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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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Sasha
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MensagemAssunto: I - Apresentando-se ao Quartel G-153    I - Apresentando-se ao Quartel G-153 EmptySáb Abr 16, 2022 12:17 am

I - Apresentando-se ao Quartel G-153

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Marinheiro Leon Spad. A qual não possui narrador definido.

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MensagemAssunto: Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153    I - Apresentando-se ao Quartel G-153 EmptyDom Abr 17, 2022 12:19 am






Leon Spad

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..TIQUE..
..TAQUE..


O som dos ponteiros do relógio podia ser ouvido ecoando em minha mente, repetidas vezes. Por um instante, meus olhos pararam sob o teto do meu quarto, ao passo que minha imaginação rasgava aquelas paredes e, livre, sobrevoava vislumbres do meu futuro.

..TIQUE..
..taque..


Eu me sentia confortável, estava deitado sobre minha cama com meu corpo completamente esticado, de barriga para cima. Uma mão ia atrás de minha cabeça como que apoiando minha atenção, e o toque dos meus dedos era a única coisa que, as vezes, me trazia de volta ao meu quarto, enquanto eu permanecia anestesiado, absorto em meus pensamentos.

..tique..
.. . ..


- "Há um longo caminho pela frente..." - Falava comigo mesmo torcendo a boca já imaginando o trabalho chato, repetitivo e cansativo que deveria acompanhar o cotidiano de um soldado raso. Entretanto, minha obstinação falava mais forte neste momento, e eu estava convicto demais em meus objetivos para me deixar abater. De repente, relembrei de um dos dizeres do mestre Hanzo e, sem perceber, os sussurrei mentalmente auto completando minha reflexão. - "É como o mestre dizia, toda longa jornada se inicia com um simples passo." - Terminava com um sorriso leve, imaginando a feição de meu mestre ao dizer tais palavras, com aquele nostálgico semblante enrugado e sábio, que conhece a jornada como alguém que já a superou.

[...]

Sem perceber, o teto do meu quarto desapareceria, e o som do ponteiro seria completamente silenciado. Eu estava ali em corpo, o que significava que meus instintos ainda estavam reativos, mas o meu espírito agora repousaria, exatamente como uma lâmina repousando em sua bainha.






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Última edição por Leon em Dom Abr 17, 2022 7:28 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153    I - Apresentando-se ao Quartel G-153 EmptyDom Abr 17, 2022 1:36 am



 
Narração
Shells Town - 06:00

O homem acordava em sua cama e parecia pouco disposto a se levantar naquele dia. Conseguia escutar a movimentação, na cidade e as pessoas pareciam movimentadas logo pela manhã. Ele conseguia sentir o cheiro da comida feita provavelmente por uma empregada que costumeiramente fazia as refeições pela manhã. Estranhamente aquele dia não tia sido chamado para acordar e quem sabe ja estivesse por fim atrasado para seu primeiro dia como soldado na marinha.





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MensagemAssunto: Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153    I - Apresentando-se ao Quartel G-153 EmptySeg Abr 18, 2022 7:11 am






Leon Spad

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O alvorecer do novo dia já se erguia imponente no horizonte, despejando seus raios de sol pelas frestas da janela até tocarem suavemente meu rosto. Aos poucos, iria voltando a consciência plena e, devagar, abria um olho após o outro ainda sonolento. Enquanto bocejava e esticava meus braços e pernas, conseguia perceber ao fundo o cantarolar dos pássaros. Me levantei e caminhei ainda cambaleante até a janela, puxando sutilmente uma fresta da cortina para olhar o dia. - "Não é muito bom se atrasar, sobretudo no primeiro dia.., é melhor eu me apressar." - Pensava, enquanto imaginava o trajeto que deveria fazer até o QG da Marinha, utilizaria minhas faculdades para calcular o tempo que levaria até lá chegar. Nesse ponto, o cheio de algo agradável chegava até o meu quarto, fazendo com que minha barriga pedisse um desjejum.

Deixaria a janela para trás e seguiria para o banheiro, onde faria minhas necessidades e me lavaria de forma breve. Saindo do banheiro, caminharia sem roupa até o closet, onde tinha tudo organizado por sessões. Fitei um armário com o emblema da Marinha, o abri e puxei a indumentária básica de soldado que havia recebido da organização. Essa era a primeira vez que eu a estava vestindo oficialmente, então uma dose de expectativa inundou meu peito, orgulhando-me de vestir as cores de tão honrosa organização. - "Essa roupa de soldado não faz muito o meu estilo, ela não é lá muito elegante... hehe' - Sorria desconsertado, porém eu estava conformado por compreender o processo hierárquico da marinha. - Mas, esse uniforme é como a faixa branca de um aprendiz, que evoluirá conforme meu mérito." -

Sem perder muito tempo, alcancei minha Katana que ficava sob um pedestal de parede e a aloquei em minha cintura. Estava pronto. Logo, sairia do meu quarto e me dirigiria até a sala onde realizaria o meu desjejum, cumprimentando os servos da mansão Spad. Ao chegar na sala, iria solicitar um café quente e torradas, acompanhadas de geleia real. Não sabia se minha mãe estaria em casa ou não, afinal ela faz muitos plantões no hospital, portanto, não iria perder muito tempo com o meu desjejum, seria prático e logo sairia, pegaria algum dinheiro e desejaria aos empregados um bom dia.

Ao sair, continuaria gentilmente cumprimentando os trabalhadores matinais, já estampando o uniforme da marinha. Já fora da mansão, utilizaria o meu apurado senso de direção para traçar a rota até o QG da Marinha, e para lá prosseguiria. - "Estou ansioso para o meu primeiro dia. Que tipo de missões irão me dar? Espero que não seja nada chato ou cansativo. Como médico, acredito que me colocarão em batalhões de suporte, mas espero ter a oportunidade de evoluir minha habilidade como espadachim... - Seguia pensativo.






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MensagemAssunto: Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153    I - Apresentando-se ao Quartel G-153 EmptySeg Abr 18, 2022 8:05 am



 
Narração
Shells Town - 06:00

O homem fazia sua refeição e não notava a presença de ninguém de sua família, a sua mesa apenas a refeição posta para apenas ele. Quem servia era uma das empregadas que mantinha uma roupa tradicional preto e branco. Saindo de sua residência ele finalmente começava sua jornada como marinheiro, conseguia ouvir um tipo de barulho alto na parte mais baixa da cidade, porem devido a falta de tempo ele corria para chegar no Quartel General antes que tomasse uma bronca por chegar atrasado. Chegando no local era possível ver a imponência do ambiente, a torre alta, os canhões, mesmo que nunca usados devido a falta de problemas maiores na ilha ainda assim poderiam deixar as pessoas assustadas com o poderio militar da marinha. Na entrada alguns soldados pareciam agitados, algo que era comum, porem dessa vez tinha um certo ar de urgência que parecia rondar os azulões. Era possível ver um esquadrão partir em velocidade enquanto quase levavam consigo o loiro atropelado sem parecer ligar muito para quem estivesse no caminho.

Ao entrar notava mais a direita alguns marinheiros treinando com espadas de madeira em duelos ou sozinhos apenas balançando suas espadas para cima e para baixo. Adentrando realmente dentro da estrutura conseguia ver um homem que possuía um certo tipo de aura incomum com o restante dos soldados, não saberia explicar se era por causa de sua estatura mais elevada ou por seu porte físico avantajado. – Chegando agora soldado? – Ele olhava serio nos olhos de Leon, seu bigode loiro parecia movimentar-se quando ele fazia um movimento estranho com o nariz como se estivesse sentindo o cheiro de algo – Pois bem, não vai ficar muito tempo também, venha comigo, temos trabalho a fazer. – O homem era mais baixo que Leon, porem exalava uma energia totalmente diferente do mesmo. – Estamos prontos Sargento Hugh! – mais duas pessoas surgiam saindo de uma sala mais a esquerda de onde estava a dupla. Uma mulher baixinha que mantinha um olhar sério e um homem que provavelmente tinha a mesma altura da mulher e tinha grandes óculos no rosto. Eles olhavam com desconfiança por um breve momento ao ver Leon mas logo entendiam o que estava acontecendo – Achou nosso quarto membro? – A mulher perguntava. Sem dar nenhuma resposta Hugh apenas andava para frente em direção a saída do Quartel.

A dupla começava a seguir o homem sem também falar mais nada por alguns segundos – Me chamo Eric... – O homem baixinho de cabelos negros mantinha um sorriso no rosto e estendia a mão para Leon – Aqueles são Hugh e Alexa, são boas pessoas, mas não são muito sociáveis haha. – Ele puxava seu braço direito para trás de sua cabeça enquanto tentava parecer mais amigável – Me desculpe... mas você por acaso não seria... – antes que pudesse terminar sua frase a voz grossa de seu superior o interrompia – Você se tornou um marinheiro para fazer amigos? Já falei que temos trabalho a fazer. – Com tom ríspido ele nem mesmo virava seu rosto enquanto falava.

- Não ache que o nome de sua família o torna especial senhor Spad. – Ele continuava a andar e esperava que o novato soldado acompanhasse o restante dos membros daquele esquadrão. Era possível notar a tensão no ambiente enquanto Eric parecia ajeitar seus óculos – Chegar antes do horário de seu expediente para se preparar para o dia é norma padrão, espero que o filho da família Spad saiba ao menos isso. – Entre as três pessoas que estavam presentes Eric o que mais parecia fazer expressões preocupadas com aquelas palavras. – Alexa, intere nosso novo companheiro que foi escolhido para essa missão por acaso sobre o que iremos fazer hoje. – A mulher sem demonstrar qualquer tipo de mudança de expressão virava um pouco seu rosto para olhar no rosto de Leon – Alguém está ameaçando um comerciante local, foram encontrados alguns animais mortos em frente a seu estabelecimento na ultima noite e hoje logo de manhã também. Hoje iremos para nossa primeira visita ao local e obter pistas sobre o incidente. É isto. – Ela terminava virando seu rosto novamente para frente. – Seu trabalho, jovem Spad, é andar pelas redondezas do Bar Blue Laguna e descobrir algo que sirva de pista para descobrir quem é o culpado. – Enquanto o homem terminava de falar era possível ver que já estavam dentro do distrito mais baixo de Shells e ao longe, em uma esquina, uma sereia azul feita de madeira anunciava a entrada do estabelecimento.





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MensagemAssunto: Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153    I - Apresentando-se ao Quartel G-153 EmptySeg Abr 18, 2022 9:27 pm






Leon Spad

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Apesar de ter acordado relativamente cedo, acabei gastando tempo demais com o meu desjejum, fazendo com que eu tivesse que apressar meus passos até o quartel da marinha, afinal, eu não desejava me atrasar para o primeiro dia, ainda que minhas expectativas não fossem das melhores em relação aos primeiros dias como soldado. Reparei, contudo, que o dia parecia estar mais agitado do que o normal, com sons não muito comuns vindo da parte mais baixa da cidade, mas o que poderia ser? Quando finalmente estava bem diante do QG da Marinha, fiquei impressionado com a expressão de poder que emanava do lugar. Ali permaneceria alguns instantes analisando a estrutura, enquanto em minha mente se formava o seu significado, aspirando força, ordem e justiça.

- É aqui que minha jornada começará! - Bradei suspirando fundo, não conseguindo controlar o êxtase do momento. Foi então que, sem perceber, fui atropelado por um batalhão que cruzava apressado o meu caminho, forçando-me a me esquivar de várias colisões. - Com licença, com licença, com licença, me deixe passar, me deixe passar...! - Repetia, enquanto virava-se de um lado para o outro tentando sair daquele alvoroço. Quando finalmente consegui me desvencilhar do atropelamento inusitado, notei que havia voltado alguns metros pra trás. - Yare, esses caras estavam mesmo com pressa, aonde será que estão indo?! - Falei comigo mesmo em tom irritadiço, demonstrando um semblante embaraçado.

Não queria causar má impressão, então tratei de dar algumas batidas em minha indumentária para tirar a poeira levantada pelo esquadrão, ajeitei meu boné e me coloquei novamente a andar em direção ao Quartel General. - Hnm, posso sentir um ar de tenção no quartel, a maioria está com expressões fechadas e parecem focados em cumprir alguma ordem, a exceção dos que estão envolvidos em treinamentos.- Continuei caminhando no interior do QG portanto um semblante sério, mas não rude, apenas não demonstraria interesse por novas amizades.

Não demorou para que eu percebesse um homem se destacando ao redor dos demais, e, ao analisar suas insígnias, logo poderia constatar que se tratava de um soldado de classe superior, lhe prestaria continência e responderia à minha apresentação. - Leon Spad, se apresentando! - Respondi, sem tentar me justificar. - Sim senhor! - Respondi simplesmente, começando a segui-lo por onde ia, quando vi uma mulher e um homem chegando e se dirigindo ao soldado pelo nome de Hugh, revelando seu posto de Sargento. Notei o olhar deles me observando, no entanto, me mantive com olhar sereno, sem demonstrar muito interesse. Estava claro que Hugh não era do tipo muito simpático, então quanto menos falássemos para mim seria melhor. Por essa razão, apenas acompanhei a direção que Hugh tomava, sem dizer nada.

Contudo, o breve silêncio foi interrompido por Eric, que se apresentava com um sorriso gentil. Eu não desejava ser rude com o rapaz, mas me faltava a sua energia em desejar fazer novos amigos. Assim, devolvi um sorriso forçado para ele, puxando a contra gosto meus lábios para os lados, sem mostrar os dentes, cerrando levemente meus olhos castanhos enquanto fazia um leve inclinar com a cabeça. - Pode me chamar de Leon. - Falei me esforçando para parecer simpático com o rapaz, mas ao se referir aos outros dois, não consegui evitar um tom sarcástico nas minhas palavras seguintes. - É um grande prazer conhecê-los.

Foi então que, antes que eu pudesse responder Eric, o sargento cortava sua pergunta, dando uma sonora bronca na frente de todos, sem receio de constrange-lo. Em seguida, falou para mim em um tom ranzinza, parecendo desejar pegar no meu pé. - Com todo respeito, senhor Hugh, estou a par da hierarquia existente na marinha. Irei obedecer suas ordens e as executarei com máximo empenho. Sobre meu atraso, foi uma falha, mas não irá se repetir. - Respondia de forma séria e direta, para que percebesse que eu não estava ali atrás de status. Em seguida, esperaria ele afrouxar um pouco a retaguarda e baixaria rapidamente a cabeça para perto dos ouvidos de Elric e cochicharia, tomando cuidado para não ser notado. - Qual é a desse cara?

Ademais, continuaria acompanhando o grupo enquanto ouvia o briefing da missão. - Por sorte, temos uma garota no grupo... - Divagava, enquanto retribuía olhares a Alexa com um semblante totalmente diferente de antes, com um sorriso largo e olhos cerrados, denotando certo prazer em ter sua atenção por alguns segundos, mesmo que obrigada a fazê-lo. - Entendido! Reportarei assim que obtiver alguma pista relevante.

Assim que recebi minhas ordens, deparei-me com a figura de uma sereia azul feita de madeira revelando o estabelecimento. Por hora, iria tentar analisar o estabelecimento e procuraria entender que tipo de serviços era oferecido ali. Talvez, pudesse conversar com o próprio proprietário e faze-lo algumas perguntas, ou ficar próximo o bastante para ouvir o Sargento as fazer, já que imaginava que ele fosse fazer isso. Contudo, não me parecia boa ideia me intrometer no "papel" de Hugh como líder do grupo.

Enquanto caminharia em direção ao estabelecimento e adentraria em seu perímetro, observaria as calçadas, muros e paredes com atenção especial, puxando firme o ar em busca de qualquer cheio diferente, incluindo o plasma sanguíneo. Procuraria por qualquer tipo de pista que chamasse a minha atenção. Enquanto isso, eu refletia sobre o próximo passo. - Alexa disse que foram encontrados animais mortos em frente ao estabelecimento..., acho que posso começar analisando esses animais e entender a sua relação com o estabelecimento. Animais mortos sangram e fedem bastante, e o sangue não é algo fácil de limpar..., talvez eu possa encontrar sinais de sangue que revelem de onde eles vieram, e então rastreá-los. - Eu não tinha faculdades investigativas, mas a necessidade me fazia agora desenvolvê-las.

Leon





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MensagemAssunto: Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153    I - Apresentando-se ao Quartel G-153 EmptyTer Abr 19, 2022 9:36 am



 
Narração
Shells Town - 06:30

Eric apenas respondia com um sorriso a pergunta de Leon, provavelmente estava evitando ser repreendido mais uma vez. O grupo então logo chegava ao estabelecimento, um bar com uma sereia azul e com as paredes feitas de pedra bruta que davam um ar distinto para o local em contrastante com o restante das coisas ao seu redor. Como em toda cena de crime um considerável numero de pessoas estavam no local e encaravam algo digno de histórias de terror, quando a mulher falava sobre alguns animais mortos ela estava se referindo a um grande porco que só era possível identificar devido a seu corpo pois sua cabeça não estava acoplada ao restante de seu corpo. Ao redor do animal era possível ver ao menos dez cobras também mortas e com o mesmo padrão, lhes faltava a cabeça. As pessoas no local fofocavam ao ver a chegada da marinha e o burburinho parecia inundar os ouvidos.

- Cade aquele desgraçado do Jackson?! – Hugh gritava de forma imponente e logo surgia um homem alto, seus cabelos lisos e curtos pareciam ter sido agraciados com algum tipo de creme de baixa qualidade por era possível notar o cheiro forte – Ai está você! – Hugh dava um pequeno no peito do homem que surgia de forma tímida e com um olhar triste em seu rosto – Olá capitão Hugh... bom ver o senhor, apesar da situação ruim em que nos encontramos. – Ele tentava simular um sorriso, mas não conseguia – Este é Jackson para quem não conhece, esse desgraçado é o dono do Bar e um velho amigo de minha família. – O sargento mantinha um grande sorriso no rosto enquanto apresentava o homem. – Venha comigo. – Hugh pegava o homem o abraçando com um de seus braços largos e o levava para um canto mais a direita de onde estavam.

Eric ia até o local onde estava o porco e começava a analisar os animais mortos. Ele tinha consigo um pequeno caderno que parecia anotar algumas coisas – Foi feito um corte limpo então quem quer que seja o culpado não é um amador qualquer. O tempo da morte provavelmente foi na noite anterior ou algo parecido pois não fede a podre, as cobras... são de uma espécie comum da ilha, não são tão agressivas então são fáceis de capturar se você tiver apenas um pouco de jeito. – Ele anotava tudo que dizia. Alexa já estava mais a esquerda falando com um dos curiosos e era possível ver que após alguns segundos conversando ela entrava dentro do estabelecimento.

- Isso é coisa de gente má, muito má. – Logo ao lado de Leon uma voz chamava mais sua atenção. Vinha de um homem que já tinha certa idade. Ele se vestia com panos velhos e estava meio vermelho devido a bebida que parecia beber logo pela manhã em uma cabaça amarela. – Ritual isso que é... – Ele voltava a tomar mais um golpe acompanhado de um barulho feito pelo mesmo como se a bebida estivesse forte demais para ele tomar, apesar de continuar tomando. As pessoas começavam a se afastar do mesmo, fosse pelo cheiro da bebida ou apenas pelo fedor do homem que parecia não tomar um banho já fazia um longo tempo. Ele carregava consigo uma bengala de coloração verde, mas não parecia de maneira nenhuma mancar, o que era uma cena um tanto quanto estranha.

- Está certo, todos os curiosos para casa! – Hugh voltava e gritava com a população local para que deixassem a cena do crime para os profissionais. – Já estou em casa! – O homem velho mais uma vez gritava enquanto gargalhava e sentava-se ao lado de uma parede e tomava mais um gole de sua bebida. O restante das pessoas simplesmente voltava a andar em direção a seus objetivos matinais, porém ainda restavam alguns curiosos que simplesmente não conseguiam deixar sua curiosidade ser mais importante que seus deveres naquele dia. Hugh apenas fazia um barulho com sua boca e entrava dentro do estabelecimento junto de Jackson.





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MensagemAssunto: Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153    I - Apresentando-se ao Quartel G-153 EmptyTer Abr 19, 2022 9:40 pm






Leon Spad

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- Senhoras e senhores, peço que se afastem da cena do crime para não prejudicar as investigações. - Falava me esforçando para altear o som de minha voz, enquanto me colocaria mais afastado dos demais marinheiros, tentando auxiliar no controle da multidão. Criaria um perímetro de isolamento ao redor da cena do crime, gesticulando com meus braços abertos para mente-los afastados. - "Mesmo eu não sendo nenhum perito investigativo, acredito que o primeiro passo para uma boa investigação, deve ser preservar a cena do crime intacta para devida interpretação."

Voltando minha atenção para a cena do crime, após certificar-me que a multidão estava sob controle, percebi um corpo de um porco com a cabeça decepada, e contaria dez cobras igualmente sem a cabeça. - Ora, o que temos por aqui?! Parece que alguém está com muita raiva... - Abaixei levemente minha cabeça cerrando meus olhos, tentando prestar atenção em cada detalhe. - "Isso não é nada bom. No geral, o porco e a cobra não são animais utilizados com boas denotações. No imaginário popular, o porco tem um significado pejorativo, referindo-se a sujeira. Já a cobra, refere-se a traição." - Meus olhos castanhos então foram tomados pela sombra fornecida pela aba do boné da marinha, levei minha mão esquerda ao meu queixo e continuei divagando. - "Em relação a cabeça dos animais estarem cortadas, isso remonta aos condenados à guilhotina e possui um significado bem direto: a morte. Quem quer que tenha feito isso pode estar se sentindo traído, e parece indicar que pretende limpar a sujeira com um ato de assassinato." - Concluía.

Enquanto analisa a cena do crime junto aos demais marinheiros, eis que o tal de Jackson apareceu, referindo-se a High como "capitão", fazendo minha boca puxar para o lado esquerdo em sinal de curiosidade. - "Capitão? ..." - Acenei levemente com a cabeça quando Hugh o apresentou, mas sem muita empatia, mantendo um ar cético. Ao deixar eles de lado um pouco, me aproximei de Eric, que estava muito focado no que fazia, parecendo ter conhecimento forense.

Devagar, fui me aproximando por trás de Eric para não atrapalhá-lo, esticando meu pescoço para ler o que ele escrevia em seu caderno. Realmente, ele parecia saber muito bem o que fazia, e, talvez, eu pudesse aprender algo com o jovem rapaz. Assim, prestaria atenção em tudo o que ele dizia e anotava, observando a maneira como tocava na prova, e analisava cada tecido e correlacionava cada fato, criando uma interpretação técnica muito satisfatória. - Muito bem Eric! Eu tinha certeza que você seria muito útil! - Falei em tom sarcástico, enquanto desferia um leve cascudo em sua cabeça, estampando um sorriso no olhar. - Agora me diga, onde podemos encontrar uma boa quantidade destas cobras aqui em Shells Town? E, esse porco é doméstico ou do tipo selvagem? Talvez, o criminoso resida próximo do habitat desses animais. - Perguntaria, esperando que ele desenvolvesse minha teoria.

De repente, um homem já com idade avançada falou algo curioso, chamando minha atenção apesar da notória doze de embriagues em seu timbre de voz. - Um ritual..., será que..? - Dei de ombros para Eric e voltei minha atenção ao senhor que ali estava, notando seus trajes bastante maltratados, mostrando sinais de um estado de vida nas ruas. - Hey, vai devagar com isso ai meu senhor! Se beber demais, vai acabar apagando e irá perder a hora que as mulheres mais bem vestidas de Shells Town começam a sair de casa, se é que me entende. - Caminharia em direção ao velho segurando uma gargalhada, imaginando coisas que não podia falar em serviço. Ao me aproximar, no entanto, notei um cheiro forte vindo dele, me levando a pegar meu boné com a mão direita e fazer dele um leque, afastando o ardume para longe de minhas narinas. - Ual cara, você está péssimo! Como o senhor se chama? O meu nome é Leon, e acho que posso providenciar um bom banho e roupas limpas, até uma comida quente, se o senhor puder colaborar com as investigações. Presumo que o senhor esteve acordado durante esta noite, estou certo? Por acaso, viu quem fez isso, ou tem algo a acrescentar as investigações? - Permaneceria diante do velho balançando meu boné suavemente, não desejava ser grosseiro, mas também não queria sentir o cheio desagradável que dele exalava.

Leon





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MensagemAssunto: Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153    I - Apresentando-se ao Quartel G-153 EmptyQua Abr 20, 2022 4:30 pm



 
Narração
Shells Town - 06:45

- Essas cobras são muito comuns em toda a ilha, principalmente nas partes costeiras onde elas têm seu habitat natural devido ao encontro com a água. – Eric respondia a pergunta do marinheiro – O porco... não consigo confirmar sua pergunta por falta da cabeça, mas pelo restante do corpo parece quase um javali, mas poderia apostar que é criado em cativeiro devido a falta de escoriações... – Ele analisava o restante do animal enquanto continuava a falar com seu novo colega. Eric continuava a fazer suas anotações enquanto mais uma vez voltava a verificar do que se tratava o porco, parecia que Leon de alguma maneira tinha feito o mesmo se prendar a novos detalhes dos animais mortos.

- As mulheres que vem atrás de mim, se é que você me entende Zahahaha – Ele gargalhava enquanto tomava mais uma dose de sua bebida que fazia seus olhos revirarem por um segundo antes de voltarem ao normal, com certeza aquela bebida era forte visto que ele não parecia estar fazendo qualquer tipo de teatro em volta daquilo. – Estou péssimo? Nunca estive melhor olha como eu faço o quatro! – Ele tentava demonstrar que não estava tão bêbado cruzando suas pernas em pé tentando formar um quatro com suas pernas, mas não conseguia e caía ao chão rapidamente logo após tentar. De bundo no chão ele fazia uma expressão de duvida em seu rosto enquanto com sua mão esquerda coçava o topo de sua cabeça encarando o chão – Sentiu esse terremoto? Parece que algo abalou a ilha, cuidado para não cair viu... – Quem estivesse ouvindo de fora parecia ver que não se tratava apenas de desculpas de um velho sobre sua dificuldade em ficar de pé após tomar todo aquele álcool.

Quem estava mais próximo ainda do velho agora finalmente ia embora percebendo que não seria uma boa ideia continuar por ali por muito tempo. Os curiosos que haviam restado começavam a finalmente ir embora de vez agora que já passava algum tempo e outros membros da marinha apareciam com um pano negro e colocavam sobre os animais mortos provavelmente para proteger a integridade do local como também para evitar os olhares curiosos da população – Faz três dias que eu não durmo... – Ele olhava diretamente nos olhos do marinheiro – O som das gaivotas não me deixa dormir, elas anunciam uma tempestade e uma das bem grandes. – Ele terminava com um grande sorriso no rosto que parecia ir de orelha a orelha enquanto voltava a tomar um gole de sua bebida – No crepúsculo as gaivotas tem duvida se está na hora de dormir ou acordar, em um ambiente de linhas cruzadas de pedra, onde os que tem e os que não tem vivem juntos se arquiteta um plano maléfico. – Ele voltava a tomar um gole e como se fosse um jovem novamente e se o que estivesse bebendo fosse água durante todo esse tempo ele levantava-se em um pulo jogando suas pernas para trás e no salto caindo sobre ambos os pés de forma espetacular – Soldado, venha aqui! O sargento está chamando. – Leon conseguia ouvir Alexa chamar por seu nome com a porta entreaberta do estabelecimento – Cuidado Spad, muito cuidado. – O velho alertava o garoto com um grande sorriso no rosto enquanto caminhava na direção oposta do local onde eles estavam, mais uma vez demonstrava que aquela bengala parecia mais um enfeite do que realmente necessidade, visto que o mesmo não mancava. O que chamaria a atenção era como um verdadeiro felino na selva, o homem simplesmente sumia entre as pessoas que passavam pelo local.

Dentro do estabelecimento Hugh e Jackson estavam sentados a mesa, Alexa estava logo ao lado da entrada dentro do local e Eric também tinha acabado de chegar – Capitão Hugh como falei não sei quem poderia ter algo contra mim, sou uma pessoa muito querida em nossa comunidade. – Jackson continuava a se referir a Hugh por uma patente que o mesmo não tinha o que era estranho, mas ninguém parecia o corrigir – Claro, as vezes temos clientes que passam do ponto e temos que ser mais rígidos, mas não é como se tivesse inimigos. – Ele mantinha um olhar preocupado enquanto tomava um copo de água que repousava sobre a mesa. – Quero ouvir as opiniões sinceras de vocês. – Hugh olhava diretamente para todos os seus subordinados – Começaremos por você Herdeiro dos Spad, o que tem a dizer sobre o caso? – Alexa e Eric começavam a encarar Leon esperando para escutar o que ele tinha para falar.






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MensagemAssunto: Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153    I - Apresentando-se ao Quartel G-153 EmptyQua Abr 20, 2022 9:52 pm






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Permaneceria analisando atentamente o trabalho de Eric, observando cada ponto relevante e sua conexão com o crime. Felizmente, o meu conhecimento médico me ajudava a compreender os detalhes importantes na análise da anatomia dos animais. - Você está certo em sua suposição, eu sou médico e já vi muitos tipos de ferimentos. Esses ferimentos foram claramente artificiais, feitos por instrumento cortante. A exceção do corte no pescoço, o porco não parece ter sofrido nenhum tipo de agressão natural, e sabemos que javalis são uma espécie bastante agressiva. Não tenho conhecimento sobre porcos selvagens em Shells Town, o que corrobora para a tese de que pelo menos o porco/javali foi trazido de um local de criação ou comercialização. - Divagava em voz mais baixa próximo de Eric, enquanto eu me agacharia e me juntaria a ele na análise dos corpos, principalmente a do porco, já que teoricamente não teria muitos locais onde ele pudesse ser encontrado vivo em Shells Town.

Ali ficaria mais alguns instantes, mexendo no tecido morto, prestando atenção no tipo de pele e pelos, assim como demais características do animal, como conjuntura óssea. Assim, poderia distinguir no futuro se me deparasse com animais da mesma espécie.

Depois, voltei minha atenção ao velho que havia chamado a minha atenção. Após alguma conversa fiada, percebi que ele se esforçava em fazer um 4 com as pernas, porém sua tentativa foi completamente falha, o que me fez dar uma gargalhada contida ao vê-lo de bunda no chão. - Calma aí meu senhor, não se esforce tanto, ninguém irá repreende-lo apenas por tomar algumas doses, certo? - Sorria, já curioso para saber que tipo de bebida ele tomava, quando ouvi ele falando sobre tremores. - "Eu não senti nenhum tremor, deve ser efeito do álcool..." - Pensava, enquanto dava uma leve olhada ao meu redor, procurando por qualquer sinal de fumaça ou anomalia, colocando a aba do meu boné ligeiramente para cima com a mão direita, afim de ampliar o alcance da minha visão.

Em seguida, continuaria ouvindo o que o senhor me dizia, interessado em saber o que ele tinha a dizer sobre a noite anterior nas redondezas. De alguma forma, ele parecia saber de algo. Mas, qual bêbado não tem histórias loucas para contar, certo? Quando começava a pensar em desistir de interrogá-lo, eis que ele me surpreende, contando uma história louca e, no final, realizava uma acrobacia certeira. - Espere, como o senhor..?! - Disparei com olhar incrédulo. Um homem bêbado não seria capaz de realizar tal feito, na verdade, uma acrobacia já era difícil de ser realizada em condições normais, eu mesmo não era capaz de tal feito.

Ele parecia ter habilidade especial, afinal quem era ele? Para terminar, ele me dizia para tomar cuidado, chamando-me pelo meu sobrenome. - Espere, senhor! - Bradei, ao perceber que ele deixava o local, porém antes que eu pudesse segui-lo para lhe fazer mais perguntas, Alexa me chamou, ordenando que eu me apresentasse ao sargento. - "Droga! Aquele velho.., ele sabe de algo!" - Refletia, indeciso entre segui-lo ou obedecer Alexa. O fato era que eu não poderia dizer que eu estava atrás de um bêbado ao sargento, na impossibilidade de uma justificativa plausível, optei por entrar a contra gosto. Mas, procuraria ao redor um sinal que pudesse me servir para reencontrá-lo, talvez uma garrafa com a marca do local ou bebida, qualquer coisa.

Deixando o velho de lado, mas ainda com suas palavras ecoando em minha mente, adentrei no recinto e me juntei aos demais. Enquanto Jackson falava, removi meu boné para esfriar minha mente, e o deixei sobre a mesa por um instante. - Capitão Hugh?! - Falei, entrecortando a frase de Jackson, virando-me quase que sem expressão para Hugh, com um olhar cético, deixando aberta a oportunidade de explicação por parte de Hugh ou Jackson.

Quando indagado pelo sargento, levei minha mão direita até meu queixo e abaixei levemente minha cabeça, como que reunindo todos os fatos em minha cabeça e os correlacionando, para interpretar a cena do crime de forma coesa. - Analisando os animais, seu significado e sua causa-mortis, podemos dizer que tem alguém com muita raiva, pois a cobra é ligada ao símbolo da traição e veneno, o porco a sujeira e lixo. A cabeça decepada significa o fim, a morte. Se juntarmos os significados dos animais e tentarmos elaborar uma frase, podemos criar um aviso que diz algo próximo de "limpar a sujeira com a morte". Também pode haver algum componente ritualístico com base em sacrifícios. - Eu fazia uma breve pausa, evitando acrescentar o conteúdo integral de minha conversa com o velho misterioso, olhava diretamente para Jackson em seus olhos e continuava. - Senhor Jackson, o senhor pode estar correndo sério risco de vida. Preciso que nos diga se algo que falei até o momento faz algum sentido para o senhor. Entre o seus clientes, algum demonstrou peculiar interesse por magia negra, ou considera capaz de considerar o senhor um traidor? - Perguntaria, fazendo uma pausa um pouco maior para que Jackson dissertasse a respeito.

Após dar brecha para os comentários de Jackson, voltei-me para Hugh e completei. - Eu sou médico e posso afirmar que os animais não demonstraram qualquer sinal de combate natural, o que é especialmente importante no caso do porco, um animal de grande porte que deve ter sido retirado de uma criadouro, ou comercializado em um local com acesso a um fornecedor com criadouro. Comerciantes de suínos vivos e criadores podem ter sido visitados pelo criminoso. Isso se ele mesmo não for um. Podemos conseguir uma pista a partir da aquisição recente de um suíno vivo, e rastrear o comprador. - Terminava, buscando meu boné sobre a mesa e o recolocando em minha cabeça.

Em minha mente, eu me recordava das palavras do velho, ainda sem coragem de expor o que sabia. Talvez, ainda não fosse a hora adequada, mas algo me dizia que eu deveria comprovar sua teoria. Aguardaria um momento a sós com Eric e Alexa, e falaria algo a respeito com eles.

Leon





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MensagemAssunto: Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153    I - Apresentando-se ao Quartel G-153 EmptyQui Abr 21, 2022 6:33 pm



 
Narração
Shells Town - 07:10

Hugh coçava seu queixo enquanto ouvia as palavras do jovem – Muito bem... – Ele parecia gostar do que tinha escutado, mas não parecia querer dar o braço a torcer. – A certo... não é mais capitão... – Jackson escutava as palavras de Leon e parecia falar com atraso sobre o erro que tinha cometido a pouco tempo atrás. – Eu não tenho qualquer envolvimento com magia alguma! – Ele falava de forma firme e alta para Leon, porem era possível perceber que o mesmo tinha certo tom de fragilidade ao ser perguntado aquilo sabe-se lá porque. – E como falei antes não tenho qualquer lembrança de qualquer cliente que me tenha como inimigo. – Ele falava virando seu rosto um pouco para o lado e encarando o chão de madeira escura de seu estabelecimento.

Ahem – Hugh parecia limpar sua garganta chamando a atenção para si – Pois bem, Alexa, Eric, o que vocês têm para mim? – Ele começava agora a encarar a dupla de marinheiros que agora estava mais próxima do mesmo – Como leon disse o porco é nossa maior pista, ele parece ser a chave essencial para desvendar esse crime, porém, visto que é um animal comprado em algum lugar não vai ser fácil achar o culpado, tem pelo menos dez lugares possíveis de se achar um animal como esse para comprar em nossa ilha, isso considerando que o animal foi comprado aqui. – Eric ajeitava os óculos em seu rosto – Porem podemos reduzir nossa busca de acordo com o tempo em que o animal está morto, se encontrarmos um suspeito poderemos perguntar para os comerciantes se viram tal homem pelas ultimas 48 horas o que deve ser aproximadamente o tempo de morte do animal. – Ele encerrava suas palavras com convicção enquanto agora encarava Alexa esperando que ela começasse provavelmente querendo que a mesma salvasse sua pele com suas palavras.

- É... – Alexa parava de se escorar na parede onde estava – Conversando com as pessoas descobri algo importante, uma mulher a duas casas acima disse que viu um mendigo dormindo logo em frente ao estabelecimento ontem a noite por volta das dez horas da noite e que no momento em que passava por aqui não tinha encontrado qualquer animal morto. – Ele coçava sua cabeça com seu dedo indicador direito – Porque o bar não estava aberto ontem? As dez não é o horário mais propicio a ter clientes tomando algum tipo de bebida? – Ela questionava Jackson que era surpreendido pela pergunta da oficial da marinha – Bem... ontem eu estava um pouco indisposto e resolvi não abrir... – Ele falava meio sem jeito e com pouca segurança em suas palavras. – A mulher disse que o mendigo tinha cabelos brancos e portava uma bengala. Acho que se encontrarmos esse homem poderemos ter uma boa pista sobre o que aconteceu na noite passada. – Ela encerrava suas palavras agora encarando Hugh.

O líder daquela missão por fim levantava-se da cadeira onde estava sentado como se uma montanha levantasse e decidisse andar por si própria – Jackson meu amigo juro por minha honra que irei descobrir quem foi o maldito que fez isso e que irei trazer paz para sua mente atormentada por tal crime hediondo. – Ele estendia sua mão e Jackson meio pego de surpresa estendia a sua realizando um aperto leve que lhe era retribuído com força fazendo a mão do mesmo nitidamente doer devido a expressão que o mesmo fazia com seus olhos ao fim do movimento.

- Pois bem, Eric e Leon quero vocês no porto, procurem pelo oficial Trevor e diga que eu os enviei. Eric você sabe o que fazer. – Ele olhava sério para seu subordinado – Alexa você vem comigo falar com você sabe quem. – Alexa fazia uma cara de chateação ao ouvir aquelas palavras – Positivo... – Suas palavras também não demonstravam qualquer tipo de empolgação em sua nova missão – Jackson, iremos partir, mas voltaremos em breve. Não deixe mexerem na cena do crime. – Ele se despedia do homem e logo começava a caminhar em direção a saída do local primariamente deixando seus três subordinados e a vitima daquele crime para trás. – Não sei quem se ferrou pior Alexa hahaha. – Eric brincava com sua companheira enquanto sentava-se por um segundo em um banquinho.







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MensagemAssunto: Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153    I - Apresentando-se ao Quartel G-153 EmptyQui Abr 21, 2022 8:58 pm






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Permaneceria observando Jackson enquanto o grupo o questionava, notando um certo grau de estresse e insegurança em seu timbre de voz. Lançaria sobre ele um olhar direto e frio, sem qualquer tipo de empatia, queria ver até onde iria com a sua retórica. - "Ele está nitidamente nervoso, o que é normal para alguém que foi vítima de um ato criminoso. Entretanto, esse também é um sinal de alguém que está mentindo.." - Sem me convencer da explicação de Jackson, desviei o olhar para Hugh, afim de ver sua reação. - "Se eles são mesmo conhecidos, Hugh deve saber que ele está escondendo algo. Por hora, acho que é melhor que Jackson ache que nos convenceu..."

Em seguida, desviei minha atenção e me virei para Jackosn, dando um sorriso forçado e lhe dizendo em tom de brincadeira. - Cara, acho que todos esses animais mortos deixou todos nós muito tensos, que tal alguns cigarros para relaxarmos? - Indaguei Jackson em tom de brincadeira, esperando nitidamente dele uma cortesia, quem me oferecesse uma caixa de cigarros para eu levar comigo na missão em sinal de camaradagem. - Não se preocupe, deixe tudo isso com a marinha.

Prosseguindo, ouvi Eric falar sem interrompê-lo, percebendo que ele parecia ter decorado um texto. - "Esse cara, ele é engraçado.., mas também é um ótimo investigador." - Por um breve momento até pensei em desconcerta-lo, mas na verdade queria que ele terminasse logo, pois desejava ouvir um pouco de voz feminina para variar. Então, virei-me para Alexa e, com um semblante aberto e sorridente, prestava atenção a tudo que ela dizia, atento a qualquer oportunidade de fazer um galanteio. Porém, quando ela começou a falar sobre o velho, percebi que a descrição batia exatamente com a daquele bêbado misterioso que estava na cena do crime. - "Não acredito..., pela descrição tenho certeza que se trata daquele velho.., eu sabia que ele estava escondendo algo!" - Quando pensei em relatar sobre o meu encontro com essa testemunha, calei-me, pois algo estava cheirando mal.

Busquei meu boné com a mão esquerda e baixei levemente sua aba, tapando meus olhos enquanto eu imaginava o que fazer. Por um lado, eu parecia estar omitindo uma informação importante, contudo Jackson podia estar envolvido na trama, seja por desejo ou a contragosto. O fato era que ele não tinha me convencido nem um pouco. Quem poderia garantir que ele não estava envolvido até o pescoço, ou sendo ameaçado a colaborar com criminosos? Para não prejudicar a investigação e, talvez até o próprio Jackson, achava melhor por hora manter as pistas longe do conhecimento dele.

- Sim senhor! - Respondia com uma breve continência a Hugh. Me virava e começava a caminhar para a saída do lugar, chamando por Eric para que partíssemos logo. - Vamos, Eric, você ouviu o sargento. - Assim, imaginando que Eric iria me seguir, caminharia rumo ao porto conforme as ordens.

Após alguns minutos caminhando, começaria a olhar ao redor para ver se tinha alguém nos seguindo e, caso não percebesse nada suspeito, convidaria Eric para uma breve pausa. - Acho que devemos fazer uma pausa. Todo esse clímax de suspense é muito estressante, não acha? - Talvez, fosse a melhor hora de fumar um cigarro e relaxar um pouco, se Jackson tivesse me dado alguns cigarros, eu ofereceria a Eric e então o chamaria para fumarmos em um canto sem muito movimento, porém escolheria um local que nos desse uma visão panorâmica de Shells Town. - Escute, eu acho que Jackson está nos escondendo algo. Não acha estranho ele não ter aberto o bar justo no dia e horário do crime? - Eu faria uma pausa entre minha fala para refletir comigo mesmo, dando espaço para que Eric expressasse também a sua opinião. - E, tem mais uma coisa, a testemunha que Alexa procura, ela estava na cena do crime. Havia algo estranho com ele, mas até então eu achei que era apenas um bêbado. Porém, no final, ele me disse coisas que estão ecoando em minha cabeça.. - Fazia uma nova pausa, tomando cuidado para falar em um tom que apenas Eric pudesse me ouvir. Meus olhos então fitariam o horizonte, buscando por respostas.

Leon





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MensagemAssunto: Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153    I - Apresentando-se ao Quartel G-153 EmptySex Abr 22, 2022 12:46 pm



 
Narração
Shells Town - 08:15

- A claro... – Jackson ouvindo as palavras do garoto retirava um maço de cigarros do bolso de sua camisa, o restante dos marinheiros no local olhava para Leon com certa desconfiança, afinal, não era comum pedir por esse tipo de coisa em seu horário de serviço, mas estranhamente ninguém falou nada, nem mesmo Hugh que parecia estar sempre pegando no pé do mesmo. – Aqui, já está aberta, mas com toda essa confusão não tive tempo que ir comprar mais sabe. – Ele retirava um e dava o restante do maço para o marinheiro. No moço tinha menos da metade do que se encontrava normalmente em uma completa, mas pelo menos saciaria a vontade do marinheiro.

Logo todos estavam em direção a seus destinos empregados por Hugh, O sargento saía com Alexa em direção a parte mais afastada daquele centro comercial enquanto Eric e Leon iam em direção ao porto. No caminho era possível ver uma grande movimentação de pessoas e quanto mais chegavam perto do porto maior o numero de pessoas se tornava. – Aceito, obrigado... – Eric pegaria um dos cigarros e utilizava um isqueiro de coloração azul que ele próprio retirava do bolso de sua calça para acender. Ele se escorava em uma estrutura de metal parecido com um guarda corpo ao porto logo em frente ao mar, ele encarava os navios que iam e vinham  – Ele certamente está escondendo algo, não foi só você que percebeu. – Ele tragava a fumaça e lentamente soltava no ar – O fato de Hugh ter levado Alexa para ver o pombo mostra que ele também percebeu. – Eric colocava sua mão direita no pescoço e em um único movimento puxando sua cabeça para o lado fazia um estalo que era possível Leon escutar – Tudo isso está muito estranho, não gosto de falar sobre isso, mas não gosto de Jackson e tampouco de sua família. É errado dizer isso, mas não acho que os frutos caiam tão longe assim da arvore. Apesar de você ser um fruto bem singular para sua família, não é? Hahaha – Ele sorria enquanto levava o cigarro mais uma vez a boca.

No porto era possível ver uma grande movimentação de marinheiros mais a esquerda de onde eles estavam apesar de ser um pouco longe. Ao redor mais próximo de onde estavam existia diversas pessoas que pareciam carregar e descarregar navios de produtos básicos como farinha, arroz, legumes e a principal iguaria local, peixe de navios pesqueiros. – Você então encontrou o homem que Alexa falava? – Ele virava-se para Leon rapidamente – Porque não falou nada? Poderíamos ter uma pista... – Ele coçava a cabeça com a mesma mão que segurava o cigarro, mas parecia tomar cuidado para não se queimar – Enfim agora não importa, o que foi que ele te disse? – Eric virava-se novamente para o mar e continuava a encarar o oceano.

Após a conversa de ambos Eric voltava a ficar em sua postura tradicional de marinheiro, jogava o restante do cigarro no chão e pisava com sua bota – Vamos ver uma pessoa, talvez ela possa ajudar. – Eric caminhava lentamente e esperava que Leon o seguisse, eles começavam a andar entre as pessoas do porto onde principalmente eram trabalhadores braçais, mas de vez em quando passavam por um marinheiro ou outro que quando viam Eric pareciam saudar o homem o que era um pouco estranho visto que eles pareciam ter a mesma patente. – Vamos ver a velha gaivota do mar. – Eles andavam por alguns minutos ate entrarem em uma viela, o esgoto que corria a ceu aberto apesar de ser apenas um filete de água fazia o cheiro de podridão semelhante ao do porco mas por algum motivo também faria Leon lembrar do mendigo, eles caminharam por mais algum tempo até encontrarem um parapeito de pedra que conseguiam descer em uma escada também feito de pedra que dava a uma porta de madeira.

Ao entrar no local era possível ver que parecia ser uma pequena loja de temperos ou algo do tipo, tinha um cheiro forte de curry mas a maioria das coisas seriam estranhas para o marinheiro, desde ervas a simplesmente potes de pó coloridos. – Sargento Eric... Ou melhor Cabo Eric, a que devo essa presença ilustre? – Uma senhora já idosa de cabelos brancos, mas com olhos tão azuis quanto o mar. Vestia roupas simples de coloração marrom e amarela e estava sentada em uma cadeira logo atrás de um balcão – O que esta velha raposa sabe sobre o que aconteceu ontem? – Eric não olhava nos olhos da mulher, ele preferia ficar rebuscando entreter seus olhos observando os diversos potes que estavam mais próximos a porte que tinha acabado de entrar. – Oh ho, então deram esse caso para você? A marinha é realmente estranha hahahaha. – A velha gargalhava enquanto ao mesmo tempo tossia limpando um pouco a baba que saía de sua boca com o manto que a cobria – Eric viravasse e encarava a velha nos olhos com um olhar intimidador que Leon não tinha visto o mesmo fazer até o momento – Certo certo... Eu sei apenas o que os ratos falam, pelo jeito abriram o baú de pandora que nunca devia ser aberto e por isso as mais fortes maldições voltaram para assombrar nosso mundo hahahaha. – Ela gargalhava mais uma vez – E quem é este que está com você? Seu rosto não me é estranho... – Ele agora coçava seu queixo enquanto olhava diretamente para Leon.





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MensagemAssunto: Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153    I - Apresentando-se ao Quartel G-153 EmptySáb Abr 23, 2022 3:55 pm






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Estenderia meu cigarro na direção de Eric, fazendo um sinal para que ele ascendesse o meu cigarro. Ali permaneceria debruçado sobre o parapeito, observando o horizonte distante e toda a movimentação da ilha. Entre um trago e outro, eu permanecia absorto em meus pensamentos, enquanto ouvia Eric falar ao fundo. Por algum momento, toda a tensão da missão era substituída por uma sensação de alívio e relaxamento, fazendo com que eu realizasse um trago profundo, puxando a nicotina e a soprando vagarosamente, apreciando cada gota de fumaça com prazer. - O que você sabe sobre a família de Jackson? Acha que ele pode estar acobertando algum familiar? - Perguntei, pois muito me interessa a informação.

Essa era a primeira vez que eu participava de uma investigação, mas já havia aprendido muito. Agora, percebia o quão importante era checar os antecedentes, tanto dos suspeitos quanto das vítimas. Continuando, olhei de canto de olho para a cara de Eric com um ar cético, quase inexpressivo, respondendo-lhe com calma, sem parecer se importar com julgamentos. - Digamos que eu tenha o meu próprio modo de agir. - Tocava com a ponta do meu dedo duas vezes na extremidade do cigarro, afim de deixar as cinzas caírem, sem me importar muito com causar ou não sujeira. - Bem, aquele velho parecia esconder algo, mas naquele momento eu duvidei de suas palavras por conta do seu estado aparentemente alcoolizado. O fato era que ele me reconheceu e, antes de sair de fininho, ele me disse algo como uma charada, que dizia: No crepúsculo as gaivotas tem duvida se está na hora de dormir ou acordar, em um ambiente de linhas cruzadas de pedra, onde os que tem e os que não tem vivem juntos se arquiteta um plano maléfico. - Novamente, eu daria dois toques na ponta do cigarro, deixando a cinza cair no chão, para logo depois dar uma nova tragada profunda, até queimar o final do cigarro.

Soprando a fumaça para longe, dobrei minha mão e fiquei observando o resquício final da chama incandescente, queimando a parte do algodão. Então, pensativo, dobrei novamente minha mão e, com dois dedos, amaçaria a pequena chama incandescente no parapeito, dando significado as minhas palavras ditas naquele momento. - Só existe um lugar onde ricos e pobres vivem juntos, na morte. - Virei de olhos para Eric com um semblante pesado, como se diante de um mal agouro, e continuei. - O velho estava se referindo a morada dos mortos, o cemitério. - Ergui a xepa totalmente apagada e então mirei em um lixeiro que estivesse próximo, lançando-a sem me importar muito em acertar ou não o alvo, continuando a falar. - O crepúsculo deve ser o horário de encontro do criminoso ou dos criminosos, que pode ser ao anoitecer ou ao amanhecer...

Virando-me para Eric, tirei meu boné da marinha de minha cabeça como que numa tentativa para refrescar meus neurônios, rodopiei ele no ar e o recoloquei na cabeça em seguida. - Eu não sei como o velho poderia saber tudo isso, mas o fato é que temos um local e horário para um possível flagrante. Apesar de algo estar me cheirando mal, o que temos de mais quente neste momento é essa pista do velho bêbado. - Deixaria um espaço para Eric acrescentar algo a respeito, concordando em seguida em segui-lo até o contato que Eric havia mencionado.

Após algum tempo andando ao lado de Eric, quando nos aproximados do contato, comecei a notar um cheiro peculiar, que ainda estava muito fresco em minha memória. - Esse cheiro, ele me lembra o cheiro do porco, mas me faz lembrar também daquele velho, ou será apenas a minha imaginação? - Ao adentrar na loja, fiz uma leve inclinação com a cabeça em direção a senhora como forma de cumprimenta-la, enquanto Eric fazia a frente e iniciava um diálogo com ela. Enquanto isso, analisaria o local com atenção e curiosidade, usaria o meu conhecimento médico para identificar cada pote, pois também possuía conhecimentos farmacêuticos. Se algo chamasse minha atenção em relação ao crime, solicitaria uma explanação a atendente, principalmente sobre catalisadores para rituais, ou instrumentos de corte que pudessem realizar o mesmo corte feito no pescoço das cobras e porco.

Ao ser indagado pela senhora, virei-me para ela e iniciei alguns passos em sua direção, falando. - Me chamo Leon, é um prazer. A propósito, a senhora poderia me dizer se conhece algum homem idoso, que porta uma bengala de cor verde, embora não costume mancar muito? Ele parece gostar de beber muito, se é que me entende. Nós conversamos hoje pela manhã em frente ao Bar Blue Laguna, e ele me disse algo sobre um plano maléfico estar sendo tramado. Você o conhece? E, o que ele disse..., o que significa para você? - Faria uma pausa, me aproximando da senhora até parar diante dela.

Leon





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MensagemAssunto: Re: I - Apresentando-se ao Quartel G-153    I - Apresentando-se ao Quartel G-153 EmptySeg Abr 25, 2022 6:32 pm



 
Narração
Shells Town - 09:55

Eric escutava as informações providas por Leon e se mantinha a pensar sozinho por alguns segundos, parecia armazenar aquelas informações em seu cérebro como se ele próprio estivesse colocando arquivo por arquivo dentro de um armário. – Cemitério né... – Ele falava baixinho. O cemitério de Shells devido ao pouco espaço na ilha ficava em meio as águas e o único meio de se chegar ao local era por meio de pequenas embarcações como jangadas e coisas semelhantes, se a informação que recebia estivesse certa eles teriam que agilizar algo para mais tarde ou estariam com problemas – Com certeza é uma ótima pista, parabéns pelo trabalho. – Logo ambos continuavam em direção ao objetivo de Eric de encontrar a velha - A familia de Jackson... é complicada, seu avó era um pirata bastante notorio, seu pai apesar de não seguir o mesmo caminho tinha certos negocios obscuros... Jackson não parece ser esse tipo de pessoa, mas nunca se sabe... - .

Leon no ambiente notava que os frascos não eram nada suspeitos de fato, apenas materiais de cozinha como temperos em forma de grãos e ervas.  A mulher de alguma maneira parecia conhecer o mesmo e isso o deixava inseguro por um bom motivo, mas não era como se as pessoas de Shells não conhecessem sua família visto que era uma das mais importantes. – Uma bengala verde? Hahahahaha cof cof cof – Ela gargalhava e voltava a tossir engasgada em sua própria risada. – Você encontrou uma pessoa interessante de fato, contudo não deveria ficar feliz em vê-lo. – Ela demonstrava um olhar afiado enquanto falava aquelas palavras – Você encontrou Shen Mu. – Quando a velha falava aquilo Eric parecia surpreso e olhava diretamente para o jovem Spad, sua expressão ao mesmo tempo surpresa e com um pouco de medo – Shen Mu? O Principe dos mendigos? O que essa figura está fazendo aqui? – Ele perguntava a Leon mas logo percebia seu erro, afinal, não era como se o soldado a sua frente parecesse ter qualquer conhecimento sobre o homem.

- Shen Um, o príncipe dos mendigos, é um homem que é dito saber sobre a intimidade de cada pessoa dentro do East Blue, sendo um dos quatro lideres da seita dos mendigos ele é alguém bastante influente e de difícil contato. – Eric começava a explicar sobre a origem do mito do homem – O que as pessoas não sabem é seu apelido secreto... O mal presságio ambulante Hahahahaha. – A velha voltava a rir, parecia estar se divertindo muito com aquilo. Ela se levantava da cadeira onde estava sentada e vagarosamente andava até sua esquerda procurando algo entre os frascos de vidro, ela mexia um ou dois recipientes ate achar o que queria e o abria. De dentro retirava uma pequena bolsinha negra. – Aqui pegue isso criança. – Ela entregaria para Leon com paciência. Dentro da pequena bolsinha era possível encontrar uma pedra verde de aparência estranha – Se você por acaso encontrar Shen Um novamente, entregue isto a ele, vai lhe ser de grande serventia. Ele é alguém difícil de se encontrar, mas até que algo seja resolvido é sabido que ele irá aparecer para a mesma pessoa mais uma vez. – Ele voltaria a se sentar onde estava.

Eric olhava aquilo e começava a coçar a parte de trás de sua cabeça com sua mão esquerda – Pois bem... acho que terminamos por aqui. Vamos indo Leon, temos algo para fazer. Obrigado senhora, não iremos mais ocupar seu tempo. – Ele se virava em direção a saída e abria a porta se deixando sair e esperando que Leon o acompanhasse. – Você encontrou alguém realmente importante... se eu soubesse disso desde o início... – Ele não conseguia terminar sua fala, como se o suspiro da morte passasse logo ao lado da orelha direita de Leon uma bala veloz como só ela poderia ser acertava o ombro esquerdo de Eric que se recusava a gritar de dor – Filho da... – Era a primeira vez que Spad poderia ver seu parceiro da marinha quase utilizar uma palavra de baixo calão. Bloqueando o caminho a esquerda de Leon estava um homem com uma máscara verde acompanhada de um par de chifres animalescos, roupas que pareciam mais trapos de pano e um par de espadas velhas onde apenas uma estava fora de sua bainha. Do outro lado, ao lado direito onde também estava Eric outro homem que nem mesmo parecia se dar o trabalho de esconder seu rosto. Ele tinha um grande nariz, um corte de cabelo rebelde de coloração vermelho escuro e se vestia de forma mais aprazível. Ele tinha um olhar assustador em seu rosto e estava com a arma apontada para a dupla. O cheiro de pólvora do primeiro disparo parecia encher pouco a pouco o nariz da dupla se sobrepondo um pouco ao mal cheiro encontrado anteriormente.






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