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Aventura três: a saga do chumbo branco

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Shiori
Aventura três: a saga do chumbo branco Sex Dez 30, 2022 11:44 pm


Aventura três: a saga do chumbo branco


Aika Kin [Marinheira]

Não possui narrador definido.
Fechada

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Marinheiro
Não demorou muito para colocar todos os mantimentos para dentro, apesar de ser um navio enorme, existiam muitos marinheiros da mesma patente de Aika ali para realizar os trabalhos braçais. A menina poderia notar que o grupo de oficiais se apresentou a ela e respondia diretamente a Balalaika, talvez a garota poderia se sentir deslocada já que sua patente era apenas de soldado, sendo que sempre fez parte até o momento do “grupinho de oficiais”. Aika nunca havia dado ordens para ninguém, desde que adentrou a instituição sempre esteve no mais baixo cargo... E olha que ela não fez pouco.
-tá aí um problema em fazer amizade com os superiores, fica meio estranho na hora do trabalho rigido.

O navio estava pronto e todos a bordo necessitando apenas da ordem de partida da capitã da embarcação, todavia a mulher chama a todos para se reunir no convés. Sargento Revy, Tenente Dutch, Cabo Sasori se posicionaram ao lado da capitã, no entanto, quando Aika se aproximasse, a sua Sargento favorita a iria repreender.
-droga, esqueci o protocolo. que vergonha.

- Você não! Você fica ali com os soldados. – Disse dando uma piscada e logo se aproximando de Sasori e entrelaçando seus braços e mãos e recostando seu rosto no ombro do menino, tal qual demorou uns três segundos para perceber que a pessoa que estava o segurando como um casal não era a roxinha. Ao perceber o mesmo surta a empurrando para longe, no entanto, deu para a menina notar que Revy usou do movimento de empurrão para “acidentalmente” fazer o jovem cabo tocar em seus seios. Era uma cena engraçada e provocativa que teve que ser interrompida por Dutch antes que virasse uma luta.
Aika realmente ficou irritada com o comportamento de Revy com seu namorado, mas ela fumegou em silêncio enquanto recuava para a linha dos soldados com vergonha de ter saído do protocolo, basicamente mantendo uma postura rígida e rosto sério e bravo enquanto tentava ignorar sua falha e a atitude do que estava se tornando uma pedra no sapato de sua relação amorosa.

- Eii novata, tu achou mesmo que iria ficar lá com eles? – Disse um dos soldados. – Se coloque em sua posição, como pode ver somos muito e temos uma Hierarquia entre os soldados. Você como a mais nova vai ter que nos obedecer, gracinha... Em tudo. – O soldado era grande e tinha a cara de ser aqueles valentões de escola que se acham a última bolacha do pacote, apesar disso seu olhar carregava uma maldade, o que ele planejaria fazer com a menina?
Aika ouviu o soldado perto dela, que claramente tinha intenções ruins com relação a ela, mas ela se manteve firme, apenas apertando seus punhos com raiva e com suas asas bem esticadas como se fosse um pássaro prestes a saltar em uma presa.
- Hierarquia entre os soldados? só se for na sua cabeça filho da puta, uma coisa é ter que aturar a Revy que esta lá em cima no cargo, mas não tem nem uma regra formal dizendo porra nem uma sobre obedecer voces por estarem a mais tempo aqui. Se encostar um dedo em mim eu vou te queimar.

- TODOS EM SILÊNCIO!! – Como se o próprio deus tivesse dado a ordem, todos ficaram em um silêncio repentino e absoluto. – Enquanto cada um realizava suas tarefas e respectivas missões, eu me encarreguei de mais uma tentativa de captura do terceiro. – Todos fizeram um murmurinho de surpresa. – No entanto, obtive ajuda do Cabo Sasori e de uma nova recruta de nosso esquadrão. Apesar de que o cabo quase morreu, devo também citar as contribuições de Aika Kin. Aproxime-se os dois. – Disse a capitã apontando um espaço entre ela e o restante da tripulação, com exceção dos oficiais que ficaram ao lado da mesma. Sasori rapidamente se aproximou e ficou olhando para que Aika fizesse o mesmo, o que ela fez com um salto em seu passo e um rosto mais feliz, mas contido. A tenente pegou uma carta com selo e marca d’agua da marinha.

- Tendo em vista que recebemos e tomamos como verdade os fatos descritos no relatório referente aos acontecimentos recentes da ilha de Sirarrosa, devemos deixar a conhecimento de todos, nossa surpresa e admiração aos méritos dos envolvidos, Cabo Kakureta Sasori, e soldado Aika Kin. Este primeiro citado que dispôs de entregar sua vida para o bem maior e alcançou com excelência a liderança na ausência da agora capitã Balalaika, damos os nossos mais sinceros agradecimentos e votos de admiração. Mas não podemos deixar de falar da soldado que investigou e teve êxito em resolver enigmas do assassino conhecido como “o terceiro”, a mesma com seu esforço e capacidade intelectual conseguiu salvar uma importante autoridade da ilha que seria um alvo do serial killer, não o bastante, a menina enfrentou um de seus seguidores e também um assassino procurado conhecido com “o bom doutor”

- Ela capturou o bom doutor?! – Falou alguns dos soldados com imensa surpresa.

- O mesmo que não sobreviveu a batalha passou pela perícia médica da marinha e o laudo constatou que a soldado é uma exímia combatente e considerada extremamente letal em batalha, devido a isso damos extra mérito a suas ações que superaram a expectativa e funções de seu cargo. – Quando foi escutada a parte do “extremamente letal em batalha” os soldados que a estavam importunando começaram a ficar brancos e pálidos e Aika não pode deixar de olhar por cima do ombro e dar um sorriso presunçoso, mas logo ela voltou a olhar para frente.
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- Devido às contribuições de ambos decidimos aceitar a recomendação da capitã Balalaika e declaramos a promoção de ambos os marinheiros, que agora atenderão por Sargento Kakureta Sosori e Cabo Aika Kin. – A tenente então vira a carta e mostra o carimbo do quartel-general da marinha. – Parabéns aos dois, a partir de agora terão novas responsabilidades, mas agradeço a tudo que fizeram até agora e peço que continuem se esforçando.
-Muito obrigada senhora, não irei te decepcionar!

Aika estava feliz demais, ela tentava conter isso para não fazer cena, mas ela não conseguia evitar de sorrir e suas asas ficavam batendo levemente em animo.
A notícia foi aplaudida por muitos, porém temida por outros como os soldados que queriam maldades com a menina e agora estavam como subordinados dela. Outra pessoa que não gostou muito foi Revy, que fez um bico tanto por não gostar que Sasori alcançou o mesmo patamar que ela quanto por ter de receber Aika no grupo de oficiais. Aquilo era o começo do crescimento da menina, no entanto, teria de enfrentar obstáculos como inveja, ciúmes, mas a vida nunca foi fácil e agora o desafio somente iria aumentar.

- Todos se preparem, vamos partir! – Sob a ordem da mulher o navio começa a se mover e todos partem em sua jornada pelo grande mar azul.
Aika iria ajudar com o que podia nesse primeiro momento, mas agora que estava oficialmente no grupo dos oficiais tinha várias coisas que ela queria fazer e aprender, ela só estava esperando o momento certo para pedir os ensinamentos ou deveres para sua querida capitã.

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Estagiário


Aventura Três: A Saga do Chumbo Branco. - 1


As ondas do mar azul quebravam sobre o veloz navio, haveriam muitas paradas de reabastecimento antes de chegarem a seu destino, afinal, o navio poderia ser grande, mas ainda assim haviam muitas bocas a alimentar. O vento estava fresco em um céu sem muitas nuvens, que apesar de proporcionar um dia lindo de ver, gerava um calor maior sem uma boa sombra a se proteger. Aika Kin ocupava seu primeiro dia como cabo, não era um cargo muito alto, mas a mesma poderia ver isso como um começo. Apesar disso sua experencia até o momento fora como soldado, como iria ela agir agora que não mais ocupava o mesmo cargo? Não era como se ela estivesse muito longe, afinal todos participam da mesma mesa, a questão toda foi sua primeira impressão que agradou alguns, no entanto, corroeu outros que se acham mais dignos pelo tempo de serviço dentro do esquadrão. Ela não estava como oficial da marinha de fato, afinal este cargo começa apenas a partir de tenente, entre tanto até aí nem Revy ou mesmo Sasori são. Era claro que dentro do navio e do esquadrão eles tinham uma arquitetura própria e para todos o fato da roxinha ocupar a patente de cabo a torna um oficial, apenas um oficial mais acessível.


- Aika, meu amor. – Disse uma voz conhecida por trás da menina, e logo a envolveu por trás em um abraço. – Acho que devo te dar os parabéns, queria poder comemorar de outra forma... – Disse rindo com um olhar provocador, mas brincalhão. Ele então se encosta no parapeito do navio, mantendo sua visão para o grande convés. Alguns marinheiros carregavam caixas de mantimentos para cozinha, outros limpavam o chão, mas também havia alguns que estava aproveitando o tempo livre ou aguardando ordens de navegação da capitã que se mantinha no convés olhando o horizonte de forma penetrante. – O que você achou do pessoal? – Perguntou não somente se referindo aos oficiais, mas generalizando todo o esquadrão. – A propósito, devo pedir desculpas pela Revy... Ela não é uma pessoa ruim, ela apenas tem uma personalidade complicada. Mas protege sem pensar duas vezes o que ama, ela é linda e… – Disse ele se interrompendo nervoso. – Não, não como você, você é bem mais, meu amor. – Então se acalmou e continuou. – O que quero dizer é que ela tinha tudo para ser uma mulher incrível, se sua personalidade impulsiva não a impedisse de lidar bem com... Pessoas. – Sasori então olha para o cesto da gávea, local aonde a sargento se encontrava acompanhada de um fuzil e observava o horizonte.


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O menino iria permitir Aika falar tudo que tinha vontade e inclusive a responderia se fosse necessário, quando a conversa estivesse finalizada ele então ajeitaria sua postura. – Aika... Sei que faz pouco tempo, mas... Eu t... Você é muito importante para mim! – Falaria e daria um beijo nos lábios da menina e logo se afastaria.


Tal ato em um navio grande poderia não chamar tanta atenção, no entanto, chamou. Alguns poucos soldados viram e fizeram uma expressão de quem descobriu uma fofoca quentíssima, outros fizeram cara de ódio como se tivessem perdido uma batalha. Uma jovem loira de cabelos curtos se aproximou e com uma expressão espantada, pergunta.


- Você acaba de beijar o Sargento Sasori?



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Marinheiro
O dia estava relativamente bom, apesar de estar um pouco quente por causa da falta de sombra, então ficar no vento proveniente do mar era fundamental para não ficar com calor. Aika ainda não notou diferenças entre seu cargo atual e anterior, visto que seus trabalhos até o momento não mudaram, apenas fazer alguns quebra-galhos e ajudas nas coisas do navio, apesar de na real ela não saber o que estava fazendo além de carregar caixas e puxar cordas, de fato ela era mais uma passageira do que funcionaria no momento visto a falta de serviços fixos, mas a roxinha não iria reclamar disso.
Sasori então chegou com intimidade.
-rilinchin,rilinchin, safadinho. Parabéns pela sua promoção também querido.
Ela ficou ao lado dele no parapeito.
-O pessoal em geral parece bom, uns manes, mas até ai não tem local onde não tenha isso.
Ela falou isso de maneira até meio zombeteira demonstrando que estava tranquila com a situação como um todo.
-Eu acho que não vou me dar bem com a Revy, pelo menos não com ela agindo como esta, mas nunca se sabe, talvez nossa relação melhore.
Olhando para onde seu namorado estava olhando a marine viu Revy e não pode deixar de olhar para o mar em busca de qualquer ameaça.
-O que ela tá fazendo ali? Eu entendo que temos que ficar vigilantes, mas eu não vejo nada até onde a vista alcança, isso é ridículo.
-sinceramente eu não sou ciumenta, então não vou ficar irritada com o jeito que vocês dois se comportam e nem com a história passada de vocês, mas tente demonstrar um pouco de moderação por favor querido, se não vai passar a mensagem errada, ela ainda gosta de você e você está comigo agora, mas novamente, eu não acredito que não vou me incomodar muito com isso.
A roxinha nem pensou duas vezes e retribuiu o beijo com um sorriso, mas quando seu namorado se afastou ela viu como todos estavam olhando para e só ai ela percebeu o problema de ela namorar um superior.
-Ah merda, agora todo mundo esta achando que eu fui promovida por que namoro um superior, mesmo que isso não faça sentido, afinal ele é só um cargo acima do meu, mas o povo não precisa de logica para ter um motivo para me odiar. E agora o que eu faço?
Ela começou a suar frio sobre os olhares dos demais e seu coração pulou para a garganta quando uma loira foi questiona-la, então ela rapidamente escolheu o rumo de ação que mais funcionou em sua carreira de vendedora: fingir confiança e usar sua lábia, se apoiando de volta no parapeito ela respondeu.
-Mas é claro, ele gosta de mulheres lindas, fortes e capazes, como ele não seria atraído por mim? Só ver a ex dele, a Sargento Revy para ver que ele tem um tipo.
-fiquei parecendo arrogante, fiquei parecendo arrogante, fiquei parecendo arrogante, fiquei parecendo arrogante, fiquei parecendo arrogante, merda, agora eu sou uma vadia arrogante. Cala boca Aika, Cala boca Aika, Cala boca Aika, Cala boca Aika, Cala boca Aika, você tá só cavando sua cova.

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Diego Kaminari
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Aventura Três: A Saga do Chumbo Branco. - 2


A menina respondeu à safadeza do namorado, uma resposta que para ele continha o mesmo sentimento, talvez o mesmo desejo? A questão foi o que se sucedeu, a marine não tinha confiança total em todos os membros em comando e muito menos se agradou com todos os soldados, mas como ela mesma disse, gente babaca tem em todo lugar. Logo após a menina responde sobre a sargento que antes ocupava o mesmo posto que ela em relação a Sasori, no entanto, sua fala gera um estranhamento no menino que logo a questiona.


– Aika, eu entendo seu pedido e sei que a imagem que pode ficar é negativa... Mas a culpa não é minha, as investidas estão vindo dela e não de mim. Ela faz parte da nossa família, então temos um jeito de lidar, mas meu amor... Se o problema é a mensagem passada, então não acha melhor parar de ser defensiva e mostrar mais agressividade nesse assunto? Não estou dizendo para lutar nem nada, mas talvez seja uma boa ideia você ter o mesmo empenho que ela para mostrar com quem eu estou agora. – Disse o menino, mas antes de se afastar, terminou falando com um sorriso. – Além disso, um ciúme ocasionalmente é bom, mostra que você dar valor e tem medo de perder.


A soldado que antes a questionou com uma cara de quem descobriu um “bafão” acabou por ter uma expressão desanimadora, sim, a menina pareceu arrogante e para uma primeira impressão... Não foi uma boa escolha de estratégia, pois como novata ela não tinha muitos amigos ali dentro no momento, parte dos soldados sentiam inveja, outra parte eram frustrados por não poder controlar a “novata”, e agora bem provavelmente as mulheres que poderiam se ligar a sua situação, pensarão que a menina é arrogante.


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- Engraçado, então ele deveria ter se interessado pela capitã Balalaika... – Falou a soldado com uma cara pensativa. – Então acredito que você terá problemas, a marinha tem muitas mulheres linda, fortes e capazes! – A expressão da menina era sorridente, mas talvez ela apenas seja ingênua ou talvez ela apenas estava sendo educada em passar uma mensagem para a celestial, que atualmente não ganharia nenhum concurso de popularidade do esquadrão.



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Marinheiro
Aika não gostou muito do que recebeu de resposta de seu namorado, como ela mesma pensou:
-bem, ele não tá errado.
Mas a roxinha não pode deixar passar a chance de ser provocadora e de maneira brincalhona respondeu em tom provocador.
- Você só quer ver duas mulheres bonitas brigando por você seu danadinho.
Então ela passou os dedos pelo braço de Sasori de maneira provocadora e no mesmo tom de brincadeira completou.
-Bem eu não sou o tipo carnal, mas... Eu acho que posso lidar com uma pequena disputa, afinal o prêmio vale muito a pena, só não me culpe se depois a sua ex sair chamuscada. rilinchin
Depois do que ela considerou um pequeno vinco em sua relação que ela escapou relativamente bem e ter feito uma demonstração de intimidade que a levou a parecer arrogante Aika foi respondida por uma outra marinheira que tornou aquele mito ainda pior, serio, a celestial estava com muita vergonha e estava torcendo para não ter ficado vermelha e entregado a todos ali seus verdadeiros sentimentos.
-ou ela está sendo ingênua ou ela está sendo passivo agressiva como eu faço as vezes, merda, enfiei o pé na boca e não sei mais o que fazer. Que vontade de pular no mar e ir direto pro fundo junto com essa vergonha.
Aika então deu uma risadinha falsa juntando o máximo de falsa confiança que podia e o melhor de uma atuação amadora para tentar ignorar a possibilidade da fala passivo agressiva e parecer espirituosa, ela ficou em pé em boa postura e disse com falsa diversão.
- então parece que a concorrência tá acirrada.

E se afastou fingindo falsa diversão, mas na verdade querendo enfiar a cabeça em um buraco e sumir de tanta vergonha.
-de uma coisa o Sasori está certo, eu jogo muito na defensiva, fiquei encurralada e acabei falando tudo errado, que vergonha.

Aika foi procurar ou o Tenente Dutch ou a Capitã Balalaika, aquele dos quais estivesse com menos pessoas ao redor deles a fim de fazer um pedido.
-Oi, eu acabei de me envergonhar espetacularmente, será que você teria algum trabalho ou treinamento para eu fazer durante a viagem? Sabe, para eu me esconder até essa vergonha passar.

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Estagiário


Aventura Três: A Saga do Chumbo Branco. - 3


Sasori apenas riu diante da resposta de sua namorada, mas sejamos sinceros, quem não gostaria de ter duas beldades brigando por si? Certamente é algo que ajuda na autoestima, por mais que a escolha já fora tomada a tempos, no entanto, a jovem teria que resolver outro problema na qual ela mesma se colocou.


Problema resolvido? De certa forma, sim, afinal a menina apenas saiu correndo após uma resposta curta. A soldado, por sua vez, ficou parada com uma expressão curiosa sobre o porquê de a menina ter sido tão esguia, ela não sabia, mas Aika se corroía de vergonha por dentro, tendo então a noção de que Sasori estava certo no final. Sua vergonha precisava ser suprimida de alguma forma e por isso procurou o que fazer, Balalaika estava próxima de Dutch quando a cabo chegou para pedir tais coisas.


- Todos os serviços já estão sendo realizados... O que poderia lhe ensinar então? – Falou pensativo. – Será que já está na hora? – Perguntou o moreno ao olhar para a capitã que apenas olhou para a roxinha com um olhar de análise, os olhos da mulher pareciam julgar cada centímetro do corpo e capacidades da marinheira, a jovem poderia sentir até o temor daquela mulher que passava tamanha pressão so com o olhar. Entre tanto, no fim a mulher sorriu e concordou com a cabeça. – Ensine-a, mas deixe isso para depois da rota da serpente carmesim, logo iremos chegar lá. – Falou a superior ainda olhando adiante o mar aberto.


- Irei lhe ensinar algo que todo marinheiro deve saber, no entanto, as ordens foram para esperar. Por enquanto quero que supervisione o trabalho dos soldados e resolvam os pequenos problemas que podem ocorrer, depois relate a mim.


O trabalho da menina era simples e não teria muitos problemas caso o realizasse, o resto do dia foi tranquilo e a viagem prosseguiu. Pela manhã seguinte o clima estava tranquilo, no entanto, mas quente que a ilha anterior, se a menina fosse para o convés, veriam os oficiais acordados e em seus postos olhando o horizonte, que agora, continha algo a mais que o mar aberto, o navio estava se aproximando do país de Kano. Não demorariam muito lá, serviria apenas para reabastecer os mantimentos que não foram possíveis conseguir na ilha de partida.


- Bom dia, meu amor... – Sasori a abordou com uma cara de sono, uma feição de quem não dormiu muito bem. Caso a menina perguntasse sobre o estado dele, o mesmo responderia. – Você me mal acostumou... Dormiria melhor se tivesse contigo no meu lado. – Falou sorrindo enquanto coçava os olhos. – Vai tomar seu café da manhã logo eu chego lá.


Se Aika fosse para o local, então quando chegasse no grande salão do navio, veria muitos soldados animados e comendo fartamente o que mais gostam. Ao fundo estavam várias mesas grandes que dispunham de qualquer coisa que seria agradável a um café da manhã reforçado. No entanto, alguns itens estavam acabando e foi isso que gerou um problema...


- Você sabe que vi primeiro! – Gritou um soldado grande.


- Não me importa o que você viu, você sabe as regras, eu tenho preferência! – Aquele era o mesmo babaca que tinha tentando insinuar que iria fazer “coisas” quando a menina adentrou a embarcação.


- Cala a boca, ninguém liga para suas regras. – Falou o outro soldado claramente alterado de raiva.


- É o quê? Vou te ensinar a respeitar os veteranos! – Assim o homem então deu um soco no soldado e ambos começaram a brigar.


Era o dever da jovem resolver os problemas e agir na melhor forma? O que ela faria diante desta situação sendo a única de patente superior no recinto?




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Marinheiro
Aika realmente ficou bastante curioso com o que seus superiores estavam considerando ensina-la, principalmente considerando o olhar analítico de Balalaika, que fez a menina ficar tensa por um momento visto sua intensidade e fazendo até suas asas se agitarem um pouco com isso, mas quando ela foi informada que teria que esperar e supervisionar seus colegas essa tensão se transformou em um desanimo que rapidamente abaixou seus ombros.
- sim senhor, farei a supervisão e relatarei.
- essa é literalmente minha primeira vez em um barco, eu não sei o que to fazendo e se alguém vier me pedir instruções eu estarei pagando mais mico ainda.
Por sorte o trabalho foi simples e sem intercorrências e no dia seguinte eles reabasteceram em kano. Logo Sasori apareceu para dar bom dia parecendo que não dormiu bem.
- Bom dia querido, o que foi? Teve dificuldade de dormir?
A roxinha deu uma risadinha do comentário fofo do seu namorado.
- Eu não me lembro de dormir naquela noite.
E logo em seguida ela foi para o refeitório que era bastante espaçoso para um navio e bem abastecido, mas uma briga irrompeu por causa de algum item e Aika reconheceu na mesma hora o cara que estava fazendo merda, ela começou a pensar no que fazer com raiva, mas logo uma mare de duvida paralisante a fez suar frio.
– esse filho da puta quer se meter em problemas, só pode. Eu deveria... pera, eu deveria fazer o que? Eu sou superior dele, mas não tenho autoridade o bastante para mandar nos outros aqui. Ir me reportar a um superior vai levar tempo e a briga vai se prolongar, mas o que eu tenho permissão para fazer nesse tipo de situação? Eu poderia ir lá e só derrubar o cara? Seria fácil pular nele por trás e dar um mata leão, se bem que eu não sou muito furtiva. Ou eu preciso apartar a briga de maneira não violenta? Ah, merda.
A roxinha então correu para a briga enquanto tomava uma decisão e por mais tentada que ela estivesse em resolver o problema com um chute no joelho do soldado ela decidiu ir com o uso de lábia, barganha e um pouquinho de logica, além claro de uma mentira. Então ela começou a tentar empurrar os lutadores afastados enquanto falava de maneira apaziguadora e com um sorriso fácil de lojista simpática.
- Ei,Ei,Ei, vamos parando essa briga ai! Não tem necessidade disso! Tem pra todo mundo! Eu vi uma caixa cheia disso ai lá nos fundos! Tenho certeza que um bando tão nobre de cavalheiros pode receber um pouco mais com apenas um pouco de paciência.
Se os ânimos se acalmassem ela daria o lanche que causou a briga para o valentão enquanto lia seu nome no uniforme e memorizava para fazer uma queixa formal mais tarde, depois ajudaria o marinheiro que levou o soco a se levantar e se ofereceria para ajuda-lo se ele estivesse machucado.
Se alguém atacasse Aika a mesma tentaria se esquivar dando meio passo para trás e se inclinando para trás ou para os lados para evitar o golpe, depois chutaria a lateral do joelho de seu atacante afim de faze-lo perder o equilíbrio e talvez cair de joelhos e independente se desse certo ou não ela giraria e daria um soco na cara do infeliz, mas ela não continuaria atacando, ao invés disso ela iria recuar alguns passos e ficar pronta para esquivar  ou bloquear ataques, afinal o objetivo da menina era acabar com o conflito e não causar estragos de qualquer tipo.
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Off: eu troquei o objetivo de aprender criptografia por furtividade, por mais que eu queira investir em profissões a verdade é que as vezes sinto falta de poder ser furtivo ou poder fazer algumas acrobacias em meus golpes.

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Aventura Três: A Saga do Chumbo Branco. - 4


A menina ponderava bem o que fazer diante daquela situação, seria a primeira vez que ela teria de intervir em uma situação dessas. Ela estava certa em pensar que o melhor caminho era uma conversa e de certa forma teria sido bem funcional, uma vez que o homem até então tinha visto primeiro consentiu em se afastar. Todavia, o problema do valentão do navio não era mais o bolo, mas sim que os demais soldados não se curvavam para ele. Sua frustração era bem nítida para aqueles que com intelecto no mínimo condizente com a profissão observava toda a cena.


- Você, a pequena queridinha, privilegiada. – Falou ele virando para ela serio, mas logo abrindo um sorriso irônico. – Eu sei a verdade! Você sabe que sei que não foi você quem fez tudo aquilo, com esse tamanho e sendo uma mulher... Certamente pegou o feito de algum homem. – Falou ele rindo enquanto os demais, principalmente as mulheres, ficaram desconfortáveis com a tal fala do soldado que carregava o nome de Iran Bastard. Claro, ele não estava sozinho, havia alguns que concordavam com suas atitudes que riam intensamente igual a ele. – Melhor, acho que o seu “namoradinho” deve ter derrotado o bom doutor e dado o mérito para você. HAHAHA – O cara então amacia o punho direito com a mão esquerda estralando seus dedos. – Acho melhor mostrar o seu lugar, assim posso provar quem é mais digno dessa promoção.


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O homem foi ao combate contra a roxinha, seus golpes pareciam fortes e rápidos, mas para Aika ou qualquer combatente mais experiente, conseguiria perceber eles lentos e previsíveis. Aika desviou lindamente de alguns socos. – Você so sabe fugir? – Gritou ele rindo, mas com uma pitada de frustração.


- Vai lá Iran, acaba com essa vadia logo! – Falou um dos homens rindo.


Mais golpes foram dados, mas agora a chifruda não ficaria somente na defesa. Após um dos socos, a jovem se inclina para o lado e devolve um chute na perna de Iran, na altura do joelho. O som do impacto se propagou com um “creck” mostrando que na melhor das hipóteses o homem havia quebrado a rótula, ele então se ajoelha enquanto segura o joelho atingido urrando de dor. Todavia não havia acabado, a menina desfere um soco que pegou no rosto do valentão forte o suficiente para ele ir de cara ao chão e causar dano ao piso do convés com o impacto de sua cabeça. A marca do punho de Aika dava para ser vista no rosto do homem e o mesmo havia perdido a consciência, ali a menina poderia não saber se ela era muito forte, ou se ele era muito fraco, apesar que no fim poderia ser um pouco dos dois, mas algo que ela não poderia negar é o seu desenvolvimento, certamente ela estava mais forte.


- Eii, Iran, para de brincadeira... Levanta! – Disse um dos amigos do homem que antes estava rindo, mas que agora ostentava uma feição de incredulidade.


- Extremamente letal em combate... Foi o que a carta disse... Não era mentira. – Falou o outro, mas sua voz tinha temor. – De... De... Desculpe senhora, essa ocasião não vai mais ocorrer! Vamos lavá-lo para enfermaria imediatamente. – Disse prestando uma rápida continência. E logo saindo todos do recinto. Por um momento todos ficaram em silêncio, até que a calmaria foi quebrada por um grito de comemoração e rapidamente as palmas tomaram conta do salão. Aika podia ver que muitos ali eram reféns daqueles homens e ninguém tinha a coragem de enfrentá-los ou delatá-los, eles precisavam de alguém que tivesse a coragem ou a ingenuidade da menina. Sim, ela poderia estar baixo na patente, mas foi isso que a deixava próxima dos soldados e pronta para identificar seus problemas, e assim ela descobre a função de seu cargo. O cabo é a patente que mais próxima dos soldados e dos superiores, apesar de baixo é importante, pois traz justiça e paz para os mais numerosos da marinha e agora ela se via aplaudida principalmente pelas mulheres. Sua imagem começara a melhorar.


Se a menina decidisse ir relatar para o tenente o ocorrido, ele aceitaria o relatório e a queixa que ela decidirá fazer. Logo após o relato, o tenente pede para que Sasori vá até a enfermaria e decrete alguns dias de prisão para o tal Iran, claro, após ele se recuperar. A estadia na ilha não foi longa e tão rápido aportaram, saíram. Viajaram para a entrada da rota e então passaram por ela sem problemas, como o navio era da marinha, não foi necessário nem mesmo parar. Uma vez que atravessaram, a chifruda poderia já notar a diferença no ar, afinal, haviam chegado no North Blue. Já estava no início do terceiro dia de viagem, desde que partiram de Sirarossa. A viagem estava bem rápida, poderia ser porque Balalaika estava no timão e sua habilidade de navegação ocasionou a isso ou mesmo o navio bem preparado para tal tipo de viagem. A ilha de Lvneel possuía uma temperatura amena, ou seja, nem tão fria como Sirarossa, nem tão quente quando o país de Kano, ou seja, algo mais agradável. Do porto dava para ver o castelo no centro da ilha e as casas que pareciam fazer um caminho até o mesmo, mas da mesma maneira a missão requeria uma prioridade maior e não deu tempo de a menina sequer adentrar a cidade.


Navegando mais uma vez a ilha estava distante e não mais era possível vê-la, com exceção de alguns rochedos aleatórios o mar tomava conta do horizonte. – Cabo Aika. – Disse o sargento Dutch para a menina. – Vamos começar o seu treinamento. – Finalmente ela saberia do que se tratava. – Primeiramente, você já ouviu falar em Rokushiki? São técnicas desenvolvidas por um árduo treinamento que eleva seu corpo além das capacidades de um humano comum. – Explicou o tenente e logo olhou para cima. – Sargento Revy! – Gritou o mesmo para a mulher que se encontrava no cesto da gávea, a mesma logo então saltou de lá e com certa leveza pousa a frente de ambos.


- Sim, Dutch. – Disse ela para o moreno sorrindo e logo se vira para Aika. – Olá, lindinha, como você está? – Falou a mulher com um sorrisinho, não poderia se dizer ser falso, mas que ela matutava alguma coisa.


- Demostre para a Cabo o uso do Geppou.


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- Ah, sim claro, apenas perdoe meu desempenho... – Disse para o tenente, mas rapidamente virou o rosto para a roxinha. – Assim como Sasori, minhas noites tem sido bem agitadas e mal dormidas. – Terminou dando uma piscadinha para Aika. A mulher então dar um salto para fora do navio, de começo poderia gerar uma preocupação dela ter pulado ao mar, mas como se desafiasse a gravidade, a mulher velozmente começa a dar saltos no ar como se o próprio fosse uma plataforma solida. Ela era rápida e aumentava sua velocidade até que os olhos tinham dificuldade em acompanhar, já a uma distância relativa do navio a mesma aparece em cima de um rochedo e dispara uma de suas armas. Aika ve um clarão e depois escuta o estrondo de explosão, quando tudo se acalma ela percebe que não existe mais um rochedo e sua percepção apenas notou a mulher voltando ao navio.


- Voltarei a meu posto, tenente. - Ela então começa a caminhar, fazendo um sinal de “tchau” com os dois dedos. Aquela mulher além de ser linda e ostentar um corpo monumental, a desgraçada era forte. Agora a chifruda teria mais motivos ainda para se fortalecer.


- Bem, seu treinamento começa agora.



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Marinheiro
Aika acabou por deixar seu sangue ferver por empolgação de batalha e um pouco de raiva por conta das provocações do soldado. Por isso acabou sem querer dando um chute um pouco diferente do que pretendia inicialmente e mais forte do que ela inicialmente imaginava que seria, ao invés de apenas forçar involuntariamente a dobra do joelho como pensou inicialmente, ela provavelmente machucou muito aquela perna e como seus golpes costumam fluir de um para o outro, e novamente no calor da batalha e raiva, ela nem pensou duas vezes em seu soco que foi muito mais destrutivo do que ela esperava. Quando ela parou e olhou duas vezes para o que fez seu rosto foi exatamente esse:
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-Eu acabei de espancar outro marinheiro? isso não é bom! Não é esse tipo de coisa que um cabo deveria ter feito né? Eu deveria ter resolvido a situação sem usar a força? É o tipo de coisa que os superiores fariam... né? Pera os superiores fariam isso? Ah, merda! Eu vou levar um socão por dar um socão nesse cara? Ele era tão fraco... não, eu fiquei mais forte? Bem, sim, mas esse estrago... ele era fraco e eu fiquei forte? Agora eu to confusa! O quanto eu to forte?
Foi quando as palmas começaram e tiraram ela de sua espiral de loucura e lavou seus medos de ter feito a coisa errada e a deixaram um pouco confusa no inicio e depois a deixaram uma boba sorridente que ficou até sem jeito com tanta atenção depois de tudo. Ela saiu do refeitório dando acenos simpáticos enquanto partia e foi fazer o relato, ela só voltaria para tomar seu próprio café da manha depois de fazer seu trabalho, principalmente por que parecia ser a coisa certa a fazer em uma situação que esta todo mundo te aplaudindo por algo que você fez, fazer uma saída carismática de cena.
O caminho da serpente foi muito mais rápido do que ela esperava e novamente os dias de viagem transcorreram bastante rápido com a capitã navegando a toda velocidade e fazendo paradas curtas apenas por alguns suprimentos. Foi no terceiro dia de viagem que finalmente seu treinamento começou.
Quando Dutch explicou o Rokushiki e antes de ele chegar a gritar pela Revy Aika já estava super animada, asinhas batendo e tudo.
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-Rokushiki? Meu pai me contou um monte de historias sobre varias pessoas que ele conheceu na grande linha com essas habilidades! Eu sempre quis aprender isso.
Então a Revy veio para estragar a brisa da Aika, pois antes de demonstrar a tão famosa habilidade ela fez questão de soltar uma insinuação sobre estar dormindo com Sasori.
–Ah, mas que filha da puta! Eu vou esganar ela! O Sasori não iria me trair assim na cara dura, tá, eu conheço ele a pouco tempo, mas po, que tipo de homem burro trai a nova namorada com menos de uma semana de namoro? principalmente depois de ter sido tão romântico. É ilógico e inconsistente fazer algo assim!
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A provocação foi tanta que inicialmente distraiu a roxinha da demonstração, mas logo ela viu a mulher que era causadora do aumento da sua preção arterial começar a pular no ar como se fossem os personagens das historias de dormir do pai dela e ela não pode deixar de ficar fascinada, parecia até sem sentido, que truque era aquele para conseguir pular no ar? Ela viu a demonstração de velocidade e poder destrutivo da sua rival e superior hierárquica, mas o tempo que Revy levou para voltar deu tempo para Aika pensar em uma farpa para jogar nela por sua demonstração e o faria exatamente quando a sargento estava partindo.
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- Você não precisava destruir o rochedo, antes era um obstáculo facilmente detectável para qualquer amador navegando aqui, agora você criou um obstáculo invisível para qualquer navio que passe por essa região. Literalmente é culpa sua que vão haver mais naufrágios pro aqui.
Ela ignoraria Revy depois disso e se voltaria para Dutch, tanto por que não queria perder tempo com ela, quanto para esfregar sal na ferida criada por sua farpa, mesmo se a sargento retrucasse o que ela falou ignora-la iria ter grande efetividade em mexer com a mulher estourada.
-Mas me diga tenente, o Geppou é só uma questão de força nas pernas e pular em sequencia? É que por mais que eu tenha ouvido historias a vida toda e visto com meus próprios olhos ainda é um pouco difícil imaginar que basta fortalecer minhas pernas para eu poder realizar algo assim.
Aika seguiria o treinamento passado por Dutch com muita empolgação querendo muito aprender a fazer aqueles saltos impressionantes e tentando entender o máximo possível como aquilo era possível. E por mais que tenha trocado farpas com Revy não espera que a mesma revide com algo além de palavras, então ela não estaria pronta para uma briga caso rolasse uma.
E ela pretende, se o treinamento não a deixasse exausta demais para fazer outra coisa, tomar um banho e tentar passar um tempo de qualidade com seu namorado apenas observando as estrelas ou algo relaxante e aconchegante nesse tom.
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Aventura Três: A Saga do Chumbo Branco. - 5


O argumento da celestial possuía logica, no entanto, Revy claramente tinha uma resposta a altura, todavia resolveu ficar calada e apenas sorriu, colocou suas mãos atrás da cabeça e caminhou de afastando de ambos, sorridente como se nada a afetasse. A raiva da menina e suas suspeitas tinham fundamento, no entanto, a insegurança e desconfiança de certa forma se originava na roxinha, aparentemente era algo que em breve teriam que conversar.


Apesar da demonstração a menina possuía muitas dúvidas sobre o funcionamento daquele estilo de combate, não era surpresa, afinal se fosse algo fácil e simples... Todos saberiam. Dutch por sua vez começou a fazer um movimento com a perda de subida e descida. — Sempre que você movimenta alguma parte do seu corpo, o ar criar uma resistência, mas acaba se espalhando ao redor do membro que você está movimento. — Disse esse fazendo movimento com os braços e pernas para ilustrar o que queria dizer. — No entanto, alguns animais têm a habilidade de impedir que o ar se espalha e usa a resistência do mesmo como impulso, é assim que pássaros voam. O Geppou é basicamente isso, só que aplicado as pernas do usuário, mas como fazer o ar gerar resistência a ponto de impulsionar? Isto requer um pouco de conhecimento de física, mas em resumo, o ar precisa de um tempo para se espalhar, em suma seu movimento só precisa ser forte e rápido o suficiente e gerar uma pressão que vence o tempo de expansão do ar dessa forma o tornando-o solido para você e o usando para gerar impulso para você. — O mesmo então desce sua perna com muita velocidade e força e então sobe alguns metros no ar e desce devagar e suavemente até o chão do convés do navio.


— Existem vários usos, caminhar no ar, impulso no combate, amortecer quedas, com o tempo você conseguirá usar com mais maestria, entre tudo no momento... Você precisa fortalecer suas pernas que possuem o músculo mais forte do corpo.


O navio seguia em um céu azul, mas agora com algumas nuvens vez ou outra para proporcionar uma sombra, alguns soldados em intervalo paravam para olhar o treinamento por alguns segundo e depois saiam de volta a seus afazeres. O treinamento não seria fácil, exceder a capacidade humana era algo complicado, não que a menina fosse uma pessoa comum e com capacidade comuns, mas até para alguém experiente era um desafio preparar o corpo para tal esforço.


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Marinheiro
Aika escutou tudo que Dutch explicou e tentou imaginar isso, a imagem mental foi um pouco difícil, mas entrou na cabeça dela, então ela acenou com a cabeça afirmativamente, fez uma saudação militar e partiu para fazer o treino.
Começo do aprendizado

Afim de fortalecer suas pernas e adquirir velocidade e memoria muscular Aika procurou algumas peças sobressalentes pesadas do barco e as amarrou em suas panturrilhas com corda comum afim de improvisar um peso considerável para um treino prolongado.
Ela então começou a fazer uma marcha bastante extenuante por todo o navio dando várias voltas até estar cansada, consistindo em um movimento rítmico em que ela erguia o joelho a altura da cintura em cada passo batendo seu calcanhar no chão, mas sempre de maneira suave, só produzindo um som de um passo pesado, afinal ela não queria sair pisoteando todo o convés, causando barulho desnecessário e provavelmente machucando seu pé no processo, sem falar que nunca se sabe, ela poderia acabar causando algum dano no barco e se o fizesse poderia ter que pagar pelo mesmo, sem falar do mico de levar uma bronca por danificar o piso do convés, além disso fazer um esforço muscular para evitar que um pé puxado por pesos bata no chão ajudaria seu propósito de fortalecer os músculos. Os braços movendo-se de maneira natural junto com seus passos, mas com os dedos flexionados contra a palma. Coluna ereta o tempo todo, cabeça erguida, olhar sempre voltado para frente, seria e impassível. Suas curvas eram sempre em 90 graus.
Ela literalmente parecia estar fazendo uma patrulha ou desfile militar com o movimento da perna exagerado e isso era exatamente o que ela estava tentando fazer, afinal ela não estava em um local reservado para sair fazendo treinamento sem uma audiência sempre presente e se ela iria fazer um treino desses ela podia muito bem também treinar sua marcha, afinal nunca se sabe quando nas forças armadas você vai ter que marchar em algum tipo de formalidade, exercício ou mesmo para um longo trajeto a pé com outros soldados.
A roxinha executou esse treino de manhã, tarde e noite tirando os pesos ao final do treino e dando alguns pulinhos e tentando executar o Geppou da maneira como foi falado, tentando pisar rápido e forte o bastante para que o ar fosse solido em baixo dos seus pés, de inicio não teve resultado, mas depois de algumas sessões de treino foi como se o ar começasse a apresentar alguma resistência aos pulos dela, foi só depois de muitas tentativas que ela começou a realmente sentir o ar solido o bastante para se pisar, o que na verdade resultou nela se desequilibrando totalmente no processo, era como pisar em uma plataforma de gelatina que sumia depois de um segundo, mas uma vez que ela conseguiu pisar no ar foi uma questão de pratica para conseguir usar esse mero instante para começar a se impulsionar e foi uma questão de continuar tentando para desenvolver controle básico para conseguir dar alguns saltos no ar sem cair de cara no chão. Ainda era bem cansativo, ficando difícil fazer mais de alguns de cada vez e realmente era meio difícil de direcionar, mas pelo que parecia, com bastante treino ela poderia fazer muita coisa com essa técnica, bastava ela desenvolver resistência.
Fim do aprendizado

Aika tentou passar um tempo com Sasore entre seus treinos e deveres, mas considerando o quanto ela treinou e seu trabalho, provavelmente ela tinha pouco tempo e estava bastante cansada, porem ela insistiu de ficar junto a ele em momentos de aconchego romântico sempre que os dois podiam.
Uma vez tendo dominado o Geppou Aika procurou Dutch para demonstrar o seus resultados de maneira muito animada.

Off: Acabei de ver que marinheiros aprendem 2 básicos por dan, suponho que isso inclui o primeiro dan, então se eu entendi certo acho que seria bom aprender também o Rankyaku, até por que é tudo treino de perna.

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Aventura Três: A Saga do Chumbo Branco. - 6


O treinamento da menina foi árduo e seus músculos, por mais acostumados que estivessem com o treino diário, não estavam preparados para lidar com tamanha pressão e as dores começaram a queimar sua perna. Mas a aflição era sinal de que estava dando certo e seus músculos teriam que se acostumar a bem mais que isso. Alguns soldados paravam para olhar seu desenvolvimento, após o ocorrido no café da manhã, a garota havia conquistado o respeito de parte da tripulação, por isso os olhos de quem a via ali era de admiração. De novata para exemplo de forma tão rápida... Como a menina iria começar a lidar com o peso da liderança que estava começando a desenvolver? Os poucos minutos que teve para descansar a menina passou com Sasori, mesmo quando ela pensou que teria uma pausa maior, Dutch a impediu de ir comer com os outros e ordenou para que continuasse a treinar. O namorado da menina, vendo a situação, se prontificou a trazer comida tanto dela quanto a dele e comeu ali mesmo no convés por alguns minutos. Se companheiro não é so estar junto nos momentos bons, mas também nas dificuldades.


Quando finalmente a menina conseguiu realizar seus primeiros saltos no ar, foi uma comemoração para Sasori que acabou por estar perto. Mas do alto um olhar sério a fitava, era Revy, não olhava de forma ameaçadora ou raivosa, apenas um olhar que passava uma seriedade.


- Ótimo, você aprendeu como faz. Agora somente falta aperfeiçoar suas habilidades, no entanto, seria muito fácil se somente tivesse que se preocupar com uma coisa. – Disse o tenente após ver o resultado do esforço da cabo. – Sasori, aproveite que esta sem ordens, demostra o Rankyaku para a cabo Aika.


- Tudo bem. – Disse sorrindo e se aproximando. – Então, meu amor...


- Sasori, este é um treinamento oficial. – Falou Dutch não para chamar atenção, mas de maneira calma como se lembrasse o mesmo de algo importante.


- Desculpe... – disse olhando sem graça para o homem, mas logo voltou o sorriso para a menina. – O que você diria se eu te pedisse para cortar aquele rochedo ali? Ou melhor, se eu te pedisse para que fizesse isso com um chute? – O menino esperou a roxinha responder e logo então se virou e deu um salto, no ar o mesmo desferiu um veloz chute na horizontal, tão rápida que a perna dele mal quase não pode ser vista se movimentando. A primeiro momento parecia um chute normal, se não fosse por faixa de arma tão condensado que poderia ser visto de afastando velozmente em direção a rocha e então cortando-a pouco acima da metade da mesma. Apesar de horizontal, o corte teve certa inclinação, o suficiente para que a parte cortada deslizasse para o mar e afundasse nas profundezas. Quando o menino voltou ao chão, ele novamente virou para Aika. – Você chute se forte e rápido o suficiente, cria um vácuo por onde sua perna passou, o mesmo condensa o ar que tenta preencher o mesmo e avança com um pode destrutivo. Esta habilidade torna sua perna habilidosa o suficiente para cortar como uma lâmina a distância, requer bastante técnica, força e velocidade. Tudo isso influência a distância que pode cortar até o que você consegue destruir.


- Sua explicação foi ótima, Sasori. Estaria tudo bem se não fosse o fato de que o treinado sou eu. – disse ele serio. – Pode se retirar.


- Desculpe, Dutch. – Falou ele com a mão atrás da cabeça. – Me empolguei porque ninguém mais que eu, quero que ela se aperfeiçoe, afinal eu a amo e quero que volte viva das futuras missões.


- Compreendo, mas confie na sua equipe e nos seus amigos, tenho certeza que consigo deixá-la preparada.


- Tenho certeza disso. – Falou e depois começou a se retirar. – Até logo, meu anjo. – Dutch ficou olhando a menina


- De qualquer forma, Cabo Aika, precisamos que seu corpo se recupere o mínimo. Estamos chegando na ilha Minion, coloque roupas quentes e retomaremos amanhã. – Falou e logo se retirou, deixando Aika finalmente diante da mudança que ocorreu a seu ambiente, mas que so perceberá agora.


Aventura três: a saga do chumbo branco Minion_Island_Infobox


As nuvens eram pesadas e até mesmo alguns pedaços de gelo poderiam ser vistos boiando ocasionalmente, o vento frio e a visão da ilha adiante deixava um arrepio nas costas de quem via. Aika poderia ouvir de alguns marinheiros que aquela ilha possuía uma cidade – fantasma, e que queriam sair dali rapidamente, afinal, aquele lugar dava calafrios e não era somente pelo fato de estar num tortuoso inverno. A parada na ilha não demorou e como Balalaika estava com pressa, logo após reabastecer, ainda pela noite o navio partiu sendo dada a chamada para a última refeição do dia, um lanche da noite que pelo clima, seria oferecido sopa quente ou para quem quisesse algo mais leve, biscoitos e chocolate quente. Nosso querido sargento não perdeu tempo e se adiantou pegando sua bebida adocicada e indo em direção a Aika.


- Oii, meu amor... – disse ele olhando-a nos olhos como se admirasse. – Sinceramente não quero passar essa noite gelada sozinho na cama, o que acha de desviamos nosso caminho e eu te levar para passar a noite comigo? Ninguém vai perceber.


Se Aika aceitasse, o jovem iria levar seu alimento para o quarto junto deles, aproveitando que a maioria estaria no refeitório, o intuito de Sasori não possuía malicia, ele queria apenas passar a noite junto de sua amada abraçados e aquecidos, no entanto, qualquer coisa, além disso aconteceria somente se a menina quisesse, decidisse ou provocasse. No caso de ela não aceitar, o garoto manteria um olhar triste e então daria boa noite e partiria para seus aposentos.


Pela manha independente de onde a menina estaria ela teria de ir para seu treinamento, o clima estava mais ameno apesar de não estar quente, seria confortável treinar naquelas circunstancias.



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Marinheiro
O treinamento foi duro e ela foi observada enquanto o fazia como ela tinha imaginado que aconteceria, embora ela tivesse tido cuidado para o treino ser o mais puritano possível e mais condizente com um ambiente militar sua cabeça ficava se desviando para imaginar o que aqueles que a observavam estavam pensando, ela não podia deixar de pensar nas mancadas que deu antes, quando foi pega beijando seu namorado e a vergonha que teve naquele momento com suas palavras escolhidas no calor do momento, então mesmo que as pessoas estivessem admiradas por ela uma pontinha de vergonha a cutucava como um alfinete preso em suas roupas, sem falar que ela não podia deixar de se questionar se algum dos homens observando a sua malhação não tinha pensamentos inadequados enquanto a observava, apesar de tudo ela podia ser muito tímida com seu corpo as vezes, mas ela não tinha certeza se isso era normal ou não.
Por sorte Sasori foi uma fonte de alivio para suas ansiedades e seu treino cansativo, seu doce namorado foi atencioso o bastante para trazer refeições para ela e ficou ao lado dela e comemorou seu sucesso junto com ela.
Revy parecia ter se instalado permanentemente no posto de vigia, pois novamente estava lá no topo do mastro, dessa vez olhando a celestial com uma seriedade que não transmitia exatamente seus pensamentos exatos.
Então Dutch decidiu colocar ainda mais treinamento no prato dela e mandou Sasori demonstrar a outra habilidade, porem ele começou a explicação chamando-a de ``meu amor`` e foi reprendido por isso, o que deixou Aika bastante ciente novamente que os dois estavam sendo íntimos demais em um ambiente de trabalho militar, enviando uma pontada de vergonha através da espinha dela.
– O que você diria se eu te pedisse para cortar aquele rochedo ali? Ou melhor, se eu te pedisse para que fizesse isso com um chute?
-Eu diria que isso não é bom para as navegações na região.
E então ele fez sua demonstração e explicação, novamente o feito batia com uma coisa ou duas que seu pai lhe contou ter visto na grande linha em suas viagens, mas ver pessoalmente realmente foi bastante impressionante fazendo a menina soltar um assovio em apreciação.
- Desculpe, Dutch. – Falou ele com a mão atrás da cabeça. – Me empolguei porque ninguém mais que eu, quero que ela se aperfeiçoe, afinal eu a amo e quero que volte viva das futuras missões.
-Ai, para querido, se você continuar sendo tão doce assim vai me deixar com cáries.- Respondeu a anjinha corada e enrolando um dedo no cabelo e com um tom brincalhão, mas também com um pouco de vergonha de ser tão intima e ter alguém declarando tão abertamente amor daquele jeito, porem ao mesmo tempo com seu coração batendo forte com aquela demonstração de carinho tão aberta e sincera.
A conversa entre os dois se seguiu e ela se despediu do seu amado com um sorriso sonhador e meio bobo e um aceno singelo.
Então seguindo com as instruções do tenente ela foi se trocar e descansar para estar pronta para outro treinamento extenuante. Mas logo estava de volta ao convés e estava vendo a ilha pela qual iriam passar rapidamente para outro abastecimento e ouvia sobre a tal cidade fantasma.
-merda, isso parece uma aventura interessante, agora deu vontade de explorar o lugar, mas não to aqui a passeio, estou indo para uma missão importante e logo depois daqui tenho outra missão já programada. Agora eu estou começando a imaginar se cada ilha por ai não seria uma aventura interessante, talvez um dia eu visite todas elas, seria tão bom, mas por enquanto eu tenho que ir para onde a missão me levar.
Logo que a roxinha terminou seu pensamento Sasori veio fazer o seu convite tentador e ela não precisou de mais do que alguns segundos de pensamento, mas olhou ao redor para ter certeza que ninguém estava ouvindo antes de responder com um pouco de brincadeira e uma clara atração.
-Pensei que nunca ia convidar querido, claro que aceito, mas tomara que ninguém nos veja mesmo. Você tinha que ver os olhares que a tripulação me deu depois que você me beijou em público outro dia, parecia que eu era o foco da fofoca do século ou tinha cometido algum tabu dos grandes, povinho fofoqueiro, rilinchin rilinchin rilinchin, fiquei tão envergonhada que acabei falando besteira e me envergonhando ainda mais, mas vão vou perder a chance dormir abraçadinha com você dê jeito nem um, principalmente nesse friozinho.
Ela então ofereceria o braço para entrelaçar com o dele para eles irem juntinhos como um casal chiclete para o quarto dele para dormir de conchinha, eles iriam apenas dormir abraçados, mas era muito aconchegante.
Se Sasori tirasse a camisa Aika iria elogiar a tatuagem de dragão que ele tinha cobrindo as costas dele, comentando que ela deveria ter demorado bastante para ser feita, e perguntando se tinha algum significado, mas se ele não tirasse a camisa ela não falaria nada.
Na manha seguinte ela tentaria ser discreta quando deixasse o quarto de seu namorado e foi para seu treino pegando apenas um biscoito para comer antes de começar, pois não podia treinar de barriga vazia, mas também não queria treinar de barriga cheia e acabar tendo alguma indigestão ou algo assim.
Começo do aprendizado
A explicação de Sasori foi bem completa: força, velocidade e técnica tudo combinado para formar uma lamina de ar com um chute. Então ela começou escolhendo um lugar no convés onde ela pudesse ficar de frente para o mar e onde ela acreditava que ninguém poderia ter uma visão de ângulo comprometedor de sua pessoa, ela realmente estava começando a ficar muito consciente sobre os olhares do resto da tripulação e isso a estava atacando suas ansiedades e ela desejava aproveitar para treinar seus chutes altos.
Aika começou usando os mesmos pesos que usou no treino passado e fazendo devagar o movimento de um chute em meia lua o mais alto que ela conseguia chutar repetindo o movimento várias e várias vezes com cada perna para criar força, intensificar sua memória muscular e treinar seus tendões e articulações para se acostumarem com tal movimento, ela supunha que o chute alto seria um dos melhores para se treinar nesse caso já que era o mais difícil de se fazer.
Depois de repetir o exercício lentamente uma infinidade de vezes a celestial tirou os pesos e começou a executar o mesmo movimento mais rápido, mas sem por muita força, apenas tentando atingir a velocidade que Sasori demonstrou, considerando que ela já conseguia fazer o Geppou isso não demorou tanto para acontecer, mas mesmo assim ela ainda precisava praticar para ter certeza.
Só por último ela começou a tentar executar os movimentos completo, porem a resistência do ar inicialmente não colaborou com seu esforço, e ela não conseguiu ser rápida o bastante ao aplicar força em seus ataques, levou um número igualmente grande de tentativas para finalmente conseguir executar um Rankyaku e mesmo assim ele foi falho, apenas uma coisa pequena e sem potencia.
Horas e mais horas de treino no mesmo lugar foram necessárias para que aqueles chutes realmente produzissem uma lamina de vento de tamanho e potencia minimamente descentes para se dizer que ela tinha conseguido aprender o golpe, claro não era tão forte e nem tão bem executado, mas ela tinha aprendido o bastante para já conseguir usa-lo quando precisasse.
Fim do aprendizado
Tendo conseguido completar seu treinamento e passado vários bons momentos com seu namorado ficava claro para Aika que ela estava se aproximando do local de sua próxima missão, então ela começou a perguntar para os membros da equipe o que eles sabiam sobre os corvos de prata até agora, para que ela pudesse começar a entender o que exatamente ela tinha que procurar.

Off: eu não mencionei quanto tempo o treino demorou para vc decidir quanto seria e quanto ele precisaria ser intercalado com sono, outros deveres e etc, além disso se eu entendi corretamente no próximo post ou paramos em Swallow/Kites para o ultimo abastecimento ou chegamos a Flevance.
Off2: Só para constar eu ganhei no amigo oculto um colar que detecta mentiras, acho que ele já esta na ficha, mas basicamente ele vibra quando alguém conta uma mentira, mas não vibra se a pessoa não souber que está contando uma mentira.
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objetivos:

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Diego Kaminari
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Diego Kaminari
Estagiário


Aventura Três: A Saga do Chumbo Branco. - 7


Dois dias foram necessários para que a menina aprendesse o que precisava, em meio ao tempo de treino houveram duas paradas para reabastecimento, uma, na ilha Kites e outra na ilha Swallow. Infelizmente a jovem não ajudou em nada nas tais paradas, seus esforços para aprender a técnica almejada lhe tirou todo tempo e o máximo que conseguiu foi parar para dormir e comer. Quando a mesma por fim conseguiu desferir sua primeira lâmina, ela poderia sentir que a distância de suas habilidades para aqueles que se mostravam como seus superiores estava cada vez menor, mas uma pergunta poderia facilmente perdurar em sua mente... Isso que aprendeu já foi muito e ela ainda estava na patente de cabo, o quão forte teria que alguém ser para estar no posto de capitão? Após o treino, o sargento Sasori foi receber sua amada orgulhoso como se possuísse um troféu diante dele, no entanto, o casal acabou sendo interrompido por Dutch.


- Fico feliz que tenha conseguido, mas lembre-se de sempre treinar para refinar suas habilidades.


- Realmente, seria muito triste se em uma missão perigosa nossa querida unicórnio perecesse em combate, seria um baque forte para o casal, mas te prometo que cuidarei de Sasori caso algo aconteça com você. – Disse Revy se aproximando, após dias em silêncio, era isso que ela tinha a dizer? Será que ela não entendeu que o menino estava com outra e teria seguido sua vida, ou, na verdade, ela fazia isso como uma forma de provocação contra Aika? A questão era que a roxinha pouco sabia da história de seus companheiros, então seria difícil ela descobrir o porquê de Revy estar tão incomodada com sua presença.


- Pode deixar que é nosso trabalho fazer com que todos voltemos em segurança, caso tenha esquecido, Revy, em nosso esquadrão não abandonamos nossos companheiros.


- Essa frase é muito suspeita vindo de alguém que me abandonou. – A reação da garota mudou de algo provocativo para uma expressão séria, o que ela disse era algo que genuinamente acreditava e claramente algo que a incomodava.


- Algum problema por aqui? – A voz familiar a todos acabou por mostrar sua imponência para os de coração fraco, Balalaika estava atrás de Aika que não percebeu a mulher se aproximando.


- Nenhum, capitã. – Disse ela com a mesma expressão triste no olhar. – Eu já estava de saída. – A mulher então começou a andar para dentro do navio e sumiu por entre as portas da embarcação. Sasori apenas observou sem muita reação, mas abaixou a cabeça e ficou dividindo o seu olhar entre o chão e sua namorada, procurando saber o que a garota estaria pensando após aquela cena.


- Aika e Sasori, quero que escutem. Estamos nessa ilha como o esquadrão de investigação, então vocês apenas se reportam a mim, estou designando vocês dois para que vão em terra e avaliem a situação. Pelo que sabemos, o grupo que suspeitamos possuir intenções de atacar essa ilha se chama, corvos de prata. – Disse a mulher enquanto acendia seu cigarro e baforava a fumaça para o lado. – De início pensamos que suas ações eram ligadas aos revolucionários, pois suas atitudes mostraram que até os mesmos são considerados inimigos deste grupo. No entanto, a falta de informação de suas capacidades nos deixa apreensivos, sejam cuidadosos. Designo vocês dois para o primeiro grupo de investigação, Sasori, você comandará.


Quando a capitã falou, a mesma virou seu corpo mostrando que além do casal, mas duas pessoas estavam designadas para acompanha-los na missão. Aqueles rostos eram conhecidos para a menina, se tratava primeiramente de Iran Bastard, o soldado que Aika havia espancado alguns dias atrás. O mesmo estava com um hematoma no rosto e evitava fazer contato visual, todavia, sua expressão era de vergonha e raiva simultaneamente, mas sua prepotência, havia sumido.


A outra figura era também conhecida e ostentava um sorriso animado em seu rosto, aquela era a soldado na qual Aika havia feito seu pequeno discurso autoconfiante, para dizer o mínimo. Os cabelos, que antes pelo reflexo do sol, pareciam loiros, agora com o clima mais frio mostravam sua verdadeira cor, brancos. Sua expressão ingênua era presente com seu sorriso, mas Aika não sabia diferenciar se isso era algo proposital para esconder o que pensava ou se realmente a menina sentia aquilo que mostrava.


- Quero que vocês investiguem a ilha a procura de informações, caras novas, problemas suspeitos, a missão de vocês e levantar informações e relatá-las a mim. Entendido?


Cada um dos presentes fez uma continência. – Entendido, Capitã! – disseram em uníssono.


A ilha branca ao longe já aparecia no horizonte e as atenções foram imediatamente chamadas conforme se aproximava, a terra branca e suas construções de mesma cor faziam parecer que a cidade era algo celestial, a beleza estonteante so provava as histórias que todos diziam sobre o local e meio que fazia sentido agora o motivo de tantas guerras terem sido causadas por conta do chumbo branco. Uma vez aportados, cada equipe seguiu seu caminho, e estava na vez de Aika decidir, ou melhor, ajudar seu amado a decidir os próximos passos agora que o mesmo estava no comando daquela pequena equipe.




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