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Shiori
A bela e o feio Ter Jan 10, 2023 7:52 pm

A bela e o feio
Cinos [Agente]
Gal-Sal
CP 3
Re: A bela e o feio Qua Jan 11, 2023 4:20 pm

— Acho que eu prefiro morrer — falei ao terminar de contar um pouco da minha história de vida para o homem que eu sempre encontrava bebendo neste bar e de certa forma já havia até criado uma intimidade com ele… Porém não faço ideia de qual seja o nome dele, porque sempre o chamei de “cara” ou “mano” ou “eae vei”. Mas também, foda-se, em breve eu vou ter que meter o pé dessa cidade, então tanto faz.
E é claro que quando eu digo que prefiro morrer a ter que trabalhar como guarda-costas da minha prima eu estou sendo irônico, afinal depois de me esforçar tanto pra continuar vivo não vai ser a presença irritante da Amélia que vai me fazer morrer. Falando em me manter vivo, assim que terminei de tomar o último gole de cerveja do meu copo, olhei para os lados e verifiquei cada pessoa que estava presente aqui no bar para tentar perceber se alguma delas poderia ser um subordinado dos Costa que estaria me seguindo para tentar cobrar a dívida que tenho com eles. Me mantive tão focado nisso que qualquer coisa que fosse dita pelo homem sentado comigo seria completamente ignorada. Tenha eu visto alguém suspeito ou não, já estava na minha hora de ir, então iria me levantar a dizer para o cara cujo o nome eu não lembro:
— Ae cara, valeu pela paciência pra ouvir toda a minha vida chata. Às vezes é bom conversar um pouco sobre isso com outras pessoas — porra nenhuma, é chato até pra mim falar da minha vida de merda, puta que pariu como que esse cara aguentou ouvir eu falar tanto. Ele deve ser uma pessoa muito solitária e carente, ou talvez só um maluco curioso mesmo, mas sinceramente eu não me importo, pelo menos serviu para gastar meu tempo. — Mas aí, segura rapidão aqui que eu vou só dar um mijão e já volto.
Dito isso iria me levantar pra ir até o balcão onde normalmente são pagas as contas, minha intenção era apenas fingir que estava sendo simpático com a pessoa responsável antes de ir em direção ao banheiro. Se tivesse alguém ali eu iria apontar para a mesa de onde eu havia acabado de me levantar e mentiria o seguinte:
— Daqui a pouco ele vem aqui pagar tudo, beleza? Já tô de saída, daqui a pouco tenho que fazer um job chato pra caralho — faria um hangloose pra pessoa do balcão e então continuaria meu caminho até o banheiro… Ou pelo menos o mais próximo que esse lugar poderia ter de um banheiro, nem que fosse algum beco ao lado do bar.
Assim que conseguisse chegar ao local desejado, procuraria um local afastado de outras pessoas caso tivesse alguém por perto, botaria minha peça pra fora e despejaria o líquido dourado onde fosse possível, sem me importar muito em estar ou não acertando perfeitamente o alvo. Mictório, privada, parede, tanto faz, não sou eu que vai limpar mesmo. Durante o processo de alívio, um momento que qualquer um poderia abaixar a guarda, eu olharia novamente pros lados, pois mais importante do que evitar alguém vindo me cobrar, era evitar ser alvo de um manja rola, esses caras são os piores. Depois da sacudida básica, lavaria a mão se ali tivesse uma pia com água, mas se não tivesse também não me seria um problema. Depois disso tudo partiria dali de volta para a mesa onde o Zé — vou chamar ele assim já que não lembro seu nome — talvez ainda estivesse me esperando como pedi para ele fazer.
— Qualé, já paguei a minha parte, tá? Não posso beber demais porque como disse, eu tenho que ser a porra do guarda-costas da minha prima — forçaria o meu sorriso para o cara e complementaria com um joinha. Será que menti bem? Acho que não, puta merda se ele perceber vai ser um saco ter que sair correndo. — Tenho que ir agora, então a gente se vê por aí.
Se até então tudo tivesse dado certo, sairia dali às pressas antes que ele ou a pessoa no balcão percebesse que menti e deixei toda a conta pro Zé pagar sozinho. Pior do que isso seria eu perceber que ali por perto tinha alguém suspeito me observando, aí que eu teria que meter o pé mesmo. Foda é que pra falar a verdade nem lembro que horas são ou sequer onde eu devo ir para encontrar a Amélia, mas provavelmente eu ainda devo ter comigo algum papel contendo as instruções da missão. Se for esse o caso então procuraria nos bolsos do meu terno qualquer coisa que pudesse me indicar para onde eu devo ir, senão terei que apostar que minha memória vai conseguir me entregar alguma informação sobre esse trabalho.
- Histórico:
Nome da aventura: A bela e o feio
Nome: Cinos
Número de Posts: 1
Ganhos: -x-
Perdas/Gastos: -x-
NPC's: -x-
Ferimentos: N/A
- Objetivos:
- - Fugir de qualquer maluco que venha me cobrar dinheiro
- Tentar concluir essa missão de ser guarda-costas
- Aprender Dramaturgia com a priminha
- Tentar não perder os R$1.500.000 que eu vou receber
- Conseguir mais dinheiro, de preferência do salário, mas se vier de outras formas, ótimo!
- OFF:
- Olá querido narrador, tenho algumas coisinhas pra perguntar já que é meu primeiro post no fórum então não sei qual vai ser o tamanho desse OFF, sorry.
Começando pelo dinheiro que eu recebo da qualidade Abastado, no texto diz que todo início de aventura eu ganho uma quantia em dinheiro, mas como esse dinheiro vem parar na minha mão? Ele pode já estar comigo agora? Ou tenho que ir sacar/buscar ele em algum lugar? Como eu não sabia sobre isso eu não citei nada no post, mas se você quiser usar disso pra criar algum plot fique à vontade, eu particularmente não citei na minha história como o Sônio envia esse dinheiro pro Cinos.
Segunda coisa, no final da minha história (que eu não sei se você leu ela todinha ou só bateu o olho porque eu enchi de personagem que eu pretendo em algum momento encontrar nas aventuras desse carinha aqui kkk) eu coloquei eu assim que eu virei agente eu fui jogado numa missão de guarda-costas da minha prima Amélia, que é uma civil, cantora, idol, enfim, uma celebridade. Na parte de missões de agentes não tem exatamente esse tipo de missão, mas eu acho que dá pra fazer, poderia ser uma empresa privada/família de Sirarossa que contratou ela pra fazer um show na cidade, eles teriam mais influência pra pedir ao governo seguranças pro seu negócio. Mas é só uma dica né, se tiver outra ideia aí pode mandar ver, o importante mesmo sou eu entrar em contato com a Amélia em algum momento.
E claro, sobre a Amélia, ela não é tão famosa quanto seu irmão Sônio, ela ainda é nova como artista e explodiu recentemente logo com seu primeiro álbum (talvez com uma ajuda do irmão, mas ainda assim ela tem talento). O estilo de música que ela canta é mais pop teen, ela sendo bem jovem podia ser umas músicas meio Olivia Rodrigo, ou algo assim. Eu deixei a ficha dela aqui embaixo pra facilitar a interpretação dela, mas minha intenção no momento não é levar ela como NPC, pode ser que aconteça, mas vai depender de como você interpretar ela e como as interações vão acontecer ao longo da aventura.
Enfim, é isso… Quase um post inteiro de OFF né, foi mal rs.- Ficha Amélia:
- Nome: Amélia Rosa.
Raça: Mink Ouriço.
Profissão: Artista.
Proficiências: Acrobacia, Canto, Dança, Disfarce, Dramaturgia.
Estilo de Combate Básico: Artista Marcial (Focada em chutes).
Altura: 1,70m.
Peso: 58kg.
Aparência:- Aparência:
Apesar da fama repentina, ela ainda mantém uma certa humildade, não sendo de seu feitio tratar alguém mal ou se sentir superior, ela só é chata por querer as coisas do jeito dela, talvez um pouco exigente demais e um pouco perfeccionista, inclusive com ela mesma, o que acaba gerando uma típica personalidade de jovem de baixa autoestima e insegura com seu próprio talento e beleza.
Sua cor preferida é rosa. Sua comida preferida é ravioli de espinafre com recheio de berinjela (ela é vegetariana, ama os animais, menos os insetos). Apesar de cantar pop, seu gênero musical preferido é o heavy metal (influência do seu irmão Saulo). E apesar de ser solista, ela também traz com ela alguns companheiros (tá mais pra seguidores fiéis) que tocam o instrumental de suas músicas.
Atributos: Força, Acerto e Reflexo.
Cargo: Civil.
Última edição por Napoleão Mãonaspartes em Qua Jan 18, 2023 7:19 pm, editado 6 vez(es)
Noskire
Rank E
Re: A bela e o feio Ter Jan 17, 2023 11:14 pm

Cinos e o homem sem nome estavam sentados em uma da meia dúzia de mesas do salão do bar de dois andares. O ambiente era bem espaçoso e com uma iluminação suave e acolhedora, com a estrutura e os móveis construídos com uma madeira maciça e avermelhada que combinava com o grandíssimo tapete que cobria o salão quase que inteiramente. As paredes eram cobertas por um papel de parede marfim, já meio sujo, mas que ainda possuía certa beleza. Pendurado nelas um conjunto exorbitante de fotos, troféus e bandeiras, das quais o mink não tinha a menor ideia de quem eram e porque estariam ali.
A sua direita havia o balcão com alguns banquinhos simples e, além, o barista com uma infinidade de diferentes bebidas ao seu alcance. Já à frente do mink, havia uma jukebox no canto esquerdo, tocando uma música melodiosa que poderia trazer nostalgia, melancolia ou sono, dependendo quem a ouvisse. Já no outro canto, próximo ao balcão, havia a entrada para o banheiro e também o caixa.
— フォダ カラ — O homem dizia, emborcando o resto da sua terceira gela. Cinos, nem aí para o homem, sequer entendia o que este dizia. Ele acenada para o mink, indicando ter ouvido, e gesticulava para a atendente, pedindo mais uma dourada, enquanto que Cinos seguia para esvaziar sua bexiga. No caminho, mentia para o jovem que estava no caixa, provavelmente um estudante trabalhando ali por meio período. O funcionário parecia desconfiar, mas coincidentemente o homem sem nome gesticulava algo sem muito sentido que o jovem tomava como afirmação.
Livre de sua dívida, Cinos ia ao banheiro, lavava as mãos e retornava. Agora outra música tocava, um pouco mais animada do que a anterior. Os olhos do meio ouriço passeavam pelos fregueses em busca de cobradores. Aquela ilha era infestada de mafiosos e alguém mais desatento não conseguiria distinguir de qual família um homem de terno e gravata pertencia ou sequer se pertencia a uma.
Mas Cinos era diferente! Sendo cobrado dia a dia por anos, o mink tinha um olhar aguçado para essas pequenas diferenças. O segredo estava no lenço cuidadosamente dobrado nos bolsos do paletó ou colete do indivíduo: na cor, nos detalhes e até mesmo na forma que eram dobrados. Um Nista ali, um Nava acolá, mas nenhum Costa para a sua sorte.
Sem mais, o jovem se despedia do bebum, que parecia super cansado. Talvez este fosse o motivo para ele ouvir toda a história do mink, já que não parecia ter coragem de sequer se levantar daquela cadeira, quanto mais de mudar de mesa. De uma forma ou de outra, Cinos seguiu adiante.
Passou pelas portas e os dois guarda-costas do lado de fora lhe saudaram, ao invés de cobrarem o valor não pago. A ignorância dos outros é uma benção, como dizem! A lua estava minguante, o céu cheio de estrelas e uma brisa fria e suave soprava do sul, embora o mink não sentisse frio devido aos seus pelos. Sem rumo, andou pelas ruas calçadas da cidade, cruzando pontes vez ou outra.
Sua memória não era a das melhores, aparentemente, já que havia esquecido os detalhes da sua primeira incubência quando outros fariam o máximo para deixar uma ótima primeira impressão. Tateando seus bolsos, encontrou uma folha mais amassada do que dobrada e a abriu. Nela havia as informações pertinentes que deveria ter decorado, como o local e a hora que deveria reportar ao seu superior. Olhando por sobre o ombro de um velho que estava por ali, com um belo e grande relógio de bolso em mãos, Cinos viu ser oito e quinze, exatamente quinze minutos antes do horário que deveria se reportar no cais seis do porto, que ficava a uns dois quilômetros mais ao sul.
A sua direita havia o balcão com alguns banquinhos simples e, além, o barista com uma infinidade de diferentes bebidas ao seu alcance. Já à frente do mink, havia uma jukebox no canto esquerdo, tocando uma música melodiosa que poderia trazer nostalgia, melancolia ou sono, dependendo quem a ouvisse. Já no outro canto, próximo ao balcão, havia a entrada para o banheiro e também o caixa.
— フォダ カラ — O homem dizia, emborcando o resto da sua terceira gela. Cinos, nem aí para o homem, sequer entendia o que este dizia. Ele acenada para o mink, indicando ter ouvido, e gesticulava para a atendente, pedindo mais uma dourada, enquanto que Cinos seguia para esvaziar sua bexiga. No caminho, mentia para o jovem que estava no caixa, provavelmente um estudante trabalhando ali por meio período. O funcionário parecia desconfiar, mas coincidentemente o homem sem nome gesticulava algo sem muito sentido que o jovem tomava como afirmação.
Livre de sua dívida, Cinos ia ao banheiro, lavava as mãos e retornava. Agora outra música tocava, um pouco mais animada do que a anterior. Os olhos do meio ouriço passeavam pelos fregueses em busca de cobradores. Aquela ilha era infestada de mafiosos e alguém mais desatento não conseguiria distinguir de qual família um homem de terno e gravata pertencia ou sequer se pertencia a uma.
Mas Cinos era diferente! Sendo cobrado dia a dia por anos, o mink tinha um olhar aguçado para essas pequenas diferenças. O segredo estava no lenço cuidadosamente dobrado nos bolsos do paletó ou colete do indivíduo: na cor, nos detalhes e até mesmo na forma que eram dobrados. Um Nista ali, um Nava acolá, mas nenhum Costa para a sua sorte.
Sem mais, o jovem se despedia do bebum, que parecia super cansado. Talvez este fosse o motivo para ele ouvir toda a história do mink, já que não parecia ter coragem de sequer se levantar daquela cadeira, quanto mais de mudar de mesa. De uma forma ou de outra, Cinos seguiu adiante.
Passou pelas portas e os dois guarda-costas do lado de fora lhe saudaram, ao invés de cobrarem o valor não pago. A ignorância dos outros é uma benção, como dizem! A lua estava minguante, o céu cheio de estrelas e uma brisa fria e suave soprava do sul, embora o mink não sentisse frio devido aos seus pelos. Sem rumo, andou pelas ruas calçadas da cidade, cruzando pontes vez ou outra.
Sua memória não era a das melhores, aparentemente, já que havia esquecido os detalhes da sua primeira incubência quando outros fariam o máximo para deixar uma ótima primeira impressão. Tateando seus bolsos, encontrou uma folha mais amassada do que dobrada e a abriu. Nela havia as informações pertinentes que deveria ter decorado, como o local e a hora que deveria reportar ao seu superior. Olhando por sobre o ombro de um velho que estava por ali, com um belo e grande relógio de bolso em mãos, Cinos viu ser oito e quinze, exatamente quinze minutos antes do horário que deveria se reportar no cais seis do porto, que ficava a uns dois quilômetros mais ao sul.
- Cinos:
- Profissão: - x -
Proficiências: Acrobacia, Atletismo, Estratégia, Furtividade e Sobrevivência
Qualidades: Abastado (1), Olfato aguçado (1), Prontidão (2), Mutação Aberrante (3), Vigor (R), Idioma Silvestre (R) e Couraça espinhosa (R)
Defeitos: Feio (1), Ganancioso (2), Dívida (2), Invejoso (2), Preconceito (R), Atípico (R), Sensível ao calor (R) e Forma Sulong (R)
Localização: West Blue :: Sirarossa
Posts: 01
Ganhos:
● - x -
Perdas:
● - x -
Alterações:
● - x -
Nota Fiscal:
● - x -
Ferimentos:
● - x -
Carteira: ฿S 0
- OFF:
- Olá (:
Pode ficar a vontade para perguntar, por aqui ou pelo discord. Mas vamos às respostas…
Como Sônio está na GL, acredito que faça mais sentido você retirar esse dinheiro do Banco, que por sinal Sirarossa tem um. Mas você pode receber da forma que preferir.
Agente coleta informações, dentre outras coisas, então dá para adaptar isso com o contexto de uma idol vindo para Sirarossa pela primeira vez. Ainda vou pensar um pouco para fazer algo mais fechadinho, mas dá para fazer essa missão sem problemas.
Eu li a história, assim como essa ficha no off, mas qualquer coisa pode avisar que eu ajusto, se necessário.
Gal-Sal
CP 3
Re: A bela e o feio Qua Jan 18, 2023 6:54 pm

Que bom que não apareceu nenhum Costa nesse bar, mas ainda não posso vacilar, esses malditos podem aparecer a qualquer momento e em qualquer lugar. Talvez eu esteja com um pouco de sorte, afinal bebi umas boas geladas e não tenho um puto sequer no bolso, espero que o Zé não fique bolado por ter que pagar a minha parte. Isso se ele perceber que a conta veio com um zero a mais do que devia, porque o cara tá mais chapado que aquele mendigo que uma vez achou uma nota de dezão e gastou tudo em birita. Coitado, o cara tá tão bêbado que eu tive a impressão que ele nem consegue mais falar a nossa língua.
O frio da noite não me incomoda nem um pouco, mas admito que ver que o sol já havia ido embora me assustou um pouco. Tenho certeza que eu devo estar atrasado pra caralho, então procuro rapidamente nos bolsos o papel que tinha as informações da minha missão e assim que o encontro leio que às 20h30 eu deveria encontrar meu superior no porto que fica lá na puta que pariu. Ok, mas que horas são agora? Tem gente que tem talento para saber o horário apenas olhando para o céu, mas esse não é o meu caso. Busco ao meu redor alguém que possa me informar as horas e por sorte vejo um senhor sacar um relógio de bolso. Com uma espiadinha rápida percebo que são 20h15, ou seja, tenho praticamente quinze minutos para percorrer uns dois quilômetros ou mais.
Para muitos isso poderia ser desesperador, mas eu sou Cinos O Ouriço, o ouriço.
— Ok, isso vai ser moleza — digo aos ventos abrindo um sorriso e já começando a alongar minhas pernas. Apesar de não ter certeza se sou capaz de alcançar esse feito, quero me manter confiante de que posso sim bater fazer o percurso nesse tempo. — Tá, vamos lá. Concentra. Velocidade. Eu sou a velocidade — sussurro enquanto vou entrando na posição de largada de corridas de atletismo.

Faço uma careta ao perceber que o que acabei de falar é muito a cara de ser algo que o meu primo Sônio diria. Mas sem perder muito tempo, dou logo a partida, já dando tudo de mim para alcançar o ápice da minha velocidade em instantes e correr o mais rápido que posso em direção ao porto da cidade. Não é o meu lugar preferido por conta do cheiro de maresia e ferrugem, mas já estive lá algumas vezes, então lembro bem onde fica.

Durante a minha corrida, faíscas do meu electro podem saltar involuntariamente do meu corpo, porém esse efeito é totalmente visual e inofensivo a qualquer pessoa que esteja por perto. No máximo pode acontecer de rolar um choque se eu esbarrar em alguém, mas na velocidade que eu to correndo com certeza o impacto da batida vai ser o que vai nos machucar mais. Para evitar esse tipo de acidente, me manteria bastante atento aos pedestres e demais obstáculos que podem aparecer no meu caminho.
Se necessário desviar de algo ou alguém eu tentaria rapidamente fazer uso de minhas habilidades acrobáticas e desviar da maneira que fosse possível. Falando nelas, se eu percebesse que seria mais rápido correr por paredes, escalar muros ou pular pelos telhados da cidade, eu não pensaria duas vezes em usar de meus conhecimentos para escolher o caminho mais rápido e fácil. Geralmente eu faço esses trajetos mais ousados para fugir de cobradores que não possuem as mesmas manhas que eu, mas como agora eu estou literalmente correndo contra o tempo, cada segundo que eu conseguir ganhar vale ouro.
— Cinos se apresentando, senhor! — diria ao meu superior no instante que conseguisse chegar no mesmo ambiente que ele. Se é que vou conseguir chegar a tempo de encontrá-lo. Ou pior, talvez eu nem mesmo consiga chegar ao porto por qualquer motivo que seja, posso acabar caindo de um telhado ou torcer o pé ao pular um muro ou escorregar no cocô de um vira-lata caramelo bem em frente ao QG da Marinha, daí bater a cabeça no chão e começar a desmaiar enquanto uma meia dúzia de oficiais riem da minha cara sem se preocuparem nem um pouco em me ajudar… Ok, talvez isso tenha sido específico demais, mas eu juro que nunca me aconteceu.
Passo a mão na cabeça onde ainda há um pequeno inchaço.
Se conseguisse chegar ao local indicado no papel, eu não faria a menor ideia de que horas são, portanto se cheguei ou não a tempo vai depender exclusivamente da ação dos outros ao meu redor, principalmente a do meu supervisor. Caso eu seja bem recebido, significa que ou eu estou dentro do horário ou que talvez meu chefe não seja tão exigente assim. Mas se for o contrário, ou eu estou de fato atrasado ou meu superior é apenas um grande de um babaca que vai me tratar mal independente da hora que eu chegar. Odiei essa segunda opção.
- Histórico:
Nome da aventura: A bela e o feio
Nome: Cinos
Número de Posts: 2
Ganhos: -x-
Perdas/Gastos: -x-
NPC's: -x-
Ferimentos: N/A
- Objetivos:
- - Fugir de qualquer maluco que venha me cobrar dinheiro
- Tentar concluir essa missão de ser guarda-costas
- Aprender Dramaturgia com a priminha
- Tentar não perder os R$1.500.000 que eu vou receber
- Conseguir mais dinheiro, de preferência do salário, mas se vier de outras formas, ótimo!
- OFF:
- Opa, primeiramente obrigado por pegar minha aventura. Espero que se divirta entrando na zoeira do personagem que não foi construído pra ter aventuras muito sérias (pelo menos nesse começo de construção de jornada).
Última edição por Napoleão Mãonaspartes em Qua Jan 18, 2023 7:20 pm, editado 6 vez(es) (Motivo da edição : Arrumando template)
Noskire
Rank E
Re: A bela e o feio Qua Jan 18, 2023 10:10 pm

Um humano comum conseguiria correr dois quilômetros em torno de doze minutos, talvez um pouco mais. Para Cinos, o ouriço ouriço, oito minutos era mais do que o suficiente! Alheio a tal fato, o mink se preparava e disparava como uma flecha entre as ruas estreitas de Sirarossa, com suas botinhas vermelhas fazendo ecoar um som metálico a cada passo.
O som atraía a atenção de quem estava mais a frente, que viravam e abriam caminho, embora com expressões azedas. No geral, o mink pôde correr pelas ruas sem problemas. A exceção foi uma ponte bem estreita e apinhada de gente, na qual Cinos subiu no muro da lateral esquerda e se equilibrou com maestria na madeira que rangia, com o rio turvo o esperando mais abaixo, mas não o recebendo.
Após mais um momento, o mink chegou no porto e não foi difícil encontrar o cais número seis, onde dois homens de terno negro o esperavam. Aqueles não eram mafiosos, no entanto, e sim agentes, assim como o próprio Cinos. Seus lenços ficavam para fora do bolso num formato similar a um triângulo com o topo arredondado, mas era o símbolo do governo mundial, aqueles cinco círculos conectados, que revelava com mais facilidade seus cargos. O mink também estava de terno e gravata, embora não parecesse tão arrumado quanto os outros dois e seu lenço tivesse sabe-se lá onde.
O local estava escuro e deserto, com exceção dos três agentes, e um navio já era visível a meio caminho do horizonte. O superior meneava a cabeça, aceitando a apresentação do mink. — Lembre-se de sua verdadeira missão, júnior! — Mal sabia ele que o mink sequer se lembrava do ponto de encontro! Porém, para a sorte do esquecido ouriço, o seu superior resolveu repetir tudo mais uma vez. — Estamos aqui para escoltar e proteger a jovem Amélia Rosa, ou ao menos é o que ela e os demais acreditam. Nossa verdadeira missão é averiguar um rumor sobre ela estar apoiando secretamente os revolucionários. E sua relação familiar com ela será essencial para isso! — Repetia as instruções novamente, embora para Cinos fosse como a primeira vez.
Com um gesto do supervisor, o outro agente se movia pelo cais, acendendo algumas tochas para iluminar o ambiente e facilitar na hora do desembarque, assim como para o navio encontrar mais facilmente onde deveria atracar. Levaria algo em torno de vinte minutos até o navio finalmente alcançar a terra firme, e Cinos poderia usar esse tempo como bem entendesse. Ele também conseguia lembrar vagamente que era um navio de civis, principalmente, e a sua prima era a exceção disso, sendo a princípio a única pessoa a bordo que era de fato importante, no sentido de famosa.
Enquanto esperava, o ouriço também podia reparar um pouco melhor nos outros dois, ainda mais com a iluminação das chamas ao redor. Os agentes eram parecidos, talvez fossem primos também. Quem sabe até irmãos! Ainda assim, seu superior era aquele com o cabelo azulado, enquanto o outro era um novato, ou júnior, assim como Cinos. Eles eram altos, algo em torno de 1,90 ~ 2,00 metros, embora o mink os ultrapassasse por cerca de um palmo. O mink também conseguia notar um leve odor de tabaco vindo do seu superior.
O som atraía a atenção de quem estava mais a frente, que viravam e abriam caminho, embora com expressões azedas. No geral, o mink pôde correr pelas ruas sem problemas. A exceção foi uma ponte bem estreita e apinhada de gente, na qual Cinos subiu no muro da lateral esquerda e se equilibrou com maestria na madeira que rangia, com o rio turvo o esperando mais abaixo, mas não o recebendo.
Após mais um momento, o mink chegou no porto e não foi difícil encontrar o cais número seis, onde dois homens de terno negro o esperavam. Aqueles não eram mafiosos, no entanto, e sim agentes, assim como o próprio Cinos. Seus lenços ficavam para fora do bolso num formato similar a um triângulo com o topo arredondado, mas era o símbolo do governo mundial, aqueles cinco círculos conectados, que revelava com mais facilidade seus cargos. O mink também estava de terno e gravata, embora não parecesse tão arrumado quanto os outros dois e seu lenço tivesse sabe-se lá onde.
O local estava escuro e deserto, com exceção dos três agentes, e um navio já era visível a meio caminho do horizonte. O superior meneava a cabeça, aceitando a apresentação do mink. — Lembre-se de sua verdadeira missão, júnior! — Mal sabia ele que o mink sequer se lembrava do ponto de encontro! Porém, para a sorte do esquecido ouriço, o seu superior resolveu repetir tudo mais uma vez. — Estamos aqui para escoltar e proteger a jovem Amélia Rosa, ou ao menos é o que ela e os demais acreditam. Nossa verdadeira missão é averiguar um rumor sobre ela estar apoiando secretamente os revolucionários. E sua relação familiar com ela será essencial para isso! — Repetia as instruções novamente, embora para Cinos fosse como a primeira vez.
Com um gesto do supervisor, o outro agente se movia pelo cais, acendendo algumas tochas para iluminar o ambiente e facilitar na hora do desembarque, assim como para o navio encontrar mais facilmente onde deveria atracar. Levaria algo em torno de vinte minutos até o navio finalmente alcançar a terra firme, e Cinos poderia usar esse tempo como bem entendesse. Ele também conseguia lembrar vagamente que era um navio de civis, principalmente, e a sua prima era a exceção disso, sendo a princípio a única pessoa a bordo que era de fato importante, no sentido de famosa.
Enquanto esperava, o ouriço também podia reparar um pouco melhor nos outros dois, ainda mais com a iluminação das chamas ao redor. Os agentes eram parecidos, talvez fossem primos também. Quem sabe até irmãos! Ainda assim, seu superior era aquele com o cabelo azulado, enquanto o outro era um novato, ou júnior, assim como Cinos. Eles eram altos, algo em torno de 1,90 ~ 2,00 metros, embora o mink os ultrapassasse por cerca de um palmo. O mink também conseguia notar um leve odor de tabaco vindo do seu superior.
- Cinos:
- Profissão: - x -
Proficiências: Acrobacia, Atletismo, Estratégia, Furtividade e Sobrevivência
Qualidades: Abastado (1), Olfato aguçado (1), Prontidão (2), Mutação Aberrante (3), Vigor (R), Idioma Silvestre (R) e Couraça espinhosa (R)
Defeitos: Feio (1), Ganancioso (2), Dívida (2), Invejoso (2), Preconceito (R), Atípico (R), Sensível ao calor (R) e Forma Sulong (R)
Localização: West Blue :: Sirarossa
Posts: 02
Ganhos:
● Missão 01: Escoltar e Proteger V.I.P. [P02]
Perdas:
● - x -
Alterações:
● - x -
Nota Fiscal:
● - x -
Ferimentos:
● - x -
Carteira: ฿S 0
- OFF:
- Estou gostando até o momento xD
Uma dúvida que esqueci de perguntar na última vez: Qual seria a Mutação Aberrante (Vantagem) do seu personagem?
Gal-Sal
CP 3
Re: A bela e o feio Qui Jan 19, 2023 12:39 am

A impressão que eu tive foi de que cheguei ainda com um tempo de sobra no cais seis, e olha que eu nem suei. Meu superior não demonstrou insatisfeito com o horário que eu cheguei, e de fato eu não faço a menor ideia do tempo que levei para percorrer todo esse caminho, mas meu instinto chutaria que eu não passei de dez minutos. Tsc, acho que mesmo assim ainda posso melhorar, tenho certeza que o metido do Sônio correria esses dois quilômetros na metade do meu tempo, faria deboches e provocações a minha velocidade e ainda pararia no caminho pra comprar um cachorro-quente.
Quando meu supervisor respondeu a minha chegada, automaticamente tudo que eu sei sobre ele voltou para minhas memórias como o flash de uma máquina fotográfica. Aahhhhh, é ele o meu superior, tinha esquecido. Lembro também do carinha de patente mais baixa junto com ele, já vi eles juntos por aí, agora lembrar o nome deles já é demais para mim. Eles são até parecidos, talvez tenham algum tipo de parentesco, mas o que me importa mesmo é se eles são bonitos… O vermelhinho tem um rosto meio esquisito, mas o azulzinho, meu supervisor, é um pouco mais jeitoso, não sei se isso é suficiente para me irritar, preciso observar a opinião de outras pessoas pra decidir minha opinião.
Quase perdi a parte que a minha missão é explicada novamente, estava realmente perdido em meus pensamentos tentando decidir se deveria ou não achar esses dois caras odiáveis. Percebo que preciso levar o trabalho um pouco mais a sério e dou uma arrumada no meu terno enquanto escuto meu superior falar. Ajeito o meu paletó, centralizo a gravata, dobro certinho o lenço do Governo Mundial no meu bolso, enfim, posso até ser feio, mas nada me impede de tentar ao menos ser arrumadinho.
Meu queixo vai ao chão quando a fichinha cai na minha cabeça e reparo no que o azulzinho estava falando. Eu não sei porque caralhos eu esqueci algo dessa magnitude, talvez a coincidência de ter que reencontrar com a minha prima me distraiu por completo a respeito de todo o restante das informações da missão ao qual fui encarregado. Amélia Rosa envolvida com o Exército Revolucionário? Será que ele está realmente se referindo a minha prima Amélia Rosa? Aquela pirralha mimada e chorona? Impossível. Alguém como ela não se importa com ninguém além dela mesma, não existe a menor possibilidade dela se envolver em algo tão perigoso como os revolucionários. A não ser que… Tenha algum dedo dos seus irmãos nisso! Amélia não tem uma personalidade forte o bastante para tomar sozinha a decisão de apoiá-los, ou pelo menos não a Amélia que eu conhecia, porém posso apostar que se algum dos meus primos se envolveu com esses caras e pediu para Amélia ajudá-los de alguma forma, ela acabaria fazendo talvez até sem saber a gravidade do que está se metendo.
Mas qual dos três? Silvio? Hmmm, para alguém como ele, talvez trabalhar com os revolucionários possa ser um atraso para seus estudos e pesquisas, também não vejo ele envolvendo a irmãzinha em algo que seja tão fácil de descobrir, a menos que ele tenha um plano muito bem montado para mantê-la segura. Se for de imprudência que estamos falando, talvez Saulo seja o cara por trás disso, mas não acho que ele seja burro o bastante para envolver a irmã em algum tipo de missão suicida, na verdade ele é o cara que prefere fazer a burrice ao invés de pedir para alguém fazer por ele. Só resta o Sônio, e é bem a cara dele participar secretamente de uma organização como os revolucionários. Posso imaginar perfeitamente ele rindo da cara do governo por estar fazendo tudo isso bem debaixo do nariz deles sem que eles consigam pegá-lo. Mas mesmo que Sônio tenha algum envolvimento com os revos, porque ele envolveria sua querida e protegida irmãzinha nisso? Ela não é tão habilidosa e sortuda como ele, também nunca demonstrou muitas aptidões ou interesse para combates, na verdade ela só era boa em… Manipular pessoas.
Minha mente explodiu com essa informação, as coisas pareciam começar a fazer sentido agora, mas ainda era cedo demais para ter certeza de alguma coisa. Eu também não tinha o menor interesse em compartilhar esses pensamentos com meus colegas de trabalho, são informações valiosas que me tornam peça chave nessa missão e talvez isso signifique receber alguma bonificação por ter sido crucial para a conclusão do serviço. Amélia é ótima atuando e fingindo emoções, tenho certeza que ela poderia enganar sem dificuldade agentes menos experientes como esses dois idiotas aqui comigo.
Ainda assim tem algo me incomodando nisso tudo, como uma pulga atrás da minha orelha — coço ela só pra ter certeza que não é literalmente uma pulga na minha orelha. Por qual motivo Amélia Rosa toparia fazer um trabalho secreto pro Exército Revolucionário? Mesmo que o Sônio possa ter muita influência sobre a irmãzinha, eu nunca vi ela aceitando fazer nada que não a beneficia de alguma forma. Eu acabaria ficando muito tempo tentando achar uma resposta que ainda não tenho informações o bastante para saber, tudo que posso fazer agora é esperar minha prima chegar e começar a investigá-la enquanto finjo estar sendo o seu guarda-costas. Como o azulzinho disse, minha relação familiar com ela pode me dar maiores oportunidades de conseguir alguma coisa.
Foi graças ao cheiro de tabaco que meu olfato percebe que está vindo do meu superior que eu voltei a realidade. Não sei quanto tempo eu fiquei preso em meus pensamentos, mas quando tornei a me dar conta dos arredores o lugar já estava mais iluminado do que antes e o navio trazendo Amélia e outros civis já estava bem mais próximo e visível agora. Tem ainda algumas informações sobre essa missão que me fogem da memória, então serei obrigado a perguntar ao meu superior antes que minha prima desembarque.
— Com licença, senhor — forço uma tentativa de ser educado e respeitoso. — Sobre essa missão, estaria a Amélia ou qualquer outra pessoa sabendo que somos agentes do governo ou eles realmente acham que somos apenas seguranças contratados? Porque será um pouco mais difícil deixar ela vazar alguma coisa sabendo que eu faço parte da organização que caça justamente a que ela está apoiando — digo apontando para o lenço do governo que há pouco arrumei em meu bolso —, e talvez seja até mais prudente de nossa parte esconder isso aqui se ela não souber de nada.
Apesar de tentar dizer isso da melhor maneira possível para parecer apenas uma sugestão, ainda não tenho certeza sobre que tipo de homem é o meu superior, então temo que ele possa interpretar como uma tentativa minha de passar por cima da autoridade dele ou sei lá, esses caras às vezes tem um ego maior que o corpo. Acho que também seria interessante se eu conseguisse lembrar qual era o nome desses dois… Puta que pariu por que eu fui nascer tão ruim para lembrar nomes? Vou tentar lembrar, mas se não conseguir, o melhor que posso fazer é ficar prestando atenção nos dois, talvez algum chame o outro por algum nome durante a missão.
Quanto ao tempo que tenho até a chegada do navio, bem, não farei nada a não ser esperar e observar os arredores. Quem sabe consiga ver algum peixe interessante passeando ali por perto. Mas não vou mentir, a ideia de reencontrar Amélia Rosa depois de tanto tempo me deixa um pouco nervoso.
- Histórico:
Nome da aventura: A bela e o feio
Nome: Cinos
Número de Posts: 3
Ganhos: -x-
Perdas/Gastos: -x-
NPC's: -x-
Ferimentos: N/A
- Objetivos:
- - Fugir de qualquer maluco que venha me cobrar dinheiro
- Tentar concluir essa missão de ser guarda-costas
- Aprender Dramaturgia com a priminha
- Tentar não perder os R$1.500.000 que eu vou receber
- Conseguir mais dinheiro, de preferência do salário, mas se vier de outras formas, ótimo!
- OFF:
- Foi um post mais de pensamentos dessa vez, mas eu curti.
Sobre a mutação do Cinos: ela deu pra ele a qualidade Vigor que não é algo natural da espécie dos ouriços, a mutação permite pegar uma qualidade de outra espécie da sua raça, daí eu peguei o Vigor para permitir que eles corram por mais tempo sem se cansar. A ideia é mais ou menos essa, é uma mutação, mas ao contrário do nome dela não é tão aberrante assim.
Noskire
Rank E
Re: A bela e o feio Sex Jan 20, 2023 8:54 pm

Cinos coçou atrás da orelha em busca da pulga, mas ela era boa em fugir. Ou talvez fosse apenas coisa da sua cabeça. De uma forma ou de outra, após matutar por um momento, ele resolvia tirar algumas dúvidas com o agente encarregado da missão.
— Eu não já lhe disse isso? Pensei já ter dito. — Ele dava de ombros, aceitando ser um erro próprio, e explicava: — Hoffmann, o prefeito de Toroa, entrou em contato com o Tenente Russel. — Cinos conhecia os dois nomes. O primeiro da sua época em Toroa, pois o prefeito assumiu alguns anos antes da sua partida. O segundo pois havia visto o tenente e líder do QG de Sirarossa durante o período de ingresso no governo mundial, o qual possui um pequeno gabinete dentro do QG.
— Ele informou que sua prima viria e requisitou uma escolta para ela devido à sua fama, então ela e vários outros sabem que somos agentes, isso não é segredo nenhum. Apenas o nosso verdadeiro objetivo. — Ele coçava o queixo sem barba, pensando se havia esquecido algo. — Acreditamos que o prefeito Hoffmann suporte os revolucionários, embora ainda não tenhamos conseguido provas sobre seus atos criminosos. Até agora! — Ele levantava o indicador, dando mais ênfase à sua frase. — Precisamos ver o que há entre as linhas e abaixo dos panos, esses revolucionários são escusos! — O outro agente meneava com a cabeça em aprovação, como se aquilo fosse uma verdade absoluta.
Daí o tempo passou lentamente, sem muito o que fazer, com o mink observando as águas com vários minúsculos peixinhos. Eventualmente o navio chegou e atracou na doca, com o ruivo ajudando a amarrar algumas cordas e até mesmo uma sendo arremessada na direção de Cinos, para que ele fizesse o mesmo. Viram apenas o capitão, o timoneiro e alguns marujos, os passageiros ainda deveriam estar em suas cabines.
O navio era uma calhoeira com dois grandes mastros, com uma boa capacidade de carga para mantimentos e civis. No deck principal havia o quarto do capitão ao fundo e mais duas cabines para passageiros vips, na presença de algum. Os outros passageiros viajavam nos decks inferiores, em pequenas cabines ou até mesmo com apenas uma rede para dormir e nada mais. Cinos não sabia de nada disso, mas o agente ruivo murmurava essas informações e mais algumas para ele enquanto suas mãos se ocupavam de amarrar as cordas.
Após o navio parar totalmente, Cinos e os outros agentes puderam ver movimento pela pequenina janela de vidro na lateral, no que seria uma das cabines vips indicadas pelo ruivo. Dois marujos apareceram para arriar a rampa e logo em seguida o capitão desceu. — Ahoy! — Bradou aos três agentes. O homem era um verdadeiro marinheiro — no sentido de navegar pelos mares, e não de ser um marinheiro à serviço do Governo Mundial — com sua barba dura pela brisa do mar e sua perna de pau fazendo um seco 'toc' a cada passo.
— Prazer! — O superior se adiantava aos dois júniors, se apresentando: — Sou o agente Aokuzi e fui encarregado de escoltar a jovem Amélia Rosa durante sua estadia em nossa ilha. — O capitão meneava a cabeça em concordância, como se já soubesse daquilo, embora Cinos pudesse apostar que não sabia. — Pedimos que os passageiros esperassem um momento, para que ela possa descer mais rapidamente e sem imprevistos. — E, com sua fala, o homem olhava por sobre do ombro. — Por sinal, que demora do caralho! — Ralhava, retornando para dentro do navio com os 'tocs' lhe seguindo.
Esperando mais uns três minutos, Cinos finalmente via à sua prima, sendo que ela saía do quarto do próprio capitão. Junto a ela vinha dois policiais carregados de bagagens e, daquela cabine lateral, vinha mais dois igualmente carregados. Os policiais também era algo conhecido de Cinos, do seu tempo em Toroa. A sua ilha natal não era afiliada ao governo e, ao invés dos marinheiros, possuíam uma força policial própria. Suas vestes roxo e azul eram reconhecíveis em qualquer lugar (considerar o roxo no lugar do laranja).
— Bem vinda à nossa estimada ilha, senhorita Rosa! Me chamo Aokuzi e ficarei responsável pela sua escolta. É um imenso prazer lhe conhecer. Garanto que sua estadia aqui será prazerosa e segura! — Os dois trocaram um aperto de mãos casual. Amélia sorria, cordial, mas parecia desinteressada naquele homem ou em suas palavras. — Estes são o agente Akazuki. — Disse, apontando para o ruivo. — E este é o agente Cinos.
Os olhos da mink se estreitaram ao ouvir o nome e, ao olhar para seu primo e reconhecê-lo, logo saltou sobre ele, agarrando-o em um abraço! — CIIIIIIIIIIIINOOOOOOOOOSSSSSSSSSS-CHAAAAAAAAAAAAANN!!! — Ela se agarrou ao redor do seu pescoço mais forte do que um leão faria se tivesse a chance. Os outros agentes, assim como os policiais, olhavam para Cinos com certa desconfiança e desconforto. "Não é assim que um agente do governo deve se portar!", Cinos lia em seus olhos.
— Eu não já lhe disse isso? Pensei já ter dito. — Ele dava de ombros, aceitando ser um erro próprio, e explicava: — Hoffmann, o prefeito de Toroa, entrou em contato com o Tenente Russel. — Cinos conhecia os dois nomes. O primeiro da sua época em Toroa, pois o prefeito assumiu alguns anos antes da sua partida. O segundo pois havia visto o tenente e líder do QG de Sirarossa durante o período de ingresso no governo mundial, o qual possui um pequeno gabinete dentro do QG.
— Ele informou que sua prima viria e requisitou uma escolta para ela devido à sua fama, então ela e vários outros sabem que somos agentes, isso não é segredo nenhum. Apenas o nosso verdadeiro objetivo. — Ele coçava o queixo sem barba, pensando se havia esquecido algo. — Acreditamos que o prefeito Hoffmann suporte os revolucionários, embora ainda não tenhamos conseguido provas sobre seus atos criminosos. Até agora! — Ele levantava o indicador, dando mais ênfase à sua frase. — Precisamos ver o que há entre as linhas e abaixo dos panos, esses revolucionários são escusos! — O outro agente meneava com a cabeça em aprovação, como se aquilo fosse uma verdade absoluta.
Daí o tempo passou lentamente, sem muito o que fazer, com o mink observando as águas com vários minúsculos peixinhos. Eventualmente o navio chegou e atracou na doca, com o ruivo ajudando a amarrar algumas cordas e até mesmo uma sendo arremessada na direção de Cinos, para que ele fizesse o mesmo. Viram apenas o capitão, o timoneiro e alguns marujos, os passageiros ainda deveriam estar em suas cabines.
O navio era uma calhoeira com dois grandes mastros, com uma boa capacidade de carga para mantimentos e civis. No deck principal havia o quarto do capitão ao fundo e mais duas cabines para passageiros vips, na presença de algum. Os outros passageiros viajavam nos decks inferiores, em pequenas cabines ou até mesmo com apenas uma rede para dormir e nada mais. Cinos não sabia de nada disso, mas o agente ruivo murmurava essas informações e mais algumas para ele enquanto suas mãos se ocupavam de amarrar as cordas.
Após o navio parar totalmente, Cinos e os outros agentes puderam ver movimento pela pequenina janela de vidro na lateral, no que seria uma das cabines vips indicadas pelo ruivo. Dois marujos apareceram para arriar a rampa e logo em seguida o capitão desceu. — Ahoy! — Bradou aos três agentes. O homem era um verdadeiro marinheiro — no sentido de navegar pelos mares, e não de ser um marinheiro à serviço do Governo Mundial — com sua barba dura pela brisa do mar e sua perna de pau fazendo um seco 'toc' a cada passo.
— Prazer! — O superior se adiantava aos dois júniors, se apresentando: — Sou o agente Aokuzi e fui encarregado de escoltar a jovem Amélia Rosa durante sua estadia em nossa ilha. — O capitão meneava a cabeça em concordância, como se já soubesse daquilo, embora Cinos pudesse apostar que não sabia. — Pedimos que os passageiros esperassem um momento, para que ela possa descer mais rapidamente e sem imprevistos. — E, com sua fala, o homem olhava por sobre do ombro. — Por sinal, que demora do caralho! — Ralhava, retornando para dentro do navio com os 'tocs' lhe seguindo.
Esperando mais uns três minutos, Cinos finalmente via à sua prima, sendo que ela saía do quarto do próprio capitão. Junto a ela vinha dois policiais carregados de bagagens e, daquela cabine lateral, vinha mais dois igualmente carregados. Os policiais também era algo conhecido de Cinos, do seu tempo em Toroa. A sua ilha natal não era afiliada ao governo e, ao invés dos marinheiros, possuíam uma força policial própria. Suas vestes roxo e azul eram reconhecíveis em qualquer lugar (considerar o roxo no lugar do laranja).
— Bem vinda à nossa estimada ilha, senhorita Rosa! Me chamo Aokuzi e ficarei responsável pela sua escolta. É um imenso prazer lhe conhecer. Garanto que sua estadia aqui será prazerosa e segura! — Os dois trocaram um aperto de mãos casual. Amélia sorria, cordial, mas parecia desinteressada naquele homem ou em suas palavras. — Estes são o agente Akazuki. — Disse, apontando para o ruivo. — E este é o agente Cinos.
Os olhos da mink se estreitaram ao ouvir o nome e, ao olhar para seu primo e reconhecê-lo, logo saltou sobre ele, agarrando-o em um abraço! — CIIIIIIIIIIIINOOOOOOOOOSSSSSSSSSS-CHAAAAAAAAAAAAANN!!! — Ela se agarrou ao redor do seu pescoço mais forte do que um leão faria se tivesse a chance. Os outros agentes, assim como os policiais, olhavam para Cinos com certa desconfiança e desconforto. "Não é assim que um agente do governo deve se portar!", Cinos lia em seus olhos.
- Cinos:
- Profissão: - x -
Proficiências: Acrobacia, Atletismo, Estratégia, Furtividade e Sobrevivência
Qualidades: Abastado (1), Olfato aguçado (1), Prontidão (2), Mutação Aberrante (3), Vigor (R), Idioma Silvestre (R) e Couraça espinhosa (R)
Defeitos: Feio (1), Ganancioso (2), Dívida (2), Invejoso (2), Preconceito (R), Atípico (R), Sensível ao calor (R) e Forma Sulong (R)
Localização: West Blue :: Sirarossa
Posts: 03
Ganhos:
● Missão 01: Escoltar e Proteger V.I.P. [P02~P??]
Perdas:
● - x -
Alterações:
● - x -
Nota Fiscal:
● - x -
Ferimentos:
● - x -
Carteira: ฿S 0
- OFF:
- Ah, ok. Eu estava esperando algo como os dentes do arlong ou algo assim. xD
PS: Eu ia fazer um post curtinho e saiu… isso! :endme:
Boa leitura ^^'
Gal-Sal
CP 3
Re: A bela e o feio Ter Jan 24, 2023 4:56 pm

Ok, eu preciso começar a levar esse trabalho um pouco mais a sério. Onde eu tava com a cabeça quando os detalhes dessa missão me foram passados? Enfim, que seja, o fato é que a informação a respeito do prefeito Hoffmann me pegou um pouco de surpresa, não tanto quanto a possibilidade da minha prima estar envolvida com os revolucionários, mas a verdade é que eu já estou aprendendo a não esperar nada de bom vindo dessa gente que tem um rostinho bonito. Será então que meus primos não têm nenhuma relação com essa suspeita sobre a Amélia? Sônio seria o mais provável de estar envolvido em algo assim, mas também essa não seria a primeira vez que eu suspeito erroneamente dele.
Uma vez quando eu era mais novo, espalharam por toda a escola cartazes com desenhos exagerados do meu rosto, eu pensei que aquilo era mais uma brincadeira idiota do Sônio pra cima de mim, mas antes que eu pudesse encontrar o meu primo pra tirar satisfação, eu avistei os responsáveis pelos desenhos rindo e colando mais alguns desses cartazes no muro do colégio. “Cinos, o feio”, dizia em todos eles. Eu não tenho o melhor ouvido do mundo, mas eu conseguia perceber em alguns cochichos que esse era o apelido que tinham me dado. Eu não sabia o nome daqueles meninos, nunca falei com eles ou os destratei de qualquer forma que seja para justificar eles fazerem isso comigo, na verdade, é como se meu único erro tivesse sido ter nascido feio.
Era revoltante e injusto tudo aquilo, mas eu não tive coragem de me aproximar deles e fazê-los parar, não tive coragem pois não fui capaz de segurar as minhas lágrimas naquele momento. Corri pro banheiro o mais rápido que eu pude e chorei o mais silenciosamente possível para que ninguém tivesse mais um motivo para rir de mim. Ao menos eu não passei muito tempo nesse estado, em questão de um ou dois minutos toda a minha tristeza havia se transformado em ódio e eu estava pronto para sair do banheiro, arrancar todos aqueles papéis sobre mim e enfiar goela abaixo daqueles desgraçados, porém durante o pouco tempo que passei chorando alguém havia sido mais rápido e retirado da escola todos os cartazes a meu respeito, provavelmente um grupo de funcionários ou monitores.
Apesar de não ter conseguido realizar a minha vingança, o tal do karma acabou agindo bem rápido, pois no final do mesmo dia os meninos também acabaram sendo vítimas de uma pegadinha, sem sequer notarem quando aconteceu, a mochila de todos daquele grupinho foi parar dentro de privadas de um banheiro da escola. Desde então “Cinos, o feio” não era mais o nome mais engraçado dos corredores e sim “os mochileiros de fezes”, nome que o Sônio parecia gostar muito de repetir e fazia questão de não deixar ninguém esquecer mesmo depois que a piada já não tinha mais graça alguma, chegou até a ficar chato pra falar a verdade, mas enfim, acredito que nem todo mundo tenha talento pro humor.
Agora voltando a pensar no assunto envolvendo o prefeito Hoffmann, será que ele conseguiu fazer a cabeça da Amélia de alguma forma? Se me lembro bem ela tinha uma paixonite por esse cara, a típica adolescente que se apaixona platonicamente pelo adulto bonitão. Seria o prefeito de Toroa o ponto fraco de Ame Rosa e ao invés de manipulá-lo como sempre faz com todo mundo, é ela quem está sendo usada por ele? O que me deixa desconfortável nessa possibilidade é a enorme diferença de idade entre esses dois, vai saber até onde esse cara pode estar manipulando a Amélia. Se eu descobrir que ele encostou um dedo nela, eu vou voltar pra Toroa e espancar esse fodido e desfigurar o rostinho bonito dele. Pera, o quê? Não! Na verdade eu não me importo com ela. Nem um pouco. Não me importo, ela que cuide da sua vida. É, ela já é grandinha, não é problema meu. SOSOSOSOSO. Ai ai, até parece que eu me importo com a pirralha da minha prima. NININININI. É melhor eu voltar a me concentrar na missão, o navio já está chegando.
— Peço perdão pela minha memória, senhor. Vou ser sincero com você, esse trabalho envolvendo um familiar acabou me pegando de jeito, ainda estou processando todas as informações, mas garanto que assim que a missão começar estarei completamente focado no sucesso completo dela — explico para o meu superior, tentando agora ser um pouco mais franco depois de perceber que talvez ele não fosse tão rígido quanto eu temia.
Me sentindo um pouco mais seguro agora que minha memória era refrescada com as informações sobre a missão, permaneci pensativo durante o restante do tempo que tinha até a chegada do navio de civis. Não lembrar o nome do meu supervisor ainda me incomodava, mas eu tinha quase certeza que era algo que começava com “Ao”, Aogami, Aomine, algo do tipo, ah, foda-se, desisto, eu definitivamente não vou lembrar.
Quando o navio se aproximou o suficiente do cais, meu colega vermelhinho veio para amarrar algumas cordas que manteriam a embarcação bem estacionada ali. Tentei ajudar o outro agente júnior na parte das cordas, mas confesso que nunca fui muito bom nas aulas de nós que a gente recebia no treinamento de agentes, meu foco nunca foi em saber capturar alguém, pelo contrário, eu sempre preferi fugir. Irônico, mas talvez eu tenha escolhido o grupo errado pra fazer parte. Enfim, não eram os melhores nós do mundo, mas tenho certeza que vão ser suficientemente bons para manter o navio ali. E porra, pelo amor de Deus né, se eles não jogarem pelo menos uma âncora aí o problema não é meu.
Tive a impressão que o ruivo estava falando sozinho, ou será que ele tava falando comigo? Nah, se fosse importante ele tentaria chamar melhor a minha atenção. Melhor nem perguntar nada.
— Ahoy! — respondi ao marujo que muito provavelmente era o responsável pela embarcação. Não sei exatamente o que essa palavra significa, mas acho que já ouvi outros homens com esse perfil dizendo a mesma coisa. Não sou uma pessoa muito educada né, mas gostei desse cara, ele é bruto, tem uma perna de pau e a barba de alguém que não se importa muito com as aparências. Só essa última parte já é suficiente para ganhar muitos pontos comigo.
“AOKUZI CARALHO!! Porra é isso!” gritei em meus pensamentos quando meu superior se apresentou para o capitão do serviço de transporte. Eu com certeza não ia lembrar nunca desse nome, mas acertei a parte sobre começar com Ao, e com isso tenho quase certeza que o ruivinho se chama Akakuzi. Agora ficou fácil lembrar. Observava atentamente o diálogo entre Aokuzi e o barbudo para colher as informações a respeito de Amélia, mas até o momento nada demais foi revelado além da personalidade bastante carismática do capitão — pelo menos de acordo com minhas preferências.
Confesso que ver novamente os policiais de Toroa foi um pouco nostálgico. Apesar de nunca ter tido problema com eles — e não posso dizer o mesmo do meu primo, Saulo —, é quase impossível falar de Toroa sem falar da polícia local. Se contei bem eram quatro deles, e todos os quatro estavam carregando malas que eu posso apostar todo meu dinheiro (0 berries) que são de minha prima. É bem a cara dela tratar como empregado quatro homens que estariam ali para mantê-la segura. Não sei quantos dias ela vai passar aqui em Sirarossa, mas se esse monte de bagagem estiver trazendo apenas roupas, acessórios e maquiagem ela com certeza vai ficar aqui por no mínimo um mês. Sendo ela uma artista, talvez alguma dessas malas tenham itens e instrumentos musicais, quem sabe se eu olhar com mais atenção tenha alguma com o exato formato de um violão ou algo assim. Enfim, de qualquer maneira minha atenção acabou não ficando muito tempo nas bagagens, até porque seria praticamente impossível não notar a chegada dela.
Aokuzi se apresentou para Amélia, cumprimentou-a, contou sobre nosso dever em protegê-la e disse a ela o meu nome e o de Akazuki. Akazuki? Não é Akakuzi igual ao azulzinho? Merda, eu realmente não sou bom com nomes, mas talvez seja algo de família porque Amélia parecia não prestar muita atenção na apresentação dos agentes, foi apenas quando o meu nome foi citado que o olhar dela mudou pela primeira vez desde que ancorou na cidade. Preciso dizer que a reação dela me surpreendeu e o semblante idiota em meu rosto deixaria isso claro para todos que viram a cena. Apesar de ser algo que eu poderia imaginar sendo feito por Ame, não pensei que ela faria isso comigo.
— A-Amélia, modos por favor, eu estou trabalhando — pedi para ela tentando afastar seu corpo do meu. Pelo calor que eu estava sentindo em minha face era certo que eu estava completamente avermelhado.
Precisei pensar por alguns segundos o melhor lugar para colocar as minhas mãos no corpo de Amélia. A que me pareceu mais adequada para a situação foram os ombros dela, mas o simples fato de ter que pensar nisso me deixou desconfortável, pois quando éramos mais novos isso sequer passaria pela minha cabeça. Não quero ficar reparando demais nela para evitar pensamentos masculinos, pois agora a pirralha da minha prima já é uma mulher adulta, e o foda é que o perfume caro dela parece dificultar ainda mais meu cérebro nesse momento. Eu preciso afastá-la!
— Senhor Aokuzi, quais são as ordens iniciais da missão? — perguntaria assim que estivesse livre das amarras calorosas que eram os braços de Ame Rosa.
Não sei quanto tempo eu levaria para afastá-la, nem mesmo a reação que ela faria quando percebesse que eu estava meio que a rejeitando. Espero ao menos que ela seja capaz de perceber que estou ali a trabalho, pois a última coisa que eu quero agora é lidar com o velho drama de Amélia Rosa. Assim como não teria feito em nenhuma vez até esse momento, continuaria evitando contato visual com Ame, provavelmente nem lembrando qual era a cor dos olhos dela. Isso se ela não estiver usando alguma lente colorida né… Ai ai esses artistas.
Permaneceria focado e sério em minha posição, um comportamento que Amélia com certeza nunca viu partindo de mim, e se até agora ainda não tivesse caído a ficha para ela de que eu fazia parte do Governo Mundial, talvez agora fosse o momento que ela teria esse choque. Tudo que eu poderia fazer agora é esperar por mais instruções de Aokuzi e fazer o possível para começar bem a minha missão… Mas pelas memórias que tenho do passado, eu sinto que trabalhar para a chata da minha prima não vai ser nada fácil.
- Histórico:
Nome da aventura: A bela e o feio
Nome: Cinos
Número de Posts: 4
Ganhos: -x-
Perdas/Gastos: -x-
NPC's: -x-
Ferimentos: N/A
- Objetivos:
- - Fugir de qualquer maluco que venha me cobrar dinheiro
- Tentar concluir essa missão de ser guarda-costas
- Aprender Dramaturgia com a priminha
- Tentar não perder os R$1.500.000 que eu vou receber
- Conseguir mais dinheiro, de preferência do salário, mas se vier de outras formas, ótimo!
- OFF:
- Depois de um tempinho sem voltar tô ae kkkk acho que dei uma empolgada ali no começo do post, mas eu também estou em processo de conhecer melhor o Cinos, então vou aproveitar qualquer ideia que passar pela minha cabeça pra ajudar na construção dele.
Noskire
Rank E
Re: A bela e o feio Qui Jan 26, 2023 9:34 pm

Enquanto esperava, Cinos observou momentaneamente as malas de sua prima e, não, nenhuma parecia conter um violão ou parecido. Eram todas daquele modelo padrão retangular com as pontas arredondadas, sendo que as laterais maiores também estavam arredondadas de tantas coisas que ela deveria ter colocado em cada, bem além do limite convencional.
Mas logo sua atenção foi desviada brutalmente quando sua prima pulou sobre si. Sem jeito, Cinos a empurrou delicadamente pelos ombros e a alertou sobre sua função ali. — Ah, ok, ok. Bem que o onii-chan avisou que eu o veria por aqui. — Ela não especificou qual irmão, deixando que Cinos tentasse adivinhar por conta própria. Ou não. — Aliás, ele pediu para eu lhe entregar um envelope, disse que seria mais rápido assim. — Ela tateou as roupas sem bolsos por um momento, até perceber que não estava com nada. Gesticulando na direção das várias malas, como se fosse algo sem importância, disse: — Ah, depois eu entrego.
Cinos, ainda meio abalado, tentava dar andamento à missão e o seu superior pegava a deixa. — Se a senhorita puder nos acompanhar, aqui próximo já há duas barcas reservadas para a levarmos até o hotel Belucci Sprezzatura, o melhor de nossa ilha, onde ficará hospedada pelos próximos três dias. — Isso respondia uma das perguntas na mente de Cinos, mas em compensação outras deveriam surgir para ocupar o seu lugar.
Aokuzi tomava a dianteira, apenas um passo à frente da jovem Amélia e um pouco à esquerda desta, guiando o caminho. Cinos acompanhava sua prima, cerca de um metro à sua direita. Mais atrás vinham os policiais com as malas e, depois destes, Akazuki um pouco para a esquerda também, de forma que os agentes formavam uma espécie de triângulo entre si. Embora a missão principal fosse investigar a mink, eles ainda precisavam protegê-la e, ainda que um atentado a artista fosse improvável, não era impossível, e os agentes estavam dando o melhor para evitar isso ou quaisquer outros acidentes.
Enquanto caminhavam, Amélia observava Cinos de cabo a rabo e, quanto mais o olhava, mais largo ficava o seu sorriso. Até que finalmente ela disse: — Quer dizer que você tem que obedecer minhas ordens? — Isso não poderia ser bom, poderia? — Bem, você sabe né? Uma artista do meu calibre precisa de cuidados especiais! — Ela usava a destra para jogar os cabelos para trás de uma forma bastante dramatizada, tentando dar ênfase às suas palavras.
Chegando às barcaças, perceberam que duas seriam insuficientes e trataram de arranjar uma terceira. Na barcaça da frente estavam dois dos policiais e a maior parte das bagagens. O peso era tanto que a cada balançar entrava água pelas bordas e os policiais ficavam jogando de volta para o rio com as mãos. Na segundo foram Amélia, Aokuzi e Cinos. Na última foram Akazuki e os outros policiais com um pouco de bagagem.
— Bem, senhorita Amélia, imagino que esteja cansada da viagem e deseje descansar, então seguiremos diretamente para o seu quarto. Já há um banho quente lhe esperando e uma refeição pronta, caso queira se alimentar. — O agente começava a explicar o cronograma à mink, aproveitando aquele momento onde apenas o barqueiro, além deles, poderia ouvir. — Amanhã e no dia seguinte iremos à acompanhar até o Mozzafiato, onde será as apresentações, e de volta ao hotel no fim do dia. — Cinos já tinha ouvido falar do Mozzafiato, o melhor restaurante da ilha. Por sorte, era propriedade dos Navas e dificilmente teria algum Costa por lá.
— Mas durante a manhã e à tarde, você estará livre para explorar a cidade como quiser, só peço que aceite a nossa companhia e proteção. — Amélia ouvia tudo com atenção e meneava a cabeça ao pedido do agente. — Claro, será um prazer. Só espero que o meu priminho esteja junto, faz tempo que não nos falamos e gostaria de matar a saudade. — Ela deu um sorriso que parecia sincero e, enquanto ela olhava para Cinos, Aokuzi fez rapidamente um sinal de legal, indicando que tudo estava indo conforme o plano. — Claramente. — Concordou.
Chegaram ao hotel e, depois de alguns minutos para conseguirem retirar as malas das barcaças, Amélia agradeceu aos policiais, um a um, apertando suas mãos e agradecendo pelo serviço, antes destes partirem nas mesmas barcaças de volta ao porto, de onde retornariam à Toroa. O hotel, por sua vez, era uma construção monstruosa para os padrões da ilha, possuindo trinta e três andares de puro luxo. Não demorou para que alguns funcionários viessem correndo para atender Amélia e carregar suas bagagens. Eles ao menos possuíam uns carrinhos estranhos que auxiliaram bastante no serviço.
Entrando no hotel, viram que ele era ainda mais luxuoso por dentro do que por fora, com as cores predominantes sendo vermelho e dourado. Amélia olhava com admiração para cada canto e cada brilho, enquanto que os agentes e funcionários diminuíram o ritmo dos seus passos para a acompanharem. — O seu check-in já foi feito, então não precisa se preocupar com nada. Seu quarto é o 3300. — Informou.
Seguiram para os elevadores, que possuíam mecanismos bem complexos que giravam em torno de si próprios, puxando uma grossa corrente e subindo lentamente. — Costuma ser mais rápido… Peço perdão! — Disse o funcionário do hotel. O peso das malas, que acompanhava o grupo, talvez fosse o principal motivo, mas ele não chegou a dizer tanto.
Depois de alguns minutos aquela geringonça parou e eles passaram para um corredor longe e ricamente decorado. Para a direita tinham as escadas que levavam apenas para baixo e para a esquerda tinha apenas uma janela ao fim do corredor. Bem à frente tinha uma grande porta branca com o número 3300 pintado em dourado. Foi esta porta que o funcionário abriu com uma chave ricamente adornada, antes de entregá-la com ambas as mãos para Amélia, como se fosse um guerreiro entregando sua espada à seu amo. — Obrigada. — A mink disse simplesmente.
O agente tomou novamente a dianteira, para explicar a situação. — Este andar possui apenas esse quarto e ele foi reservado para a senhorita por esses dias. Ficaremos alguns andares abaixo, mas há um den den mushi ali no canto… — E ele apontou para a jovem onde ficava. — E um número ao lado, o qual pode ligar para entrar em contato conosco a qualquer momento. — Os dois trocaram mais algumas palavras de concordância e os agentes e funcionários se preparavam para partir quando Amélia chamou: — Cinos! — Ela gesticulou com a destra, o chamando. — Preciso falar com você. E também tem o presente do Sônio-chan para lhe dar. — Ela gesticulou novamente, apressando-o, mantendo a porta aberta com a outra mão.
Mas logo sua atenção foi desviada brutalmente quando sua prima pulou sobre si. Sem jeito, Cinos a empurrou delicadamente pelos ombros e a alertou sobre sua função ali. — Ah, ok, ok. Bem que o onii-chan avisou que eu o veria por aqui. — Ela não especificou qual irmão, deixando que Cinos tentasse adivinhar por conta própria. Ou não. — Aliás, ele pediu para eu lhe entregar um envelope, disse que seria mais rápido assim. — Ela tateou as roupas sem bolsos por um momento, até perceber que não estava com nada. Gesticulando na direção das várias malas, como se fosse algo sem importância, disse: — Ah, depois eu entrego.
Cinos, ainda meio abalado, tentava dar andamento à missão e o seu superior pegava a deixa. — Se a senhorita puder nos acompanhar, aqui próximo já há duas barcas reservadas para a levarmos até o hotel Belucci Sprezzatura, o melhor de nossa ilha, onde ficará hospedada pelos próximos três dias. — Isso respondia uma das perguntas na mente de Cinos, mas em compensação outras deveriam surgir para ocupar o seu lugar.
Aokuzi tomava a dianteira, apenas um passo à frente da jovem Amélia e um pouco à esquerda desta, guiando o caminho. Cinos acompanhava sua prima, cerca de um metro à sua direita. Mais atrás vinham os policiais com as malas e, depois destes, Akazuki um pouco para a esquerda também, de forma que os agentes formavam uma espécie de triângulo entre si. Embora a missão principal fosse investigar a mink, eles ainda precisavam protegê-la e, ainda que um atentado a artista fosse improvável, não era impossível, e os agentes estavam dando o melhor para evitar isso ou quaisquer outros acidentes.
Enquanto caminhavam, Amélia observava Cinos de cabo a rabo e, quanto mais o olhava, mais largo ficava o seu sorriso. Até que finalmente ela disse: — Quer dizer que você tem que obedecer minhas ordens? — Isso não poderia ser bom, poderia? — Bem, você sabe né? Uma artista do meu calibre precisa de cuidados especiais! — Ela usava a destra para jogar os cabelos para trás de uma forma bastante dramatizada, tentando dar ênfase às suas palavras.
Chegando às barcaças, perceberam que duas seriam insuficientes e trataram de arranjar uma terceira. Na barcaça da frente estavam dois dos policiais e a maior parte das bagagens. O peso era tanto que a cada balançar entrava água pelas bordas e os policiais ficavam jogando de volta para o rio com as mãos. Na segundo foram Amélia, Aokuzi e Cinos. Na última foram Akazuki e os outros policiais com um pouco de bagagem.
— Bem, senhorita Amélia, imagino que esteja cansada da viagem e deseje descansar, então seguiremos diretamente para o seu quarto. Já há um banho quente lhe esperando e uma refeição pronta, caso queira se alimentar. — O agente começava a explicar o cronograma à mink, aproveitando aquele momento onde apenas o barqueiro, além deles, poderia ouvir. — Amanhã e no dia seguinte iremos à acompanhar até o Mozzafiato, onde será as apresentações, e de volta ao hotel no fim do dia. — Cinos já tinha ouvido falar do Mozzafiato, o melhor restaurante da ilha. Por sorte, era propriedade dos Navas e dificilmente teria algum Costa por lá.
— Mas durante a manhã e à tarde, você estará livre para explorar a cidade como quiser, só peço que aceite a nossa companhia e proteção. — Amélia ouvia tudo com atenção e meneava a cabeça ao pedido do agente. — Claro, será um prazer. Só espero que o meu priminho esteja junto, faz tempo que não nos falamos e gostaria de matar a saudade. — Ela deu um sorriso que parecia sincero e, enquanto ela olhava para Cinos, Aokuzi fez rapidamente um sinal de legal, indicando que tudo estava indo conforme o plano. — Claramente. — Concordou.
Chegaram ao hotel e, depois de alguns minutos para conseguirem retirar as malas das barcaças, Amélia agradeceu aos policiais, um a um, apertando suas mãos e agradecendo pelo serviço, antes destes partirem nas mesmas barcaças de volta ao porto, de onde retornariam à Toroa. O hotel, por sua vez, era uma construção monstruosa para os padrões da ilha, possuindo trinta e três andares de puro luxo. Não demorou para que alguns funcionários viessem correndo para atender Amélia e carregar suas bagagens. Eles ao menos possuíam uns carrinhos estranhos que auxiliaram bastante no serviço.
Entrando no hotel, viram que ele era ainda mais luxuoso por dentro do que por fora, com as cores predominantes sendo vermelho e dourado. Amélia olhava com admiração para cada canto e cada brilho, enquanto que os agentes e funcionários diminuíram o ritmo dos seus passos para a acompanharem. — O seu check-in já foi feito, então não precisa se preocupar com nada. Seu quarto é o 3300. — Informou.
Seguiram para os elevadores, que possuíam mecanismos bem complexos que giravam em torno de si próprios, puxando uma grossa corrente e subindo lentamente. — Costuma ser mais rápido… Peço perdão! — Disse o funcionário do hotel. O peso das malas, que acompanhava o grupo, talvez fosse o principal motivo, mas ele não chegou a dizer tanto.
Depois de alguns minutos aquela geringonça parou e eles passaram para um corredor longe e ricamente decorado. Para a direita tinham as escadas que levavam apenas para baixo e para a esquerda tinha apenas uma janela ao fim do corredor. Bem à frente tinha uma grande porta branca com o número 3300 pintado em dourado. Foi esta porta que o funcionário abriu com uma chave ricamente adornada, antes de entregá-la com ambas as mãos para Amélia, como se fosse um guerreiro entregando sua espada à seu amo. — Obrigada. — A mink disse simplesmente.
O agente tomou novamente a dianteira, para explicar a situação. — Este andar possui apenas esse quarto e ele foi reservado para a senhorita por esses dias. Ficaremos alguns andares abaixo, mas há um den den mushi ali no canto… — E ele apontou para a jovem onde ficava. — E um número ao lado, o qual pode ligar para entrar em contato conosco a qualquer momento. — Os dois trocaram mais algumas palavras de concordância e os agentes e funcionários se preparavam para partir quando Amélia chamou: — Cinos! — Ela gesticulou com a destra, o chamando. — Preciso falar com você. E também tem o presente do Sônio-chan para lhe dar. — Ela gesticulou novamente, apressando-o, mantendo a porta aberta com a outra mão.
- Cinos:
- Profissão: - x -
Proficiências: Acrobacia, Atletismo, Estratégia, Furtividade e Sobrevivência
Qualidades: Abastado (1), Olfato aguçado (1), Prontidão (2), Mutação Aberrante (3), Vigor (R), Idioma Silvestre (R) e Couraça espinhosa (R)
Defeitos: Feio (1), Ganancioso (2), Dívida (2), Invejoso (2), Preconceito (R), Atípico (R), Sensível ao calor (R) e Forma Sulong (R)
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Perdas:
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Alterações:
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Nota Fiscal:
● - x -
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Carteira: ฿S 0
- OFF:
- Sobre o dinheiro do Abastado, daqui a uns posts eu faço a Amélia te entregar. Já polpa uma viagem para o banco.
Os irmãos se chamam Aokuzi e Akazuki mesmo. Não gostei de como Akakuzi soou e resolvi deixar diferente. :v
Gal-Sal
CP 3
Re: A bela e o feio Sáb Jan 28, 2023 2:11 pm

“[...] onde ficará hospedada pelos próximos três dias.”
TRÊS DIAS? Gritei em meus pensamentos — ou pelo menos era o que eu pretendia que acontecesse, mas minha surpresa foi tamanha que não seria impossível eu ter dito isso em voz alta. Tal informação me atingiu tão forte que eu quase ignorei a fala de Amélia que veio pouco antes disso a respeito do envelope que ela iria me entregar. Imagino que seja coisa do Sônio, provavelmente o dinheiro que ele insiste em me enviar sempre que possível só pra esfregar na minha cara que ele é famoso e eu um fracassado.
O pouco que ouvi Amélia falar já foi suficiente para me deixar com vontade de lhe fazer algumas perguntas, mas acho que posso esperar para fazer isso quando estivermos no hotel, até porque se vão realmente ser três dias de missão eu vou ter muito tempo livre para conversar com ela, apesar de ter certeza que ela vai falar muito mais do que eu. Arrisco dizer que o Hotel Belucci Sprezzatura é o lugar mais bonito e chique de Sirarossa, seja quais forem os critérios de avaliação de Amélia Rosa hoje em dia, acredito que ela não vai reclamar do local. E ainda bem que é uma área de domínio dos Nista, porque se fosse um hotel dos Costa eu estaria completamente fodido. Espero que Ame não goste de Cassinos.
Eu, Akazuki e Aokuzi fizemos uma formação triangular básica ao redor de minha prima para protegê-la de qualquer tipo de ameaça enquanto caminhávamos pela cidade rumo ao estabelecimento onde a hospedaremos. Pela minha visão periférica eu pude notar que Ame estava me observando demais, na verdade ela não parecia estar querendo disfarçar isso, porém fingi que não havia reparado e continuei focado no meu posicionamento. Porém seria impossível continuar ignorando-a no momento em que ela começou a falar comigo sobre o meu dever de obedecer às ordens dela e tudo mais. Ela nem havia terminado a segunda parte de sua fala e eu já estava xingando ela em meus pensamentos.
— Claro que sei, inclusive estou lisonjeado por estar ao lado de uma artista tão popular entre adolescentes. Suas músicas falam sobre o que mesmo? A tristeza que é tirar nota baixa na prova de matemática? — disse levando alguns segundos para lembrar que eu estava em uma missão e não no quintal de nossa família. Droga, espero que isso não me traga nenhum problema, mas já estava pronto para pedir desculpas se Aokuzi dissesse alguma coisa. Amélia já sacou que ela tem o poder de me foder com meu superior a qualquer momento se ela quiser, então preciso apenas me controlar para não dar brecha para ela conseguir fazer isso tão facilmente. Reviro os olhos, pois isso também significava fazer tudo que ela quisesse que eu fizesse.
Quando tivemos que pegar um barquinho para atravessar o rio, confesso que fiquei um pouco desconfortável por estar rodeado por água. Olha que curioso, talvez nadar seja uma das poucas coisas que eu sou melhor que meu primo Sônio, mas mesmo assim eu ainda estou longe de ser considerado um bom nadador. Não é como se eu fosse morrer afogado se esse barco começasse a afundar, a parada é que se eu tivesse que fugir de alguém nesse exato momento, eu faria isso muito melhor se pudesse correr em terra firme. A não ser que seja possível de alguma forma correr sobre as águas, aí talvez eu mude minha opinião.
Durante a viagem, Aokuzi deu mais instruções a respeito do tempo que Amélia passaria aqui. Não prestei muita atenção na maioria, mas consegui pescar a informação sobre irmos ao Mozzafiato amanhã, mais um território mafioso que talvez me conceda uma falsa sensação de segurança por não ser uma área dos Costa. De toda forma, não vou dar mole de baixar a guarda, esses caras podem estar me seguindo nesse exato momento, portanto ao perceber isso, começaria a olhar com desconfiança para o barqueiro. Estaria tão focado nisso, que Aokuzi e Amélia poderiam até confundir a situação pensando que eu estava exercendo um excelente trabalho de segurança… e eu fato estava, mas a minha.
— Com certeza, estarei com você o tempo todo — respondi para Amélia pensando que talvez fosse melhor se jogar do barco agora e fugir enquanto ainda era tempo.
Os minutos seguintes foram um pouco chatos. A chegada no hotel, o transporte das bagagens, o mecanismo do elevador, tudo pareceu ter durado o dobro do tempo. Se não fosse a distração de toda a luxuosidade ao meu redor, eu certamente teria dado uns três bocejos por minuto. Quando finalmente chegamos ao quarto que minha prima iria ficar, não pude deixar de reparar no número 3300 pintado na porta.
— Caralho, como cabem 3300 quartos nesse lugar? Ele nem parece tão grande assim olhando de fora — questionei em meus pensamentos. Quem reparasse nesse momento apenas me veria parado encarando pensativo o número dourado. Parei de tentar entender no instante que ouvi Amélia chamar meu nome, então percebi que alguns já estavam se retirando dali para deixar a garota ter sua privacidade. — Ah, claro, posso ficar aqui mais um pouco — respondi. Acenei com a cabeça para Aokuzi junto com um olhar que indicava meu foco no objetivo secreto dessa missão. Esperei todos saírem dali para então fechar a porta eu mesmo e evitar que qualquer conversa ali fosse vazada por acidente. Assim que conseguisse fazer isso diria à Ame: — Acho que até sei o que é que tem nesse envelope do Sônio. E por incrível que pareça, estou curioso para saber o que você tanto quer falar comigo. Quer apenas contar sobre a sua vida de artista ou é algo que eu realmente deveria me preocupar?
Enquanto eu falava com Amélia, andaria pelo quarto para analisar o ambiente com mais atenção. Buscaria assim conseguir o maior número de informações possíveis sobre o cômodo, isso inclui posição dos móveis; quais eram os objetos de decoração; se havia algo posicionado de maneira estranha ou que me chamasse atenção por algum motivo; quais cheiros eu seria capaz de detectar por ali, o lugar havia sido limpo recentemente? Era possível sentir o cheiro de mais alguém ali? Se sim, ainda estava presente o bastante para indicar que esteve ali há pouco tempo? As rotas de fuga também eram importantes, além da porta de entrada, quantas janelas tinham ali? Pular do andar que estávamos era loucura, acredito que nenhum de nós — ou pelo menos eu — seria capaz de fazer isso sem se machucar, mas se houvessem escadas próximas, encanamentos, cabos, ou qualquer coisa do tipo eu tentaria localizar o que fosse possível para ao menos amortecer uma queda.
Para finalizar, olharia móveis e eletrodomésticos responsáveis pelo armazenamento de alimentos e abriria na esperança de achar alguma coisa para beber ou até mesmo petiscar, sendo possível que para essa segunda opção houvesse potes recheados em alguma parte do quarto. Se não houvesse nenhuma comida ali, o que na realidade é muito provável, pois mesmo que tenha alguma coisa não deve ser o suficiente para chamar de refeição, então buscaria por algum cardápio com o preço das coisas a venda no hotel, este que teria maior chance de estar posicionado próximo ao den den mushi dali. Caso Amélia a essa altura já não estivesse me bombardeando com palavras, eu iria me aproximar do item de comunicação e perguntaria mostrando o cardápio para ela:
— Está com fome? Talvez seja melhor pedir logo alguma coisa — perguntaria rezando para que ela aceitasse pedir alguma coisa, pois eu estou morrendo de fome e continuo com a carteira vazia.
- Histórico:
Nome da aventura: A bela e o feio
Nome: Cinos
Número de Posts: 5
Ganhos: -x-
Perdas/Gastos: -x-
NPC's: -x-
Ferimentos: N/A
- Objetivos:
- - Fugir de qualquer maluco que venha me cobrar dinheiro
- Tentar concluir essa missão de ser guarda-costas
- Aprender Dramaturgia com a priminha
- Tentar não perder os R$1.500.000 que eu vou receber
- Conseguir mais dinheiro, de preferência do salário, mas se vier de outras formas, ótimo!
- OFF:
- O OFF hoje é não ter OFF.
Noskire
Rank E
Re: A bela e o feio Seg Jan 30, 2023 10:01 pm

— Há há! — A mink forçava uma risada com a alfinetada do primo. — Minhas letras são sobre sentimentos, liberdade, amor, essas coisas. — Respondia. Aokuzi não parecia se importar, já que aquela relação entre primos era a carta na manga deles para investigar mais a fundo a suposta relação da artista com os rebeldes.
Os dois seguiram mais calados até chegarem em frente ao quarto na cobertura do hotel. Antes de se separarem, o superior se aproximou de Cinos e informou: — Estamos no quarto 101. Quando terminar, vá para lá. — E, após um momento de hesitação, completou: — Terá de ser de escadas… — O agente forçou os lábios numa expressão de desalento, sabendo que seria uma tarefa árdua para o júnior, mas sem poder fazer muito a respeito. — Bem, até! — E com isso eles foram embora, deixando Cinos e Amélia à sós no quarto.
Enquanto andava lentamente, observando os arredores, sua prima estava ajoelhada próxima as malas, abrindo-as e jogando roupas, jóias e maquiagem para todos os lados. — Onde foi que eu botei? — Indagou aos seus botões. A esquerda da entrada havia uma porta para o banheiro, à direita havia uma grandiosa cama (apenas uma, diferente da imagem) e, bem na frente, havia um carrinho de hotel recheado de comida. Era principalmente frutas, com duas garrafas de suco e uma de água. Mas também havia uma enorme bandeja no centro, tampada. Se abrisse, veria um grande e suculento frango. No canto, também havia uma panelinha cheia de arroz.

— Nem um, nem outro! — Amélia respondeu, se levantando com um envelope em mãos e um "Aha!", jogando-o para Cinos. O mink estava certo sobre o conteúdo. — Somos primos, oras! Como tem passado desde que saiu de Toroa? Monic e Sonica mandaram um abraço e sentem saudades! — Mencionou os pais do agente, se jogando de braços abertos na cama, que balançou para cima e para baixo, aparentemente super confortável. Depois de um momento, ela se sentou no canto e falou: — Nós também sentimos. Até o Saulo! Hihihi! — Ela cobriu a boca com a ponta da mão, cobrindo o sorriso. — Nós brigamos, mas somos família! — Para dar ênfase em sua fala, deu uns soquinhos no ar, na direção de Cinos.
Enquanto isso, Cinos permanecia observando o quarto, como um verdadeiro agente do governo mundial. Tudo parecia em ordem: O local estava limpo, com cheiro apenas de alvejante. Não parecia haver ninguém no quarto ou ao redor e pular daquela altura e ficar vivo, só com asas! — Pode ficar à vontade. — Ela disse, gesticulando na direção do frango. — Sou pseudo-vegan! — E, caso Cinos ousasse perguntar o que era aquilo, ela responderia: — Eu não como carne. Só de vez em quando.
Os dois seguiram mais calados até chegarem em frente ao quarto na cobertura do hotel. Antes de se separarem, o superior se aproximou de Cinos e informou: — Estamos no quarto 101. Quando terminar, vá para lá. — E, após um momento de hesitação, completou: — Terá de ser de escadas… — O agente forçou os lábios numa expressão de desalento, sabendo que seria uma tarefa árdua para o júnior, mas sem poder fazer muito a respeito. — Bem, até! — E com isso eles foram embora, deixando Cinos e Amélia à sós no quarto.
Enquanto andava lentamente, observando os arredores, sua prima estava ajoelhada próxima as malas, abrindo-as e jogando roupas, jóias e maquiagem para todos os lados. — Onde foi que eu botei? — Indagou aos seus botões. A esquerda da entrada havia uma porta para o banheiro, à direita havia uma grandiosa cama (apenas uma, diferente da imagem) e, bem na frente, havia um carrinho de hotel recheado de comida. Era principalmente frutas, com duas garrafas de suco e uma de água. Mas também havia uma enorme bandeja no centro, tampada. Se abrisse, veria um grande e suculento frango. No canto, também havia uma panelinha cheia de arroz.

— Nem um, nem outro! — Amélia respondeu, se levantando com um envelope em mãos e um "Aha!", jogando-o para Cinos. O mink estava certo sobre o conteúdo. — Somos primos, oras! Como tem passado desde que saiu de Toroa? Monic e Sonica mandaram um abraço e sentem saudades! — Mencionou os pais do agente, se jogando de braços abertos na cama, que balançou para cima e para baixo, aparentemente super confortável. Depois de um momento, ela se sentou no canto e falou: — Nós também sentimos. Até o Saulo! Hihihi! — Ela cobriu a boca com a ponta da mão, cobrindo o sorriso. — Nós brigamos, mas somos família! — Para dar ênfase em sua fala, deu uns soquinhos no ar, na direção de Cinos.
Enquanto isso, Cinos permanecia observando o quarto, como um verdadeiro agente do governo mundial. Tudo parecia em ordem: O local estava limpo, com cheiro apenas de alvejante. Não parecia haver ninguém no quarto ou ao redor e pular daquela altura e ficar vivo, só com asas! — Pode ficar à vontade. — Ela disse, gesticulando na direção do frango. — Sou pseudo-vegan! — E, caso Cinos ousasse perguntar o que era aquilo, ela responderia: — Eu não como carne. Só de vez em quando.
- Cinos:
- Profissão: - x -
Proficiências: Acrobacia, Atletismo, Estratégia, Furtividade e Sobrevivência
Qualidades: Abastado (1), Olfato aguçado (1), Prontidão (2), Mutação Aberrante (3), Vigor (R), Idioma Silvestre (R) e Couraça espinhosa (R)
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Gal-Sal
CP 3
Re: A bela e o feio Ter Jan 31, 2023 5:51 pm

Enquanto Amélia estava a revirar suas bagagens em busca de alguma coisa, eu andaria pelo cômodo fazendo a minha análise. Reparei em um banheiro à esquerda, então entrei nele rapidamente só para dar uma espiada, provavelmente todos os itens de higiene necessários fornecidos pelo hotel já estariam ali, mas era melhor verificar porque com certeza Ame me mandaria buscar qualquer coisa que estivesse faltando ali. Por ser um hotel de luxo e um quarto reservado com antecedência para um artista, acho que não teria problemas do tipo.
Voltando a vasculhar o quarto, se porventura alguma joia de aparência valiosa arremessada por Amélia viesse acidentalmente a cair perto de mim, eu discretamente tentaria pegá-la e colocá-la no meu bolso sem que a mink percebesse isso. Se desse certo eu poderia trocar o item por berries quando voltasse a ficar sozinho, mas se ela viesse a perceber que eu peguei o item, então eu só tentaria disfarçar fingindo que o peguei para observá-lo e depois devolver.
— É verdadeiro isso aqui? Parece bonito e caro — diria se fosse o caso.
Seguiria em sequência para a parte do quarto onde eu vi que estava o carrinho de comida, pegaria uma cacho de uvas e começaria a comer sem parar de verificar cada cantinho desse cômodo, mas agora muito mais tranquilo com relação a comida, pois pelo cheirinho fraco que eu que estou sentindo vir dali eu suspeito que tenha um belo frango escondido naquela cloche. Quando Amélia jogou o envelope para mim, peguei-o já sentindo o maravilhoso e inconfundível cheiro do dinheiro, foi quase como jogar um petisco para um cachorro, meus olhos provavelmente até brilharam por um instante antes de lembrar que foi um presente de Sônio. Minha expressão mudou instantaneamente para a expressão oposta. Acredito que sejam B$1.500.000, pois é o valor que ele geralmente me envia.
— Ah, entrei para esse trabalho pra tentar conseguir algum dinheiro. Tentei entrar na universidade igual o Silvio, mas não sou tão inteligente então não me dei muito bem, acho que sou melhor botando a mão na massa do que estudando — respondi escondendo o importante fato de que acabei criando uma dívida milionária com uma família mafiosa que pode me matar se eu não pagá-los. Continuei andando pelo quarto, mas agora contando o dinheiro do envelope.
— Eu também sinto. Tentarei mandar mais cartas para eles. — Quando Ame mencionou meus pais, parei de andar por um instante e acabei sendo atingido por uma onda involuntária de sentimentos, porém não havia muito que eu pudesse fazer, eu precisava seguir com a minha vida e continuar morando em Toroa com eles não me daria muito futuro.
Na hora que ela fala a baboseira de sermos família e que até mesmo Saulo sente saudades de mim, apertei com força o envelope de dinheiro e o guardei em meu bolso sem dar qualquer tipo de resposta para ela. É, ele deve estar com muita saudade mesmo de rir da minha cara junto com os amiguinhos dele. O filho da puta escrevia músicas inteiras só para me zoar, teve aquela que ele fez para me chamar de feio, mas a pior mesmo é aquela que ele canta abertamente que me talaricou e pegou por meses a mina que eu gostava na adolescência, Fiona. Ela foi meu primeiro beijo, mas depois Sônio me contou que ela só fez isso porque perdeu uma aposta e tinha pena de mim, por isso era legal comigo e me iludia para que eu não me sentisse mal.
O pior dessas músicas é que esses desgraçados conseguiram fazer pessoas de Toroa — e talvez agora de mais ilhas — aclamarem essas bostas como grandes hits deles. Como esquecer do show que eles fizeram na cidade onde ele cantou Cinos Doesn’t Know — porra a música tem literalmente o meu nome —, e beijou Fiona em cima do palco, bem na minha frente. Essa foi uma das maiores humilhações da minha vida e eu agora tenho que sentir saudade desse filho da puta por sermos família? Vai se foder, Saulo! Ainda bem que eu saí de Toroa no mesmo ano, pois ia ser um inferno continuar lá com todo mundo cantando essa música.
Amélia nunca entrou nas brincadeiras do Saulo para rir da minha cara, ela também era mais nova e sempre foi mais dedicada em ser mimada, então valia mais a pena para ela ser boazinha comigo para ganhar o que quisesse, sempre evitando falar na minha cara o que ela provavelmente também pensa sobre mim.
- Músicas:
- https://www.letrasdemusicas.fm/the-exies/ugly/traducao
Mano, eu literalmente acabei de jogar no youtube procurando uma música chamada Ugly, achei essa e coincidentemente se encaixou melhor do que eu podia imaginar kkkkkk
E a Cinos Doesn’t Know a gente interpreta a mudança no nome do personagem na letra da música abaixo
https://www.youtube.com/watch?v=nOCRBxVzjPE&ab_channel=PunkLegendas
Finalizada a minha análise do 3300 eu não encontrei nada que pudesse ameaçar nossa segurança, mas minha suspeita sobre a possibilidade desse quarto esconder alguma coisa não desapareceu, eu apenas desisti de procurar, pois provavelmente só alguém de alta importância na família Nista vai conseguir achar. O último andar inteiro do hotel com apenas um quarto? E ele nem é tão grande assim, porque deixariam tanto espaço vazio no que deveria ser a cobertura? Com certeza tem áreas e entradas secretas nesse lugar, talvez para reuniões de mafiosos ou para coisas piores. Enfim, se realmente estivermos seguros aqui, então tanto faz.
Voltei a caminhar na direção da comida, agora já tendo terminado de comer as uvas, mas ainda com fome suficiente para mandar para dentro uma boa quantidade desse frango, que sim, meu olfato estava certo, era realmente frango — ou pelo menos alguma ave muito parecida, também não faço a menor ideia de como diferenciar. Quando Amélia respondeu que eu poderia comer pois ela era “pseudo-vegan”, parei automaticamente de tentar arrancar a coxa do frango e olhei para ela com a sobrancelha arqueada.
— Pseudo o que? — indaguei. A resposta dela não poderia fazer menos sentido, mas eu também não questionaria a respeito. Jovens… — Mas então, você tem tido notícia dos seus irmãos? Silvio, Saulo, Sônio, tem conversado com algum deles? Sabe onde eles estão ou o que estão fazendo? — perguntei mordendo um pedaço da suculenta coxa de frango.
Essa pergunta já era uma tentativa de abrir caminho para saber se algum dos meus primos estava envolvido com o Exército Revolucionário, pois sendo bem sincero saber sobre a vida deles é a última coisa que me interessa no mundo. Silvio deve estar em alguma ilha por aí criando coisas incríveis, Saulo continua fazendo shows com sua bandinha medíocre e Sônio deve estar aparecendo em outdoors sendo garoto propaganda de alguma marca famosa. Caguei para todos. Mas uma simples resposta que indique que algum deles pediu para ela fazer algo já pode ser uma pista relevante para a missão. Mesmo se algo do tipo fosse dito, ainda não poderia descartar a possibilidade do prefeito de Toroa ser o responsável por envolvê-la nisso, portanto faria mais perguntas.
— E lá em Toroa, você ainda está morando lá ou já se mudou para outro lugar para viver a vida de artista? O Hoffmann ainda é o prefeito? Aconteceu alguma coisa que precisou da intervenção da polícia? Sei lá, conta as fofocas aí, apesar de que aquele lugar era bem chato, duvido que tenha acontecido algo de interessante — perguntaria propositalmente não fazendo nenhuma a respeito de Amélia. Talvez isso seja um erro, mas assim como os irmãos dela, também não me importo muito com o que ela tem feito.
Antes mesmo de terminar de comer a primeira coxa, já pegaria a outra com a mão esquerda e iria em direção a algum lugar para sentar, provavelmente uma poltrona, pois se me sentasse em um sofá ou na cama isso faria com que Amélia pudesse se sentar ao meu lado e eu não queria essa aproximação toda. Continuaria comendo o frango com as mãos enquanto mantinha os ouvidos atentos ao que de importante Amélia poderia falar.
- Histórico:
Nome da aventura: A bela e o feio
Nome: Cinos
Número de Posts: 6
Ganhos: B$1.500.000
Perdas/Gastos: -x-
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Ferimentos: N/A
- Objetivos:
- - Fugir de qualquer maluco que venha me cobrar dinheiro
- Tentar concluir essa missão de ser guarda-costas
- Aprender Dramaturgia com a priminha
- Tentar não perder os R$1.500.000 que eu vou receber
- Conseguir mais dinheiro, de preferência do salário, mas se vier de outras formas, ótimo!
- OFF:
- Porra agora que eu reli a descrição do hotel e do post anterior que eu vi que são trinta e três andares, de primeira eu tinha lido três por isso tava considerando válida a ideia de PULAR do quarto kkkkkkkk enfim, viajei total, mas é válida a olhada do Cinos, vai que tem aquelas escadas de emergência perto da janela. O fato de ser 33 andares também deixou as coisas fazendo mais sentido na minha cabeça agora (tipo o número do quarto)… descer de escada pro 101 vai ser foda mesmo, mas pior que isso seria ter que subir.
Me lembrar do Monic e da Sonica me fez dar uma risada sincera aqui em casa, pqp eu não acredito que fiz um personagem tão escaralhado assim kkkkk.
Noskire
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Re: A bela e o feio Qua Fev 01, 2023 11:10 pm

Para a infelicidade do larápio, sua prima não jogou nenhuma jóia em sua direção. Nas malas havia principalmente roupas. Muitas roupas! As jóias eram poucas e simples, não pareciam possuir tanto valor assim. Por outro lado, estava certo em relação ao dinheiro e ao frango.
— Tenho sim. Saulo continua em Toroa, com aquela banda escrota dele. — A jovem fez uma careta, mostrando a língua, colocando o indicador na boca e fazendo que ia vomitar. — Ele conseguiria fazer uma banda muito mais foda se largasse aquele bando de bundão e procurasse músicos de verdade! — A mink mostrava exasperação, jogando os braços para o alto, como se já tivesse apertado nessa tecla diversas vezes, mas seu irmão não a tivesse escutado.
No entanto, sua expressão se iluminava ao passar para os outros dois. — Silvio me mandou uma carta faz uns meses. Ele está numa ilha chamada de Sëlwer, lá na Grand Line. — Os olhos da garota brilhavam de entusiasmo. — A cidade é toda prateada, super linda! Ele me mandou um quadro de lá!
É composta principalmente de cientistas. Ele deve estar se sentindo no paraíso! HAHAHAHA! E lá é cheio de celestiais! Já viu um? São tipo os humanos, mas com asinhas nas costas, super fofos! Ele realmente foi pro paraíso! Hihihi! — Enquanto ela falava, Cinos lembrou que seu primo também era um ótimo pintor, além de todas as suas outras habilidades. Provavelmente o quadro que ele enviou havia sido desenhado e pintado por ele próprio.
— Sônio passou em Toroa faz menos de um mês, foi quando ele deixou o envelope comigo. — Ela disse, gesticulando na direção do bolso em que o agente havia guardado sua mesada. — Ele só ficou três dias, para se despedir da gente, e também seguiu para a Grand Line. Ele foi para… Como era o nome mesmo? — Perguntou, como se Cinos tivesse a resposta. Ele não tinha! Acertando a palma esquerda com o punho destro, ela concluiu: — Vera Cruz! Isso, Vera Cruz. — Ela parecia satisfeita com ela mesma. — Ele vai fazer um show lá, parece que é uma cidade bem populosa e bem animada. E dizem que a Rainha de lá é uma das mulheres mais lindas do mundo. — Cinos teve a impressão de sentir uma pontada de inveja na voz da prima, mas não o suficiente para ter certeza.
Quando ele perguntou sobre Toroa, ela abriu os braços e se deixou cair na cama mais uma vez. — Tá um saco! — Ralhou. — Depois que vocês saíram, eu fiquei sozinha! — Dessa vez havia uma nota de acusação em sua voz e o mink tinha certeza disso. — Nossos pais são… velhos. Amo eles, mas não há nada para fazer com eles. Saulo ou está praticando ou está com aquele bando de retardado que segue ele para todo canto. O resto do pessoal da ilha são um bando de boboca. — Reclamou e, por um momento, ficou dando chilique na cama, socando e chutando o ar.
Por fim, se sentou novamente e voltou a falar: — O Hoffmann continua gost—Cof Cof. Digo, continua como sempre! De vez em quando eu faço umas apresentações para o Weise, mas ele prefere a Sophie, aquela rapariga! — Cinos lembrava dos dois nomes. Weise era um mink cachorro, dono da maior casa de shows de Toroa. Sophie era a arqui-inimiga de Amélia — declarada pela própria Amélia. A humana de cabelos dourados faz tudo o que a mink faz, só que um pouquinho melhor. As duas eram como a versão feminina de Cinos e Sônio. — Daí alguém daqui quis contratar algum artista de Toroa e tcharã! Aqui estou! — Sua prima ria e estufava o peito de orgulho, mas novamente Cinos pôde perceber algo… errado. Seria aquilo uma mentira? Uma meia verdade, talvez? As duas coxas de frango, uma em cada mão, eram devoradas pelo mink azulado enquanto seu cérebro tentava buscar por provas da culpa ou inocência da sua prima e daqueles em contato com ela.
— Tenho sim. Saulo continua em Toroa, com aquela banda escrota dele. — A jovem fez uma careta, mostrando a língua, colocando o indicador na boca e fazendo que ia vomitar. — Ele conseguiria fazer uma banda muito mais foda se largasse aquele bando de bundão e procurasse músicos de verdade! — A mink mostrava exasperação, jogando os braços para o alto, como se já tivesse apertado nessa tecla diversas vezes, mas seu irmão não a tivesse escutado.
No entanto, sua expressão se iluminava ao passar para os outros dois. — Silvio me mandou uma carta faz uns meses. Ele está numa ilha chamada de Sëlwer, lá na Grand Line. — Os olhos da garota brilhavam de entusiasmo. — A cidade é toda prateada, super linda! Ele me mandou um quadro de lá!
É composta principalmente de cientistas. Ele deve estar se sentindo no paraíso! HAHAHAHA! E lá é cheio de celestiais! Já viu um? São tipo os humanos, mas com asinhas nas costas, super fofos! Ele realmente foi pro paraíso! Hihihi! — Enquanto ela falava, Cinos lembrou que seu primo também era um ótimo pintor, além de todas as suas outras habilidades. Provavelmente o quadro que ele enviou havia sido desenhado e pintado por ele próprio.
— Sônio passou em Toroa faz menos de um mês, foi quando ele deixou o envelope comigo. — Ela disse, gesticulando na direção do bolso em que o agente havia guardado sua mesada. — Ele só ficou três dias, para se despedir da gente, e também seguiu para a Grand Line. Ele foi para… Como era o nome mesmo? — Perguntou, como se Cinos tivesse a resposta. Ele não tinha! Acertando a palma esquerda com o punho destro, ela concluiu: — Vera Cruz! Isso, Vera Cruz. — Ela parecia satisfeita com ela mesma. — Ele vai fazer um show lá, parece que é uma cidade bem populosa e bem animada. E dizem que a Rainha de lá é uma das mulheres mais lindas do mundo. — Cinos teve a impressão de sentir uma pontada de inveja na voz da prima, mas não o suficiente para ter certeza.
Quando ele perguntou sobre Toroa, ela abriu os braços e se deixou cair na cama mais uma vez. — Tá um saco! — Ralhou. — Depois que vocês saíram, eu fiquei sozinha! — Dessa vez havia uma nota de acusação em sua voz e o mink tinha certeza disso. — Nossos pais são… velhos. Amo eles, mas não há nada para fazer com eles. Saulo ou está praticando ou está com aquele bando de retardado que segue ele para todo canto. O resto do pessoal da ilha são um bando de boboca. — Reclamou e, por um momento, ficou dando chilique na cama, socando e chutando o ar.
Por fim, se sentou novamente e voltou a falar: — O Hoffmann continua gost—Cof Cof. Digo, continua como sempre! De vez em quando eu faço umas apresentações para o Weise, mas ele prefere a Sophie, aquela rapariga! — Cinos lembrava dos dois nomes. Weise era um mink cachorro, dono da maior casa de shows de Toroa. Sophie era a arqui-inimiga de Amélia — declarada pela própria Amélia. A humana de cabelos dourados faz tudo o que a mink faz, só que um pouquinho melhor. As duas eram como a versão feminina de Cinos e Sônio. — Daí alguém daqui quis contratar algum artista de Toroa e tcharã! Aqui estou! — Sua prima ria e estufava o peito de orgulho, mas novamente Cinos pôde perceber algo… errado. Seria aquilo uma mentira? Uma meia verdade, talvez? As duas coxas de frango, uma em cada mão, eram devoradas pelo mink azulado enquanto seu cérebro tentava buscar por provas da culpa ou inocência da sua prima e daqueles em contato com ela.
- Cinos:
- Profissão: - x -
Proficiências: Acrobacia, Atletismo, Estratégia, Furtividade e Sobrevivência
Qualidades: Abastado (1), Olfato aguçado (1), Prontidão (2), Mutação Aberrante (3), Vigor (R), Idioma Silvestre (R) e Couraça espinhosa (R)
Defeitos: Feio (1), Ganancioso (2), Dívida (2), Invejoso (2), Preconceito (R), Atípico (R), Sensível ao calor (R) e Forma Sulong (R)
Localização: West Blue :: Sirarossa
Posts: 06
Ganhos:
● Missão 01: Escoltar e Proteger V.I.P. [P02~P??]
Perdas:
● - x -
Alterações:
● - x -
Nota Fiscal:
● +฿S 1.500.000 (Vant. Abastado) [P5]
Ferimentos:
● - x -
Carteira: ฿S 1.500.000
- OFF:
- Eu tinha narrado a Amélia gargalhando descaradamente da cara do Cinos ao falar que tinham 3300 quartos no hotel, mas aí percebi que era um pensamento e não uma fala. ;-;
E o quarto é para ser bem espaçoso. Como eu peguei uma imagem na net, acabou parecendo pequeno, mas a ideia é o quarto ocupar o andar inteiro mesmo, com exceção do corredor externo e a lateral com a escada comum. Não tem escada de incêndio pelo lado de fora.
Gal-Sal
CP 3
Re: A bela e o feio Seg Fev 13, 2023 7:49 pm

- OFF no começo:
- Voltei!! Rapaz fiquei doente esses últimos dias daí perdi completamente a capacidade de escrever alguma coisa kkkk vou tentar recuperar o ritmo, não sei como vai ficar a qualidade desse post.
Infelizmente não foi dessa vez que eu consegui alguma coisa de valor “pegando emprestado sem a pessoa saber”. Apesar de que, conhecendo Amélia, é bem provável que alguma dessas roupas custe pelo menos dois dígitos de milhões de berries, consigo até imaginar que se eu vendesse umas três ou quatro dessas eu poderia quitar facilmente a minha dívida com os Costa. Com certeza seria muito mais fácil para mim pegar uma joia que eu posso esconder no bolso do que um vestido caríssimo da Doskoi Panda, ou seja lá quais sejam as marcas de roupa que os jovens gostam de usar hoje em dia, portanto me contento com os milhões enviados por Sônio e o dinheiro que eu devo receber ao concluir essa missão.
Depois da minha tour por esse enorme quarto, parei para ouvir Amélia falar enquanto devorava as coxas do frango assado que já estava ali esperando pela chegada da hóspede. Ela citou que Saulo ainda estava em Toroa e que seria um artista melhor se largasse aquele grupo de amigos dele. Eu ainda vou além e digo, Saulo provavelmente seria uma pessoa melhor se não estivesse cercado por tantos otários. Ok, ele definitivamente é uma das pessoas mais detestáveis que já passaram pela minha vida, mas não posso ignorar que já presenciei algumas atitudes do Saulo que provavelmente o grupinho dele nunca conseguiria imaginar acontecendo. Por exemplo, já o vi diversas vezes ajudando a mãe dele a fazer comida ou a cuidar do jardim da casa, a princípio poderia ser apenas um filho sendo obrigado a ajudar nas tarefas, mas eu sei que ele adora cozinhar sobremesas, decorar bolos e doces, e aposto também que ele conhece mais detalhes de flores do que o Silvio. Ele trabalha bastante para manter sua imagem do bad boy escroto da cidade, então com certeza não cairia bem se descobrissem que ele sabe cozinhar perfeitamente um belo e delicado bolo Red Velvet.
Amélia conta em seguida sobre a localização de Silvio em uma ilha da Grand Line que eu nunca ouvi falar, Sewler? Não devem ter muitas cidades prateadas com pessoas aladas por aí, se eu falar algo parecido com isso para alguém que conhece essa ilha ela me corrige. Já sei que aparentemente o prefeito de Toroa pode ter alguma relação com os revolucionários, então passar o nome dessa ilha para Aokuzi pode ser relevante para a parte secreta dessa missão de saber se Amélia está ou não envolvida com algum membro desse exército rebelde. Mesmo que a ilha possa ter alguma base secreta ou algo do tipo, pode ser apenas coincidências, preciso de algo mais perto de uma prova do que apenas uma dedução com base no achismo. Preciso tentar tirar algo de Amélia.
— O Silvio te mandou alguma carta, foto ou cartão postal dessa ilha? Fiquei curioso para saber como ela é, e aposto que o quadro que ele pintou não está escondido dentro de alguma dessas suas malas — diria não esperando algum resultado positivo. Se Ame viesse a me entregar alguma coisa parecida com o que eu pedi, daria uma lida rápida, mas qualquer informação secreta que pudesse ter ali eu precisaria de mais tempo para encontrar. — Posso ficar com isso? — perguntaria caso houvesse algo em minhas mãos que não fossem as coxas de frango, agora provavelmente ao menos uma delas já era só o osso.
Quando o assunto passou a ser Sônio, minha atenção para as palavras da minha prima parece ter sido dobrada. Ele passou apenas três dias em Toroa e depois foi para uma ilha da Grand Line chamada Vera Cruz, essa tendo um nome bem mais fácil de lembrar, não vou errar na hora de pedir informações sobre ela para Aokuzi. Quando ela continuou dando sequência para falar sobre como eram as coisas nessa ilha, minha atenção à conversa já foi pro caralho de novo. Uma ilha festeira parece ser um bom lugar para um artista se apresentar, talvez seja só isso mesmo, assim como ele pode ter vindo para Toroa apenas para ver os irmãos, seus pais, quem sabe até os meus também… Mas puta que pariu, porque eu não consigo confiar nesse cara?
— O que ele fez em Toroa nesses três dias? — pergunto de forma séria quase que no mesmo instante que ela terminou de falar do irmão. Algo em minha intuição dizia que a maneira como eu perguntei acabou soando muito como um interrogatório, então preferi corrigir a pergunta. — Digo, o que vocês fizeram em Toroa nesses três dias? Para alguém como Sônio que já deve estar acostumado com as variedades da Grand Line, voltar para Toroa pode ter sido bem tedioso. — Prestaria bastante atenção na resposta de Amélia para lembrar de cada palavra, pois talvez eu consiga pescar disso alguma pista contra a inocência do irmão dela. Eu ainda não faço a menor ideia se Ame está ou não envolvida com os revos, e no pior dos cenários, aquele onde ela de fato está, eu estaria dependendo muito de um vacilo dela para conseguir alguma coisa, e Amélia Rosa com certeza é boa demais na arte da enganação para errar assim. Isso não vai ser fácil.
A conversa sobre o que Sônio teria feito em Toroa nesses três dias naturalmente se emendou com o desabafo de minha prima sobre o marasmo daquele lugar. Ela reclamou de bastante coisa que não me pareceu digno de muita atenção, falou de suas apresentações, de alguns moradores da ilha com nomes que eu reconhecia e citou muito brevemente Hoffmann, não me entregando nada que me indicasse que houve alguma aproximação dos dois nesses últimos anos. Quando Amélia mencionou sobre a sua contratação para uma apresentação Sirarossa, os pelos de minha nuca se arrepiaram quase como um sensor natural do meu corpo querendo me mostrar que eu poderia ter achado finalmente alguma coisa. Isso foi uma mentira? Eu conheço essa garota mais do que eu gostaria, talvez meu cérebro tenha percebido algum padrão no modus operandi dela que eu não consigo lembrar totalmente agora. Eu não podia deixar essa passar, preciso continuar forçando ela a falar sobre isso até que eu consiga perceber o que é que me incomodou.
— Como assim um artista de Toroa? Não ligaram pro tio Son buscando por você? Por acaso seu número foi recomendado por algum outro artista de Toroa? Quem exatamente está te pagando para vir até aqui? — perguntaria esperando uma resposta completa, pois seria cansativo ligar para Toroa só para perguntar ao pai dela essas coisas, pois não lembro de ter visto meu tio saindo daquele navio. Por mais que eu possa ter apenas interpretado muito além a fala dela, seria interessante vê-la respondendo perguntas com respostas simples, pois assim eu posso perceber mais facilmente se tem algo de errado ou não. — Desculpa te encher com essas perguntas, pensei que você era super famosa, uma cantora altamente requisitada, então ouvir você se colocando no lugar de apenas uma “artista de Toroa” me surpreendeu um pouco. Você ao menos já sabe quais músicas tocar na apresentação? Você trouxe uma banda com você ou seu contratante se encarregou de lhe entregar os músicos? — E por incrível que pareça, saber essa última informação era super importante, afinal pessoas desconhecidas contratadas por alguém de pouca confiança cercando a pessoa que eu devo proteger vai no mínimo dobrar o meu trabalho daqui pra frente.
- Histórico:
Nome da aventura: A bela e o feio
Nome: Cinos
Número de Posts: 7
Ganhos: B$1.500.000
Perdas/Gastos: -x-
NPC's: -x-
Ferimentos: N/A
- Objetivos:
- - Fugir de qualquer maluco que venha me cobrar dinheiro
- Tentar concluir essa missão de ser guarda-costas
- Aprender Dramaturgia com a priminha
- Tentar não perder os R$1.500.000 que eu vou receber
- Conseguir mais dinheiro, de preferência do salário, mas se vier de outras formas, ótimo!
- OFF no final:
- É isto, acho que consegui entregar um post na mesma linha dos meus anteriores. Não sei se entrei na lista de aventuras ausentes pela semana fora, mas qualquer coisa eu entro discord ou mando uma DM.
Noskire
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Re: A bela e o feio Qua Fev 22, 2023 1:28 pm

— Ah, não. O quadro é grandão, eu deixei em casa. — Ela informava, abrindo os braços em toda a extensão para demonstrar o tamanho da pintura. — Foi ele mesmo que pintou. — Disse com um sorrisinho de orgulho. — Ele voltou só para descansar mesmo. No segundo dia nós demos uma volta pela cidade, mas de resto ele basicamente dormiu, mal saiu de casa. — Comentou, tristonha. — Daqui a uns meses ele deve retornar e passar mais uns dias em casa, antes de partir novamente. — E, se animando mais um pouco, continuou: — Quem sabe em breve eu comece a fazer o mesmo? Hihihi!
A pergunta que Cinos fez a seguir, no entanto, desabou toda a felicidade da mink. Com um longo suspiro, Amélia curvou os ombros para frente e seus olhos brilharam com lágrimas, embora nenhuma chegasse a cair. — Eles queriam a Sophie, mas ela não quis vir, daí me mandaram. Na verdade, quase desistiram quando souberam que eu viria no lugar dela… — Estendendo o beiço, ela ficou olhando para o chão como se tivesse algo muito importante lá. — Eles contrataram uns músicos locais, já que eu não sei tocar como a Sophie…
A pergunta que Cinos fez a seguir, no entanto, desabou toda a felicidade da mink. Com um longo suspiro, Amélia curvou os ombros para frente e seus olhos brilharam com lágrimas, embora nenhuma chegasse a cair. — Eles queriam a Sophie, mas ela não quis vir, daí me mandaram. Na verdade, quase desistiram quando souberam que eu viria no lugar dela… — Estendendo o beiço, ela ficou olhando para o chão como se tivesse algo muito importante lá. — Eles contrataram uns músicos locais, já que eu não sei tocar como a Sophie…
- Cinos:
- Profissão: - x -
Proficiências: Acrobacia, Atletismo, Estratégia, Furtividade e Sobrevivência
Qualidades: Abastado (1), Olfato aguçado (1), Prontidão (2), Mutação Aberrante (3), Vigor (R), Idioma Silvestre (R) e Couraça espinhosa (R)
Defeitos: Feio (1), Ganancioso (2), Dívida (2), Invejoso (2), Preconceito (R), Atípico (R), Sensível ao calor (R) e Forma Sulong (R)
Localização: West Blue :: Sirarossa
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Ganhos:
● Missão 01: Escoltar e Proteger V.I.P. [P02~P??]
Perdas:
● - x -
Alterações:
● - x -
Nota Fiscal:
● +฿S 1.500.000 (Vant. Abastado) [P5]
Ferimentos:
● - x -
Carteira: ฿S 1.500.000
- OFF:
- Eu tbm dei uma adoecida e desanimada, desculpa a demora. o/