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Shiori
A bela e o feio mais feio ainda Ter Abr 04, 2023 9:57 pm

A bela e o feio mais feio ainda
Cinos [Agente]
Gal-Sal
CP 3
Re: A bela e o feio mais feio ainda Ter Abr 04, 2023 10:30 pm

Post 1 - Binas, a ouriça
— Que ideia maravilhosa, Cinos! Vai ficar incrível!
E nesse momento eu já estava arrependido da sugestão que dei. Depois de oferecer meu próprio corpo para Amélia fazer seus “experimentos”, foi praticamente como se ela tivesse tomado um copo do energético mais potente do mundo. O tempo que ela gastou usando suas maquiagens e roupas em mim deixou mais do que claro que ela não se importava nem um pouco com o horário que deveria chegar no restaurante para sua reunião. Tentando dessa forma tirar algum proveito desse tempo, comecei a fazer perguntas para Amélia a respeito das aulas de teatro que tivemos em Toroa, estas que ela e seu irmão Sônio concluíram até se tornarem competentes, enquanto que eu desisti ainda na metade.
~Aprendendo Dramaturgia~
Imagino que na minha situação atual de vida, saber atuar pode vir a me ser bastante útil, então busquei através de Amélia relembrar alguns tópicos importantes da dramaturgia, fiz perguntas, tirei dúvidas, ensaiei técnicas enquanto ela me maquiava, tudo para que no final eu pudesse, ao estar completamente maquiado e transvestido, atuar o papel de um personagem original: Binas, a ouriça. Não estava perfeito, admito que ainda me falta prática, mas com a aula que Amélia me deu agora, somado com aquelas que tive no passado e resgatei do fundo da memória, acredito que serei capaz de convencer pelo menos no papel de uma filmagem de baixa qualidade. Acho que eu tenho um certo talento para mentir e enganar, atuar não seria praticamente isso só que com a liberdade de ser em meio artístico?
~Fim do aprendizado~
Eu estou feio, muito mais feio que o normal, mas isso é ótimo, pois me dava ainda mais segurança que nenhum Costa iria me reconhecer se eu estivesse usando esse disfarce, mesmo que Amélia nos próximos minutos me levasse diretamente para a toca desses mafiosos. Sentindo-me agora mais confiante do que nunca — e extremamente ridículo — com esse disfarce, estaria perfeitamente pronto para acompanhar minha priminha nesse longo dia de trabalho. Quando finalmente saímos do hotel, eu, Amélia e meus dois companheiros de missão, Aokuzi e Akazuki, atravessamos metade da cidade de Sirarossa para chegar até o restaurante Piolla onde lá minha prima me apresentou seu produtor musical, Robson Nicolás. E sim, não havia dúvidas, os dois estavam aqui para ter uma reunião com os membros da família Costa, e Cinos com certeza estaria amedrontado diante dessa situação, mas ainda bem que eu não sou ele, afinal me chamo Binas, a ouriça.
- Definitivamente não é o Cinos:
- Histórico:
Nome da aventura: A bela e o feio mais feio ainda
Nome: Cinos
Número de Posts: 1
Ganhos:
-x-
Perdas/Gastos:
-x-
NPC's:
-x-
Ferimentos: N/A
- Ficha Amélia:
- Nome: Amélia Rosa.
Raça: Mink Ouriço.
Profissão: Artista.
Proficiências: Acrobacia, Canto, Dança, Disfarce, Dramaturgia.
Estilo de Combate Básico: Artista Marcial (Focada em chutes).
Altura: 1,70m.
Peso: 58kg.
Aparência:- Aparência:
Apesar da fama repentina, ela ainda mantém uma certa humildade, não sendo de seu feitio tratar alguém mal ou se sentir superior, ela só é chata por querer as coisas do jeito dela, talvez um pouco exigente demais e um pouco perfeccionista, inclusive com ela mesma, o que acaba gerando uma típica personalidade de jovem de baixa autoestima e insegura com seu próprio talento e beleza.
Sua cor preferida é rosa. Sua comida preferida é ravioli de espinafre com recheio de berinjela (ela é vegetariana, ama os animais, menos os insetos). Apesar de cantar pop, seu gênero musical preferido é o heavy metal (influência do seu irmão Saulo). E apesar de ser solista, ela também traz com ela alguns companheiros (tá mais pra seguidores fiéis) que tocam o instrumental de suas músicas.
Atributos: Força, Acerto e Reflexo.
Cargo: Civil.
Gal-Sal
CP 3
Re: A bela e o feio mais feio ainda Qua Abr 05, 2023 6:39 pm

Post 2 - A dívida
- Ôoooooo produtor:
— Esses aí são os agentes que eu contratei? — perguntou Robs apontando para Aokuzi e Akazuki. Esse cara era esquisito, tinha as pernas finas e longas, mas era barrigudo, gordo como um ovo, ainda por cima tinha uma careca e um bigodão castanho que tornavam sua aparência pouco agradável... Feio como eu, ou seja, já tem parte do meu respeito.
Eu, ou melhor, Binas, estava um pouco mais distante, agindo como se fosse um civil comum, estratégia adotada por mim minutos antes no caminho até o restaurante. As minhas memórias desse momento onde eu explico meu plano voltavam para a minha cabeça.
“Pessoal, vocês três, como mencionei ainda no quarto, acho que podemos aproveitar desse meu disfarce para me tornar uma qualquer pelas ruas. Talvez um fã como qualquer outro de Amélia quando a hora do show chegar. Isso vai nos dar uma vantagem, permitindo que eu possa observar suspeitos sem que eles percebam que eu sou um agente do governo. Então a partir de agora vocês não me conhecem, ok?”
— Sim, esses são Aokuzi, Akazuki e aquele ali é o meu primo Cinos, eu que deixei ele daquele jeito, hihihi. — falou Amélia dando uma risadinha enquanto apontava para mim.
AMÉLIAAAAAAAAAAA SUA FILHA DA PUTA IDIOTA O QUE VOCÊ PENSA QUE TÁ FAZENDO?, gritei imediatamente em meus pensamentos ao ter meu disfarce revelado em menos de um minuto, se eu pudesse voaria agora mesmo no pescoço dela para esganá-la. Minha vontade era de derreter imediatamente e entrar por um bueiro, pois com certeza eu seria um mink morto se algum Costa ouvisse o meu nome agora.
— Desde que façam o trabalho como deve ser feito, receberão por isso, então não me importo com os hobbies, identificação de gênero ou orientação sexual de vocês — disse Robson Nicolás, o produtor. Não sei exatamente o que ele estava querendo dizer com a frase dele, mas ele apenas arqueando uma sobrancelha ao ver como eu estava RIDÍCULO e em seguida me ignorou completamente. Ele deu continuidade a conversa dele com Amélia antes de irem para dentro do Piolla ter a reunião deles.
Nem mesmo uma cabeça se virou para mim quando o nome Cinos foi mencionado. Ok, talvez eu não seja tão relevante assim para essa família quanto eu imagino… Meu nome com certeza está na lista negra por dever 25 milhões pra eles, agora com os juros acredito que seja 27,5 milhões, mas com certeza esse não deve ser o tópico mais importante das reuniões deles. De toda forma, é melhor não abusar da sorte, agora nenhum ouvido atento pode ter percebido meu nome, mas isso não significa que posso sair anunciando por aí que me chamo Cinos, o ouriço e estou devendo milhões para a uma família mafiosa.
— Ainda temos alguns minutos para investigar o local antes da reunião acabar, o que preferem fazer? — perguntou Aokuzi.
- Histórico:
Nome da aventura: A bela e o feio mais feio ainda
Nome: Cinos
Número de Posts: 2
Carteira: B$1.500.000
Dívida: B$0/B$27.500.000
Ganhos:
- Dramaturgia (Post 1)
Perdas/Gastos:
-x-
NPC's:
-x-
Ferimentos:
-x-
- Ficha Amélia:
- Nome: Amélia Rosa.
Raça: Mink Ouriço.
Profissão: Artista.
Proficiências: Acrobacia, Canto, Dança, Disfarce, Dramaturgia.
Estilo de Combate Básico: Artista Marcial (Focada em chutes).
Altura: 1,70m.
Peso: 58kg.
Aparência:- Aparência:
Apesar da fama repentina, ela ainda mantém uma certa humildade, não sendo de seu feitio tratar alguém mal ou se sentir superior, ela só é chata por querer as coisas do jeito dela, talvez um pouco exigente demais e um pouco perfeccionista, inclusive com ela mesma, o que acaba gerando uma típica personalidade de jovem de baixa autoestima e insegura com seu próprio talento e beleza.
Sua cor preferida é rosa. Sua comida preferida é ravioli de espinafre com recheio de berinjela (ela é vegetariana, ama os animais, menos os insetos). Apesar de cantar pop, seu gênero musical preferido é o heavy metal (influência do seu irmão Saulo). E apesar de ser solista, ela também traz com ela alguns companheiros (tá mais pra seguidores fiéis) que tocam o instrumental de suas músicas.
Atributos: Força, Acerto e Reflexo.
Cargo: Civil.
Gal-Sal
CP 3
Re: A bela e o feio mais feio ainda Qua Abr 05, 2023 6:53 pm

Post 3 - O esquema dos Costa
Quando Aokuzi perguntou o que queríamos fazer nos próximos minutos, respondi:
— Eu ainda acho que o nosso foco deveria ser o Mozzafiato, o palco do show da Amélia e onde o contratante dela deve estar, mas posso dar uma olhada no interior desse restaurante, ver se encontro algum suspeito, ouço uma conversa, etc. — Porra nenhuma, só me deu uma puta vontade de cagar, comer aquele banquete do café da manhã do hotel uma hora ia ter que sair, né?
Entrei então no restaurante Piolla, era um lugar bonito e bem arrumado, porém não parecia ser tão requintado para ser frequentado por chefões da máfia ou outros ricaços de Sirarossa. Caminhei até o banheiro evitando manter contato com os possíveis mafiosos que estavam ali, porém seria impossível eu não olhar na direção daquele homem, Cesare Costa, notar sua presença poderosa era inevitável. Se eu devo dinheiro para os Costa, eu devo dinheiro para ele, e mesmo disfarçado nesse momento, eu continuava cogitando a possibilidade de começar a correr sem pensar duas vezes se ele resolvesse falar qualquer coisa comigo. Ainda me pergunto porque um show organizado em território Nava precisa ter uma reunião com o chefão dos Costa, queria poder chegar mais perto ou então ter uma audição melhor para tentar ouvir alguma coisa, mas fazer isso era arriscado até mesmo para alguém que não deve nada a eles.
Chegando na área dos sanitários, por instinto entrei no masculino, mesmo que talvez usando essas vestes e maquiagem eu deveria manter o disfarce e usar o feminino. Fui direto para as cabines e lá liberei o que precisava liberar, não tive a menor preocupação em ser silencioso, até perceber que algumas pessoas haviam acabado de entrar no banheiro, pela direção do barulho dos passos eles iriam apenas usar os mictórios. Fiz o possível para permanecer indetectável, pelo som isso provavelmente seria fácil, mas pelo cheiro eu precisaria de um pouco de sorte.
Por favor, não sejam minks caninos…
— Então aquela lá que vai ser a estrela da festa de hoje? — disse o primeiro homem antes do primeiro zunido de zíper.
— É, mas nem era pra ser ela, sabia? O plano envolvia outra artista, uma mais famosa e renomada, mas por sorte as filhas do cara gostam muito dessa aí, senão corria o risco dele nem estar lá e estragar todo o plano — respondeu a segunda voz ao som de água escorrendo.
— O Ovotinik fingindo ser um produtor musical está ridículo, pior é o nome que ele escolheu: Robson Nicolás.
— É, mas precisávamos de um dos nossos nesse trabalho, senão ia ficar difícil eliminar o alvo dentro da área dos Nava. — Pelo barulho de cinto chacoalhando, a dupla já havia terminado.
— Com a confusão, será que não dá pra levar a minkzinha de brinde?
— E pra que você acha que o Ovotinik trouxe ela pra essa reunião? O chefão quer saber se vale a pena envolver ela no esquema. — As mãos estavam sendo lavadas, estavam de saída e então não seria mais possível ouvir a conversa.
— Ela me pareceu bem idiota, um alvo fácil. Mink, bonita, artista, essa aí vai valer uma grana boa no mercado de escravos.
Após a porta abrir e fechar, o silêncio se instaurou novamente no banheiro até eu quebrá-lo involuntariamente. Por sorte eu já estava perfeitamente posicionado para liberar o restante do que havia em meu intestino, pois eu não consegui acreditar no que havia acabado de ouvir.
- Histórico:
Nome da aventura: A bela e o feio mais feio ainda
Nome: Cinos
Número de Posts: 3
Carteira: B$1.500.000
Dívida: B$0/B$27.500.000
Ganhos:
- Dramaturgia (Post 1)
Perdas/Gastos:
-x-
NPC's:
-x-
Ferimentos:
-x-
- Ficha Amélia:
- Nome: Amélia Rosa.
Raça: Mink Ouriço.
Profissão: Artista.
Proficiências: Acrobacia, Canto, Dança, Disfarce, Dramaturgia.
Estilo de Combate Básico: Artista Marcial (Focada em chutes).
Altura: 1,70m.
Peso: 58kg.
Aparência:- Aparência:
Apesar da fama repentina, ela ainda mantém uma certa humildade, não sendo de seu feitio tratar alguém mal ou se sentir superior, ela só é chata por querer as coisas do jeito dela, talvez um pouco exigente demais e um pouco perfeccionista, inclusive com ela mesma, o que acaba gerando uma típica personalidade de jovem de baixa autoestima e insegura com seu próprio talento e beleza.
Sua cor preferida é rosa. Sua comida preferida é ravioli de espinafre com recheio de berinjela (ela é vegetariana, ama os animais, menos os insetos). Apesar de cantar pop, seu gênero musical preferido é o heavy metal (influência do seu irmão Saulo). E apesar de ser solista, ela também traz com ela alguns companheiros (tá mais pra seguidores fiéis) que tocam o instrumental de suas músicas.
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Cargo: Civil.
Gal-Sal
CP 3
Re: A bela e o feio mais feio ainda Qua Abr 12, 2023 11:19 am

Post 4 - Entrando pelo cano
Era tanta informação para processar que eu não sabia nem por onde começar. Me limpando, claro, mas depois disso o que eu tinha que fazer? Avisar ao Aokuzi, óbvio, mas e aí? Que poder nós temos contra os Costa e sabe-se lá quantas outras famílias mafiosas desse lugar não estão envolvidas nesse esquema. Definitivamente já deu de Sirarossa pra mim, vou avisar pra todo mundo a merda que é esse lugar e nunca mais voltar.
Pela primeira vez eu me sinto feliz ao invés de preocupado por dever dinheiro a esses filhos da puta. O que eu tirei deles com certeza não os atrapalhou em nada, mas pelo menos eu sigo com a consciência limpa de que não estou ajudando de alguma forma a financiar esse mercado sujo. Falando em sujeira, fiz a minha higienização da melhor maneira possível e saí do banheiro tentando manter a mesma postura discreta que usei para chegar até ele, pois se alguém ali percebesse que eu poderia ter ouvido alguma coisa, a situação ia ficar complicada pro meu lado.
— Hey, senhorita — disse uma voz atrás de mim que me fez gelar toda a espinha.
— Hum? — Me virei tentando controlar a tremedeira.
— Tem papel… no seu pé… — falou meio constrangido um dos homens de terno presentes no restaurante.
— Hahaha, que vergonha! Obrigada por avisar, imagina sair daqui assim — agradeci fingindo que meu nervosismo era constrangimento.
Rapidamente tirei o papel higiênico grudado no meu tênis metálico, mas nesse mesmo instante eu percebi que a personagem que eu estava interpretando jamais usaria esse tipo de calçado. Não que fosse um problema a senhorita Binas ser uma agente contratada usando uma bota de combate, mas seria coincidência demais se alguém também soubesse que era essa a minha arma.
— Esse seu tênis não me parece muito confortável para andar pela cidade, como estão seus pés? — perguntou ele fazendo-me pensar imediatamente: filho da puta, se ele ficar perguntando demais alguém vai perceber que sou eu.
— Haha, não são mesmo, mas já me acostumei com eles. Enfim, obrigada de novo por me avisar do papel. — Dei então meia volta sentindo o suor de nervoso escorrer pela minha têmpora e caminhei de volta para Aokuzi e Akazuki, torcendo para que atrás de mim o mafioso optasse por me ignorar e eu pudesse sair dali sem problemas.
- Histórico:
Nome da aventura: A bela e o feio mais feio ainda
Nome: Cinos
Número de Posts: 4
Carteira: B$1.500.000
Dívida: B$0/B$27.500.000
Ganhos:
- Dramaturgia (Post 1)
Perdas/Gastos:
-x-
NPC's:
-x-
Ferimentos:
-x-
- Ficha Amélia:
- Nome: Amélia Rosa.
Raça: Mink Ouriço.
Profissão: Artista.
Proficiências: Acrobacia, Canto, Dança, Disfarce, Dramaturgia.
Estilo de Combate Básico: Artista Marcial (Focada em chutes).
Altura: 1,70m.
Peso: 58kg.
Aparência:- Aparência:
Apesar da fama repentina, ela ainda mantém uma certa humildade, não sendo de seu feitio tratar alguém mal ou se sentir superior, ela só é chata por querer as coisas do jeito dela, talvez um pouco exigente demais e um pouco perfeccionista, inclusive com ela mesma, o que acaba gerando uma típica personalidade de jovem de baixa autoestima e insegura com seu próprio talento e beleza.
Sua cor preferida é rosa. Sua comida preferida é ravioli de espinafre com recheio de berinjela (ela é vegetariana, ama os animais, menos os insetos). Apesar de cantar pop, seu gênero musical preferido é o heavy metal (influência do seu irmão Saulo). E apesar de ser solista, ela também traz com ela alguns companheiros (tá mais pra seguidores fiéis) que tocam o instrumental de suas músicas.
Atributos: Força, Acerto e Reflexo.
Cargo: Civil.
Gal-Sal
CP 3
Re: A bela e o feio mais feio ainda Qua Abr 12, 2023 11:24 am

Post 5 - Justa causa
Ao sair do Piolla a minha intenção era chamar o azulado sem pronunciar uma palavra sequer, portanto olhei firme nos olhos dele e sinalizei levemente com a cabeça e olhos uma vez para a esquerda, querendo dizer que era para ele me acompanhar para aquela direção. Ele arqueou as sobrancelhas e continuou parado, sem entender o que eu estava tentando dizer. Fui então obrigado a usar uma das mãos, apontei para ele, depois para a esquerda e sem produzir som mexi a boca para dizer “vem cá”. Ficando impossível ele não se tocar, o agente me acompanhou, mas primeiro pediu para Akazuki continuar ali em posição vigiando Amélia.
— Cara, fudeu — soltei imediatamente quando nos isolamos mais próximos da cerca para a água. — Essa porra de show é uma armadilha, os Costa estão usando ele para atrair alguém para o Mozzafiato e lá eles vão apagar o cara. Vai ser uma confusão do caralho e se bobear eles ainda pretendem sequestrar a minha prima pra vender ela como escrava!
— O quê? Pera aí, é informação demais! Primeiro, onde você ouviu isso? Quem falou? — questionou Aokuzi tentando manter o controle da situação. De fato, eu devia ter começado contextualizando melhor como eu descobri tudo.
— Eu estava no banheiro, uns dois caras entraram, acharam que estavam sozinhos e começaram a falar sobre o plano de usar o show para atrair alguém para uma armadilha. Para conseguir montar isso tudo os Costa pegaram um dos deles para fingir ser um produtor musical, é esse Robson não sei das quantas, o nome do cara nem é esse é Ovotinik ou algo assim. Eles já tem tudo arquitetado de como vão fazer o ataque, vão gerar uma confusão e provavelmente nessa confusão vão sequestrar a minha prima para vender ela no mercado de escravos, mas isso só vai acontecer se o chefão ali dentro achar que ela vale o risco, e é exatamente por isso que essa reunião está acontecendo agora. — expliquei da melhor forma que pude.
— Cara, isso vai muito além do que a nossa missão pedia para a gente fazer… Mercado de escravos, puta que pariu, esses mafiosos são piores do que eu imaginei.
— Mas a gente vai fazer alguma coisa, né? Liga pra CP, pede ajuda, reforços, sei lá, se não fizermos nada pelo menos uma pessoa vai morrer hoje, eles disseram! E a Amélia também corre risco, não era nosso trabalho defender ela? — falei tentando ser o mais justo possível… Até me surpreendi, estou realmente preocupado com a minha prima e lutando por uma causa justa?
— Defendê-la dos caras que nos pagaram para defendê-la, que irônico. Ok, nós podemos fazer alguma coisa a respeito disso, só precisamos descobrir quem é o alvo deles e alertá-lo. Se o plano deles envolve um ataque no meio do show e a instauração do caos, evitando a primeira parte, também estaremos protegendo a Amélia.
— Eu tenho uma ideia, talvez ajude… Mas e se avisamos aos Nava que o que os Costa estão planejando fazer dentro do território deles? Salvatore resolveria isso num estalar de dedos.
— É, provavelmente sim… Se ele acreditasse na gente. Os Nava poderiam até questionar os Costa sobre isso, mas eles negariam e depois mudariam os planos de hoje, o que colocaria na mesma hora nós três como novos alvos dos mafiosos. A única forma de garantir a nossa segurança, do alvo deles e da sua prima, é fazer tudo isso sem que eles percebam que a gente sabe — concluiu Aokuzi de maneira que me fez entender porque ele estava em uma patente maior que a minha.
— É, pena que isso não vai ser possível — disse um mafioso de terno atrás de Aokuzi apontando uma pistola para a sua nuca.
— Nem pense nisso! — exclamou um outro mafioso ao surgir apontando a arma para mim antes que eu começasse a correr. Era o homem que me avisou sobre o papel higiênico.
Ergui ambas as mãos em sinal de rendição.
— Teria sido tão mais fácil se tivessem trabalhado fazendo o papel de vocês como agentes comportados, é uma pena, mas vocês estão demitidos — disse Robson Nicolás, ou melhor, Ovotinik. Um outro mafioso o acompanhava trazendo Akazuki também rendido. — Livrem-se deles.
Um dos mafiosos me atingiu com uma coronhada bem dada e eu apaguei na mesma hora. É, provavelmente eu vou morrer.
- Histórico:
Nome da aventura: A bela e o feio mais feio ainda
Nome: Cinos
Número de Posts: 5
Carteira: B$1.500.000
Dívida: B$0/B$27.500.000
Ganhos:
- Dramaturgia (Post 1)
Perdas/Gastos:
-x-
NPC's:
-x-
Ferimentos:
-x-
- Ficha Amélia:
- Nome: Amélia Rosa.
Raça: Mink Ouriço.
Profissão: Artista.
Proficiências: Acrobacia, Canto, Dança, Disfarce, Dramaturgia.
Estilo de Combate Básico: Artista Marcial (Focada em chutes).
Altura: 1,70m.
Peso: 58kg.
Aparência:- Aparência:
Apesar da fama repentina, ela ainda mantém uma certa humildade, não sendo de seu feitio tratar alguém mal ou se sentir superior, ela só é chata por querer as coisas do jeito dela, talvez um pouco exigente demais e um pouco perfeccionista, inclusive com ela mesma, o que acaba gerando uma típica personalidade de jovem de baixa autoestima e insegura com seu próprio talento e beleza.
Sua cor preferida é rosa. Sua comida preferida é ravioli de espinafre com recheio de berinjela (ela é vegetariana, ama os animais, menos os insetos). Apesar de cantar pop, seu gênero musical preferido é o heavy metal (influência do seu irmão Saulo). E apesar de ser solista, ela também traz com ela alguns companheiros (tá mais pra seguidores fiéis) que tocam o instrumental de suas músicas.
Atributos: Força, Acerto e Reflexo.
Cargo: Civil.
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Re: A bela e o feio mais feio ainda Qua Abr 12, 2023 6:21 pm

Post 6 - A faca na manga
Quando abri os olhos eu definitivamente não estava mais nas proximidades do restaurante Piolla, ou pelo menos não na parte externa, pois no momento me vi preso em um quarto fechado e mal iluminado cheio de caixas e jaulas com alguns animais aprisionados. Ainda estava tentando me localizar, então supus que poderia estar dentro do armazém da cozinha do restaurante. Tentei me mexer, mas é claro que aqueles que me colocaram aqui não me deixaram livre para fazer isso e amarraram meus braços atrás das minhas costas em um mastro de madeira. Olhei melhor ao redor e tentei encontrar Aokuzi ou Akazuki, mas pelo visto eu só tinha a companhia de animais enjaulados aqui.
— Arrrh, que droga de vida… — resmunguei percebendo através da dor em minha testa que havia um pouco de sangue escorrendo pelo meu rosto, a maior parte agora já seco.
— Cinos? — perguntou a voz de Aokuzi vindo de trás de mim. — Finalmente acordou, que bom.
— Aokuzi? Não consegui ver vocês, pensei que não estavam aqui — disse tentando olhar o máximo para trás, assim percebendo que o outro agente estava literalmente amarrado no mesmo mastro que eu, mas na parte das minhas costas.
— Só eu e você estamos aqui, não sei o que fizeram com meu irmão, mas acredito que ele não está melhor do que nós.
— Há quanto tempo estamos aqui?
— Desde que eu acordei já foram uma hora, mas chuto que estamos aqui há pelo menos duas.
— Duas horas?! Caralho, isso é quase metade do tempo que tínhamos até a hora do show. A essa altura a Amélia já deve estar no Mozzafiato fazendo os preparativos com a equipe de produção.
— Ela ainda vai precisar passar pela parte da maquiagem, figurino e passagem de som com a banda, sem contar o show de abertura e possíveis atrasos e imprevistos, então acredito que ainda temos um bom tempo para chegar lá — explicou Aokuzi mostrando tranquilidade em seu tom de voz.
— Mas de nada vai importar se não sairmos daqui, tem alguma ideia de como sair disso? — perguntei tentando inutilmente forçar as cordas para ver se elas ficariam mais frouxas.
— Consegue alcançar o interior da manga do meu terno? Tem uma pequena faca escondida nela — disse o agente movendo os braços de maneira que pudesse ficar mais fácil para mim fazer o que ele pedia.
— Uma faca escondida? Uau… Ok, deixa eu tentar. — Estiquei todos os meus dedos e os movimentei aleatoriamente tentando achar o braço de Aokuzi. Não foi tão difícil, então bastou algumas tentativas e muita calma para conseguir alcançar a tal faca escondida e entregá-la para o dono. — Consegui! Tá na mão, chefia.
— Perfeito, agora me dê um minuto.
Provavelmente ele nem precisou desse tempo todo, pois em alguns segundos Aokuzi já havia cortado as cordas dele com a faca e logo depois fez o mesmo com as minhas, guardando no fim a sua lâmina com um movimento de bastante destreza. Provavelmente o estilo de combate do agente consistia no uso de facas ou adagas, o que me fez imaginar que outras facas que ele poderia ter escondidas em locais mais óbvios haviam sido levadas… Poderiam ter feito o mesmo comigo, mas eu não tinha nada nos bolsos, sequer o envelope com dinheiro que Sônio me deu, pois este havia ficado junto com o meu terno no quarto de Amélia. Bem, eu ainda tinha as botas metálicas, mas por descuido, arrogância ou simplesmente por me subestimarem, os mafiosos optaram por ainda deixá-las comigo.
Levantei aliviado por novamente poder mover meus braços e pernas livremente, então dei uma leve alongada nos meus membros e massageei os pulsos onde as cordas haviam sido amarradas com mais força. Enquanto eu fazia isso, Aokuzi estudava o cômodo onde nos aprisionaram, mas parou espantado no momento que olhou pela pequena e única janela do ambiente.
— É, Cinos, se ainda quer ver a sua prima hoje, espero que saiba nadar…
— O quê? Não me diga que… — indaguei indo até a janela sem pensar duas vezes, pois pela lógica das palavras de Aokuzi isso só podia significar uma coisa, e quando vi com meus próprios olhos apenas confirmei… Sim, estávamos em alto-mar.
- Histórico:
Nome da aventura: A bela e o feio mais feio ainda
Nome: Cinos
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Carteira: B$1.500.000
Dívida: B$0/B$27.500.000
Ganhos:
- Dramaturgia (Post 1)
Perdas/Gastos:
-x-
NPC's:
-x-
Ferimentos:
-x-
- Ficha Amélia:
- Nome: Amélia Rosa.
Raça: Mink Ouriço.
Profissão: Artista.
Proficiências: Acrobacia, Canto, Dança, Disfarce, Dramaturgia.
Estilo de Combate Básico: Artista Marcial (Focada em chutes).
Altura: 1,70m.
Peso: 58kg.
Aparência:- Aparência:
Apesar da fama repentina, ela ainda mantém uma certa humildade, não sendo de seu feitio tratar alguém mal ou se sentir superior, ela só é chata por querer as coisas do jeito dela, talvez um pouco exigente demais e um pouco perfeccionista, inclusive com ela mesma, o que acaba gerando uma típica personalidade de jovem de baixa autoestima e insegura com seu próprio talento e beleza.
Sua cor preferida é rosa. Sua comida preferida é ravioli de espinafre com recheio de berinjela (ela é vegetariana, ama os animais, menos os insetos). Apesar de cantar pop, seu gênero musical preferido é o heavy metal (influência do seu irmão Saulo). E apesar de ser solista, ela também traz com ela alguns companheiros (tá mais pra seguidores fiéis) que tocam o instrumental de suas músicas.
Atributos: Força, Acerto e Reflexo.
Cargo: Civil.
Gal-Sal
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Re: A bela e o feio mais feio ainda Qui Abr 13, 2023 8:04 am

Post 7 - Relações familiares
— Puta que pariu, Aokuzi, onde a gente tá? — perguntei incrédulo abrindo a janela e colocando a cabeça para fora. Forcei muito a vista em direção ao horizonte e talvez, só talvez, aquele pontinho escuro que eu estava vendo lá no final fosse Sirarossa.
— Eu já vinha suspeitando disso antes, mas agora acho que tenho certeza. Estamos em um navio de contrabando. — explicou. — Os animais presos aqui são em maioria espécies raras ou com risco de extinção, ou seja, são vendidos no mercado negro assim como…
— Escravos! — completei fechando a janela com raiva. — Filhos da puta! Eles iam vender a gente? E esses animais? Os desgraçados ainda por cima traficam bichos! — Eu sempre gostei muito de animais, principalmente cachorros, pois não importa o quanto você é chato ou feio, se você os tratar bem eles vão te amar sem se importar com quem você é. — Precisamos dar um jeito de acabar com o esquema desse navio — disse por impulso, esquecendo completamente que estamos sem tempo.
— Acho que existe uma forma de fazermos isso e ainda voltar para Sirarossa a tempo.
— Hã? Tem? — perguntei ao mesmo tempo que me tocava de que precisávamos voltar para Sirarossa, caso contrário Amélia estaria em breve em um navio como esse… E um inocente morreria, é, não posso esquecer desse detalhe.
— Sim, só temos que sequestrar esse navio — disse o agente sacando aquela faca escondida e ainda uma segunda que eu não fazia ideia de onde ele havia tirado.
— E como faríamos isso? Deve ter dezenas de mafiosos armados até os dentes que vão fazer nosso corpo virar queijo suiço se botarmos a carinha pra fora desse quarto. — Enquanto eu dizia isso, Aokuzi mantinha a mesma expressão calma, girando cada uma das facas entre seus dedos. Essa já era a resposta dele. — Uou! Cara, você não entendeu a parte do dezenas de mafiosos armados? A gente pode tentar algo mais simples, uma missão furtiva, buscar um bote salva-vidas ou algo assim.
Por mais que eu estivesse tentando parecer lógico querendo agir de maneira mais segura, a verdade é que eu estava me cagando de medo dessa possibilidade proposta por Aokuzi. Eu não sou o cara das brigas, por mais que assim como Sônio eu tenha aprendido o estilo de luta da família, eu só fiz isso porque eu precisava ser minimamente habilidoso para passar nos exames para agente. Sempre que a situação fica feia pro meu lado, a minha reação nunca é ficar e lutar, pelo contrário, é correr e fugir, essa é a minha especialidade e o que me manteve vivo até agora depois de tantos encontros indesejáveis com os Costa.
Mas isso também não é de agora, também fiz isso com aqueles que me importunavam em Toroa, exceto por aquela vez que uns valentões do colégio me seguiram até em casa e decidiram implicar comigo. Naquele dia eu optei por ficar e lutar, eu estava puto e cansado de ouvir as provocações deles, então eu fui pra cima e obviamente tomei uma surra, a maior da minha vida. Foi aí que Saulo apareceu com a turminha dele e revidou em dobro tudo que eu tinha apanhado, “nunca mexa com os Ouriços, seu otário”, ele disse para os valentões, indicando que era para deixar a família dele em paz. Todo arrebentado, sangrando e prestes a desmaiar, comecei a gargalhar por conta da atitude de Saulo, um tremendo de um otário hipócrita, aposto que ele fez aquilo só para se sentir grandão e dono da área, não por mim, ou pela família, ele só queria ser o único a ter o direito de encher o meu saco.
— Desculpe, Cinos, se eu estivesse agindo como um agente em missão, com certeza o seu plano seria o mais seguro, mas eles ainda estão com o meu irmão — disse ele indo na direção da porta para abri-la. — E até eu encontrá-lo, matarei todos os desgraçados desse navio que aparecerem na minha frente.
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Ganhos:
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- Nome: Amélia Rosa.
Raça: Mink Ouriço.
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Estilo de Combate Básico: Artista Marcial (Focada em chutes).
Altura: 1,70m.
Peso: 58kg.
Aparência:- Aparência:
Apesar da fama repentina, ela ainda mantém uma certa humildade, não sendo de seu feitio tratar alguém mal ou se sentir superior, ela só é chata por querer as coisas do jeito dela, talvez um pouco exigente demais e um pouco perfeccionista, inclusive com ela mesma, o que acaba gerando uma típica personalidade de jovem de baixa autoestima e insegura com seu próprio talento e beleza.
Sua cor preferida é rosa. Sua comida preferida é ravioli de espinafre com recheio de berinjela (ela é vegetariana, ama os animais, menos os insetos). Apesar de cantar pop, seu gênero musical preferido é o heavy metal (influência do seu irmão Saulo). E apesar de ser solista, ela também traz com ela alguns companheiros (tá mais pra seguidores fiéis) que tocam o instrumental de suas músicas.
Atributos: Força, Acerto e Reflexo.
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Re: A bela e o feio mais feio ainda Qui Abr 13, 2023 2:45 pm

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Eu até entendo a atitude de Aokuzi em querer salvar seu irmão acima de tudo sem se importar com as consequências, o problema é que eu não conheço a força dele para saber se ele não está completamente maluco dando início a um plano suicida. Depois que ele abriu a porta e saiu do quarto sozinho, o acompanhei com cautela e averiguei o corredor para saber se era mesmo seguro segui-lo, pois ouvi um barulho de algo caindo no chão. Não muito distante da entrada do quarto onde fomos aprisionados, um homem com a garganta aberta já se encontrava morto espalhando seu sangue pelo piso do navio.
— Puta merda! — gritei espantado. Eu nunca tinha visto alguém morto antes, muito menos assassinada com o pescoço cortado. Algo me diz que daqui para frente, com o trabalho que eu decidi seguir, esse tipo de coisa vai se tornar cada vez mais comum.
Percebendo que esse homem estava carregando um molho de chaves na mão, imaginei que talvez alguma delas pudessem ser úteis para abrir portas ou até mesmo as jaulas dos animais presos no quarto ao lado, então peguei-as. Voltei para o local onde acordei e lá comecei a testar as chaves para libertar os bichos aprisionados, não demorei para conseguir achar as chaves certas e rapidamente me vi cercado de bichos de espécies diferentes, onde por sorte nenhum deles era predador do outro, nem mesmo grandes carnívoros como lobos ou tigres.
— Ainda não posso dizer que estão livres… Mas de toda forma não estão mais dentro de uma jaula, né? — disse para eles me referindo ao fato de que estamos todos em um navio em alto-mar. Pelo menos as aves conseguiram sair voando por aí e provavelmente achariam o caminho de casa.
- Apenas uma breve referência:
Depois de libertar os animais, continuei seguindo os passos de Aokuzi pelos corredores, tarefa que não seria muito difícil já que havia um rastro de corpos e sangue por onde ele passou. Caminhei pelo navio evitando pisar nas poças de sangue pelo corredor, às vezes até andando na pontinha do pé, curiosamente os animais que eu libertei estavam me seguindo até aqui e repetiam exatamente os mesmos movimentos que eu, pisando nas pontas das patas e saltitando para evitar o sangue. Era fofinho, mas porque caralhos esses bichos tão me seguindo?
— Mas que porra é essa? — indagou um homem ao me ver andando pelos corredores com um bando inteiro de animais libertados e não muito distante da gente um corpo morto deixado por Aokuzi.
— Espera, não é o que você tá pensando! — exclamei com a resposta mais clichê possível, o que obviamente não adiantava de nada, levando o homem a nem pensar duas vezes para sacar uma pistola da cintura. — Não! Não! Não! — E com medo de tomar um tiro, protegi o rosto e me agachei imediatamente. Foi então que pelo grito do homem eu percebi que ele havia sido impedido de me atacar pelo grupo de animais que me seguiam. Dezenas peludinhos estavam agora em cima do corpo dele mordendo-o, socando-o, arranhando-o, atacaram da maneira que podiam até nocautear o tripulante contrabandista. Sem esconder a expressão de surpresa, comecei a me erguer para retornar a postura ereta. — Opa, acho que estamos quites agora.
Pelo visto eu acidentalmente criei um inusitado grupinho de seguidores.
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Re: A bela e o feio mais feio ainda Ter Abr 18, 2023 4:50 pm

Post 9 - O certo a se fazer
Pelos próximos minutos, Aokuzi simplesmente acabou com toda a tripulação de contrabandistas, e fez tudo isso sozinho, com exceção daquele cara que os meus novos amigos deram um jeitinho, mas não fiquei surpreso, afinal é o mínimo que eu esperava de um agente rigorosamente treinado pelos métodos de assassinato do Governo Mundial, e de um bando de animais enfurecidos por terem sido aprisionados. Seguindo o rastro de corpos pelos corredores sem fazer questão de verificar se estavam vivos ou não, eles me levaram até a cabine de controle da embarcação, onde Aokuzi já mantinha o piloto sob ameaça para fazer a mudança do trajeto de volta para Sirarossa.
— Eu juro que vocês dois foram os únicos trazidos para cá, senhor, não tem porque eu mentir isso — disse o piloto tremendo de medo. Provavelmente ele estava falando a verdade, afinal um dos companheiros dele estava sangrando sobre seus pés com uma faca cravada na têmpora.
— Quem está no comando desse navio, os Costa? — perguntou Aokuzi encostando a lâmina da sua arma no pescoço do navegador.
— O Dr. Ovotinik, Igor “Roboman” Ovotinik. Ele é o atual responsável pelos navios de contrabando da família.
— Existe algum local secreto onde eles guardam a “mercadoria” antes de entregar para vocês?
— Não sei, senhor. Eu apenas estaciono o navio no porto e os homens dele colocam tudo pra dentro, nós não sabemos nada sobre o transporte em terra.
— Pergunta se ele sabe alguma coisa sobre o show de hoje — falei me intrometendo no interrogatório de Aokuzi.
— Você conhece algum nome que possa estar na mira dos Costa? Ouviu alguém falando algo sobre um show no Mozzafiato hoje? — Aokuzi perguntou pressionando um pouco mais a sua faca na pele do homem.
— Por favor, senhor, eu sou pago apenas para pilotar… Eu não faço a menor ideia — respondeu o navegador chorando em desespero. A lâmina penetrou um pouco mais no seu pescoço, fazendo-o escorrer um fio de sangue. — Tem-tem um homem, um cara, eu ouvi dizer que-que ele-ele, tem um negócio grande, é novo em Sirarossa e está querendo usar isso pra ganhar espaço com a sua própria “Famiglia”. Sei lá cara, eu não sei, são apenas boatos, mas isso com certeza deve ser motivo pra entrar na mira deles, não?
— Você colocou o navio na rota e com velocidade máxima como eu mandei?
— Sim, sim, e está com mais que o dobro da velocidade de quando viemos. Mas por favor, senhor, eu tenho uma filha… — Sua fala foi interrompida pela lâmina de Aokuzi cortando sua garganta.
Arregalei os olhos em espanto com a frieza de meu companheiro. Isso era ser um bom agente do governo? Aokuzi percebeu minha reação, e não seria muito difícil de notar, enquanto enquanto limpava o sangue de sua faca ele olhou para mim e disse:
— Os caras que financiam isso aqui vão querer descontar a frustração da nossa fuga naqueles que eles consideram culpados por isso. Qualquer tripulante sobrevivente será no mínimo morto, mas eles poderiam achar que isso não é punição suficiente, então matar aqueles que eles amam passaria a ser uma opção. Quando ele disse que tinha uma filha, matá-lo passou a ser a melhor forma de mantê-la segura. O mesmo serve para a família de todos os outros que estavam aqui. — Ao final de sua explicação, ele retirou a faca da cabeça do homem que já estava morto ali há mais tempo e também começou a limpá-la.
— Sim… Sim, claro, você está certo — concordei ainda em desconforto, mas tudo bem, afinal estou do lado certo, né? Nós somos a justiça…
E pelos próximos segundos, tentando me convencer disso, observei o meu reflexo surgir no sangue que se espalhava ao redor do piloto que há pouco estava chorando e implorando por misericórdia.
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Re: A bela e o feio mais feio ainda Ter Abr 18, 2023 4:55 pm

Post 10 - O forte e o esperto
— Nessa velocidade acredito que não vamos demorar muito para chegar. Tem alguma ideia de como descobrir quem é esse chefão com potencial para montar a quarta família de Sirarossa? — perguntou Aokuzi para mim enquanto terminava de guardar as suas facas. Ainda estava pensativo, portanto não respondi, sequer consegui prestar atenção na pergunta dele. — Hey, Cinos, presta atenção, eles eram criminosos, ok? Estavam dentro do esquema que contrabandeava animais, pessoas, eles iam nos vender, esqueceu?
— Sim, mas… — fiz uma pausa. — Eu acho que eles mereciam… — outra. — Você ou eu, nós não deveríamos ser quem decide o destino da vida deles. Podíamos capturá-los e entregá-los, eles seriam julgados, presos, cumpririam a pena necessária e depois poderiam tentar uma nova vida, montar uma família e ter um trabalho honesto. Eles tinham o direito pelo menos de viver.
— Eles fizeram a escolha deles quando decidiram entrar nesse trabalho. Como eu disse, se não fosse por mim, seria pelos Costa, ou por outros contrabandistas querendo dominar o controle da região, ou por piratas tentando roubar a carga, ou em uma batalha naval contra uma frota da Marinha. Fato é que uma vez dentro disso, não há como sair, e o final vai ser sempre o mesmo para aqueles que não são fortes o bastante para vencer ou espertos o bastante para conseguir fugir. — Eu poderia tentar refutar as palavras dele, mas isso geraria uma discussão desnecessária para o momento, e eu também não sei até que ponto eu realmente me importo com isso. — Nós não somos os heróis, Cinos, o trabalho que cria uma boa imagem para o povo cabe a Marinha, o nosso segue pelo caminho contrário, debaixo dos panos e pelas sombras nós fazemos o que os marinheiros não podem fazer, mas que o Governo queria que fizessem. Isso é ser um agente, Cinos, e sabe o que é irônico? É que se não estivermos no grupo dos fortes ou dos espertos, também teremos o mesmo destino desses que estão caídos aqui.
— Ok, eu já entendi, então vamos focar agora no que realmente importa — disse para pôr fim ao assunto. — Temos uma missão ainda em andamento pra resolver e não fazemos ideia de quem precisamos proteger.
— Precisamos descobrir quem são as pessoas que estão tendo destaque econômico na cidade nos últimos meses — falou Aokuzi.
— Pelo que o carinha aqui disse, esse novo chefão quer juntar a galera dele para também fazer parte da pizza de mafiosos de Sirarossa, mas aí eu te pergunto, será mesmo que devemos impedir isso? Se os Costa acabarem agora com esse cara, isso pode ser um problema a menos no futuro. — Percebi enquanto dizia que havia um jornal sobre a mesa mais ao fundo da cabine e me dirigi até ele.
— Não sabemos nada sobre ele, nem mesmo se a informação que recebemos a seu respeito é verdadeira, então mesmo que seja uma briga por poder dentro da máfia, é importante que a gente descubra quem ele é porque se for alguém de importância para o Governo Mundial, vai ficar muito feio pro nosso lado se eles descobrirem que tínhamos a chance de salvá-lo, mas não fizemos — explicou o outro agente enquanto eu lia uma notícia no jornal que achei.
— Não precisa se preocupar com isso então — disse sorrindo enquanto mostrava a foto de um homem para Aokuzi.
Se o cara que procuramos era alguém que vinha ganhando destaque dentro de Sirarossa, as chances dele estar sendo citado em algum lugar do jornal eram altas. Logo na primeira página, na notícia que falava do show que Amélia faria hoje a noite no restaurante Mozzafiato. A foto de maior destaque e maior parte da matéria era sobre a artista pop em ascensão, mas no canto inferior direito, com uma foto menor e uma pequena coluna de texto sobre responsável pela organização de todo o show, desde a contratação de Amélia, até o aluguel do espaço, este era Giancarlo Moretti, um empresário vindo da Grand Line que tem ganhando cada vez mais destaque em Sirarossa devido às diversas produções de entretenimento que vem fazendo na cidade recentemente.
“Se eu tivesse noção do tamanho do sucesso de Amélia Rosa, teria alugado um estádio para ela fazer o seu show. Deveria ter ouvido melhor as minhas filhas, elas já eram grandes fãs dela.” — disse Giancarlo para a entrevista.
— Aqui está, esse é o nosso cara.
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Re: A bela e o feio mais feio ainda Ter Abr 18, 2023 5:01 pm

Post 11 - O plano
Aokuzi passou bons minutos relendo a coluna sobre Giancarlo Moretti e revirando o restante do jornal a procura de qualquer coisa que pudesse dar mais informações sobre o homem, mas não encontrou nada. Fiquei sem ter que o fazer durante esse tempo, então bocejei bastante, cocei o ouvido, limpei o nariz, me dei conta de que ainda estava usando um vestido e então voltei a andar pelo navio, vasculhando os cômodos à procura de roupas que coubessem em mim. Encontrei roupas sociais simples e um boné preto, o que pra mim já parecia suficiente para não chamar a atenção de nenhum Costa durante o caminho até o Mozzafiato. Voltando para a cabine, percebi que ainda precisava lidar com os animais que insistiam em me seguir para onde eu fosse.
— Olha, sei que a gente construiu uma relação muito boa aqui dentro, mas minha vida é perigosa e agitada demais para ter vocês por perto o tempo todo. Eu os libertei para serem livres, então vocês precisam ter o próprio caminho, ok? Voltem para suas casas ou então encontrem um novo lar, mas lembrem-se: nunca mais deixem alguém capturá-los de novo. Combinado? — Acho que nós da raça mink temos mais facilidade em nos comunicar com animais, então acredito que mais da metade dos bichinhos entendeu o que eu quis dizer, enquanto que alguns poucos pareciam ainda perdidos, mas eu não podia mais fazer nada por eles.
— Cinos, venha aqui! — gritou Aokuzi do interior da cabine de pilotagem. Fui até ele. — Realmente o jornal não vai nos ajudar com mais nada, mas pelo menos já sabemos como é o rosto da pessoa que vamos tentar salvar. O que precisamos descobrir agora é como e em que momento os Costa vão orquestrar o ataque, se conseguirmos interceptar os movimentos deles podemos pará-los antes mesmo de colocarem a primeira parte do plano em prática.
— Sabemos que é no Mozzafiato e que o Giancarlo estará lá assistindo com as suas filhas. Resta saber como eles vão atacar o cara em meio a uma plateia sem serem pegos.
— Talvez eles não pensem nisso, podem estar forçando alguém a puxar o gatilho e ser capturado em seguida. O que me intriga é que Giancarlo sendo o empresário por trás de tudo estaria em uma área minimamente isolada e segura junto com outras pessoas de mesma influência. Ou seja, o assassino precisa ser alguém que possa entrar e sair da área VIP sem chamar atenção, um garçom, por exemplo.
— É, mas o Mozzafiato é propriedade dos Nava, é mais prudente esperar que ele tenha total domínio sobre os funcionários da casa, de qualquer forma não podemos descartar a possibilidade de um erro dele. — Depois dessas minhas palavras, Aokuzi e eu ficamos pensativos por alguns segundos, até que eu quebrei o silêncio com um estalar de dedos. — O Robson Nicolás! Os Costa que eu ouvi no banheiro falaram que precisavam de um dos deles como produtor musical da Amélia, senão não conseguiriam fazer nada dentro da área dos Nava. Salvatore pode ter controle sobre as pessoas que ele contratou, mas e as que o Ovotinik levar para lá? Ele já é um Costa disfarçado, nada impede também ter um na banda, na equipe de som, de iluminação, eles podem estar cercados de capangas, e seguindo essa ideia, basta que um deles apague as luzes e… BANG! Quando as luzes se acendem de novo Giancarlo está morto com um tiro na cabeça, todos começam a gritar desesperados e ninguém se dá conta de que no meio disso a atração principal sumiu. O potencial novo Godfather está morto, eles faturam uma grana alta vendendo uma mink famosa como escrava e de quebra os negócios dos Nava ficam em baixa por tempo indeterminado, afinal vai ser difícil a população esquecer o que aconteceu no restaurante deles, mas principalmente seus associados não vão ficar nem um pouco contentes em saber que o seu principal hóspede foi morto bem debaixo do seu nariz.
— Uau, Cinos… Estou começando a suspeitar que você pode ser um Costa esse tempo todo. — Cocei o nariz sorrindo de maneira convencida quando ele disse isso. Realmente, eu mesmo não estava acreditando que pensei nisso tudo sozinho, talvez eu tenha um talento ainda não descoberto. — Com certeza é uma boa linha de pensamento sobre o plano deles, agora que você falou vai ficar difícil pensar em alguma coisa que seja diferente disso, eles teriam que ser bem mais criativos do que isso ou então podem agir de maneira mais simples e relaxada, o que definitivamente não seria o modus operandi de um chefão da máfia.
— É, de qualquer forma não teremos tempo de pensar em outra coisa — disse apontando pela janela da cabine e indicando a aproximação rápida do porto de Sirarossa. — Melhor já ir reduzindo a velocidade, já estamos chegando.
— Sim — concordou Aokuzi.
Nós dois ficamos parados olhando para frente por alguns segundos. Olhei para ele, ele olhou de volta.
— Você perguntou pro piloto como parar essa coisa, né? — Aokuzi não respondeu. Pude ver o suor começar a escorrer pela testa dele. — Né???
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Re: A bela e o feio mais feio ainda Ter Abr 18, 2023 5:05 pm

Post 12 - Na verdade, ouriços são bons nadadores
— Sei lá, eu não imaginei que fosse tão difícil parar essa coisa. Tem algum botão? Alguma coisa? — se justificou ele olhando desesperado pro leme e pro painel de botões na cabine.
Nenhum de nós dois fazia ideia do que qualquer coisa ali fazia, então começamos a apertar e puxar tudo que víamos pela frente, mas fazer isso de forma aleatória não trouxe nenhum resultado aparente.
— Vamos jogar o leme todo pra um lado, cortar as velas, qualquer coisa que reduza a velocidade — sugeri enquanto levantava e abaixava uma alavanca várias e várias vezes esperando que algo mágico acontecesse, mas provavelmente eu devia estar abrindo a caixa de esgoto do navio ou algo do tipo. Ao menos um dos botões parecia ser uma buzina, então apertei ele um número de vezes aleatório que minha ansiedade não me deixou contar, mas ao menos serviria de aviso aos trabalhadores do porto do que estava para acontecer.
— Eu cuido do leme, você… — Aokuzi foi com tudo no volante da embarcação e provavelmente devido a soma de sua força com a falta de manutenção do equipamento, o agente quebrou o objeto. Se dando conta ao mesmo tempo do que acabou de acontecer, olhamos para o leme, depois um para o outro e com claro desespero gritamos sincronizadamente.
A essa distância do porto, com essa velocidade e sem um leme para mudar a direção do navio já havia se tornado inevitável que nós iríamos bater.
— CORRE CARALHO, CORRE! — gritei saindo em retirada para o convés. Boa quantidade dos animais que resgatei estavam passeando por ele, então antes de prosseguir parei para avisá-los: — Galera, a gente vai bater, quem sabe nadar pula na água quem não sabe SE SEGURA!
— Espero que saiba nadar, Cinos — disse Aokuzi antes de se jogar do navio em direção ao mar. Alguns animais fizeram o mesmo que ele.
Nadar com certeza não era a minha especialidade, eu era péssimo nisso, mas mesmo assim ainda conseguia ser melhor do que meu primo Sônio, talvez a única coisa existente no planeta que eu seja de alguma forma melhor que ele. Eu não sei porque, mas por alguma razão aquele idiota é completamente incapaz de boiar, um verdadeiro peso morto na água, o que é curioso, pois mesmo nós dois sendo péssimos nisso, na verdade, ouriços são bons nadadores.
— Gerônimo!!!
E momentos antes do navio colidir em alta velocidade com o porto de Sirarossa, me joguei na água gritando essa palavra que eu não sei exatamente o que ela quer dizer. Com a água salgada molhando meu rosto, todo o restante da maquiagem feita por Amélia iria se desfazer ou escorrer pelo meu rosto. Fazendo uso básico da natação, levei meu corpo de volta para a superfície e nadei até uma área do porto que me permitia ficar em terra firme. Aokuzi fez o mesmo que eu e, sem perder tempo, já começou a retirar o excesso de água de suas vestes, se livrando inclusive do paletó de seu terno, pois esse não iria secar tão rápido quanto o restante. Me livrei também das chaves que achei no navio, já que não me seriam mais úteis, e antes de me preocupar em ficar seco, ajudei algum dos animais resgatados a sair da água, mais uma ação que provavelmente os faria pensar que estão em débito comigo.
— VOCÊS ESTÃO BEM AÍ? — gritei em direção ao navio com as mãos cercando a boca para aumentar a força da minha voz. Alguns dos mamíferos que ainda estavam lá — apesar de não serem primatas capazes de usar o polegar opositor — me responderam positivamente com uma joinha. Com certeza haviam se machucado com o impacto da batida, mas pelo menos estavam vivos. Percebendo que seguranças do porto estavam vindo na nossa direção, me virei rapidamente para Aokuzi e o alertei: — Temos que sair daqui agora, caso contrário vamos perder um bom tempo dando explicação aos guardinhas do porto. Droga, estou molhando demais para correr, desse jeito eles vão acabar me alcançando… A não ser que… — Olhei para meus amigos animais que mais uma vez estariam dispostos a me ajudar se necessário e sorri maliciosamente enquanto coçava uma mão na outra, pois havia acabado de ter um plano.
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Aparência:- Aparência:
Apesar da fama repentina, ela ainda mantém uma certa humildade, não sendo de seu feitio tratar alguém mal ou se sentir superior, ela só é chata por querer as coisas do jeito dela, talvez um pouco exigente demais e um pouco perfeccionista, inclusive com ela mesma, o que acaba gerando uma típica personalidade de jovem de baixa autoestima e insegura com seu próprio talento e beleza.
Sua cor preferida é rosa. Sua comida preferida é ravioli de espinafre com recheio de berinjela (ela é vegetariana, ama os animais, menos os insetos). Apesar de cantar pop, seu gênero musical preferido é o heavy metal (influência do seu irmão Saulo). E apesar de ser solista, ela também traz com ela alguns companheiros (tá mais pra seguidores fiéis) que tocam o instrumental de suas músicas.
Atributos: Força, Acerto e Reflexo.
Cargo: Civil.
Gal-Sal
CP 3
Re: A bela e o feio mais feio ainda Ter Abr 18, 2023 5:11 pm

Post 13 - O show
Já não bastasse a embarcação que havia acabado de colidir com o porto, os funcionários do local também precisaram lidar com um bando de animais descontrolados atacando e destruindo tudo que viam pelo caminho, o que seria uma distração mais do que suficiente para permitir que Aokuzi e eu fugíssemos dali o mais rápido possível e corrêssemos em direção ao local do show de Amélia, o restaurante Mozzafiato. Como não tivemos nenhum imprevisto pelo caminho, chegamos na área dos Nava com relativa velocidade, tempo que poderia ter sido menor se não estivéssemos com o peso das roupas molhadas.
De tudo que podíamos imaginar encontrar no estabelecimento, a multidão de fãs fervorosos cercando a entrada do restaurante com certeza não era uma delas. Eram em maioria jovens, adolescentes posso dizer, muitos usando camisas e acessórios personalizados com o rosto de Amélia, e outros ainda mais carregando placas e cartazes em apoio a artista favorita.
— Sua prima é realmente um fenômeno… A fama dela vai explodir quando ela expandir suas promoções para a Grand Line — comentou Aokuzi já estudando a situação para saber como iríamos invadir o Mozzafiato.
— É, com certeza… — concordei sentindo a inveja crescer dentro de mim. Desgraçada, duvido que ela seja tão talentosa assim, só deve ter esse monte de fã porque nasceu bonita. O privilégio da beleza é patético. — E como vamos entrar? Aposto que o produtor Robson Nicolás se precaveu em tirar nossos nomes da lista VIP.
— Provavelmente, mas mesmo que não tenha, entrar pela porta da frente com tantos Costa de olho na gente seria burrice. Acho que o melhor é tentarmos achar uma porta dos fundos, provavelmente uma entrada para a cozinha ou saída de emergência. Me siga.
Ajeitei o boné que peguei de algum tripulante do navio contrabandista e segui Aokuzi para a parte de trás do Mozzafiato, onde para isso tivemos que fazer uma grande volta para evitar a multidão de fãs e os mafiosos que agiam como seguranças para não perderem o controle da situação no local. O agente junto comigo era muito bom sendo furtivo, arte que eu estava longe de dominar, principalmente andando por aí com um par de calçados parcialmente metálicos. Paramos atrás de uma parede de um dos becos que cercava o Mozzafiato e enquanto Aokuzi observava a movimentação nos fundos do restaurante, eu aproveitei para sentar e retirar os meus tênis e meias, que devido a água estavam mais pesados que o normal, então tentei reduzir a quantidade de líquido dentro deles.
— A segurança nos fundos do restaurante não é das melhores, o que me leva a suspeitar que ao menos um dos funcionários da cozinha é um mafioso treinado — supôs o agente de maneira bem séria.
— Ou talvez sejam realmente apenas cozinheiros, afinal quem seria maluco de tentar invadir o restaurante do mafioso mais poderoso de Sirarossa, não é mesmo? — respondi com bastante ironia. — Assim como você fez no navio, aqui nós não temos tempo para perder pensando demais, então a gente entra e se aparecer algum mafioso você, a gente, dá um jeito.
— É, acho que furtividade demais agora pode nos custar um tempo que não temos. Faremos do seu jeito.
— Nós “damos um jeito” APENAS em quem claramente for um mafioso, ok? — reforcei para tentar garantir que as habilidades de assassinato de Aokuzi não acabassem sendo utilizadas em inocentes que estão apenas cumprindo o seu dia de trabalho no restaurante. O agente concordou com a cabeça, e então fomos juntos até a porta dos fundos para a cozinha.
Knock - Knock, knock, knock - Knock, knock. Bati na porta em um ritmo popular e esperei que alguém viesse para abri-la, sendo justamente o chef de cozinha a fazer isso. Aokuzi rapidamente fez seu movimento e usando uma de suas facas rendeu o cozinheiro segurando-o pela bata e o pressionando contra a parede.
— Não façam nenhuma gracinha, nós não estamos aqui por causa de vocês — disse tentando impor firmeza na minha voz. Tirei do bolso de Aokuzi o distintivo dele de agente do Governo Mundial e mostrei para os que estavam ali presente. Eles pareciam ter conhecimento do que o símbolo de 5 esferas significava. — Continuem cozinhando e nós continuaremos andando, assim cada um faz o seu trabalho, entendido?
Após dizer isso, tentei ser simpático mostrando meu sorriso, mas aparentemente não tive o efeito que queria nos funcionários já assustados. Ao menos todos eles concordaram silenciosamente com a cabeça e todos ergueram as mãos em sinal de rendição, até mesmo aqueles que estavam com panelas no fogo, o que poderia acabar afetando a qualidade da comida que seria servida. Aokuzi veio arrastando o chef junto com ele, andando com atenção até a saída da cozinha. O acompanhei garantindo a segurança de sua retaguarda, mas quando entramos no corredor me adiantei para guiar nosso caminho e verificar se estávamos sozinhos e seguros. Achei uma porta que levava para um armário de vassouras e produtos de limpeza, não era muito grande, mas cabia tranquilamente nós três, e foi o que fizemos.
— Ok, chefia, precisamos que você nos diga algumas coisas. Primeiro, onde está o empresário responsável por esse show? Sabe de quem estou falando? — perguntou Aokuzi fazendo o mesmo estilo de interrogação que fez no piloto do navio contrabandista.
— Sim, sim, o sr. Moretti. Ele está sentado em frente ao palco junto com o restante das mesas VIPs. Ele pediu um menu marítimo, uma porção de camarões para entrada, filé de salmão frito no azeite como prato principal e…
— Tá, chega, não precisamos de todas essas informações. A artista que vai se apresentar hoje, que horas ela começa? — seguiu perguntando o agente.
— Mas ela já está no palco. A banda de abertura foi dispensada de última hora e eles adiantaram a apresentação dela.
— O quê? — indaguei incrédulo aproximando meu ouvido da porta.
De fato era possível ouvir uma voz feminina cantando ao fundo, mas não tinha me tocado de que esta era Amélia. Sempre associei a voz de quando ela era uma criança a de uma sanfona desafinada irritante, portanto nos anos que estive longe dela não acompanhei a sua evolução como cantora. A música parecia falar algo sobre sorrir, mas não estava atento o suficiente para entender exatamente que mensagem ela passava ou qualquer coisa do tipo.
— Isso é mal, então significa que o ataque pode acontecer a qualquer momento e sequer sabemos de onde. Toda área que tenha o dedo da produção do tal Ovotinik é válido de suspeita — disse antes de notar que alguém estava passando pelo corredor e conversando com alguém. — Espera, tem alguém vindo.
— Não se preocupe, eu sozinho sou mais do que suficiente, sugiro que ajude na proteção dos clientes ou então lá fora, porque parece que tem uma multidão lá dando trabalho e toda ajuda é bem-vinda — falou uma pessoa cuja voz não me era estranha.
— Ok, eu concordo com você, mas são ordens do próprio Sr. Nava para… — A fala da segunda pessoa ali foi interrompida junto ao som de um estampido abafado que seria inaudível para aqueles mais próximos do show.
Quando me dei conta de quem estava ali, Aokuzi já havia agido primeiro e aberto a porta da salinha onde estávamos. Durante o tempo que passamos juntos eu não ouvi ele falando muito, portanto foi difícil lembrar de quem era a voz, mas agora podendo fazer uso da visão ficava óbvio de que a voz pertencia a Akazuki.
- Histórico:
Nome da aventura: A bela e o feio mais feio ainda
Nome: Cinos
Número de Posts: 13
Carteira: B$1.500.000
Dívida: B$0/B$27.500.000
Ganhos:
- Dramaturgia (Post 1)
Perdas/Gastos:
-x-
NPC's:
-x-
Ferimentos:
-x-
- Ficha Amélia:
- Nome: Amélia Rosa.
Raça: Mink Ouriço.
Profissão: Artista.
Proficiências: Acrobacia, Canto, Dança, Disfarce, Dramaturgia.
Estilo de Combate Básico: Artista Marcial (Focada em chutes).
Altura: 1,70m.
Peso: 58kg.
Aparência:- Aparência:
Apesar da fama repentina, ela ainda mantém uma certa humildade, não sendo de seu feitio tratar alguém mal ou se sentir superior, ela só é chata por querer as coisas do jeito dela, talvez um pouco exigente demais e um pouco perfeccionista, inclusive com ela mesma, o que acaba gerando uma típica personalidade de jovem de baixa autoestima e insegura com seu próprio talento e beleza.
Sua cor preferida é rosa. Sua comida preferida é ravioli de espinafre com recheio de berinjela (ela é vegetariana, ama os animais, menos os insetos). Apesar de cantar pop, seu gênero musical preferido é o heavy metal (influência do seu irmão Saulo). E apesar de ser solista, ela também traz com ela alguns companheiros (tá mais pra seguidores fiéis) que tocam o instrumental de suas músicas.
Atributos: Força, Acerto e Reflexo.
Cargo: Civil.
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Re: A bela e o feio mais feio ainda Qua Abr 19, 2023 11:15 am

Post 14 - “O nome dela é…
— Aokuzi? — disse Akazuki aparentemente confuso em ver o irmão ali. Os dois se abraçaram, apesar de ter muito mais intensidade vindo da parte do azulado. — O que você tá fazendo aqui? Como? Vocês dois foram jogados em um navio, eu vi ele partir.
— Esses mafiosos vão ter que se esforçar mais se quiserem me pegar, hahaha. Mas e esse aqui, quem era? — explicou Aokuzi, que mudou o foco para o, muito possivelmente, mafioso que seu irmão havia acabado de matar com o tiro de uma arma silenciada.
— Ok, emocionante o reencontro, mas só eu estou curioso pra saber porque caralhos você está aqui de boas enquanto eu e o seu irmão tivemos que enfrentar um navio inteiro de contrabandistas pra chegar aqui? — perguntei falando de uma maneira que parecia até que eu fui de grande ajuda na fuga.
— Primeiro, esse cara aqui era um dos homens do Nava, ele queria atuar como segurança da Amélia junto comigo, mas como eu não confio nele, achei melhor impedi-lo.
— Você fez certo, os Costa estão tramando fazer um assassinato durante o show, além de um possível interesse em sequestrar a Amélia para vendê-la como escrava, provavelmente esse cara iria atacá-lo no momento que fossem levá-la — falou Aokuzi lendo a situação.
— E segundo, os Costa preferiram me manter como segurança da Amélia para que ela não suspeitasse do repentino desaparecimento de nós três. Eu poderia estar em um cenário diferente do de vocês, mas estava igualmente em perigo e preso pelas ameaças deles — explicou Akazuki, recebendo em seguida uma palmadinha no ombro pelo seu irmão.
— E a gente não foi substituído por dois mafiosos de confiança do Ovotinik? — perguntei.
— Não, porque deveriam? Eles já tinham Amélia nas mãos, poderiam levá-la a qualquer momento, só precisavam que ela fizesse o show.
— Tá tudo bem, o importante é que estamos juntos de novo. Agora preste atenção, os Costa estão prestes a orquestrar um plano dos grandes aqui, eles vão matar o empresário responsável por esse evento, provavelmente para evitar uma ascensão dele entre as três famílias de Sirarossa — discursou Aokuzi, mas eu já não estava prestando atenção, minha mente estava perdida tentando entender o motivo desse homem baleado ter sido enviado para atuar como guarda-costas. — Ainda não sabemos como e quando, mas Cinos acredita que o produtor da Amélia, um Costa chamado Igor Ovotinik, colocou seus homens por toda a produção do show, então nada impede que já exista um plano para apagarem as luzes na hora certa e alguém infiltrado apertar um gatilho contra o empresário Giancarlo Moretti. — Se os Costa já tinham controle da situação, porque este homem precisaria se fingir de Nava para entrar no esquema? A menos que ele realmente fosse um Nava enviado por Salvatore, o que torna desnecessária a suspeita de Akazuki sobre ele a ponto de precisar eliminá-lo para que não se aproxime da minha prima. — Daí, com as luzes apagadas e o caos instalado, fugir com Amélia se torna uma tarefa mais fácil do que deveria. É um plano bem arquitetado que causará impactos gigantescos a Sirarossa pelos próximos dias, além de não sabermos exatamente qual o grau de importância desse Moretti para o Governo Mundial. — Se Amélia está se apresentando agora é porque ela não faz ideia do que está prestes a acontecer, mas se Akazuki permaneceu sendo o único guarda-costas dela, por que não a avisou de alguma forma ou formulou um plano de fuga para ela? Por que não aceitou a ajuda de um Nava para mantê-la segura dos Costa? Ou Ovotinik havia feito uma ameaça poderosa para manter Akazuki na sua mão, ou eu poderia começar a suspeitar do que eu não queria… — Cinos, me dê licença, vou colocar esse corpo aí dentro. — E voltando a minha atenção para fora dos meus pensamentos, dei alguns passos para trás para abrir espaço para Aozuki arrastar o Nava para o pequeno armazém de limpeza. Não demorei a levar meus olhos de volta àquele que me intrigava… Mas já era tarde, eu havia me descuidado.
O disparo efetuado pela arma silenciada de Akazuki entrou pelo olho de Aozuki e atravessou sua cabeça até sair pela nuca. Havia agora dois corpos mortos dentro do cômodo. Por reflexo, mexi meu corpo para tentar desviar do tiro que já estava sendo mirado em mim, mas eu ainda não era rápido o bastante para superar a velocidade de um projétil de arma de fogo. Senti a bala disparada atingir a minha cabeça e caí para trás, quebrando uma prateleira e fazendo diversas garrafas e potes cair sobre meu corpo. Eu não conseguia mexer meu corpo, estava paralisado, mas conseguia sentir o cheiro de ferro do que deveria ser o meu sangue escorrendo pelo meu rosto. Seriam em breve três mortos nesse cômodo.
O agente guardou sua pistola silenciada na parte traseira das vestes e caminhou até o pequeno armazém. Como todos que ele queria esconder já estavam dentro do cômodo, ele só teria que fechar a porta para nos esconder pelas próximas horas.
— Eu subestimei vocês, vocês dois chegaram bem perto… Mas poderiam ter sobrevivido se tivessem ficado naquele navio — disse Akazuki com frieza antes de dar um toquinho na porta para ela sozinha ir se fechando lentamente.
Na medida que a fresta de luz criada pela porta aberta ia diminuindo, sentia meu corpo enfraquecendo por conta do mix de sentimentos e sensações em meu interior que me faziam ter certeza de que logo iria perder a consciência. Ao fundo eu ainda conseguia ouvir a voz de minha prima falar:
“A próxima música é uma música nova, escrevi ela há pouco tempo depois de uma experiência que tive com uma pessoa. Ela não é muito animada, mas espero que gostem. O nome dela é…”
- Histórico:
Nome da aventura: A bela e o feio mais feio ainda
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Carteira: B$1.500.000
Dívida: B$0/B$27.500.000
Ganhos:
- Dramaturgia (Post 1)
Perdas/Gastos:
-x-
NPC's:
-x-
Ferimentos:
-x-
- Ficha Amélia:
- Nome: Amélia Rosa.
Raça: Mink Ouriço.
Profissão: Artista.
Proficiências: Acrobacia, Canto, Dança, Disfarce, Dramaturgia.
Estilo de Combate Básico: Artista Marcial (Focada em chutes).
Altura: 1,70m.
Peso: 58kg.
Aparência:- Aparência:
Apesar da fama repentina, ela ainda mantém uma certa humildade, não sendo de seu feitio tratar alguém mal ou se sentir superior, ela só é chata por querer as coisas do jeito dela, talvez um pouco exigente demais e um pouco perfeccionista, inclusive com ela mesma, o que acaba gerando uma típica personalidade de jovem de baixa autoestima e insegura com seu próprio talento e beleza.
Sua cor preferida é rosa. Sua comida preferida é ravioli de espinafre com recheio de berinjela (ela é vegetariana, ama os animais, menos os insetos). Apesar de cantar pop, seu gênero musical preferido é o heavy metal (influência do seu irmão Saulo). E apesar de ser solista, ela também traz com ela alguns companheiros (tá mais pra seguidores fiéis) que tocam o instrumental de suas músicas.
Atributos: Força, Acerto e Reflexo.
Cargo: Civil.