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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 [Narrada/Fechada] Sombras do Destino

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MensagemAssunto: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino EmptySáb Mar 02, 2024 7:51 pm


Sombras do Destino

Participantes: Waiss Von Aizzer
Localização: West Blue - Sirarossa
Modalidade: Narrada
Invasão Livre: oFF


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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino EmptyDom Mar 03, 2024 6:04 pm



SombrasDestino


Beep... Beep... Soava o som do monitoramento cardíaco do paciente que a Dra. Aizzer iria operar naquele instante na sala de cirurgia. Ele parecia estável, mas era somente o inicio da operação que seria feita no homem engravatado.

O paciente jazia deitado e anestesiado no local pelos médicos que fizeram os primeiros socorros e deram inicio ao tratamento.

No corredor, vinha Waiss com os olhos atentos a sua frente e com as mãos erguidas para evitar esbarrar em algo ou alguém a fim de não contaminar as luvas que seriam usadas.

Quantos minutos fazem desde o incidente? — Questionou a um colega de trabalho que lhe acompanhava. — Foram quantas perfurações de projeteis?

A informação que deram ao chama-la foi simples: homem, adulto, baleado. Em outras palavras, mais um dia comum no hospital Sirarossa. Surgir mafiosos feridos ou civis comuns vítimas dos criminosos, já não era mais uma novidade no meio hospitalar. Se este sobreviveria para retornar em outra oportunidade, só restava esperar o fim do trabalho da doutora que finalmente chegava na ala cirúrgica.

O paciente está pronto? — Perguntou friamente, correndo os olhos pelo ambiente, esperando seus colegas lhe por a par da situação.



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Última edição por Waiss em Qui Mar 07, 2024 5:51 pm, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino EmptyTer Mar 05, 2024 12:58 pm

O Sombras do Destino - Post 1



| Narração |

| Jolly Joy |

Os dias frios em Sirarossa parecem não importar para aqueles que se aqueciam correndo de um lado para o outro. Hospitais podiam ter alas tranquilas onde pacientes descansavam para se recuperarem, porém a ala da qual Waiss estava familiarizada não era nada do tipo.

A Unidade de terapia intensiva, também apelidado de UTI estava a todo o vapor. Fazia frio, calor, chuva ou ventania, os profissionais daquele local estavam sempre a postos, nada menos de que a perfeição era aceita no Hospital Costa. O paciente da vez a chegar era um homem alto, moreno e com em torno dos sessenta anos de idade, ele era conhecido por ser um encrenqueiro e não era a primeira vez que ele ia para aquele hospital. Seu nome era Lion, uma figura conhecida pelas rinhas de galo e contrabandos de criaturas exóticas na ilha, pelo menos para quem curtia esse tipo de coisa.

Os passos apressados da enfermeira Jolly Joy naquela manhã comprovam que a noite havia sido divertida para Lion, mas com certeza não era tão divertida para os pobres médicos e enfermeiros que tinham de lidar com ele todo furado. Com a prancheta em mãos, a mulher se aproximava da médica de maneira ligeira.

- Identificamos quatro projéteis na vítima, dois deles um na coxa direita e outro no braço esquerdo atravessaram a pele, mas os outros dois ainda estão na vítima, a arma aparentemente era uma pistola. As duas balas alojadas estão uma no pulmão direito e a outra na lateral direita do estômago…- Ela dizia enquanto abria a porta para a sala do centro cirúrgico. Os enfermeiros e médicos ali já estavam preparando o paciente, que sobre a mesa encontrava-se sedado e com os instrumentos de medição cardíaca estáveis.

Os instrumentos para a cirurgia estavam esterilizados e dispostos sobre a mesa. Waiss podia começar seu trabalho. Jolly Joy estava ao lado da mulher, preparada para acatar as suas ordens naquela situação. - Esse Lion dando trabalho para nós de novo… Quando é que vai tomar jeito na vida? - A enfermeira desabafou de maneira incrédula para a médica ao seu lado.

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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino EmptyTer Mar 05, 2024 5:33 pm



SombrasDestino


O frio de Sirarossa era naturalmente ignorado pelos funcionários em momentos que exigiam sua máxima atenção. Waiss como uma nativa da ilha, estava habituada ao clima, ainda mais quando precisava se concentrar. Contudo, a mesma gostava do clima assim, lhe deixava sem suor exagerado e transpiração desnecessário.

Jolly Joy lhe colocava a par da situação. O paciente em questão já era um velho conhecido do centro hospitalar. Todavia, ao ouvir o nome do sujeito não esboçou qualquer reação. Parecia não ligar para os problemas que aquele criminoso causava.

Quatro projeteis... Entendo. — A doutora refletia sobre o que iria encarar. Mas ao ouvir aonde estariam alojada os projeteis, suspirou para raciocinar como deveria fazer aquela operação. — Logo no pulmão. Fizeram uma radiografia do tórax? Gostaria de ver.

A doutora precisava confirmar com os próprios olhos, pois queria saber se o pulmão havia sido perfurado ou não, caso contrário, o paciente poderia estar em risco de sofrer com pneumotórax traumático.

Avançando pela porta que se abria, acostumava seus olhos a luz dos Focos Cirúrgicos que costumava ser muito mais eficiente para poder proporcionar uma qualidade visual melhor que luzes comuns.

Procurava a bandeja com os materiais necessários para operação que seria realizada e, tentava identificar o que iria usar inicialmente. Rodeava ao redor de Lion observando as feridas e analisando a situação para definir por onde começar enquanto ouvia as queixas da mulher a seu lado.

Ele vai tomar jeito quando deixarmos nossas bonecas em caixas de diamantes. — Disse em um tom irônico.

Waiss sabia que tudo que ela não precisava era de auxiliares com a mente desfocada. Portanto, mesmo não sendo do seu feitio, utilizou de humor que jamais havia feito em território profissional. Aquilo poderia soar estranho para os demais que nunca a ouviram brincar com nada, afinal, a Dra. Aizzer era bastante reservada, o que surgia a hipótese dela ser anti-social. Porém, isso entrava em conflito devido suas qualidades de liderança que inspirava outros funcionários a darem seu melhor. Em suma, a médica tentava trazer o foco dos colegas para o que importava após alguns segundos de risos.

Decidida por onde iria começar, se colocava ao lado da perfuração do estomago.

Bisturi e o afastador, enfermeira Joy.

Suas palavras soavam como um relâmpago estremecendo o céu.

Iremos iniciar por aqui. O pulmão é uma região mais complicada na qual vamos precisar dele deitado corretamente para não haver nenhum pressionamento em demasiado. Se houver um projétil alojado em seu corpo, pode haver maior incômodo e aumentar a pressão do paciente. Vamos evitar isso. — Olhou para outro médico a sua frente. — Doutor, faça a cauterização e limpeza dos ferimentos nos braços, consequentemente feche-os. Vamos adiantar o que for mais simples.

Habilidosa, assim que recebesse o que pediu, levantaria o bisturi a sua frente e encararia o ferimento. Aproximaria a lâmina com cuidado e precisão. Pausaria o movimento ao ficar a 3 centímetros da pele. Respiraria uma última vez, e finalmente faria o corte na carne de Lion.

Enfermeira Joy, faça a sucção do sangue assim que ocorrer. — Olharia para outro auxiliar. — Gaze. — Utilizaria para ir limpando a região conforme Joy fosse sugando o sangue.



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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino EmptyQua Mar 06, 2024 9:15 am

O Sombras do Destino - Post 2



| Narração |

| Jolly Joy |

- Sim senhora, aqui estão. - Jolly disse enquanto entregava as imagens da radiografia para a doutora, mostrando para ela a localização do projétil mais crítico que estava dentro do estômago da vítima, o do pulmão por um milagre que pudesse parecer, estava alojado e não havia perfurado o órgão. A sala de cirurgia era o seu ambiente, o habitat natural da qualificada cirurgiã, porém naquela manhã a enfermeira de cabelos rosados parecia mais distraída que o normal. Talvez fosse a frustração de costurar e re-costurar o mesmo paciente diversas vezes, mas isso era parte do ofício em uma ilha dominada por pessoas de más intenções com armas de fogo.

A piadinha descontraída da doutora chocou a todos que até aquele momento não haviam sequer presenciado tal fato. Jolly sentiu seu rosto corar, mas o mesmo passou despercebido pois já estava com sua máscara sobre o mesmo. Chacoalhou a cabeça de maneira sucinta antes de voltar a atenção ao que era importante. A mulher logo pegava o Bisturi e o afastador para a médica.

Toda a equipe a ouvia de maneira atenta, seguindo suas ordens sem questionar. O médico a frente dela logo começará a estancar o sangue e a limpar os ferimentos menos críticos. Joy estava ao lado dela e logo que ordenado, começava a limpar o sangue que escorria com a abertura do bisturi da doutora. Por mais complicado que a situação fosse, estavam todos razoavelmente tranquilos, era só mais uma segunda-feira.

Os batimentos cardíacos de Lion eram estáveis, mas começavam a  subir à medida que seu corpo era movimentado. Todos estavam atentos naquele frequencímetro como se fosse um pedaço do One Piece, seus bipes eram um dos poucos sons naquela sala, juntamente da voz da doutora. Pela janela da porta, uma figura observava os procedimentos naquela cirurgia, não era ninguém menos que Ottavio Costa. Sua expressão era simples, mas confiante para a médica na liderança daquela sala.


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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino EmptyQua Mar 06, 2024 2:32 pm



SombrasDestino


A radiografia estava feita como Waiss imaginava, se não, não teria como simplesmente eles adivinharem aonde se encontrava cada projétil.

Hum, como imaginei. — A doutora estreitou os olhos um pouco, dando ênfase em um detalhe. — Parece que o pulmão pode ter sido salvo por uma das costelas que resistiu ao disparo ou simplesmente desviou um pouco a trajetória. Depois verificamos se não há danos ósseos ou indícios de fratura na região.

A decisão de começar pelo estomago foi ainda mais importante, uma vez que o pulmão não sofria realmente de riscos maiores. A vida do sujeito dependia majoritariamente da região inferior do dorso.

Aparentemente a "caixa de diamante" havia surtido efeito, bastou um olhar da médica para identificar a mudança no olhar de Joy. Aquilo a despreocupou imediatamente, estava com sua equipe 100% focada, novamente.

O procedimento começou, o corte foi feito na região do furo que direcionava até o estomago. A doutora observou atentamente a direção em que o meliante foi alvejado e tentou fazer uma analise forense no mesmo.

Se eu não estiver enganada, o paciente parece ter recebido primeiramente o tiro no braço esquerdo. Isso deve ter assustado ele, o que obrigou o mesmo a tentar fugir, ou pior, tentar revidar inconsequentemente. Mas devido aonde foi atingido, acho que tentou se virar de costas para correr e acabou levando esses dois tiros fatais e um último na coxa após um desequilíbrio. — Raciocinou mais um pouco e ousou inverter. — Ou quem sabe sofreu o disparo na coxa inicialmente, o que facilitou um segundo tiro em seu braço. Se virou para tentar fugir e nesses poucos instantes acabou sendo alvejado precisamente nas regiões dos órgãos. — Cada palavra era dita enquanto utilizava a gaze para contracenar com Joy que fazia a sucção do sangue com o aparelho. — Alguém sabe se ele é canhoto? Explicaria o motivo do tiro acertar o braço esquerdo ao invés do direito. Desarma-lo em um confronto parece algo inteligente de se fazer. A pergunta é... Quem disparou? Por seja lá quem foi, sabia o que fazia.

Por um instante somente uma figura vinha em sua mente, o desprezível e ensandecido Angelo Nista que por acaso era seu parente por parte de pai.

"Se foi realmente ele quem fez isso... Possa ser que eu tenha um possível aliado para meu plano que por acaso se inicia contra a família Nista. De toda forma, mesmo não sendo Angelo que fez isso, Lion vai ficar me devendo por essa. De novo."

Toda aquela teoria era muito interessante e fazia a mente de Aizzer desejar saber mais. Entretanto, seu objetivo maior agora era salvar a vida do amante de rinhas de galo. Se não seus planos iam por água abaixo.

Assim que limpou bem o corte que havia feito, era o momento de dar seguimento a cirurgia do homem.

Muito bem, vamos identificar a profundidade exata.

Utilizando o afastador, Von Aizzer puxava parte do tecido para o lado e com uma pinça fechada ia tentando identificar se conseguia visualizar o projétil. Independente se conseguisse ou não encontrar, seria necessário fazer cortes um pouco mais profundos para realizar a operação, pois o corte inicial foi somente para abrir a pele e deixar a primeira leva de sangue sair.

Bisturi elétrico, por favor. — Entregava o afastador e a pinça para a enfermeira. Aguardava a moça lhe entregar o que fora pedido, e dava novas instruções. — Enfermeira Jolly, utilize dois afastadores para manter o corte aberto. Estarei usando agora o bisturi elétrico para amplificar o manuseio ao mesmo tempo que irei cauterizar os tecidos cortados e permitir a coagulação. Assim, vamos garantir que perdas sanguíneas consideráveis não ocorram.

Dada as ordens, a cirurgiã aguardou a moça usar os afastadores. Em seguida, Waiss seguiu com o bisturi elétrico para aprofundar o corte até mais próximo do projétil, ao mesmo tempo que fazia a coagulação do sangue, mantendo todo tecido intacto e fora de perigo. Após isso, quando tivesse visual do objeto, pegaria na bandeja de instrumentos uma seringa com anestesia local para garantir que o corpo não sofra tanto. Mas diferente do comum, a médica aplicava em quatro pontos diferentes, um por vez sem pressa em quantidades exatas.

Aguardou alguns segundos enquanto monitorava o frequencímetro. A informação obtida naquele aparelho iria ditar a urgência de como a cirurgia ia prosseguir. Afinal, seria agora o momento de remover a bala e fechar a ferida para realizar a costura do mesmo.


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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino EmptyQui Mar 07, 2024 10:55 am

O Sombras do Destino - Post 3



| Narração |

| Jolly Joy |
| Ottavio Costa |

Jolly Joy era uma enfermeira experiente e estava acostumada com o senso de humor duvidoso e as habilidades e técnicas da doutora Waiss. a enfermeira se concentrava arduamente, não levando muito em consideração das teorias da doutora a respeito de como as balas haviam sido alojadas no corpo de Lion. Mas ela acenava com a cabeça, concordando com a mulher que tinha um olhar mais investigativo. Talvez uma boa área a seguir em sua carreira fosse a de perita criminal.

A pergunta se o homem era canhoto fez a enfermeira voltar a atenção a médica. - Perdão doutora, eu não sei dizer. - ela continuava a limpar a área do ferimento enquanto a bala era extraída, evitando que uma hemorragia ocorresse no local. - A Marinha ainda não divulgou o laudo do ocorrido… Mas talvez Lion possa contar a história quando acordar. - Ela disse de maneira calorosa antes de voltar suas hábeis mãos ao trabalho.

O afastador abria o corte sobre a pele do homem e Jolly logo assumia o aparelho enquanto o bisturí elétrico ia para as mãos da doutora. O frequencímetro que parecia estável logo começava a acelerar. Os batimentos de Lion aumentavam a medida que a mulher cortava mais fundo a carne do homem. A bala estava visível para Waiss, mas se alojava em um local de difícil acesso, próximo a uma artéria. A mulher precisaria de muita destreza para remover aquele projétil.

O som da porta se abria e dela passava o cirurgião chefe, Dr. Ottavio Costa. A lenda em pessoa, dono do hospital e das mãos mais hábeis de toda a ilha. Com sua máscara e luvas, ele se aproximou de Waiss, observando Lion de maneira desapontada antes de olhar o frequencímetro. - Bom dia doutora. - Ele disse de maneira cortês, observando o que a mulher faria em seguida. Por mais que ele fosse quem fosse, ele dava o espaço necessário para a médica continuar seu trabalho. - Jolly, mantenha firme essa mão. - Ele disse para a enfermeira que logo ajeitava a postura, se concentrando mais, mas ao mesmo tempo nervosa de ter o homem a observando. Ele estava a disposição para ajudar ambas.

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Última edição por Tomita em Sex Mar 08, 2024 12:15 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino EmptyQui Mar 07, 2024 1:51 pm



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Sem uma resposta sobre o domínio de Lion em relação aos seus membros, toda breve investigação era deixada de lado.

Naturalmente a marinha demorará a entregar um relatório sobre o ocorrido. Afinal, nem mesmo eles devem saber todos os detalhes que aconteceu agora pouco. Quem os conhece está deitado entre nós. Em breve ele deve ser interrogado.

O soar dos Beeps ficavam mais intensos, mas nada que fugia do controle. O corpo estava recebendo um pouco de resfriamento diretamente em seu interior através daquele corte realizado. A médica observou o local e registrava cada milímetro em sua mente que armazenava cada informação de forma extraordinária.

Uma artéria. Não vai ser um problema real, já não preciso mais do bisturi. Agora é somente um trabalho com duas pinças.

Ottavio finalmente adentrava na sala de cirurgia. Entretanto, Von Aizzer não movia seus olhos em sua direção, somente retribuía o cumprimento.

Bom dia Dr. Costa.

Waiss se virou e pegou as duas pinças, uma em formato comprido, parecido com pinças de manicure. Porém, em tamanho bem maior que cabia na mão sem proporcionar desconforto. Já o outro era uma pinça em formato de tesoura que a doutora utilizava em sua mão dominante, ou seja, seria esse instrumento quem faria a real remoção do projétil.

Quando ela se voltou ao corpo, já pretendia instruir Joy sobre o que tinha que fazer, mas Ottavio era perspicaz e sabia o que o momento exigia, o fazendo antes mesmo da doutora Waiss ter tempo para tal.

Obrigada. — Agradeceu ao doutor.

A altura da mesa estava boa, a postura de Aizzer estava perfeita e sem incomodo. O olhar atento e mãos firmes de uma boa médica com experiência de sobra para o manuseio de tais instrumentos.

"As lâminas gêmeas foram bem mais difíceis de dominar."

A jovem se motivava mentalmente para enfrentar seu desafio diário. Embora lidasse com aquilo todos os dias, ainda sim precisava sempre dar seu melhor para que seus pacientes saíssem em perfeito estado.

Iniciando procedimento.

Waiss começava a mover suas pinças. Fechando a da esquerda para utilizar como afastador, empurrava o lado inverso na qual Joy utilizava ambos afastadores. Agora com a outra pinça em formato de tesoura, ia deslizando até encostar no centro do projétil alojado. Ficava atenta ao local em que a artéria estava e se limitava a não utilizar o espaço em que o ponto nocivo daquela cirurgia, estava.

Pouco a pouco ia afundando a carne e deixando escorrer um dos lados da pinça. Movimentava a outra para ajudar no ângulo e afastar a artéria da pinça que buscava segurar a munição que cravou na carne de Lion. Alargava um trecho aqui e ali, e logo haveria espaço para encaixar as duas pontas da pinça tesoura e puxar com cuidado e vagarosamente para fora do corpo.

Se tudo ocorresse bem, já iniciaria o procedimento para finalizar aquela parte do serviço, mas caso contrário, se surgisse alguma emergência durante aquele momento, lidaria rapidamente com o problema.
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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino EmptySex Mar 08, 2024 12:43 am

O Sombras do Destino - Post 4



| Narração |

| Jolly Joy |
| Ottavio Costa |

Felizmente para a alegria da esposa de Lion que aguardava fora da sala de cirurgia, as mãos da Dra. Waiss eram mais do que habilidosas, eram quase mágicas. A mulher de meia idade ainda não sabia os motivos que levaram o seu marido a estar ali dentro, mas ela rezava firmemente para que ele saísse com vida. As duas pinças eram tão precisas em seus movimentos para afastar a artéria e agarrar o projétil que fez com que o Ottavio arqueasse uma sobrancelha de maneira surpresa. Talvez agora ele tivesse alguém para se igualar às suas habilidades? Só  o tempo diria, mas o sorriso por debaixo da máscara era aberto.

Após admirar o trabalho da mulher, o mesmo foi observar as radiografias, vendo a bala que ainda estava alojada no pulmão do homem. - É Lion, as brigas de galo lhe renderam sorte desta vez. A bala foi parar na segunda costela… O Osso trincou um pouco mas o pulmão não parece ter sido perfurado, seja como for, a arma do atirador provavelmente estava sem muita pólvora, pois uma bala desse tamanho deveria ter arrebentado tudo… - Ele falava quase que para si mesmo, desvairando enquanto Jolly Joy estava a postos ao lado da doutora.

Ela limpava o sangue que escorria perto da abertura para que a mulher tivesse uma visão perfeita da onde estava mexendo, porém a visualização não é o único fator importante em uma mesa cirúrgica. Saber sentir os órgãos e a carne das pessoas era crucial, um trabalho de grande destreza que somente a prática de muitos anos era capaz de aperfeiçoar. Quando a médica percebeu, a pinça fez um pequeno barulhinho de metal encontrando metal, um clique que indicava que a bala estava presa no instrumento e poderia ser retirada. O movimento sutil da Dra. Waiss fez com que a bala fosse retirada da carne do velho fanfarrão.Jolly Joy deu um longo suspiro ao ver a bala fora do corpo do homem. Era hora de fechar o corte que havia sido feito.

- Dra. Waiss, acredito que não há necessidade de remoção do segundo projétil por enquanto, o paciente perdeu muito sangue e a bala não vai se mover dessa costela tão fácil. Minha opinião, é deixar ele se recuperar um pouco antes de ter outra abertura sobre o corpo, o que a senhora acha? Jolly pode terminar de costurá-lo e limpar esse ferimento na perna. - Embora ele fosse chefe do departamento e por consequência, superior a ela, ele era respeitoso com a opinião médica de seus subordinados.

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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino EmptySex Mar 08, 2024 5:08 pm



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Meticulosamente a pinça foi se encaixando e deslizando até um ponto de firmeza na qual não escorregaria a ponto de voltar para onde estava ou afundar mais no corpo de Lion. Waiss foi puxando cautelosamente, acabando com qualquer dúvida do que pudesse vir a ocorrer com a artéria exposta diante a cirurgiã.

Em silêncio, como se nada demais tivesse acontecido, Von Aizzer se virou para o lado se dirigindo até um pano aonde deixaria o projétil balístico sobre o mesmo. Usando o tecido, limpou os resíduos de sangue e anestesia que umedeceu os tecidos biológicos do corpo em questão. Olhava com certa analogia para ver se não haveria nada além de puro chumbo. Mas aparentemente, era somente aquilo mesmo.

Voltou-se até seu lugar enquanto ouvia as palavras de Ottavio a respeito do paciente, quando notou o doutor analisando a radiografia, se aproximou rapidamente, apontando o dedo na região.

Aqui... Essa costela dele parece ser mais resistente do que o normal. Um sujeito do calibre dele provavelmente cresceu fortalecendo seu corpo. Mesmo na meia idade ainda tem um físico bem preparado. Imagino que não podemos dar todo crédito a falha de uma cápsula ter sido abastecida com pouca pólvora. Além é claro, quem disparou é um profissional.

Ao terminar seu comentário a respeito do possível ocorrido, Waiss retornou ao trabalho. Pegou uma nova gaze na bandeja e começou a secar o corpo internamente. Não havia mais sangue, era basicamente aquele resquício de líquidos provindos da anestesia misturada com um pouco de sangue e gordura. Delicadeza já não era mais tão necessária, só não precisava deliberar brutalidade para aquilo.

Encerrou a limpeza, tratando agora de fazer o fechamento da região que foi feita a cirurgia. Novamente, estava diante a bandeja com seus inúmeros materiais e, ali foi correndo o dedo indicador entre as opções de fios de sutura. Olhou para o corte uma última vez antes de decidir e, finalmente pegou o que achou melhor.

Acho que um fio de Aponeurose não absorvível de calibre 1 para uma sutura de Chuleio ancorado vai servir.

[Narrada/Fechada] Sombras do Destino Ponto-chuleio-ancorado-1

Utilizando agora uma pinça tesoura de ponta reta e a pinça de auxilio como da outra vez, Waiss pegava na agulha com tal instrumento e se adiantava em ir até o paciente. A ferida ainda estava meio aberta, o que atrapalharia um pouco.

Enfermeira Joy, junte os tecidos do paciente, por favor.

Assim que a mesma lhe desse suporte, iniciaria a costura, passando a agulha curvada pela pele de Lion, e puxaria o objeto pelo outro lado que saísse, estendendo toda linha até que ficasse somente 3 centímetros. O primeiro semi nó era feito, um nó feito sem pressão demais para que não ocorra nenhuma lesão. No entanto, diferente do primeiro que foi feito apenas para se aproximar, o segundo semi nó era feito com mais força, seguido de um terceiro semi nó que também vinha sendo feito com firmeza, pois estava ancorado nos dois nós anteriores.

Vaidosa como era, buscava manter um nivelamento impecável no ato da sutura em seu paciente para que ficasse esteticamente adequada e promovesse uma melhor cicatrização ao ponto de que fosse quase imperceptível a futura cicatriz.

Ponto a ponto, o ferimento era fechado, e finalmente aquela etapa da cirurgia estava encerrada. Waiss pretendia dar atenção para o ferimento do pulmão, mas antes ouviu o que Ottavio tinha a dizer.

Mantendo-se quieta e enigmática quanto ao questionamento do diretor do hospital. Refletiu a respeito. Para ela, a cirurgia poderia dar prosseguimento sem problemas, afinal, o pior já tinha sido feito e ainda tinha energia e disposição para encarar mais uma remoção. Todavia...

A médica sem dizer nada se dirigiu até a entrada da sala de cirurgia. Pela janelinha avistava a mulher de Lion apreensiva com tudo que poderia estar ocorrendo dentro daquele centro cirúrgico. Respirou fundo e soltou um ar pesado por dentro da mascará.

É compreensível. — Deu meia volta, se aproximando da equipe mais uma vez. — Projéteis de arma de fogo alojados no corpo em geral não causam problemas. A principal exceção a essa regra são os localizados em articulações ou muito próximos à pele, pois podem causar dor, atrapalhar o movimento ou lesionar a pele adjacente. O que vai determinar se poderá ocorrer problemas é o local onde o projétil se encontra. Como está em porções periféricas do pulmão, geralmente não causa problema. Se alojado em porções centrais, próximas ao coração, vasos sanguíneos do hilo pulmonar ou grandes vasos do tórax, aí podem gerar problemas mais graves. O que não é o caso deste paciente.

Em um movimento gracioso, passou a mão pela touca que usava, a removendo de imediato estando distante do paciente. Em seguida, tirou a mascará. Os cabelos albinos deslizavam por sua face com uma mexa encostando próxima a seus lábios. Von Aizzer era uma médica atraente.

Enfermeira Joy, faça uma sutura simples com fio absorvível nesse ferimento. Vamos dar alguns dias de recuperação para ele se preparar para a próxima.

"Ter ele no hospital por mais alguns dias vem a calhar."

Vou informar a esposa do mesmo que a cirurgia ocorreu bem.

Se virou cruzando a sala, deixando a touca e mascará no lixeiro dentro do recinto, enquanto começava a mordiscar seus próprios cabelos para aliviar um pouco seu estresse.

Abriu a porta em busca da mulher que aguardava ansiosamente.

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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino EmptySáb Mar 09, 2024 4:37 am

O Sombras do Destino - Post 5



| Narração |

| Jolly Joy |
| Ottavio Costa |
| Esposa de Lion |


Autoconfiança era a chave de muitas coisas na vida. Felizmente para Waiss, estar em um ambiente da qual sua expertise era mais do que necessária lhe proporciona isso. Ottavio apenas sorriu por de baixo de sua máscara ao ver que a doutora concordava que deixar Lion no hospital por mais um tempo poderia ser vantajoso, afinal um encrenqueiro a menos nas ruas era menos dor de cabeça. Mal sabia ela que o estoque de sangue do hospital estava baixo e que os custos dos materiais eram muito altos. Infelizmente um administrador tinha que lidar com essas escolhas e, caso as decisões médicas fossem de acordo com as administrativas, melhor ainda.

- Sim senhora. - Disse Jolly de maneira obediente enquanto apoiava a doutora no fechamento do procedimento cirúrgico. Os pontos foram bem feitos e ao final, parecia que nada tinha acontecido a aquele homem. Seria apenas mais uma cicatriz para seu corpo e talvez uma boa história para se contar daqui a algum tempo para seus filhos e netos em um almoço de domingo.

Ottavio observou a mulher sair do recinto para falar com a esposa de Lion, o mesmo continuou na sala, instruindo os enfermeiros para a transferência do homem para o quarto da UTI, mas antes da doutora sair da sala ele se voltou a ela. - Que tal um café mais tarde Dra. Waiss? Tenho alguns assuntos para tratar com você. - Ele disse retirando a máscara e exibindo um sorriso respeitoso.

Caso ela concordasse, o café mais tarde poderia ser servido na sala do homem. Mas por agora, a esposa de Lion era a prioridade. Ao ver a doutora, a senhora se levantou do assento a qual estava, ela era bem baixinha, com seus 1,45cm de altura e segurava um pequeno amuleto em mãos feito de uma concha brilhante, provavelmente de alguma religião desconhecida. - Doutora! Como está meu marido? - Ela perguntou, sua voz era anciosa e sua expressão nervosa. - Ele vai ficar bem? - O olhar dela era esperançoso, nem parecia que ela tinha passado por isso inúmeras vezes… Mas toda vez que ele ia pro hospital, era um pedaço do coração dela que ia junto. Era quase uma tortura e as enfermeiras sentiam muita dó da mulher que vira e mexe estava por ali por conta do marido. Waiss poderia usar da situação para conseguir algumas informações que quisesse com a mulher.

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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino EmptySáb Mar 09, 2024 7:10 pm



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Waiss ia se retirando da sala quando ouviu o diretor do hospital lhe chamar mais uma vez. Não esperava que fosse requisitava novamente, mas não havia o que pudesse fazer a não ser cessar os passos e se virar para trás.

As palavras de Ottavio surpreendeu um pouco a doutora que não esboçou reação imediata. Contudo, estranhou o convite.

"Um café? Isso é novidade, o que será que ele planeja?"

O convite instigou a curiosidade da mulher. Não era comum esse tipo de convite.

Hummmm... — Suspirava enquanto torcia o pescoço para o lado, estalando. Ao mesmo tempo que deslizava sua mão esquerda pela nuca, fazendo uma leve massagem no local. — O clima está frio. A cirurgia me aqueceu, mas logo vou me resfriar. Um café é bem vindo.

A cirurgiã aceitava o convite feito pelo chefe. Seria muito rude da parte dela recusar na frente dos demais. Porém, ela queria saber o que ele tinha a tratar exibindo aquele sorriso.

Se virou novamente e continuou seu caminho, atravessando a passagem da porta e recepcionando a esposa do paciente. A mulher reagia instantaneamente ao notar a porta se mover e a figura da médica aparecer.

Waiss visualizava por cima o olhar daquela pobre criatura. Casada com um sujeito vil que não media consequências e não dava paz para alma de sua própria mulher.

"Sinto que alguém precisa dar um jeito nesse Lion, ou, essa senhorinha ainda será quem vai ser a pessoa a sofrer no fim."

Olá senhora. Sou a doutora Waiss Von Aizzer, cirurgiã que realizou a operação em seu marido. Vim informar que já podes guardar seu amuleto. Lion foi tratado e está bem, sem qualquer risco de vida. — Claro, toda boa notícia sempre há de vir com algumas não tão felizes assim. Por isso a médica costumava primeiro dar as que animavam mais para que o abalo nas próximas palavras, fossem menor. — Entretanto, embora seu quadro clínico seja estável e o pior já passou, ainda resta uma cirurgia a ser feita. O senhor Lion foi vítima de quatro disparos de arma de fogo na qual foram alvejados o braço, a coxa, a região do estomago e um último disparo que pegou próximo ao pulmão. — Von Aizzer tentava explicar com mansidão na voz, desejava tranquilizar a mulher. — Apesar de tantos perfurações, os ferimentos do braço e da coxa não foram fatais. Os projéteis penetraram o corpo e saíram pelo outro lado, não precisou fazer remoção balística. Contudo, as outras duas regiões não foram assim. Realizamos a remoção da bala no estomago, por sorte não acertou uma artéria. Devido a isso, ele está bem. Quanto ao projétil perto do pulmão, bem... — A mulher procurava as palavras certas para falar sobre aquilo. — Imagino que você vá achar estranho, mas por hora mantivemos o projétil no lugar após concluirmos que a ferida não terá consequências. Há casos que é melhor manter como está do que tentar remover. Existem pessoas que vivem o resto de sua vida toda com um pedaço de chumbo no corpo. Um pouco contraditório, certo? — Sorriu. — No caso de Lion, isso não vai acontecer. Deixaremos ele descansar por alguns dias ou semanas aqui no hospital. Ficará internado até segunda ordem. Quando ele estiver melhor, bem alimentado e com seus estoques de sangue reavidos com o tempo, aí daremos seguimento. Vai até ser menos doloroso que sujeitar o corpo dele a mais estresse.

A médica se virou de lado por alguns instantes e voltou-se com uma expressão um pouco digamos... Travessa.

Acho que a maior dor que ele vai sofrer mesmo, é com orgulho ferido de ter que ficar preso a uma cama. Aliás...

Waiss se sentava no banco em que a mulher estava outrora. Removeu suas luvas que jaziam ainda em suas mãos, as deixando do a vesso para que o sangue de Lion ficasse pra dentro e pousou ambas em cima de sua coxa.

Sente-se comigo por favor.

Aguardou a senhora sentar. Ficou com a postura de suas costas inclinada pra frente com ambos cotovelos apoiados em seus joelhos e o queixo repousado sob as mãos suadas.

Senhora, seja honesta comigo. Você sabe quem fez isso? O que realmente aconteceu? Imagino que a marinha uma hora vai interrogar seu marido e, ele provavelmente vai desrespeitar os oficiais ou dar informações erradas. Isso tudo tende a piorar a situação dele perante a lei. Acho que é de conhecimento geral que ele lida com rinhas de galo, atividades ilegais. E o que me surpreende é o tanto de vezes que ele acaba vindo para cá. O que ele anda fazendo pra ser um paciente tão assíduo do hospital? Acredito que falo por todos funcionários daqui que todos detestam ver o estado que a senhora se encontra. Impotência, medo, solidão, preocupação. Eu particularmente gostaria de saber mais para eu ver o que eu possa fazer. Estou disposta em tentar te ajudar. Isso, se a senhorita desejar.

Waiss buscava cavar algumas pistas dos ocorridos que traziam Lion para clínica médica com tanta regularidade. Além é claro, de ter mais informações do submundo. Seu leal companheiro Yuugen May era quem lhe fornecia a maioria das informações, mantendo-a informada sobre o que rolava por debaixo dos panos dentro da ilha de Sirarossa. Mas conseguir algo diretamente de quem convive com um criminoso, poderia vir a ser muito mais valioso e inédito que algo vindo de outros meios.

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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino EmptyTer Mar 12, 2024 9:29 am

O Sombras do Destino - Post 6



| Narração |

| Jolly Joy |
| Ottavio Costa |
| Esposa de Lion |

A desconfiança no olhar de Waiss a respeito de um cafézinho com seu chefe era nítido, mas a bela mulher não recusou o convite. O pedido era de fato incomum, até porque Ottavio era do tipo mais reservado, se separando muitas vezes do coleguismo habitual para focar em seu trabalho. Tal pedido poderia sim ter um propósito por trás, ou o homem apenas queria a companhia da bela doutora só para si.

Os passos da doutora para fora da sala foram de encontro com a esposa de Lion. Ela sentia empatia pela senhora que mesmo em uma idade avançada ainda precisava agir como uma babá para um marmanjo. As palavras da doutora eram de firme autoridade, mas havia uma leveza em sua fala, uma tranquilidade e confiança que a mulher podia sentir. - Obrigada doutora Waiss… - A idosa deu um suspiro aliviada quando ouviu a respeito que Lion estava bem.

- Graças a deusa… - Ela sentiu as pernas fraquejarem e Waiss percebendo que a mulher não podia ficar em pé, a convidou para se sentar. Juntas no banco ao lado da cirurgia, a doutora explicou o procedimento realizado, o quadro de saúde do paciente e que ele teria de ficar mais alguns dias no hospital para a finalização dos procedimentos quando o mesmo estivesse melhor. - Entendo… Foi uma cirurgia bem delicada etão… Fico feliz que a deusa guiou suas habilidosas mãos, doutora. - A mulher disse segurando as mãos de Waiss. A idosa tinha os dedos calejados pela idade e pelo trabalho braçal. - Não seria o primeiro projétil que fica nele para falar a verdade, quando ele era jovem, deixaram uma bala em seu braço durante anos até que precisaram tirar… Esse homem nunca aprende, mas ele insiste que vai morrer de velhice, mesmo que tenha que ser uma velhice toda furada, remendada e rasgada… - O olhar dela era sereno e um pouco triste.

- Ele tem seu orgulho ferido de perder uma luta, isso sim… Mas aposto que ele logo irá se recuperar dos ferimentos e estará doido para contar para os netos como sobreviveu a mais um tiroteio… A propósito, quando poderei vê-lo? - Ela olhou para a mulher com um sorriso singelo e uma carinha fofa, digna de uma vozinha delicada.

Logo, Waiss aproveitou para ter alguma pista do que havia acontecido. Sua pergunta fez a senhora arregalar os olhos e logo desviar o olhar. - Bem… Sabe como são as coisas doutora, você vê mas finge que não vê para que ainda tenha olhos para ver algo no final do dia… - Ela deu um suspiro, quase que desabafando. - Esse ano eu fiz quarenta e cinco anos de casada… São tantas lembranças, tantas felicidades e tristezas. Mas sabe o que me faz levantar da cama todos os dias? É pensar que talvez a nossa vida valha a pena e seja refletida nos mais jovens… Que meus netos vejam o avô e sigam um caminho diferente. Mas a verdade é que esse espírito irreverente e o desejo de se parecer alguém é mais forte… É por conta dele que piratas vão para o mar, é por conta dele que homens bons se tornam maus. A ganância dos corações corrompe… - Ela segurou seu amuleto mais fortemente.

- Oh criança…Se quer um conselho, seu coração bom não merece ficar num lugar tão sujo… Sirarossa está corrompida desde seu solo até o seu ar…Quando eu era menina, já era assim e provavelmente quando meus netos forem velhos, também continuará assim… As famílias que controlam essa cidade tem seus descendentes… - O Dr. Ottavio saía da sala acompanhado de outros médicos, enquanto passava pelo corredor a idosa olhou para ele e sorriu discretamente. - Mesmo que alguns dos filhos não queiram seguir os passos dos pais. - Ela pegou o pequeno amuleto de concha e entregou a doutora. - Não se envolva com essas coisas, criança. Viva com seus olhos em sua face, mas finja que não enxerga nada… - Carinhosamente, ela fechava as mãos de Waiss com o amuleto sobre ela. - Espero que a deusa te conforte também, assim como fez nesses quarenta e cinco anos junto ao meu marido. -


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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino EmptyTer Mar 12, 2024 7:24 pm



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O alivio expressado na face da senhora era a recompensa de Waiss que tirava brevemente um peso da mulher. Tamanho que fazia a mesma perder a compostura por alguns instantes. Havia até um perigo de desmaiar de tanta preocupação, felizmente não ocorreu.

É, para a maioria seria bem complicada. Mas com jeito da para se lidar com uma artéria sem causar um problema maior.

O comentário de uma entidade ter guiado a médica era um tanto não bem recebido, Waiss não era muito o tipo de mulher que atribuía o resultado da vida a um ser divino e sobrenatural, não depois de ter crescido em Sirarossa e ter visto tudo que já viu. Aquela cidade era o mal pecaminoso personificado e, se havia alguma Deusa por aí, ela certamente já abandonou a ilha a muitas décadas. Entretanto, a doutora respeitava as crenças de cada um e não esboçava uma reação negativa.

Me recordo de algumas feridas no braço. Uma delas com cicatrização dupla. Questionava-me sobre o que poderia ter sido, eis que o mistério foi solucionado.

Quer queira ou não, Lion já frequentou o hospital diversas vezes, o que indicava que Von Aizzer já havia tratado muitas outras vezes o pilantra. Sua mente sem igual lembrava cada detalhe que já viu na vida, o que a tornava uma enciclopédia médica dos pacientes, bastava uma olhada em novas informações e voi lá, estava memorizado.

Olha... — Puxava o ar convencida do que ia falar. — Depois de tantas aparições dele aqui, eu já não duvido mais disso. Com todo respeito, mas dizem que vaso ruim não quebra, fufufu. — Sua risada era madura e esbanjava carisma. — Perdoe-me o tom, mas voltando a seriedade da palavra, a idade chega para todos, em algum momento mesmo ele vai ter dificuldades. Isso se já não estiver tendo, não é da minha conta, mas notei que em comparação a antigamente, ele vinha menos que antes. Claro sinal de que Lion não é mais o mesmo de outrora. Ele precisa se cuidar, ou continuará tendo o orgulho ferido.

O momento na qual a doutora aguardava, chegou. A senhorinha deu com a língua nos dentes e começou a desabafar. Era evidente a facilidade em conseguir alguma informação no estado atual dela, pura vulnerabilidade. Waiss se sentia culpada por isso, mas não podia evitar perder essa oportunidade.

Quarenta e cincos anos, hein? É quase o dobro que eu tenho de vida. Jamais conseguiria pensar em ter uma relação tão duradoura. — Sem querer a médica compartilhava uma parte de sua vida que tinha descrença que teria sucesso, mesmo sendo tão charmosa.

A bondosa senhora dava uma aula de experiência moral testemunhada por seus olhos. Estava nítido que vivenciou tudo que acabará de contar. As cenas vinha na mente da médica, os netos vendo o quão incrível seu avô era ao bater em algum trombadinha fracote. O desejo de se tornar igual seu ente querido se entranhou entre os pequenos que provavelmente seguiram o mesmo caminho que Lion.

Imagino que seu marido não seja o único que te da preocupações, correto? — Disse encostando as costas na cadeira e olhando para cima. — Uma geração atrás da outra. Qual seria a raiz a ser cortada? — Pensou alto.

Como um ato divino ou puramente coincidência do acaso, Ottavio surgia justo quando a senhora falava dos herdeiros das famílias mafiosa, mal sabendo que a própria doutora era uma que usava o nome de família materna que tinha vínculos longínquos lá para Grand Line.

Todavia, as palavras da mulher iam contra os pensamentos de Waiss. Enquanto a médica buscava uma solução para dar um fim a criminalidade das mafia, a idosa tentava convencer de que aceitar tudo e fechar seus olhos ao que se via, era a melhor solução. Não se envolver e sobreviver. Em seu intimo.

Aizzer, compreendia as motivações da esposa de Lion. Sua história e trajetória até aqui foi desse jeito, foi o que permitiu que não enlouquecesse e tivesse uma vida aceitável. No entanto, já era tarde demais para alguém tentar mudar a cabeça de Waiss. Sua decisão estava tomada, ela pretendia concluir sua vingança contra aqueles que mataram seu pai e ousaram tentar matar ela própria ao contratar Yuugen que veio a se tornar seu leal subordinado.

Contudo, a senhora ainda sim conseguiu plantar algo na doutora que só desejava um banho de sangue.

"Sirarossa nunca vai mudar... Isso é verdade, porém... Pode-se mudar quem dita as regras."

Aquele pensamento veio como uma enxurrada em Waiss que ficava arrepiada e arregalava os olhos, rapidamente. A doutora segurou firme no amuleto, agradecida não pelo presente em si, mas pela senhora ter lhe inspirado um novo plano. Implementar como a cidade devia seguir. Isso era grande, mas estranhamente nada impossível aos olhos da mulher que era somente uma doutora e tinha somente um seguidor. Como confrontar todas três grandes famílias? A mente de Waiss já elaborava um jeito, na verdade, ela já tinha duas ideias formuladas de como aumentar seu leque de possibilidades para conquistar Sirarossa.

Agradeço as gentis palavras. — Dizia com um sorriso no rosto. — O que acha de ir ver seu marido? A equipe já desocupou a sala. — Convidava a mulher.

Se levantava e guardava o amuleto no bolso da calça. Mostrava o caminho com o braço estendido e a palma da mão virada para cima. Acompanharia a senhora até a porta e, se desejasse ficaria a seu lado ou próximo quando fosse ver Lion.

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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino EmptySáb Mar 16, 2024 9:55 am

Sombras do Destino
Ziel e eu e um novo mundo... Velho mundo? Azul mundo? Enfim, algo assim, depois dessa estranha jornada de retrocesso. Ao que parece normalmente as pessoas querem ir daqui pra o local de onde eu vim, mas, eu acabei fazendo a jornada contrária, até poder voltar pra lá. Fugir com essas asinhas nos mares mais perigosos que eu conheço não parece uma ideia genial, então, melhor evitar encontrar os companheiros de trabalho diretos do papai por lá. Ou... Bem, o próprio papai.

Conhecer o submundo vem me ajudando então, naturalmente também ia caminhando em busca dos locares locais onde eles estão. Quem diria, eu me tornei uma ladra, depois de sonhar com o uniforme azul, e aqui estou, falando que conheço o lado negro da força, dentro da minha própria cabeça... Com uma tranquilidade assustadora. - Arr... Balbucio em um quase arfar, batendo Ziel contra minha franja tirando os pensamentos ruins.

Se encontrasse alguma figura que identificasse como apropriada iria chegar próxima. - E aí patrão, ta sabendo de algum grupo querendo dar um rolê no mar, descolar uma grana, caçar umas feras em alto mar, sei lá. Eu sei conduzir navios então devo ser de alguma valia. Brinco batendo com o cotovelo na pessoa que para ser dentro dos padrões que procurava devia estar num beco, ou mais afastada. Se tivesse mais pública falaria mais baixinho, mas o resto se manteria.

Apoio a arma no ombro sondando a pessoa e como ela agia. - Também posso dar uns tiros com essa belezinha se o posto de navegadora já tiver ocupado. Se a pessoa fosse favorável em me informar, seguiria suas direções ou ela mesma se mostrasse o caminho, se não, continuaria procurando enquanto evitava encontros com grupos, sejam eles marinheiros ou grupo maiores de bandidos, piratas, afins, que poderiam ser mais perigosos e corajosos.






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