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I - Apresentando-se ao Quartel G-153

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I - Apresentando-se ao Quartel G-153 Sáb Abr 16, 2022 12:17 am
Relembrando a primeira mensagem :

I - Apresentando-se ao Quartel G-153

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Marinheiro Leon Spad. A qual não possui narrador definido.

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Leon
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Leon
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Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153 Seg Abr 25, 2022 10:07 pm





Leon Spad

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- Se Jackson possui ligação com o submundo, ele pode estar sendo pressionado. Isso explicaria algumas coisas. - Responderia para Eric, enquanto o seguia. Já dentro da loja da velha senhora, observei que seu comércio não tinha sinais de qualquer clandestinidade relacionada ao crime, passando a ouvi-la com atenção. Ela me parecia alguém bastante espontânea, e não havia sinais de que ela tentava esconder alguma coisa. - Não sei quais são as intenções desse tal de Shen Um, mas parece que essa seita dos mendigos pode estar por trás do crime. - Pensativo, fiquei algum tempo refletindo, enquanto acompanhava com os olhos o seu andar, estendendo minha mão para a direção dela quando me ofereceu uma pedra misteriosa. - Que tipo de pedra é essa? - Me perguntei, dando de olhos para Eric sem nada dizer. Faria uma análise rápida na pedra esverdeada, numa tentativa de relacioná-la a alguma coisa. Em seguida, a colocaria novamente no saquinho negro, e por fim guardaria no bolso direito de minha calça. - Muito obrigado senhora, a marinha agradece a sua colaboração. - Fazia uma leve curva com a cabeça, em sinal de respeito e agradecimento, em seguida, acompanharia Eric deixando o local.

Inobstante, quando dava o primeiro passo para fora do lugar, eis que um som forte e agudo estalou muito próximo, seguindo de um zinido que passou bem do lado da minha cabeça, fazendo com que eu a baixasse imediatamente de forma inconsciente, flexionando meus joelhos e me preparando para qualquer impacto. - Mas que, droga é essa?! - Pensei comigo mesmo, ainda sem entender muito bem o que acontecia ao redor, já exalando o cheio de pólvora no ar. Rapidamente, virei meus olhos fitando Eric, percebendo que ele havia sido atingido. - Aguente firme! - Bradei, tentando encorajá-lo, ao passo que me mantinha posicionado cobrindo o flanco da esquerda, com um leve fitar de olhos para o oponente da direita vez e outra. - Isso não é nada bom, a julgar pelo tiro, esses caras não estão tentando nos assustar, com toda certeza eles querem nos matar. Uma resolução pacífica será totalmente inútil nessa situação. -

- Você consegue lutar? - Sussurrei. Felizmente, por conta do meu histórico como espadachim e estudante da academia Punho do Dragão, eu estava costumado a lidar com situações de combate sob pressão, além de ser médico e estar habituado a ferimentos. Isso me tornava um homem um pouco impassível, capaz de ser frio em situações que poderiam causar desespero a outras pessoas comuns. Eu sabia que um ferimento no ombro, apesar de dolorido e poder neutralizar o braço atingido, não é letal se tratado de forma adequada. Com algum esforço de vontade, um lutador conseguiria continuar a lutar com esse ferimento, pensava. - Não posso deixar que Eric enfrente o inimigo que porta a espada, pois sua força estará prejudicada devido ao ferimento no ombro, ele teria dificuldades de bloquear um ataque. No entanto, apesar de ferido, Eric ainda tem a sua velocidade e assim possui mais chances se lutar contra o pistoleiro. Eu só preciso dá-lo alguns segundos de vantagem. - Refletia em uma fração de milésimos, enquanto flexionava meus joelhos e prendia meus pés ao chão, estabelecendo uma base firme, pronta para segurar um ataque forte ou me projetar em uma investida.

- Muito bem, vocês nos pega... - Falaria, enquanto elevava minhas mãos ao alto dando sinal de rendição, no entanto, eu estava convicto que esse era um combate de vida ou morte, dadas as circunstâncias. Assim, quando meu braço esquerdo atingisse a altura da minha cabeça, eu pegaria meu boné da marinha e o jogaria com toda força e velocidade em direção ao rosto do pistoleiro, afim de ganhar alguns milésimos de segundo de distração, que fosse capaz de abrir uma janela de vantagem para Eric agir.

Então, bradaria em voz forte e alta. - Agora, Eric! Após o meu bradar, sairia em disparada realizando uma manobra de zig-zag em direção ao inimigo da esquerda, a toda velocidade. Mantinha-me correndo levemente abaixado, com minha mão direita colada a empunhadura de minha espada, porém sem tocá-la. - Tolo, ao sacar a sua espada prematuramente, você matou sua lâmina..

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Assim, quando me aproximasse adequadamente, observaria o movimento da espada do inimigo já "morta" e da que ele ainda não havia sacado, e, com base em seu posicionamento, utilizaria o meu ataque, ao qual ele não podia imaginar em que direção se daria. Assim, finalmente utilizaria o meu dedão para destravar a lâmina da bainha, e, com um movimento único de saque e ataque, removi a lâmina da bainha dobrando meu punho no ar e, em seguida, quebrando o caminho da lâmina para baixo, circularia o vento e devolveria a força máxima do meu punho para o alto a partir de baixo, formando um pêndulo capaz de cortar meu alvo da cintura esquerda até o ombro direito.

Ademais, recuaria a lâmina com um movimento circular aproveitando seu impulso, devolvendo-a ao raio de ação mais próximo do meu tórax, afim de bloquear quaisquer tentativas de ataque, mantendo firme a minha posição. Entretanto, se o meu primeiro ataque tivesse grande êxito, utilizaria um movimento habilidoso para complementa-lo. Agora para trás, rapidamente recuaria minha lâmina alguns centímetros, antes de um longo avanço frontal de estocada, visando transpassar o peito do inimigo sem tomar cuidado para conter minha força.

Leon





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Narração
Shells Town - 10:18

Leon notava que a batalha seria decidida no momento em que qualquer uma das duplas vacilasse, em um movimento rápido ele jogaria seu boné para ajudar Eric que não desperdiçava aquela oportunidade. Com a pistola já em mãos ele apontaria com apenas uma mão e daria um tiro visando o atirador inimigo. O homem dava um passo para o lado direito bem rápido desviando do primeiro tiro e o segundo passava de raspão logo ao lado de seu rosto. Mesmo após o tiro quase acertar em cheio sua cabeça sua expressão corporal não mudava, ainda se mantinha sério e com um olhar fixo. – Meu braço... – Eric reclamava um pouco, parecia que o dano que tinha recebido era um problema para que ele conseguisse mirar com exatidão em seu adversário.

O atirador começava a andar na direção de Eric lentamente, o marinheiro começava a atirar na direção do homem que parecia desviar das balas quase que no ultimo segundo se deixando cortar apenas de raspão em algumas situações, pouco a pouco ele ia se aproximando de Eric. Bang! Outro forte estrondo, a arma do atirador atirava mais uma vez e era muito mais alto do que a pistola do marinheiro, ele poderia apostar que se tratava de um calibre maior ou coisa parecida. Eric caía de costas contra o chão o segundo tiro do homem acertava o agora o ombro esquerdo do marinheiro que agora estava com ambos os lados do corpo atingidos. Só naquele momento Eric percebia que não tinha morrido ainda por mero capricho do atirador, não era que ele estava acertando seus pontos vitais, mas atirando em locais que não o matariam de imediato, o olhar sanguinário do mesmo confirmava suas expectativas. O bandido continuava a caminhar na direção de Eric, calmamente, pouco a pouco ele diminuía a distância entre eles.

Do outro lado da luta Leon com sua habilidade com a espada tentava realizar um golpe firme, mas era bloqueado de forma singular. Ao abaixar sua lâmina para realizar seu corte vertical e a levantar de uma vez o espadachim puxaria com sua mão direita a segunda espada que ainda estava em sua bainha. Puxando da direita para a esquerda a utilizava quase como um escudo fazendo ambas as lâminas se encontrarem e percorrerem os fios uma da outra realizando faíscas de coloração amarelada. Antes do fio da lâmina entrar em contato com a guarda de sua segunda espada ele jogaria seu braço para frente, afastando o marinheiro para trás com sua força e para encerrar em um mesmo movimento, puxaria sua mão de volta realizando o mesmo movimento com a espada novamente para dentro da bainha. Ele balançava sua cabeça lentamente de um lado para o outro como enquanto o parecia encarar com aqueles olhos ocos de sua máscara.

Tomando agora a iniciativa o espadachim recuaria sua espada que estava fora da bainha, a da mão esquerda e em uma velocidade de impulsão incrível ele praticamente saltava para frente diminuindo a distancia entre ele e Leon em um curtíssimo espaço de tempo. Ele puxaria sua espada da esquerda para a direita horizontalmente praticamente na altura do peito do marinheiro. Bang! Do outro lado da rua Eric era atingido mais uma vez, agora em seu joelho esquerdo, ele tentava apontar sua arma para seu algoz, mas parecia faltar força em seu braço direito. Sua respiração ofegante e o suor que escorria de seu corpo demonstrava que ele não estava nada bem. O beco que já não tinha qualquer sinal de vida a poucos segundos atrás agora parecia um verdadeiro cemitério onde se ouvia apenas o som daquela batalha.







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Soldado
Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153 Qua Abr 27, 2022 10:11 pm





Leon Spad

I - Apresentando-se ao Quartel G-153




- Eric!! - Bradaria, percebendo que ele era atingido mais uma vez e ia ao chão, indefeso. Enquanto isso, eu aproveitaria o empurrão que meu oponente havia me dado, para fazer um rolamento para trás, prontamente voltando a minha postura de guarda. - "Maldito.., ele é forte.." - Recuaria em relação ao meu oponente e tentava manter uma base muito firme, colocando meus pés alongados e joelhos flexionados, empunhando minha Katana de maneira alinhada com o centro do meu corpo, pronta para responder a qualquer ofensiva. - "Droga! Esses caras.., eles não são bandidos comuns, eles parecem bem treinados e hábeis em suas especialidades. Ao atingirem Eric de surpresa, eles nos colocaram em uma situação de extrema desvantagem. O que devo fazer? Eric precisa de cuidados médicos urgente."

Sem muito tempo para refletir, percebi meu oponente avançado sobre mim como um flash, imediatamente preparando uma defesa. Acompanhando o movimentar do seu punho, eu tentaria prever a trajetória de sua lâmina antes que ela se alongasse em minha direção, ganhando assim preciosos milésimos de segundo. Mas, já tendo percebido a desvantagem no 2x2, não tentaria sobrepujar a sua força novamente. - "Se como fogo não consegui atingi-lo, devo ser como o vento e usar a força dele." - Cerraria meus dedos e cravaria minhas mãos na empunhadura da Katana, preparando-me para a força do impacto das lâminas, no entanto, suavizaria meu último dedo na empunhadura, pronto não para bloquear totalmente o ataque do espadachim, mas amorteceria o impacto utilizando da sua força para me projetar para trás em um salto, adotando uma postura de guarda anti-luta. - "Eu preciso parar esse combate para salvar Eric, mas que barganha tenho? Espere... talvez.., aquela pedra..."

Se tivesse êxito em me afastar novamente do espadachim, eu me colocaria ereto e afrouxaria minha guarda, nitidamente cessando o meu ímpeto para o combate. Ainda assim, manteria certo nível de vigilância e prontidão, enquanto focava em minha tentativa de diálogo. - Muito bem, vocês nos pegaram. Eu não sei quem são vocês e o seu objetivo, mas seja lá qual for, se assassinarem a sangue frio esse marinheiro na cidade natal do Almirante de Frota, esta ilha estará rodeada de navios da marinha antes de um novo dia raiar no horizonte. Presumo que isso não seja bom para os negócios do chefe de vocês, estou certo? - Indaguei, fitando o atirador com olhar sério, afim de desencorajá-lo a continuar alvejando Eric. - Eu sou médico, e posso salvar esse homem se me deixarem cuidar dele agora, antes que os ferimentos não se agravem mais. A marinha não irá pedir reforços por causa de um soldado ferido em combate. É muito mais fácil lutar contra um esquadrão local do que contra toda uma frota sedenta por dar o exemplo, certo? - Assim que terminava, eu lentamente removeria minha mão esquerda da empunhadura de minha Katana, para colocar minha mão no bolso puxando o saco negro que lá estava. - Observem essa gema verdejante, ouvi dizer que ela é estimada por Shen Um, talvez ela valha a vida deste homem. Afastem-se de Eric e saiam daqui, então jogarei a gema para que partam.

Ficaria observando a reação deles atentamente, pronto para jogar a gema para o espadachim misterioso, quando o atirador se afastasse de Eric e eu percebesse que de fato estariam de saída. - "Espero que isso funcione.., do contrário, se o Sargento não nos encontrar a tempo, esse pode ser o nosso fim." Caso eu falhasse, infelizmente eu teria que enfrentar ambos ao mesmo tempo, sobretudo o atirador, antes que este desferisse um tiro fatal em meu companheiro. Assim, preparava-me para que, ao sinal de falha, eu disparasse em investida até o atirador extraindo toda minha força e energia neste movimento. Em um ato desesperado, absorveria qualquer tiro e suportaria qualquer dor para avançar em zig-zag e atingi-lo com uma única e mortal estocada no peito. - "Eric, aguente firme!"


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Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153 Qui Abr 28, 2022 11:14 am


 
Narração
Shells Town - 11:15

A batalha se estendia por algum tempo e nesse momento Eric era quem estava mais ferido, recebendo diversos tiros em seu corpo ele estava completamente jogado ao chão. Contudo sua força de vontade o fazia levantar sua pistola e atirar, atirava diversas vezes, mas nenhum dos tiros parecia acertar seu alvo, era como se o homem a sua frente fosse um fantasma e as balas estivessem com medo de ir em sua direção. Os olhos de Eric arregalados demonstravam pela primeira vez um medo genuíno da morte. Do outro lado a luta entre espadachins continuava e Leon adotava outro tipo de estratégia, não lutar. Após com sucesso se defender da investida do bandido, ele de dentro de seu bolso, retirava o item que tinha acabado de receber, a pedra de coloração esverdeada que a idosa lhe tinha entregado a não muito tempo. O homem de mascara girava sua cabeça para a esquerda lentamente de forma esquisita, quase como um boneco. Ele parava de se mover enquanto encarava o item, mas não o fazia de prontidão, apenas o fazia quando escutava o nome Shen Um.

O atirador no outro lado parecia também voltar sua atenção para a conversa que estava acontecendo no outro lado. Ao contrario do mascarado era possível ser sua expressão de surpresa e duvida sobre o que tinha acabado de ver e escutar, ele abaixava sua pistola, mas não completamente. De repente sua expressão ficava um pouco mais séria, ele parecia se preparar para falar abrindo sua boca, mas logo a fechava calando-se mais uma vez, talvez estivesse escolhendo suas palavras com sabedoria. – Mudança de planos, separe a cabeça dos ombros desse marinheiro. – O tom sinistro de suas palavras que falava deixava toda aquela situação mais assustadora, talvez fosse pela forma calma ou por simplesmente dar uma ordem daquelas de forma tão simples como se não fosse nada – Corra Leon! Não são oponentes que podemos derrotar! – O atirador voltava a apontar a arma para Eric e com mais quatro passos ficava logo a sua frente. BANG! O tom vermelho carmesim do sangue fluía como um rio, mas não era Eric quem tinha sido atingido, o homem de cabelos vermelhos ao se aproximar deu a chance para o marinheiro o atingir em seu peito – Não tenho como errar se você chega tão perto né? – Eric falava com um sorriso no rosto. Com a mão esquerda desarmada o atirador alcançava seu peito e olhava para a própria mão parecendo não acreditar que tinha sido atingido.

Contudo tudo aquilo ficava mais bizarro, ao ser atingido o homem começava a sorrir, rir e gargalhar, Eric começava a puxar seu gatilho, mas era inútil, o som agudo do click de sua pistola demonstrava que aquela era a ultima bala que tinha restado em seu pente. – Eu estive em todo o mundo e vi tudo, menos o inferno e acho que vou ver isso em breve. – Ele apontava a sua pistola para a cabeça de Eric que arregalava seus olhos mais uma vez com um olhar de terror enquanto compulsivamente continuava a apertar o gatilho de sua pistola – Certamente não tinha como você errar. – BANG! O homem atirava bem entre os olhos de Eric o fazendo ser jogado para trás se chocando contra o chão como um saco de batatas. Seu algoz parava por fim de rir e voltava a ficar de forma seria rapidamente o que era bastante estranho e incomum. Ele virava-se em direção de Leon, seus olhos de coloração amarela encaravam o marinheiro e ainda com a pistola abaixada logo a direita de seu corpo ele começava a ir em direção do mesmo lentamente enquanto sangrava bastante.

O espadachim então lançava mais uma vez uma investida contra o marinheiro porem dessa vez era diferente, ele puxava ambas as espadas e em uma velocidade incrível ele se preparava para realizar seu golpe, direita e esquerda, horizontalmente, seu planejamento parecia ser como uma tesoura ao contrario cortar o pescoço de Leon.






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Leon Spad

I - Apresentando-se ao Quartel G-153




- Não diga besteiras, eu não vou te abandonar aqui com esses babacas! - Bradava em tom alto, já tomado por um temor profundo pela vida de Eric, tentando desesperadamente chamar atenção para mim mesmo, afim de salvar a vida dele a todo custo. Percebendo que minha estratégia havia dado errado, guardaria a gema em meu bolso e voltaria minha atenção totalmente a minha guarda, segurando firmemente a empunhadura de minha Katana enquanto mantinha uma base firme, afastando ligeiramente meus pés. - "Droga! Esses desgraçados!"

Por um momento, uma luz de esperança parecia nascer nestas vielas escuras a partir do disparo de Eric, que parecia atingir o seu alvo em cheio, e a queima-roupa. - Eric! Acabe com esse desgraçado! - Bradei, tentando encorajar Eric a finalizar seu oponente com um novo tiro, visualizando neste momento uma esperança, que preencheu meu coração com um alívio imenso. Afinal, eu era médico, e sabia muito bem do estrago que um tiro a queima roupa bem no meio do peito podia fazer.

- ...! - Incrédulo, eu ouvia o som seco do gatilho da pistola de Eric, fazendo com que eu sentisse um peso sombrio em meu peito, arrepiando minha espinha como um sinal de mal agouro. - "Não acredito.." Neste momento, senti como se a própria morte sorrisse, deleitando-se com a esperança da vida sendo envolvida em seus braços obscuros. - N.não! Não, por favor, NÃOOOO!!!!! - Gritava com toda a força dos meus pulmões, ao notar o movimento do pistoleiro armando a trajetória do seu próximo disparo.

- NÃOOOOOOOO ERICCCCCC!!!!!!!!!! - Inconscientemente, dobrei meus joelhos e, ajustando minha passada, troquei rapidamente de base invertendo-a, e sai correndo o mais depressa que conseguia em direção a Eric. Talvez, jamais havia tentado correr tanto em toda minha vida quanto tentaria agora, reunindo toda a minha força, tomado inteiramente pela adrenalina. Meu coração disparava mais depressa que meus passos, enquanto correria com minha espada colocada para trás colada ao meu quadril, com minhas mãos fortemente cravadas em sua empunhadura, pronta para cortar aquele pistoleiro ao meio se fosse preciso. - AAAAHHHHH!!!!!!! - Bradava, tentando extrair do meu interior uma força que eu talvez nem soubesse que tinha, explodindo minha energia enquanto corria vendo meu companheiro ser assassinado.

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Assim, tomado por um sentimento de cólera indescritível, me entregava completamente ao desejo de justiça enquanto corria. - MALDITOO!!! AHHH!!!!! Então, me aproximaria do algoz a toda velocidade sem dar-lhe tempo para carregar um novo tiro e, reunindo um mix de sentimentos como raiva, justiça e, por que não, vingança, ia diretamente de encontro com o atirador, daria um salto poucos metros diante dele enquanto gritava, reuniria toda a força de minha cólera segurando minha Katana, puxando a lâmina para cima e descendo sobre a cabeça dele levemente na paralela, na altura do seu pescoço, em um único e fortíssimo movimento, terminando agachado próximo do chão, suavizando minha aterrisagem.

Tomado pelo espírito de batalha, sentia como se minha espada fizesse totalmente parte de mim, expressando meu desejo de justiça com seu gume afiado. Assim, quase como um reflexo natural de defesa, daria um passo para o lado e giraria meu quadril, invertendo novamente minha base na direção oposta. O espadachim notaria certamente minha tez séria e absolutamente concentrada, com um olhar penetrante e desejo de luta que emanava de todo o meu corpo.

- "Para se tornar um mestre espadachim, você deve aprender com os oponentes, então buscar-se-á evolução em cada encontro de lâminas. É como afiar o gume de sua espada, durante cada toque em sua lâmina." - Mestre Hanzo

- "Mestre!" Por um instante, um flash do passado breve veio em minha mente, quando o próprio espadachim conseguiu bloquear meu ataque travando sua lâmina no centro. Assim, acalmaria meu ímpeto e esperaria flexionando meus tornozelos e joelhos até que as espadas se cruzassem e, neste exato momento, eu bloquearia ambas, em um ponto único e central onde elas encontrariam minha lâmina. - Eu não serei derrotado por você, aaaAAAHHHHH!!!!!! Bradaria, enfrentando desta vez o impacto do ataque do espadachim sem recuar, forçando meus pés e joelhos para frente disputando com ele em força, partindo da posição de agachado para cima em grande esforço físico, tentando me colocar em posição ereta.

- "A base de um espadachim é tão importante quanto sua guarda, um passo errado e você cairá tão fácil como uma árvore sem raízes." - Mestre Hanzo

Contudo, apenas tentaria forçar sua lâmina para logo depois causar um leve solavanco, afrouxando minha defesa brevemente para que ele tivesse um sobrepasso inesperado adiante, tirando-o brevemente de sua base. Pensava nisso pois, havia percebido certo ar de superioridade, portanto, imaginava que ele não aceitaria ter sua lâmina empurrada por um espadachim inferior. Assim, faria com que ele se esforçasse exatamente nisso, afim de causar um simples entrepasso, quando por um breve piscar de olhos, eu afrouxasse a defesa e ele viesse para cima inesperadamente.

Se conseguisse tirar nem que fosse um simples passo de sua base, ele estaria em dificuldades para responder ao meu ataque seguinte. - Tome isso! Diria, se conseguisse quebrar sua base, giraria minha katana ao entorno do meu próprio eixo bloqueando qualquer ataque de reflexo, fingiria um ataque em média altura, mas não soltaria minha lâmina, mantendo-a circular como se dançasse abraçada ao meu corpo, enquanto terminava o movimento giratório em uma espiral para baixo, deixando por fim que meu balanço alongasse meu braço e desferisse um corte baixo, afim de alvejar seus membros inferiores.

Terminaria com alguns passos para trás, indo até Eric para tentar ver se ainda possuía qualquer sinal vital.


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Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153 Sex Abr 29, 2022 10:40 am


 
Narração
Shells Town - 11:35

Tomado pela fúria de ver seu aliado cair ao seu lado Leon juntava todas as forças de seu corpo e avançava contra o atirador. Com velocidade ele avançava deixando de lado o mascarado que parava por um segundo ao ver que seu adversário lhe dava as costas, mas começava a andar lentamente na direção do mesmo assim que entendia o que estava acontecendo. Leon pulava esperando acertar o homem em sua garganta, seu objetivo era arrancar a cabeça do atirador que ao ver o mesmo se aproximando tentava puxar sua pistola logo a frente de seu corpo, mas era surpreendido pelo salto envolto de fúria por uma vingança que parecia corroer todo seu corpo. BANG! O homem atirava, mas aquele som que tinha sido a ultima coisa a qual Eric tinha escutado agora parecia também ser a do atirador. A cabeça do homem batia contra o chão primeiro como se um saco de batatas atingisse o soco e logo após um breve segundo o restante do corpo ajoelhava-se de forma bizarra como se fosse feito pelo destino e caía logo ao lado da cabeça.

O momento era bom para Leon mas o atirador não tinha saído sem causar mais estrago, depois do momento de adrenalina em que parecia ignorar a dor por um curto período de tempo agora ele poderia sentir. Seu movimento rápido e com poucos rodeios em uma tentativa de não ser atingido tinha seu preço. No canto superior direito de seu peito, logo acima de seu mamilo, ele tinha sido acertado pelo tiro do homem em seus últimos esforços antes de morrer. A dor aguda ao mesmo tempo que parecia durar para sempre parecia diminuir e aumentar a cada segundo como se pulsasse. Sua roupa da marinha começava a se tornar vermelha com o epicentro o local do tiro que estava mais escuro que o restante e pouco a pouco se espalhando para o restante da roupa.  

Mas não era como se o espadachim fosse ter qualquer tipo de folga depois de tudo aquilo, o espadachim que antes andava calmamente em direção ao mesmo agora corria em velocidade e se aproximava de uma forma assustadoramente agressiva, totalmente diferente de antes. Leon tentava fazer uma disputa de força, mas era completamente anulado, o tiro em seu peito contribuía para o feito, mas o homem mascarado era certamente mais forte que ele. O mascarado pulava enquanto fazia um xis com suas lâminas de cima para baixo. Leon tentava se defender com sua espada, mas era jogado para trás com força. O impacto jogava o marinheiro para logo ao lado de Eric onde poderia ver o mesmo ainda com os olhos abertos, mas com fácil interpretação de que ali já não existia mais qualquer tipo de vida, o buraco entre seus olhos ainda escorria sangue deixando toda aquela cena mais grotesca. O mascarado então começava a andar lentamente na direção de Leon novamente, primeiramente em girava a espada esquerda em sua mão e logo após a direita ele parecia ter uma grande maestria com ambas aquelas laminas.






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Última edição por yatto em Sáb Abr 30, 2022 8:24 am, editado 1 vez(es)
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Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153 Sex Abr 29, 2022 10:34 pm





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I - Apresentando-se ao Quartel G-153




- Essa foi por Eric, agora pague por seus crimes no inferno! - Dizia, com o sabor da justiça em minhas mãos. - "E.esse d.desgraçado..." - Falava mentalmente, quando senti a dor aguda cravada em meu peito. Minha expressão então mudou, cerrando meus olhos e dentes enquanto tentava suportar a dor. Entretanto, antes que pudesse olhar melhor a ferida, movimentei-me em guarda contra o espadachim, testemunhando mais uma vez sua velocidade e força. - Ahh!! - Gemia ao toque das lâminas, quando inutilmente tentei lutar contra sua força. Sendo jogado para trás, tentei um rolamento, mas ainda não tinha tanta habilidade para tal, portanto, cai sem jeito próximo do corpo sem vida de Eric.

Por um instante, achei que tudo isso era um pesadelo, pois jamais imaginei que algo assim pudesse acontecer em Shells Town, e ainda menos em meu primeiro dia na marinha. - "Eric.." - Olharia para Eric com um pesar profundo, vendo que não havia mais nada que eu pudesse fazer para ajuda-lo. - Me perdoe Eric, eu sou culpado por ser fraco ainda. Mas, mesmo que sua vida tenha se esvaído, a sua coragem irá morar eternamente em minha lâmina. Eu juro! - Devagar, com meus olhos embargados de lágrima tentaria me ajeitar, utilizando a lâmina de minha Katana para me apoiar, ficando semiereto com um joelho tocando o chão. De repente, após alguns instantes anestesiado, o movimento do meu braço direito trouxe a dor do ferimento novamente à tona, fazendo com que a minha expressão se fechasse, como se tentasse abafá-la.

- Eu admito que você é bom.., mas sua habilidade está manchada com desonra. - Falaria em tom de deboche, enquanto observava-o manusear suas espadas como brinquedos ao seu dispor. - Mas que merda eu estou dizendo..? Alguém como você nem deve saber o significado da honra. - Continuava, claramente me referindo ao ato covarde de terem iniciado um combate com um ataque surpresa. - O que você é? Um reles assassino, devo presumir? Tenha coragem de ao menos falar o seu nome e remover a sua máscara ao me enfrentar. - Dizia provocativo, já levantando-me enquanto montava minha guarda, com minha katana prontamente empunhada. A dor em meu peito direito continuava forte, por isso, trocaria de mão, passando a utilizar minha katana principalmente com meu braço esquerdo, mantendo meu braço direito com o cotovelo dobrado, com minha mão direita mais próxima do meu tórax. - Então, foram vocês os responsáveis pelos animais mortos em frente ao bar de Jackson? O que vocês querem?! - Indagava, com o suor escorrendo pelo meu cabelo, até cortar minha costeleta e por fim escorregar pelo meu maxilar e cair em meu peito, já coberto pelo rubro tom do meu sangue.

Meu coração estava acelerado, e eu sentia neste momento a dor latente ir e vir em cada profunda respiração. Meus olhos se cerravam em cada pico de dor. A lembrança do Sargento Hugh e dos outros marinheiros que cruzaram comigo neste dia, parecia muito longínqua, já por mim esquecida. A verdade é que eu não me importava com o tempo que estávamos lutando, nem o quão escandaloso para a cidade foi os tiros aqui desferidos. Meus sentidos estavam totalmente limitados a essas vielas, como se só existisse esse lugar e nenhum outro, apenas eu e meu oponente. De repente, enquanto aguardava para ouvir o que ele tinha a me dizer, lembrei das palavras do meu mestre mais uma vez.

- "Um espadachim deve reconhecer quando não pode sobrepujar um oponente mais forte. Contra a força, utilize a leveza do vento." - Mestre Hanzo

Assim, ficaria parado, aguardando que meu oponente fizesse o primeiro movimento, já tendo o provocado para tal. Utilizaria uma estranha habilidade nata, que me permitia saber exatamente a passagem de cada segundo, assim podendo calcular com precisão quantos segundos ele percorria em cada metro de investida. Dessa forma, mesmo que eu não pudesse acompanhar a sua velocidade ou força, eu conseguiria calcular mentalmente quantos segundos ele levaria, para entrar dentro do alcance da minha espada e fechar a distância que nos separava.

- Eu não serei derrotado por um espadachim inferior como você, VENHA! - Bradava, chamando-o para o combate, enquanto mantinha minha espada em guarda, empunhada pela minha mão esquerda. Logo, iria suprimir minha respiração ao máximo, suavizando o meu batimento cardíaco, e, concentrado, aguardava o menor sinal de investida do inimigo, calculando a distância que nos separava e o tempo médio que ele havia necessitado em cada investida anterior.

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- 風林火山 "Seja como o Vento" - Para maximizar minha concentração, fecharia brevemente meus olhos provocando um piscar de olhos artificial, observando no lugar do meu oponente um véu escuro, onde existiria apenas uma contagem de tempo imaginária. Priorizava neste momento os meus outros sentidos, e transferia para meu braço esquerdo toda minha força e desejo por justiça. Na vanguarda do meu ataque, residia a valentia de Eric, então aguardaria até o último milésimo de segundo para pegá-lo de surpresa.

Um corte transversal seria dado no exato momento em que o espadachim entrasse em meu alcance, como se eu pudesse prever o futuro, antecipando-me a sua investida de forma inexplicável, ao menos para ele. Assim, como o vento, deixaria minha lâmina fluir como um sopro repentino, suave e imprevisível.


Leon





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Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153 Sáb Abr 30, 2022 8:36 am


 
Narração
Shells Town - 12:00

As palavras de Leon não tinham qualquer efeito no mascarado, honra não parecia ser algo que ele tinha como princípio e se o marinheiro pudesse apostar talvez nem falassem a mesma língua pois o mesmo não demonstrava qualquer reação para com suas palavras. Além do fato de uma agressividade extrema e uma força descomunal para um humano. O espadachim continuava a girar suas lâminas lentamente em suas mãos, como se tudo aquilo fosse fácil demais para o mesmo ou ele apenas tinha um tipo de tique que o fazia fazer aquilo sem nenhum propósito, seria difícil adivinhar.

O mascarado avançava, sua velocidade assim como antes era incrível, era de uma força física incrível. Sua mão esquerda estava mais a trás, ele segurava a espada como se fosse uma adaga com a lâmina virada para trás, enquanto a direita mais a frente estava virada horizontalmente. Ele puxava sua mão direita para a direita tentando realizar um corte, mas o marinheiro parecia mais atento, assim que o mascarado estava no alcance da espada de Leon o mesmo desferia um golpe que o pegava de surpresa, perfurando o mesmo desde seu ombro esquerdo para a parte inferior esquerda de seu abdome. Com sua roupa rasgada era possível ver que o mascarado realmente não parecia ser humano, apesar de seu sangue ser tão vermelho quanto de Leon. Sua pele tinha uma coloração azul forte e mesmo após o corte profundo ainda era possível notar a quantidade e a qualidade de músculos que o mesmo tinha em seu corpo.

Contudo algo que Leon não previa era a determinação daquele ser, deveria ter adivinhado que a dupla não era comum no momento em que viu como Eric tinha sido abatido mesmo após acertar um tiro no peito de seu algoz. Com a mão esquerda o mascarado puxava a lâmina para frente em velocidade em uma estocada violenta, enfiando a lâmina no flanco direito do marinheiro. Em uma distancia quase que colados corpo a corpo o homem continuava a seguir em frente enfiando a lâmina. Praticamente rosto a rosto, ou melhor, rosto a máscara, aqueles buracos negros pareciam encarar a alma de Leon podendo ouvir um ranger de dentes do mesmo. – Retorne criança. – Uma voz era possível ser ouvida mais ao fundo. Se o marinheiro olhasse por trás do mascarado era possível ver uma figura que era ofuscada pelo brilho do sol que estava logo a suas costas. Um jovem que não parecia ser muito mais velho que Leon surgia no começo do beco, tinha um longo cabelo branco, não usava qualquer roupa que não fosse uma shorts preto e seu corpo era lotado de tatuagens simbólicas pretas. Ele mantinha um sorriso sádico em seu rosto enquanto olhava aquela cena.

O mascarado largava a mão da espada que estava enfiada em Leon e dava um salto para trás mantendo apenas a espada que estava na mão direita ficando a poucos metros de distância do marinheiro – Você se meteu com quem não devia, não poderia apenas ignorar os animais e seguir sua vida? Porque teve que colocar seu nariz nisso? – Ele começava a andar, lentamente – Por SUA culpa seu amiguinho ali está morto e um fiel também morreu cumprindo seu dever divino. – Em sua mão direita estava um par de lâminas estranhas de coloração vermelha com símbolos negros, ele segurava um cabo que conectava ambas partes da arma. – Porem acredito que seja o dever da marinha cuidar das vítimas, certo? Porem e se a vitima realmente não for uma vítima? E se tudo que você conquistou foi apenas a morte de um amigo e quem sabe a sua própria? – Ele começava a girar sua lâmina de maneira semelhante a qual o mascarado fazia – Jackson vale realmente a pena? Você deve saber o que ele faz... se não sabe é apenas ingênuo ou mentiroso. – Ele parava de andar – Enfim, parece que a brincadeira que você fez aqui trouxe olhares demais e pelo jeito nossa vantagem numérica em pouco tempo não terá lá tanta vantagem assim. – Ele parava de girar sua lâmina e a apontava para Leon – Criança, acabe com isso, temos trabalho a fazer. - O mascarado avançava sem perder qualquer tempo, ele puxava sua lâmina para trás e planejava com certeza acabar aquilo com seu próximo golpe – Hahahahahaha, em breve toda Shells irá entender os planos divinos... – O jovem gritava, mas suas palavras eram interrompidas. Como se fosse uma bala sendo atirada o mascarado era atingido em cheio. Uma lança, não, uma bengala de coloração verde atravessava o meio de seu peito fincando o mesmo contra o chão – Shen Um! – O que parecia ser uma espécie de líder gritava, seu sorriso agora se transformava em uma expressão furiosa. Atrás de Leon pela outra entrada do beco aparecia o mesmo mendigo que tinha conversado mais cedo, ele ainda tinha a mesma aparência de beberrão e o mesmo fedor característico – Que confusão não é mesmo? Hahahaha – Ele sorria enquanto começava a ir na direção de Leon – Você fez um bom trabalho garoto... – Ele colocava a sua mão esquerda logo ao ombro direito de Leon – Parece que nos encontramos novamente Long Zhu. – A expressão relaxada do velho era um total contraste do clima. – Jovem, você tem uma missão, leve esse homem como testemunha, seus superiores saberão lidar com ele... – O velho retirava a bengala do corpo do mascarado que apesar de tudo aquilo ainda parecia ter sinais vitais.

Assim que desferia aquelas palavras o velho partia em direção do homem tatuado, parecia que uma batalha iminente estava para começar.





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Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153 Ter maio 03, 2022 1:34 pm





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- Shen Um! - Falei comigo mesmo, assim que eu o vi. Logo, um mix de sentimentos tomava meu cerne, sem conseguir definir se sentia raiva ou gratidão pelo velho. Afinal, o quanto ele estava envolvido naquilo tudo? Mas, o fato era que ele havia incapacitado meu inimigo, o qual parecia ser muito mais hábil e forte do que eu. Assim, parado devido as dores dos ferimentos, eu levava minha mão direita até o corte afim de diminuir a dor no local, enquanto observaria Shen Um se aproximar sem levantar guarda contra ele. - "Esse velho.., ele realmente estava escondendo o jogo... como ele.." - Meu semblante estava sério, e nitidamente eu tentava me fazer de durão na frente dele, mas deixava escapar pequenas expressões de dor, além de carregar um certo remorso em meu olhar. - Acho que lhe devo uma.., tome, talvez isso lhe interesse. - Lhe responderia após estender minha mão direita ensanguentada em direção ao velho, baixando ligeiramente minha cabeça tomado por um sentimento de falha e até culpa, oferecendo a gema esverdeada. - S.se eu tivesse feito um bom trabalho, m.meu companheiro ainda estaria vi.vo. Arh! - Continuei, com uma voz carregada pelo pesar que sentia em meu peito e alguns gemidos de dor.

Depois, rodopiaria minha katana colocando sua lâmina para trás, então me aproximaria do espadachim e removeria sua máscara, pois desejava olhar profundamente em seus olhos. Em seguida, jogaria a máscara no chão e, sem sutileza alguma, estenderia minha mão até envolver seu pescoço com aperto firme, enquanto meu braço esquerdo descia suavemente minha espada, colocando a lâmina da katana em sua garganta, pronta para cortá-la. - V..você, você irá pagar pelo que fizeram! - Dizia, sem conter minha expressão de raiva. Eu cerraria os dentes e então puxaria a lâmina, em um movimento que poderia fazê-la correr em sua garganta, no entanto, ao invés de voltar a lâmina em sua garganta após puxa-la para trás, eu a giraria e voltaria com o seu cabo, visando atingir o lóbulo lateral de sua cabeça, afim de apenas deixá-lo inconsciente.

- Ah! - A dor do tiro novamente pulsava em meu peito, ao passo que a minha mão direita ia de encontro com o ferimento da estocada, tentaria fazer pressão no local com a habilidade médica que eu tinha, para tentar estabilizar o sangramento. Olhei novamente para Shen Um e, por um instante, hesitei em seguir sua recomendação. - "Long Zhu..., o que ele quis dizer com tudo isso?! E esse velho, ele sabe de muita coisa. E.eu preciso procurar ajuda!" - Decidido, colocaria minha katana novamente dentro da bainha e, com meu braço esquerdo que antes segurava minha espada, apoiaria o espadachim enquanto começava a carrega-lo para fora daquele lugar. - irei trazer ajuda! - Respondi para Shen Um, quando percebi que ambos iriam iniciar um combate.

Assim, tentando suprimir a dor dos meus ferimentos, eu segui andando para longe dali o mais depressa que conseguia, arrastando comigo o criminoso comigo seguro pelo meu braço esquerdo. - AHH!!! Droga!! - Reclamava, vez e outra quando meus ferimentos pulsavam de dor. Seguiria um pouco sem jeito e cambaleante, esforçando-me para arrasta-lo enquanto tentava apartar a dor dos ferimentos, o que dificultava mais ainda essa tarefa. - Ajuda! Ajuda! Chamem a marinha! Preciso de ajuda! Chamem o Sargento Hugh! - Gritaria bem alto, assim que chegasse a um local aonde pessoas pudessem me ouvir e socorrer.

Assim que chamasse atenção, jogaria o criminoso no chão e me sentaria ao seu lado, atentamente guardando seu corpo, com minha mão esquerda pronta para sacar minha katana ao menor sinal de tentativa de escape. Com a mão direita, eu removia minha regata da marinha para fazê-la de pano, e iniciaria pressão sobre o local da perfuração, utilizando meus conhecimentos de primeiro socorros e cuidados médicos. Administraria minha respiração para diminuir a dor no peito, enquanto aguardava a chegada de reforços e de suporte médico. - "Droga Sargento, onde você está?! Aquele, aquele desgraçado do Jackson..!!" -

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Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153 Qua maio 04, 2022 11:57 am


 
Narração
Shells Town - 07:00

O velho recebia o presente com um sorriso no rosto, ele guardava em suas coisas e logo começava o combate com o homem tatuado. Leon conseguia revelar o rosto do homem mascarado, se revelava um homem de pele azul característico dos habitantes do mar, como o mesmo já havia visto antes devido o corte realizado anteriormente. Seu cabelo tinha uma coloração branca e tinha uma aparência lisa. Após o golpe aplicado o mesmo estava desacordado fazendo seus olhos ficarem fechados. O marinheiro junto do homem que carregava deixava um caminho de sangue por onde passavam, eles saiam do beco que não parecia ter nenhum ser vivo, mas já conseguia escutar com exatidão a troca de golpes do velho com o homem que parecia ser o líder. Leon continuava a carregar com dificuldade até chegar na parte mais próxima do porto, era possível ver que de dentro de outro beco por onde estava a luz forte que vinha na direção do mar estava logo a sua frente, ele gritava por ajuda, mas pouco percebia qualquer figura perto para que pudesse o socorrer.

Ele estava quase chegando ao fim do beco quando suas forças pareciam acabar, o cansaço de ter tomado todo aquele dano parecia finalmente estar cobrando seu preço, ele sentava-se ao lado do homem. Sua visão começava a ficar turva, ao seu redor uma poça de sangue que pouco a pouco parecia aumentar – Soldado Leon? – Ele conseguia ouvir uma voz, mas não conseguia entender de quem era e tampouco de onde vinha, sua visão começava a ficar escura e todo o som desaparecer – Soldados, peguem Leon! – Pôr fim a consciência de Leon desaparecia se tornando tudo negro.

Seus olhos se abriam vagarosamente, a sua frente um teto de coloração branca, caso olhasse para os lados conseguiria ver um monte de camas exatamente iguais a que ele parecia estar deitado. Logo ao seu lado existia um criado mudo onde era possível ver um jarro de flores junto a um jarro de água com um copo ao lado. Ao fim do corredor onde estava existia uma porta entreaberta onde um homem com uniforme da marinha parecia estar de guarda, mas só um olhar para o mesmo já dava para perceber que ele já estava dormindo encostado na parede a algum tempo. Caso olhasse para seu corpo por baixo das cobertas brancas conseguiria ver que estava todo seu tronco coberto de faixas brancas e apesar de ainda estar sentindo dor e fraqueza parecia que estava bem melhor do que quando estava perdendo sangue.

Mais ao alto era possível ver um relógio simples pregado na parede que demonstrava que era exatamente 7 da manhã.






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Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153 Qua maio 04, 2022 3:44 pm





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- So.co.r.rro.. - Balbuciava, já me rendendo ao cansaço, tendo a impressão de ouvir meu nome um pouco antes de tudo enfim escurecer. Por um momento, a exaustão parecia uma dádiva, desligando meus sentidos e fazendo com que por algum tempo eu nada mais sentisse. Mergulhado na escuridão, me senti livre das dores, embora que um desconforto vez e outra parecia desejar me tirar do sono profundo. - ERIC! - Gritaria em sonho, quando a escuridão refletiu a lembrança daquele dia infernal. - não..! não..! não.....! - Repetia, já envolto por uma alucinação noturna, talvez fruto de febre, ou apenas um resquício traumático do dia anterior.

Por vezes, a mesma cena se repetia. Eu via aquele atirador apontando para a cabeça de Eric, enquanto eu desesperadamente corria para tentar impedir seu disparo. Em sonho, minha consciência ainda tentava impedir esse acontecimento, repetindo minhas palavras para que o atirador parasse. Mas, ele não havia parado, e a visão de Eric morto aturdia minha memória, ao passo que as palavras de Long Zhu pairavam no ar, ecoando dentro da minha cabeça.

Então, após uma profunda angústia e sentimento de culpa tomar o meu peito, novamente a cena se repetia, e eu em sonho desesperadamente tentava salvar meu companheiro, até que pouco-a-pouco a força inconsciente começou a ser transportada para meus músculos, fazendo com que eu repentinamente acordasse de um sonho profundo. - ERIC! - Gritei de repente, saindo da posição de deitado para sentado, levando meu tronco para frente. - Ahh!!! - Gemia, quando sem querer acabei pressionando as feridas do combate. Por um momento eu fiquei confuso, sem saber onde estava, tentando no reflexo procurar minha espada com minhas mãos apalpando a cama.

- Onde estou?! - Falei comigo mesmo, quando percebi que eu estava todo enfaixado, em um local limpo e confortável. Então, me acalmei, olhei para o redor e, percebendo o relógio marcando 7 horas me surpreendi, imediatamente bradando ainda um pouco confuso. - Shen Um..! Onde está Shen Um!?! E..., Eric? - Olhava para o soldado que ali estava esperando pelas respostas, ainda brigando comigo mesmo para colocar minhas ideias em ordem.

Aos poucos, minha consciência ia retornando ao normal e eu conseguiria organizar melhor minhas ideias, voltando a deitar para evitar a dor, já compreendendo melhor que Eric havia morrido e não havia nada a ser feito sobre isso, embora internamente eu desejasse que o soldado me dissesse o contrário. - Você tem cigarros? - Falaria já deitado novamente, percebendo que eu precisava relaxar um pouco antes de tomar qualquer atitude. Se eu conseguisse, acenderia um cigarro e fumaria ali mesmo deitado, enquanto eu aguardava algum superior chegar. - O prisioneiro, vocês o capturaram? E.., no beco onde haviam mais corpos, vocês encontraram algum corpo de um velho chamado Shen Um, ou um cara com tatuagens chamado Long Zhu? - Perguntaria, desejando saber o que aconteceu enquanto eu estive apagado.

Estava pronto para reportar tudo o que eu sabia, assim que algum marinheiro de maior patente chegasse.

Leon





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Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153 Qui maio 05, 2022 9:37 am


 
Narração
Shells Town - 07:32

Leon acordava e se deparava com todo ambiente clássico de uma sala medica, um local que provavelmente ele seria familiarizado devido sua habilidade medica. O soldado era pego de surpresa com o barulho que Leon fazia, onde o mesmo parecia estar dormindo escorado na parede de uma vez o mesmo voltava a ficar de guarda com o susto que tomava. Ele piscava seus olhos atentamente e logo corria na direção do soldado que estava deitado – Não tenho nenhum cigarro comigo... – O soldado tateava seus bolsos, mas não parecia ter nenhum, ele não tinha uma aparência de que fumava e pelo jeito tateava com esperanças de achar algo que nem mesmo tinha consigo em toda sua vida, talvez fosse apenas por causa do susto. – Não sou médico, mas acho que não deveria fumar depois de ficar dormindo por dois dias... – Ele coçava sua cabeça com a mão direita e tinha um olhar de duvida e pena para com Leon – Alexa te encontrou junto do homem peixe, raça ruim de merda, nunca se deve confiar em alguém que tenha uma cor horrível como aquela, claro que não são animais, são apenas bichos. – Ele ficava com uma cara de raiva, mas chegava a ate ser cômica, ele tinha uma aparência que não importava o que ele fazia parecia ser levado para o lado da comedia.

- Mas tirando vocês dois só acharam mais um homem que parecia ter perdido a cabeça e... – Ele parecia receoso, engolia em seco e não aparentava querer falar suas próximas palavras – Também encontraram Eric... Ele... – Seu rosto triste demonstrava uma emoção e uma informação que não só Leon sabia como também tinha presenciado – Eric não resistiu e morreu no local... – Ele segurava a barra que rodeava a cama para que o paciente não caísse com certa força a ponto de suas veias ficarem saltadas, ele realmente parecia com raiva – Mas não encontramos qualquer velho ou tatuado... – Ele relaxava após falar aquilo. Puxava um pequeno banco de madeira que estava logo abaixo da maca e sentava-se – Infelizmente não tem ninguém aqui para recebe-lo se não eu... mas saiba que você parece ser alguém querido, quem sabe um herói. Durante os dias varias pessoas apareceram e trouxeram presentes, flores e chocolates... – Ele olhava para o lado onde estavam as flores no jarro – Apesar de Alexa ter comido os chocolates. – Ele agora sorria meio que envergonhado – Mas não muito tempo as principais figuras do Quartel foram liberadas para suas casas para trocarem de roupa para suas vestes formais. – Ele agora ficava um pouco mais triste de novo – O funeral de Eric vai acontecer as 10 então todos foram se arrumar antes de ir... Infelizmente não pude ir pois tem que ter sempre alguém aqui com o senhor. – Ele terminava de falar se atrapalhando um pouco – Mas não é porque eu não gosto do senhor, me desculpe se fiz isso soar dessa forma! – Ele se desculpava de forma rápida e atrapalhada.

- Seu uniforme estava em um estado horrível então jogamos fora, mas não se preocupe tem sempre mais na lavanderia, se o senhor se sentir confortável eu posso ir buscar para você. – Ele parecia animado e querer ajudar. Já passava das 7 e meia e o relógio não parecia esperar por ninguém.





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