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É com muito prazer que lhes damos os comprimentos ao nosso RPG. All Blue se trata de um RPG narrativo com o ambiente principal centrado em One Piece, obra de Eiichiro Oda.
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Capítulo II – Em Busca do Equilíbrio

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Milabbh
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Pirata
Capítulo II – Em Busca do Equilíbrio Seg Out 18, 2021 11:31 am
Relembrando a primeira mensagem :

Capítulo II – Em Busca do Equilíbrio

Aqui ocorrerá a aventura do Civil Takeshi Isamune. A qual não possui narrador definido.

Kira
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Capítulo II – Em Busca do Equilíbrio

Takeshi parecia tranquilo, e continuava conversando com Frogg sobre os nomes mencionados no jornal, em meio a isso, a pequena lançava sua frase, esperando uma resposta de Isamune, e após sua resposta, a menina apenas o respondia novamente, sem o olhar nos olhos, apenas mantendo sua atenção no jornal.-Entendo, então seu problema com a centelha realmente pode ter vindo dessa forma de pensar… Mas o que te faz pensar que se unir a Hydra deixaria tudo diferente? Você não está apenas se aliando a mais uma organização poderosa, e fazendo trabalhos em seu nome? Não que eu tenha algo a ver com suas decisões… É só uma dúvida mesmo. Palavras fortes, e que tocavam profundamente em Takeshi eram ditas pela menina.

Porém, algo era estranho, como ela sabia de tudo? Será que ela espionava o rapaz? Ou apenas tinha muitas informações? Talvez seja uma membra da Hydra mesmo, e só não quis dizer nada, mas de fato para Isamune aquilo poderia soar bastante estranho, mas a menina não esboçava nenhuma intenção negativa para com o rapaz.

Pelo contrário, ela era extremamente carinhosa e amigável com o rapaz, o olhando finalmente após deixá-lo com a pulga atrás da orelha, e dando um leve sorriso. Se ela fosse uma inimiga, certamente já teria feito algo contra o rapaz, mas decidiu apenas dizer tais palavras de forma tranquila, como se tentasse entender as motivações do nosso protagonista.

-Desculpe se te assustei… Só quero ter certeza de que você é alguém bom, eu não gosto de pessoas más, e você não me parece mal, mas eu só não sei o que te motiva. Diria de forma calma e tranquila e mantendo seu sorriso genuíno no rosto e então concluía.-Sim, você realmente tem tendências egoístas… Mas isso não te faz alguém ruim. Terminava suas falas deixando que o próprio Takeshi pensasse e usasse sua cabeça para responder as questões, não eram questões tão genéricas, algumas realmente tinham uma certa importância, isso talvez fizesse nosso protagonista colocar sua cabeça no lugar, e questionar o caminho que tomou até agora.

Talvez suas escolhas não tenham sido as corretas, mas talvez não tivesse tido outras opções, e isso poderia fazê-lo refletir um pouco sobre tudo até ali. As informações foram colocadas a mesa, restava agora que nosso protagonista tivesse o seu momento de reflexão e sua tomada de decisão, só nos resta aguardar o que será feito por parte do grande Takeshi Isamune… Afinal, quais serão suas respostas?




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Capítulo II

Em Busca do Equilíbrio




Até então tudo estava indo muito bem, a conversa fluía de maneira tranquila, como se duas pessoas criassem um vínculo sem segundas intenções – “O QUE?” – Minha mente borbulhava e não era por conta da nenhuma questão pessoal e sim pelas palavras da pequena Frogg. Como ela sabia da Hydra? Pior, como ela sabia da Centelha? Quem era ela? Aquelas questões martelavam em minha mente de maneira pesada, assim como uma frase que parecia que a qualquer momento iria fazer minha cabeça explodir – “Você baixou sua guarda, Isamune.” – Aquela maldita frase desnorteada meus pensamentos e sentidos.

Instintivamente me movi para trás, ainda no chão tentei me distanciar o máximo da garota, como um animal encurralado. Entretanto, toda aquela ação racional era finalizada ao escutar o restante do falatório da menina, assim como observar as suas expressões faciais – “Que desgraça está acontecendo aqui?” – Me perguntei enquanto colocava minhas ideias no lugar e sugeria toda situação – “Se ela fizesse parte da Centelha, não esperaria me recompor, já partiria pro ataque. Hydra? Me testando ou algo do tipo?” – Meu cérebro fritava com as possibilidades, aquela situação era algo realmente desconfortável – Existem três coisas que não podem ficar escondidas por muito tempo: o sol, a lua e a verdade. – Bradei enquanto acalmava meu corpo e minha alma. Aquelas palavras tinham um poder fora do comum, algo que aprendi a anos atrás e que me permitia controlar com mais facilidade as minhas emoções, mesmo que não sumisse em sua totalidade – Quem é você? – Poupei as palavras naquele momento inicial, observando a figura minúscula na minha frente com um olhar sério, mas sem raiva ou algum sentimento hostil em sua direção.

Respirei fundo mais uma vez, organizando por fim todo o aglomerado de informações novas – Você não faz parte da Centelha, pelo menos é o que eu acho. Se fizer e me deu tempo para me acalmar, foi a pior decisão da sua vida. – Uma certa hostilidade era liberada pela minha expressão facial, postura e tom de voz – Acredito que seja da Hydra, Nagashima a mandou para me testar? – A segunda pergunta saiu de maneira branda, como se toda a hostilidade fosse levada para longe – Ou talvez você faça parte de alguma outra coisa? Nesse caso, qual seria sua filiação? – Indaguei com um olhar tranquilo e carregado pela dúvida que dominava meu corpo – Na verdade, pelas suas palavras imagino que esteja procurando por pessoas boas? Agora, qual sua motivação por trás disso? – Questionei mais um ponto que surgia em minha mente – De antemão já aviso que sem respostas sinceras, nossa conversa se encerra neste exato momento. – Finalizei com um olhar “tranquilo”, era essa a sensação que queria passar para a pequena, mesmo que soubesse que talvez não soasse daquela maneira – “Vamos com calma agora, prestando atenção em cada palavra e raciocinando. Preciso estar um passo à frente dela e de qualquer um que esteja a acompanhando nessa embarcação.” – Pensei observando ao redor de maneira calma.


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Capítulo II – Em Busca do Equilíbrio

Takeshi parecia receber um soco ao ouvir cada palavra que saia da boca de Frogg, o que o fazia recuar como um animal encurralado, e tendo em sua mente os pensamentos mais problemáticos em questão do que poderia acontecer ou quem era Frog.

A menina continuava se mantendo com seu sorriso no rosto, e sua feição fofa, mesmo após tais palavras e informações, e da forma como Isamune reagiu a aquilo. Nosso protagonista então parecia se recompor  e logo voltava a ter uma feição mais tranquila, porém séria, e deixava a tensão um pouco de lado.

O rapaz então perguntava como ela sabia de tudo, era da Hydra? Era da Centelha? De onde diabos era Frogg? A menina então voltava seu olhar amigável para o jornal, e deixava sua expressão um tanto mais tranquila, e então respondia.-Bom, eu só gosto de saber mais sobre aqueles que acompanho… Mas não se preocupe, se eu quisesse te matar, já estaria morto! Não concorda? Afinal, qual o significado de primeiro te alertar, para depois agir contra você? Pode ficar tranquila, venha, se sente aqui de novo, e pegue esse biscoito. Diria a pequena fuçando sua mochila e pegando mais biscoitos dando alguns para Takeshi e esperando que o mesmo se sentasse ao seu lado novamente.

A menina estava certa, ela não tinha a intenção de matá-lo, pois se tivesse, isso já teria sido feito a muito tempo. Porém, contudo todavia, aquilo havia deixado uma pulga atrás da orelha do nosso protagonista, o rapaz ainda parecia bem incomodado com aquilo, mas qual seria a sua ação nesse momento? Aceitaria o pedido de Frogg, ou apenas se afastaria? Decisões que só ele poderia tomar.

A frente, podia ser vista a nova ilha que nosso protagonista passaria algum tempo, Toroa estava diante de seus olhos, o que poderia fazer o rapaz se assustar, pois estava tão distraído com tudo ali, que nem percebeu a chegada. O capitão gritava para seus homens se prepararem para atracar o navio.-Preparem as velas e a âncora! Estamos perto o suficiente para atracar o navio! Diria o homem enquanto todos começavam seus trabalhos pelo navio.

Takeshi poderia ouvir isso, o que o fazia despertar daquilo e notar onde estava finalmente, logo, o navio parava no porto, e a ponte até o cais era liberada, dando a passagem que ele precisava para seguir. Será que ele seguiria sozinho, ou será que continuaria ao lado de Frogg?.




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Capítulo II

Em Busca do Equilíbrio




Ok, aquela situação estava completamente fora de controle. Minhas reações, seguida das palavras da pequena Frogg, fizeram minha mente querer borbulhar novamente, porém, continuava recitando aquele mantra mentalmente e mantendo minha respiração estável – Eu concordo com você, não acredito que seja uma inimiga. – Minhas palavras inicialmente saíram tremidas, mas fui retomando o controle do meu corpo com o passar do tempo – Por mais que não ache que seja uma inimiga, não me sinto confortável em continuar como antes, preciso digerir todas essas informações primeiro. – Respondi com sinceridade, afinal, não sabia quem era ou qual grupo ela fazia parte – “Será que o nome dela é Frogg mesmo? Ela gosta de sapos? Tsc, não sei se nada do que ela me falou é verdade.” – Os pensamentos fluíam em minha mente com velocidade.

Alguns nomes antigos surgiam em minha mente, alguns inimigos que já fiz nesses anos de vida, até mesmo quando ainda era uma criança – “Não posso deixar que isso me consuma, se não vou perder completamente a linha.” – De fato, se deixasse aquele monstro me consumir, realmente não teria um bom fim. Para minha sorte, a voz do homem de antes invadia meus ouvidos – Ufa! – Suspirei de maneira aliviada, sabendo que teria espaço o bastante para me distanciar daquela figura minúscula que estava em minha frente. Talvez eu pudesse até mesmo procurar algumas informações sobre ela, mas essa ideia não me parecia muito útil, já que como eu faria isso? De qualquer forma, era necessário dar um basta, mesmo que momentâneo – Como já deve imaginar, fico devendo minha ajuda em sua busca por sapos. Irei seguir carreira solo, até que consiga digerir tudo isso que aconteceu nos últimos momentos. – Minhas palavras carregavam cordialidade e minha atenção estaria redobrada, já que a opção dela ser uma inimiga continuava viva.

Assim que tivesse como saltar para terra firme, faria sem mais delongas, olhando algumas vezes para trás, apenas para ver se não estava sendo seguido pela pequena. Já na ilha buscava observar o que estava ao meu redor, tinha muita gente? Em qual momento do dia estamos? Talvez a noite já esteja perto? Independente dessas respostas, minhas ações seguintes seriam as mesmas em todas variações – Preciso primeiro de um lugar para ficar. – Bradaria enrolando a alça da mochila em minha mão, vai saber se não tem bandidos por aqui? Por último, vagava pelo lugar de maneira tranquila, mantendo minha atenção ao que estava nos arredores, principalmente se avistasse a presença de Frogg por perto, nesse caso, meus passos seriam mais largos e rápidos, querendo criar uma distância daquela garota.

Por todo caminho, buscaria verificar locais onde pudesse repousar meu corpo por alguns momentos. Sempre buscando por locais de aparência barata, estalagem ou pequenos hotéis simples daquela região – Perfeito! – Exclamei em frente ao primeiro que encaixasse em minhas condições, entrando no mesmo de maneira súbita – Amigo, um quarto fica quanto? – Indagaria com um sorrisão no rosto – Tá feito meu chapa, toma aqui. – Diria entregando o valor da hospedagem para o/a atendente – Tem algo para forrar o estômago por aí? Se tiver um pão com ovo e um cafézinho, o pai tá satisfeito. – Diria me encostando no balcão ou em qualquer superfície existente por ali. Se fosse necessário aguardar ali mesmo pela comida, assim faria e após pegar tudo, iria até o quarto indicado – “Se tiver uma cama confortável pra mim tá ótimo.” – Pensei enquanto caminhava pelo interior do provável hotel, observando as figuras que surgissem em meu caminho e atento ao som vindo dos quartos que passasse em frente, todo cuidado é pouco não é? Por último, entraria no quarto e trancava a porta, deitando na cama e finalmente relaxando de maneira sincera – Tá certo, agora que caralho foi aquele no navio? Será que ela é governo? Esse povo deve querer saber quem é quem. – Externei o que estava em minha mente. Só após isso daria uma boa olhada naquele quarto.

Independente do horário que estivesse, tomaria aquele dia para descansar de toda aquela carga mental que sofri na viagem. No caso de existir uma janela naquele quarto, daria uma olhada na minha paisagem, não esperava por nada muito chique e bem cuidado, já que busquei por um lugar de baixa qualidade. De qualquer maneira, trancaria a janela e deitaria na cama, ficando por ali perdido em meus pensamentos até que pegasse definitivamente no sono. Sim, deixei a comida por ali mesmo, no chão, eu sou um otário.


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Capítulo II – Em Busca do Equilíbrio

O rapaz continuava desnorteado com as palavras da menina, e quando dizia que seguiria solo, a mesma apenas acentia com a cabeça o deixando seguir enquanto falava uma última coisa.-Um dos seus maiores defeitos, talvez  seja esse… Nunca confiar em ninguém. Sempre duvidando dos outros e sempre achando que tem alguém atrás de você, pense bem, você não é tão relevante no mundo, como você pensa. Terminava sua fala passando em velocidade pelo rapaz, e indo em direção a floresta a toda a velocidade, enquanto algumas pequenas lágrimas corriam pelo seu rosto.

Aquelas palavras de fato refletiam quem era Takeshi Isamune, alguém que se preocupava demais em estar sendo perseguido, alguém que tinha medo de se misturar e unir a outras pessoas, certo que ele teve muito problema na vida até o presente momento, mas nem todos querem ferí-lo ou matá-lo, viver como se estivesse com uma corda no pescoço pronta para ser puxada, não é viver, é se manter preso a algo, e talvez fosse isso o que faltava ele perceber, para finalmente estar livre como ele tanto desejava.

Porém, o rapaz continuava seguindo seu caminho, descendo do navio de forma veloz e se colocando a caminhar até a cidade. Ao descer ele percebia que o local era um tanto vazio, afinal era mais um lugar para deixar os navios, ainda era por volta das cinco horas da tarde, e o sol ainda estava no céu, porém, indo embora aos poucos.

Nosso protagonista seguia caminhando calmamente no início, mas logo aumentando a velocidade dos passos para chegar o mais rápido possível até a cidade, e buscando deixar Frogg para trás, coisa que ele fácilmente conseguia, já que a menina seguia um caminho diferente do dele, entrando na densa floresta que existia na cidade. Se havia algo que ele precisava falar, era tarde, pois o último resquício de visão da pequena sumia em meio a imensidão das árvores naquele momento.

Ao chegar à cidade, o lugar era de fato bonito, o contraste de cenário era bem nítido, saindo de um lugar onde não havia ninguém para um lugar com bastante gente e movimentação de todo o tipo de coisas, como carroças, pessoas, animais, enfim. Era possível ver lojas de comida e também diversos hotéis, tendo o primeiro hotel e mais próximo de Takeshi sendo o seu alvo inicial.

O rapaz adentrou ao estabelecimento, e logo foi atendido pelo recepcionista, Takeshi perguntava se havia um quarto confortável para ele, e também comida, e o homem o olhava e o respondia com um sorriso no rosto.-Temos sim meu caro senhor! Temos quartos incríveis, e também temos serviço de quarto, caso queira pedir algo para comer, porém, esse segundo sai por fora, nossas refeições inclusas no pacote são feitas em horários específicos, e sem muita variedade de escolhas. Já o serviço de quarto, fica por sua própria escolha, do que deseja ou não comer, por isso fica por fora. Diria o homem de forma amigável e tranquila, explicando ao rapaz o que tinha no hotel.

Após explicar isso e dar uma leve pausa para que Isamune diferisse as  informações, ele então continuava.-O valor do quarto fica em quinhentos mil berries por dia, e o serviço de quarto, caso deseje, fica no valor de cem mil berries! Totalizando seiscentos mil berries dos dois serviços, o que o senhor acha? Diria ainda de forma totalmente amigável para o rapaz, esperando sua resposta.

Ao analisar o lugar, Takeshi poderia notar que era de fato um lugar de luxo, o hotel era de três estrelas e se chamava estrela do amanhecer, certamente o valor pago seria totalmente bem investido, caso o rapaz desejasse de fato se manter por ali. Logo, nosso protagonista resolvia fazer o pagamento, e deixava tudo isso nas mãos do homem, para um dia de estadia no local, tendo serviço de quarto incluso em seu pacote.

O homem então entregava as chaves de seu quarto, e seu número era 36, e logo entregava um papel com o telefone da recepção para deixar que o rapaz pedisse o que queria comer por telefone, que seria entregue em seu quarto. Com isso Takeshi subia as escadas e finalmente tomava o quarto para si.

Ele deitava na cama no primeiro momento, ainda pensando no ocorrido, o que deixava sua mente ainda perturbada, e decidia que iria descansar, agora apenas restava decidir se iria comer, ou se iria apenas dormir e aproveitar o tempo de descanso naquele lugar.




Histórico:

Viagem: 4/4


Última edição por Kira em Dom Nov 07, 2021 5:54 pm, editado 1 vez(es)
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Capítulo II

Em Busca do Equilíbrio




“Porra...” – As lembranças do ocorrido na embarcação balançavam minha mente, na verdade, as lágrimas da pequena Frogg tinha mexido comigo – “Talvez eu seja realmente um babaca, como a Daen disse uma vez.” – Os pensamentos continuavam surgindo em minha mente, até mesmo uma frase de uma ex affair – “Na verdade, o Dani falou a mesma coisa...” – Outro relacionamento antigo voltava a me atormentar, era uma situação de merda. Será que eu estava tão errado assim? Ok, a situação de Frogg é realmente estranha, principalmente pelo fato dela saber tanto sobre mim e sobre a Centelha, mas será que realmente era uma figura ruim? Droga! As experiências passadas me fizeram uma pessoa receosa, um pé atrás com tudo e todos.

Falando um pouco do lugar onde estava, não era o que eu procurava, mas pelo jeito a cidade era bem estruturada, contando com locais bons. De qualquer forma, iria usufruir do conforto o máximo que eu pudesse, afinal, quem era eu para recusar algo tão bom quanto aquele? Principalmente já tendo pago até mesmo o valor extra pelo serviço – “Tsc, vamos parar de pensar sobre isso um pouco, vamos encher a pança.” – Levantei da cama procurando a forma de contatar a recepção, se fosse por meio de algum objeto no próprio quarto, pegaria e pedia o máximo de opções de comida que pudesse: carnes, frangos, carboidratos e doces. Contudo, se tivesse que voltar a recepção, faria de maneira rápida, trancando a porta do quarto antes de sair – Meu camarada, tô com uma fome de dez leões. Manda lá pro meu quarto duas opções de carboidratos que você tiver por aí, bastante carne, frango e alguns doces pra sobremesa! Valeu meu mano, vou voltar pra lá e esperar. – Diria já voltando para o meu quarto, não iria trazer nada, afinal eu to pagando, eles que tragam.

Ok, talvez eu fosse um otário realmente e isso estava ficando claro aos poucos – Não, deve ser impressão. – Falei arqueando os ombros, estava relutante com toda aquela situação, me negando a ver o que estava estampado em minha face. Enfim, após esperar o tempo necessário, pegaria toda comida assim que entregassem em meu quarto, colocando tudo no chão mesmo ou em uma mesa, se existisse naquele ambiente. Começava a comer devagar, estando apenas vestindo minha calça, a parte de cima das minhas vestes estavam esticadas na cabeceira da cama ou em cima de alguma cômoda e tivesse dando sopa por ali – “Eu devo um pedido de desculpas a Frogg, não dei nem chance de conhecer ela realmente. Ok, vou arriscar! Se por acaso isso for uma armadilha ou for uma inimiga, eu dou um jeito de sair de lá, como sempre fiz em toda minha vida.” – Os pensamentos voltavam a viajar pela minha mente, admito, estava bem sentido com toda aquela situação com a pequena figura que conheci no navio.

Em meio aos pensamentos, o objetivo principal da minha viagem até ali voltou a surgir em minha mente, o Malvelo que seria responsável por me proporcionar algumas vantagens em batalha – “Amanhã assim que acordar vou atrás disso, depois vou um jeito de encontrar a Frogg ou pelo menos tentar saber quem ela é, talvez ela tenha família por aqui e não quis me contar.” – Começava a definir como seria meu próximo dia, já deixando claro para mim que passaria a noite naquele quarto luxuoso. Após detonar todos os alimentos, sentia meu estômago lotado com a quantidade exacerbada de comida, mas aquilo era necessário, não posso vacilar com meu próprio corpo, eu vi as consequências no combate contra o Rino, em Sirarossa. De qualquer forma, procurava por um banheiro, se não tivesse no próprio quarto iria atrás de mim, tomando um belo banho refrescante. Por fim, retornaria até meu quarto – se tivesse sido necessário sair -, trancando a porta e me lançando na cama, ficando deitado até que o sono chegasse.

. . .

Acordaria no dia seguinte – ou não – de maneira tranquila, abrindo meus olhos e observando o teto do quarto. O bocejo acompanharia meu despertar, assim como o alongamento de todo meu corpo em um movimento instintivo, que causava estalos em minhas juntas. Ainda tomado pelo sono, sentava na cama tendo uma visão melhor do ambiente, esperava que tivesse lembrado de fechar a janela, se não, o incômodo em meus olhos seria inegável – Hoje será um dia bom! – A primeira frase que voava por minha boca era animadora, pelo menos era isso que eu esperava que acontecesse durante o dia, apenas coisas boas.

Me levantei mantendo a tranquilidade do meu sono em meus passos, indo até o banheiro e fazendo todas as necessidades fisiológicas que um ser humano comum necessitava. Se o chuveiro fosse ali mesmo, ficaria alguns minutos embaixo dele, deixando a água levar toda a preguiça que envolvia meu corpo, após aquela bela noite de descanso. Procuraria por um espelho e daria uma olhada em meu corpo, vendo que não havia ficado marcas dos ferimentos anteriores – Tudo intacto, ainda bem... – Deixei escapar a vaidade verbalmente, eu era uma pessoa que gostava de cuidar do meu próprio corpo. Ok, admito que até alguns dias atrás estava meio negligente, mas foi por conta dos festejos que rolou lá na outra ilha, bom, isso é história para um outro momento. Realizaria a mesma rota de ontem – se fosse necessário ir até a recepção – ou pediria do próprio quarto por um café da manhã reforçado – Bom dia! Hoje vou querer cinco pães com ovo, queijo e salada. Um café preto, bem forte! Uma jarra de suco de laranja; um mingau de milho e algumas guloseimas. – Uma feição pensativa tomou conta do meu rosto por alguns segundos – Ah! Quase vou esquecendo... Manda pra mim dez mistos, com bastante queijo e presunto em todos eles e cinco garrafinhas de suco. – Bradei com convicção, se eu estava pagando, usaria até o máximo que pudesse – Opa! Calma lá amigo, eu paguei ontem pelo serviço e não posso usufruir? Não, isso tá errado, você não falou de limite, se eu não tiver minhas paradas o caldo vai engrossar. – Diria se em algum momento fosse negado qualquer parte do meu pedido.

Manteria a postura – ou voz – firme, tentando passar um ar de quem não arredaria o pé dali até ter tudo o que foi pedido. Manteria dessa forma o máximo que pudesse, se por acaso visse que não rolaria realmente aquela quantidade, cederia ao atendente – Ok, me dá quantos der então. E diga aí, onde posso encontrar o Malvelo? Sei que tem na floresta e em uma fazenda, pra que lado fica essa última? – Questionei com um olhar sério. Em meu interior definitivamente percebia que eu era um pau no cu, esperava que não fosse sempre assim, mas que se foda na real. Bem, em partes né, não quero continuar desse jeito não, viver assim não é algo saudável. Por último, pegaria toda comida que pudesse e comeria algumas delas ali mesmo, guardando na mochila os itens que fossem possíveis de guardar, principalmente o último pedido que fiz, dos mistos e das garrafinhas. Por fim, sairia do lugar tendo uma resposta positiva ou não sobre a planta que busco, não perguntaria duas vezes, já que sabia que podia encontrar outras fontes de informação.

No caso de não saber onde ficava a localização da fazenda, pararia o primeiro transeunte que passava em minha frente – Bom dia meu camarada! Tudo em cima? Então, tô atrás de uma planta típica dessa ilha, chamada Malvelo. Li que tem uma ilha que cultiva essa espécie, sabe pra que lado fica? – Perguntaria mantendo o sorriso no rosto e o carisma exalando. Se fosse necessário repetir esse processo, faria até que tivesse uma resposta concreta e partiria em direção ao local indicado em passos lentos e leves. Independente da distância, manteria um ritmo tranquilo, tratando de observar a cidade ao meu redor e conhecer um pouco mais dela, já que talvez fosse necessário ficar um bom tempo por ali. Enfim, ao chegar no lugar daria uma boa olhada de longe, observando se a entrada era livre ou restrita! Se a fazenda era grande ou pequena, esse tipo de coisa simples que gosto de fazer para ter uma noção de como abordar o pessoal. Se por acaso a entrada do lugar estivesse fechada e eu avistasse a presença de alguém nas proximidades – do lado de dentro – chegaria até a porta e então gritaria – OH DE CASA! – Usava todo ar em meus pulmões para poder ser ouvido, mesmo que tivesse que repetir mais algumas vezes – Vai desculpando a gritaria, mas foi o único jeito que achei de ser atendido. Então, preciso do Malvelo, como posso fazer para tá comprando de vocês? – Indagaria ao primeiro que chegasse ali.


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Takeshi Isamune - Histórico/Objetivos:

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Capítulo II – Em Busca do Equilíbrio

Nosso protagonista ainda tinha em sua cabeça o ocorrido entre ele e Frogg, e ainda mais tendo a visão das lágrimas da pequena escorrendo pelo seu rosto. Aquilo perturbava Takeshi de forma a deixá-lo pensar em relacionamentos anteriores, coisas ditas pelas pessoas no passado, e que de fato atingiam ele profundamente.

Porém, não adiantava permanecer ali chorando sobre o leite derramado, Isamune logo se levantava e pegava o den den mushi que estava sobre uma das estantes do quarto, ao ligar, ia direto a recepção, que o atendia prontamente confirmando seu pedido, não demorava muito, em torno de quinze minutos e toda a comida pedida finalmente estava na porta de seu quarto. Prinn Prinn! Tocava a campainha do quarto, era o serviço de quarto entregando seu pedido.

Ao receber, Takeshi colocava tudo sobre a mesa de canto, que existia no quarto, a mesma agora estava recheada de comida de todos os tipos, era como se ele quisesse alimentar dezenove pessoas em estado precário de vida na terra. Logo, ele começava a comer, mergulhando diretamente em suas comidas, comendo uma por um de forma calma enquanto pensava nas coisas.

Mais uma vez ele se pegava pensando no ocorrido, e no passado, mas mais uma vez ele conseguia não pensar muito, e apenas se focava em comer. Algum tempo depois, ele finalmente terminava de comer tudo, e agora seguia para o banheiro em busca de um banho que revigorasse sua alma e o livrasse da sujeira da rua. A água caía sobre seu corpo, levando embora todo o suor e logo ele estava pronto para ir deitar.

Após terminar, se secava e se jogava sobre a cama, e enquanto sua cabeça começava a planejar novos movimentos, seus olhos iam se fechando, até que ele finalmente estivesse no mundo dos sonhos, completamente apagado.

No dia seguinte, nosso herói acordava, tinha sido uma boa noite de sono, e era uma ótima manhã para seguir atrás de seus objetivos, a janela estava fechada, mas se ele abrisse ele veria a luz do sol adentrar seu quarto, revigorando seu corpo com seu calor. Logo, o rapaz voltava para o chuveiro, agora para mandar embora o sono e a preguiça, deixava a água correr pelo seu corpo por algum tempo e então começava a se lavar, logo, ele terminava, e ia de volta ao quarto pedir mais uma sequência de comidas.

Mais uma vez ele ia até o den den mushi e ligava para a recepção, ao ser atendido, ele logo mandava suas exigências, que era ouvida e anotada pelo senhor que o atendia. O rapaz então perguntava sobre o Malvelo, e o homem o respondia rapidamente onde encontrar.-Ah, isso, você pode encontrar essa planta na fazenda Becker! Ela fica bem ao sul da ilha, próximo aos campos floridos. Diria o homem então desligando a ligação e não demorando muito, cerca de vinte minutos, tudo aquilo era entregue mais uma vez, Takeshi atendia e pegava tudo, colocando na mesma mesa de anteriormente e assim começava a comer tudo.

Algum tempo depois, após ter terminar de comer tudo e guardar o que tinha sobrado, ele se preparava para sair, seu destino era o sul da ilha em busca daquilo que buscava por ali, Takeshi então deixava o hotel, e agora preparado, seguia para seu destino. No caminho, o rapaz poderia ver bastante movimentação, pessoas trabalhando, barracas, visitantes e turistas, tudo misturado, como um centro comercial.

Após uma boa caminhada de aproximadamente uns quarenta minutos, nosso protagonista finalmente chegava até a fazenda em questão, no lugar, uma placa demonstrava a entrada o que mostrava estar aberto, afinal eles eram um fazenda, os trabalhos ali começavam de madrugada.

Ao seguir pelo caminho indicado, Takeshi poderia avistar um homem, o mesmo era mais velho, tinha uma barba grande que demonstrava sua idade, mudando já da coloração preta para a branca em alguns pontos, suas rugas entregavam o quanto o tempo havia se passado e seu trabalho e esforço diário, ao se aproximar, o rapaz então perguntava sobre a planta, e era respondido de forma calma e tranquila.-Bom dia meu jovem! Sim, trabalhamos com Malvelo! O homem dava uma pausa e então continua sua explicação.

-Bom, nos a cultivamos aqui e já entregamos preparada para uso, cada pacote com cem gramas da planta, sai por cem mil berries, cada cem gramas tem dez usos aproximadamente… Se você não exagerar, é claro. Dizia o homem esperando uma resposta do rapaz. Será que Takeshi compraria a planta? Ou ele desistiria?




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Capítulo II

Em Busca do Equilíbrio




As coisas seguiram seu fluxo normal – “Realmente valeu a pena ficar aqui.” – Pensei enquanto guardava na mochila os alimentos que recebi – "Talvez volte aqui para passar outra noite, se for necessário. Consigo economizar bem com comida e ainda posso levar, talvez compre outra mochila e volte aqui pra encher ela de coisa.” – Alguns pensamentos que para outros podiam ser fúteis, mas eu me preocupava com essas coisas, afinal não sabia como as coisas iriam se desenrolar aqui em Toroa – Isso mesmo, esse é o nome do lugar. Valeu meu camarada, até qualquer hora. – A educação me acompanhava e abria portas, na verdade, nesse caso ela manteria aquelas portas abertas para um futuro.

Já na rua pude ter uma ideia de como funcionava aquela ilha, o movimento era alto e trabalhadores lutavam pelo pão de cada dia em suas barracas – “Bastante gente por aqui, talvez minha passagem por aqui seja bem tranquila.” – Será que existiam piratas por aí? A necessidade de fazer dinheiro sempre era necessária, tinha esperanças que existisse alguém que pudesse se tornar meu alvo por ali. Segui o caminho observando o caminho percorrido por mim, tirando um tempo para aproveitar também da beleza que a ilha podia me proporcionar. Sem mais delongas, após alguns minutos de caminhada encontrei finalmente a fazenda – Meio longe, em fazenda Becker? – Resmunguei baixinho me aproximando do homem que estava nas redondezas.

Aye! Tudo em cima, coroa? – Falei enquanto ajeitava a mochila – Cem gramas por cem mil? Meio salgado não é não? – Disse meio sem pensar, apenas reagindo ao valor que era cobrado por tão pouco daquela planta – “Não, não posso ser não de vaca agora.” – Pensei voltando a lembrar as informações que li em Sirarossa – Na verdade, não. Acredito que pelo valor, seja um preço justo, certo? – Sorri mostrando toda minha arcada dentária – Vou querer… – Contava nos dedos a quantidade que seria necessária – Trezentas gramas. – Era isso, para um início essa era uma boa quantidade – Aliás, não posso pegar agora. Vocês tem alguma nota onde eu possa voltar aqui com ela e pegar? Preciso resolver algumas coisas antes, ver se tem alguns criminosos por essa região. – Falava de maneira desleixada, dando uma olhada ao redor como se procurasse algum criminoso.

Se pudesse ser feito dessa forma, pagaria o valor necessário e esperaria pela nota – Takeshi Isamune. – Diria meu nome se fosse necessário para preencher alguma papelada – Sabe se tem um quartel da marinha? Um lugar onde caçadores de reúnam? Algo desse tipo. – Perguntaria ao velho de maneira simples e direta – Valeu tio! Depois volto aqui para pegar. – Diria antes de sair e ir em direção ao local indicado por ele ou no caso dele não saber, apenas voltaria à cidade em passos calmos, aproveitando da paisagem como feito anteriormente. No entanto, se não pudesse comprar e pegar depois, pegaria as trezentas gramas do Malvelo e guardaria em minha mochila.

No caso de não saber onde procurar, andaria pela cidade de maneira relaxada, procurando por um local onde pudesse encontrar algumas informações sobre criminosos locais ou que estivesse de passagem por aqui – Cansei. – Caminharia em direção a um morador ou uma barraquinha que estivesse perto – Amigo, bom dia. Onde posso encontrar um quartel da marinha? Algo relacionado a caçadores? Ou qualquer lugar que possa me dar informação sobre criminosos? – Repetiria o processo mesmo, afinal, era mais fácil perguntar do que continuar procurando por aí – Valeu! – Agradeceria antes de ir na direção indicada pela pessoa.

Caminhava o tempo que fosse necessário para chegar no local indicado – Bom dia! Me chamo Takeshi Isamune, cacei alguns criminosos em Sirarossa e queria ver se podia fazer o mesmo por aqui, e aí tem algum bom pra mim? – Perguntaria na recepção ou a qualquer um naquele lugar.


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Capítulo II – Em Busca do Equilíbrio

O caminho de Takeshi era tranquilo, sem nenhum empecilho que o fizesse perder tempo, o mesmo então chegava até a fazenda e logo começava a sua barganha pelas plantas. O rapaz de começo parecia achar caro o valor das plantas, o homem apenas o olhava de forma normal, pois sabia do que aquelas plantas eram capazes, e do bom estado e qualidade de seu produto.-É pegar ou largar! Diria ele de forma calma, deixando que nosso herói tomasse sua decisão.

Sem demorar muito, ele finalmente aceitava aquilo, e então deixava o valor da planta pago, entregando o dinheiro por trezentas gramas da planta nas mãos do homem.-Sabia que faria a escolha certa, garoto! Vai ver que elas são de outro nível. Dizia o homem sorrindo e esbanjando sua alegria ao receber pelo seu produto.

Com isso, o velhote caminhava em direção a uma espécie de estufa, mas não era fechada, parecia ser algo aberto, tendo apenas um meio termo entre algo sintético e algo orgânico, mas de fato era uma planta orgânica. Ao adentrar o lugar, ele demorava algum tempo, cerca de dez minutos, e então voltava com três pacotes da planta, entregando nas mãos de Takeshi.-Aqui está! Diria ele deixando que o rapaz a pegasse e guardasse com sigo.

Assim, Isamune o perguntava sobre um possível quartel general da marinha ou alguma guilda de caçadores de recompensa, algo que pudesse dar a ele direção para algum criminoso, porém, Isamune parecia ter esquecido que tinha pego alguns papéis dos procurados em Sirarrossa, mas, como o homem não sabia de nada, apenas o respondia.-Bom garoto, sinto informar… Mas não temos marinha e nem uma guilda de caçadores por essa ilha… Na verdade, existe uma forte influência dos revolucionários, tome cuidado por aí. Diria o homem deixando o rapaz seguir seu caminho.

Aquela informação, podia ser interessante, um quartel revolucionário? Talvez eles tivessem algumas informações sobre o que ele buscava, outra coisa que poderia se passar na cabeça do rapaz, era, o navio da Hydra havia ido até aquela ilha, talvez uma filial da Hydra também existisse naquele lugar? Ele poderia buscar, talvez se voltasse até o navio, poderia ter alguma informação de onde encontrar a base, afinal, ele precisaria deles para ter algum dinheiro.




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Capítulo II

Em Busca do Equilíbrio




“Pelo menos consegui o que vim buscar...” – Foi a primeira coisa que pensei ao pegar aqueles pacotes com as plantas, pelo jeito estava bem embalado e elas durariam por muito tempo – Que seja! Do meu jeito, valeu meu camarada. – Minhas palavras voaram da minha boca de maneira leve, no entanto, as palavras do velho sobre os revolucionários me chamou a atenção – CARALHO! A F... – Levei ambas as mãos na boca, tapando o restante da minha fala, já que podia revelar coisas desnecessárias para um estranho – Foda mermão, pica mesmo em? Sai de um lugar com marinha, pra um com o oposto, que loucura são essas ilhas. – Tentei disfarçar do melhor jeito que podia, sabia que soaria bem estranho, mas foda-se né?

Após pegar novamente meus itens, comecei a andar em passos largos em direção a cidade que outrora estava – "Certo, como eu não pensei nisso? Talvez tenha estereotipado os revolucionários de uma maneira totalmente errada, ao ponto de me deixar cego, mesmo com todos aqueles indícios que a pequena me deu no navio.” – Aos poucos minha ficha ia caindo, mas, restava-me saber qual a motivação da garota em procurar sobre minha vida, talvez eu tenha chamado atenção? – “PORRA! Ainda tem a Hydra que é ligada ao governo, com certeza isso deve ter algum tipo de ligação... Pelo que me lembro, um dos únicos grupos que a Centelha não conseguiu associação foram eles, já que aquela organização desgraçada trabalhava com tráfico de escravos.” – Parecia que como um cubo mágico, todas as cores começavam a se encaixar de maneira simples, a nuvem que encobria meus olhos se esvaiu com os ventos fortes trazidos pela informação do velhote.

De fato, eu me sentia em uma situação complicada. Tinha um certo vínculo com uma empresa ligada diretamente ao governo e sabe-se lá o quão fundo era isso, por outro, uma revolucionária tinha informações sobre mi e também sobre a Hydra, algo me cheira mal – “Bom, só não vou me meter com ela e seguir meu caminho tranquilamente. Certo, tem algumas coisas que preciso repensar em minha vida, principalmente o direcionamento que ela está tomando, mas isso é assunto para outro momento.” – Era real, de certo que a parceria com a Hydra não iria durar por muito tempo, as palavras de Frogg na viagem mexeram realmente comigo e me deu uma visão um tanto quanto diferente de tudo aquilo.

Após digerir todo aquele montante de informações, meu primeiro pensamento era em conseguir dinheiro. Não tinha muito me sobrando e viajar era caro – “Ok, vamos usar um pouco mais dos benefícios da associada ao governo.” – Tracei meu plano mentalmente, enquanto não perdesse completamente a ligação, iria aproveitar da oportunidade – “Mas sem fazer nada contra meus princípios, afinal conheci de perto a sujeira do governo, vou tentar ficar o mais limpo possível.” – Uma outra verdade, meu tempo na Centelha me revelou algumas coisas que reviraram o estômago de muitos homens. Esse foi um dos motivos que me fizeram ir contra aquela organização, claro, existiu principalmente todo o lance com o dinheiro e os últimos dias de minha mãe, no entanto, aquele massacre que fizeram a mando do governo mundial... até hoje não me desce.

“Que merda eu estou fazendo?” – Parei no meio da rua ou onde seja lá que eu estivesse – “Estou sendo um hipócrita fudido, como posso ser assim? Na verdade, quando eu me tornei essa pessoa?” – Meus pensamentos estavam conflitantes, a vida me fez um sobrevivente e unicamente tive a mim como prioridade em todas minhas ações, até mesmo colocando Ivar em segundo plano, o homem que me ensinou e direcionou parte do caminho que sigo hoje – “Já basta, irei dar um fim nessa ligação agora mesmo, se não, não poderei olhar meu reflexo no espelho novamente.” – A decisão havia sido tomada de súbito, assim como muitas em minha vida. Não, eu não sou uma pessoa impulsiva, apenas momentos pontuais como esse me levavam a fazer ações sem ter o devido pensamento.

Minha única pista era o navio, que naquele momento eu estava torcendo para ainda estar atracado no porto, esperava que pelo menos ele ficasse uns três dias por Toroa. De qualquer forma, adiantei minha passada em uma velocidade de quase corrida. Ao chegar na região do porto, procuraria pelo navio que me levou até ali – “Certo, se não tiver nenhuma filial por aqui, precisarei retornar até Sirarossa.” – Aquilo era uma coisa que eu gostaria de evitar, acabaria atrasando alguns dos meus planos, mas se fosse realmente necessário, não teria outro jeito. Se encontrasse o Navio Garibaldo por ali, tomaria rumo em sua direção, procurando o rapaz que aparentava ser o capitão, aquele homem que falou algumas coisas anteriormente – Ei! De boa? – A educação era um ponto chave em minhas ações, por mais perturbado que estivesse naquele momento, não desviaria da minha conduta padrão – Sabe se tem alguma filial da Hydra por aqui? Preciso de algumas informações. – Uma mentira, mas ele nem ninguém precisava saber das minhas reais intenções. Aguardaria as prováveis indicações se realmente existisse um local daqueles por ali – Valeu chefia. – Bradaria com um olhar sério em meu rosto, seguindo o caminho informado.

Caminharia em passos largos, já que a pressa tomava conta do meu corpo pouco a pouco – Takeshi Isamune, faço alguns trabalhos em parceria com a Hydra. – Diria aos seguranças ou já na recepção, mostrando o documento dado a mim ainda em Sirarossa. Passaria o olho por toda aquela região, buscando conhecer um pouco mais daquela filial, principalmente observando as figuras que estavam por ali e/ou cartazes que fossem visíveis ao público – Quem é o responsável daqui? Preciso falar diretamente com ele. – Era claro que não iria resolver meus problemas com qualquer um, não era assim que a coisa funcionava. Enfim, esperaria as informações iniciais chegarem até mim, para definir meus próximos passos, mas sinceramente, eu já sei quais vão ser.

No caso de nenhum tripulante souber da existência de uma filiam em Toroa, procuraria por mim mesmo, caminhando em passos largos, olhando para todos os estabelecimentos que meus olhos alcançassem. Por fim, se realmente não existisse nenhum ali, procuraria por um bar, buscando acalmar minha mente para definir as opções que eram viáveis naquele momento – Desce uma redonda aí meu patrão. – Diria com um sorriso no rosto, próximo ao balcão ou qualquer área de atendimento do primeiro bar que encontrasse.



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Capítulo II – Em Busca do Equilíbrio

Nosso herói finalmente conseguia a sua planta, e agora tinha seu novo rumo a ser tomado. Enquanto caminhava, sua cabeça parecia um turbilhão de informações, se passando tudo de uma vez, acontecimento após acontecimento, o que fazia o rapaz ter muitas informações passando de uma só vez pela cabeça do rapaz.

Algumas coisas começavam a se encaixar como quebra cabeças na cabeça de Takeshi, uma delas era a possível ligação de Frogg com o exército revolucionário. O rapaz tinha um ponto interessante, mas ainda não era nada que pudesse de fato decretar a ligação da pequena a aquela organização.

Algum tempo depois, ainda caminhando, ele pensou nas opções que tinha por ali sobre a Hydra, e de fato, ir até o navio caso o mesmo ainda estivesse em Toroa, seria uma boa jogada para assim ter o seu início por ali. O rapaz assim seguia, tomando seu rumo ao porto, e algum tempo de caminhada depois, ele chegava até lá, e por sorte, ainda encontrava o navio no porto.

Ao se aproximar, ele gritava chamando um dos homens, que ao ouvir, se aproximava de Takeshi ao lembrar de sua face.-Opa! Diga meu patrão. Dizia o homem descendo do navio. Takeshi o perguntava sobre uma possível filial da Hydra naquela ilha, e o homem o respondia.-Tem sim meu amigo! Fica para o centro oeste daqui… Viemos para cá justamente trazer algumas coisas para reabastecimento do local. Concluia o homem deixando que Isamune seguisse seu caminho até a Hydra.

Em meio a caminhada, ele ainda mantinha algumas coisas em sua mente, que fervilhava como uma panela de feijão, mas, após algum tempo de caminhada, ele finalmente chegava a uma nova espécie de centro comercial, e dava de cara com o prédio característico da organização, um prédio negro, com vidros espelhados e uma logo inconfundível, uma Hydra avermelhada, o que fazia Takeshi ter a certeza de que ali era o lugar.

Ao adentrar ele se apresentava como um associado a organização, e logo a atendente ao vê-lo e ouvir seu nome, o chamava para entregar uma espécie de bilhete.-Senhor Takeshi, deixaram isso aqui pro senhor mais cedo.

Bilhete:

Em meio a entrega, um dos seguranças se aproximava e Takeshi era direcionado para o local que desejava, o líder da Hydra naquele local. Um segurança o levava até uma sala no terceiro andar, era estranho, pois o líder estava no terceiro andar? Quando ainda haviam alguns andares a mais no prédio? Pois é, talvez alguma localização estratégica.

Logo ele chegava à sala do homem, a porta se abria e o segurança entrava primeiro apresentando o rapaz.-Chefe! Esse homem quer falar com o senhor. Comentava o segurança, deixando que seu líder tomasse a o controle da situação, e era o que acontecia.-Obrigado por trazê-lo… Pode ir agora! Diria o homem que estava de pé frente a sua janela observando o lado de fora.

-Vejo que finalmente conseguiu tempo para vir até aqui… E então, o que o traz até mim? Diria o homem de forma tranquila, esperando uma resposta do rapaz, que agora, estava de frente com o big boss daquela organização, naquela ilha.




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Capítulo II

Em Busca do Equilíbrio




Ok, definitivamente aquele dia estava começando a ficar maluco. Calma, vamos recapitular um pouco…

A primeira coisa era a filial da Hydra em Toroa, algo que eu realmente já esperava existir, já que nas próprias palavras de Nagashima, a Hydra era uma organização com cabeça em vários lugares. Até aí tudo bem, sendo bem sincero mesmo, minha ida até lá foi de forma tranquila, minha mente maquinava as palavras que iriam sair da minha boca, explicações sobre o porque que eu iria desfazer a parceria um dia após firmá-la. Certo, não devo satisfação aos outros, no entanto, usufrui bastante do que a organização pode proporcionar, acho que é justo colocar meus motivos na mesa de forma clara.

O prédio mantinha as mesmas características do existente em Sirarossa – “Pelo jeito eles realmente gostam de preto.” – Pontuei mentalmente observando toda a estrutura. Sem mais delongas, entrei no lugar sem muito o que falar, observando em volta o máximo que podia, a fim de ver as faces no interior daquela filial. Antes mesmo que pudesse ter uma noção de tudo aquilo, fui surpreendido com um bilhete que deixaram lá para mim – “Que caralho é esse muleque?” – PORRA! Que desgraça estava acontecendo ali? Quem no mundo me deixaria um bilhete? Nem mesmo Ivar faria um negócio daquele, a gente tinha nosso próprio método de comunicação – Obrigado por entregar. – Tentei disfarçar como se fosse algo que eu já esperava, vi como uma boa forma de manter as coisas “em ordem”.

“Amiga?” – No primeiro momento fiquei em dúvida de quem seria, mas logo meus neurônios começaram a trabalhar em um ritmo acelerado – “Definitivamente estão falando da Frogg, só erraram na parte da amiga, mas só pode ser ela.” – Quem eram aquelas pessoas? Porque estavam ligando eu e a Frogg daquela maneira? Será que isso não é algum truque dela? Talvez ela faça parte da centelha e todo meu entendimento sobre uma possível revolucionária, foi pura ficção da minha parte – “Foda-se, primeiro vou resolver minha própria vida.” – Aquela frase surgiu seguida de um pensamento egoísta, algo que era comum em minha vida.

Com a rapidez e eficiência da Hydra, fui levado até o líder daquela filial – Opa, tudo em cima chefia? – Falei de maneira relaxada, tentando ignorar tudo que estava acontecendo – Bom, o que eu quero aqui é... – Não consegui falar mais nada além dessas frases, minha garganta travou, era como se ela tivesse se fechado por vontade própria – “Não, isso é correto. Me desvencilhar e sair daqui, ir para qualquer outra ilha que não seja Toroa. Frogg não é alguém importante, na verdade, eu não sei nada sobre ela, talvez tudo que tenha dito seja mentira, seja tudo uma armação por parte da Centelha.” – Minha mente fervilhava, era como se a decisão mais óbvia não fosse tão correta assim como normalmente parecia – É que eu quero... – A falha aconteceu novamente, meu interior indicava um segundo caminho, que meu egoísmo não estava deixando florescer.

A situação estava complicada, eu tentava amenizar com uma tosse, apontando para garganta e fazendo um sinal de “calma aí” – “Não é isso que eu quero ser, não foi por isso que eu treinei todo aquele tempo com Ivar, minha determinação não se resume a um egoísmo fútil como esse. Minha ambição nunca será alcançada se seguir esse caminho, como posso ter meu nome cravado na história desse jeito? Quem irá se inspirar ouvindo histórias sobre mim? NÃO! ISSO ESTÁ COMPLETAMENTE ERRADO.” – Parecia que eu estava livre de algumas correntes, por toda minha vida me coloquei como prioridade e nunca conquistei nada de relevante com isso, na verdade, ganhei inimigos que querem tirar minha vida na primeira oportunidade que surgir.

A respiração que antecedeu minha frase foi funda, todo o ar lançado para fora dos pulmões parecia carregar as incertezas que me prendiam a um Takeshi que não era o verdadeiro – Peço desculpa por isso. Talvez tenha tomado seu tempo de maneira desnecessária, sou novo na Hydra, achei que seria bom apenas vim me apresentar pessoalmente. Sou Takeshi Isamune, um aspirante a caçador, ainda não sei se é isso que quero para o meu futuro. – Disse de maneira tranquila, estando extremamente aliviado de não carregar aquela carga negativa – É isso. – Apertei a mão com força, amassando o bilhete entregue pela figura misteriosa – Preciso resolver algumas coisas agora, na verdade, uma única coisa que requer extrema urgência. Se tiver algo bom para mim, eu passo aqui na volta e vejo do que se trata. – Falei guardando o papel em meus bolsos, dando um “tchauzinho” para o homem e disparando com velocidade para fora dali, passando como um verdadeira velocista pela recepção e saindo do estabelecimento com um belo salto acrobático.

Sul! Para onde é o sul? – Caralho, onde fica essa porra? – OW! VOCÊ AÍ! – Gritaria para a pessoa mais próxima nas redondezas – PARA ONDE FICA O SUL? – Repetiria o processo quantas vezes fosse necessária, partindo com velocidade em direção ao lugar indicado pelo bilhete – “Esteja bem! Mesmo que isso seja uma armadilha, esteja bem para eu sentar o braço em você se for uma inimiga.” – Pensei enquanto corria na direção indicada pelo morador ou quem estivesse de passagem por ali. Ao chegar na floresta, entraria na mesma sem pensar duas vezes, mantendo o ritmo veloz e a consistência na passada, tomando é claro os devidos cuidados para não pisar em nada prejudicial pela floresta. Ao avistar a tal da cabana, pararia de correr no momento que meus olhos a encontrassem, agachando o mais rápido possível, colocando a mochila no chão com cuidado.

Meu primeiro passo era observar, identificar possíveis inimigos que podiam estar rodeando o lugar. Pegaria o machado na mochila, usaria apenas como uma simples distração no momento oportuno, mantendo as espadas em minhas costas e o chicote em minha cintura, já que aquelas eram minhas verdadeiras armas – “Tomar no cu, vamo pra porrada então.” – Não estava muito para rodeios naquele momento. Ficaria de pé de maneira súbita, observando o local e quem quer que estivesse ao redor – AE CARALHO! – Gritaria o mais alto que meus pulmões e garganta permitisse – TAKESHI IMASUNE CHEGOU PORRA! QUEM ME CHAMOU AQUI? – A minha expressão era de raiva e permaneci ali mantendo meus olhos totalmente atentos, me precavendo de possíveis investidas inimigas, que nesse caso optaria por esquivas me aproveitando do lugar, saltando para trás e usando até mesmo o cenário ao redor para me impulsionar em diferentes direções – SEGURA ESSA ARROMBADO! – Diria antes de jogar o machado com toda minha força na direção do inimigo mais próximo, puxando o chicote e realizando movimentos curtos e circulares ao meu redor, lançando o mesmo enquanto me movimentava de maneira concisa.


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Capítulo II – Em Busca do Equilíbrio

Nosso herói vivia um dilema, deixar Frogg para lá, ou ir ajudá-la? Ele ainda guardava ressentimento pelo ocorrido no navio, mas, seu ressentimento não era algo de fato real, já que a menina não havia feito nada para deixá-lo magoado, apenas mostrou saber mais sobre o rapaz.

Porém, ele parecia de alguma forma estar preso a aquele ciclo, onde ele estava se tornando alguém, que ele não queria se tornar, alguém egoísta, e que pensasse em que tudo se moldasse ao seu jeito, e esse dilema o perseguiu até a Hydra. Ao chegar, o bilhete que era entregue ao rapaz o fazia ter ainda mais desses pensamentos, mas era como se suas correntes começassem a ser quebradas, pouco a pouco, ele de fato parecia se libertar daquilo que o prendia.

Ao chegar ao comandante da Hydra naquela ilha, parecia que sua voz não conseguia sair de sua boca, sua garganta travava, e parecia faltar ar para que ele pudesse falar, levou algum tempo para conseguir digerir a situação, e o homem apenas o olhava de forma tranquila.-Fique tranquilo! Não precisa ter pressa, se quiser, tem água aqui. Dizia o homem de forma calma, deixando que o rapaz se recuperasse.

Porém, Takeshi conseguia finalmente tomar controle de seu corpo e assim conseguia dizer o que queria naquele momento, o homem havia percebido que algo o incomodava, e então o deixava seguir para voltar quando tivesse de fato resolvido tudo o que ele tinha para resolver, e assim Isamune partia em velocidade para fora do prédio da organização.

O rapaz saia fazendo acrobacias e se movendo em velocidade, no caminho ele perguntava, para onde fica o sul, e um senhor logo apontava para o rapaz que mais parecia estar em perigo.-É para lá! Dizia logo deixando que o rapaz corresse em velocidade até o seu destino final.

Algum tempo de corrida depois, Takeshi chegava até a floresta, e logo se colocava em nível máximo de atenção, logo ele retirava o machado da mochila, buscando dar uma distração com o mesmo, enquanto avançava prestando atenção em todos os lugares, assim que ele entrava na floresta, um pássaro passava sobre sua cabeça, como se tivesse procurando uma caça, e finalmente tivesse a achado.

Takeshi não percebia a mesma, já que sua atenção era apenas em quem pudesse estar na floresta. Ele continuava avançando com ferocidade e em sua face o semblante de pura raiva, era claro que ele estava se libertando do que era antes, e estava se tornando alguém diferente. Logo, quando ele finalmente chegava a cabana e gritava em voz alta que estava ali, o pássaro passava rente a seu rosto em alta velocidade, cortando sua bochecha e logo sumindo novamente dentro da vegetação da floresta, sem deixar que Isamune tivesse real noção do que era.

Poderia ter sido um dardo? Um tiro? Algo de certo acertou seu rosto, naquele local, Takeshi era a caça e no horizonte, o homem aparecia, segurando Frogg amarrada em uma das mãos, e tendo uma fita em sua boca para que ela não fale.-Olha só! Achei que nunca iria chegar… Acho que a centelha estava errada afinal de contas… Disseram que você só se preocupava com sigo mesmo, mas aqui está você, vindo salvar outra pessoa. Comentava o homem, buscando atrair a atenção do rapaz, de forma bem eficiente.

No céu, Takeshi caso olhasse, poderia perceber um pássaro voando, nada que o chamasse atenção diretamente, afinal, era um pássaro, mas o mesmo parecia rodear exatamente acima da cabeça do rapaz, mas claro, em uma altura bem grande.




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Capítulo II

Em Busca do Equilíbrio




Minha velocidade era grande ao ponto de me fazer ofegar em alguns momentos, mas era necessário manter aquele ritmo elevado. A entrada na floresta aconteceu de maneira voraz, mas ainda sim tendo toda atenção necessária para não entrar em uma situação desvantajosa, pelo menos era essa minha ideia inicial. De qualquer forma, encontrei o lugar depois de um tempo – “Que porra é essa marreco?” – Pensei ao sentir o ferimento surgindo em meu rosto – “Uma flecha? Cadê o arco desse maluco? Som de tiro não teve...” – alguns suposições surgiam em minha mente, enquanto ouvia as palavras daquela criatura que carregava a pequena Frogg amarrada como um animal – Vai tomar no teu cu. 0– Bradei em alto e bom tom, olhando de maneira séria para meu oponente – E vai tomar no cu da centelha também! – Falei um pouco mais alto, já que a raiva para com essa organização era maior.

A situação estava estranha, aquele pássaro chamava minha atenção e a situação era extremamente complicada, afinal, que porra tinha acertado o meu rosto? Isso seria algo que eu teria que descobrir no momento do combate, já que a situação estava complicada – “Não posso atacar de maneira descuidada, posso acabar atingindo a criaturinha ali.” – Olhei para a menina, tentando entender alguma coisa que ela podia estar tentando me passar com suas expressões – A gente vai sair na mão ou você vai continuar aí parado? – Tentei instigar alguns sentimentos de raiva – Com essa sua cara de cu murcho aí, filha da puta. – Estava usando todas as cartas na manga, mesmo que não fosse meu estilo ser tão pesado como estava sendo, mas o momento não era propício para uma observação melhor.

Minha ideia era simples, usar o machado como uma indicação do meu estilo de luta, mas aquilo era complicado, não podia lançar de qualquer maneira, precisava salvar a garota das garras daquele homem – “E se ele estiver esperando por isso? Vou meter o louco mané.” – Era isso, ser imprevisível tinha suas qualidades – Tô indo em cuzão! – Avisei e em seguida iniciei a investida na direção do meu antagonista, correndo ainda segurando o machado e ficando atento ao pássaro que estava no céu, ele podia ser um aviso para outros homens nos arredores. Para isso, manteria meu olhar atento e minha audição também, buscando ouvir qualquer tipo de ação vinda da floresta, na qual me obrigaria a usar movimentos defensivos de esquiva, movendo-me em zig-zag para desviar de possíveis ataques. No entanto, se fosse o famoso x1, quando estivesse em uma distância boa, lançaria o machado na direção das pernas do meu oponente, com toda força existente em meus músculos. Não pararia por aí, retirava o chicote preso em minha cintura e giraria meu eixo, aproveitando a movimentação para lançar com o máximo de velocidade possível, na direção que meu antagonista se esquivasse, ou seja, independente para o lado que ele fosse, meu ataque iria segui-lo.

O ataque anterior não seria focado no meu oponente, pelo menos não em causar dano, mas sim libertar a minúscula figura de suas amarras. Visaria seu braço, para enrolar e/ou atingir com força aquela região, ao ponto de fazê-lo soltar Frogg no chão. Esperava que se fosse efetivo, ela pudesse dar seu próprio jeito para se afastar daquela área, mesmo que fosse um pouco e então começaria uma série de ataques pesados com o chicote, de maneira diagonal, de um lado para o outro, tentando literalmente alvejar meu antagonista com uma sequência de ataques.

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Me manteria atento a possíveis golpes, onde realizaria movimentos de esquivas, pulando lateralmente para sair do raio de ação do seu golpe, puxando o chicote para perto e lançando contra o mesmo, tentando enrolar minha arma no oponente, puxando de maneira veloz em seguida para que os espinhos rasgassem a carne daquele escroto de merda. Não ficaria atento apenas a isso, também estaria ligado a um possível ataque a distância ou uma investida estranha, como aquela que causou o corte em minha bochecha. Nesse caso tentaria bloquear usando meus braços, isso é, se não fosse possível esquivar e no momento em que fosse atingido, aplicaria um chute no que quer que fosse, faria com o máximo de força, principalmente se fosse um inimigo de carne e osso.

Aquela primeira leva de ataque seria voltado a salvar a pequena Frogg das amarras daquele homem, além de claro, entender um pouco sobre como aquele homem lutava, já que não sabia nada sobre ele.


Legendas:
Fala
"Pensamento"

Takeshi Isamune - Histórico/Objetivos:

Informações do Personagem:

Técnicas/Habilidades:




Kira
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Kira
Pirata





Capítulo II – Em Busca do Equilíbrio

A situação parecia ter o seu início, seu primeiro contato com o homem era um tanto inesperado, Frogg estava presa em suas mãos, amarrada como um animal, a sua volta, árvores, árvores e mais árvores, em cima, um pássaro estranho, e ele tinha a razão de pensar que o animal poderia atrair novos inimigos, mas talvez, aquela não fosse sua única função.

Takeshi investia contra o homem rapidamente, jogando seu machado na direção de suas pernas, mas o mesmo parecia ser bem hábil, e rapidamente saltava deixando o machado passar direto e fincar sua lâmina no chão. Frogg parecia querer dizer algo ao rapaz, mas estava com sua boca tapada com uma fita e não conseguia dizer nada além de urros, enquanto suas lágrimas caiam de seu rosto.

Era como se a menina soubesse o que estava acontecendo, mas não pudesse passar para aquele que ela ainda via como um amigo. Isamune aproveitava da movimentação do homem, e logo começava uma série de ataques com seu chicote, isso seria uma ótima jogada. Porém, o pássaro sumia dos céus, e Takeshi não percebia o seu sumisso, e quando ele estava prestes a acertar seu golpe no homem, o pássaro mais uma vez golpeava seu corpo, passando em velocidade pela sua lateral cortando seu braço de forma mais profunda que anteriormente, era um corte tão profundo quanto o de uma lâmina.

Isso dava tempo do homem se mover em meio às árvores, e nesse meio tempo, ele lançava Frogg para o alto, e agora Takeshi conseguia saber o que havia acontecido anteriormente, o pássaro agora pegava Frogg com suas garras, segurando a menina e a levando para o céu, enquanto o homem sumia em meio aos arbustos e vegetações das árvores.

Isso fazia com que Takeshi o perdesse de vista por alguns segundos, e logo, o homem surgia novamente com duas facas em punho, uma em cada mão, um corte certeiro em seu abdome, e outro que passava por sua coxa, fazendo o rapaz sentir e entender do que se tratava. O pássaro mais uma vez era encontrado no céu, agora com Frogg em suas garras, e seu inimigo havia mais uma vez desaparecido.

O homem que o mesmo enfrentava, tinha um visual mais ocidental Suas vestes eram de certa forma elegantes, mais seus movimentos e sua forma de lutar era um tanto quanto desonrosa, já que o mesmo usava de investidas em pontos cegos e que seu oponente não pudesse interceptar.

Aquele era o seu habitat, ele sabia que era o melhor naquela região, e isso deixava o nosso herói em desvantagem de terreno, ainda mais tendo em vista a utilização do chicote, era como se o homem quisesse que ele continuasse com aquela arma, já que em meio a tantas árvores, seria completamente ineficaz, e poderia acabar atrapalhando o próprio Takeshi em algum momento.

Isamune tinha agora em suas mãos, algumas decisões a tomar, e ele precisava ser rápido, no céu, o pássaro continuava sobrevoando sua cabeça, e poderia atacá-lo novamente a qualquer momento, ainda mais tendo em vista que o homem havia sumido de seu ponto de visão momentaneamente, o que será que nosso protagonista fará nessa situação?




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Viagem: 4/4