Nome: Wilhelm Reed Rackham "Will Rakan"
Idade:19
Raça:humano
Gênero:masculino
Localização:Tequila Wolf
Estilo de Combate Básico:espadachim
Mão Predominante:destro
Qualidade:atraente
Defeito:ambição - Ajudar e proteger a sua família biológica e aqueles para quem ele abriu o seu coração. Pode parecer bom, mas ele não mede meios para alcançar este objetivo, não temendo o tamanho dos inimigos, custe o que custar, mesmo que o leve a prejudicar terceiros ou a si mesmo durante o processo. Mas traçando uma linha em que pelo menos escuta as opiniões dos envolvidos e podendo respeita-las se for devidamente convencido de tal.

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"Uma viagem pra cumprir um objetivo normal pra c*ralho." - Se eu falasse as minhas razões para dez pessoas, onze responderiam assim. Talvez o c*ranho não fosse dito por umas seis, mas como falo assim não sou do tipo que exige fala culta dos outros. Passei mais de dez anos da minha vida morando com o meu mestre, ele era um homem brigão, de boca suja que amava bebidas, jogatina, e mulheres. Se a minha família que me deixou aos cuidados dele soubesse da um décimo das coisas que fizemos juntos durante esse tempo provavelmente iriam chorar. Mas em sua defesa gostaria de falar que pelo menos que ele nunca me deixou colocar as minhas mãos em uma carta de baralho. - "Vamos fechar a boca sobre todo o resto, um filho que mente para a mãe é somente um bastardo ingrato."

Deixando de lado o passado e focando no agora, depois de muito tempo,  finalmente comecei a dar os primeiros passos da minha aventura. Passei por algumas dificuldades mas depois de me esgueirar entre navios como um certo mestre soldado de tapa olho que adora caixas de papelão de um livro que lia quando criança, finalmente cheguei em uma ilha. A ilha em questão se chama Tequila Wolf, não parece nada agradável a primeira vista mas não sou um cara que julga as coisas pela primeira impressão. - "Sim, eu sou o cara, preconceito vai pra casa do c*racho!" - Ou pelo menos é assim que eu gostaria que fosse... Mas se eu puder reclamar de algo, gostaria de dizer... - P#ta merda... Qual é do clima dessa ilha, já não basta esse frio dos infernos, o clima geral é tão ruim que quero sair daqui agora mesmo.

Sabia como as coisas são por aqui um pouco escutando conversas aqui e ali enquanto era um clandestino, mas sentir o cheiro de escravos que essa ilha tem eu mesmo nem se compara com ouvir os outros batendo um papo ocioso, diante disso só poderia estalar a língua com irritação por sabe sei lá oque. - tch... Não dá pra aguentar isso sem uma bebida, mas eu nem tenho dinheiro... Que se foda! - Não gosto de abusar de um gente normal então beber e sair sem pagar é um não. Mas como não tinha ideia melhor de como passar o tempo resolvi procurar por um bar mesmo assim. Por causa dos meus pais nasci com um rosto bonito bem fora dos padrões então quem sabe não encontro alguma mulher que me banque ou no caminho algum homem irritado com minha cara puxe confusão comigo, nessa hora depois de chutar ele até uma quase eutanásia só tenho que "confiscar" a sua carteira e outras coisas que eu queira. - Beleza, já posso sentir o meu dia melhorando! Agora... onde está o bar mais próximo? - A propósito, este é Will Rakan, sou um homem que pretende "herdar" os negócios da família como pirata e me tornar uma grande sombra que possa protege-los, mas não dá pra fazer as coisas sem entusiasmo, por isso priorizo a minha diversão na maioria do tempo. Afinal, se não estiver feliz no presente, não tem como as coisas darem certo no futuro. - "Como o mestre diz, viva o momento!"

-hm?- Enquanto pensava sobre o que fazer, alguém veio até mim e tomou as minhas costas com facilidade, com uma olhada consegui perceber que ele era um tritão e qual tipo de arma carregava.  - "P#ta merd#... É um sai, caral#**, é um sai!! Nunca vi um desses na vida real? E mais do que isso... É a p#*#* de um tritão usando um sai!!! Será que ganhei um jackpot? - Por dentro já estava soltando fogos de artifício mas tentei manter a calma por fora, normalmente uma pessoa assaltada demonstra um pouco mais de medo mas não sou um ator, além de que sinto que um cara carregando uma espada com medo de ser atacado seria bem mais suspeito. Por isso decidi fingir cooperar, colocando a mão lentamente da espada sem tira-la da bainha e a soltando do cinto enquanto me ajoelhada lentamente.

- Senhor...- parei meus movimentos no meio e chamei a atenção do tritão, ainda olhando para frente e sem mostrar sinais de resistência. - Estou cooperando com o senhor e não acho que esta espada vale mais do que minha vida, mas ainda assim preciso pedir algo para o senhor, pois neste frio e sem armas estarei em perigo de ser atacado por terceiros se não encontrar logo o lugar que estou procurando. - falei com fala mansa e culta, que normalmente não usava. Como já mencionado anteriormente, meu mestre me deu todo o tipo de educação além da esgrima, por isso sabia falar de forma cortês, mas não gostava disso e preferia usar a lingua informal, e muitas vezes vulgar de piratas e rufiões das ruas. Porém até mesmo esse eu usava a linguagem culta quando necessário, na maioria das vezes para enganar, e aprontar alguma coisa divertida. - "tipo agora..."- mentalmente o meu sorriso parecia uma lua crescente.

- Na verdade não sou daqui mas preciso ir para um lugar para começar a trabalhar. Eu tenho o endereço anotado aqui no bolso da minha camisa... tirarei ele lentamente então por favor não me mate. - coloquei a minha outra mão livre no bolso da camisa enquanto fingia pegar alguma coisa, e lentamente levantei o meu punho fechado, como se tivesse algo dentro dele. - vou lhe mostrar agora. - e assim que disse, lentamente, beeeem lentamente levantei o dedo do meio.

Ele provavelmente ficaria confuso em um instante e no outro irritado, me aproveitando da sua brecha mental coloquei força na mão que segurava a espada enbanhada e empurrei para trás com força para acerta-lo no estômago com um sorriso provocativo no rosto e me aproveitando do impulso para ganhar distância dele com um salto e virar de frente para ele. - E aí seu b#sta**! Por acaso conhece o endereço? Se não conseguiu ler posso falar para você. Se chama a casa do #$*#! Que tal eu te mandar pra lá também? Hm? - Por fora qualquer um que ouvisse poderia achar que eu estava irritado, mas pelo contrário, me sentir muito bem lutando com um cara de uma raça desconhecida que usava uma arma desconhecida. - "Se tem algo que eu não gostei foi que este cara não parece um cara ruim, por isso fico na dúvida se posso matar ou não...". - Mentalmente, queria muitas coisas que queria perguntar para esse ladrão por conveniência mas essas coisas poderiam esperar até eu espanca-lo. Me preparei para a sua ofensiva em uma postura que me deixava pronto para sacar a minha espada a qualquer momento em um golpe, atento também a possibilidade de ele arremessar a sua arma ou outra coisa para desviar com o mínimo de movimentos possíveis e sem tirar meus olhos dele.