
II - A trama dos Nava e o Tesouro de Arthuro Nista

Tipo, o que porra estava acontecendo?! Havia decidido, precisava sair daquela ilha! Aquela ilha era coisa de doido e eu rezava à Medusa que as demais ilhas que eu precisaria atravessar rumo à Amazon Lily não fossem iguais. Ou piores. Poderiam ser piores?! Que, por favor, não fossem piores!
Após à caçada, a coleta dos tal berries e uma passada marota no hospital mais próximo, havíamos retornado à casa da ruiva. Claro, eu a vinte passos atrás dos dois homens amigos dela. Ainda não entendia como uma mulher tão bela e forte se sujeitava a dois marmanjos como esses. A ruiva, por sua vez, havia ido curtir a noite, me deixando só com estes trastes, o que era simplesmente imperdoável! Mas ainda era melhor do que dormir na rua, acredito. Sendo assim, havia passado o resto da madrugada sentada no chão, encostada na cama da outra mulher e de frente para a porta fechada do quarto, com a clava ao alcance das mãos e a minha pequena Lienne enrolada em meu colo.
A pequena havia tomado um susto ontem, um dos escrotos que enfrentamos a acertou um soco e a jogou longe. Lamentava que ele tivesse morrido. Pois queria matá-lo novamente com minhas próprias mãos! Como alguém atacava um ser tão pequeno e inocente? Sim, você nem precisa perguntar, claro que foi um homem! Maldito!
Mas mudando de assunto... Já era de manhã? O quarto da ruiva não tinha janelas e eu sequer sabia a quanto tempo estava ali. Havia cochilado algumas vezes, acho. Dormido? Nem sei, para ser sincera. Sei que havia piscado o suficiente para perder a noção do tempo. Bem, não importava, já havia descansado o suficiente, era hora de ir embora!
Acordaria Lienne com delicadeza e tomaria um rápido banho, pegando outra das roupas da ruiva e vestindo-a. Quando pronta, minha pequena cobra se enrolaria em meu pescoço, seu lugar favorito. Caso Erisha tivesse retornado e estivesse em sua cama, daria uns tapas em sua perna e diria: — Estou indo. — Esperaria por uma resposta, mas caso não viesse, seguiria em silêncio. Desceria as escadas e passaria pela sala e cozinha muda, mesmo que algum dos homens estivesse presente, abrindo a porta e fechando-a logo atrás de mim.
— Ok, próximo passo… Porto! — Olharia ao redor procurando pelo mar e seguiria em sua direção, também tentando usar minhas memórias do dia anterior para me guiar melhor. Lá, procuraria por alguma doca com uma marceneira ou similar. Me aproximaria dela com um sorriso triunfante no rosto e diria: — Olá! Eu sou uma carpinteira e estou em busca de uma boa madeira para construir meu barquinho. Você tem algo disponível? — Esperaria pela resposta e, quando o silêncio retornasse, complementaria: — Tenho dois milhões! — Diria com o peito cheio de orgulho, sem a menor ideia do valor que o berrie possuía. Minha Lienne, fiel escudeira, se aprumaria numa tentativa de demonstrar orgulho para a marceneira também.
» Profissão: Carpinteira
» Proficiências: Adestramento, Alvenaria, Arquitetura, Carpintaria, Doma e Marcenaria.
» Qualidades: Atraente (1), Criativa (2), Destemida (1), Matriarca (R), Prodígio (2) e Vigor (R).
» Defeitos: Exótica (R), Herança Genética (R), Indisciplinada (2), Inimiga (1), Misandria (R), Supersticiosa (1) e Vaidosa (2).
» Extras: Pequena cobra (Lienne) e Clava
» Posts: 1
» Ganhos: - x -
» Perdas: - x -
» NPC's: - x -
» Ferimentos: - x -
» Ganhar bastante berries
» Aprender Escudista
» Comprar um baú (ou similar) e uma ou duas garrafas de Nava Vitae
»
» Não morrer
- Para o avaliador:
- Na última aventura reclamaram pela minha Kuja tentar ajudar Kekzy durante o combate, sendo que ela estava apenas "devolvendo o favor". Queria só relembrar que a desvantagem Misandria diz que as kujas são, EM GRANDE PARTE, ensinadas a ter raiva e/OU DESPREZO por qualquer pessoa do sexo masculino, que é o caso da minha. Akane não confia em homens facilmente, os evita sempre que possível e os despreza. Mas caso um homem a ajude de alguma forma, ela vai querer devolver o favor para "quitar" e não ficar devendo nada a ele, o que acredito estar 100% dentro da desvantagem.

o Tesouro de Arthuro Nista
Estaria deitado no sofá, contando as notas que tinha ganho no dia anterior pela caçada realizada junto a Seishin, Akane e Erisha. — Novecentos mil, um milhão.... um milhão e quinhentos.... dois milhões! — era uma quantia e tanto. Abria um sorriso ligeiro que logo desvanecia ao lembrar que precisava de mais que dez vezes isso. E para piorar, a cada dia que passava, os juros aumentavam. Juros... por que tinham que existir?!
Suspirava, guardando a bolada que tinha. Tinha adotado a casa do loiro como a minha base de operações provisória, afinal, antes não tinha dinheiro para ficar em outro lugar e aqui era bastante conveniente no momento. Não tinha tinha nenhum ferimento relevante do dia anterior, se não um pouco de cansaço. Sentia que meus nervos tinham ficado mais fortes após resistir tanto estresse. Nunca tinha me metido numa enrascada daquelas; tremer era esperado, mas se me deparasse novamente com um perigo assim, estaria mais confiante em minhas habilidades.
Jogando as pernas para o lado e sentando no sofá, diria para Erisha, a proprietária da casa junto a Seishin, quando ela passasse. — Ei, Erisha, quando vai me apresentar a Rosa Nista? Não esqueceu de nosso combinado, não é? — relembraria, acompanhando-a com olhar dali, com as mãos sobre as pernas, que logo se jogariam sobre o móvel a frente, em busca de suporte. — Vê se não me enrola, você já nos meteu numa furada ontem. Dois milhões não dá pra pagar os juros que tô devendo, chi-chi-chi, assim irei repensar da próxima vez que me chamar para uma caçada - comentaria, mais relaxado, jogando minhas costas contra o respaldo do sofá.
Passaria algum tempo olhando para o teto, pensativo, lambendo a costa da mão. Tinha descoberto informações importantes no dia anterior: a minha família, os Kachi, não tinham se infiltrado em Sirarossa como pensei, mas sim feito um acordo com os Nava. Mas que acordo eles teriam feito para que os Nava os permitissem abrir negócios aqui? Um dos entrepostos tinha sido destruído por mim, mas descobri que os funcionários ali não eram mais leais à minha família; ou seja, eles devem ter um entreposto em outro lugar. E eu precisava minar as forças deles e impedir sua expansão para me ver menos oprimido.
O que me deixava com mais receio era que eu tinha uma missão em aberto com Salvatore Nava, o manda-chuva de Sirarossa. Tinha que me aproximar de Rosa Nista para coletar informações sobre a família Nista e repassá-las para os Nava, no intuito de encontrar o Tesouro de Arthuro Nista. A caçada com Erisha tinha sido o primeiro passo para me aproximar de Rosa Nista, pois a médica era a minha ponte até lá, tendo em vista que eram amigas. Depois disso, bastava entrar no emprego do Museu Nava de Belas Artes, o qual era dirigido por Rosa Nista. Um arqueólogo como eu, conquistada a recomendação de Erisha, não teria mais problemas, teria? Como dizem, é mais importante uma recomendação de alguém de confiança que ser bom no que você faz! E o John Dilinger, onde fica nessa história? Se encontrar ele ótimo, se não encontrar, melhor ainda, ele já teve a importância que merece!
- Trecho da aventura passada sobre essa missão:
- Narrador passado/Salvatore Nava escreveu:O chefe balançou mais uma vez sua taça vazia, sinal para seu capanga a enchê-la de vinho. Era incrível a resistência que aquele homem tinha com o álcool, já havia tomado cerca de três taças inteira de vinho, porém ele não demonstrava em nenhum momento sinais de embriagues. ~ Se o John precisou disso tudo para apenas se infiltrar nos Nista, então ele deve ter conseguido alguma pista concreta sobre esse tesouro. ~ Salvatore coçou sua barba por um instante. ~ Se ele realmente existir, não será nas mãos desse traidor que ele ficará, você! Ichiji, né? Historiador, tenho um trabalho para você, confia em mim ? ~ Ele aponta a taça de vinho para o mink procurando ver a reação do mesmo. ~ Acabei de ouvir as lamurias da Rosa por não ter alguém para ajudá-la no museu, acho que essa será a forma perfeita para nos inteirarmos tanto sobre o tesouro perdido, quanto sobre o maldito do John. Vá até o museu da minha família e de algum jeito consiga um trabalho com aquela garota resmungona, porém ela não pode saber que foi eu que o mandei, até agora ela fala que essa ilha é muito ignorante quanto às obras e artefatos do passado, não será difícil você conseguir iludir ela em busca de emprego. ~ O homem se levantava de sua poltrona e seguia para frente do Mink. ~ Consiga todas as informações sobre os Nista possíveis para mim, e assim eu lhe recompensarei da melhor forma possível, dinheiro, mulheres, fama, o que você quiser, o que me diz?
Ficaria pensando nessa conjuntura, atirando meu bolinho de dois milhões de berries para o alto até que Seishin passasse. — Não esperava ver sua cara tão cedo — diria, o que era um absurdo, porque ele morava ali. — Você me leva até o Museu? - indagaria o loiro, com quem já tinha passado grandes perrengues nas últimas vinte e quatro horas que nos conhecemos, desde quase levar um tiro dele, ser resgatado por ele, encontrado um figurão ao seu lado, bebido juntos, dado banho nele e capturado um procurado em conjunto. Era quase mais história do que eu tinha com papa. Ainda assim, sabia que era cedo demais para confiar cegamente nele, mas como tínhamos objetivos em comum, a parceria vinha dando certo. — Mais tarde ou amanhã, sem pressa - comentaria, caso aceitasse.
Por agora, queria aproveitar o momento de calmaria e recuperação para aprender algumas coisas novas. — Ei, que tal me ensinar a atirar direito? Não é como se não soubesse atirar, mas ontem passei dificuldades que poderia não ter passado se soubesse manejar melhor a pistola - proporia. Era verdade, tinha errado muitos disparos que poderiam ter facilitado minha vida no embate de ontem. Como um atirador mais experiente, sabia que Seishin tinha algo a me ensinar, ao menos o básico. — Vamos lá fora, não quero pagar por quebrar nada aqui, vi que esse é o tratamento que Erisha dá, chi-chi-chi - caçoaria, relembrando que o loiro tinha quebrado uns pratos por chegar bêbado em casa e se desequilibrado, sendo forçado a pagar as despesas. — Então, por onde começamos? - perguntaria.
Com o consentimento de Seishin, tiraria o dia para realizarmos nosso primeiro treino. Não é como se nunca tivesse pego em uma arma ou disparado, como disse. Na verdade, tinha passado por uma situação de vida ou morte e usado uma pistola. A questão é que não sabia utilizá-la tão bem, sequer entendendo muito sobre a arma. Para mim era simples assim: puxar o gatilho e atirar, puxar uma alavanca e repetir o processo. Por isso compreendia que o loiro começasse me explicando como funcionava uma arma de fogo, o que era muito atencioso da parte dele. Era até fofo olhar o seu rosto animado explicando algo, chi-chi-chi.
O que ele estava falando mesmo? Ohh... parece que terá que repetir, fiquei distraído por um momento! É... ele parece não gostar quando me distraio. Mas se ele soubesse que é por ser tão bonitinho? Uffh... o jeito é tentar prestar atenção para não vê-lo irritado e perder a oportunidade.
A explicação era mais complexa do que eu esperava, pois envolvia conhecimentos que eu não possuía. O que importava, no entanto, era saber o que fazer. E depois dessa aula já sabia o necessário para manusear um pistola, e, para além disso, mantê-la em bom estado, bem como outras boas práticas, como quando Seishin tomou a arma de minha mão para checá-la no primeiro encontro com Salvatore. "É melhor não ter uma arma que não funciona do que uma que funciona mal", foi meu primeiro aprendizado com ele na ocasião.
Passaríamos o resto do tempo treinando minha pontaria, o que tinha certa facilidade. Precisava mais me acostumar com a sensação de ter uma arma na mão e manuseá-la em situações que exigiam reações rápidas. Bang! Bang! Acertava alguns tiros em umas latinhas que tínhamos colocado como alvos, já outros projéteis passavam no vazio. — Não é suficiente, mas dá pro gasto... - já tínhamos repetido bastante hoje e eu já tinha gastado bastante projéteis. — Fica por sua conta, né? Chi-chi-chi — caçoaria, querendo me livrar de mais uma dívida.
Quando terminássemos, voltaria para casa de Seishin, me esparramando no sofá. — Vamos comer fora ou hoje a Erisha nos faz comida mais uma vez? — preferia a última opção porque era folgado mesmo, não queria gastar em restaurante. — Aquela garota também vai ficar por aqui? — indagaria, me referindo a Akane. — Ein, quando vamos encontrar a Rosa? Ela deve estar no Museu essa hora, não é? Vamos aproveitar! Você me leva até lá, me apresenta, depois pode voltar - irritaria Erisha novamente, esperando que ela e Seishin fossem comigo até o Museu de Belas Artes dos Nava, para onde iria junto a eles assim que consentissem.
Personagem: Ichiji Tekina Kachi
Nº de Posts: 01
Profissão: Arqueólogo.
Proficiências: Avaliação, Criptografia, Disfarce, História, Investigação e Sociologia.
Qualidades: Garras e Presas, Furtividade Natural, Idioma Silvestre, Mestre em Haki [Inativo], Prodígio e Audição Aguçada.
Defeitos: Preconceito, Atípico, Sensível ao Calor, Forma Sulong, Dívidas, Inimigos, Paranoia e Vaidoso.
Ganhos:
Perdas:
NPC's:
Extras: Compulsivo [0/10] ; Caça ao Tesouro [21/40]
» Capturar um procurado e conseguir mais uma grana;
» Desenvolver o relacionamento e oficializar meu NPC Companheiro Seishin;
» Aprender o EdC Atirador;
» Aprender Geografia e Lógica;
» Engatar na descoberta do que os Nava estão tramando junto dos Kachi;
» Localizar o entreposto verdadeiro dos Kachi e destrui-lo;
» Conseguir um vinho de Salvatore Nava;
» Explicar o dinheiro que tenho na ficha que veio da vaquinha.


Para Akane, o dia começava cedo. Seja reflexo de uma rotina que a forçava a despertar ao cantar do galo, ou simplesmente o descanso de seu corpo ter sido completo, o fato é que, apesar das luzes matinais não serem visíveis, ela podia sentir a brisa da manhã que adentrava aquela casa estrangeira. Falando em fatos, percebia-se o emaranhado de confusões que a Kuja havia se envolvido nos últimos dias, desde seu castigo injusto até o seu envolvimento em picuinhas de Sirarossa e seu ar mafioso.
A confusão, no entanto, em ambos os sentidos da palavra, não limitava sua aversão pelo sexo masculino. Herança vinda da ilha que havia a expulsado, aquele traço da sua personalidade denotava um lado excêntrico de sua assertividade, destoante do que era considerado "usual" na garota. Tendo isso à tona, passava as primeiras partes de seu dia amaldiçoando aqueles homens que haviam atentado contra a integridade de Akane, antes de resolver se banhar sem hesitar - precisava sair daquela loucura o mais breve possível.
Sua fiel companheira, acompanhando os passos da dona para onde iria, sibilava baixinho instintivamente ao relembrar as péssimas experiências da noite passada. A urgência, então, atingia a garota, que saía de seu momento de higiene, pegava roupas emprestadas da ruiva e avisava de sua partida. — Hrrrzzzz... — o som rouco saía da garganta de Erisha, ainda desacordada, mas compactuante com o que quer que estivesse acontecendo.
Já no corredor que levava para a sala e cozinha, o ambiente parecia mais taciturno ainda. As luzes amareladas que entravam pelas janelas sujas iluminavam um pouco do que era o corpo de Ichiji embaixo dos lençóis, largado e folgado como sempre parecia ser em seus momentos de lucidez. Ignorando-o, saía pela porta da frente para encontrar uma rua já agitada, embora silenciosa. O rosto dos trabalhadores nunca era dos melhores; pelo contrário, mostrava a exaustiva vida que viviam naquele lugar sujo e malacafento.
Conforme mais e mais sinais se mostravam para a garota, enraizando a ideia de um péssimo lugar, esta se mantinha ainda mais certeira em sua decisão de sair daquele lugar. Seus meios, embora duvidosos, definitivamente marcavam a determinação de Akane para fazer aquilo acontecer. Sem pestanejar, partia com sua cobra dobrada em seu pescoço como de costume; o destino, marcado em sua cabeça nas últimas 24 horas, estava a alguns minutos de caminhada.
Becos escuros e pessoas igualmente sombrias passavam como se o resto da cidade fosse invisível para eles. Prédios e casas acabados, assim como comércios que tentavam imperar naquela selva de pedra, se desdobravam com o que podiam para se manterem de pé em meio a sujeira e descaso. A cidade livre do crime, como muitos a chamavam, pecava e cometia delitos no que tocava à saúde e higiene. Por baixo dos panos, os pecados eram ainda maiores.
A praia e as docas apenas refletiam aquela dura realidade, apenas com um endereço diferente. Homens das mais variadas idades e portes estavam ali, em busca de problemas, emprego ou até mesmo um pouco de comida para realizar o desjejum. Mulheres pareciam raridades, e eram geralmente tratadas como certas joias para os olhos mais maliciosos e mentes mais repugnantes. O ambiente podia ser sentido, opressor e frio; mais ainda com a jovem Kuja.
Sem delongas, mais ao fim daquela passarela de horrores, estava a loja que desejava adentrar. No meio de todo caos e descaso, aquela parecia se destacar, não por ser pior que as demais, mas inteiramente - e em todos os sentidos - melhor. Bem acabada, limpa e extremamente organizada. Tal diligência se via nos olhos do dono, assim que este era abordado pela moça. Cansados e profundos, forçavam um sorriso conforme proferia a frase que dizia tantas vezes na sua vida. — Bom dia! Seja bem-vinda! — exclamava. Os óculos aumentavam os seus globos oculares de forma desproporcional, mas inofensiva. — Poderia saber o tamanho de seu "barquinho"? — finalizava, esperando a resposta de sua mais nova cliente.
O ambiente se amornava com o Sol que adentrava as janelas daquela pequena e aconchegante casa. Erisha fazia seu próprio café da manhã, enquanto Seishin passava o café, reservado como sempre. Seu rosto não parecia ser dos melhores, seja pelas dores que sentia pela luta do dia anterior ou apenas pelo mau-humor matinal usual. Ichiji, no entanto, se mostrava ainda mais absorto em seus pensamentos, enquanto brincava com seu bolo de dinheiro.
Sua postura rapidamente mudava quando a proprietária da casa passava em direção à porta, carregando um prato com um copo de café e umas torradas com manteiga. Ali, ela pegava um jornal novo que havia sido entregue ainda naquela manhã e o abria, ignorando momentaneamente o seu estimado convidado. — Tire os pés daí! — exclamava, antes de mais nada, assim que colocava seu alimento no móvel em frente ao sofá.
Ela sabia que a mudança de postura do felino não era por respeito, e sim por interesse, portanto, tomava seu tempo para responder às perguntas e "demandas" enquanto lia as novas notícias, procurando por algo que parecia há muito não encontrar. — Se você continuar folgado assim vou te dar muito trabalho até você ser apresentado a Rosa! Humpf. — após falar, tomava um gole de seu café e continuava a passar pelo jornal. Em um momento de introspecção, todos pareciam realizar a mesma atividade: pensar.
Ichijin, naquele momento, possuía muito em sua cabeça. Sua missão com Nava, bem como sua relação com Erisha e como isso o levaria até Rosa. Engrenagens giravam e peças se encaixavam em um quebra-cabeça sem fim, até que a presença de uma figura loira o tirava do país das maravilhas. — Levo. — sua voz ainda rouca e antipática era, por incrível que pareça, assertiva em sua declaração. Seishin sentava-se ao lado de sua amiga e tomava um gole de seu café por vez, como sempre fizera.
— Precisamos da Erisha de qualquer forma. — após um tempo, abria sua boca mais uma vez para compensar as poucas palavras de ontem. Realmente reservado, se mantinha assim mesmo após todo o ocorrido de ontem a noite. Uma amizade de décadas fora construída em apenas um dia, sem o bloco mais importante: confiança. A ganância humana, no entanto, era um sentimento forte na hora de juntar dois indivíduos com o mesmo objetivo.
O ambiente parecia lento. A calmaria era uma fase importante em toda e qualquer jornada; o felino, sagaz em suas escolhas e atitudes nada leigas ou infantis, desejava usar aquele tempo da melhor forma, ao mesmo tempo em que se mantinha descansado. O aprendizado, de fato, era a melhor forma para isso, e em reflexão sobre a noite anterior, percebia que deveria melhorar suas habilidades de tiro e mira caso quisesse se manter vivo em missões futuras.
Pedindo a ajuda de Seishin com isso, imediatamente este o respondia. — Após o meu café. — sua palavra era cumprida com exímio quando, no seu último gole, este levantava do sofá e ia direto para a área dos fundos como havia indicado o protagonista. O seu humor matinal continuava o mesmo, mas o toque quente do Sol e o brilho de suas madeixas douradas parecia melhorar tanto o clima, quanto os sentimentos de Kashu.
— Quanto vou receber por essa aula? Hahaha!. — uma risadinha um pouco forçada saía de sua boca, quebrando suas ações até aquele momento. Ao que parecia, aquilo o empolgava de uma forma diferente, fazendo-o entrar no clima de seu mais novo pupilo. — Vamos começar com os básicos então! — dizia, percebendo a falta de concentração do rapaz e o acertando com uma coronhada de leve na cabeça.
Sua aula passava desde os conceitos teóricos até as atividades práticas, ensinando a se posicionar, mirar e atirar em alvos, estando parados ou em movimentos. Postura era um tema com bastante ênfase, bem como a importância de uma respiração calma e serena até mesmo em momentos de muita tensão. Mais ao final, praticavam aquilo que havia sido passado nas últimas horas até sentirem o cheiro de comida feita. — Por fim, tenha responsabilidade com isso em suas mãos. Como qualquer outra arma, ela fere, seja inimigo ou aliado. — avisava-o, como se o rapaz já não soubesse. Fosse talvez um preparativo para os eventos por vir, não importava; mais uma folga no sofá cairia muito bem - pensava, talvez, Ichiji.
— Eu faço comida e a sua dívida comigo só aumenta! HAHAHAHAH! — exclamava a ruiva enquanto mexia em algumas panelas fumegantes. O loiro sentava na mesa para fazer uma espécie de companhia silenciosa, enquanto o convidado buscava apenas quebrar aquele silêncio. — Ela se foi bem pela manhã, eu acho. Não me lembro direito, nem para onde. — falava, antes de retrucar com um certo sorriso no rosto. — Ta apaixonadinho, é? Hihihi! — brincava para descontrair um pouco, antes de voltar ao normal de seriedade. — Por que não vamos após
o almoço? Suspeito que ela esteja ocupada agora. — propunha a mulher enquanto desligava as chamas do fogão.
- Histórico:
- Akane Nanami:
- PDV: 4400
STA: 100
CONDIÇÕES:
FERIMENTOS: [Abaixo]
CONTAGEM DE DEFEITOS: N/A
N° de posts: 1
Ganhos:
●
Perdas:
●
Ferimentos:
●
Dinheiro: ฿S 2.000.000
- Ichiji Tekina Kachi:
- PDV: 4400
STA: 100
CONDIÇÕES:
FERIMENTOS: [Abaixo]
CONTAGEM DE DEFEITOS: N/A
N° de posts: 1
Ganhos:
● Aprendizado EDC: Atirador [Turno 1]
Perdas:
●
Ferimentos:
●
Dinheiro: ฿S 20.000.000
- Legenda:
- Onomatopéias e sons
— NPC's e personalidades passageiras
— Inimigos
— Erisha
— Seishin
- Considerações:
Caso tenha alguma dúvida, sugestão ou feedback, me chame no discord! Proto#0378

Mas esquecendo os se's e focando em como resolver o meu problema, chegamos ao porto e foquei minha atenção em encontrar uma marcenaria. O lugar era fétido e, infelizmente, era exatamente como eu lembrava: Lotado de homens imundos, burros, imbecis, estúpidos… Estalei a língua em reprovação. Uma bomba cairia bem naquele lugar! Imaginei uma grande explosão lançando incontáveis homens inertes ao mar e isso me trouxe um leve sorriso ao rosto.
— Ah, achei! — Exclamei, apontando na direção da loja de barcos para Lienne poder ver. Aparentava ser o único lugar de todo aquele porto que estava limpo e bem cuidado, com certeza era administrado por uma mulher bela e forte, não é? Não é?! Não, não era! Não pude evitar a expressão de descontentamento quando um homem veio me atender. Ao menos ele não parecia de todo um energúmeno como quase todos eles. Suspirei, triste e sem opções, aceitando o inevitável.
Com uma voz muito mais austera do que antes, o respondi de forma sucinta: — Uma escuna. — Diria soltando o saco com os dois milhões de berries sobre o balcão. Já havia dito o valor que havia ali e não iria repetir. Se tudo desse certo, faria apenas mais uma pergunta: — Que doca eu uso? — "...para construir o meu barco?", seria a pergunta inteira, mas ele teria que se virar para entender apenas metade.
Caso ele não aceitasse, independente do motivo, minhas bochechas encheriam de ar e, recuperando o saco com os berries, sairia marchando dali. — Vamos, Lienne, ficar aqui é uma perda de tempo! — Passaria os próximos minutos andando pelo porto e admirando as embarcações, quem sabe alguma me desse alguma ideia. — E agora, pequena, o que eu faço? — Indagaria à minha fiel companheira.
» Profissão: Carpinteira
» Proficiências: Adestramento, Alvenaria, Arquitetura, Carpintaria, Doma e Marcenaria.
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» Defeitos: Exótica (R), Herança Genética (R), Indisciplinada (2), Inimiga (1), Misandria (R), Supersticiosa (1) e Vaidosa (2).
» Extras: Pequena cobra (Lienne) e Clava
» Posts: 2
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» Perdas: - x -
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» Ferimentos: - x -
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o Tesouro de Arthuro Nista
O treino tinha ocorrido bem até demais. — Como você foi um bom professor, pode receber o que você quiser que não seja dinheiro ou valha dinheiro... — passava bem próximo do loiro, fazendo minha cauda felina deslizar sobre sua barriga, enroscando-o, como um gato fazia ao passar perto das pernas de um humano. Ia para trás dele, colocando meus coxins sobre seus ombros. — Você deve estar cansado, talvez uma massagem? — apertaria lentamente, dando alguns poucos segundos de massagem. Se ele quisesse mais, era só me pedir. Ter um alvo para provocar era muito divertido, muito mais alguém meio sem jeito que nem o Seishin. Chi-chi-chi! Soltava uma risadinha, me desgrudando dele e seguindo para dentro da casa.
Sentaria-me a mesa ao do loiro, na companhia de Erisha, a qual responderia. — Quero ver ter coragem de caçoar ela com essa piada, chi-chi-chi - soltava um riso, projetando meu corpo sobre a mesa, com um braço descansado na superfície e o outro apoiando meu queixo. Seria uma cena interessante, considerando a aversão que Akane tinha com homens. Será que ela daria uma porretada em Erisha ou teria alguma outra ação inusitada? Isso era algo que pagaria para ver só pelo entretenimento do caos.
Assim, esperaria pelo almoço ficar pronto, até deitando o meu tronco sobre a mesa, com a cabeça afundada nos braços, olhando lateralmente e lambendo minhas patas como passatempo. — Que foi? — questionaria, caso alguém ficasse me encarando ou olhando estranho por aquilo. Humanos não entendiam bem as nossas necessidades! — Waah, vai demorar muito? — questionava. Queria uma bebida bem, bem, bem gelada para aliviar o corpo, quem sabe um banho bem tomado! Esse gato não tem medo de banhos, pelo contrário, quanto mais cheiroso, melhor.
Se o almoço demorasse para sair, tomaria um banho antes, vestindo um dos ternos emprestados de Seishin, deixando para depois de saísse logo. De toda forma, em algum momento desceria arrumado e indagaria. — Como estou? Preciso estar bem arrumado para lidar com essa gente, não quero entrar em território dos Nava ou dos Nista parecendo um mendigo - me apresentaria em um ato cênico, arrumando a gola, puxando a gravata, ajustando as mangas e dando uma voltinha.
Ainda faltaria me arrumar um tanto, o que me levaria a perguntar. — Algum de vocês tem maquiagem? Tesoura? Lixa? — me decepcionaria Seishin não ter nada disso, mas se Erisha tivesse, não seria surpresa. Todo mundo deveria ter um pouco de cada. Beleza nunca era demais, não é? Assim, faria alguns cuidados básicos, renovando o sombreado, fazendo as sobrancelhas e os cílios, afiando as garras, limpando o furo do brinco, passando um pouco de gloss e penteando e aparando os cabelos. Queria estar impecável para meu encontro com Rosa Nista. Deixar uma boa impressão era fundamental. Não escondia minhas orelhas e cauda, mas manter uma figura mais próxima dos humanos ajudava a estabelecer laços. Era assim que minha família tinha vivido até então.
Então, voltaria novamente ao encontro dos outros, perguntando novamente. — E agora, como estou? — indagaria, esperando por opiniões. Me sentia fabuloso, diferente dos dias anteriores que me senti completamente acabado. Como era bom tirar um tempo para cuidar de si! — Será que exagerei? Se uma Nista acabar se apaixonando, o que será de mim? — fingi preocupação, soltando uma risada em seguida. — Chi-chi-chi, trate de ficar arrumado também, Seishin, você também tem que estar impecável se quiser me acompanhar - comentava, passando perto do loiro e dando um tapinha nos fios de trás de seu cabelo.
Quando todos estivessem prontos, provocaria. — Vamos? — questionaria, preparado para ir. Seguiria pelo caminho guiado pelos companheiros até o Museu de Belas Artes se decidissem partir agora. Do contrário, tiraria horas a fio da tarde para deitar no sofá com alguns livros sobre geografia, retirados da estante de Erisha, se os encontrasse. — Bem interessante esses volumes que você tem por aqui, onde os arranjou? — comentaria, a medida que folheava as páginas, adentrando mistérios que a natureza guardava. Era interessantíssimo ver como cada conhecimento de minha área se conectava, entender o por trás de algumas civilizações escolherem determinados locais para estabelecer seus povoados originários, como o tipo de solo, relevo, os rios fluviais, dentre outros fatores, influenciavam o ambiente e consequentemente a sociedade que ali se estabelecia.
Definitivamente, se chegássemos ao turno da noite, não conseguiria conter mais a minha a paciência, pois já tinha me arrumado e tudo. — Vamos ou não? Erisha, você está me atormentando! Se quer que cacemos mais alguns procurados, nós caçaremos, mas pelo amor de deus, me apresente Rosa Nista como prometido, e depois podemos fazer mais uma grana — imploraria com tom de cobrança e um misto de clemência. Não podia aguardar mais para ir até o Museu, e iria assim que possível sob a companhia dos meus parceiros de caça.
Personagem: Ichiji Tekina Kachi
Nº de Posts: 02
Profissão: Arqueólogo.
Proficiências: Avaliação, Criptografia, Disfarce, História, Investigação e Sociologia.
Qualidades: Garras e Presas, Furtividade Natural, Idioma Silvestre, Mestre em Haki [Inativo], Prodígio e Audição Aguçada.
Defeitos: Preconceito, Atípico, Sensível ao Calor, Forma Sulong, Dívidas, Inimigos, Paranoia e Vaidoso.
Ganhos:
Perdas:
NPC's:
Extras: Compulsivo [0/10] ; Caça ao Tesouro [22/40]
» Capturar um procurado e conseguir mais uma grana;
» Desenvolver o relacionamento e oficializar meu NPC Companheiro Seishin;
» Aprender Geografia e Lógica;
» Engatar na descoberta do que os Nava estão tramando junto dos Kachi;
» Localizar o entreposto verdadeiro dos Kachi e destrui-lo;
» Conseguir um vinho de Salvatore Nava;
» Explicar o dinheiro que tenho na ficha que veio da vaquinha.


Desperta de seu sono revigorante, percebia-se na casa da mulher que a acompanhou na caçada passada. Não fosse ela, talvez houvesse surtado com tantos homens ao seu arredor; quiçá perguntava-se constantemente como Erisha aguentava aqueles seres em sua presença. A incógnita, de qualquer forma, não ficaria muito tempo na cabeça da pequena que, com sua medusa, partia para as docas em busca de uma marcenaria.
Novamente, se via em um inferno vivido naquele lugar que ela chamava de mundo. Homens por toda a parte, fedor e sujeira; a combinação perfeita para uma péssima visão geral da ilha, que destoava em cada aspecto de seu lar junto das Kujas. Como a guerreira que era, no entanto, se agarrava ao fio de esperança que jazia na ideia de construir um pequeno barco para sua fuga, e isto a cegava para uma cruel realidade. Naquele momento, no entanto, pouco importava. Assim que via a mais bela casa de madeiras de sua vida, deslumbrava-se com a visão do seu futuro, voltando para sua terra em um sonho que já não parecia tão distante.
Ao adentrar o estabelecimento, a primeira das decepções: um homem comandava o lugar. O fato, embora chateasse um pouco a cliente, era ínfimo comparado com a vontade expressa pela menor, que se limitava a endurecer seu coração e esfriar seus sentimentos. Não muito após declarar suas intenções, a segunda das decepções: — Bom, senhora... huhuh... esse dinheiro é... muito pouco...! — dizia o mercador, com uma voz de hesitação, forçando expressões e emoções para amortecer o clima.
O humor daquela Kuja, no entanto, não podia ser amortecido. Furiosamente, deixava aquele estabelecimento enquanto sua cobra sibilava [mostrava a língua] para o pobre marceneiro, voltando para o mar de desesperança que havia sentido logo após seu castigo. A visão de antes não havia mudado; os barcos enormes ainda eram carregados ou descarregados, homens - velhos e novos - chegavam e partiam, e dentre estes, algumas mulheres. O único indício, no entanto, de ganho monetário, era a caçada de recompensas, com cartazes sempre presentes nas ruas e nos postes; em último caso, talvez tivesse que voltar às loucuras da noite passada para retomar sua vida normal.
Ichiji se levantava naquela casa como se ali morasse há anos. A intimidade de uma noite para ele já era o suficiente para seus hábitos um tanto quanto folgados, condizentes com um felino; talvez estivesse em seu sangue. Inerte naquele ambiente, só voltava a se movimentar após devida consideração sobre o dia anterior e uma oportunidade para aprender uma habilidade nova: a de atirador. Seishi, seu amigo que acabara de conhecer, protagonizava o aprendizado até o cheiro da comida inundar o ar, e consequentemente, os sensos do gato faminto.
Sua fome, no entanto, não parecia vir apenas do estômago. Como agradecimento ao seu amigo, brincava com ele de maneiras que Seishin nunca havia sentido ou experienciado. Por um momento, ele estava paralisado; em um próximo, nem mesmo sua respiração poderia ser ouvida em meio a suas bochechas coradas. Como um verdadeiro beato, no entanto, seus pensamentos vinham à tona quando, em um rápido movimento, ele jogava Ichiji sobre suas costas e o derrubava no chão, de cabeça para cima. Sem conversar sobre isso, apenas voltava para a casa em passos mais céleres que o normal.
O movimento claramente não buscava machucar, e assim não o fizera. De uma forma ou de outra, o felino voltava para a moradia dos dois caçadores, apenas para voltar ao seu sedentarismo característico e rotulado, esparramado pela mesa de almoço como se em alguns minutos aquilo não fosse estar cheio de comida. Sua falta de senso se perpetuava enquanto lambia suas próprias patas ali no local, obtendo alguns olhares estranhos mas conformistas com a situação, dado sua raça.
Logo as panelas adentravam a visão de Seishin e Ichiji, que apenas esperavam para que fossem postas na mesa já pronta por Erisha. Seishin agia como se nada houvesse acontecido, ou fosse apenas uma brincadeira de amigos. De uma forma ou de outra, o aroma espetacular denunciava o sabor ainda melhor que a comida possuía. Frutos-do-mar, arroz, feijão e alguns grãos, unidos com uma salada de vegetais e legumes, inundavam o pensamentos de todos ali, enchendo suas bocas com saliva.
— Sirvam-se, seus folgados! Já fiz muito por vocês. Depois daqui, vamos descansar e saímos para o museu. — decretava a anfitriã, que se enganava em pensar que teria que servir aqueles garotos. Em pouco tempo, atacavam a comida como se estivessem morando em uma espécie de deserto; não muito após, ela se juntava ao banquete. Como esperado, tudo aquilo durava pouco até que estivessem de barriga cheia o suficiente para não comerem mais.
Ichiji, no entanto, não se contentava. Estava na hora de se arrumar para finalmente conhecer a moça que iria ajudá-lo em seus objetivos: Rosa Nista. Para isso, ele não iria ir trajado de qualquer forma. Não; ele era alguém de classe. Pegando as roupas de Seishin, tomando um belo banho e até mesmo se maquiando com os instrumentos de Erisha, ele se produzia como um verdadeiro membro da alta sociedade, embora estivesse distante desse posto.
A hora de sua revelação chegava ao descer das escadas. Como se fosse um ator, montava sua cena como nos filmes de gala, deslumbrando seus dois espectadores, que apesar de admirados, eram sobrepostos com o sentimento de diversão. — HAHAHAHAHA! — era ouvido em uníssono. — Você está indo para um entrevista de emprego ou para um encontro, gatinho? Adorei a gola! — falava Erisha, ainda aos sons da gargalhada de Seishin; como esperado, ambos vestiam-se casualmente.
Após a pequena humilhação, partiam para o Museu tão esperado pelo felino. A caminhada, embora pequena, era dificultada pelas pessoas que voltavam de seus empregos para o horário de almoço; embora não houvesse Sol algum naquela cidade poluída, todos pareciam anormalmente transpirados, produzindo um odor que ofuscava toda a preparação de Tekina Kachi. Sua produção caía por terra quando chegavam ao museu e se deparavam com seu esplendor. Sua arquitetura destoava com a própria cidade, parecendo não pertencer. O interior seguia o mesmo design inovador e progressista, marcado ainda pela secretária na frente do balcão, pronta para receber todos ali. — A senhorita Rosa já está chegando! — proclamava quando via Erisha.
- Histórico:
- Akane Nanami:
- PDV: 14700
STA: 200
CONDIÇÕES:
FERIMENTOS: [Abaixo]
CONTAGEM DE DEFEITOS: N/A
N° de posts: 2
Ganhos:
●
Perdas:
●
Ferimentos:
●
Dinheiro: ฿S 2.000.000
- Ichiji Tekina Kachi:
- PDV: 9000
STA: 200
CONDIÇÕES:
FERIMENTOS: [Abaixo]
CONTAGEM DE DEFEITOS: N/A
N° de posts: 2
Ganhos:
● Aprendizado EDC: Atirador [Turno 1]
Perdas:
●
Ferimentos:
●
Dinheiro: ฿S 20.000.000
- Legenda:
- Onomatopéias e sons
— NPC's e personalidades passageiras
— Inimigos
— Erisha
— Seishin
- Considerações:
Caso tenha alguma dúvida, sugestão ou feedback, me chame no discord! Proto#0378

Com o passar do tempo, a raiva transformaria-se em desânimo e eu procuraria por algum lugar afastado onde pudesse me sentar sozinha e pensar, enquanto observava o mar. Com o cabelo solto e a pequena em meu colo, brincaria com ela, movendo os braços em padrões exóticos para que ela pudesse rastejar de um lado para outro, se enganchando em meus membros. Meus olhos, no entanto, estariam distantes, contemplando o horizonte com uma saudade avassaladora de casa. — Eu quero voltar… — Diria baixinho, apenas para mim e minha pequena.

Será que minha mãe havia passado por uma provação como aquela quando perseguiu aquele homem trastejoso? Será que minha imperatriz havia passado por algo parecido? Embora eu não soubesse a resposta, apenas pensar naquelas mulheres gloriosas me trazia uma sensação de paz e poder, afinal, eu era descendente de uma e serva da outra, não podia me deixar abalar por algo tão ínfimo como aquilo, não é? Elas não se curvariam perante tal dilema e nem eu deveria!
Determinada, me levantei e coloquei Lienne de volta ao meu pescoço. — Eu tive uma ideia, pequena! — Exclamei. — Obviamente eu não posso roubar um navio ou madeira desses imprestáveis, pois seria uma vergonha para a minha imperatriz. Agora, se os ditos imprestáveis forem criminosos… — Faria uma pausa de um segundo para que a pequena compreendesse onde eu queria chegar. — Se eu caçar todos os piratas de um navio e me apossar do navio, quem iria reclamar? — Concluiria, com um sorriso largo no rosto, cheia de orgulho, e um ronco do estômago, cheia de fome. — Ops… Shishishi.
Com um novo plano em mente, tentaria me lembrar do caminho até o quartel da marinha. Como havia ido na noite anterior, imaginava conseguir encontrá-lo por conta própria, mas caso não conseguisse, pediria informações às mulheres no caminho. Enquanto andava, também ficava atenta a lanchonetes ou similares. Caso encontrasse uma comandada por uma mulher, faria uma pausa para comprar algo para mim e para a pequena. Algo como uma tigela de yakissoba e umas carninhas para Lienne, ou qualquer coisa parecida que houvesse no cardápio. Após a refeição, pagaria o pedido e seguiria meu rumo. — A comida estava ótima, obrigada!
Chegando ao quartel, novamente procuraria por alguma mulher e me aproximaria com um aceno. — Yo! Eu estive aqui ontem. É… com umas… uns procurados. Entreguei eles ali e recebi uma recompensa. — Apontaria numa direção qualquer, pois disso não lembrava. — Enfim, quero caçar um barco! Digo, um bando com um barco! Conhece algum? — Indagaria e esperaria pela resposta, batendo o pezinho no chão com uma leve impaciência. Caso a rapariga me indicasse um mural de procurados ao invés de me ajudar, eu iria até ele e tentaria achar algum cartaz que aparentasse ser de um bando ou capitão pirata.
» Profissão: Carpinteira
» Proficiências: Adestramento, Alvenaria, Arquitetura, Carpintaria, Doma e Marcenaria.
» Qualidades: Atraente (1), Criativa (2), Destemida (1), Matriarca (R), Prodígio (2) e Vigor (R).
» Defeitos: Exótica (R), Herança Genética (R), Indisciplinada (2), Inimiga (1), Misandria (R), Supersticiosa (1) e Vaidosa (2).
» Extras: Pequena cobra (Lienne) e Clava
» Posts: 3
» Ganhos: - x -
» Perdas: - x -
» NPC's: - x -
» Ferimentos: - x -
» Ganhar bastante berries
» Aprender Escudista
» Comprar um baú (ou similar) e uma ou duas garrafas de Nava Vitae
»
» Não morrer

o Tesouro de Arthuro Nista
[Incremento da cena passada]
O céu de Sirarossa, como era? Não tão bonito quanto o céu tropical de Derlund. Quem disse que todo gato cai de pé? Caído com minhas costas contra o chão, de braços estendidos, após levar um golpe de judô de Seishin, me permitia ficar ali observando o céu enquanto resmungava. — Owchh...é isso que passa por sua cabeça em um momento assim?! — questionaria. O loiro só podia ser um virjão. O que só deixava as coisas mais interessantes. — Chi-chi-chi — provocá-lo já era bom, agora ficaria melhor. Cruzaria as pernas, aproveitando o momento inusitado, imaginando as copas das árvores e os tímidos raios de sol acima. Com um suspiro, pensava "Sim, o céu de Derlund é muito mais bonito". Sentia um pouco de saudade de lá.
[...]
Bem servido pela comida deliciosa preparada por Erisha e após me arrumar, sentia-me realizado. Tanto tempo que não me sentia tão bem! O que um pouco de cuidado pessoal podia fazer com a autoestima, não é? Aposto que se voltasse a provocar Seishin, dessa vez ele não tentaria me golpear ao chão. Chi-chi-chi, mas isso teria que esperar. — Mas eu estou indo para uma entrevista de emprego, gatinha, o encontro é um disfarce. Quero ser contratado pelo Museu de Belas Artes, sou um arqueólogo, esqueceu? — estalaria os dedos e daria uma piscadinha, dando ênfase à resposta ao termo "gatinho". — Mas se fosse só um date com alguém tão importante, eu não reclamaria, chi-chi-chi. Essa roupa caiu muito bem em mim mesmo! - mesmo não sendo uma mink, podia dizer que a Rosa Nista era gatissima, afinal, tinha-a visto na mansão dos Nava no dia anterior e confirmado com meus próprios olhos.
A densidade populacional de Sirarossa não era algo surpreendente para quem vinha de Illusia. Estava habituado a andar entre as pessoas, mesmo no contra fluxo, desviando e evitando choque de ombros e me esgueirando entre as brechas. Meu tempo em Derlund, no entanto, me fazia pensar como era mais gostosa a sensação de conhecer os rostos das pessoas ao passar nos lugares. Era uma ilha com uma baixa concentração de pessoas, onde costumava ficar, encontrava-me constantemente com outros acadêmicos conhecidos. Ironicamente o problema também era esse, as coisas começavam a ficar chatas com as mesmas faces! As festinhas para usar uns cogumelos puffins e socializar ficavam menos interessantes quando você já manja dos presentes.
Huhh, de volta ao Museu de Belas Artes... Incrível, era o que tinha a dizer. Ficava feliz que um lugar como esse existisse aqui em uma ilha como Sirarossa. Se me perguntassem e eu não soubesse, chutaria que não existiria um lugar de tanta cultura em meio a um império de dinheiro. Os mafiosos, no entanto, pareciam ter um gosto peculiar por artes. E eu respeito isso. — Fuuh... — ajeitei a gola e as mangas, alisando minha roupa. Esse era o momento!
Como amiga de Rosa, deixaria Erisha falar primeiro; afinal, numa situação social, era natural que os amigos se priorizassem. Não queria ser inconveniente com alguém tão influente e de quem eu queria algo. Deixaria a ruiva matar a saudade e me apresentar, intervindo apenas se não o fizesse. — Ichiji Tekina, é um prazer conhecê-la. Sou um arqueólogo de Derlund e vim saciar minha curiosidade sobre a história e as antiguidades da ilha — faria uma leve - muito leve - saudação ao curvar o tronco, uma abordagem que julguei mais apropriada para uma pessoa da nobreza da máfia, intocável e que esperava ser muito polida. Um aperto de mãos poderia ser invasivo e essas garotas bonitas geralmente eram um pouco mimadas... filha do chefe de uma máfia, então? Eu mesmo era bastante mimado antes romper os laços com a família.
— Me impressiona um lugar como esse existir, não é em toda ilha que se encontra um museu tão conservado e majestoso. Não tenho certeza se você é a responsável por isso, mas é tudo muito surpreendente, ontem dei uma breve olhada no museu e mal consegui dormir pensando em ver mais! - exageraria junto a um pouco de bajulação. Bajular demais nunca é bom, mas quem não gosta de uns elogios? Na medida certa, todo mundo sai feliz! Ela ganha uns elogios e me contra onde está o tesouro de Arthuro Nista, simples assim, não é? Quem dera...
Procuraria puxar conversa sobre as antiguidades locais, talvez ela tivesse o mesmo gosto que eu para saber sobre elas. — Imagino que isso aqui tenha uma história incrível que vá além da descrição, você sabe a respeito? — indagaria. Era uma sondagem, no entanto, sentindo que ela não estava muito receptiva a esse tipo de pergunta, mudaria o foco e não perguntaria mais sobre a história das antiguidades. — Não deve ser fácil gerir um museu desse, como você lida com tanta responsabilidade? — continuaria a puxar conversa, agora permitindo que ela falasse um pouco sobre si. Mesmo quem não gosta muito de falar, tímidos ou introvertidos, gostam quando podem falar - mesmo só um pouco sobre algo que os elevasse, né? Mostrar sua competência, que eram bons, e tal.
Se ela me desse abertura, falaria um pouco - só um pouco, pra não encher o saco - sobre minha trajetória em Derlund e minhas áreas de expertise. — Meu maior interesse é investigar a história por trás de civilizações e suas relíquias antigas, mais que estudioso, me considero um explorador e avaliador, descobrir e autenticar é comigo — contaria, com ânimo, após quebrar o gelo. Quase ao final de nosso encontro, se tudo tivesse ido ao menos ligeiramente bem, indagaria. — Então... srt. Rosa, por acaso você está precisando de alguém para trabalhar por aqui? Uhh... não precisa ser fixo, acredito que posso colaborar em algo e também seria uma experiência incrível estar em contato com este acervo único — tentaria soar confiante, mas sabia que tinha ficado um tanto sem jeito. Eu não gostava dessas formalidades na fala, não era habitual para mim. Mas para ter essa chance e cumprir a tarefa de Salvatore Nava, era apenas um inconveniente a ser superado!
Personagem: Ichiji Tekina Kachi
Nº de Posts: 03
Profissão: Arqueólogo.
Proficiências: Avaliação, Criptografia, Disfarce, História, Investigação e Sociologia.
Qualidades: Garras e Presas, Furtividade Natural, Idioma Silvestre, Mestre em Haki [Inativo], Prodígio e Audição Aguçada.
Defeitos: Preconceito, Atípico, Sensível ao Calor, Forma Sulong, Dívidas, Inimigos, Paranoia e Vaidoso.
Ganhos: EdC Atirador (Post 1)
Perdas:
NPC's:
- Atualizar: Rosa Nista, Erisha e Seishin.
Extras: Compulsivo [0/10] ; Caça ao Tesouro [23/40]
» Capturar um procurado e conseguir mais uma grana;
» Desenvolver o relacionamento e oficializar meu NPC Companheiro Seishin;
» Aprender Geografia e Lógica;
» Engatar na descoberta do que os Nava estão tramando junto dos Kachi;
» Localizar o entreposto verdadeiro dos Kachi e destrui-lo;
» Conseguir um vinho de Salvatore Nava;
» Explicar o dinheiro que tenho na ficha que veio da vaquinha.

A amazona comeu na rua e chegou com facilidade na base da marinha visto que já esteve lá e que era um prédio bastante distinto, estava um bastante corrido, mas ela logo viu uma mulher de termo carregando muitos documentos, algumas armas e uma xicara de café, ao se aproximar e pedir informação a mulher deu um olhar irritado, colocou o café na mão de Akane e começou a mexer nos papeis derrubando alguns e uma arma, porem logo um dos outros soldados se aproximou e começou a ajudar ela com o malabarismo de documentos. Ela entregou um cartaz de procurado, pegou seu café e continuou seu caminho murmurando baixinho maldições sobre a cidade estar cheia de bandidos e malucos.
O marinheiro que ajudou a mulher mais cedo parou para complementar:
-Desculpe-a, ela pegou um turno duplo hoje e todo mundo tá atarefado agora. Em fim o rumores dizem que o bando do baby Jack deve passar por essa ilha em breve, cuidado ele parece fofo, mas comanda um bando bem doido. Boa sorte. – Em seguida ele também saiu correndo para outro trabalho
Erisha levou Ichiji para o museu, um lugar extremamente chique, todo em mármore e branco, vários quadros e estatuas em exposição nos corredores bem iluminados e arejados, alguns bancos largos na frente das obras mais populares, vários frequentadores passando de um lado ao outro, mas principalmente bastante segurança, tanto na forma de vidros protegendo as telas, cordas para evitar que as pessoas se aproximassem demais, quando seguranças armados por toda parte, muitos deles com cara de mafiosos arrumados e perfumados para não parecer bandidos de rua. O par foi até a parte administrativas do museu onde esperaram por uns 15 minutos em uma sala de espera muito confortável e bonita, com mais espaço do que o necessário, mas não o suficiente para ser um desperdício, apenas o suficiente para transmitir que aquele lugar foi construído para ser confortável e expressar o luxo. A secretaria eventualmente deixou os dois entrarem e a tímida Rosa Nista estava ali ouvindo música clássica e preenchendo documentos.
—Rosa, a quanto tempo amiga?. Que bom vê-la novamente.
— oh, olá Erisha, é um prazer revê-la.
—Então como vão as coisas? Eu vejo que o museu anda tão belo quanto sempre.
— Andam bem, mais seguro do que nunca na verdade e consigo uma exposição nova de tempos em tempos para manter o publico ativo.
—Rosa, esse cara fez um trabalho para mim em troca de eu apresenta-lo para você. – Erisha apontou para Ichiji para que ele mesmo se apresentasse e falasse o que queria.
Ichiji se apresentou adequadamente enquanto Rosa não deixou seu lugar na cadeira atrás da mesa e estava claramente se esforçando para fazer uma cara neutra agradável para esconder qualquer sentimento, seja positivo ou negativo, mas a medida que a conversa foi prosseguindo mais e mais traços de calma e felicidade escapavam antes de ser encobertos, estava claro que o gatinho estava tendo sucesso.
— Me impressiona um lugar como esse existir, não é em toda ilha que se encontra um museu tão conservado e majestoso. Não tenho certeza se você é a responsável por isso, mas é tudo muito surpreendente, ontem dei uma breve olhada no museu e mal consegui dormir pensando em ver mais!
— Conhecer sua história e apreciar a arte é tão importante quanto qualquer outro trabalho nesse mundo, então claro que quando a fortuna finalmente sorriu para Sirarosa um museu precisava surgir.
— Imagino que isso aqui tenha uma história incrível que vá além da descrição, você sabe a respeito?
— Eu sou boa com história, mas meu foco é nas belas artes e claro nas finanças, então se estiver aqui apenas para um tur de história seria melhor procurar uma de minhas funcionárias e não eu, a não ser que queira algo que um tur normal não teria.
— Não deve ser fácil gerir um museu desse, como você lida com tanta responsabilidade?
— É como tocar qualquer outro negócio, você aprende com o tempo, basta estudas, colocar um pouco de trabalho duro, um pouco de talento, alguns amigos nos lugares certos e eventualmente o negócio vira uma rotina.
— Meu maior interesse é investigar a história por trás de civilizações e suas relíquias antigas, mais que estudioso, me considero um explorador e avaliador, descobrir e autenticar é comigo
— Você parece um profissional qualificado.
— Então... srt. Rosa, por acaso você está precisando de alguém para trabalhar por aqui? Uhh... não precisa ser fixo, acredito que posso colaborar em algo e também seria uma experiência incrível estar em contato com este acervo único.
Rosa fez uma pausa desconfortavelmente longa e deixou escapar uma clara dificuldade de saber como comunicar algo ruim para alguém
— Então... é que eu não tenho vagas, trabalhamos muito mais com arte do que com historia e muita da arte que temos adquirido recentemente é vendida pelos próprios artistas, além disso eu já tenho alguns especialistas trabalhando conosco faz tempo... Então, se era apenas isso eu temos não poder ajudar.
Erish tentou ajudar — Ah, vamos Rosa, o carinha me ajudou em um trabalho apenas para essa entrevista, não tem... sei lá, uma vaga na segurança talvez? Não seria bom que o museu fosse roubado do novo.
— Se eu colocar mais seguranças aqui dentro vai ter mais seguranças do que frequentadores nos dias de baixa. Erisha. – respondeu Rosa meio sem jeito.
- Histórico:
- Akane Nanami:
- PDV: 14700
STA: 200
CONDIÇÕES:
FERIMENTOS: [Abaixo]
CONTAGEM DE DEFEITOS: N/A
N° de posts: 3
Ganhos:
●
Perdas:
●
Ferimentos:
●
Dinheiro: ฿S 2.000.000
- Ichiji Tekina Kachi:
- PDV: 9000
STA: 200
CONDIÇÕES:
FERIMENTOS: [Abaixo]
CONTAGEM DE DEFEITOS: N/A
N° de posts: 3
Ganhos:
● Aprendizado EDC: Atirador [Turno 1]
Perdas:
●
Ferimentos:
●
Dinheiro: ฿S 20.000.000
- Legenda:
- Onomatopéias e sons
— NPC's e personalidades passageiras
— Inimigos
— Erisha
— Seishin
— Rosa Nista

Faria o mesmo caminho de antes, só que agora no sentido oposto, indo de volta para o porto. Desta vez, também ficaria atenta a algumas lojas pelo caminho, sendo que agora buscava por ferramentas ao invés de comida. — Olá! Eu estou querendo uma luneta e uns quatro metros de corda. Tem aí? — Perguntaria de forma coerente à uma mulher ou simplesmente enumeraria os itens caso fosse um homem que me atendesse. Sendo uma mulher… — Teria desconto para uma garota esforçada e sua cobrinha linda? — Se fosse um homem, colocaria o valor pedido sobre o balcão com um *bang*, pegaria suas coisas e partiria sem mais nenhuma palavra.
Equipada, buscaria por algum local alto, fosse um morro ou um prédio que conseguisse subir, para observar o porto e os navios com a recém adquirida luneta. Caso não conseguisse uma luneta, faria o mesmo e forçaria os olhos em busca do meu alvo. A marinheira havia dito que eles chegariam em breve, mas não quão breve. Eles poderiam até já terem aportado, se tivesse sorte. De uma forma ou de outra, manteria minha vigilância em busca do tal Baby Jack. Chegava a ser vergonhoso caçar um ser tão insignificante, mas o navio seria o meu maior prêmio e preferia descer o sarrafo num cara safado do que em uma mulher bonita, então no fim estava levemente contente com o alvo adquirido. — Se vir algo me avisa, ok? — Diria a pequena Lienne, ainda enrolada em meu pescoço e encarregada de observar os arredores enquanto eu focava no horizonte.
» Profissão: Carpinteira
» Proficiências: Adestramento, Alvenaria, Arquitetura, Carpintaria, Doma e Marcenaria.
» Qualidades: Atraente (1), Criativa (2), Destemida (1), Matriarca (R), Prodígio (2) e Vigor (R).
» Defeitos: Exótica (R), Herança Genética (R), Indisciplinada (2), Inimiga (1), Misandria (R), Supersticiosa (1) e Vaidosa (2).
» Extras: Pequena cobra (Lienne) e Clava
» Posts: 4
» Ganhos: - x -
» Perdas: - x -
» NPC's: - x -
» Ferimentos: - x -
» Ganhar bastante berries
» Aprender Escudista
» Comprar um baú (ou similar) e uma ou duas garrafas de Nava Vitae
»
» Não morrer
A jovem Akane partiu em direção ao porto logo após sair do Quartel General da Marinha, olhando com um certo desprezo para o soldado. O que a garota buscava na região portuária? Era simples: dois itens básicos. Para que ela queria uma luneta e corda? Quem sabe? Desejo força para quem acabar amarrado com as cordas e... não consigo nem pensar onde iria a luneta.
As ruas de Sirarossa estavam ligeiramente movimentadas, pessoas iam e vinham em passos lentos, outrora apressados. O odor fétido do esgoto da cidade se mostrava presente como de costume, talvez a garota já estivesse se acostumado com aquilo? Era uma possibilidade, talvez ela não ligasse mais para aquela peculiaridade negativa da ilha. Em sua busca se viu em uma rua ladeada por estabelecimentos distintos, sendo o tema principal deles apenas um: bares. Sirarossa era conhecida pelos seus bares? Não faço a mínima ideia! Porém, era um seguimento bem presente em toda extensão do lugar.
Durante o caminho ela conseguiu ver algumas lojas de roupa, mercearias, algumas lojas de arma e até mesmo um estabelecimento chamado “Carpintaria do Gluglu”, um nome que claramente causava estranheza à qualquer um que visse. Por fim, encontrou uma pequena lojinha que atendia suas necessidades, ficando ligeiramente afastada do porto, mas a jovem não demoraria mais que dez minutos para chegar até lá. O lugar como citado era pequeno e bem simples, construído com um misto de concreto e madeira, tendo uma singela vitrine que ofertava alguns dos itens, como objetos voltados para arqueologia, assim como alguns itens úteis para navegação.
Quem recepcionou Nanami foi um rapaz excêntrico, com pele escura, madeixas rosas e bem chamativas -
Uma coisa que a garota notava era que ele estava tentando “enrolar” com suas falácias, buscando dar uma boa impressão da sua loja. Bastante educado e respeitoso, o rapaz manteve-se atento a qualquer fala dita pela garota, pedindo licença em determinado momento para pegar a quantidade de corda necessária para o desejo da mulher -
- Histórico:
Número de Turnos: 04
Ganhos:- Nada
Perdas:- Nadica
Nota Fiscal:- -70.000 B$ - Comida - Turno 03
- Nada
- Legendas:
Legendas:NPC's Comuns

O enforcado falava e falava e falava, mas não dava veracidade às suas palavras. Homens não são confiáveis, todos sabem disso. Esperei impacientemente pela corda, batendo o pézinho no chão ritmadamente e de braços cruzados. As bochechas inchadas de ar e os lábios curvados para baixo. — Essa. — Diria, apontando para a luneta que possuía menos metal, a mesma que ele havia dito ser inferior a outra. Sim, como disse, homens não são confiáveis.
Contaria meus berries e colocaria sobre o balcão, pegando minhas coisas e partindo, sem mais nenhuma palavra. Aquele ser trastejante não merecia sequer isto! Passando pelas portas da loja, andaria alguns metros e pararia em alguma esquina, fazendo carinho com o indicador na cabeça de Lienne. — Você é a única me impedindo de entrar em colapso. — Diria para a pequena enrolada no meu pescoço, dando um longo suspiro.
— Bem, temos trabalho a fazer se quisermos retornar a Amazon ainda esse ano! — Disse, respirando bem fundo e tentando recuperar minha confiança, mantendo a imagem de minha mãe e de minha imperatriz na mente. Murmurando alguma canção aleatória, seguiria rumo ao porto em busca do meu alvo.
— O futuro traz nova era, nosso mundo já está mudando, está mudando~ ♪ ♫ ♬
» Profissão: Carpinteira
» Proficiências: Adestramento, Alvenaria, Arquitetura, Carpintaria, Doma e Marcenaria.
» Qualidades: Atraente (1), Criativa (2), Destemida (1), Matriarca (R), Prodígio (2) e Vigor (R).
» Defeitos: Exótica (R), Herança Genética (R), Indisciplinada (2), Inimiga (1), Misandria (R), Supersticiosa (1) e Vaidosa (2).
» Extras: Pequena cobra (Lienne) e Clava
» Posts: 5
» Ganhos: - x -
» Perdas: 70.000 B$
» NPC's: - x -
» Ferimentos: - x -
» Ganhar bastante berries
» Aprender Escudista
» Comprar um baú (ou similar) e uma ou duas garrafas de Nava Vitae
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» Não morrer
A jovem Akane não gastou muito naquela simplória loja, optando pela luneta tida como inferior -
De volta as ruas de Sirarossa ela sentiu novamente aquele bafo fétido que era típico da cidade, assim como avistou a movimentação considerável que existia naquelas ruas próxima ao porto, que por sinal, eram seu destino. Seus passos tinham firmeza e a música que ela cantarolava era simples, falava sobre a nova era que o futuro trazia e as mudanças que o mundo vivia, algo bem conceitual para ser sincero. Tudo estava bem? Sim! A amazonas como dito tinha firmeza em suas passadas, um corpo forte e Lienne estava presente, enrolada em seu pescoço.
Tudo continuou bem? Não! Em determinado ponto daquele percurso em direção ao porto ela sentiu suas pernas fraquejarem, por um momento era como se sua força estivesse esvaído dos seus músculos com velocidade. Aquilo foi estranho? Muito! Porém, o que veio a seguir parecia ser ainda pior. A fraqueza se uniu a uma rigidez em partes do seu corpo, principalmente nas articulações, que por sua vez, impediram momentaneamente o andar normal de Nanami. Sua cabeça parecia doer, era como se repentinamente alguns efeitos adversos estivessem afetando seu corpo, mas da onde vinham? Isso é uma coisa que ela precisaria investigar melhor.
Em certo ponto do caminho seus joelhos encontraram o solo, a fraqueza piorou e a mulher se viu no chão. Ela conseguiu ficar de pé novamente? Sim, com um certo esforço se colocou de pé novamente e sentiu aquele misto de sensações estranhas. Era medo? Pânico? Alguma memória do passado refrescava sua mente? Não sabia ao certo, mas algo de estranho parecia ter caído sobre sua cabeça. Seria essa uma maldição? Ela havia feito algo de errado? Será que foi o vendedor ou o simples fato de não ter comprado a luneta tida como “boa” por ele? Ela passou por baixo de alguma escada? Quebrou algum espelho? Chutou um gato preto? Bem, eram tantas opções que, talvez, a garota nunca encontrasse a resposta verdadeira.
- Histórico:
Número de Turnos: 05
Ganhos:- Luneta - 1U - Turno 05
- 4m de Corda 1u - Turno 05
Perdas:- Nadica
Nota Fiscal:- -70.000 B$ - Comida - Turno 03
- -200.000 B$ - Luneta e 4m de Corda - Turno 05
- Luneta - 1U - Turno 05
- Legendas:
Legendas:NPC's Comuns

Continuei andando, rumo ao porto e ao meu alvo. Quanto antes o derrotasse, mais rapidamente teria um navio e poderia partir dali rumo à minha imperatriz. Nem estava tão interessada no dinheiro, para ser sincera, talvez apenas o jogasse sobre a amurada e o deixasse à própria sorte no cais do porto, o que eu queria mesmo era a embarcação.
Foi então que me toquei de algo de extrema importância que eu não havia dado a mínima atenção: Eu precisava de uma navegadora! Parei e levei a mão à testa, dando-me um tapa. Eu sei construir navios, pilotá-los por aí são outros quinhentos! Bufei, retomando o caminho e processando aquela informação recém adquirida. — O que você acha? — Perguntei, como se ela tivesse o poder de ler minha mente e meu novo problema a ser resolvido. Ela não tinha. — Seria melhor eu aprender a conduzir um navio ou contratar alguém?
Antes que Lienne aprendesse a falar e me desse sua opinião, senti algo travar todo o meu corpo. — Macumba? — Pensei de imediato, buscando por algo de madeira onde pudesse bater três vezes. — Aquele palhaço me amaldiçoou com o metal da luneta? — Falei sem pensar, lutando contra aquela sensação terrível e, de alguma forma, levemente familiar.
Dei alguns passos, tentando seguir em frente, sempre em frente, até que vi o chão a poucos centímetros do meu rosto. — Eu estou bem. — Murmurei, nada bem. Sentia a inquietação da pequena ao redor do meu pescoço, como se tentasse me puxar para cima ou algo do tipo, embora seu corpo ainda fosse pequeno demais para isso. — Eu estou bem. — Disse de novo, com um pouco mais de firmeza, me apoiando em alguma parede próxima para conseguir me levantar.
Após o susto inicial, após sentir meu corpo travar e cair impotente, só havia uma coisa em minha mente: Minha mãe. Eu a tinha visto enfrentar uma doença desconhecida por muitos anos para não reconhecer as similaridades com aquele ataque. Mais uma vez naquele dia, eu me senti completamente só naquela ilha estranha. Pegando a pequena nos braços e a abraçando, seguiria trôpega rumo a algum hospital, com o objetivo de confirmar o meu destino.
» Profissão: Carpinteira
» Proficiências: Adestramento, Alvenaria, Arquitetura, Carpintaria, Doma e Marcenaria.
» Qualidades: Atraente (1), Criativa (2), Destemida (1), Matriarca (R), Prodígio (2) e Vigor (R).
» Defeitos: Exótica (R), Herança Genética (R), Indisciplinada (2), Inimiga (1), Misandria (R), Supersticiosa (1) e Vaidosa (2).
» Extras: Pequena cobra (Lienne) e Clava
» Posts: 6
» Ganhos: Luneta - 1u, 4m de Corda 1u
» Perdas: 270.000 B$
» NPC's: - x -
» Ferimentos: - x -
» Ganhar bastante berries
» Aprender Escudista
» Comprar um baú (ou similar) e uma ou duas garrafas de Nava Vitae
»
» Não morrer