Não fazia ideia de quanto tempo havia passado desde que comi a Fruta do Diabo e adquiri aqueles poderes estranhos, que agora não eram tão estranhos assim. Aproveitei o tempo livre para ficar imerso na busca da extensão dos meus poderes, entendendo as nuances do uso daqueles poderes e tendo a confirmação que se tratavam de habilidades relacionadas a hormônios, na criação e controle. Aquilo me abriu um leque de possibilidades, já que agora seria muito mais fácil agir de maneira silenciosa e sem qualquer tipo de problema com o Governo, enquanto poderia também fazer uso dos recursos disponíveis sendo um agente – “Já estava com saudades de andar por aí em um corpo masculino, no entanto, acaba sendo bem estranho agora que passei anos sendo Formika.” – O pensamento cortou minha mente, aquilo era verdade, já tinha me acostumado com as curvas e detalhes femininos.

Um outro ponto importante a ser citado é o fato de agora ter se tornado mais simples encontrar aliados, mesmo que minha ideia de se tornar uma figura imponente no mundo da Pirataria foi por água abaixo, sim, eu queria ser um capitão. Mas aquilo me levou a umas questões complicadas: Como faria para explicar aos tripulantes meus sumiços? Talvez ficasse bem mais claro para o Governo que algo estava errado e isso era algo que eu não queria – “Preciso encontrar um grupo forte para me filiar ou que pelo menos se mostre capaz de evoluir com o passar do tempo, ser um simples tripulante em um grupo como esse, já supre os meus objetivos.” – Sim, meu plano havia sido traçado a partir daquele momento. A questão é, como faria isso? Como encontraria pessoas capazes de me auxiliar nessa empreitada? Será que para dificultar seria bom um disfarce? – “Posso me fantasiar de palhaço? Hum... não, é melhor deixar claro que é uma figura masculina.” – Sim, não posso vacilar nesse ponto.

Enfim, provavelmente estava ainda no Quartel General, agora me restava continuar a vivência e também os aprendizados, enquanto buscava informações sobre pessoas interessantes por aí, um grupo bom para que pudesse fazer parte. Seria bom procurar por Simon? Ou talvez Roy? Precisava de algo para ocupar minha mente e também me ajudar a subir gradativamente na hierarquia do Governo Mundial. Por fim, busquei caminhar pelos corredores do lugar em busca de uma figura já conhecida, mas ficaria atento a qualquer aviso escrito ou verbal sobre uma missão que pudesse fazer parte, já que para meus planos futuros também precisava de dinheiro. Passaria nos pontos já conhecidos por mim, como a área de treinamento em busca de Roy ou o tal do Simon, buscando por algum tipo de sinalização sobre missões ou até mesmo ouvir a conversa de outros agente que estivessem seguindo o mesmo caminho que o meu, no fim, estava atento a tudo ao meu redor em busca de algo interessante.

Formika D. Smilinguida - Histórico/Objetivos:

 Formika agora com um maior controle de seus poderes devido a também o seu treinamento, havia em sua mente diversas maquinações osbre possibilidades para o próprio futuro de como poderia até mesmo tentar manter uma vida mais dupla para que pudesse alcançar seus objetivos, como ela não eram incomum que houvessem mais pessoas que estivessem no governo em busca de um objetivo maior e desde que fizessem ambos a sua parte, que mal teria?

Enquanto caminhou pelo QG, Ela teria visto sentado, em um caixote de madeira e segurando uma prancheta o caraca mais popular de Mascarade, ele parecia estar bem concentrado enquanto dizia - Talvez ela aceite? Não sei… E esse daqui? Não… Esse precisa de supervisão por mais tempo…- É o que diria enquanto balançava a caneta entre os dedos rapidamente, tão rapidamente que ele teve que parar e assoprar porque acabou botando fogo por ums egundo na ponta da caneta.

De acordo com suas ideias, talvez um rosto conhecido fosse o melhor? O pouco que escutou Roy falando parecia ser interessante também.

Histórico:

A busca por uma figura conhecida ou algo interessante não demorou a ser encontrada, o careca mais badalado de Masquerade estava por ali, carregando uma prancheta? É, acho que é isso mesmo – Ei Roy! Bom dia! (?) Tudo certo? – Falei acenando em direção ao homem, buscando dessa vez encontrar algo que indicasse sua patente dentro da organização – Tá com tempo para mais um treino hoje? Estou animada em aprender novas coisas! – Continuei tentando ser o mais simpático possível, mantendo a boa vizinha com todo tipo de interesse possível. De qualquer forma, não sabia muito o que podia esperar vindo do homem, talvez uma rodada de treinos ou uma missão? Bom, eu estava pronto para o que viesse.

– “Será que fui muito informal?” – Logo após aquele pensamento cortar minha mente, juntei meus pés, levando a mão aberta em direção a testa – Senhor Roy! Perdão pela informalidade. – Falei em um tom firme, já que não sabia ao certo como me portar naquela situação, já que se tratava de um nível hierárquico provavelmente diferente. De qualquer forma, não me restava muito além de esperar pelas palavras do homem, que talvez pudesse me indicar para alguma missão ou talvez pudesse ter tempo para uma nova rodada de treinamento.

Formika D. Smilinguida - Histórico/Objetivos:

Roy pareceu um pouco surpreso, quase como se tivese sido pego fazendo algo errado, onde ele teria dito - Oh, Oi, tava pensando em você exatamente agora.- Ele mostrou a Prancheta e ela poderia ver que estava escrito sobre pessoas com alto potencial para remanejamento de forças. - Tenho tempo pra treinar sim, mas queria te perguntar se você não tinha interesse em se juntar as forças em Cactus, é uma viagem longa mas, é uma oportunidade melhor do que aqui e eu te recomendei caso tenha interesse.- Ele então teria dado uma risada, quando ela o chamou de senhor como se ele tivesse um rank extremamente avançado.

- Não, não me chama de senhor assim não, vou me sentir velho, eu nunca completei uma missão como agente na vida, eu só tenho esse prestigio com o QG porque eu sou só simplesmente forte e gosto de ajudar outros a alcançarem seus potenciais mas eu mesmo? Não tenho perfil pra cumprir missões.- Ele comentou coçando levemente a cabeça um pouco desconcertado.


Havia nele a necessidade de uma resposta fosse positiva ele teria dito - Eu mesmo devo ir treinando o povo durante a viagem, admito que eu gosto do QG, da comida mas, usar isso na cabeça, acaba comigo. Ele apontaria para a máscara de flor ao qual ele usava por conta da lei que ele considerava idiota e então a teria guiado ,e caso ela não tivesse interesse ele teria dito - De toda forma, eu posso te treinar se ainda assim quiser até a partida..-

Histórico:

Roy parecia ter tomado um susto com minha presença, aquele cara era realmente uma figura. As palavras voaram da boca do homem com velocidade, deixando claro que teria tempo para mais uma rodada de treino e aquilo era bom, já que precisava aprender muito mais sobre as técnicas secretas do Governo Mundial, para que assim me tornasse mais forte - ”Cactus? Não conheço essa Ilha...” - Pensei logo que ouvi aquele nome, voltando minha atenção ao homem que continuava o falatório - ”Se ele está afirmando que é uma oportunidade interessante, pode ser algo bom... ou só a opinião dele.” - A dúvida voltava a tomar conta, deveria ir até essa Ilha desconhecida em busca de uma possível oportunidade? Ou permanecer em Masquerade? Um lugar onde claramente já tenho noção de toda sua estrutura...? Que complicado.

A dúvida sumiu com a mesma velocidade em que surgiu - ”Não posso perder nenhuma oportunidade, até o momento não consegui desenvolver meus planos aqui, talvez lá seja mais fácil.” - Isso era verdade, nesse tempo que passei em Masquerade acabou sendo difícil entrar em contato com terceiros, já que a força do governo era forte por aqui - Claro! Pode contar comigo, essa máscara também me incomoda. - Falei sendo bem direto em minhas palavras - Entendo, bom, cada um tem seu papel no mundo. Sabe o que faremos em Cactus? Conheço pouco sobre essa Ilha. - Tentar obter informações sobre o lugar era algo necessário, já que era um lugar totalmente desconhecido por mim.

De qualquer forma, não tinha muito mais o que fazer além de esperar as respostas do homem, já que ele estava totalmente ligado com todo o desenrolar daquelas ações - Outros agentes vão para lá também? - Externei uma das perguntas que surgiram em minha mente naquele momento - Acho que o treino podemos deixar para viagem, preciso pegar minhas coisas primeiro. Quando saímos? - Continuei fazendo as perguntas que, por mais que simples, tomavam conta da minha cabeça e precisavam de respostas claras - ”Dependendo da situação posso encontrar pessoas com potencial em Cactus para criar algum tipo de união ou talvez até mesmo possa conseguir algum dinheiro com isso, talvez deva voltar as raízes como um caçador de recompensa? É uma opção viável também.” - Não tinha nem chegado em Cactus, na verdade, a viagem nem tinha começado e minha mente já começava a traçar os planos para aquele novo destino.

Por fim, caso fosse me passado um horário para viagem - Certo, então estou indo pegar minhas coisas. - Finalizei me despedindo de Roy com um aceno tranquilo, caminhando em passos rápidos em direção ao dormitório. Ao chegar lá, iria pegar todas as cosias de importante, como roupas e documentos, buscando por uma mochila para colocar tudo ou pelo menos um saco para jogar toda a tralha lá dentro - Preciso de uma mochila, não dá pra viver assim. - Resmungava enquanto juntava todas as coisas que fossem necessárias para ir até Cactus. Se já estivesse no horário da viagem, partiria em direção ao porto de Masquerade ou voltado em busca de Roy, para acompanhá-lo até o navio que nos levaria até o destino final.

Formika D. Smilinguida - Histórico/Objetivos:

- Não é mesmo? Usar máscaras é difícil, nunca vou me acostumar hahahaha!- O Calvo teria comentado em um tom mais animado e despreocupado, enquanto aizawa pensava sobre as possibilidades, um lugar novo podria lhe encher de novas possibilidades e um lugar onde os rostos não eram escondidos por máscaras, tinha as suas vantagens certamente. - É uma viagem que vão várias pessoas mas agentes, não serão mais do que 10, já contando comigo e com você mas, vai ser um navio animado, vai ter bastante gente, ainda mais que eu soube que vão aproveitar pra comemorar a condecoração de um soldado em viagem, vai ser show. Ele comentou animado, onde era possível ver ele pensando que provavelmente teria algo bem gostoso pra comer.

- É uma viagem com algumas paradas mas a partida é bem urgente, acho melhor juntar suas coisas e já vamos pro porto,  durara algum tempo a viagem, então é bom pra treinar também.- Ele comentou  respirando funbdo e retomando uma ar mais sério se erguendo e apontando para entrada do QG - Te espero lá, não  demora muito, qualquer coisa como banho, comida e esse tipo de coisa, deixe pra fazer no Navio, vai ser bem equipado e você não vai sentir falta de não ter feito em terra.- Ele comentou a deixando ir reunir suas coisas.

Quando então foram para o navio, poderia logo ver que tratava-se de uma enorme embarcação, de  uma caravela com bandeiras brancas com o símbolo do governo onde muitos marinheiros fardados já subiam na embarcação, a capitã que parecia estar dando ordens tinha uma aparência elusiva, que causava um desconforto enquanto ainda era capaz de despertar sentimentos impuros ao mesmo tempo, sendo bem chamativa e única

O barco não tardou em começar a viagem logo que todos embarcaram, segundo Roy seria uma viagem longa e ela deveria pensar como passaria esse tempo enquanto o barco já afastava-se velozmente do porto na direção da ilha de Cactus.

Viagem  post 1/3 ( Caravela)

Histórico:

Roy colocava mais alguns pontos na mesa, citando que não iríamos sozinhos para Cactus, contando também com a presença de outros Agentes do Governo. O careca falou de um festejo que iria rolar, mas aquilo não estava nos meus planos, porém, agora teria que seguir com o personagem - Certo! Estarei lá então. - Falei tentando ser o mais animado possível, no final das contas eu posso até mesmo conhecer alguém interessante nessa viagem. De qualquer modo, ele finalizou com mais algumas informações sobre a viagem e não citou muito sobre a Ilha destino... que seja! Alguém vai me informar sobre ela ou eu mesmo irei descobrir quando chegar ao Quartel General de la.

O navio parecia estar prestes a sair e realmente não tive muito tempo para pegar as poucas coisas que cabiam em um simples saco de plástico, não era alguém que carregava muitos itens por aí. Cheguei ao navio sem muita demora, tendo a visão da enorme embarcação que levaria o grupo no destino final, que por sinal, será que fica nessa mesma rota? Era algo que iria saber logo mais. O símbolo do governo estava estampado no navio, mostrando a todos a força daquela organização por onde quer que passasse e também afastando possíveis inimigos desavisados, já que não era qualquer um corajoso o bastante para enfrentar o Governo, algo que me agradava, pois tornava tudo mais fácil.

Os marinheiros seriam companheiros naquela viagem – ”O que deve ter rolado por lá para tanta gente ir assim?” - O pensamento cortou minha mente enquanto subia no navio, talvez um inimigo poderoso? Seria essa minha chance de criar algum tipo de parceria com alguém com notoriedade? Difícil... ninguém vai querer um zé ninguém como aliado, preciso de informações para usar como moeda de troca, pelo menos algo significante para começar. Não sabia se iria encontrar aquilo naquela viagem, no entanto, era algo que ficaria atento ao decorrer da minha jornada. Acreditei que a coisa que mais chamaria atenção naquela viagem eram as proporções do navio, porém, a figura feminina que me fazia ter um misto de sentimentos e sensações captava minha atenção com velocidade - ”Que caralho é esse?” - Que aparência estranha e ao mesmo tempo sexy, que porra é essa meu irmão?

Tentando não me perder naquela conexão estranha, busquei pelo carequinha que me levou até ali, caminhando pelo convés ou até mesmo pelo interior do barco em busca do meu superior não tão superior assim - Estamos indo já? Pelo jeito estão realmente com pressa... o que esta acontecendo lá em Cactus? - Indaguei ao homem momentos depois que o encontrei, é claro, isso se ele estivesse sozinho ou em companhia de outras pessoas com aparência sociável - Aliás, onde posso encontrar informações sobre essa ilha? Não gosto de chegar no lugar no escuro, me causa um certo desconforto. - A segunda questão seria boa para entender das particularidades da Ilha, buscando também saber sobre figuras interessantes que viviam ou estavam por lá - Por último, já posso tirar a máscara? - Era uma pergunta simples, mas que precisava de uma resposta, já que não sabia como seria a procedência de tudo aquilo.

Por último, caso me fosse permitido retirar a máscara senti o alívio correndo pelo meu corpo - Finalmente livre! - Falaria com animação real, sem nenhum fingimento. A princípio deixaria que o vento – se estivesse tendo vento – deslizar pelo meu corpo e também libertaria os cabelos esverdeados daquelas amarras

Formika D. Smilinguida - Histórico/Objetivos:

Com a chegada da Mink ele teria lhe respondido - Não há algo tão especifico assim pra falar a verdade mas, há a falta de pessoas boas trabalhando na região que representem o governo, há muitos caçadores de recompensa e aos olhos dos superiores isso pode ser problemático. - Ele explicou o melhor que pôde no tempo em que a pergunta foi feita.

- Hm… Você pode tanto falar com a capitã, quanto com o navegador, ambos devem saber te explicar bem mais do que eu, minha noção é um pouco superficial, admito…. E sim, por favor Ele mesmo teria jogado a sua fora e era realmente bizarro o quanto ele era forte, pois o negócio começou a ir cada vez mais rápido até que começou a pegar fogo e simplesmente sumiu no ar.

- AHHHH BEM MELHOR! Ele exclamou sem pudor algum atraindo alguns olhares, que logo se ocuparam pois tinham mias a fazer A viagem bem como ele havia dito seria longa e quão logo quando necessário parou para fazer um reabastecimento após se passar um bom tempo, antes de continuarem a seguir a viagem, Aizawa poderia conseguir mais informações antes de chegar durante o longo, longo tempo que essa viagem parecia que iria durar, por mais veloz que fosse a caravela.

Viagem  post 2/3 ( Caravela)

Histórico:

Pelo que foi dito pelo meu colega de Organização, as coisas em Cactus seria bem mais simples do que imaginava - Entendo, então não tem nenhum grande problema por lá. - Comentei logo em seguida as palavras do homem - ”Caçadores... talvez seja um bom lugar para fazer dinheiro.” - Meus planos se resumiam em duas coisas: Dinheiro e Influência. Nesse primeiro caso sabia que seria bem mais simples de conseguir se agisse como caçador, confiava em minhas habilidades de combate e não tinha muito mais a fazer - ”Se tiver alguém valioso, devo correr o risco. É uma boa opção, já que não entro em atrito com o governo logo de cara, talvez isso me dê até uma notoriedade a mais, mesmo que possa me queimar perante os outros piratas.” - Sim, ser um caçador e depois me tornar um pirata era algo complicado, no entanto, tinha outros caminhos que podia seguir.

Permaneci por perto de Roy e o restante dos homens do governo, sem falar muito e apenas observar toda a situação da embarcação. Que estava veloz e era bem estruturado, um recurso que invejava e que sabia que seria necessário no futuro, mas aquilo custava caro e não seria um dinheiro fácil de levantar. Ao decorrer da viagem optei por fazer ações mais simplórias, evitando chegar perto da capitã, já que não sabia que magnetismo estranho era aquele que ela emanava, não me sentia confortável para interagir. Entretanto, para que não pudesse ficar sem fazer nada durante aquela longa viagem, busquei usar os momentos oportunos e com pouca movimentação de transeuntes para realizar um treinamento básico, fazendo uso novamente dos Rokushikis aprendidos por mim e também treinos mais simplórios para aumentar o domínio da minha mão e perna esquerda.

Como seria isso? Bem simples, eu explico! A princípio realizaria movimentos utilizando os fundamentos do Mink Ryu, um combate que pode ser chamado de “sombra”, mas sem a presença de um parceiro físico. Meu inimigo era criado em minha mente, usando uma das figuras já combatidas previamente por mim nos anos que passei como um Caçador de Recompensa. Meus movimentos eram voltados a manter o equilíbrio e também a frequência de ações, usando das minhas qualidades físicas e motoras para tentar não ter uma quebra no ritmo, usando movimentações que carregavam a selvageria única dos selvagens, enquanto tentava abusar do lado não dominante em açòes cruciais em uma batalha.

Os movimentos diagonais eram feitos usando toda minha força, mantendo meu braço esquerdo firme em cada movimento, enquanto tentava me equilibrar na perna esquerda também, realizando movimentos acrobáticos tentando golpear com a perna sem qualquer domínio, buscando ter um conhecimento maior do meu corpo. Movimentos laterais e circulares seriam feitos em conjunto com o Soru, tentando me movimentar ao redor daquele inimigo imaginário enquanto usava a firmeza pouco existente na perna esquerda, o que deixava tudo mais difícil e igualmente desafiador. Os erros eram claros, mas meu ímpeto não diminuiria perante aquelas derrotas, ao cair, me colocaria de pé e novamente continuaria o treinamento.

Esse treino seria repetido ao decorrer dos dias de viagem, sempre em momentos de pouca movimentação no convés. Se por acaso aquilo chamasse a atenção de algum desconhecido e ele quisesse participar do treino, não recusaria, treinando junto como uma verdadeira dupla ou trio, tentando aproveitar daquele momento para usar outra pessoa como alvo dos meus golpes e também realizar bloqueios e esquivas com ênfase no lado não dominante, tentando me colocar em risco para que a adrenalina tomasse conta do meu corpo, repetindo o processo até que chegasse ao meu destino. Claro, também teria o tempo necessário para descanso entre os treinamentos, aproveitando da Caravela para repousar em um lugar confortável e comer o melhor que tivesse à disposição.

Formika D. Smilinguida - Histórico/Objetivos: