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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 O Aruanã Revolucionário!

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Achiles
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MensagemAssunto: O Aruanã Revolucionário!   O Aruanã Revolucionário! - Página 2 EmptySex Fev 11, 2022 10:24 pm

Relembrando a primeira mensagem :

O Aruanã Revolucionário!

Aqui ocorrerá a aventura do Revolucionário Kiyotaka Samehada. A qual não possui narrador definido.

_________________

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Revescream
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MensagemAssunto: Re: O Aruanã Revolucionário!   O Aruanã Revolucionário! - Página 2 EmptyQua Fev 23, 2022 8:02 pm

Kiyotaka Samehada


O Aruanã Revolucionário!
Falas | Pensamentos | Técnicas

A revelação do nome completo de Kyanna surpreendia Kiyotaka ligeiramente, afinal, como recruta associado ao Exército Revolucionário, ele já teria ouvido menções a esse sobrenome entre as fileiras de Centaurea. Não conhecia muito sobre, apenas sabia que tal detinha grande importância. Todavia, a real surpresa do Samehada chegava quando sua parceira apontava a direção de sua casa, revelando uma grande mansão imperial que existia naqueles campos.

O Aruanã Revolucionário! - Página 2 Kamado-tanjirou-shocked

Continuando a ouvir as palavras de Kyanna, dando uma pequena risada ao perceber sua empolgação por mistérios, Kiyotaka aprovava a saída sequente da garota para buscar os equipamentos, aproveitando-se desse intervalo de tempo para sentir o calor distinto que aquela floresta emanava. A jovem humana não demorava para retornar, sendo evidente que tinha corrido durante todo o caminho de ida e volta para isso. — Puhuhuhu! Acho que entendi, não parece muito complicado. — Dizia em resposta a explicação sobre obter lenha. — Alternar entre os braços? Tuuudo bem! — Continuava, elevando seu astral para o alto. No enquanto, quando a moça perguntava sobre a possível motivação para terem que pegar aqueles itens específicos, o homem-peixe entrava num estado pensativo.

Honestamente, não tinha pensado muito sobre... Mas, você está certa, não parece ter muita utilidade para o exército como um todo. — Falava elaborando seu pensamento. — Considerando que os corais congelados são, nas palavras do marujo, usados para "ocasiões especiais"; o perfume ser uma incrível fragrância de amor; a pintura ser um retrato pessoal; lenha boa para queima e um cartão de aniversário; talvez estejamos preparando uma festa para a Oficial Roksolana! Puhuhuhu! — Comentava entusiasmado, ainda que fosse visível que estava apenas adivinhando em sua teoria, compartilhando sua linha de raciocínio lógica para sua companhia.

Mais uma vez o surpreendendo, o convite repentino da jovem humana para uma noite em sua casa desarmava até mesmo o entusiasta aruanã. Kiyotaka tinha criado um máximo de respeito por Kyanna, deixando de lado quaisquer pensamentos que pudessem ser ligados a imoralidades com ela, mas, passar a noite hospedado na casa de sua parceira era um sinal de grande intimidade e confiança... Fazendo com que o homem-peixe ficasse sem jeito, pela primeira vez, com sua dupla.

O Aruanã Revolucionário! - Página 2 Anime-smile

Puhuhuhu... Obrigado, Kyanna. — Dizia meigo e docemente, esboçando um genuíno sorriso, antes de pegar um dos machados com as mãos e adentrar a floresta em busca das árvores velhas para começar sua primeira experiência como lenhador.

Treinamento de Qualidade: Ambidestria

Iniciava pelo braço que tinha domínio, afinal, era por ele que tinha mais precisão e destreza nos movimentos, realizando os cortes que ficavam em tocos de árvore e na sequência repartidos em lenha. A musculatura de seu corpo, principalmente os braços, ganhavam impulso ao aplicarem os conhecimentos práticos de seu estilo de combate,  fazendo-o aumentar o ritmo durante certo tempo. O homem-peixe começava a suar muito nesse exercício, tanto pelo clima atípico quanto pelo seu desempenho repentino, sentidos as gotas escorrem aos montes de seu rosto e costas.

Como avisado por Kyanna, depois de mais algum tempo, o ombro e braço direitos de Samehada começavam a sentir incômodos de fraqueza; embora sua tolerância a dor fosse bastante elevada, ele não era imune as consequências que poderia trazer ao forçar seu corpo ao limite. Trocava o machado para o braço oposto, esquerdo, onde já sentia a diferença precária no controle somente ao segura-lo. No entanto, não deixava se abalar perante ao desafio e logo retomava a sua tarefa.

O Aruanã Revolucionário! - Página 2 68747470733a2f2f73332e616d617a6f6e6177732e636f6d2f776174747061642d6d656469612d736572766963652f53746f7279496d6167652f56454a6944676b686d70534d4d413d3d2d3937333535343134352e313634636264363964386335303666613637353937313037313137312e676966

Os movimentos do braço esquerdo eram sentidos terrivelmente, com pouquíssima destreza no começo, forçando ao jovem ruivo tomar um ritmo mais lento para que conseguisse manejar sua ferramenta adequadamente. Mesmo assim, ele era competitivo, sendo do tipo que cobra mais a si mesmo do que os outros, e ao perceber seu decaimento no lado esquerdo também o fazia querer se esforçar conscientemente para corrigir essa falha.

Conforme o tempo passava, Samehada melhorava significantemente no trejeito com machado, ainda que precisasse alternar entre os braços de dez em dez minutos, até mesmo tendo um pouco mais de precisão com a mão esquerda do que mostrava na primeira vez. Equivalente a passagem de tempo, o carrinho que iriam carregar era preenchido com a lenha fresca daquela estranha mata. Por fim, quando terminavam seu objetivo, era visível que a noite já estava chegando ao seu apogeu lunar, sinalizando o horário de descansar para o amanhã.

Fim do Treinamento

Puhuhuhu! Finalmente terminamos! — Celebrava com os braços para o alto. — Estamos com quatro de cinco objetivos! Amanhã será o grande dia de pegarmos o último! — Relembrava entusiasta, ao mesmo tempo que caminhava na direção do carrinho de mão. O cansaço do trabalho braçal somado ao peso extra que o carrinho agora possuía parecia difícil até para um lutador de nascença como Kiyotaka aguentar sozinho, porém ele tentaria mesmo assim carregar o carrinho com sua força remanescente.

Quer dividir o peso comigo? Puhuhuhu. — Questionaria, caso Kyanna tentasse ajuda-lo ou insistisse em carregar o equipamento, dando a oportunidade da mesma se aproximar junto a ele.

O caminho de volta, rumo a Casa de Campo Imperial, era silencioso, mas agradável em termos de ambiente e companhia. A zona rural, com sua vegetação e terrenos abertos, junto aos leves ruídos da brisa e das pisadas na terra firme eram uma sensação inestimável. Mesmo que um sentimento estranho permanecesse entre ambos, Kiyotaka transparecia não desgostar em relação a Kyanna. Tudo parecia estar seguindo muito bem... Até chegarem na entrada do local, avistando mesmo que longe a imagem de um homem não muito receptivo, os encarando profundamente.

O Aruanã Revolucionário! - Página 2 Akaza-vs-rengoku-akaza

Medo. Uma emoção natural dos seres vivos, seja direcionado para algo ou alguém visualmente amedrontador, que funcionava como um aviso de perigo para todo o corpo. Principalmente quando se trava do desconhecido, o temor desses momentos facilmente paralisava qualquer um com pouca experiência nessas situações. A desconfiança também acompanhava esse momento tão sombrio, visto que ficar sozinho na calada da noite enquanto observa dois jovens à distância seria no mínimo suspeito, qualquer movimento em falso poderia ser muito ruim...

... Isso que alguém normal pensaria, entretanto, Kiyotaka Samehada estava muito longe dos padrões considerados normais. Ele ainda sentia medo, desconfiança principalmente, mas sua coragem destemida e otimismo diligente sempre o levaram a confrontar situações tenebrosas e enxergar o lado positivo mesmo assim. Um semblante determinado tomava suas feições, não diminuindo o ritmo de sua caminhada ao lado de sua parceira.

Você o conhece? — Sussurraria para Kyanna ao seu lado, desejando que apenas essa ouvisse e respondesse sua dúvida. Porém, independente da resposta que recebesse, até se não houvesse uma, Kiyotaka continuaria andando até finalmente parar poucos metros a frente do homem humano.

Puhuhuhu! Boa noite! Algum problema conosco? — Questionaria, demonstrando-se nenhum pouco intimidado; na verdade, mais parecia exalar uma confiança de estar pronto para qualquer desafio que viesse pela frente. — Sou Kiyotaka Samehada! Recruta Associado do Exército Revolucionário! Poderia também se apresentar?! — Ditaria em tom firme, ainda que não tivesse intenção de golper alguém em primeiro momento, o homem-peixe estaria de prontidão com sua guarda levantada para se colocar a frente de uma ofensiva hostil e bloqueá-la com seus braços.


Considerações:

Ponto-Situação do Personagem:

Mini-Ficha:

Técnicas/Habilidades:
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MensagemAssunto: Re: O Aruanã Revolucionário!   O Aruanã Revolucionário! - Página 2 EmptySex Fev 25, 2022 7:22 pm




Uma noite na casa de campo



Terminando o serviço, a dupla de recrutas direcionava-se até a residência de campo com visual imperial, durante o trajeto, Kyanna dividia parte da carga com o homem-peixe, carregando o carrinho de metade do caminho em diante até que chegassem ao local. -Ah, sim…Um aniversário! Faz sentido. Nesse caso, será que o oficial Gowd tem algum interesse na oficial? Ouvi dizer que ela é bem fria… Isso explicaria a raridade dos itens que estão na lista… Respondeu ela a linha de pensamento do jovem. É meu pai. Não liga pra ele, apesar de ter essa aparê- Antes que pudesse terminar sua frase, o homem dava um salto humanamente impossível e parava relativamente próximo a dupla, virando sua cabeça de lado ao aproximar o rosto do homem-peixe, soltando um “hmm” enquanto analisava o jovem de cima em baixo. -Aparência… Apesar de esquisito, ele é gentil. O homem então deu um pequeno salto para trás, colocando as mãos a frente do corpo como se estivesse assustado. -E-esquisito?! F-filha, não fale assim do papai…Vem cá, da um abraço no seu velho Antes mesmo que pudesse reagir ou responder algo, o homenzarrão agarrava a pequena garota, dando um belo abraço de urso e a soltando alguns instantes depois. A garota corava mais que o normal com a ação, dando pequenas tapinhas no peito do homem que apenas gargalhava perante a situação, até que a garota dava um tapa com tamanha força que um estalo era ouvido a distância e uma marca de cinco dedos surgia no rosto do homem, que continuava sorrindo, colocando a garota no chão e vindo cumprimentar o lutador, ainda, claro, com uma bela marca de mão no rosto. -Ah, claro, onde estão minhas maneiras? Hihahahi! Respondia o homem a frase do lutador, tomando uma feição mais séria. -Oficial Nikolai Lyubov. Prazer em conhecê-lo, recruta. Como não tinha ciência de quem eu era, deixarei passar a insolência da sua pergunta, mas que não se repita, certo? Comentou o homem, lançando um olhar que daria um arrepio na espinha de qualquer outro recruta, mas Kiyo mantinha-se firme, devido ao fato de ser naturalmente destemido. Contudo, ainda podia sentir um peso enorme nas palavras do homem, como uma presa encuralada, ele não sentia o medo em si, mas sabia que, se assim desejasse, aquele estranho homem podia acabar com ele.

-Pai! *Poft* Para de assustar meu parceiro! Quem vê até pensa que você é assim tão rígido, hunf.

Dando um cascudo no seu velho, Kyanna se intrometia na conversa. -Ai, ai! Porque está tão bruta hoje, filha?! Coitadinho do seu papai, olha só, vai nascer um galo aqui! Dizia o homem, com uma feição que não fazia jus a sua aparência, numa tentativa falha de parecer um cãozinho pedinte. Kyanna apenas levantava uma das mãos novamente e o homem desarmava a cena, estendendo a mão em sinal de paz. -Eu te disse que ia fazer a prova final do recrutamento hoje e que era para você terminar a cotação quinzenal, mas você nem sequer havia começado! E ainda pergunta porque estou estressada com você! Juntando as palmas das mãos uma contra a outra, se desculpava o homem sorrindo, o que Kyanna respondia apenas com um “Hunf” cruzando os braços e virando o rosto. -Mas então… Quem realmente é o felizardo, em? Em 19 anos você nunca trouxe nenhum garoto pra casa.. Puhuhuhu. Finalmente vou ter um gen- Antes que pudesse terminar a frase, um belo cruzado vinha na direção do senhor, que habilmente se esquivou, virando seu corpo de lado e puxando o braço da garota, com um leve empurrão em sua costas para que ela distancia-se. -Pai! Pare com isso, v-v-v-vai deixar o Kiyo sem graça! com um sorriso malicioso no rosto, o pai coruja continuava a provocar a garota, parecia ser algo bem comum entre os dois. -Hoho… Kiyo, huh? Então já estamos na base dos apelidinhos carinhosos? Hmm… Mais avançado do que eu esperava… Como resposta, novamente, a garota partia na direção do pai, o que se sucedeu por um tempo com mais provocações do oficial, que continuava se esquivando da garota até que ela ficasse ofegante de tanto correr atrás dele.

-Mas sério agora, Kyanna, o que um recruta está fazendo aqui? A base designaram vocês para cá?

-*Huff Huff* N-não… Estamos cumprindo os objetivos de coleta de uma lista que o instrutor Gowd nos deu…Terminamos por hoje e *Huff Huff* pensei que p-p-podíamos passar a noite aqui em casa, já que é mais próxima, até podermos terminar a lista pela manhã.

O rosto do homem se contorcia então, como se tivesse acabado de receber a noticia de morte de um parente querido e, lentamente num tom bem sério, continuou. -Passar a noite… Aqui em casa? Oh, céus… Não sabia que estava assim tão serio. Hoy! Você ai! Garanhão. É bom que me dê pelo menos dois net-

Novamente a cena da garota seguindo seu progenitor se sucedeu por alguns minutos, até que o trio resolvia entrar na residência. Assim como dizia os boatos, o oficial parecia ser a personificação perfeita de “Não julgue o livro pela capa”. Apesar da aparência amedrontadora, ele era bem mais simpático e brincalhão do que sua imagem passava, na verdade, podia ser dito que ele era o exato oposto do que parecia ser. -Bom, como você é meu genro, pode ficar no quarto de hóspedes… Se aproximando e cochichando no ouvido do homem-peixe, prosseguiu. -Eu vou deixar a porta destrancada. *Wink wink* Com uma piscadela tosca, o homem terminava a frase com um “joinha”, uma gargalhada e um simpático sorriso no rosto. -Aaaa… Eu já nem tenho forças mais pra brigar com você hoje… Ignora ele, Kiyo, vou arrumar as coisas no quarto de hóspede. O banheiro fica no fim do corredor a esquerda, caso queira tomar um banho. A água aqui é bem quente devido a aproximação com a floresta, recomendo! Comentou a garota, sorrindo, enquanto se retirava do local para buscar cobertas e travesseiros. Ainda era possível vê-la distância, ela apenas tinha ido ao cômodo ao lado pegar as coisas. Enquanto a garota estava lá, o oficial aproveitava para conversar com o homem-peixe. -Escuta, recruta… Eu posso parecer brincalhão e tudo mais, mas continuo sendo seu superior, espero que isso esteja claro. Não estou tentando ser carrasco aqui nem nada disso, mas… Bem… O motivo pelo qual pertubo tanto ela… Talvez ela te diga um dia, afinal, é a razão pela qual ela quer tanto se juntar a causa, mesmo eu sendo contra… Ficava nitidamente mais triste o oficial. Não estava tentando mostrar sua autoridade ou algo do tipo, parecia apenas tentar estabelecer uma relação com seu subalterno. -O que quero dizer é… A Kyanna é tudo que me resta e meu maior tesouro. Não estava brincando quando disse que você é o primeiro garoto que ela trás em casa, pra ser mais exato… Você é a primeira pessoa que ela trás aqui, o que quer dizer que ela confia em você nesse tanto. Se algum dia ela te contar o motivo pelo qual ela resolveu se juntar a causa, peço que a apoie e, acima de tudo, mantenha minha filha segura. Sei que ela sabe se cuidar, afinal, eu mesmo a treinei, mas ainda assim… Não consigo não me preocupar. Voltando novamente a seu simpático sorriso, colocava uma das mãos sobre o ombro do rapaz. -Bom, agora que isso ta fora do caminho, se ela perguntar, diz que eu fui pra minha sala, não quero fazer o relatório, então vou dar um pulo la na taverna enquanto ela acha que estou trabalhando. Conto com você, recruta! Não me decepcione! Com um “joinha” e um sorriso alarmante, saía de fininho o oficial, nem parecendo ser alguém de tamanha importância na organização.

Poucos instantes depois Kyanna retornava para próximo do rapaz. -Hum? Cadê meu pai? Foi finalmente fazer o relatório? Questionava ela, olhando ao redor, percebendo que a porta do escritório estava aberta e que ninguém estava lá dentro. ... Ele pediu para você falar que ele foi pra sala dele, não disse? Uma veia saltava na testa da garota, enquanto cerrava os punhos. -Argh! Eu juro, ele é o oficial responsável pela área mas quem cuida de tudo que envolve número por aqui sou eu! O exército deveria me contratar oficialmente logo, humpf. Cruzando os braços, virava o rosto a garota, suspirando logo depois. -Bom, deixa pra lá. Depois me resolvo com aquele preguiçoso. Não é como se quando ele fizesse os relatórios ficassem bons, de qualquer forma… Até prefiro eu mesma fazer. Percebendo que estava falando durante algum tempo já, a garota soltava um “Ah!” e abaixava a cabeça. Durante toda a extensão da estadia do homem-peixe na casa ele podia notar um lado a mais solto da garota, por estar em um ambiente familiar, acabava se soltando mais e sendo “Ela mesma”, pelo menos, mais do que havia mostrado até então. -D-de qualquer forma, seu quarto tá pronto. Eu não estou com fome, mas se quiser comer algo, a cozinha fica a direita, pode usar o que quiser, as coisas acabam sempre sobrando apenas com meu pai e eu aqui mesmo. Ao terminar a frase, seu rosto ficava um pouco mais triste, como se o fato de estarem sós(ela e o pai) lhe fosse incômodo. -M-meu quarto fica a duas portas a direita do seu, só bater na porta caso precise de algo. Eu costumo acordar cedo, então acabo indo dormir cedo também, mas fique a vontade caso não seja de seu costume. Não tem muito o que fazer por aqui… Mas tem alguns livros na estante ali. Dizia ela, apontando para uma estante no canto da sala onde se encontravam. Aguardava por alguns instantes a garota, sorrindo e indo em direção a seu quarto então.

Como dito por Kyanna, caso desejasse, podia banhar-se por ali o lutador, ou fazer algo para comer na cozinha, ler algum livro, ou fazer qualquer outra atividade que fosse possível numa casa de campo. A luz exterior da casa deixava os arredores até que satisfatoriamente iluminado, então poderia dar uma volta também, caso assim desejasse. Contudo, antes que abrisse a porta do quarto, a garota corria até uma sala em frente, voltando em seguida com uma caixa de suprimentos médicos. -Você disse que pratica medicina, não é? Está caixa esta aqui desde os antigos donos, na verdade um monte delas… A gente raramente se machuca por aqui, então pode levar essa, tenho certeza que será mais útil com você. Sorriu, entregando-lhe uma caixa com uma variedade considerável de suprimentos, que continha um kit de bandagens, um bisturi, um rolo de fio de sutura, um kit de agulhas com cerca de 10 agulhas e álcool. Após entregar o kit, inclinava-se como sinal de despedida e se recolheu até o quarto novamente a moça.

Após passar a noite, quando acordasse, Kiyo poderia ver sua parceira e seu pai sentados na mesa da cozinha tomando café da manhã com pães, bolos e um suco de laranja natural. -Bom dia, Kiyo! Como passou a noite? Perguntou a garota, tampando a boca do pai no processo, para evitar que ele fizesse mais alguma de suas brincadeiras, muito provavelmente. O homem estava cabisbaixo, provavelmente pelo esporro que levou pela fuga na noite anterior.
Off e Observações/Considerações:

NPC’s e Afins:

Histórico:

Legenda:

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MensagemAssunto: Re: O Aruanã Revolucionário!   O Aruanã Revolucionário! - Página 2 EmptySeg Fev 28, 2022 10:49 pm

Kiyotaka Samehada


O Aruanã Revolucionário!
Falas | Pensamentos | Técnicas

A Família Lyubov era mais surpreendente do que o Samehada poderia imaginar; novamente, ele tinha conhecimento da grande importância deles para o exército em Centaurea, mas apenas ouvia especulações a respeito de suas condutas e funções. Em poucos segundos, além da demonstração sobre-humana exercida pelo oficial, o homem-peixe se via encantado pelo tratamento que existia naquele círculo de interações entre os Lyubov.

Durante sua apresentação, as palavras de Nikolai Lyubov foram rapidamente tomadas para Kiyotaka, que embora não sentisse medo, este reconhecia que a diferença entre eles era muito além de uma hierarquia. — S-Sim senhor! — O homem-peixe começava a responder, no entanto, isso não durava muito tempo até Kyanna acertar o superior com um cascudo na cabeça, fazendo Kiyotaka sentir o que era realmente medo. "Essa seria a fúria de uma mulher? Kyanna brava é assustadora..." Continuava pasmo, assistindo o restante das provocações e surtos de seus respectivos lados um pouco letárgico, mantendo sua face sonsa diante as piadas de relacionamento enquanto soltava algumas breves risadas compulsivas.

O Aruanã Revolucionário! - Página 2 SlyUsui

Passava-se algum tempo até finalmente adentrem a residência, mas as provocações por parte do oficial não cessavam sequer ali dentro. Deixando isso um pouco de lado, Kyanna fazia a recomendação de um banho, uma sugestão que fazia os olhos do homem-peixe cintilarem igual estrelas. — Puhuhuhu! Banho de água quente, um prazer que não sinto tem muito tempo! — Dizia em aprovação, vendo sua colega na sequência ir arrumar onde seria o seu quarto. Aproveitando dessa oportunidade o superior Nikolai puxava uma conversa bastante profunda sobre Kyanna, levantando questões pessoais que surpreendiam Kiyotaka com várias emoções; curiosidade pelas razões sigilosas da garota, tristeza ao saber da aparente falta de sociabilidade dela, e acima de tudo o respeito para a confiança que ambos Lyubov pareciam colocar em Samehada...

Não irei decepciona-lo, isso é uma promessa. — Poucas palavras saíam como resposta a tudo, mas o peso delas era equivalente a carga emocional que o oficial trazia em seu discurso. Para Kiyotaka sua palavra era um código inviolado, tão quanto matar um ser vivo, geralmente, ele não faz promessas as quais sabe que estão longe de seu alcance, mas daquela vez, ainda que não existisse garantia de que poderia cumpri-la, ele sentia que deveria fazê-la e estar ao lado de sua parceira quando essa precisasse.

O Aruanã Revolucionário! - Página 2 Kirishima-determined

Na sequência, com a saída de Nikolai, Kyanna retornava questionando se o pai estava trabalhando – Kiyo acenava respondendo que sim; entretanto, rapidamente a garota perguntava se ele tinha pedido ao homem-peixe mentir – novamente, Kiyo acenava respondendo que sim. "Puhuhuhu... Ela é realmente outra pessoa quando a vontade." O ruivo sorria pelo jeito espontâneo das cabelos castanhos, ainda que ela mostrasse tristeza pela aparente ausência de alguém, e sorria mais ao ouvir o restante das palavras da mesma. — Puhuhuhu! Agradeço tamanha hospitalidade, muito obrigado! — Respondia alegremente, vendo a garota sorrir de volta e então sair para seu quarto.

Encontrando-se livre durante esse tempo, Kiyotava tirava seus minutos para realizar algumas de suas necessidades; após guardar o coral congelante dentro de seu quarto, o homem-peixe encontraria uma toalha e roupas para hóspedes em seu quarto e seguiria rapidamente ao local de banho, fazendo das águas quentes uma prioridade e um luxo quase emergenciais. Aproveitaria do lazer para também limpar suas roupas que usava no dia, enquanto relaxava ao sentir sua pele em contato do vapor. — Puhuhuhu! Adeus fedor de peixe e bem-vindo cheiro de lavanda! — Seu banho durava por cerca de 10 minutos, saindo do cômodo já com suas roupas trocadas e suas normais lavadas postas para secar.

Consecutivamente, Kiyotaka ia em direção a estante de livros, olhando quais conteúdos existiram naquele cômodo. Caso encontrasse um livro sobre medicina, preferencialmente sobre a profissão médica em geral, ele o pegaria para revisar seus conhecimentos em dia. No entanto, independente disso, o homem-peixe seguiria rumo a cozinha fazer um pequeno lanche rápido e depois de terminar caminharia em direção para seu quarto, mas recebendo outra surpresa de Kyanna antes de adentra-lo.

O Aruanã Revolucionário! - Página 2 200

PUH-HUHUHUHU! Isso é perfeito! Muito obrigado, eu não tenho um desses já faz tempo!

Não continha a empolgação, guardando seus novos itens com olhos cintilantes de felicidade, desejando uma excelente noite de descanso para sua companheira após isso. Entrava no seu quarto com uma felicidade demasiada, verificando e avaliando seus presentes e a qualidade deles, a jovem humana realmente estava sendo muito companheira do rapaz aruanã. Enquanto organizava seus equipamentos, as memórias do dia repassavam em sua mente, com maior destaque para os momentos com Kyanna e depois com Nikolai, percebendo que um sorriso triste havia se formado no semblante.

Puhuhuhu... Então, assim que é uma família normal? Entre humanos e homens-peixe, não parece ter muita diferença também... — Dizia consigo mesmo, guardando seus objetos e finalmente indo dormir.

[...]

Despertando para mais um dia, Kiyotaka se levantava com sua prontidão e entusiasmo renovados totalmente, pegando suas roupas que já estariam secas e a toalha para fazer sua higiene diária; um banho frio com cheiro de lavanda e bochechos com enxaguatórios eram sua composição da manhã. Enfim, terminando de se vestir e organizar, rumaria em direção a cozinha, sendo recebido pela sua parceira junto ao pai que parecia cabisbaixo por algum motivo.

Puhuhuhu! Bom dia, Kyanna! Bom dia, senhor Lyubov! — Respondia ao cumprimento, demonstrando respeito quando se referia ao superior. — Essa noite foi maravilhosa! Nunca dormir tão bem toda minha vida, novamente, sou grato a essa hospitalidade! — Diria a pergunta sobre sua noite, ao mesmo tempo que buscaria por um prato e se servir a mesa junto a eles.

Puhuhuhu... Aproveitando dessa oportunidade, gostaria de apresentar melhor a vocês sobre minha pessoa, sinto que devo retornar a mesma confiança... Não desejo estragar o clima da manhã, mas realmente gostaria de tirar um peso dos ombros. — Diria solene, mostrando seriedade no assunto, aguardando receber um sinal positivo de ambos Lyubov. Se achassem melhor deixar para outro momento, o homem-peixe compreenderia; no entanto, caso fosse permitido, ele inspiraria profundamente antes de começar.

O Aruanã Revolucionário! - Página 2 73b4d01d583475f33f67e3314090ace3

Novamente, sou Kiyotaka Samehada, entretanto, meus colegas mais próximos me chamavam apenas de Taka, mas comecei a gostar de Kiyo recentemente. Puhuhuhu! — Diria sorrindo para Kyanna, virando-se com uma risada no fim. — Além de um Recruta Associado ao Exército Revolucionário, também sou um profissional Médico de Primeiros Socorros, Cirurgião e Veterinário, esse é meu ofício desde a infância e nele construí os meus valores. — Prosseguiria, mantendo seu tom de voz entusiasta e comportado, não desviando seu olhar da dupla a sua frente.

Sendo o mais breve possível em minha trajetória... Nasci numa localidade distante, mas, ainda dentro do território, da Ilha dos Homens-Peixe, e cresci com outras crianças e adultos em meio a guerra de uma fronteira contra uma região habitada por humanos. — Pausava, fechando os olhos para se concentrar em suas péssimas lembranças. — Meus pais foram bem negligentes, infelizmente, a única atenção para qual podíamos ter era na sobrevivência de todos, nossas brincadeiras foram os treinamentos de combate, nosso lazer foi o aprendizado da medicina, nossa família... Era estilhaçada, tudo a base da guerra. — Seu ânimo diminuía involuntariamente, afinal, não era um assunto no qual se aprofundava por simples vontade.

O Aruanã Revolucionário! - Página 2 Serious-straight-face

Faz menos de um ano desde que a base de tudo que eu conhecia foi destruída por um terrorista numa explosão suicida; eu sobrevive, mas despertei numa embarcação que vinha para Centaurea sob cuidado de outros médicos, porém humanos, e desde então me alistei para a revolução em pró da causa... — Sua melancolia era palpável, contrastando totalmente o alegre e otimista Samehada em toda sua empolgação, aquele era outro lado mais realista do mesmo. — Não faço ideia do estado de meus pais, colegas que considerei amigos, irmãos e irmãs, mas prefiro acreditar que estão todos mortos... É mais lógico e conformativo para mim. — Abaixava sua cabeça por um instante, no entanto, rapidamente se erguia para continuar vendo os rostos de seus companheiros, mesmo que seus olhos o traíssem em sua tentativa de se manter inabalável.

O que levou tudo a culminar em guerra foi o preconceito, o temor pelo desconhecido, o julgamento pelas aparências, e o desrespeito a vida dos mais vulneráveis... Sabendo que isso tudo é incentivado pelo atual Governo Mundial... Tornei-me diligente em fazer a real diferença em pró do bem, lutar contra toda essa injustiça e crueldade do mundo, no objetivo de construir um futuro em nome de todos que desejam e precisam de esperança para tempos melhores...

Terminava seu discurso apresentativo, revelando quem era toda sua pessoa; sua intenção não era que sentissem pena dele, muito pelo contrário, como dito antes, Kiyotaka desejava retribuir a confiança que tanto Kyanna quanto Nikolai estavam colocando de suas vidas pessoais nele, além de respeito por toda boa vontade que ambos tinham com o homem-peixe, vendo dessa forma uma maneira de não somente fortalecer suas relações – não escondendo suas feridas psicológicas e vulnerabilidade – como também mostrar que estava completamente acessível e sendo a genuína pessoa que sempre demonstrava querer ser.

O Aruanã Revolucionário! - Página 2 Happy-tears

Puhuhuhu... Lamento, realmente não queria acabar com essa manhã tão maravilhosa, porém é verdade que não sabia qual era o sentimento de um ambiente familiar até chegar aqui, é particularmente comovente para mim. — Dizia enxugando as lágrimas traidoras que tinham se formado no canto de seus olhos, retomando suas feições alegres e carismáticas depois de tudo. — Eu realmente sou grato por toda hospitalidade e confiança, no mais, vamos fazer desse dia o mais produtivo possível! — Terminava entusiasta, mostrando que tinha terminado seu prato da manhã minutos atrás, rumando a "pia" da cozinha para limpar sua louça.

Terminando sua pequena obrigação, Kiyotaka voltaria para os Lyubov com um sorriso. — Kyanna, vocês por acaso teriam alguma mochila? Gostaria de ter uma forma de levar meus novos utensílios médicos. Puhuhuhu! — Falaria com sua parceira, olhando a lista de sua missão enquanto escutava a resposta da garota. — Certo! Bem, o Perfume L’Amor está guardado? Acredito melhor deixarmos tudo aqui e só irmos pegar o Cartão de Aniversário faltante. — Concluiria, finalmente, passando o turno para os eventos que seguiriam após suas ações.


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MensagemAssunto: Re: O Aruanã Revolucionário!   O Aruanã Revolucionário! - Página 2 EmptyTer Mar 01, 2022 9:13 pm




Cresça e floresça, flor da confiança




O jovem apreciava todo aquele ambiente, sentindo algo que não teve a vida toda, como era viver em família. Um luxo que não lhe foi permitido devido a guerra e, vendo o rapaz se abrir tanto com os dois, Kyanna, emotiva como já havia demonstrado diversas vezes anteriormente, acaba deixando escapar algumas lágrimas também. Na noite anterior o lutador acabava pegando um livro sobre medicina na estante, nada que fosse muito diferente do que havia estudado em sua formação, mas de qualquer forma, talvez tivesse algo que o rapaz pudesse extrair dali. Voltando a manhã, após enxugar as lágrimas que percorriam seu rosto, a garota ria, como quem acaba rindo quando está triste e alguém diz algo para tentar animar. O pai, por sua vez, não chegava a chorar, muito pelo contrário, tinham veias visíveis em sua testa e braço e o pobre garfo que estava em sua mão se contorcia como se fosse feito de papel, até que culminava num belo murro na mesa, que fazia tudo balançar.

-Esses desgraçados… Pensar que um garoto gentil como você foi negado de toda sua infância por se envolver em guerra de adultos, por algo tão merda como preconceito, argh!

O oficial não parecia forjar nada naquele fala, como se fosse para sentir pena do rapaz ou algo do tipo, não, ele estava verdadeiramente puto com o governo por ter negado tanto a uma pobre criança, ou melhor, crianças, visto que Kiyo não era o único afetado por aquilo. -Sei como se sente, pai… Acredito que até melhor do que você, sei bem como o governo pode ser tóxico. o semblante da garota era assustador, quase como se chamas saísse dos seus olhos.(óbvio, figurativamente) -B-bom… Agora que disse tudo isso, creio que é minha vez de compartilhar um pouco também… O oficial imediatamente parava seu ímpeto, voltando-se a garota. -F-Filha? Você não precisa se sentir obrigada a falar disso apenas porque ele compartilh- com um sinal de mão, a jovem interrompia a fala do pai, prosseguindo. -Ta tudo bem, pai. Eu sinto que posso confiar nele… Bom, por onde eu começo? O meu pai aqui, na verdade, é meu padrasto… O meu pai biológico morreu a muito tempo, quando eu ainda tinha 2 anos, desde então minha mãe havia me criado sozinha, até que o oficial veio para essa ilha. o oficial interrompia a garota novamente, feito um bobão apaixonado, ele repousava a cabeça sobre a palma da mão sobre a mesa, com uma expressão de cão pedinte que não condizia nenhum pouco com sua aparência medonha.

-Ah… E como eu poderia resistir? Você devia ter conhecido ela, garoto. A melhor torta de maçã que já comi na vida! Além claro, daquele cabelo castanho que mais parecia…

O homem continuou em seu devaneio, enquanto a garota sorria balançando a cabeça, prosseguindo logo em seguida. -Como eu ia dizendo… Esses dois pombinhos se envolveram não muito tempo depois do exército se estabelecer na ilha e, apesar de receosa no começo, acabei cada vez mais vendo esse bobalhão como pai, afinal, era o mais próximo de uma figura paterna que tive a vida toda. a garota suspirou, olhando o teto com um olhar melancólico. -Tudo pareceu se encaixar perfeitamente durante um bom tempo e cresci aqui na fazenda, ajudando eles e principalmente ele porque nunca foi muito bom em organizar as coisas para o exército, né, pai?! Rindo meio sem graça enquanto coçava atrás da cabeça, o homem apenas concordava. -E bem… Eu nunca havia pensado em entrar para a organização antes, mas aconteceu algo alguns anos atrás… Segurou a mão da garota o homenzarrão, fazendo um sinal de positivo com um aceno de cabeça enquanto dava um sorriso confortante. -Alguns remanescentes da época do antigo regime ligados ao governo ainda estavam na ilha. Eles tiveram ajuda interna, não sei bem como, mas sei que tiveram, pois só assim conseguiriam ficar escondidos tanto tempo. E infelizmente… Parava por alguns momentos a garota, engolindo seco uma saliva para segurar o choro. -Aparentemente a beleza de minha mãe atraiu a atenção da alta nobreza… A pedido dele, o governo raptou ela. Meu pai conseguiu interceptar o navio a tempo e salvou boa parte das pessoas, mas aqueles desgraçados, percebendo que haviam sido pego, atearam fogo na embarcação… Por mais que tentasse, um choro acabava escapando da garota, interrompendo sua fala por alguns minutos, até que voltava a falar.

D-desculpa… Ainda é um assunto delicado para mim… M-minha mãe podia ter saído viva, mas percebendo que nem todos sairiam a tempo da embarcação ela preferiu ajudar os outros primeiros, mentindo para o meu pai que daria tempo, que ela só queria ter certeza de que todos estariam a salvo antes dela sair…

Nesse momento, o oficial chorava pela primeira vez, sem nem conseguir olhar diretamente para a garota, com a cabeça baixa, ele repetia "Me desculpe" diversas vezes. A garota apenas sorria, dentre lágrimas, confortando o pai. -Ta tudo bem, eu sei que você fez o máximo que pôde e sei também o quanto ela era teimosa… Ela não sairia de lá até que todos estivessem salvos. Resumo da história… Das 19 pessoas raptadas, 16 foram salvas. Dois que estavam feridos e não conseguiam se mover direito e minha mãe foram as únicas baixas naquele incidente. Enxugou as lágrimas novamente, respirou fundo e concluiu. -E é por isso que quero me juntar a causa. Para continuar o serviço que esses dois começaram, de fazer do mundo um lugar melhor para todos. Bobo, né? Eu sei… Mas não é só isso. Aquela ajuda interna que falei… Nunca foi descoberta, mesmo com toda a ala de inteligência investigando isso. Parando pra pensar, talvez seja por isso que gosto tanto de mistérios… Afinal, boa parte da minha vida está envolto neles.

Huuuff

Soltando ar pela boca de forma rápida, como um suspiro prolongado, a garota tentava se recompor. -Porque alguém no exército revolucionário ajudaria pessoas que fazem isso… Foge do meu conhecimento. Dinheiro, espionagem, traição… Já pensei em diversas possibilidades, mas ficar pensando nisso não resolveria nada, então pensar em entrar e investigar eu mesma, enquanto faço o bem no processo, para aqueles que puder ajudar durante minha estadia no exército. Sorriu então a garota, apesar de claramente forçado, não parecia ser falso, como se acreditasse que o sorriso afastaria a tristeza momentânea.


Após esse falatório todo, a moça finalmente respondia o homem-peixe. -Ah! Não se preocupe, faz tanto tempo que não recebemos alguém aqui que pensei já até ter perdido o jeito. Fico feliz em saber que sua estadia foi boa. O oficial sorria para o homem peixe, voltando a falar após todas as emoções anteriores. -E tenho certeza que você fará um uso melhor para esses instrumentos médicos do que ficarem jogados em algum canto pela casa… A Cristina é… Era, médica também, talvez por isso vocês dois se conectaram tão rapidamente. comentou o homem, revelando que a mãe da garota exercia o mesmo ofício que o rapaz, possivelmente o motivo pelo qual havia tantos suprimentos na casa, além de livros de medicina. -Mochila? Ah, claro, tem uma no meu quarto, eu pego antes de sairmos. E uma ótima ideia, assim não precisamos ficar carregando tudo por aí! Vamos! Fazer desse dia bem produtivo! Rumo ao Clube Ikushoy! começava uma marcha estranha a recruta, caminhando meio sem jeito até a porta, tentando forjar um entusiasmo que apenas deixava a cena cômica. -Não está esquecendo de nada, filha? questionou o pai, apontando para o quarto da garota. -Ah! A mochila. Teehee. rumava para o próprio quarto então a garota, para pegar a mochila solicitada pelo lutador.

-E você, recruta… Se lembre da nossa conversa de ontem. Ela confia bem mais em você do que eu imaginava para ter te contado isso… Você é uma das quatro pessoas em toda ilha que sabem dessa história. Bom, pelo menos a história toda… Não se esqueça de sua promessa comigo, recruta Samehada!

Com uma das mãos sobre o ombro direito do rapaz, falava com uma expressão séria o oficial. -Que promessa? Pai, é bom que não tenha forçado o Kiyo a concordar com nada embaraçoso, se não te juro… fechando os punhos e puxando a manga do casaco que trajava, a garota se aproximava do oficial. -E-e-ei, espera aí! Não é nada disso! Foi só algo que conversamos ontem a noite, nada demais. Só uma conversa entre sogro e genro, só isso.

Dando um cascudo de despedida no pai, a dupla deixava a casa de campo, enquanto o homem com um galo visível na cabeça acenava uma despedida. -Espero que ele não tenha dito nada embaraçoso… Peço desculpas pelo comportamento dele, ele se força a ser mais engraçado do que deveria para tentar afastar a tristeza de mim… Ele acha que não percebo isso, mas em termos intelectuais já deu pra perceber quem é a melhor da casa, né…? brincava a garota, sorrindo novamente, sem nem perceber. De uma forma ou de outra, o jeito exagerado do oficial Lyubov funcionava para animar a jovem, mesmo que ela não admitisse. -Vamos então? O último item não deve ser difícil, é só um cartão de aniversário… Depois disso é só retornarmos aqui e entregar tudo, ihu! dava um pequeno salto a garota, deixando extravasar um pouco da empolgação que estava por estar tão próxima de concluir seu objetivo, dessa vez, contudo, não corava após a ação, pelo contrário, apenas sorria para o homem peixe, talvez por tudo compartilhado nessa manhã, ela finalmente se sentia mais confiante em ser ela mesma com o rapaz.

O caminho até o clube era ligeiramente longo, o que daria tempo suficiente para possíveis perguntas que o lutador certamente teria. Quando chegassem ao local, porém, apesar de ainda ser cerca de 08:40, uma pequena fila com cerca de 12 pessoas havia se formado na entrada, além de um letreiro feito a mão na porta, que dizia "O itinerante poeta Alceu Velança, apenas hoje!" Logo acima da fila.
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Kiyotaka Samehada


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As reações posteriores dos Lyubov, quando Samehada terminava de compartilhar sua vida até o momento presente, iam mais além do que o homem-peixe poderia imaginar, com seus olhos surpresos de choque pela comoção que tinha causado. No entanto, foram as palavras que vinham depois o seu verdadeiro presente, junto a entonação de cada voz, sabendo que tinha conseguido transmitir o que desejava passar e devolver a mesma confiança que pai e filha tinham colocado naquele até então desconhecido aruanã.

Porém, diferente do que realmente pensava, o momento de desabafo não terminava e ficava mais pasmo quando Kyanna decidia também compartilhar sua história. Kiyotaka não transparecia em suas feições atentas a garota, mas, internamente, estava genuinamente maravilhado pelo outro voto de confiança que recebia, sabendo que estaria para ouvir o que tinha prometido para o oficial Nikolai. Talvez seu exemplo tivesse inspirado e motivado suficiente a garota para lhe revelar os segredos, o que tornava ainda mais satisfatório para o orgulho heroico do jovem recruta.

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Novamente, todavia, a seriedade da história que Kyanna e seu pai contavam a seguir não apenas retirava a emoção positiva no interior de Kiyotaka como também fazia esse manter um semblante neutro, mais inclinado pra baixo, enquanto ouvia o desenrolar dos fatos; a revelação do verdadeiro parentesco entre os Lyubov, as menções sobre a mãe de Kyanna, o crescimento na fazenda, o perigo do governo no interior da ilha e por fim a tragédia. "Sua mãe... Realmente foi alguém incrível que gostaria de ter conhecido." Seus pensamentos eram diretos a Kyanna, fechando seus punhos enquanto continha sua emoção, tanto por sua empatia em reconhecer a tristeza de sua dupla – que fazia o interior do homem-peixe se revirar por aquela visão estranhamente dolorosa para si – quanto pelo restante das explicações da jovem, desde o fim heroico de sua mãe, sua vontade em continuar o legado de seus pais, até o conhecimento de que os perpetuadores internos do Governo Mundial ainda não foram encontrados em Centaurea.

"Primeiro a filha do Seu Cláudio e agora isso? Centaurea está realmente submergida em mistérios problemáticos..." Continuava pensativo, refletindo sobre os compromissos os quais tinha assumido durante seu caminho. "Prometi que apoiaria Kyanna quando ela me confiasse seus segredos... Não irei decepcionar o oficial Lyubov, não agora e nem depois; irei manter nossa segurança, principalmente quando investigarmos esse grupo aliado ao governo, eu sei mais do que qualquer um que os conflitos não se resolvem apenas com papel e caneta..." Diversas coisas passavam em sua mente, enquanto ainda mantinha sua atenção nas razões de Kyanna para essa querer ser uma Revolucionária, fazendo com que Kiyotava esboçasse um sorriso natural e inconsciente para a situação.

Prosseguindo suas ações, com algumas novas dúvidas que seriam questionada mais para frente, o ruivo acenava em positivo para o superior loiro em reposta sobre a promessa. — Não estarei a decepciona-lo, oficial Lyubov! — Refirmava seu compromisso ao homem, esbanjando seu sorriso além da confiança em sua palavra. Passando-se o momento cômico vindo com o retorno de Kyanna, que tinha saído para pegar uma mochila a pedido do homem-peixe que logo a pegava, a troca de acenos de despedida acontecia para com Nikolai e a dupla de jovens inter-racial, estes últimos finalmente partindo rumo ao objetivo final de sua lista.

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Puhuhuhu! Eu gostei muito do senhor Lyubov, vejo um ótimo exemplo de pai a se admirar! — Respondia entusiasta, novamente, com seu vigor velozmente atingindo seus picos de energia. — PUH-HUHUHUHU! SIM! VAMOS AVANTE PARA O CARTÃO DE ANIVERSÁRIO! — Acompanhava a empolgação da garota, porém de forma muito mais intensa que a mesma. Talvez a própria Kyanna fosse um magnetismo de pessoas exageradas, não bastando apenas seu pai de criação como também o parceiro aruanã. A confiança da dupla também se mostrava melhor, o que fazia Kiyotaka esboçar um largo sorriso enquanto partia em marcha para o Clube Ikushoy.

Durante o caminho, que parecia ser ligeiramente mais extenso do que realmente era, um silêncio agradável perdurava entre ambos revolucionários. Kiyotaka tinha algumas dúvidas remanescente sobre a história de Kyanna, entretanto, ele preferiu continuar quieto e aproveitar da nova sensação de companhia. "Eu não preciso entender os seus motivos, no fim, apenas conte comigo, acabarei com qualquer inimigo! Você é minha companheira!" Olharia para sua colega enquanto pensava, apreciando suas feições agora seguras e esbanjando um sorriso iluminado como o sol, levando ao próprio Kiyotaka também esboçar um doce sorriso e voltar em silêncio para sua caminhada.

Chegando ao local, sabendo que ainda estava cedo quando saíram da mansão imperial, Samehada ficava surpreso pelo tamanho exacerbado de pessoas já na entrada do clube. — Caramba, esse lugar é sempre cheio? — Perguntaria a Kyanna ao seu lado, observando posteriormente o letreiro em destaque. — Alceu Velança? Nunca ouvi falar desse poeta. Puhuhuhu... — Comentaria um tanto sem jeito, lembrando que não tinha mais de um ano em Centaurea para conhecer e lembrar de tudo.

Por força do hábito, o ruivo pegaria sua lista de objetivos novamente, checando a dica que sempre existia ao lado do item específico. — "A arte é mesmo intangível, talvez alguém por lá já tenha feito um cartão de aniversário."... Esse alguém talvez seja o tal poeta? — Questionaria, esperando uma avaliação melhor da sua companheira de cabelos castanhos. — Vamos ter que esperar todo esse tempo sozinhos? — Perguntava inocentemente, não implicando nada de sua parte. — Ou talvez possamos pedir com educação e explicando que é uma emergência. Puhuhuhu! — Terminava, atendo aos próximos acontecimentos daquele ponto em diante.


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MensagemAssunto: Re: O Aruanã Revolucionário!   O Aruanã Revolucionário! - Página 2 EmptySex Mar 04, 2022 9:58 pm




O excêntrico itinerante



A fila parecia realmente incomum para aquela hora do dia, principalmente pelo fato do clube ser movimentado no horário noturno e mesmo assim não ser assim tão frequentado. -Hmm… Na verdade… Não. Aqui nunca fica nem cheio, quem dirá com filas. Também não sei quem é esse tal poeta, não parece ser local, nenhum local teria essa algazarra toda, muito menos um letreiro anunciando sua estadia… Respondeu a acompanhante do homem-peixe, analisando a última fala do rapaz antes de voltar a responder. -Não tenho certeza, as outras dicas pareciam indicar coisas que já estavam na ilha, se aquele poeta for realmente um estrangeiro, não vejo como a dica poderia ser como ele… Mas não custa nada perguntar. Sorriu, indo em direção a recepção do local, enquanto o homem-peixe a acompanhava. -Olá, bom dia! Estamos procurando por alguém que possa fazer um cartão de aniversário… Poderia me indicar com quem deveria falar? Uma mulher de meia idade que repousava o rosto sobre a palma da mão com um olhar vago na direção do tal poeta Alceu nem sequer se dava ao trabalho de virar-se na direção da jovem para lhe responder. -Ah, claro… Cartão de aniversário… Fale com o Frederick ali, ele deve te ajudar com isso. Fazendo um sinal de “Xô xô” com as mãos a mulher indicava na direção de um rapaz de óculos, apesar dele estar com o óculos fora do rosto no momento, repousando uma das pernas do objeto sobre os lábios enquanto parecia perdido em pensamentos. -Bom, pelo menos não precisaremos esperar nessa fila toda… Vem, Kiyo, vamos pegar o último item! Puxando o jovem pelo braço, a jovem de cabelos castanhos aproximou-se então do rapaz. -Olá! Frederick, certo? Me disseram que deveria falar com v- Antes que pudesse terminar sua fala, o homem virava na direção da garota, caindo de joelhos a seus pés enquanto tomava uma de suas mãos entre as dele.

-Oh, com o que o céu me agraciou hoje, entidade divina que me rege? Será que sou mesmo digno de estar na presença de tamanha preciosidade em forma humana, eu, um simples pecador?! Minha lua em seu estrelado, diga-me, o que deseja de um simples tolo que se deixa embriagar pelas palavras como eu?

Em choque, a jovem corava ficando completamente vermelha e tentava responder o rapaz, apesar de não sair nada de fato. -E-e-e-e-e-eu, é-é-é-é-, Ah! Percebendo que estava envergonhada demais para tentar estabelecer qualquer tipo de diálogo, a moça olhava de forma desesperada para Samehada, como um pedido de ajuda perante a bizarra situação. Próximo a onde a cena ocorria, outros que pareciam também ser artistas locais apenas chacoalhavam a cabeça. *Sigh…* Lá vai o Frederick afastar possiveis clientes de novo… Comentou um deles. -O que ele espera com essa abordagem? Tudo que faz é afastar toda e qualquer garota que se aproxime dele! Argh! Nasceu tão bonito e não sabe usar o dom que tem… Se eu fosse bonito assim, ah… Respondeu o outro, suspirando. Do outro lado da cena, no canto oposto do clube onde isso ocorria e onde a fila parecia culminar, um jovem com uma bengala parecia fazer juras de amor em forma de poemas para algumas donzelas na fila, que suspiravam em admiração antes de saírem do local em êxtase com coraçãozinhos no lugar dos olhos e a próxima da fila chegar, repetindo todo o processo. Aparentemente não era a primeira vez do tal Alceu na ilha. -Tsk. Não bastasse esse esquisito do Fred afastando a clientela, esse itinerante apareceu do nada como da última vez atraindo todas as mulheres pra ele! Quando foi a última vez que ele esteve aqui mesmo? Questionou um dos artistas que havia reclamado de Fred anteriormente, enquanto o outro respondia. -Hmm… Acho que foi a uns 2~3 anos atrás? Não tinha muito tempo que o exército assumiu o local e esse esquisito apareceu… Concluindo o breve diálogo entre a dupla de enciumados. Claro, todo o diálogo dos dois podia ser ouvido por Kiyotaka e Kyanna, apesar da garota não prestar nenhum pouco de atenção na dupla por motivos óbvios.
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