Os robôs dos malditos corvos prateados são um saco! Maluco! Não podia simplesmente caírem no chão deitados para eu pegar algumas partes de seu corpo e estudá-los mais a fundo! NÃÃÃO! Eles tinham que explodir e fazer com que eu tivesse que me esconder... mais uma vez.

Minha adaga já tinha visto dias melhores e por mais que minhas energias ainda se mantinham em um nível agradável, sabia que sair batendo em cada robô da ilha não me levaria a nenhum lugar, precisava achar o ponto chave e este não foi o maldito que encontrei no caminho já que ele tinha apenas sido um pouco mais problemático que os anteriores.

- O que devo fazer... – Girava a arma em minhas mãos procurando por uma opção, ideia ou qualquer sugestão do além para tentar entender para onde eu deveria ir e agir... Para isso, tentava observar a ação da marinha ou da guarda local por perto que deveria ter se aproximado devido a explosão recente, isto é, se eles não estivessem ocupados demais com o restante.

- Foda-se, vou bater em mais um. – E assim começava a minha perseguição contra aquelas máquinas mais uma vez. Aproveitava da minha agilidade e acrobacia par manter-me pelo alto dos telhados, usando das construções mais próximas e as escadas de emergências para que minha locomoção fosse o mais distante das ruas.

Se alguém me visse e perguntasse o que diabos eu estava fazendo pulando daquele jeito por ali, eu abriria um sorriso e mandaria um beijinho para ele. – I’m Cat Woman, baby! – E voltaria a procurar por mais daqueles malditos robôs.


Quando encontrasse, não tomaria nenhum tipo de precaução e agiria com o maior instinto assassino possível, reforçando as minhas mãos com toda a minha eletricidade e estendendo ao seu alcance para decepá-lo em um único golpe tentando obter um material de qualidade para explorá-lo em um momento mais oportuno. Se conseguisse ter êxito, fosse do robô mais simples ou do mais complexo, guardaria em minha bolsa rapidamente e então avaliaria a minha situação para tomar uma decisão posterior.

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Um verdadeiro perigo estava em minha frente, um robô tão bem construído que poderia ser chamado de uma obra-prima comparado aos outros do qual enfrentei até o momento. Sentia em meus pelos que se arrepiavam que uma batalha intensa começaria naquele instante e minha energia começava a ser jogada para todos os lados como um sinal de empolgação.

- Finalmente mandaram alguém mais fortinho. – Sorria com malícia, expondo em meus olhos uma verdadeira vontade de batalhar contra ele. Minha curiosidade não era apenas a respeito de sua força e também envolvia o quão bem construído ele era e como ele tinha sido feito. Quais seriam seus componentes internos? Quais armas além da força que ele tinha?!

Eram perguntas como estas que inudavam os meus pensamentos. Em um sorriso, sentia a energia do Mugetsu se ativando em meu braço direito do qual empunhava a adaga e expandindo até sua ponta. A eletricidade em sua volta começava a ficar mais intensa, ganhando uma camada extra de força.

Focada em me aproximar o mais veloz possível, fortalecia os meus calcanhares, joelhos e coxa e então disparava usando do Soru para ter a melhor velocidade possível e então tentando acertar um golpe em sua coxa pela lateral com um corte horizontal. Fixando a minha adaga no chão, ganharia atrito o suficiente para cessar minha velocidade e então me impulsionar uma segunda vez usando o Soru para tentar golpear as costas de meu inimigo em dois rápidos avanços.

Dado o segundo avanço, recuaria, deixando um rastro de energia para trás procurando evitar uma aproximação rápida de meu inimigo. Usando da eletricidade como forma de cobrir meu corpo, abusaria dela para servir como um escudo entre minha carne e o golpe, fortalecendo áreas para bloquear ataques e me esquivando quando necessário. De toda forma, tentaria evitar golpes usando do Soru para evitar sua aproximação ou para escapar.

Além disso, abusaria do cenário ao meu favor, usando da minha acrobacia e flexibilidade para conseguir fazer saltos ou das minhas garras combinadas com o mugetsu para servir como ganchos e escalar rapidamente e então sair de seu alcance.

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Era naquele momento que eu começava a ter a real dúvida em relação a aqueles robôs e era cada vez mais difícil entendê-los já que eles começavam a aparecer cada vez mais fortes e mais espertos e parecia até mesmo como uma função programada. A força daquele que enfrentava era tanta que o ar movia em seus determinados golpes como uma técnica, chegando até mesmo a me relembrar o “Rankyaku” que foi mostrado por Klaus no farol.

- Cada vez as coisas ficam mais difíceis... – O isolamento daquele monstro metálico era bom, minha energia não penetrava facilmente seus circuitos para queimá-lo por dentro e meus ataques ainda tinham sido inefetivos... Caralho...

Minha atenção era voltada aos céus por onde pássaros de metal sobrevoavam os céus e mostravam que o problema apenas aumentava de figura. O metal daquilo era incrível, leve como uma pena e aparentemente tão resistente quanto titânio, minha eletricidade se dissiparia antes de sequer alcançar aquilo daquela distância em que eu estava e ainda tinha o problema em minha frente. – Ainda bem que eu não sou nenhuma marinheira... Fu.... – Respirava fundo, suspirando e um tanto aliviada de não ter que lidar com aquilo protegendo outras pessoas.

Lidaria com os seus ataques de ar tentando prever por onde eles viriam pela direção de seus punhos e então usando do Soru ou minha velocidade natural para me esquivar destes golpes, tentando sempre manter uma distância quando ele usasse isso para ter um melhor tempo. Se houvesse necessidade, amorteceria o impacto utilizando da minha eletricidade como uma fonte de bloqueio.

Minhas faíscas ficavam cada vez mais intensas com a empolgação que eu sentia e percebia que era o momento de acelerar as coisas contra o bombado. – Prepare-se. Aí vou eu! – Fortalecendo meus movimentos com o Soru, aceleraria em sua direção para um ataque frontal estendendo o alcance de minha adaga para tentar realizar um corte horizontal, o primeiro ataque era apenas um teste sendo apenas a tentativa de gerar uma abertura para o segundo que viria na vertical tentando acertar o seu crânio e então usaria do meu Mugetsu para energizar as minhas pernas e tentar um chute aberto em seu tórax.

Minhas defesas não se distanciariam muito do que eu já tinha feito até o momento já que tinham sido eficazes durante o combate e eu tinha uma grande certeza de que minha velocidade poderia ser o suficiente para escapar de seus golpes e quando não, minha eletricidade serviria para bloquear ou amortecer o restante deles.

Como contra-ataque, sempre tentaria focar ataques concentrados em um ponto em que eu tinha conseguido ser capaz de acertá-lo e desta forma penetrar a sua armadura pouco a pouco para finalizá-lo com um futuro ataque concentrado naquela região usando da mesma tática que tinha usado contra o alien da cauda longa e queimando os seus circuitos por dentro.

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As coisas estavam começando a complicar e parecia que os robôs não eram o único problema já que o possível autor daqueles ataques estava no céu ganhando espaço e então emitindo vozes atraves de algum tipo de alto falante ou similar, algo que, por sinal, poderia ser muito útil para eu procurar pelo meu irmão ou passar alguma mensagem para ele. Essa ideia vinha como uma verdeira benção a calhar e que eu poderia me juntar rapidamente na praça do centro para tentar chegar mais perto desses merdas... Mas vou fazer isso depois que acabar com os malditos!

Não havia muito tempo para pensar e eu poderia ter algumas rotas a partir daquele momento: Uma, fico e luto contra o primeiro, usando de toda a minha capacidade física para derrotá-los e correndo um risco de não chegar na praça a tempo. A segunda, eu fujo daquele local e vou em direção a praça do centro onde eu provavelmente teria ataques dos robôs encerrado, imaginando assim. E a terceira, eu acabo com esse primeiro maldito o mais rápido que eu conseguir, fujo do segundo e das abelhinhas com ferrões a laser e chego na praça para acabar com o restante que se acumular.

Em todas essas rotas, o objetivo final era único: Chegar naquele Zepellim, avião, pássaro metálico ou seja lá o que chamam daquele troço que voa e consigo transmistir uma mensagem para o meu irmão na tentativa de encontrá-lo!

Daí chega aquela Cait mais chatinha que fica no seu ombro e relembra a sua promessa: “Ah, mas e sua promessa que tu não ia causar caos durante um tempinho para o Lyosha?”. E eu respondo. – Que se foda aquela promessa, essa é a oportunidade de ouro que eu tenho para encontrar o meu irmão. – E não tinha coisa mais importante que isso naquele momento.

Os robôs chegaram a um ponto em que me irritaram pela sua persisTência em não caírem duros no chão e por isso usaria de toda a minha capacidade física atual para encerrar aquele combate com os próximos golpes.

Sentia a minha energia tomando uma camada extra de proteção pelo meu corpo e então ela se adequava ao meu corpo melhorando as minhas musculaturas, era o momento de ativar a minha técnica. – Thunder Boost – E era nesse momento em que minha velocidade dava uma aumentada e eu sentia que seria o suficiente para conseguir acertá-los melhor.

Usando da minha velocidade, partiria em toda força contra aquele primeiro inimigo, meus ataques começariam a serem mais furiosos e selvagens de maneira que não eram mais exatamente pensados e sim usando da pura força bruta para forçar uma abertura em meus inimigos. Este primeiro, em principal, abusaria da força da eletricidade para criar não apenas o arco elétrico por volta da lâmina da adaga e lhe acrescentando centímetros para também gerar pontas elétricas na direção de onde ficava a cabeça do robô no intuito de cegar a sua visão temporariamente por alguns breves momentos e que usaria dessa abertura para usar meu joelho com uma ponta elétrica subindo em ascendente ou as garras de meus pés para perfurar a sua armadura onde eu já pudesse ter acertado antes.

Além disso, abusaria e usaria do Soru para garantir um aumento na minha velocidade e tentar atacar de pontos diferentes e aumentando o alcance de meus ataques através do Mugetsu de quase imediato para surpreender meus inimigos e variando o tamanho destes para que nunca fosse igual o anterior.

Com o Thunder Boost ativado, carregaria toda aquela minha energia para tentar finalizar um último ataque no meu primeiro alvo como havia feito com aquele alien idiota de antes.


Quanto as minhas defesas, agora com um inimigo a mais deveriam ser mais pensadas e usando da minha capacidede de visualizar os meu alvos com a minha visão aguçada de forma mais precisa e minha audição, tentaria ouvir os passos de meus inimigos e acima disso, o barulho de seu metal e de suas articulações metálicas para tentar entender onde eles estavam sem depender apenas de um sentido. Além disso, focaria sempre em ter aquela visão paronâmica e enxergar o campo de batalha como um todo e não apenas uma visão focada no meu alvo principal naquele momento.

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Os robôs eram eliminados conforme eu acertava a eletricidade neles e eu podia dizer que aquela parte tinha sido concluída com sucesso. Agora eu tinha um certo tempo até as abelhas chegarem e que não deveria ser um problema tão grande assim. A nave, meu alvo principal a partir do momento em que eles tinham um transmissor, parecia pousar no exato ponto em que tinham dito.

- A segurança deve estar mais forte por lá... Devo manter a atenção. – Dizia em voz alta, pegando uma das trufas em meu bolso e então comendo. para poder prosseguir com a minha empreitada.

Ainda com a minha técnica ativa, faria meu trajeto em direção a aeronave ser real, prosseguindo com velocidade pelas ruas de Masquerade para chegar até a praça. Daria maior atenção as abelhas, focando em tentar acertá-las com a minha adaga com o comprimento aumentado devido a eletricidade e focando em movimentos simples verticais e horizontais.

Ao chegar na praça, tentaria escalar algum estabelecimento alto do qual eu pudesse ter uma visão parônamica da situação, daria uma maior visualizada no que estava acontecendo para ter uma estimativa de quantos robôs estavam saindo daquela nave ou quantos marinheiros estavam por ali e uma estimativa dos civis que poderiam estar interessados naquela proposta.

Dos marinheiros, focaria minha visão tentando encontrar aquela mesma pessoa que eu tinha visto antes que parecia ser a responsável de uma equipe deles. Ela poderia me reconhecer da conversa que tivemos e bom, acabaria gerando uma maior suspeita por mais que não soubesse a minha verdadeira identidade e eu queria evitar estar em uma guerra com ambos os lados ao mesmo tempo.

Após ter essa visão, começaria a formular um plano.

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