suas verdadeiras intenções. Seu pescoço, então, alçaria até o rosto daquele que apresentava-se como Falco, estudando-o. Não gostava de ser lembrado por ser filho de Vlad Tepes, mas reconhecia que isso era quase impossível, haja vista a notoriedade construída pela família ao longo das gerações. – Entrevista de admissão? Eu estava disposto em ajudá-los a enfrentar a cúpula estratocrata que apossou-se de Tequila Wolf, no entanto, se prefere condicionar o meu auxílio a um exame de admissão, que assim seja. – Respondeu com naturalidade, sem mais. Não se considerava um revolucionário, mas Draco nunca se importou com rótulos dados à ele, principalmente após a sua infâmina começar a evidenciá-lo.

A postura de Falco trazia à tona, reclusa no barátro de seu íntimo, uma tímida efervescência que se sobrepôs a sua introspecção; era o seu entusiasmo por um bom combate de espadas e Draco tinha a certeza de, sabe-se lá por quê, que aquele homem seria capaz de entretê-lo. Com o corpo envergado para frente e pernas levemente espaçadas, o espadachim permaneceu de pés enrijecidos ao chão, aguardando a aproximação do revolucionário como se estivesse de braços abertos, sem medo algum. Quando o encontro da lâmina de Falco estivesse quase que contígua ao seu peitoral atacável, Draco desembainharia o seu sabre, deslizando-o por entre a lâmina do revolucionário para interceptá-lo, acompanhando o movimento de escorregão da navalha até o seu flanco esquerdo. Não o via como inimigo e, por isso, não havia motivo para machucá-lo. Ao menos, essa era a postura de combate em que Draco acreditava. Com a parte não cortante de seu sabre, o espadachim, ao acompanhar o deslize de sua lâmina por dentro do flanco esquerdo do revolucionário, perpassaria a aço álgido pelas costelas de Falco até a parte superior das suas costas; em crescência. Em outras circunstâncias, nesse instante, o chão estaria tingido de carmim.

Flexível, manteria-se em constante movimentação ao manter um combate de média-distância, afastando-se das investidas adversárias através de saltos e rolamentos em curso contrário às arremetidas do revolucionário. Quando encontrasse uma abertura, avançaria em regiões específicas e sensíveis de Falco; meio do tórax, tendões e clavículas próximas ao pescoço até que o combate cessasse.

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Re: Memórias do Passado Sex Dez 03, 2021 6:43 pm
Diante do avanço de Falco, Draco não perdia seu tempo. Com saque veloz de sua espada o jovem bloqueava a espada do revolucionário e logo em seguida com movimentos  precisos desferia um contra-ataque. Porém não utilizava da habilidade cortante de sua lâmina, não era sua intenção ser violento ao menos por hora. O jovem parecia extremamente confiante em suas habilidades de combate. Contudo, durante tal ação Draco sentia uma sensação familiar em sua bochecha. O fio gélido de uma lâmina passava rapidamente sobre a área abaixo de seu olho, e junto a ele um grande intenção assassina que poderia paralisar vários homens. Se  Draco verificasse sua bochecha veria que não havia ferimento, mas teria certeza que tal ataque fora real.

-Hehehehe- A fraca risada de falco ecoava pela sala.-Bem, posso ver que não tem nenhuma hostilidade comigo- Dizia alisando sua mão livre na área onde a lâmina de Draco a pouco havia passado.-Mas me diga.Porque deveria desviar de uma lâmina sem propósito?- Falco caminhava à beira do círculo seguindo sua forma e mantendo seus olhos em Draco.-Você diz que está disposto a nos ajudar, mas porque?- Continuava a falar o espadachim de vestes pretas.Draco por sua vez partia para ofensiva e iniciava uma série de ataques ao seu adversário.Falco por outro lado não se abalava com a iniciativa do jovem e simplesmente defendia as investidas com sua lâmina. O som do metal se chocando se repetia diversas vezes em poucos segundos, era visível a habilidade de ambos combatentes.

-Pessoas tem objetivos, ambições, propósitos. É preciso isso para viver.- Falava enquanto mais uma vez disparava em direção a Draco brandindo sua espada. Seus golpes eram rápidos, mas  Draco conseguia esquivar com um certo trabalho.- Você sentiu minha lamina agora pouco não? Você sentiu minha intenção.- Falava em meio ao repetido som das espadas se chocando.-Mas eu não sinto nada vindo da sua lamina- Sua expressão era de descontentamento.-Espadas devem carregar as ambições de seu dono.Mas se seu dono não entendeu ainda o quer, a arma não vai passar de um pedaço de metal- Quando falava isso as espadas se chocavam mais uma vez. Pressionado-se uma à outra, tremendo ligeiramente diante da força dos dois homens. -Pessoas entram para organizações como a marinha ou para a revolução com um objetivo.- Os olhos de falco encontravam os de Draco -Não digo que são sempre objetivos nobres e altruístas. Existem marinheiros bons e existem revolucionários ruins- Logo que dizia tais palavras, Falco exercia sua força e empurrava Draco ao chão.

-O mundo não é preto e branco como as pessoas acham que ele é.- Falava ainda com os olhos em Draco. -Eu não preciso realmente aprovar os seus objetivos ao vir aqui nos ajudar. Mas preciso saber que tem um. Você gosta de lutar? Você é apenas um menininho tentando se vingar dos seus pais?Ou quem sabe busca a proteção do exército?- Um sorriso aparecia em seu rosto -Você disse que estou condicionando sua participação. Você já foi aceito pelos meus homens. A entrevista é só para te conhecer.- Falco se afastava do jovem caído e ficava mais uma vez a dois metros de Draco -Eu preciso entender o coração dos que estão ao meu lado.Então por favor, seja sincero comigo.- Falando isso levantava sua espada, ficando preparado para continuar.
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Re: Memórias do Passado Sáb Dez 04, 2021 6:52 pm
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O seu fôlego pesava à medida que aquele baque rítmico entre lâminas continuava por alastrar-se pelo grande salão, minando a sua resistência pouco a pouco. Já havia acertado Falco por vezes e era acertado na mesma proporção, mas o seu propósito continuava por ecoar em sua mente como um surdo anseio visando socorrê-lo, dando-lhe forças para que não retrocedesse nem um passo para trás. Falco era, sem dúvidas, um espadachim mais preparado e com mais recursos que ele, uma vez que isso se tornou perceptível em pouquíssimo tempo de combate. Ainda assim, enfrentar os mais fortes, para o "ex-Tepes", nunca foi um problema. – Você é lento, previsível, você é fraco. Nunca irá superar seus irmãos e muito menos superará a mim. – Esbravejava seu pai, em sua mente. Sentia-se de pé no puído dojô da Residência Tepes, onde passava intermináveis horas afinco esmerando o seu corpo, seus movimentos e, principalmente, a sua mente — sua maior arma.

Eu vi como as pessoas estão vivendo aqui em Tequila Wolf, é triste. Elas convivem com o desespero, desesperança e com a amargura. – Disse em reflexão, mantendo as investidas contra o revolucionário. Seus pensamentos estavam distantes, mas a pressão exercida pelo encontrão entre ambas as navalhas o resgatavam para sua centralidade. – Ajudá-las de alguma forma só me parece ser o certo a ser feito. – Em crescência a força de seus golpes seria acentuada, quase como se estivesse conversando por intermédio do núcleo de sua espada. Sua afiliação ao Exército Revolucionário havia se dado de maneira natural, não havia sido por um propósito maior em específico, muito menos por uma possível ambição dentro dos meandros da organização. Havia um único objetivo em comum; ferir a estratocracia da ilha e, de alguma forma, ajudar os citadinos de Tequila Wolf. – Só estou de passagem, sou um mero fantasma, eu não existo, mas.. – Titubeou, ainda que por um breve ínterim. – Mas um povo não pode ser tratado dessa forma, não é o certo. Onde está a Marinha, o Governo Mundial? Isso não pode permanecer do jeito que está. – Concluiu suas observações, cerrando a mandíbula em desprezo.

Quando se deu por vencido estava caído no chão e, de pé, lá estava aquele revolucionário o observando, esforçando-se para ler o seu semblante, seus sentimentos, mas, talvez, isso seria mais difícil que ele imaginasse. Parecia que o revolucionário tentava aborrecê-lo, tentando tirá-lo de seu conforto ao suscitar a sua família na discussão, ao afrontá-lo, mas sua carcaça não seria transposta por palavras fáceis. – Proteção de um exércio? Hahaha. – Sorriu com requintes de cinismo, erguendo-se e encarando o espadachim. – Acho que você conseguiu notar que eu não preciso de proteção alguma, rs. Já que você quer tanto saber por qual motivo eu luto, eu lhe direi qual é. Eu me insurjo pela liberdade, pela minha liberdade e pela liberdade de todos aqueles que, assim como eu, querem ter o poder de se emanciparem e escolherem o seu próprio destino. – Sua postura era minaz, selvagem e determinada. Seus olhos púrpuros e vazios seriam tomados por um incessante lampejo que exaltava a sua afoiteza e seu ânimo; aquele era o seu propósito, a vontade que havia herdado.

Se, ainda assim, não for o bastante para vocês, peço desculpas por fazê-los perderem o seu tempo. – Deu às costas, devolvendo a sua lâmina de volta para a bainha alabastrina, resoluto. Ele estava disposto a deixá-los para trás, não precisava deles para enfrentar os estratocratas da desditosa ínsula, o Fahrenheit assim o faria com as suas próprias mãos se preciso fosse.

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Re: Memórias do Passado Ter Dez 07, 2021 12:53 am
Um sorriso de contentamento se formava no rosto de Falco enquanto encarava o jovem à sua frente. Parecia que finalmente havia obtido a resposta que buscava com toda aquela confusão.-Um fantasma passagem hehehe- O revolucionário então guardava sua arma.-Acho que podemos contar isso como sua apresentação para o grupo, Certo?- Indagava a seus companheiros que exibiam sorrisos em seus rostos.-Desnecessário comandante- Dizia a loira sentada à mesa, soltando um suspiro de descontentamento -Não diga isso Lux. Temos que conhecer nosso companheiros, igual a nossos inimigos.- Retrucava o revolucionário voltando a se sentar à mesa e gesticulando para uma cadeira vazia como se quisesse que Draco se juntasse.-Venha conhecer seus novos colegas, Fantasma- Dizia Falco se servindo de uma xícara de café.

Logo depois de tomar um gole de sua bebida, Falco então começava uma serie de apresentações.-Esses são os gêmeos, Du e Ed- Dizia apontando para os dois rapazes vestidos de azul. Ambos cumprimentavam Draco com um aceno da cabeça. -Aquele que te recebeu,Tom.-O homem de pele morena e cabelos brancos  também acenava para Falco.- E Lux- A mulher nem mesmo parecia reconhecer a presença de Draco ali.-Antes de você chegar o grupo estava se preparando para uma operação.Acho que um par de mão extras viria bem a calhar aqui.- Dizia tomando mais um gole de café. -Você vai mandar um novato com a gente?-  Lux ,que estava quieta até então demonstrava sua oposição a proposta de Falco.- Estamos com pouco pessoal, creio que você esteja ciente disso- O revolucionário respondia seriamente virando para a mulher. Após tais palavras Lux não dava qualquer sinal de continuar a  discussão. -Ed pode por favor revisar o plano?Nosso novo companheiro precisar ser inteirado sobre o que vamos fazer- Um dos gêmeos então reunia alguns papéis que se encontravam em cima da mesa e se preparava para falar.

-Hoje às oito horas horas, um navio com escravos irá chegar ao porto.- Dando uma pausa o rapaz olhava em volta para se certificar que tinha a atenção de todos - Nosso primeiro objetivo é interceptar a entrega . Tomando o navio e libertando os prisioneiros. Isso irá chamar a atenção da marinha e eles enviaram reforços logo em seguida. Com a mobilização de pessoal do inimigo, outro ponto importante da ilha terá suas defesas enfraquecidas. Dando a oportunidade do comandante atacar com seu grupo e libertar outra leva de prisioneiros. O que nos leva ao segundo objetivo, Temos de conduzir o navio até a outra extremidade  da ilha, onde vamos encontrar com o comandante e outro grupo de escravos libertos. Eles embarcarão e então  teremos de escoltar os fugitivos até a ilha Gecko onde temos homens preparados para recebê-los.- Concluía Ed, tomando ar depois do longo discurso.

-Acho que isso resume bem o planejado- Falava Falco se levantando e caminhando para a saída -Conto com você para tomar conta do assunto.- Parava em frente ao corredor que levava ao lado de fora - Tom estará no comando da equipe. Vamos para nossas posições.- Dizendo isso o revolucionário partia. Os membros restantes então começavam a se preparar para sair.-Nós temos de acabar com as sentinelas do porto antes da chegada do navio, então precisamos agir logo.- Falava Tom, seguindo para a saída e sinalizando para que o grupo o seguisse.- Melhor não atrapalhar, novato- Dizia Lux, que agora estava de posse de um rifle e então ia atrás de Tom.

Assim que chegavam ao ao lado de fora o vento frio os recebia, a luz do sol com muito esforço atravessava as nuvens e clareava levemente o ambiente. Cerca de uma hora parecia ter se passado desde que Draco adentrara o esconderijo dos revolucionários.O Grupo se movia discretamente pela ilha, até que avistarem o porto.O local não era grande e também não possuía a melhor das estruturas. Uma ponte de madeira velha se estendia por cerca de dez metros da ilha para o mar,possuia uma largura de cinco ou quatro metros e se encontrava praticamente vazia. Dois soldados podiam ser vistos na extremidade da mesma. A onde a ponte se ligava a ilha, um barraco de madeira se encontrava. A construção não era muito grande, um cubículo de três por três com uma porta e uma janela. A porta virada para o mar e a janela virada para ilha.

-Lux você cuida dos dois na ponte. Du e Ed Vigiem os arredores.Draco nós iremos agir logo que ela disparar- Tom passavam instruções para o grupo, parecia que o quarteto já trabalhava junto a algum tempo e sendo assim ninguém questionava as atribuições que Tom delegava.- Normalmente ficam seis soldados de guarda neste posto. Sendo assim os outros quatro devem estar dentro da cabana.Logo que lux disparar eles devem sair para averiguar o ocorrido.Eu vou lidar com os dois primeiros que saírem, Draco preciso que pule a janela cuide dos outros dois- Tom olhava nos olhos do jovem espadachim buscando a confirmação de que suas palavras foram ouvidas- Eles tem um Den Den Mushi lá dentro, Não deixe que eles alertem o QG.- Com as instruções passadas, todos tomavam o seus lugares.E então Tom sinalizava para que Lux fizesse seu disparo. Com o som da arma a ação se iniciava.
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Re: Memórias do Passado Qua Dez 08, 2021 4:12 pm
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Já em vias de deixá-los para trás, Draco, o infame ultimogênito da família Tepes, ao prestar atenção no movimento de "armistício" interposto pelo revolucionário, sorriu em satisfação, ainda que de forma retraída e simplória. Era de grande importância tê-los como aliados para que o déspota de Tequila Wolf sofresse um golpe amargo e inesquecível, e por isso alegrava-se por poder contar com o auxílio revolucionário. A verdade é que tanto Draco quanto os revolucionários só tinham a ganhar ao trabalharem juntos, afinal de contas, a princípio, todos eles estavam atrás do mesmo objetivo em comum. Ao aproximar-se do restante da comunidade, o espadachim prestaria atenção naquela revolucionária conhecida como Lux, uma vez que, por algum motivo, a mesma não demonstrava estar adepta a ideia do seu auxílio ao movimento revolucionário, ou ao menos não o queria na missão em questão. De todo modo, não faria caso disso; ao menos não por ora. Não precisava que gostassem das suas habilidades, da sua personalidade, pessoa ou aparência, só precisava de companheiros que pudessem ajudá-lo.

- Fantasma? - Sorriu no canto dos lábios com a alcunha dada à ele, apesar dele mesmo ter se nomeado assim. - Vim para assombrar os militares de Tequila Wolf. - Proferiu em sarcasmo, se sentando na cadeira vacante apontada por Falco. Apresentaria-se para o restante da célula revolucionária, os conhecendo e notando que, assim como ele, aquelas faces aparentavam ser apenas rostos comuns, rostos que você encontra banalmente no seu dia a dia. Eles não eram especiais, eles eram pessoas desconhecidas, mas que foram compelidas, cada uma por suas motivações específicas, a insurgir-se contra um sistema político, abdicando suas vidas e famílias para que fosse possível implementar um novo sistema mais justo e igualitário. Esse era, sem dúvidas, um ideal poderoso. - Acredito que vocês já tenham estudado sobre mim e por isso sabem o meu nome. De qualquer forma, meu nome é Draco Tep-.. - Sorveu em seco, ao quase esquecer-se que não era mais um Tepes, ou, ao menos, que não apresentava-se mais como um.  - Draco, o meu nome é Draco. - Disse em complemento, sem mais.

O plano, por sinal, aparentava ser grande e bem elaborado pela célula rebelde de Falco, uma vez que dispunha uma série de ataques simultâneos e ordenados em pontos específicos da ilha, o fisgando em demasia. A priori, era um bom plano. No entanto, havia algo que o incomodava, algo que despertava um sentimento anfigúrico em seu íntimo, uma ardência, um mormaço que o consternava da pior maneira possível; o escravismo vigente na ilha. Saber que haviam pessoas fadadas ao trabalho forçado, inibidas de estarem com suas famílias e compelidas a servirem seus “proprietários” até os seus últimos dias faziam suas veias saltarem à vista.- Vou fazê-los pagar. Eu juro. - Prometeria em voz baixa, voltando a sua atenção para os últimos ajustes do ataque. - Eu digo o mesmo para você, revolucionária. - Respondeu para a revolucionária também em tom de provocação, ainda que com requintes de jocosidade.

A bafagem gélida expelida pelos ventos frios da ínsula o faziam se esconder por entre sua indumentária, tentando proteger-se daquele clima inclemente. Em Wallachia haviam invernos difíceis, invernos por vezes até sufocantes, mas nenhum era tão rigoroso quanto a brisa matinal de Tequila Wolf. Encapuzado, Draco mais uma vez passava por aquele cenário destruído até chegar no porto da ilha, atentando-se naquele panorama triste. Era difícil crer que a bandeira do Governo Mundial tremulava, imponente e irretocável, em meio a um marasmo de destroços e de vidas sacrificadas. Ao parar para pensar sobre, talvez aquilo fosse mais normal do que esperava. Apertou os passos, deixando aqueles questionamentos sem respostas para trás para que, no momento certo, fossem respondidos com mais clareza e assertividade. - Parece que nós chegamos. - Concluiu, escrutinando a área com suas íris alígeras. Aparentava ser um porto desgastado pelas intempéries do tempo, puído pela insistência da maré que punia a madeira puída com a sua espuma e salinidade.

Após assentir com a cabeça para as últimas instruções passadas para ele por Tom, era chegada a hora do espadachim de cabelos albugíneos movimentar-se. Antes mesmo que Lux, a franco-atiradora da célula revolucionária disparasse o seu primeiro projétil, o espadachim, usufruindo-se da sua exímia furtividade, escoraria-se na parede adjacente à janela presente na cabana, ou, caso não fosse possível, em qualquer outra estrutura próxima, como um barril ou um caixote — comuns em um porto. Seus passos seriam de um verdadeiro fantasma, um lobo-branco. Seus movimentos eram velados e emudecidos, quase que como se a sua movimentação se entrelaçasse ao sopro álgido da ínsula e se disfarçasse por trás das arfadas do vento. Após o som do disparo da revolucionária romper a quietude do ambiente o espadachim, com o auxílio da impulsão de suas pernas, colocaria-se em direção à janela da cabana, quebrando-a com excessivo encargo do seu corpo sobre a vidraça em um movimento acrobático, invadindo-a. Após amortecer o impacto da queda por intermédio de um rolamento rápido, colocaria-se de pé sem pestanejar frente aos seus adversários. - Bu! - Proferiria em escárnio junto ao saque rápido de seu sabre, alçando sua visão para a díade militar que estava à sua espera.

Moveria-se primeiro contra o soldado que estivesse mais próximo dele e, aproveitando-se do seu sobressalto surpresa, sua lâmina romperia em crescência ascendente o peito ou as costas do soldado, a depender de seu posicionamento para Draco, o deixando insciente e incapaz de revidá-lo, ruborizando a sua navalha. O seu corpo então, em aceleração inconteste, moveria-se até o próximo combatente em um átimo de segundo em virtude da curta-distância do espaço da cabana, espremendo-o contra a parede com a parte não cortante de sua lâmina contra o seu pescoço, incapacitando-o de esgoelar por auxílio para militares próximos. A lâmina a qualquer momento poderia tender para a parte cortante e, consequentemente, cortando a sua garganta de maneira quase que instantânea, tal reação, no entanto, só ocorreria caso o combatente fizesse alguma “gracinha”. Seus olhos, como de praxe, estariam ocupados por inúmeras veias oculares que saltavam à vista, denotando um caráter extremamente ameaçador e impassível e assim o perscrutavam. - Me responda e talvez, só talvez, você sobreviva. Quando é o próximo desembarque de novos escravos? Quantos homens vocês têm aqui? - Exerceria um pouco de pressão no pescoço do rapaz, escorrendo filetes de sangue pelo seu pescoço e pintalgando a sua pele de carmim.

Caso uma de suas investidas não desse certo, Draco permaneceria em seu objetivo: derrubar um militar e capturar o outro para a coleta de informações. No entanto, seu objetivo seria sobretudo identificar a posição do Den Den Mushi e colocar-se à sua frente, protegendo-o. Para derrubar o primeiro combatente, sua lâmina procuraria afetá-lo em pontos letíferos para derrubá-lo, tendões, nuca, estômago e etc. Seus rolamentos e saltos seriam executados sempre contra a direção dos ataques proferidos contra ele, mantendo-se em uma distância média e segura. Quanto ao combatente restante, caso sua primeira investida falhasse, sua lâmina alçaria seus antebraços para os alvejá-los e os inutilizá-los, ainda que por poucos segundos, apenas para que concluísse seu intento de prensá-lo contra a parede ou até mesmo contra o chão.

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Última edição por Kylo em Sáb Dez 18, 2021 9:47 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Memórias do Passado Sáb Dez 11, 2021 3:48 am
Seguindo as instruções que lhe foram passadas Draco se movia, como uma sombra o jovem se esgueirava pelo porto até conseguir se posicionar contra a parede do velho casebre de madeira. Pela janela o som de roncos podiam ser ouvidos, seus inimigos não faziam ideia do que estava prestes a acontecer. E então o sinal para que entrasse em ação era dado, um tiro era ouvido e sem perder um segundo sequer o espadachim pulava a janela. -Ham?!? O que?!-  Quatro marinhos pareciam despertar de seus sonhos para seus pesadelos. Dois dispararam pela porta com espadas em punho, agindo por simples extinto os dois homens nem ao menos pareciam notar que alguém entrara pela janela. Porém os demais encaravam Draco, raiva era vista em seus olhos. Por acharem que Draco era o culpado por os despertar de seu sono ou por verem o jovem como um inimigo, não se sabia, contudo devido a surpresa do ataque os soldados se encontravam desarmados os tornando presas fáceis para o habilidoso espadachim. A primeira vítima de Draco era cortada de maneira simples, um longo e limpo corte era feito em seu dorso. O marinheiro imediatamente vinha ao chão, provavelmente ainda estaria vivo mas certamente não conseguiria lutar em um curto período. Com o número de seus inimigos diminuídos pela metade, os fantasmagóricos olhos de Draco se voltavam para o que restava. Com um forte impulso o revolucionário se atracava com o soldado, tal investida levava ambos a baterem contra a parede.

Com sua lâmina repousando sobre a frágil vida do marinheiro, Draco começava a fazer perguntas. O Marinheiro que aparentava ter aproximadamente a mesma idade de Draco, balbuciava algumas palavras até conseguir realmente conseguir pronunciar algo coerente - Po..po ..po...por favor não me machuque- Medo estampava seu rosto e algumas lágrimas surgiam no canto de seus olhos.- Tudo que eu sei é que tem um navio pra chegar hoje. Oito ou Nove horas, eu Não lembro - As lágrimas corriam a bochechas do jovem soldado, a presença imposta pelo revolucionário parecia causar um grande impacto. E a lâmina em sua garganta também podia ajudar com isso. -Nós estamos em seis. A troca de guarda só deve acontecer meio dia.Só tem a gente aqui.- Se olhasse para baixo, Draco veria as pernas trêmulas do soldado.

A sua volta o corpo desmaiado de sua vítima anterior, algumas cadeiras de madeira onde os soldados repousavam momentos atrás e uma pequena mesa de madeira. Em cima do Móvel um den den mushi e um punhado de papéis. Olhando de relance podia ser lido algo como  “Registro de embarcações”.Se Draco tomasse posse dos documentos, conseguiria ver uma lista de embarcações. Dados como horários de chegada, quantidade de prisioneiros e oficiais a bordo. Informações que muito bem poderiam ser úteis para operção.Oa palavras que mais chamavam atenção se refiriam ao navio que estva para chegar. Se tratava de uma caravela, com dez soldados e um sargento.Com um total de 20 escravos sendo transportados.Do lado de fora o som de espadas se chocando e tiros sendo disparados podiam ser ouvidos,mas dentro de minutos cessavam e davam lugar o lugar ao silêncio.
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Re: Memórias do Passado Dom Dez 12, 2021 8:22 pm
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Como esperado, a progressão do espadachim fora concluída sem contratempos aparentes. Seus movimentos eram rápidos, precisos e impolutos — motivo pelo qual o primeiro marinheiro fora atingido e, de certa forma, até poupado de um arremate mais melancólico. Lá, no chão, o marinheiro estava vencido, estava quebrado, mas ainda estava vivo. É até possível considerar-se árdua, de um certo ponto de vista, a tarefa de vê-lo caído daquela maneira, estampando aquelas vestes, estampando aquele símbolo, o símbolo pelo qual a família Tepes moldou ininterruptas gerações com o objetivo de seguirem carregando aquele estandarte: o símbolo da Marinha, o braço militar do Governo Mundial. Talvez esse fosse um pensamento que circundasse a mente de um Draco de décadas atrás, um Draco mais jovem, confuso, alguém que ainda estivesse matutando seus ideais conflitantes com aqueles pregados pela sua família, mas, de modo algum, seria algo que hoje dissesse algo para ele. Aqueles homens eram seus inimigos e assim seriam tratados por ele. - Esperava mais de vocês, marinheiros. Talvez, se eu estivesse com grilhões em meus tornozelos, vocês seriam mais valentes, não? -  Escarrou sarcasmo em suas palavras, ainda que sua postura fleumática se mantivesse sóbria e irredutível. Eles eram, muito embora pertencentes a um baixo escalão dentro de uma pirâmide hierárquica corrupta, componentes que mantinham o escravagismo da ínsula de pé.

- Não me julgue pela minha aparência ou, se for da sua preferência, pelo nome que eu carrego. Você não está revelando tudo aquilo que você sabe, conte-me tudo, ou irei matá-lo aqui mesmo! - Sua navalha, presa na garganta do marinheiro, afundava-se então mais uma vez em sua pele para cortá-lo e fazê-lo ver o seu próprio sangue escorrer pelo corpo, dessa vez mais forte. O marinheiro estava pávido, clamando para que aquela situação se cessasse o quanto antes, ele estava no seu limite e, é bem provável, já havia revelado tudo que sabia, mas, ainda assim, Draco o forçaria até que não houvesse mais nada a ser exposto. Após o marinheiro revelar mais alguma informação, ou apenas confirmar que já havia dito tudo, o espadachim alçaria o cabo de seu sabre abruptamente contra a sua nuca, desacordando-o. Ao sacolejar sua lâmina no ar de maneira rápida o sangue que escorria de seu fio era jogado contra o piso da cabana, devolvendo a lâmina de volta para a bainha ebúrnea. - Essas informações são importantes. - Falava a si mesmo, volvendo sua atenção para algum relógio, caso lá houvesse algum, uma vez que precisava se informar caso a chegada do navio ou a troca de guardas estivesse próxima.

Perscrutaria o cenário a procura de algo que pudesse ajudá-lo a obter mais informações que viessem a serem úteis para os revolucionários e para a missão que estava em curso. Seus olhos então encontravam o Den Den Mushi de que fora alertado antes, assim como pousavam sobre papéis que estavam distribuídos pela mesa. Após apossar-se deles, o espadachim os leria com mais escrutínio, tentando, se possível, obter informações mais detalhadas e específicas sobre o registro de embarcações e de outros assuntos que lá encontrasse. Assim que obtivesse todas as informações que procurasse, colocaria os papéis no bolso, assim como pegaria o Den Den Mushi, uma vez que ele poderia vir a ser profícuo como um “rádio” inimigo sob a sua posse. Draco, aliás, procuraria o mesmo na díade de marinheiros caídos, procurando em específico por algum Den Den Mushi portátil — comum de serem utilizados pela Marinha. Caso encontrasse algum, o pegaria também, “grampeando” as informações que fossem passadas para que pudesse antecipar os movimentos da Marinha.

Naquele momento, o escarcéu do ataque contra os marinheiros já parecia ter se findado, uma vez que os tiros haviam se cessado e as espadas haviam se silenciado. Sem enrolar demais na cabana, Draco sairia à procura de Tom para repassar os papéis e as informações que havia obtido até então. Ele havia se encarregado de outra dupla de marinheiros, aqueles que foram os primeiros que saíram da cabana após o projétil de Lux, a franco-atiradora da célula revolucionária, ter sido efetuado e, à vista disso, era bem provável que Tom estivesse bem próximo daquela estrutura.  - Encontrei esses papéis e eles parecem conter informações bem úteis, dê uma olhada. - Falaria após encontrá-lo, entregando-lhe os papéis que havia guardado consigo. Seus olhos, a propósito, sempre atentos e cautelosos, observavam a área à procura de possíveis problemas ou reforços que pudessem atrapalhá-los em sua sabotagem. - Se eles não tomaram conhecimento dessa investida ainda, é provável que apareçam só ao meio-dia para a troca de guarda de rotina. Ainda temos algum tempo. -  Falaria de cenho aferrado, complementando o restante das informações que obteve do marinheiro com as informações contidas nos papéis e aguardando as suas próximas instruções.

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Última edição por Kylo em Sáb Dez 18, 2021 4:29 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Memórias do Passado Sáb Dez 18, 2021 11:32 am
Sem qualquer problema, Draco terminava o serviço que o fora incumbido. Com os dois marinheiros fora de combate e tendo em suas posses o único dispositivo de comunicação que ali estava, o espadachim deixava o local. Trazendo consigo informações pertinentes para o que haveria de vir, o revolucionário caminhava em direção a seus aliados que o esperavam do lado de fora. Todos estavam ali e não apresentavam qualquer ferimento, indicando que a batalha não fora de nenhuma dificuldade. - Parece que você pelo menos é capaz de se cuidar- Falava Lux reconhecendo as habilidades de Draco mas ainda com um tom de zombaria. -Lux, pare com essa atitude- Tom cortava as palavras de sua companheira. Aquele homem não parecia gostar da personalidade da mulher. Draco por fim  passava as informações que havia adquirido. -Bom trabalho- Respondia Tom -Com esses dados não vamos ter que trabalhar no escuro- Completava. -Ainda temos bastante tempo até o meio-dia. Então sem problemas quanto a isso. Agora sobre o ataque ao barco- Ao falar isso Tom se virava para o mar. - Acho que devem ser eles eles ao longe- O revolucionário parecia se referir a um barco  que surgia no horizonte, em menos de uma horatal embarcação com certeza chegaria ao porto.

-Um combate direto não seria a nosso favor.- Tom se virou novamente para o grupo. - Peguem os uniformes dos caídos, prendam-os dentro da cabana e vistam suas roupas. Vamos ter mais chances se pensarem que trabalhamos juntos.- Concluía se movendo até um dos soldados caídos próximo ali.- Quando chegarem iremos recebê-los como  a marinha os receberia.- Dizia, despindo o marinheiro de seus uniformes e o arrastando para o casebre de madeira. - Entraremos no navio sob o pretexto de verificar a "carga". Os soldados do navio são experientes em combate, o pessoal de agora eram apenas civis que foram obrigados pelo regime a se juntar por falta de pessoal- Concluía trocando suas vestes.

-Assim que embarcamos iremos nos dividir. Temos dois objetivos aqui. Primeiro, libertar os prisioneiros. Estamos em menor número, a confusão causada por isso vai nos ajudar a ganhar tempo e acrescentar em nossa força.- Mostrando dois dedos continuava- Segundo, temos que chegar a cabine de comando lá eles devem ter dispositivos de comunicação, se alertarem o quartel antes do tempo teremos problemas. Ha, e temos que resolver tudo antes das doze horas como nosso amigo aqui disse.- Concluia apontando para Draco.Todos então começavam a se movimentar, nenhum minuto podia ser desperdiçado.
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Re: Memórias do Passado Dom Dez 19, 2021 3:46 pm
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A solução proposta por Tom era, sem dúvidas, engenhosa o suficiente para ser executada de pronto, uma vez que, ao se apresentarem como marinheiros, um confronto frontal com a Marinha seria evitado, ao menos por ora. Seria, talvez, o tempo necessário para que os escravos fossem resgatados em segurança sem que a Marinha os detectasse, evitando assim um confronto generalizado que poderia colocar em risco essas vidas. O espadachim havia feito uma promessa e ele pretendia honrá-la, aqueles grilhões, custe o que custasse, seriam destruídos. - Você não viu nem metade. - Falaria para a revolucionária, também em tom de ironia. Essas provocações em crescência, antes ignoradas por ele, agora pareciam começar a entretê-lo. Ele sentia que essas estocadas da revolucionária os faziam se aproximar mais, ainda que superficialmente. Talvez, no futuro, essas hostilidades poderiam cessar e ele poderia entendê-la melhor, no entanto, se não resolvido, aquilo de modo algum o faria perder o seu sono, mas, de fato, havia um certo interesse nela. Seus “olhos de sangue” aos poucos retornavam à normalidade com suas veias oculares se decrescendo, dado que o confronto contra os marinheiros já havia se cessado. Ao fundo, o horizonte evidenciava a iminente chegada da embarcação da Marinha, os forçando a agilizar o planejamento da missão.

- Vou me encarregar de liberar os escravos do navio, mas para que eu consiga liberá-los em segurança, acredito que será essencial que alguns de vocês causem algum tumulto no convés ou em outra parte do navio para que a atenção da Marinha se disperse. - Alçou sua mão até o seu queixo, pensativo. Aquela era uma missão de grande importância uma vez que a liberdade de pessoas inocentes estavam dependentes da conclusão quase que sem erros daquele intento. - Com a confusão instaurada nós poderemos tanto liberar os escravos quanto chegar até a cabine de comando sem grandes problemas. Talvez com o início de um incêndio, ou quem sabe com algum vazamento sério na encanação, não sei. - Aquele era, em tese, um plano bom. Com os marinheiros atarefados em solucionarem o inesperado problema os corredores se encontrariam mais esvaziados, as salas estariam mais acessíveis, o ambiente mais silencioso e, consequentemente, a operação seria mais fácil de vir a ser executada pela célula revolucionária. Draco, a propósito, nunca teve a intenção de liderar algo, muito menos era algo que estivesse disposto em fazer, no entanto, naquele momento, era exatamente isso que ele exercia — comando, liderança e autoridade, ainda que inconscientemente. - Só precisamos de algum sinal para os demais saberem que a sabotagem foi iniciada. - Concluiu, enfim. No entanto, a palavra final havia de ser de Tom que, naquele momento, aparentava ser o responsável pelo prosseguimento da operação.

De qualquer modo, após vestir-se de marinheiro e auxiliar na “prisão” dos mesmos dentro da cabana em que estava minutos atrás, volveria sua atenção para Tom, mais uma vez. Tentaria convencê-lo caso o mesmo não concordasse com a sua opinião, acentuando os pontos fortes do plano que, modéstia à parte, era de fato um plano factível e inteligente. - Está decidido então. - Assentiria para a decisão do revolucionário, seja ela qual fosse, afinal de contas, os revolucionários eram eles, não Draco. Ao menos ainda não. Não esperava ver-se vestido com as cores da Marinha, uma vez que fora exatamente esse o motivo de ter se insurgido contra a família Tepes, mas, nessa ocasião, o propósito era diferente. Mais uma vez, como está ocorrendo ao longo dessa jornada, suas memórias do passado voltavam à tona com força. Suas recordações eram das constantes presenças de marinheiros na Residência Tepes, sendo ordenados e instruídos por seu pai e por isso o espadachim conhecia os seus trejeitos, suas posturas e posicionamentos. Adrian e Leon, seus irmãos, eram os primeiros que apareciam em sua mente, eles provavelmente haviam se tornado marinheiros devotos — os genuínos herdeiros da vontade da família Tepes. Já fazia cerca de dois anos que Draco não os via, mas no fundo ele sabia que, se eles estivessem em Tequila Wolf, nenhum deles o contestaria acerca de seu intento de quebrar os grilhões da ínsula. Seu pai não havia falhado em torná-los marinheiros, mas falhou em fazê-los seguir o seu conceito de Justiça Absoluta, ao menos era assim que ele se recordava.

Aguardaria o navio atracar no porto se portando como um assíduo marinheiro, posturado, de mãos às costas e de semblante rígido. Seu rosto, aliás, estaria sendo parcialmente encoberto pela sombra projetada em seu rosto pelo boné da organização. Suas cicatrizes no rosto poderiam ser facilmente reconhecidas, ainda mais no East Blue, o “território” de sua família. Deixaria que Tom ou outro revolucionário tomasse a frente para apresentar-se aos marinheiros, mas, se porventura o questionassem de maneira mais incisiva, interviria. - É o procedimento padrão, entendeu? Vamos logo com isso que o almoço é daqui a pouco e tenho certeza que vocês querem esticar a perna em terra firme o tanto quanto nós queremos parar para descansar. Só vamos verificar se está tudo certo com a carga. - Mordiscava o seu lábio inferior ao referir-se aos escravos como meras “cargas”, friccionando seus dentes. Comunicava-se como um marinheiro de baixo escalão, desleixado, apenas querendo cumprir suas obrigações e procurar um canto para descansar em paz, ou seja, um típico marinheiro comum. Caso ainda não estivessem convencidos, o espadachim encabeçaria um pequeno alvoroço no porto, dando uma “piscadinha” sutil para que os revolucionários comprassem o seu barulho: queixas sobre cansaço, fome, trabalho, enfim, tudo para que os marinheiros se exaurissem de tanto alarido. Assim que estivessem dentro do navio era dado o início da operação. Se separaria dos demais revolucionários, procurando um oficial da Marinha no convés da embarcação, caso os papéis que havia conseguido não informassem acerca do compartimento onde os escravos eram mantidos. - Senhor, é a minha primeira inspeção de rotina. Onde está mantida a carga? - Questionaria-o após prestar continência, se portando de maneira devida frente a um superior na cadeia hierárquica da organização.

Após encontrar a localização onde os escravos estavam mantidos, Draco esperaria pelo sinal dos revolucionários para que soubesse que a sabotagem havia sido iniciada, caso o plano escolhido fosse esse. - Estão com problemas lá no convés, rapazes. Parece que houve algum problema sério e precisam de todos por lá. - Falaria se houvesse marinheiros presentes, esboçando um semblante de urgência. Seus olhos algozes os escrutinavam à procura das chaves que poderiam libertar os escravos, na vicissitude que houvesse alguma. - Vocês querem mesmo ir contra as ordens dos superiores? Eles pareciam irritados, bem irritados.. - Os pressionaria, caso estivessem reticentes, uma vez que Draco sabia o quão rigorosas as patentes superiores da Marinha poderiam ser com soldados indisciplinados e displicentes. Se alguém estivesse em posse das chaves de maneira visível, o espadachim esbarraria no próprio ao aproximar-se, escorando o seu corpo no mesmo e pegando a chave para si durante esse breve ínterim; evidentemente, de modo que beirava a naturalidade. - Urgh, opa. Vão, vão lá. Vou chamar o restante. - Ajudaria-o a ficar de pé, o recompondo e os endireitando até a saída do recinto para que, enfim, ficasse sozinho. Havia de ser rápido, não tardaria para que percebessem que haviam perdido a posse da chave. - Shhh. Vou tirá-los daqui, se acalmem. Só sigam as minhas ordens. - Revelaria-se para os escravos, acalmando-os para que ganhasse a confiança dos mesmos. Se já estivesse em posse da chave para libertá-los assim o faria, caso contrário, procuraria pela mesma ao averiguar o cenário em que se encontrava.

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Re: Memórias do Passado Qua Dez 29, 2021 6:05 am
Após ouvir as palavras de Tom, Draco prontamente entendia e aprovava o plano proposto. E ainda dava uma sugestão para acrescentar à trama. -Podemos fazer isso- Dizia Tom com um sorriso, o revolucionário parecia estar contente  com proatividade do jovem.- Vamos causar uma explosão, essa vai ser a sua deixa “Fantasma”- Concluía. -Buuuu- Lux zombava mais uma vez de Draco, levantando suas mãos a imitar uma assombração.O gêmeos soltavam pequenas risadas com a situação. Um breve momento de descontração antes do que haveria de vir. Tom balançava sua cabeça e retomava - Parem de brincadeira e fiquem a postos- Ordenava.

O grupo então se posicionava na frágil ponte de madeira, à espera da embarcação inimiga. O navio por sua vez não demorava a atracar no porto, Uma grande tábua de madeira era posicionada para facilitar o embarque e desembarque de passageiros e por ela um marinheiro descia. Um homem de cabelo e barba grisalhos, trajando o uniforme da marinha e um chapéu. A parava diante dos revolucionários - Não era pra ter  seis de vocês aqui ?- Indagava o homem. Tom abria sua boca para dar uma explicação ao marinheiro, porém o mesmo não parecia querer ouvir. -Eh, que seja. Só vamos acabar com isso logo. - Dizia, voltando a subir no navio. O grupo de revolucionários o seguia logo atrás. Dentro da embarcação alguns marinheiros realizavam serviços de limpeza e outras tarefas rotineiras. Era possível contar um total de dez soldados na área externa do navio.  Os marinheiros nem ao menos pareciam reconhecer a presença dos novos tripulantes e apenas continuavam seus trabalhos.

-Vamos!Vamos! Vocês conhecem o procedimento. Tirem o lixo do meu navio. Tenho lugares pra ir- Falava o marinheiro de chapéu. - Você - Dizia apontando para um dos soldados presentes.- Leva eles até a lixeira- O soldado ao ouvir o comando de seu oficial rapidamente respondia - Sim, sargento Magnus- Em seguida virava-se para os revolucionários - É por aqui - E mostrava ao grupo o caminho a ser seguido. Dante e os gêmeos se dirigiam ao local indicado. Já no convés interior, o grupo passava por um curto corredor. Ali se encontravam os aposentos dos soldados, a cozinha, banheiro, depósito e por fim a cela dos escravos. Tirando banheiro nenhum dos outros cômodos possui uma porta, logo era possível ver o que neles havia,nada surpreendente apenas marinheiros como era de se esperar. O trio então parava de frente as grades da cela dos escravos. Um soldado sentado em frente a porta da cela se levantava - Finalmente vamos nos livrar do peso morto do navio- Dizia o homem soltando uma gargalhada,marinheiro logo tirava um molho de chaves de seu bolso e abria a sala.

No  interior da pequena cela, cerca de 20 pessoas. Amontoados, sujos e acorrentados, homens, mulheres e crianças podiam ser vistos. O lugar tinha cheiro de esgoto, fezes e urina estavam espalhados pelo chão, uma cena miserável de se ver. -Todos de pé! - Gritava o soldado para os prisioneiros. Com esforço , o grupo de pessoas começou a se erguer. Alguns caiam novamente devido ao peso das corrente que prendiam seus pés e mãos.- Chega de corpo mole vermes!- Gritava mais uma vez o marinheiro, dando um chute em um homem caído à sua frente.- O que vocês estão fazendo? arrastem esses imundos daqui!- Gritava o soldado para os revolucionários. Seus gritos então eram abafados por um grande barulho, o navio até mesmo chegava a balançar com o evento - Mas que porra !?- A situação claramente  surpreendia o marinheiro.

Draco ciente do sinal combinado começa a agir. Com um tom de voz ameaçador e autoritário, o jovem rapidamente convencia o soldado a subir e averiguar a situação no convés. Com movimentos calculados, o jovem tentava por usar mão nas chaves que libertariam os escravos, porém não obtinha sucesso. Contudo seu trabalho estava longe de terminar, após explicar a situação para o prisioneiros o corpo do espadachim começava a se mexer.Seu objetivo era resgatar aquelas pessoas, mas tinha que pensar rápido. Soldados começavam a sair dos cômodos e apareciam no corredor, o que o jovem faria?
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