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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 Na busca por carona

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Shiori

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MensagemAssunto: Na busca por carona   Na busca por carona - Página 2 EmptySeg maio 01, 2023 5:19 pm

Relembrando a primeira mensagem :



Na busca por carona


Draken Nostrade [Caçador de Recompensas]

não possui narrador definido.
Fechada

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MensagemAssunto: Re: Na busca por carona   Na busca por carona - Página 2 EmptySáb Jun 03, 2023 11:26 pm

Na Busca
Por carona




Suas roupas estavam guardadas cuidadosamente em um armário e agora, estava em um enorme salão com uma bandeja de canapés em mãos, pois estava se passando por garçom para adentrar no recinto e descobrir o que estava acontecendo ali. Aquele local tinha três saídas: A primeira era pela qual Draken havia surgido, a segunda provavelmente era a da porta da frente e havia uma escadaria na sua esquerda, que levava para um andar superior no qual, deveria ser dali que os sons de Ditto havia parado. Durante sua caminhada no salão, servindo canapés, o caçador ouvia algumas histórias irrelevantes para a missão como a de um investimento bem-sucedido, notícias sobre Sirarossa e o mundo, além de conversas diversas entre as pessoas mais diversas do local. Tinha um sujeito baixinho, com uma cicatriz no seu olho direito, expunha uma grande vitória em uma aposta de cavalos na ilha “Polestar”. Um outro parecia ser um vendedor de armas, pois dizia que havia retornado de uma venda propícia de armas na Grand Line. *Nobres e investidores, o que Ditto tem haver com esse evento social secreto?* A sala enorme era patrulhada por guardas também, sem prestar atenção na conversa alheia, como o caçador estava a fazer, mas o que pegava o assassino era ver na gola de alguns garçons, um broche de um corvo de prata.

E foi então, que o anfitrião surgia e ele usava um terno semelhante aos dos guardas só que era mais escuro em sua tonalidade, no qual realçava seu cabelo e olhos claros, era Ditto. Os garçons se moviam para os cantos, logo, Draken também se movia junto com eles, pois era um garçom. Todos aqueles nobres e investidores agora se focavam no anfitrião, que os cumprimentava, mas ele estava diferente de antes, mas era por conta do ambiente e situação, no salão ele parecia muito mais confortável do que sendo caçador por aquela mulher. - Antes de iniciarmos nossa reunião, gostaria de agradecer a presença de todos vocês aqui. E então, dava uma pausa para respirar e lentamente, ele descia as escadas, para se igualar aos outros. - Depois de muito tempo de espera, finalmente o dia tão esperado está próximo. Por meio de seus investimentos, conseguimos estabelecer parcerias com os Corvos Prateados e outros grupos criminosos para assumirmos o controle da ilha.

*Então ele está usando esses investidores... Ou, eles são aliados de Ditto e de seu chefe? Enfim, é por conta do dinheiro deles que a parceria com os Corvos de Prata foi estabelecida e é como a mulher falou, eles pretendem assumir o controle da ilha... Se eu quiser parar isso, o sumiço de Ditto é a chave e talvez, queimar a fonte de dinheiro que está indo para os Corvos e outros grupos criminosos...*

Com o término daquele discurso, Ditto começava a apertar as mãos de alguns convidados, provavelmente os mais importantes para as parcerias, ele até passava pelo mudo, mas parecia não o notar, por enquanto. O “Rato” não era o mesmo do beco, o garoto medroso, agora ele parecia mais firme e confiante e não conseguia achar um espaço para se aproximar dele sem que Ditto notasse o mudo, ou qualquer outra pessoa. Caso seu uniforme não tivesse o broche como os outros garçons tinha, refletiria: *Preciso ficar quieto, Ditto ainda não me notou e também não sei se ele se lembra de mim, mesmo se não lembrar, por eu não ter o broche, esse meu plano pode cair por água abaixo no momento que Ditto ou algum investidor notar que não possuo o broche..* Continuaria a agir como um garçom, indo e voltando com a bandeja com novos pratos de comida, buscaria não ficar na linha de visão de Ditto, ainda mais se não tivesse com o broche. Caso tivesse o broche, apenas refletiria o seguinte: * Preciso ficar quieto, Ditto ainda não me notou e também não sei se ele se lembra de mim e esse meu plano pode cair por água abaixo no momento que Ditto se lembrar de mim e me notar ou então, se algum investidor começar a questionar a minha presença, isto é, se essa reunião for frequente e os garçons continuarem o mesmo e eu não posso sair agora, levantaria muita suspeita se eu fosse embora agora e nem sei se eu conseguiria sair numa boa..* Continuaria a agir como um garçom, indo e voltando com a bandeja com novos pratos de comida, buscaria não ficar na linha de visão de Ditto.






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MensagemAssunto: Re: Na busca por carona   Na busca por carona - Página 2 EmptyQui Jun 08, 2023 9:40 am



 
Draken, um homem astuto e inteligente, evitava chamar a atenção do anfitrião para evitar problemas. Ditto cumprimentava pessoas e trocava elogios, enquanto observava um homem alto e corpulento, com queixo quadrado e um olho faltando, marcado por uma profunda cicatriz. Em um tom baixo e discreto, o garoto disse. - Daqui a meia hora, coloque o plano em ação -. A voz de Ditto era firme e determinada.

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Após terminar de falar, Ditto continuou a cumprimentar as pessoas e distribuir elogios pontuais. O homem da cicatriz ergueu um dedo e um garçom se aproximou com uma bandeja. Enquanto distribuía comida entre os convidados, o jovem Nostrade notou duas coisas: o homem da cicatriz usava um broche, ao contrário de alguns funcionários, e o número de garçons estava diminuindo passando pela porta que levava até a parte da frente da loja, restando apenas aqueles sem broches. Ditto começou a se despedir dos presentes e se movimentar lentamente em direção ao andar superior, embora fosse interrompido ocasionalmente por convidados com comentários irrelevantes. Os guardas ao redor estavam todos armados, embora não estivessem apontando as armas para lugar algum.

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MensagemAssunto: Re: Na busca por carona   Na busca por carona - Página 2 EmptyQui Jun 08, 2023 1:08 pm

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Continuava a fingir que era um garçom, executando os afazeres de um, assim como os outros faziam e ao mesmo tempo, conseguia evitar chamar a atenção de Ditto. Notava que o mesmo cumprimentava e trocava elogios com algumas pessoas, mas percebia que ele observava um homem alto e corpulento, o mesmo cara não possuía um olho, tendo uma cicatriz profunda no lugar e um queixo quadrado. - Daqui a meia hora, coloque o plano em ação. Dizia Ditto, com um tom de voz firme e determinado, não era o mesmo de antes. *Isso está me incomodando desde que ele desceu as escadas.... Ele não me parece o mesmo do beco, talvez ele seja mais de conversa e social do que de briga? Ou aquilo lá era atuação? Porque eu sinto que não conseguiria me aproximar dele direito sem que ele notasse, mas no beco, ele tinha nada além de medo e mira ruim..* Em seguida, o rapaz continuava a fazer o social, Nostrade notava o erguer do dedo daquele homem caolho e um garçom com bandeja se aproximava dele.

*Esse cara é alguém importante, a aparência dele não é de um mero ser e ele está usando um broche, mas nem garçom ele é.... Parece que terei duas coisas para fazer: Levar o Ditto até o local daquela mulher e investir o caolho..*

Foi então, nesse momento que o caçador percebia que o número de garçons estava começando a decrescer, mas não estavam sendo sequestrados, eles estavam saindo pela porta que levava para a frente, o lado oposto que o mudo havia entrado. Apenas os que não tinham broches restavam, mas o caçador tinha um e por isso, decidia não perder tempo e começaria a seguir os que saiam pela porta da frente, durante a caminhada até lá, notava Ditto subindo devagar para o andar superior, mas era interrompido ocasionalmente pelos convidados que faziam comentários insignificantes. *Terei que voltar aqui para pegar minhas roupas de volta no vestiário e averiguar esse andar superior..* Notava também que os guardas estavam armados, mas não miravam em lugar algum, Draken expressava nada e apenas saia para seguir “os seus iguais”, isto é, os garçons com broches. *Das duas ou uma, ou o plano é fazer uma queima de arquivos com as pessoas de lá de dentro, como os garçons sem broches e provavelmente os investidores, já que pelo que aparenta, já serviram com o propósito que era a parceria com os corvos ou, para onde os garçons com broches estão indo é o plano..*

Não sabia o que fazer, não tinha comando ou ordem, apenas estava seguindo os garçons para fora, mas de lá, iria para onde? Será que tinham ordens já programadas? Ou a ordem foi feita quando o caolho chamou um deles? Do lado de fora, analisaria eles e esperaria por ordens ou informações. Se fosse formado grupos, procuraria entrar no que fosse mais propício para o caçador. Se começassem a formar duplas ou trio ou quarteto, aguardaria alguém ou algum grupo ficar faltando membro para então, se juntar á ele(s). Agora, se fosse alguma coisa solo e todos já tivessem suas ordens, pois já eram do grupo, o rapaz então procuraria seguir um deles, usando sua furtividade e em total silêncio, pois não tinha ordens e estava lá mais para uma outra missão que levou para essa. Caso fosse dado ordens lá no lado de fora para fazer sozinho, escutaria a missão de cada um e a sua, fixaria e então, quando o pessoal começasse a sair para agir, Draken sairia também. O assassino conhecia a ilha, pois já havia visto e andado com um mapa dela e então, se a missão do disfarce fosse em algum lugar próximo ao do outro garçom, o caçador iria se intrometer na missão do outro, mas não descaradamente, na surdina. Sua intenção? Tanto atrapalhar quanto obter mais informações com o garçom designado.





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MensagemAssunto: Re: Na busca por carona   Na busca por carona - Página 2 EmptyQui Jun 08, 2023 3:03 pm





A atmosfera estava pesada, e Draken sentiu um alerta vermelho ecoando em sua mente. Aquilo não era uma mera coincidência; algo sinistro estava prestes a acontecer naquele lugar. Movendo-se com cautela, o assassino seguiu os garçons, desejando desvendar o mistério que se desenrolava à sua volta. Foi então que se deparou com uma visão perturbadora.
Assim que a porta se fechou atrás dele, o silêncio foi abruptamente rompido pelo som de tiros ecoando pelo salão, abafados pelos gritos que preenchiam o ambiente. Um massacre se desencadeava em suas costas.

Diante de Draken, uma cena macabra se desdobrava. Os garçons, agora mascarados com rostos encobertos por máscaras de corvo, formavam uma linha sombria. Todas as máscaras eram de tons escuros, exceto por uma máscara prateada que se destacava na vanguarda. Eles permaneciam alinhados, o silêncio pesando no ar. O líder do grupo tomou a palavra com uma voz carregada de ameaça: - Preparem-se. Vamos fazer esse prédio explodir! - Os corvos assentiram silenciosamente, espalhando-se pelos arredores do edifício. Na frente, permaneceram apenas três homens: o líder e seus dois seguidores, mascarados em negro.

Do lado de fora, a rua se encontrava deserta com apenas aqueles três aguardando e um frio intenso cortava o ar, agravado pelas gotas de chuva que caíam sem trégua. O homem corvo empunhava uma espada, enquanto os outros dois portavam cassetetes ameaçadores. Enquanto isso, o jovem Draken permanecia imóvel em frente a loja observando os corvos, coincidentemente só apareceu na visão dos homens quando só restavam aqueles três bem a sua frente, era possível ouvir os dois de máscara escura falando quase ao mesmo tempo. - Mas que porra é essa? - O chefe se virou para olhar o que assustou seus subalternos. - Quem é você moleque? Porque está usando esse broche? - Rapidamente ele sacou a espada e apontou para o rapaz, os outros dois também pareciam estar em posição de combate esperando apenas o menor dos sinais para atacar o jovem assassino.

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MensagemAssunto: Re: Na busca por carona   Na busca por carona - Página 2 EmptyQui Jun 08, 2023 6:27 pm

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Era como havia imaginado, uma queima de arquivos estava acontecendo no salão, matando os garçons e provavelmente os investidores que lá estavam, mas Draken já havia saído e presenciava agora os garçons estavam com seus rostos encobertos com uma máscara de corvo e formando uma linha e dentre eles, apenas um se destacava pois usava uma máscara de corvo prateado. O silêncio pairava no ar até que o da máscara prateada quebrava o silêncio, com um tom de voz carregado de ameaça: - Preparem-se. Vamos fazer esse prédio explodir! A loja seria explodida, provavelmente para eliminar os corpos que lá estavam. Os outros assentiram e saiam e na frente da loja só estava agora o prateado, supostamente o chefe daquele grupo com mais dois e a rua estava deserta tendo apenas os três parados e o próprio caçador, o que poderia fazer? Não havia sido notado ainda, poderia tentar dar um fim nos três, mas provavelmente o prateado por ser o suposto líder, conseguiria escapar do meu ataque e ainda teria os outros corvos que estavam espalhados ao redor da loja. *O prateado provavelmente deve ser o caolho e se eles vão explodir essa loja, isso quer dizer que Ditto já deve ter escapado pela porta dos fundos ou por alguma outra porta que possa ter no andar superior, não creio que ele vá querer ficar na loja, ainda mais que ele parece estar em contato com os corvos por conta da parceria firmada..*

A chuva ainda caia sem dar trégua e o frio cortava o ar, o suposto líder portava em sua cintura uma espada e os outros dois uma espécie de cassetete. Se um esperasse um pouco, poderiam ter causado um uníssono, mas serviu para o propósito do susto e o chefe se virava, questionando o mudo: - Quem é você moleque? Porque está usando esse broche? E o prateado puxava sua espada, apontando para o caçador, os outros dois estavam preparados para um combate também, mas o mudo estava em uma desvantagem em todo o momento, além dos três, tinha outros ao redor da loja e tinha também os guardas lá dentro, se estivessem lá ainda também. O caçador então se curvaria de forma elegante, mexendo a mão direita que terminava na barriga e a esquerda fazia um movimento mais lento e seu braço era esticado totalmente para aquele lado e após aquilo, voltaria para sua posição original e gesticularia: – Prazer, sou apenas um novato e acabei esquecendo minha máscara de corvo e.... Dava uma pausa, mas desde o início, buscava com sua audição, escutar algo, principalmente de dentro da loja: Ditto ainda estava lá? Ainda tinha alguém lá? – Bem, eu conheço o Ditto. Esperava que o “blefe” fosse um sucesso e não fosse questionado por mais informações. Se ninguém entendesse linguagem de sinais, com a mão esquerda esticaria para uma posição de espera e com a direita, puxaria o bloco de notas e a caneta e no papel, escreveria o que havia gesticulado, mas sem a “pausa dramática”.

Seu objetivo era ganhar tempo e espaço, não queria ter que iniciar uma luta no local aonde estava em desvantagem e ao mesmo tempo, queria entrar de volta na loja para recuperar sua roupa no vestiário e por isso, não podia deixar que explodissem o local. Caso ganhasse a confiança deles, principalmente do corvo prateado e tivesse espaço para ir, procuraria voltar para dentro, mas antes, guardaria o bloco de notas e a caneta se fosse executado o caso de eles não entenderem linguagem de sinais. Uma vez lá dentro de novo, correria até o vestiário com passos silenciosos e buscando não conceber sua presença para os do lado de fora. Procuraria chegar até o vestiário para recuperar seu traje normal e se conseguisse, uma mochila para guarda-las, pois utilizaria as atuais no momento. Se não achasse uma mochila, procuraria uma sacola, até mesmo um saco de lixo vazio e então, colocaria elas dentro e amarraria com um nó para não cair ou se desfazer. Se escutasse algo ainda dentro da loja e fosse no segundo andar e tivesse a certeza que Ditto já havia saído e nem os guardas tivessem lá, o mudo procuraria escapar pela porta dos fundos, a mesma que havia entrado, mas antes, pegaria algumas facas de cozinha para arremessar.

*A probabilidade de Ditto ainda estar no andar superior é baixa, porque ele se mataria após arrecadar o dinheiro e firmar a parceria com os corvos de prata? Creio que ele tenha saído pela porta dos fundos após a queima de arquivo. Depois terei que ir até o Cassino que a mulher falou que ele deve surgir por lá em algum momento, já que essa loja não vai ter mais..*

Para fugir pela porta dos fundos, arremessaria uma das facas de cozinha na direção do peito do mascarado que estivesse em seu caminho para a escapada e arremessaria antes que ele pudesse notar o mudo ou que pudesse alertar os outros. E então, correria de novo para fora, rumo á sua casa, mas não iria diretamente para lá, para não atrair ninguém para lá, isto é, se estivesse sendo seguido. Caso não tivesse sendo seguido, ao chegar em casa, deixaria seu traje com a mochila ou sacola ou saco de lixo lá, fecharia a porta e voltaria para aquela loja, mas agora, preparado para tentar eliminar todos, se ainda estivessem lá. Caso ao retornar, não tivesse mais nada e ninguém ali, o caçador retornaria para casa, mas se avistasse alguém conhecido daquela reunião, estava pronto para segui-lo. Em todo o momento de retorno para a loja, procuraria ser o mais furtivo possível, procuraria ser o próprio filho da noite.

Caso o corvo prateado não aceitasse o que gesticulava ou escrevia e, infelizmente uma luta fosse ser iniciada, o caçador agora tinha três opções. *Se eu usar minha arma de fogo, vou alertar os outros ao redor do prédio e aos guardas de dentro, se ainda estiverem vivos ou ainda aí dentro. Lutar corpo-a-corpo é outra opção, mas as armas deles são propícias para isso.. Minha terceira opção é entrar na loja e atrai-los para lá, despista-los, pegar minhas coisas e fugir antes que o prédio venha abaixo..* E então, o caçador entraria de novo no prédio, esperando que fosse seguido pelos três ou apenas pelos dois de mascara preta ou em última instância, apenas o prateado. Dentro da loja, procuraria agir furtivo para sair de vista do “líder” para que pudesse chegar no vestiário sem ser visto. Uma vez no vestiário, faria o caso citado anteriormente para guardar sua roupa e fugir pelos fundos. Se quem entrasse fosse os dois seguidores do líder e o caçador fosse percebido já próximo da fuga e tivesse a faca da cozinha em mão, procuraria arremessar tal arma na direção do joelho esquerdo do mascarado mais próximo e então, continuaria a fuga, visto que as armas deles eram de proximidade. Se fosse o prateado, procuraria arremessar na direção do peitoral dele, mas tinha a impressão que ele se esquivaria ou bloquearia aquilo. No lado de fora, se conseguisse sair, correria para sua casa, apenas para seguir o caso anterior, de ter conseguido ganhar uma confiança deles ao responder o líder.

Em qualquer situação, seria os casos de defesa: Caso fosse golpes na horizontal, o caçador procuraria se esquivar dando saltos para trás para escapar do alcance da arma do inimigo e durante os saltos, se tivesse as facas de cozinha, iria arremessar uma no ombro que empunhava tal arma e se fosse empunhada com as duas mãos, seria no ombro que estivesse mais próximo do cabo. Se não tivesse com as facas, apenas puxaria seu revólver, destravaria o cão e atiraria uma vez no meio do peito de seu inimigo. Caso o ataque fosse na vertical, o caçador procuraria dar um dash para o lado oposto do golpe e puxaria o revólver, destravando-o e dispararia contra o pescoço do inimigo. Se fosse estocadas, o mudo procuraria se esquivar dando saltos para trás e faria o mesmo movimento de puxar sua arma de fogo e agora, atiraria no meio do pé de seu inimigo, para dificultar sua locomoção. Em golpes na diagonal, Nostrade procuraria apenas se afastar com saltos para trás e para o lado oposto que a arma terminaria o movimento, já o seu disparo, seria no joelho do lado que havia saltado, isto é, se tivesse saltado para se esquivar de um na diagonal para a direita, seria no joelho esquerdo, se fosse para a esquerda, seria um disparo no joelho direito. Se tivesse com as facas e ainda tivesse após o primeiro caso de contra-ataque, arremessaria as facas nos mesmos locais que iria efetuar os disparos. E então, independente de qual for o caso, se houvesse oportunidade, escaparia da loja e do quarteirão da mesma forma descrita anteriormente: Na furtividade.






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MensagemAssunto: Re: Na busca por carona   Na busca por carona - Página 2 EmptySeg Jun 12, 2023 6:01 pm



O assassino prendeu a atenção de todos ali e começou a narrar a situação ao escrever o nome Ditto e mostrar para aqueles homens que simplesmente não conheciam a linguagem de sinais, o corvo prateado assentiu com a cabeça. - Vocês conhecem o Ditto, por isso não devem ter entendido direito a situação. Aquele garoto só nos coloca em encrenca. - Todos pareceram relaxar e se afastar de suas armas enquanto a voz grave do sujeito tomava forma em palavras. - Vá pegar sua máscara e volte para cá. Precisamos evitar que alguém escape! - Sua voz era autoritária naquela frase, parecendo um sargento dando ordens a um recruta. Ele então assentiu com a cabeça para os homens ao seu lado, e eles partiram para os arredores.

Draken voltou para dentro da loja e se deparou com uma cena de massacre, corpos jogados no chão, muitos arrastados por guardas para a parte traseira do estabelecimento. O jovem assassino não perdeu sequer um segundo e correu para a área onde havia deixado suas roupas. Na sala , encontrou facilmente um saco de pano no canto e o colocou nos dentes. Apesar de ouvir muita movimentação, o rapaz não conseguia ouvir Ditto ou algo muito diferente naquela situação proporcionava. Os barulhos eram de pesos arrastados e algo sendo despejado no local.

Aquela sala era o abrigo temporário de Nostrade até que, ao sair dela, se deparou com uma situação inusitada: o sujeito prateado estava ali dentro, na sua frente. Seus passos foram bem silenciosos. - Encontrou sua máscara? - O homem olhou por cima dos ombros do rapaz, procurando pelo item e apenas observando o saco que o jovem carregava consigo. - Onde está ela? Por acaso está nessa sacola de mudança? - Ele abriu um sorriso e começou a gargalhar após a frase. - Brincadeira, não precisa ficar bravo, ok? Foi só uma piada! - Ele soltou um suspiro, e sua voz agora parecia triste. - A única coisa que me incomoda de verdade, é que o Ditto nunca interagiu com meus companheiros, e também, ele não pode enfiar alguém nos corvos de prata. Então, Quem é você, mudinho? - No mesmo instante em que o homem da máscara terminava de falar, ele desferiu um ataque contra Draken, que foi automaticamente respondido com uma esquiva. No entanto, a espada foi mais rápida e rasgou as roupas em seu peito, causando um corte superficial.

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MensagemAssunto: Re: Na busca por carona   Na busca por carona - Página 2 EmptySeg Jun 12, 2023 11:28 pm

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Sua ideia de convence-los sobre conhecer Ditto havia dado certo, eles não sabiam linguagem de sinais então teve que escrever em seu bloco de notas. Pelo jeito que o corvo prateado falava de Ditto, parecia conhece-lo há um tempo e não era de ontem. Todos se afastavam de suas respectivas armas, havia feito eles baixarem a guarda e seu tom de voz parecia de alguém que já havia servido um exército, como um sargento. Com o aval do corvo para voltar e pegar sua máscara, o caçador entrava de novo e como havia imaginado, um massacre havia ocorrido ali e os corpos estavam no chão, sem vida e alguns haviam sido arrastados para a parte de trás daquela loja. Continuou sem pestanejar seu plano, de recuperar seus trajes iniciais e escapar dali, foi quando havia adquirido um saco de pano para suas roupas e durante tal ato, confirmava que Ditto não estava mais na loja, provavelmente havia saído após o massacre. *Pesos sendo arrastados, pode ser os corpos ou algum item e sobre esse som de algo sendo despejado, posso presumir que seja combustível e que eles queiram apagar traços e evidências do que ocorreu aqui..*

Achava que tudo havia dado certo e que agora, era só escapar sem ser pego e planejar algo para mais tarde, mas ao sair de seu refúgio temporário, o caçador se deparava com o corvo prateado estava ali, em sua frente. Questionando se o mudo havia encontrado a máscara, mas o mesmo olhava para o saco de pano e falava: - Onde está ela? Por acaso está nessa sacola de mudança? Ele gargalhava, como uma piada, mas então continuava, com um tom triste. - A única coisa que me incomoda de verdade, é que o Ditto nunca interagiu com meus companheiros, e também, ele não pode enfiar alguém nos corvos de prata. Então, Quem é você, mudinho? E foi naquele instante que o prateado utilizava-se de sua espada para atacar o assassino que mesmo se esquivando, era acertado pela espada, causando cortes superficiais, mas cortando as roupas da região do peito. *Pelo lado bom, ele está sozinho por enquanto, pelo ruim, não posso usar minha arma de fogo pois alertarei os seguidores dele e se o barulho de despejo que escutei for o que estou imaginando, vai ser um problema.. Preciso de uma brecha para escapar e lutar outro dia..*

Faria menção de pegar seu bloco de notas e a caneta, visto que era mudo e nem ele e nem aqueles dois entendiam a linguagem de sinais, se o prateado deixasse o caçador pegar tais itens para se explicar, pegaria e escreveria: – Sou apenas um apreciador de boas roupas, sempre em busca de roupas bonitas e finas.. Mostraria o bloco para o sujeito em sua frente, fitá-lo-ia. Se aquela desculpa desse certo, mas ele questionasse sobre o conhecimento do mudo no nome do Ditto, responderia: – Escutei de alguns caras lá dentro. Se tudo ocorresse bem, isto é, se o corvo prateado aceitasse aquilo ou nem perguntasse do conhecimento sobre o nome de Ditto, Draken procuraria sair do local, sem perder o foco pelo líder, visto que o mesmo poderia tentar ataca-lo pelas costas ou quando ele estivesse de guarda baixa e, se esse fosse o caso, mostraria conscientemente o revólver na cintura, para trazer ele para mais perto visto que, uma arma de fogo num combate corporal não seria de grande ajuda e então, apenas seguraria o cabo da arma, mas quando o prateado estivesse no alcance de suas pernas, o mudo procuraria ergue-la com um chute alto lateral no queixo, na intenção de faze-lo perder a consciência por um tempo, tempo o suficiente para que pudesse escapar. Caso ele não fosse nocauteado e apenas ficasse tonto ou fora de si, naquele mesmo instante, pularia na direção dele e daria uma joelhada com a perna direita, com tudo, na boca do estômago do mesmo. E então, fugiria pela rota mais acessível, com o saco de pano em mãos e então, furtivo, procuraria sair e se afastar do local, mas sem antes, com seu revólver, saca-lo e mirar na loja, procuraria achar algum local que havia escutado o despejar de algo e dispararia: *Vamos ver se é isso mesmo..* E então, guardaria de volta na cintura e sairia correndo em disparada, para fugir daquela zona e das vistas dos corvos mascarados.

Agora, caso percebesse que o prateado não comprava a ideia desde o início do “diálogo”, o mudo decidia fazer o primeiro movimento, pois sabia que não conseguiria sair com vida se não tentasse algo. Conhecia o tamanho de sua perna e com isso, quando estivesse no alcance, ergueria sua perna direita com tudo, sua intenção era de executar um chute alto, de baixo para cima, visando o queixo do líder para desnorteá-lo ou até mesmo, apaga-lo. Caso aquilo fizesse a máscara cair e notasse que era o caolho de antes e ele estivesse desnorteado, Draken procuraria sacar rapidamente seu revólver e procuraria dar uma coronhada na lateral da cabeça dele, para piorar a situação do mesmo e então, guardaria de volta sua arma de fogo e fugiria, seguindo as mesmas ações do caso de ele ter comprado a ideia, mas ter tentado ataca-lo de costas ou de guarda baixa.

Caso no fim de tudo, conseguisse sair e executar as ações de quando escapasse da loja, o assassino procuraria se misturar na escuridão e com a sua furtividade natural, procuraria retornar para sua casa e, uma vez lá, se trocaria e vestiria seu traje típico, apenas não colocando a camisa, ficando apenas de terno da parte de cima, pois precisaria passar no hospital para tratar os cortes superficiais, se fosse preciso.

Se a luta começasse para valer agora e o prateado tentasse um ataque na vertical, giraria seu corpo 180º para o lado direito e durante o giro, procuraria dar um soco direto no pescoço do prateado e então, daria dois saltos para trás. Caso fosse um ataque na horizontal, o caçador procuraria se esquivar para trás, dando alguns saltos para então, quando saísse do alcance da lâmina, se impulsionaria com tudo na direção do prateado e visaria uma forte joelhada no rosto dele e, se ele ainda estivesse de máscara, procuraria fazer com que a joelhada quebrasse o disfarce e revelasse a sua verdadeira face, na qual já imaginava saber quem era: O Caolho de antes. Se fosse estocadas, Nostrade procuraria se esquivar com gingados para os lados e faria isso até que achasse uma abertura para poder esticar seu braço esquerdo com tudo e então, tentaria um soco na boca do estômago do líder, de uma forma que caso tivesse sucesso, com a força do braço e do soco, conseguisse fazer com que o corpo do prateado saísse do chão por alguns segundos e se fosse um sucesso, provavelmente o mesmo perderia o foco e o  fôlego e nesse momento, se ele estivesse com máscara ou sem, Draken procuraria segurar a nuca do inimigo e empurraria para baixo com força enquanto que, ao mesmo tempo, seu joelho direito se movia para cima, com tudo, para um golpe no meio do rosto do inimigo e então, se afastaria. Caso fosse golpes diagonais, o jovem procuraria se esquivar para os lados opostos e procuraria diminuir a distância entre eles até que, pudesse segurar o braço do corvo e, com seus conhecimentos em anatomia e sua força, procuraria quebrar o braço dele, mas se não tivesse poder o suficiente para causar uma fratura, o caçador procuraria apenas luxa-lo numa forma que fosse difícil empunhar uma arma ou segurar algum objeto com aquele braço por um tempo.

Se resultasse na luta e em algum momento desses casos, o caçador conseguisse nocauteá-lo ou faze-lo ficar sem ação por um tempo razoável, seguiria as ações do caso de fuga, citados no caso de ele ter comprado a ideia, mas ter tentado ataca-lo de costas ou de guarda baixa.





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MensagemAssunto: Re: Na busca por carona   Na busca por carona - Página 2 EmptyQua Jun 14, 2023 6:27 pm




As palavras cuidadosamente escritas pelo rapaz em seu bloquinho de notas fizeram com que o homem de máscara prateada interrompesse seu embate. Seus olhos brilharam de compreensão. -Entendi! Então foi por isso que você sabe tanto- Um sorriso enigmático se desenhou em seu rosto enquanto ele guardava a espada.-Está tudo bem, pensei que você fosse algum tipo de espião ou algo assim.- Ele abriu caminho, permitindo que o rapaz passasse, levando consigo suas roupas.

Lá fora, o rapaz seguiu um caminho tranquilo até sua casa, mas algo estava errado. Não havia multidões nas ruas, nem qualquer sinal de pessoas ao redor. Um silêncio desconcertante pairava no ar, tornando o ambiente vazio e desolado. Quando chegou em casa, decidiu trocar de roupa. Porém, no instante seguinte, uma sensação incômoda percorreu sua espinha. Ele podia ouvir passos sutis, alguém se aproximando, mas logo paravam do outro lado da rua, a poucos metros de sua casa.

A ferida em seu peito era superficial, quase insignificante. A dor nem mesmo chegou a lhe afetar. Enquanto permanecia dentro de casa, a chuva começou a cair, inicialmente de forma tímida, mas logo se intensificou. Os pingos tornaram-se uma cacofonia ensurdecedora, ecoando por toda a casa, como se um exército de inúmeros homens se movesse em cada canto. A tempestade envolvia a vizinhança, incluindo o telhado da casa do rapaz. Através da janela, ele podia ver aquela figura misteriosa, parada do outro lado da rua, observando silenciosamente sua morada.

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MensagemAssunto: Re: Na busca por carona   Na busca por carona - Página 2 EmptyDom Jun 18, 2023 6:47 pm

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O método que usaria era uma desculpa que o mesmo era um apreciador de roupas bonitas e finas e que sabia de Ditto pois havia escutado de alguns caras lá dentro, de começo não sabia se funcionaria e sua mente já estava preparada para um combate, se necessário, mas o prateado parecia ter caído naquilo. Ele guardava sua espada e dava um sorriso enigmático, explicando para o rapaz que o mesmo achava que o mudo era um espião e com isso, o corvo prateado abria espaço para que o caçador pudesse passar e ir embora, com o saco e suas roupas dentro. Já no lado de fora, Nostrade seguia o caminho tranquilamente, mas estava com uma sensação que algo estava errado, pois não havia multidão alguma na rua e sinal nenhum de alguém ao redor e aquilo causava um silêncio desconcertante. *O que está acontecendo aqui...*  Aquilo tudo tornava o local vazio e desolado, o que havia acontecido com a população da ilha e os corvos mascarados? Agora estava em sua “casa” e após fechar a porta, o caçador decidia se trocar novamente, mas agora, vestiria seu traje normal, não o que havia pego daquele estabelecimento. O ferimento em seu peito era superficial e não doía o suficiente para que fizesse o próprio ir até um hospital para trata-lo.

Alguma coisa fazia com que o caçador sentisse um frio em sua espinha e com sua audição aguçada, podia escutar passos sutis, alguém estava se aproximando e quando Nostrade se virava para a direção, notava alguém do outro lado da rua, a poucos metros de “sua casa”. E foi então que a chuva se iniciava, de início eram pingos tímidos, transformando a timidez em uma cacofonia ensurdecedora ecoando pela residência. Aquela chuvarada envolvia a vizinhança e sua casa e, olhando pela janela, Draken notava aquela pessoa, parada do outro lado da rua, observando a residência. *Será que é o corvo prateado, que fingiu acreditar na minha história só para me seguir? Mas se fosse esse o caso, eu teria escutado os passos dele, só se ele for que nem eu, alguém que sabe andar sem ser percebido..*

O caçador então iria até debaixo da sua cama, aonde retiraria de lá, uma espécie de sacola aonde continha duas máscaras e um conjunto de roupa e sapato, diferentes do que o traje habitual. *Vou fazer isso, vou botar essa máscara e ver a reação, com isso eu posso acabar quebrando a desculpa que havia dado para o prateado, se for ele mesmo do outro lado.. Mas também pode acabar sendo a mulher de antes ou então, Ditto.... Ou, a Brisa Gélida..* O rapaz então vestiria a máscara de corvo e voltaria para a janela, aonde fitaria a silhueta que estava do outro lado e analisaria a reação daquele ser perante ao retorno do mudo usando uma máscara daquelas. Não tinha uma visão aguçada, mas possuía uma audição aguçada e por isso, usaria sua visão normal para fitar a silhueta enquanto que, com a audição aguçada, para escutar e analisar os sons que poderiam vir dele ou ao redor de sua casa, visto que talvez não estivesse sozinho e poderia estar cercado. *Será que estou cercado? Não escuto passos, mas tem essa chuva que está caindo sem piedade... Essa silhueta pode ser apenas um observador no momento, podendo tanto sumir quanto avançar e me atacar ou a casa... No fim, quando eu acabar com essa situação da ilha, preciso avançar e conhecer outras ilhas..*




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