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Seis
Skÿller
Soldado
Seis Sex maio 14, 2021 9:25 pm
Seis
Sobre o Personagem
Nome: Seis
Idade: 21
Género: Masculino
Mão Predominante: Destro
Risada: Shishishishishi
Altura: 1,80m
Peso: 76kg
Raça: Homem Tubarão Branco
Origem: Projeto L.A.D.I.C.U.S (Laboratório de Análise e Desenvolvimento de Indivíduos com Capacidades Únicas e Sobrehumanas)
Localização: West Blue - Sirarossa
Grupo: Civil
Complementos
- Aparência:
- Seis é um homem tubarão branco, e com isso possui as características padrões da espécie: barbatana nas costas, pele em um tom levíssimo de branco, talvez demais pra se passar por humano sem um disfarce adequado. As membranas entre seus dedos são pequenas, mas presentes, e seus dentes são afiados e duros como lâminas. Seu porte físico é bem desenhado, embora não seja muito musculoso, tendo uma constituição que lembre um corpo ectomorfo definido, possuindo o número "6" tatuado na esquerda do corpo, nas costelas.
Apresenta cabelos em um tom vivo de rosa, gostando de usar uma trança do lado esquerdo. Além disso, possui olhos profundos quase da mesma cor. Gosta de usar brincos, adereços na cabeça, como seu gorro atual, e vestir roupas em cores que contrastam com seu tom de pele, optando atualmente por um macacão amarelo que possui seu nome "Seis" bordado no lado esquerdo do peito.
- Personalidade:
- Seis é um ser peculiar, para dizer o mínimo. Se for para ele ser definido em três palavras, seriam: louco, intenso e confuso. Seus pensamentos geralmente são desconexos, de forma que qualquer um que consiga entrar em sua mente não aguentaria sequer um minuto e já sucumbiria à loucura. Não tentem entendê-lo, nem sequer ele consegue. Caso tenha uma ideia ou coisa do gênero e não exista tempo para contá-la, é possível que ele aja primeiro e se explique depois. Ou não. Suas atitudes podem valer por suas palavras. Sempre possuiu dificuldade para entender questões emocionais, sejam dele próprio ou sejam dos outros. Não é a melhor das pessoas para se ter ao seu lado quando você precisa de um conselho, embora possa vir a tentar ajudar, à sua maneira. Além disso, costuma ser mais literal do que o necessário, não sendo plenamente capaz de entender ditados populares, e muito possivelmente vai errar caso tente dizer um.
Muitas vezes sua mente não vai ser algo que o favoreça, e lapsos de memória são constantes. Então, precisa constantemente de alguém que o conheça por perto, caso contrário é capaz de esquecer desde o próprio nome até o grupo a qual pertence. Não é como se tivesse algum problema cognitivo, pelo menos não nesse sentido, apenas é uma pessoa confusa, em alguns momentos até mesmo para ele próprio.
Costuma ter momentos de gargalhada, outros de histeria, alguns de psicopatia e às vezes até mesmo de sadismo. Muitas vezes com um sorriso no rosto, também fala comentários depressivos com alguma frequência, embora nem se dê conta disso. Em situações de assassinato, costuma a realizá-los com frieza.
Dito tudo isso, caso encontre algo que acredite, irá lutar por isso. A linha tênue entre o que é moral e o que não é, tudo parte de sua própria amoralidade. Pode muitas vezes parecer um retardado, mas possui um intelecto acima da média, mesmo que não perceba isso, sendo criado para ser um primoroso navegador e tendo êxito nisso.
Costuma ser atormentado por vozes de maneira recorrente, sendo três delas de seus antecessores de número.
Seis¹ - Quem mais fala com ele. Seis considera essa voz irritante, e ambos costumam se provocar geralmente. Tem uma personalidade mais sádica e fria, sempre tentando levar o homem peixe a cometer atrocidades. Lembra de forma recorrente que Seis o matou.
Seis² - Um homem bom, amável e míope, da mesma idade que Seis e Seis¹. É o contra ponto do primeiro, sempre querendo levar o homem-peixe a cometer boas ações. Seis o considera entediante e medroso, mas reconhece que deve ouví-lo em alguns momentos.
Seis³ - Costuma ser mais calado os outros dois, falando apenas quando necessário. Um senhor de idade e veterano de guerra, Seis o vê como um guia, um mentor, função que Seis³ cumpria em vida. Aparece mais para dar conselhos e toques.
- História:
- Eu vi muitos dos meus sucumbirem perante a insanidade. Mas, não eu. Eu não lutei. Eu aceitei e abracei ela. Se isso faz de mim superior aos demais? Não sei, mas eu sobrevivi. Criado pelo Projeto L.A.D.I.C.U.S para me tornar o sexto indivíduo mais perigoso do planeta, disseram que eu tinha potencial para ser comandante de Younkou. O que isso quer dizer? Não sei, mas explica meu nome. Eu sou Seis. Mas, esse nem sempre foi meu nome.
Capítulo 1 - Meia Sete Oito
Meu primeiro número foi Meia Sete Oito. Esse título não era referente a minha capacidade, apenas significava que eu fui o sexcentésimo septuagésimo oitavo experimento a nascer. Era assim que as coisas funcionavam no L.A.D.I.C.U.S, deixe-me explicar melhor. Nós, as cobaias, éramos chamados de “Fracionados”, e o primeiro número a ser atribuído era de acordo com nosso nascimento. Esse era nosso nome até que completássemos, ao menos, onze anos. Até lá, passávamos por treinamentos árduos para melhorar nossas aptidões e despertar em nós aquilo que o doutor Ezekiel Ladicus queria, indivíduos capazes de fazer história nos mares. Ele queria que alguns de nós fôssemos os melhores, enquanto outros fossem os piores. Desde pequenos éramos instruídos a sempre buscar melhorar.
O objetivo da Ladicus era gerar indivíduos com potencial sobre-humano para mudar o mundo. Criar um exército. Então, seríamos vendidos a quem pagasse mais. Mas, esse era um privilégio só pra elite, e o caminho para ser um era árduo. Os nossos primeiros doze anos de vida eram de aprendizado, treino e testes. Buscavam descobrir em nós as qualidades natas e inatas. Os tratos eram tão intensos que muitos morriam ou enlouqueciam - não necessariamente só um, e não necessariamente nessa ordem - antes de chegar à segunda fase do pregado na Ladicus. Como deve imaginar, eu morri. Mas sobrevivi.
Era difícil de fazer amizade, afinal, nunca se sabe quando ou quem seria pisoteado, afogado, devorado, esmagado, ou qualquer outro destino trágico do gênero. Eles eram realmente bem intensos. O mais perto que eu havia chegado de ser tratado de forma bem… digamos “calorosa” foi com o número Meia Sete Três, um colega com quem tive maior contato durante os treinos, e com um idoso que gostava de vir conversar comigo. Ele dizia que eu tinha potencial para chegar ao patamar dele, e que nunca deveria desistir. O nome do velho? Era Seis. Ele foi um mentor pra mim durante. Ou vai ver que era só um velho intrujão e intrometido. Vai saber.
Quando completei doze anos, fui chamado no escritório do Professor Ladicus. Esperava que fosse realizada mais uma bateria de exames, treinos, ou coisas do tipo. Não havia nem me recuperado ainda da última sessão de eletrodos, mas era parte do processo. Mas, para meu espanto, não foi o caso. Eu estava sendo promovido. A cobaia agora ganharia um nome de verdade, e não um número atribuído. Eu era o décimo terceiro oficial. Meu nome passou a ser Treze.
Capítulo 2 - Treze
O segundo título atribuído na Ladicus era entre onze e noventa e nove. Servia para diferenciar os poucos que chegaram à idade certa e não havia risco de morrer durante os treinamentos, e a numeração seguia a ordem de admissão e que tivesse com espaços vagos. Não havia nada a ver com a força, e sim com tampar buracos.
Nessa patente nós éramos alocados em um lugar diferente da selva que antes morávamos - eu cheguei a comentar que morava em uma selva? Nem lembro - e nossa casa era um prédio com maior conforto. Também passamos a ter convívio com a elite da Ladicus, os números de Um à Dez. Ah, o Meia Sete Três também havia sido promovido. Seu número virou Vinte e Três, que também estava vago.
Nós, os recém admitidos, fomos à uma palestra sobre nossa nova função ali. E, de quebra, ainda houve a cerimônia de empossamento do antigo número Treze, meu antecessor, que fora promovido para a elite. Substituindo um oficial que falecera em combate, embora seu corpo houvesse se perdido no mar. Como era de praxe, não soubemos maiores detalhes. Seu número passou a ser Seis, e disseram que havia sido uma indicação do antigo detentor do cargo, antes de seu falecimento.
Não soube como reagir à morte do velho. Talvez tenha ficado triste? Não sei ao certo. Sentimentos sempre foram algo muito nebuloso para mim, lidar com a morte já era algo diário na Ladicus. Quanto mais tempo você passava na organização, mais vidas você vai se esvaindo. De qualquer forma, o novo Seis era quase tão simpático e solícito quanto o antigo, embora menos espirituoso. Ele ajudava nós, novatos, com tudo que precisávamos saber. Poderia espantar qualquer um tamanho hospitalidade vinda de uma organização de assassinatos. Eu cheguei a comentar que uma das principais atribuições da fundação era assassinato de aluguel? É, a gente fazia isso. Era uma forma de cada um de nós ter uma ficha de feitos, o que aumentava nosso valor na hora de ser vendido. Chamavam de DVD, ou Demonstração das Virtudes do Desenvolvido.
As missões começavam de maneira simples, e a periculosidade ia aumentando a medida que pegávamos experiência. Um dia eu estava tendo apenas que seguir alguém e tomar notas, no outro eu estava tendo que cometer matar de maneira discreta e desaparecer com o corpo no oceano. Coisas desse tipo.
A maioria das missões era sem grupos pequenos, pra aumentar a chance de sucesso e diminuir a de sermos identificados. O sucesso era o principal. Vinte e Três era figura constante em minhas missões. Éramos uma boa dupla, e sentia que tínhamos um laço que sobressaia o companheirismo. Seria amizade? Não sei ao certo. Mas poderia ser.
Após algum tempo, comecei a me dar conta da ausência de Seis. Foi quando recebi a notícia, ele havia sido morto em missão. Não conseguia entender como alguém como ele deixara isso acontecer, era tão capaz, tão inteligente, tão bom… e talvez bom até demais. Deixou o altruísmo tomar conta de seu julgamento e saltou na frente de número Nove, para salvar sua vida e completar a missão. Até hoje não sei se aquilo foi muito estúpido ou muito admirável, mas o objetivo havia sido alcançado. Aquilo era o principal.
Então, após alguns dias de deliberação, escolheram o substituto. Eu ouvi alguns boatos de que eu seria escolhido para o cargo, mas não. O escolhido foi meu amigo Vinte e Três. Confesso que tudo aquilo que eu sentia era uma verdadeira incógnita, afinal, meu amigo fora promovido. Eu não deveria ficar feliz? Aliás, o que era felicidade? De qualquer forma, o que eu sentia era como um amargor. A sensação de que aquele cargo devia ser meu. Eu era um agente tão dedicado, não merecia estar na elite? Bom, pelo visto, a resposta era “não”. Ainda não.
O novo Seis tinha uma personalidade bem distinta de seus dois antecessores. Tinha uma personalidade mais forte, era explosivo, em alguns momentos parecia até mesmo ser mais doido que eu. E ele foi ficando mais frio e obscuro à medida que nos distanciamos. Mas, isso era algo que eu não tinha tempo de pensar. Ele era meu superior, tudo o que acontecia não era algo que eu pudesse reclamar. Era a ordem natural das coisas. Segui trabalhando firme, até chegar a missão derradeira. Li o arquivo e não pude acreditar em meus olhos. Era meu primeiro alvo de assassinato: eu deveria matar o Seis.
Questionei o Doutor Ladicus, quis entender o que era aquilo. Nunca fui um soldado de questionar, muito pelo contrário, para mim uma missão dada era uma missão a ser cumprida, mas aquela em especial era diferente. Ele tinha me dito que a elite precisava ser reformulada, e eu era parte do novo time dos sonhos. Meus últimos anos foram todos planejados para aquilo: o dia em que eu mataria Seis e assumiria o número. Surpreendente, mas esperado. O sentimento de revanchismo, de necessitar ser superior, era algo muito nutrido na organização. Queriam que nós quiséssemos ser melhores que os outros, para não sermos considerados falhas e sermos eliminados. Poucos foram os que conseguiram evitar isso, como os dois últimos números Seis, além de alguns colegas da elite. Mas, chegaremos lá.
Fui enviado em uma missão junto de Seis, mas que era um falso pretexto para eu realizar a minha secreta. Sempre fui bom em me movimentar furtivamente, apesar do meu fraco por vestir cores mais vivas, mas essa missão em questão era particularmente difícil. Afinal, ele era meu amigo. Ele não faria algo dessa magnitude comigo. Ou faria? Não sabia dizer. Essa indecisão afetou meu julgamento. Em meu ataque, não consegui acertar um ponto vital. Tá certo, admito que não era dos melhores da Academia em anatomia. Bom, ele me perguntou o porquê de estar fazendo aquilo com ele. Tentei explicar que era minha missão e que ele não era mais útil, mas foi em vão. Disse não acreditar em minhas palavras e nem em tamanha traição vinda de alguém que considerava como “amigo”.
Tentei me desculpar, até sugeri que nós fugíssemos dali. Foi a primeira vez que botei em cheque meu papel na Fundação, mas ele disse que não. Que eu era um traidor e queria apenas o número dele, e então partiu para cima de mim. O que eu deveria fazer? Ele era meu amigo, eu não queria matá-lo, pois ele não faria isso comigo. Certo? Errado. Estava bem claro que um de nós não poderia retornar vivo. Bom… eu estou aqui, não estou? Com minha adaga, ceifei a vida do meu único amigo. Ali eu aprendi a nunca exitar. Tirei uma foto do cadáver de Seis e levei seu corpo até o fundo do mar, onde pedi que tubarões o devorassem, uma prática que talvez tenha ficado mais comum do que o usual com o passar do tempo. Mas, de novo chegaremos lá.
Então, retornei à Fundação com a foto e a mão de meu finado amigo, onde ele portava o número “6” tatuado. Mas, não só ele havia morrido naquele dia. O número Treze também havia ido. Foram longos dezesseis anos até aquele dia, mas eu estava finalmente na elite. Um dos mais jovens a chegar até ela, diga-se de passagem. Por mérito próprio, embora eu nunca estivesse sozinho. Não só no número que seria tatuado em minhas costelas havia a lembrança de todos os que se foram e serviram para eu alcançar meu objetivo, afinal, eles nunca saíram do meu lado. Nenhum deles.
Eu? Agora, eu me chamava Seis.
Capítulo 3 - Seis
A cerimônia de oficialização havia sido um pouco maior do que o habitual. Não só eu era novato ali. Aparentemente, havia acontecido uma reforma considerável na Elite, conhecidos como “Números”. Apenas os números Um, Dois e Três permaneceram. Eles já eram infiltrados em suas respectivas organizações, e tinham um poder monstruoso. Tenho uma ligeira memória de uma pequena amostra do que podiam fazer, e me lembro de ter ficado assombrado na época. Dos números Quatro ao Dez, todos tiveram a mesma missão que eu: eliminar o antigo dono do cargo e tomá-lo para si.
Doutor Ladicus foi bem enfático ao chamar-nos de “A Geração de Ouro”. Aquela que alcançaria seu objetivo de dominar o mundo em todas as esferas possíveis. O objetivo sempre foi esse. Criar grandes marinheiros, piratas, revolucionários, agentes, caçadores e membros do submundo. Deveríamos ingressar em organizações, chegar ao topo e, por fim, a Fundação dominaria o mundo. Ele salientou que muitos tiveram a chance, mas não prosperaram. Porém, tínhamos tudo para sermos diferentes. Nós fomos criados com base em todas as experiências fracassadas, viram onde erraram e nos fizeram para sermos perfeitos. Para onde cada um iria, ou quais já estavam ingressados em alguma corporação? A essa informação ainda não tínhamos acesso.
Então, começamos os serviços. Como eu e os números Quatro, Oito e Nove tínhamos perto da mesma faixa etária, realizávamos missões em duplas, de forma que um cobrisse os pontos fracos do outro e vice-versa. Minha dupla quase sempre era o Oito. Nossa relação era boa, melhor do que a com o falecido Seis¹. Realizamos muitas missões juntos, e todas tiveram êxito. As missões da Elite em sua maioria tinham o foco em causar o bem da própria Fundação, de forma que sempre que alguém fosse derrubado era para outra pessoa subir, caso não fosse um contrato por fora.
Quase todas as que eu realizei tinham a ver com assassinato, roubo, perseguição ou ocultação de cadáver. No que isso ajudava alguém? Nunca soube, e nunca me importei. Um exemplo foi da vez em que eu e Oito fomos até uma ilha com a missão de matar um empresário e desaparecer com seu corpo. Essa foi a missão em que eu conheci a mink gata Ren, que coincidentemente tinha o objetivo de atacar o mesmo empresário que nós. Como ela havia me descoberto, não vi alternativa além de matá-la, afinal, eu havia aprendido da pior forma de que exitar não era uma opção. Porém, Oito tinha um código moral de não atacar mulheres, sabe-se lá de onde isso veio, e evitou que eu desse cabo da garota. Mas, isso permitiu uma ajuda mútua. Nós matamos o homem, ela roubou o que tinha para roubar e o bando pirata ao qual ela estava integrada ganhou a fama pelo feito, com a recompensa de seu capitão crescendo de forma exponencial. Não sei se aquele era o objetivo e, de novo, eu não dou a mínima.
A relação entre nós dez não era nem de inimizade, nem de companheirismo, salvo algumas exceções. Todos já havíamos alcançando o ápice, então não havia motivo para rivalizarmos entre nós. Caso isso viesse a acontecer, seria no futuro, quando o cargo e o disfarce que estabelecessemos exigisse. A única pessoa com motivo para ter guardado raiva de mim é o número Dez, pois tanto eu quanto os outros implicávamos com ele por ser o único com dois dígitos.
Eu seguia firme nos objetivos e ideais pregados na Ladicus, até o dia em que saí em missão, junto de Oito. Estavávamos abordo de um barco, quando fomos interceptados por um homem que se identificou como revolucionário. Ele carregava consigo um visual den den mushi, e eu não pude acreditar no que vi. A sede do projeto estava sendo bombardeada. O responsável apareceu e se apresentou. Não vou me lembrar agora nem do nome e nem de sua aparência, mas era um general do exército revolucionário, dizendo que descobriram tudo e estavam encerrando as atividades do Ladicus. Disse ainda que estávamos livres. Agora, a pergunta: O que era ser livre? Quando você passou dezoito anos da sua vida sendo treinado com um propósito, o que era liberdade? O que eu faria? Caso eu encontrasse esse general, o que eu faria? Agradeceria ou ofenderia? Talvez eu o ajudasse caso me pedisse? Onde estava o navegador do barco, que não percebeu que estávamos indo rumo à um redemoinho? Pera, dessa última eu sabia a resposta. O navegador era eu. Pois é, era tarde. Quando me dei conta, estávamos embaixo do mar.
Resgatei tanto Oito quanto aquele revolucionário. Nossa conversa ainda não havia acabado. Ele me disse que poderíamos fazer o que quiséssemos, pois não tínhamos culpa de sermos desse jeito. Eu e Oito nos olhamos e decidimos nos separarmos. Descobrir nosso rumo. As vezes penso nele. Nos outros também, mas principalmente nele. O que será que meu antigo parceiro tem feito? Bom, isso é algo que espero descobrir em breve.
Sabia que os homens peixe não são bem vistos entre os homens, então fui deixando a vida me levar pra algum lugar aonde um ser como eu pudesse começar uma vida nova. Essa jornada me levou até a ilha de Derlund. Lá, as coisas eram mais fáceis, e a geografia ainda me lembrava um pouco a ilha onde ficava o Projeto Ladicus. Pena que não me lembro o nome agora. Enfim, tentei recomeçar. Fiz alguns trabalhos com os mafiosos, outros pro prefeito, alguns pra guilda de caçadores, e por aí vai. Fui conseguindo me manter. Até o dia em que presenciei um naufragio.
Ok, falar que presenciei é forte. Ouvi alguns peixes comentando que um navio havia afundado, e fui para lá em busca de algum dinheiro ou itens. É como diz aquele ditado, "roubado também é achado". Acho que é assim. De qualquer forma, fui até lá conferir. Tinham alguns itens e dinheiro em bom estado, então aproveitei e os recolhi. Alguns dos náufragos pareciam estar vivos. Eu até ia os deixar lá, mas uma voz irritante na minha cabeça me disse para os ajudar e salvá-los. Alguns podem chamar de consciência, eu chamo de "Seis²", até porque é o nome dele. Conversei com algumas criaturas marinhas ali presentes e, após alguma barganha, elas aceitaram levar os pobres coitados até terra firme, para que sobrevivessem mais um dia. Um deles calhou de ir para a mesma praia que eu morava.
Usei um pouco de meu karatê dos homens peixe para tirar a água que ele engolira de seu corpo e comecei a beber um gin que tinha resgatado, enquanto observava as ondas. Foi quando o pobre coitado acordou. Até tentei falar com ele, mas o mal educado não me respondeu. Fui cobrar uma satisfação dele por não ter me agradecido, quando pensei: "e se esse cara for surdo?". Tentei utilizar a linguagem de sinais que nos ensinavam na Ladicus para falar com ele e descobri na verdade se tratava de um mudo. Seu nome era Wei, e acho que nos conectamos de uma maneira bem rápida, até. Hospedei ele e sua amiga que chegou mais tarde em minha casa, e me ofereci pra apresentar Derlund ao rapaz. Fazia um tempo que eu não tinha hóspedes, então quis me mostrar hospitaleiro.
À partir dali, se deu início a uma série de eventos incrivelmente esdrúxulos aos quais combinamos de não tocar novamente no assunto. Apenas posso dizer que envolvia, entre outras coisas, uma motosserra, bebidas, um galpão em chamas, um bode, um tiroteio e uma perseguição. Bom, no dia seguinte já havíamos roubado um barco e estávamos a caminho da ilha de Sirarossa. O mudo já ia pra lá de qualquer forma, e eu tinha uma vaga lembrança de alguém mencionar aquela ilha alguma vez, então fui junto.
E assim que chegamos à ilha. Um dos marujos a bordo do navio que roubamos foi bastante solicito em nos deixar ficar na casa dela, apenas com a condição de que não machucaríamos nem ele e nem sua família. Foi um ano relativamente mais calmo (e menos divertido) do que o anterior, mas nada que eu vá reclamar. Com o tempo a família que nos hospedava optou por se mudar, então continuamos na casa.
Em dado momento, Wei me contou de uma mink gato em um cabaré da ilha. Foi quando me lembrei de quem havia mencionado a ilha. Lembram da garota gato que quase matei anos antes? Era ela. Fui até o estabelecimento para ter certeza. Ela me reconheceu de imediato, era como se algo em mim chamasse atenção, mas não sei bem o que. Enfim, botamos a conversa em dia e a ajudei com alguns problemas e serviços ilícitos que a gatinha prestava. Após isso, desenvolvemos uma certa amizade.
Quem diria, hein? Em dois anos fiz o mesmo número de amigos que nos dezenove anteriores. Só espero não ter que matar nenhum deles dessa vez.
Características
- Qualidades:
Precisão Temporal (- 1)
Você sempre sabe que horas são, mesmo que não tenha um relógio ou uma referência externa como o sol, além disso, pode medir com exatidão a passagem do tempo, sabendo quando segundos levaram para tal fenômeno acontecer ou medir um intervalo.Senso de direção (- 1)
Você nunca se perde e sempre é capaz de se orientar, as vezes até parece que você tem uma bússola dentro da cabeça.Atraente (-1)
Você é considerado belo pelos outros, seja pela sua aparência, porte físico ou estilo, você é capaz de despertar interesses românticos ou ser tratado mais favoravelmente por conta disso.Intuitivo (-2)
Você possui uma intuição forte e quase sobrenatural, praticamente um sexto sentido que pode lhe salvar de algumas enrascadas.Prontidão (- 2)
Você está sempre pronto para agir ou reagir, alcançando o ápice da sua velocidade ou força em questão de poucos instantes. Mecanicamente, reduz a condição lento em uma categoria, SE a condição aplicada for categoria III ou inferior.Arcada Removível (Racial)
Você possui dentes extremamente afiados e resistentes. Sua arcada dentária pode ser removida da sua boca e crescerá instantaneamente de forma automática. A regeneração de arcada dentária pode ocorrer uma vez a cada duas páginas.Idioma Marítimo (Racial)
Você é capaz de se comunicar com criaturas marítimas através de certo esforço. É importante frisar que essa qualidade garante apenas a capacidade de comunicar-se com as criaturas, não controlá-las.Nadador Nato (Racial)
Você é capaz de respirar debaixo d’água e ganha 10% de agilidade ao se locomover dentro d’água.
- Defeitos:
Atormentado (+ 2)
Você escuta vozes de coisas, entidades ou pessoas dentro de sua cabeça, sendo constantemente provocado e atormentado por conta disso.Compulsivo (+ 1)
Esquecer e/ou confundir as coisas, como o estilo de combate, nome, profissão, entre outros. Precisa executar ao menos uma vez a cada duas páginas.Frígido (+2)
Você tem extrema dificuldade para entender os seus sentimentos e os sentimentos das pessoas ao seu redor, consequentemente, tem grande dificuldade para se relacionar e compreender os outros em questões emocionais.Inimigos (+2)
Piratas do Cavaleiro da Lua
O bando pirata que Seis fez parte por, aproximadamente, duas semanas. Era o navio o qual estava a bordo durante o redemoinho. Como o homem peixe desapareceu após o ocorrido, os membros da tripulação o consideraram um traidor e o caçam pela Grand Line, mantendo um rancor enorme por Seis, embora ele nem desconfie disso.Louco (+0)
Seis ouve as vozes de seus três antecessores, os quais se materializam ocasionalmente para interagir com o mesmo. Além disso, em seus lapsos de memória, ele costuma acreditar ser algo que não é, enquanto ninguém o corrigir. Exemplo: caso ele esqueça o seu estilo de combate, passará a acreditar ser espadachim, caso esqueça seu nome vai aderir outra identidade, entre outros.
Aparências: Seis¹ - O Malvado; Seis² - O Bondoso; Seis³ - O Ponderado.Atípico (Racial)
Devido ao fato dos Homens-Peixe não serem tão comuns e não se tratarem de uma raça tão populosa quanto os humanos, eles têm um alto preço no mercado de escravos, o que sempre pode vir a ser um problema.Discriminação (Racial)
Você tem uma aparência incomum quando comparado aos humanos e muitos podem lhe perceber como uma criatura grotesca e monstruosa. Vários humanos podem lhe tratar como uma criatura inferior e desumana pelo fato de você ser diferente deles e pelo histórico das relações entre homens-peixe e os humanos. É válido notar que nem todos partilham desse pensamento e agem dessa forma.Segregação (Racial)
Pelo fato de ser um homem-peixe, você é proibido de ingressar na Marinha ou no Governo Mundial (contudo ainda pode fazer a vida como um Caçador de Recompensas).
Atributos
Nível: 1
Experiência: 20
PdV: 200
STA: 100
Força: 0 (+1 Arma) = 1 ~ Regular
Destreza: 15 (+4 Tubarão Branco)(+2 Estilo de Combate) = 21 ~ Hábil
Acerto: 5 (+4 Tubarão Branco)(+2 Estilo de Combate) = 11 ~ Regular
Reflexo: 0 (+2 Estilo de Combate) = 2 ~ Regular
Constituição: 0 (+4 Tubarão Branco) = 4 ~ Regular
Agilidade: 6
Oportunidade de Ataque: 3
Redução de Dano: 0
Conhecimentos
- Proficiências:
- • Furtividade;
• Língua de Sinais;
• Condução;
• Meteorologia;
• Navegação.
- Profissão:
- Nenhuma até então.
Mascote
Animal: Raça e especificações de seu mascote.
Altura: Altura de seu mascote.
Peso: Peso de seu mascote.
Porte: Porte do seu mascote.
Raridade: Raridade do seu mascote.
Aparência: Aparência do seu mascote.
Personalidade: Personalidade do seu mascote.
Atributos: Foco de atributo de seus personagens.
- Comandos:
- Lista de Comando complexos que foram ensinados ao seu mascote
Estilos de Combate
- Karatê dos Homens-Peixe:
- Esse estilo de karatê é disponível como um estilo de combate básico apenas para homens-peixe e sereias e tritões. Os usuários do karatê dos homens-peixe são especialistas em combates de curta distância dentro d’água, fora d’água, podem realizar os mesmos movimentos, mas com menos efetividade. Fora d’água, os usuários desse estilo de combate são capazes de manipular água de forma básica e rudimentar em torno de um raio de 1,5 metros de seu personagem. Dentro d’água, podem manipular a água de forma simples, mas com um pouco mais de precisão, num raio de 3 metros de distância do seu personagem. Utilizam soqueiras, manoplas, botas, joelheiras e similares. Este estilo de combate apenas está disponível para as restantes raças a partir do nível 6.
- Ladino:
- Ladinos são especialistas em combates de curta distância, fazem uso de lâminas curtas e escusas para pegar seus oponentes desprevenidos e realizar movimentos letais. Utilizam adagas, punhais e similares.
Técnicas
Nenhuma por enquanto.
Haki da Obervação
Não despertado.
Haki do Armamento
Não despertado.
Haki do Rei
Não despertado.
Berries: 5.000.000 ฿S
10 U
Nome do Item:
Espaço:
Descrição:
Nenhuma por enquanto.
Itens
- Cabeça:
- - X -
- Pescoço:
- - X -
- Tronco:
- - X -
- Braços:
- - X -
- Mãos:
Arma: Luvas Amarelas de Combate
Descrição: São um par de luvas amarelas, feitas para combate.
Tipo da Arma: N/A
Qualidade: Gastas.
Durabilidade: Baixa.
Dano: (+1 em Força)
Estado:
- Pernas:
- - X -
- Pés:
- - X -
- Armas:
Arma: Adaga
Descrição: Uma adaga com lâmina de vinte e cinco centímetros, de dois gumes e ponta afiada.
Tipo da Arma: Acuidade.
Qualidade: Gasta.
Durabilidade: Baixa.
Dano: (+1)
Estado:
Inventário
10 U
Nome do Item:
Espaço:
Descrição:
Embarcações
Nenhuma por enquanto.
Menções no Jornal
Nenhuma por enquanto.
Photoplayer
- Photoplayer:
Relações
- Players:
- Yu Wei - Derlund - Nos conhecemos de forma peculiar e tivemos uma aventura bem insana, para dizer o mínimo. Depois de quase dois anos, posso considerar o mudo como se fosse meu melhor amigo, embora não tenha lá muita noção do que seja isso. Confio plenamente no mudo, espero que ele não me traía.
Ren - Sirarossa - Nos conhecemos em uma missão, anos atrás. Ela entrou em meu caminho e, após lutarmos, tentei eliminá-la. Fui impedido pelo Oito, então formamos uma parceria para concluirmos nossos objetivos. A reencontrei pouco após chegar em Sirarossa e, após alguns acontecimentos, nos aproximamos. Uma boa amiga. Sinto que posso contar com ela, e acredito que ela pense o mesmo de mim.
- NPCs:
- [url=Link com a Aparencia se existir]Nome do NPC[/url] - Relação com o NPC
- NPCs Importantes:
- [url=Link com a Aparencia se existir]Nome do NPC[/url] - Relação com o NPC

Fala Lilith
Greny
Criador de Conteúdo
Re: Seis Qui Set 16, 2021 5:55 pm
Todo fim é um começo, assim como todo começo é um fim. E o fim desse personagem começa agora. Cancela por favor.
Tchau, Seis :sadpepe:
Tchau, Seis :sadpepe:
