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[Ficha] Mayumi Emi | (Terminada)
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[Ficha] Mayumi Emi | (Terminada) Sex Abr 23, 2021 12:45 pm
Mayumi Emi
Sobre o Personagem
Nome: Mayumi Emi.
Idade: 16 Anos.
Género: Feminino.
Mão Predominante: Direita.
Risada: "Shishishishi"/"HaHaHaHa".
Altura: 1,59m.
Peso: 55kg.
Raça: Humana | Normal.
Origem: East Blue | ShellsTown.
Localização: East Blue | Baixa-ShellsTown.
Grupo: Civil.
Complementos
- Aparência:
- Emi é uma menina de baixa estatura, medindo 1,59m e pesando 55kg. Costuma ter uma postura ereta e confiante, o que lhe passa um ar de mais séria, porém normalmente sempre está com um sorriso no rosto. Sua beleza é de se admirar, com seu belo cabelo ruivo e curto, que pode chegar até um pouco abaixo de sua nuca, porém a mesma decide prendê-lo com Fa Shi's. Seus olhos são igualmente lindos, e os mesmos se realçam bastante com seu cabelo, por serem azuis. Mayumi chega a possuir um porte físico intermediário: nem muito magra, nem muito musculosa; encontra-se em uma boa forma física. Também costuma vestir roupas tradicionais chinesas, como vestidos, calças, sapatos, podendo claro, fugir um pouco desse padrão em certas ocasiões.
- Personalidade:
Mayumi é uma menina que contém uma personalidade bem forte e diversa.(Bem diversa…)
Seus principais princípios são: Não mate. Não jogue sujo. Família, sempre em primeiro lugar. E ela formou todos os seus pensamentos em torno desses três princípios.
Não é difícil você se encontrar com Mayumi, e ela estar sorridente, alegre, se divertindo. Porém, já é difícil você encontrá-la com raiva, porque poucas coisas vão realmente deixá-la com raiva. Por exemplo: Emi odeia tudo que se baseie em abuso, racismo, exploração, atos de violência sem motivo, chantagens, golpes, etc… Só que felizmente, ela tende a não presenciar muito essas ações. Agora, se formos ver as coisas da qual Emi gosta, dá pra perceber que é realmente mais fácil encontrá-la feliz e alegre, e seria até mesmo difícil citar, então para simplificar vamos imaginar que tudo do qual possa se referir e possa ser do "Bem", okay pra ela, e tudo que se referir e possa ser do "Mal", fica not-okay.
Para a jovem, Marinheiros e Agentes do Governo podem ser não tão confiáveis, porém pra ela ainda é muito mais fácil confiar em um do que em algum pirata. Piratas na visão dela, são o que está acabando com o mundo do qual estão vivendo, trazendo mal e caos para os cidadãos das ilhas, e tristeza para as famílias que perdem seus parentes… Mas sim, bem no fundo ela acha que talvez existam piratas de bom cunho, porém ainda é difícil pra ela acreditar nessa ideia, dado os fatos que já ocorreram em sua vida.
Agora, quando ela se encontra em situações mais apertadas, como combates, normalmente ela tenta não recorrer a uma luta, na maioria das vezes tenta intimidar o alvo, e quando não funciona… É preciso partir pro combate. Mas não se engane, ela é tão séria quanto um predador esperando o momento exato para capturar sua presa. Tem algumas vezes que acaba sendo impulsiva demais, porém nem por isso se deixa abalar e continua firme em seu combate, com uma extrema concentração, sem se manter abalada. Em combate ela sempre acaba se empolgando caso ele fique acalorado, e isso faz ela ter ainda mais concentração, já que no fundo ela gosta de lutar, de sentir aquela emoção e adrenalina, ela se diverte fazendo isso, mas não em casos de vida ou morte, nesses casos, sempre fica o mais séria o possível.
No geral, Emi é uma menina doce e bastante educada, gosta de vivenciar novas experiências, e de melhorar tanto em quesito de força, quanto como uma pessoa. Às vezes ocorrem deslizes, porém nada que o tempo não possa corrigir.
- História:
- - Falas | ~ Pensamentos
- "Durma bem querida..." - Essas então, foram as últimas palavras que Emi ouviu de seus pais, antes de partirem... Não entenda mal, ela sabia que seus pais viajavam muito por causa de sua profissão, então já estava acostumada, porém depois de 6 meses, a esperança que ela carregava foi caindo, e depois de 3 anos, ela se foi por completo...
Muito bem, indo pro começo: Mayumi nasceu em uma madrugada bastante agitada, o parto foi difícil e quase levou a morte das duas no processo, felizmente, ambas sobreviveram(Pelo menos ao parto.). Emi foi sempre bastante "mimada" por seus pais quando pequena, toda vez que queria comida eles davam, mesmo comendo mais do que deveria; sempre que queria colo eles a pegavam, entre muitas outras coisas. Seu avô dizia que eles as mimavam demais e que isso iria prejudicar a menina mais tarde, por parte ele estava certo, mas seus pais não conseguiam resistir a tanta fofuraaa.
Quando ela chegou nos seus 5 anos, começou a parte chata, pelo menos para seus pais... Já havia começado a andar sozinha, seus pais estavam quase sempre correndo atrás dela pra lá e pra cá, e ela era surpreendentemente ágil, o que dificultava ainda mais pros seus pais. Nessa época, a pequena começou a comer bastante frutas, Emi praticamente acabava com as frutas toda da casa, não podia ver uma fruta que já queria comer. Mesmo com toda essa agitação, existia uma coisa que sempre a fazia ficar parada prestando atenção: As lutas de treino de seu pai com seu avô. Sua família carregava o legado do "Yoake no Sutairu", ou "Estilo do Amanhecer", que era um estilo de luta de espadas que foi bastante renomado antigamente, o último mestre vivo desse estilo é seu avô, e seu pai é um de seus muitos aprendizes(O único que estava vivo, até o momento.). Antigamente era um estilo bastante almejado por muitos, pois é um estilo de luta bastante eficaz e forte, não é atoa que seu avô se tornou um marinheiro muito renomado em sua trajetória.
Na época que tinha 6 anos, Emi já estava passando menos tempo com seus pais, hora ou outra eles tinham que sair pra “trabalhar”, e costumavam passar algumas semanas fora. Emi sentia falta deles mas ainda tinha seu avô para “brincar”, e as crianças da sua rua, então conseguia ocupar sua mente sem seus pais por perto. Normalmente nessas situações, Emi ia bastante pra rua com seus vizinhos, que costumavam se divertir brincando de: Pique-Esconde. Mayumi principalmente, adorava esse jogo porque ela era a melhor de todos na maioria das vezes. Quando era sua vez de pegar o pessoal, sua incrível mobilidade a fazia pegar todos antes que pudessem se salvar, e mesmo se escondendo, ela conseguia se safar bastante de ser pega; também, costumavam pedir pra ela ficar por último já que dificilmente conseguiam alcançá-la na corrida, para que ela tentasse salvar todos os outros e bater o "salve todos". Porém, ela também não era perfeita, muitas vezes iam longe do ponto que tinha que bater, e por ela não ter um senso de direção muito bom, acabava por se perder.
Uma semana antes do seu aniversário de 7 Anos, os pais de Emi estavam voltando de um de seus trabalhos, bastante desgastados e com algumas lesões, porém nada que comprometesse muito eles. Ao decorrer da manhã, todos estavam empolgado para o dia tão esperado, que seria comemorado mais um ano de vida da coisa mais preciosa que eles tinham. Arrumaram uma pequena festinha no "quintal" da casa deles, chamaram os vizinhos mais próximos e comemoraram seu aniversário, com sua família e seus amiguinhos. No final da noite após os convidados irem embora, todos da família estavam ajudando a guardar as coisas da festa e tudo mais, quando de repente, eles ouvem: - Purupurupurupuru... Purupurupurupuru... - Seus pais trocaram olhares bem rapidamente, e no mesmo momento foram correndo até o que causava o som. Emi foi junto pois não sabia o que estava acontecendo, e tinha até um pouco de preocupação na hora, ela chegou a entrar na pequena sala que seus pais faziam de escritório e ver o que parecia ser um caramujo... ou será que era caracol? Bom, ela não conseguiu ter muita certeza pois seu avô a pegou no colo e foi a carregando para o andar de cima, dizendo que seus pais estariam tratando de um assunto de adultos. Meia hora se passou, nesse meio tempo, a jovem já estava pronta pra ir dormir, ainda preocupada com o que havia ocorrido antes, mas se sentiu um pouco mais aliviada quando viu seus pais entrando em seu quarto e para lhe dar “Boa Noite”.
Ao acordar no dia seguinte após seu aniversário, a pequena recebeu a notícia que seus pais tiveram que ir pra um trabalho muito importante, e por isso foram de última hora. Tinha ficado um bastante triste por eles terem ido sem se despedirem, porém ela sabia que voltariam...(Pelo menos era o que ela pensava...)
Enquanto estavam fora de casa, Emi se mantinha entretida com o que podia, durante essas épocas, normalmente seus pais mandavam notícias a cada 1/2 semanas, então ela tentava segurar sua ansiedade ocupando sua cabeça com outras coisas. Continuava brincando com as crianças de sua rua, e às vezes, conseguia treinar um pouco com seu avô a luta de espadas e um estilo livre de luta, que usava todo seu corpo pra tentar tirar melhor proveito de cada situação. Mayumi sempre gostou de lutas e coisas do tipo, então fazia com todo o gosto, e mesmo que seu vô também gostasse de ensiná-la pois sabia que o legado de sua família estaria sendo levado em frente, ele também sabia que seu filho não apoiaria essa ideia.
O tempo foi passando, passando, e passando... e a cada dia a saudade batia mais e mais em Emi, já estava fazendo 6 meses que seus pais partiram e ainda não haviam voltado, sem falar que o número de cartas que eles mandavam haviam diminuído, o que antes era entre 3/4 cartas por mês, se tornou 1/2 cartas, e as mesmas normalmente só viam dizendo que estavam bem e que logo iriam voltar... Emi já estava ficando preocupada, ela tenta recorrer a seu avô, mas ele parece não ligar muito, sempre fica deitado "descansando" e falando a mesma coisa: - Como que eu vou saber? Eu tô lá? Esquece um pouco isso, não confia em seus pais? Aliás, viajar pelos mares não é algo muito rápido, antigamente já houveram tempos que eles ficaram um ano e meio sem voltar para casa, pelo visto vai se repetir... Agora vai brincar que eu to descansando. - Mesmo obtendo essa mesma resposta toda vez(Não sempre assim, porém normalmente parecida com essa.), ela não desistia em perguntar, além de saber que iria o perturbar, ainda tinha esperança de que iria conseguir alguma informação que só ele sabia.
Os dias foram passando... os meses foram passando... os anos se foram passando, e a cada momento, Emi fica mais sem esperanças e mais preocupada. Em mais ou menos um ano e meio depois daqueles últimos 6 meses, seus pais pararam de mandar cartas... A última carta só veio avisando que eles tiveram mais um imprevisto e teriam que ir pra um lugar mais longe, e talvez demorassem bem mais pra voltar do que o esperado, porém depois dessa... Durante esses anos, Emi ficou mais longe da rua, já não se sentia muito mais vontade de ir brincar e nem sentia mais tanta diversão naquelas brincadeiras... começou a praticar mais e mais seu combate, na maior parte das vezes escondida de seu avô, que, citando nele, também tinha mudado de postura. Seu avô agora se encontrava mais alerta e preocupado do que o normal, ele tentava não transparecer muito, porém para Emi que passou toda a sua vida com ele, era fácil perceber que ele tinha tido uma "leve" mudança. Basicamente tudo estava indo de mal a pior, porém uma última fagulha de esperança se acendeu, duas semanas antes do aniversário de 10 Anos de Mayumi. Era uma data muito especial pros seus pais nem ao menos mandarem uma carta, uma ligação... qualquer coisa! Ela sentia que eles iam aparecer, que iam estar bem e voltar em segurança, e a partir deste dia começou a se animar novamente e a ficar ansiosa, não podia esperar para o tão sonhado dia chegar. ~ Eles vão aparecer... eu tenho certeza! ~
Nos dias seguintes, Emi se mostrava bem ansiosa quanto a questão de seus pais aparecerem, seu Vô tentava falar com ela quase todos os dias que seria ruim pra ela ficar daquele jeito e depois acontecer do pior, porém ela era teimosa demais pra sequer dar atenção pra alguma palavra dele, não importava o que dissessem, ela tinha certeza que eles iriam aparecer.
Então, finalmente chegou o dia, o dia do qual foi tão aguardado pela jovem. Já eram 13:00, Emi se encontrava ajudando seu Avô a preparar as coisas pro seu aniversário, os últimos dois anos tinham sido apenas um pequeno bolo com poucos amigos da jovem para celebrar e não passar em branco, porém nesse ela queria fazer algo a mais, afinal seus pais iriam estar retornando, e ela queria que fosse quase uma festa só pra eles. Então animada, foi falar com seu vô sobre, porém a resposta não foi a mais desejada. - Que alugar pula-pula o que, olha o seu tamanho menina. Já falei que vou pedir uns salgados pra Dona Luzéia, comprar um refrigerante, fazer seu bolo e tá bom demais. Tá achando o que? Tenho que pagar as contas também, aposentadoria tá atrasada, nem parece que contribuí tanto pra esse mundo… Tanto faz, vá pegar o leite vá. - Falava o homem, um pouco rabugento e agitado, fazendo então a menina ir andando para a venda da esquina comprar o leite, emburrada por que não ia ter pula-pula.
Tudo ia ocorrendo bem para as preparações do aniversário, tinha uns três ou quatro amigos da Emi, seu Avô estava tomando um banho para então se arrumar, e a aniversariante ainda esperando seus pais chegarem. Ela insistia em só cantar parabéns quando eles chegassem, porém isso se estendeu por uma, duas, três horas e nada… Todas as crianças já haviam voltado pras suas casas um pouco sem jeito, pois não tinham muito o que fazer naquela situação, e Emi continuou a esperar seus pais… quando foi dado meia noite, a pequena ainda estava sentada esperando, chorando e com fome, quando seu vô veio e lhe pegou nos colo pra irem dormir. No dia seguinte, Emi mal quis sair da cama, estava chateada e triste não só por eles não terem aparecido ontem, como por também estarem desaparecidos a tanto tempo sem notícias…
Todos os dias apartir daquele seu último aniversário de 10 anos, para a jovem, eram "chatos", "sem sentido", "vazios", e muitos outros adjetivos do qual você possa pensar. Seu avô ficava constantemente tentando animá-la, porém era bem difícil pra uma criança perder os pais bem na sua infância… Mayumi ficou assim por dias, semanas, meses, e mesmo depois de meio ano ela não voltava ao "normal", talvez, esse fosse seu novo normal… Porém, após todo esse tempo, teve um dia do qual ela acordou com a perna direita, estava mais animada, naquele dia ela tinha voltado ao seu antigo "normal", seu vô tinha acordado cedo pra nadar um pouco, e ao voltar pra casa tomou até um susto vendo Mayumi na cozinha preparando o café da manhã de ambos, e naquela manhã, depois de muito tempo eles tiveram uma conversa novamente. Após essa conversa, Edgar (Nome do Avô de Mayumi) conseguiu ver nos olhos da jovem a seriedade dela, e como conseguiu amadurecer em tão pouco tempo. - Eu quero começar a treinar com o senhor, eu preciso ficar mais forte, e o senhor é o homem mais forte do qual eu conheço… - Ela disse, logo assim que começaram a conversar. - É, você tem razão, eu sou mesmo forte HaHaHa! Mas bem, eu não acho que os seus pais iriam querer isso pra você- - Ele era cortado meio as suas falas. - Esse é o ponto, eles não estão aqui, por isso eu preciso que você me treine! - Ela dizia o interrompendo e se exaltando. - Bom, pelo visto você vai continuar com essa ideia com a minha aprovação ou não, então não me resta muita escolha… mas se vai querer ser minha pupila, não ache que vou pegar leve por ser minha neta, qualquer erro terá suas consequências. Está me ouvindo? - Ele dizia se levantando da mesa e indo em direção à porta dos fundos. - Sim Senhor! - Falava Mayumi correndo atrás de seu Avô e mais novo Mestre.
Assim, começavam os treinos da jovem, no primeiro dia, Edgar se concentrou mais nos dilemas que ela deveria carregar, e todo o fardo de sua família. - Nossa primeira regra: Nunca matar. Não importa a situação, pode ser o seu inimigo mais odiado, não o mate. - Eles continuaram nos próximos dias já com treinos práticos e teóricos sobre a arte do Estilo do Amanhecer, e suas técnicas. O treino físico também foi bastante visado por seu Mestre, já que ela precisava e era de suma importância adquirir um físico mais atlético. - Segunda Regra: Sem golpes baixos! Podem lhe chamar do que for, nossa família não se rebaixa a esses modos antiquados. Se você for ter uma luta, que tenha um bom motivo para empunhar sua lâmina para aquela pessoa, ou que a mesma já tenha feito algo a você. - As primeiras semanas foram bem puxadas, e definitivamente Edgar não estava facilitando pra sua pupila, ela acordava às 05:00 da manhã todos os dias pra correr, às 06:30 ela parava para tomar um banho de mar, às 07:00 ela começava a fazer exercícios, e às: 08:00 começava a teórica/prática. O corpo da jovem demorou um pouco mais de um mês pra começar a se acostumar com essa rotina, e quando se acostumou por completo, Edgar só aumentou os desafios. - Terceira e última Regra: Lembre-se, você nunca está sozinha, mesmo que não tenha ninguém com você na hora, sempre guardará as pessoas importantes em seu coração. E ainda mais importante, às pessoas ao seu redor importante mais do que qualquer coisa. Não existe sentido na vida se você viver ela de forma sem graça e sem ninguém pra compartilhar. "Fui suficientemente claro pra você?" - Ele então acabava de falar e dirigia a palavra para a menina. - Sim Senhor! - Com mais ou menos 2 meses, a jovem já estava a treinar combates direto com seu Avô, que se impressionava a cada dia com a incrível velocidade explosiva dela, que de certo era uma das suas melhores qualidades. Os treinos que a cada dia iam aumentando, pareciam estar chegando no estágio final quando a menina estava por volta dos 12/13 anos, nessa época foda a sua experiência já estava bastante elevada já que havia passado tanto tempo batalhando contra seu vô e mentalmente com ela mesma. Mas bem, voltando aos treinos, agora que em seu estágio final, estavam parecendo querer realmente levar Mayumi ao limite, mas não passava de coisas simples como correr toda a ilha, banhos de gelo (Não que ela conseguisse sobreviver muito tempo kkkk), aceleração dos batimentos cardíacos para maior adrenalina… é, estava bastante puxado, porém não é nada que esforço e trabalho duro não compense, e era assim que a jovem pensava.
Tendo passado mais ou menos um ano desde os últimos acontecimentos (Parágrafo passado.), em um dia do qual Mayumi estava de "folga" de todas aquelas horas de exercícios, tendo tempo pra relaxar e descansar, o universo ainda insiste em perturbar sua vida, e cá entre nós, é uma coisa da qual ele faz muito bem…
- Toc! Toc! Toc! Toc!... Toc! Toc! Toc! Toc!... Batidas. Eram por volta das três horas da tarde, Emi estava em seu quarto, deitada em sua cama podendo finalmente descansar, porém, foram-se ouvidas batidas na porta de sua casa. A mesma sabia que seu vô estava no andar de baixo, então não se preocupou em ir abrir, porém, não pode deixar de se atentar ao o que/quem era. - Ex-Capitão Yato Edgar! É uma honra estar em sua presença! - Falava um estranho. - Que isso, hehe. Não precisa de toda essa formalidade… - O avô de Emi falava, enquanto ela já estava na porta de seu quarto escutando esse início de conversa. ~ Capitão… O assunto deve ser sério para chamá-lo assim… Melhor eu ir entender isso. ~ Pensava Emi enquanto descia devagar as escadas. - Então Senhor… Fui convocado para lhe entregar este relatório que nos foi enviado na Grand Line, pelo visto são as conclusões de uma de nossas antigas missões de caça, e nos foi informado que seu filho e sua esposa, morreram em batalha a 4 anos… Minhas humilde condolências Senhor… - Estas então, foram as palavras que conseguiu fazer a vida calma que Edgar e Mayumi estavam vivendo, virar de cabeça pra baixo… Emi ouvia isso descendo as escadas, espantada e desacreditada, enquanto seu avô já estava às lágrimas. Após ter dado o recado, o Soldado bateu continência e seguiu de volta ao quartel, um pouco mal por vê-lo chorar… Na casa, ambos estavam espantados, por um momento, eles estavam só querendo viver uma vida feliz, como uma família normal, porém mais uma pedra foi colocada no meio do caminho… - V-Vô, m-me diga que i-isso que ele disse não é verdade, diga q-que você está brincando, só p-pode estar brincando né? Não é?! - Dizia Emi com as lágrimas caindo igual chuva de seus olhos e ajoelhada nos pé da escada. A primeiro momento seu vô não respondia, talvez o baque fosse forte demais pra ele aceitar, porém Mayumi não imaginava que ele estivesse sofrendo tanto ao ponto de quase abrir um buraco na parede de sua casa com apenas um soco… ele estava sofrendo mais que ela, muito mais… ele sabia que esse dia podia chegar, e mesmo sabendo, ainda não estava pronto. Os minutos seguintes seguiram com choro e mais choro de ambos os lados, os dois estavam respeitando o espaço do outro, mas era inevitável que eles precisassem um do outro naquele momento…
Após esse último anúncio, a tensão dentro da casa Yato (Nome da família de Emi), só aumentou. Eles tiraram um dia pra se recompor, e após passar-se o tempo, eles resolveram ler o relatório da batalha. No primeiro momento foi difícil para Edgar recitar aquelas palavras sem derramar lágrimas, entretanto, ele sabia que seu filho não gostaria que ele ficasse assim, por isso continuou a ler. … - Meus pais… mortos, por um único pirata? Quem era ele vô? - Assim após Edgar acabar de ler, Emi fazia esta pergunta um pouco quanto repentina para seu Avô. - Minha querida… Tal- - Edgar era interrompido ao tentar falar. - Vô! Quem era ele? - Perguntava novamente a menina, com um olhar completamente sério e um tom um pouco mais grosso. - Tetsu Hamada… Primogênito de Kento Hamada, que também leva o título de "Último Mestre do Luar". Nossas famílias sempre tiveram atritos, e pequenas guerras durante toda nossa história, muito provavelmente eles estão querendo acabar com o legado da nossa, como sempre… Eles possuem técnicas de espadas tão fortes quanto as de nossa família, a diferença é que eles jogam sujo, e não medem esforços para ganhar, mesmo que tenham que fazer da forma mais suja possível. - Ele começava a falar, com um tom sereno porém sério ao mesmo tempo. - Minha última batalha contra Kento foi a 17 anos, ele acabou cego, e eu, bom… - Ele se levantava e puxava sua camisa, mostrando uma enorme cicatriz que cobria todo o seu torso. - Por isso me aposentei, não consigo fazer mais o que fazia antigamente, porém ainda sirvo pra treinar uma pirralha… hehe - Ele dava leves risadas no final de sua fala. Após todo esse discurso, Edgar olhava para sua nota que estava sentada na cadeira, com um olhar baixo e sem mostrar reações. - Eu já sei o que quero fazer vô… Eu vou sair pelos mares, eu vou acabar com todos esses piratas de merda que acham que podem fazer o que quiser, e quando me encontrar com Tetsu… eu espero que ele esteja preparado pra conhecer o que vem depois da morte. - Ela falava, com um tom arrogante e raivoso, naquele momento a vingança era tudo do qual ela precisava naquele momento, ou pelo menos o que ela pensava que precisava. - Retire o que disse agora menina! Eu não lhe criei para que dedique sua vida a motivações como essa, e não vou permitir que acabe da mesma forma que seus pais… me escute, você é jovem, então ainda é tempo de aprender: "A vingança nunca é plena, mata a alma e envenena." Isso foi o que ouvi de meu pai, e que logo depois eu repassei para seu pai. Nada nessa vida é fácil, mas não deve se guiar pela raiva ou sentimento de vingança… - A primeiro momento, Edgar parecia mais amedrontador pra Mayumi do que nunca foi, porém ele foi abaixando seu tom de voz e ficando mais calmo, quando percebeu que tinha se exaltado. - ... Olha, me escute, quantas vezes eu já não lhe falei que o que importa são as pessoas com quem vivemos? Não importa o que aconteça, lembre-se sempre que: "Uma pessoa forte, se protege dos perigos. E uma pessoa ainda mais forte, protege os outros do perigo." Não se esqueça, nossos companheiros, estão sempre, em primeiro lugar. - Ele então terminava suas falas, com suas mãos sobre as de Emi, tentando guiar aquela pobre mente para o caminho certo, antes que o mundo acabasse com ela.
Depois de toda aquela conversa dos dois ontem, hoje, neste não dia, Mayumi acordava mais animada e decidida. Após acabar sua série de exercícios e voltar para cara, se dirigia até a cozinha para conversar um pouco com seu Avô. - Então vô… queria pedir desculpas pela forma como falei ontem, é que eu estava um pouco alterada, porém eu quero que saiba que eu não vou desistir agora. Estive treinando todo esse tempo para o dia do qual teria que ir pro campo de batalha, então eu já me decidi que vou me aventurar, e pretendo me encontrar com o Tetsuya, e se for pra termos uma luta, será uma luta justa valendo nossa vidas e o legado de nossas famílias. - Ouvir aquelas palavras da boca de sua neta, era quase como ouvir um adeus adiantado, era difícil, porém Edgar sabia que esse dia chegaria, hora ou outra, ela também iria sair de casa para viver sua aventura. - Escute filha, não vou lhe impedir de fazer o que quer, pois sei como é importante essa parte de nossas vidas, porém, antes que comece sua jornada, eu só queria que me escutasse um pouco. Primeiro: Eu não me importo de qual caminho você vai seguir para chegar até seu objetivo, eu me importo com você, e por isso, eu queria lhe pedir para que evite trabalhar diretamente pro Governo… eu já fui da Marinha, eu vi e sei como muitas coisas acontecem, e um dos lado das Organizações comandada pelo Governo, não é um lado do qual eu fosse querer vê-la, e eu tenho certeza que seu pai diria o mesmo. Tudo bem? - Ele dizia como uma leve introdução para ela, que se sentava com um copo de água na mesa da cozinha, enquanto concordava com a primeira pergunta de seu Avô. - Agora, você disse que ainda quer lutar contra Tetsuya… bem, se é mesmo isso que quer, eu não tenho muito o que fazer… se não ajudá-la a vencer os Hamada! Preste bastante atenção, a família Hamada fez grandes influências por grande parte do nosso mundo, por isso você deve se manter atenta a todo lugar que for, certamente eles estão tentando dar cabo nessa guerra que já começou a anos, e você será quem vai terminar. Bom, seus pais já lhe trouxeram pro mundo tentando desassociá-la de nossa família, já que como já deve ter percebido, não tem nosso nome… porém, um nome não muda quem você é, mas uma espada sim, por isso, você vai aprender um outro estilo de luta! - Falava ele se exaltando e mostrando bastante felicidade, enquanto que Emi estava sem entender muito bem o que estava pra acontecer. - É simples, se eles tiverem contatos até mesmo aqui nós Blues, que mesmo sendo difícil, é possível, saberão que alguém usando o "Estilo do Amanhecer" está por aí, e irão vir atrás. Agora, se você usar outro estilo, isso não vai ser um grande problema. Mas relaxe, é só pra tapar buraco, só lembre-se de usar sua espada apenas quando for necessário. Eae? Topa? - Ele falava parecendo mais animado do que a própria menina, então ela com um sorrindo e dando algumas poucas risadas, concordava com essa ideia mirabolante de seu Avô. - Eba! Esperei tanto tempo pra vê-la novamente… Vou te levar a um lugar, se arrume. - Logo após ela ia rapidinho tomar um banho, trocar suas roupas e então voltar para que pudessem ir até esse local.
Depois dessa rápida conversa, ambos agora de encontravam indo em direção à média Shellstown, ver uma velha conhecida de Edgar. ~ Nunca fui de vir muito aqui pras partes mais altas… Pra onde será que estamos indo? ~ Pensava Emi enquanto caminhava, sendo guiada por seu Avô. Após um tempinho caminhando, eles chegavam a um local que parecia ser... uma academia? Antes mesmo de entrarem, uma mulher que estava na porta desta academia viu ambos chegando, e quando avistou Edgar… - Não é possível… Edgar? - A mulher dizia com um grande sorriso no rosto. - Olivia… Quanto tempo né? Bom, eu queria pedir-lhe um favor. - Ele dizia com um sorriso sem graça no rosto. - Então quer dizer, que você me veio até aqui para me pedir um favor? HAHAHAHAHA! As pessoas mudam né... - E depois ambos iniciaram uma pequena conversa que demorou um tempinho. - Mas olhe, esta é minha neta, Mayumi Emi. Eu a trouxe para treinar em sua academia! - Emi então era empurrada pra frente com um tapinha de seu Avô em suas costas, e um pouco desajeitada, se cumprimentava. - É… Muito prazer! - Ela falava estendendo sua mão. - O prazer é todo meu jovem, espero que goste daqui. - Falava Olivia para a jovem, com um sorriso no rosto e apertando sua mão bem forte. - Bom, você vai começar hoje Emi, se comporte. E Olivia, foi muito bom lhe reencontrar, até mais. - Falava Edgar, voltando pra sua casa.
Logo assim que seu Avô virava as costas, Emi era levada pra dentro da academia. Era possível ver várias pessoas treinando diversas artes-marciais, e a jovem estava na esperança de encontrar algo que gostasse, porém ainda não tinha conseguido achar… bom, Olivia apresentou um pouco melhor a academia pra Mayumi, e fez um pequeno passeio pela academia para que Emi conhece, e no final desse "passeio", com a jovem ainda sem saber o que iria aprender, seguia caminhando de volta com Olivia, quando uma flecha passava diante de seus olhos, não a pegando por muito pouco, e no mesmo momento era possível ver uma outra mulher vindo correndo e tirando uma venda de seus olhos. - Desculpe! Eu não te vi. - Falava ela um pouco agitada e assustada. A moça parecia ter por volta de 25/30 anos, cabelos loiros, olhos castanhos claros e um corpo esbelto. - Alice! Quantas vezes já não disse para não atirar com vendas? Quase acertou nossa mais nova aluna. Vá praticar lá fora vá. - Falava Olivia com uma voz mais imponente. - Desculpe vovó, não vai se repetir. - Dizia a mulher suando frio, se dirigindo para fora. - Espere. Eu gostaria de aprender a utilizar arco e flecha. Tudo bem eu aprender né Olivia? - Dizia Mayumi antes que Alice saísse a fazendo parar, e se virar para entender melhor. - Mas você não é neta do… A, tanto faz. Alice, ela estará sob sua tutela, e por gentileza, pule a parte de atirar com vendas nos olhos. - Falava Olivia se despedindo de ambas e indo em direção à sua sala. - Você quer mesmo aprender a utilizar arco e flecha? - Falava Alice com a coluna inclinada para frente e as mãos em seus joelhos, olhando diretamente para Emi com um sorriso no rosto. - Quero sim! Na verdade eu não sabia o que aprender, mas agora eu me decidi! - Falava Mayumi animada. - Ebaaaaa! Isso é muito bom! É bem difícil ver pessoas querendo aprender a atirar com arcos, estou feliz que vou poder ensinar a você tudo que sei! - Falava Alice bastante animada e agitada, dando leves pulos. Logo após ter decidido, elas já começaram a praticar, no começo estava parecendo difícil, porém com o passar dos dias, Emi foi melhorando, e evoluindo, assim como sua amizade com Alice, que já tinham se tornado bem íntimas. - Tente acertar o alvo, não em mim! Vamos lá, mantenha sua base estável, acalme sua respiração, agora é só soltar! - Durante o tempo que passava na academia, a jovem não se limitou apenas a aprender um novo estilo de combate, mas também se interessou em diversas outras coisas. - Veja bem, quando você for encontrar pessoas chatas por aí, tem que saber intimidá-las para não gastarem seu tempo. Tente algumas palavras mais fortes, ou um olhar mais sério, você vai ver que alguns vão se cagar de medo. Você tem que passar uma presença muito forte e imponente, não se esqueça! - O progresso para aprender a atirar com arco estava indo muito bem, com alguns meses Emi já tinha pego o jeito. Tinha vezes que aconteciam imprevistos, como aquela vez que ela se meteu em uma discussão por pura impulsão… porém normalmente ela seguia sua rotina normal. Durante seu treino de arco, Alice também aproveitou para ensinar a Emi movimentos mais delicados, e algumas acrobacias, que ajudariam em seus problemas futuros. - Só tome cuidado com… como você vai cair… -
Com mais ou menos um ano treinando arduamente junto de Alice, Emi já se via na capacidade de conseguir suprir todas as suas necessidades, tinha aprendido tudo o que foi possível durante esse tempo, até mesmo domar animais ela conseguiu aprender. E quando estava pensando em começar a se aventurar… - Acha que vai se livrar de mim tão fácil? Bobinha. Você não passou pelo último teste, precisa me vencer em um combate. - Dizia Alice enquanto ia empunhando seu arco. - Em um! - Ela começava a contar. - Espera, como assim? Eu não me- - A garota falava desesperada e sem entender o que estava acontecendo, enquanto era interrompida pela contagem. - Dois! - Alice continuava contando. - Alice, espera! Merda… - Mayumi começava a se preparar, pegava seu arco e tomava uma certa distância para que pudessem ter seu duelo, que estava sendo realizado num pequeno espaço aberto pela ilha. - Três… Já! - Assim que Alice terminava a contagem, ela puxava uma flecha e atirava rapidamente em direção a Mayumi que desvia com bastante dificuldade, e recebe uma sequência de mais duas, onde consegue pular para evitar ser atingida. Após isso ela contra-ataca Alice com três flechas seguidas, que nem chegam a incomodar sua tutora, já que ela rebate todas com seu arco e começa a correr em direção a Mayumi. - Parece que você não aprendeu o suficiente… Será que fui uma má professora? - Ela dizia em um tom irônico, chegando perto da jovem e lhe desferindo um golpe com seu arco… É, após mais ou menos 15/20 minutos, o combate se dava por acabado, com vitória para o lado de Alice… Uma pessoa que aprendeu a atirar em mais ou menos um ano, não iria derrotar alguém que já fazia isso a anos, e foi o que aconteceu. Emi ficou um pouco chateada, porém sabia que estava despreparada para enfrentar Alice, e também que precisava treinar bem mais se quisesse ter uma chance de derrotá-la.
Após chegar em casa, exausta, tomou um banho e foi comer algo. Quando chegou seu vô não estava em casa, então decidiu deitar em sua cama pra descansar, e pegou no sono… Ao acordar, já estava de noite, era por volta de dez horas da noite, e sentia um forte cheiro de queimado, não entendeu muito bem, mas estava ouvindo sons estranhos no andar, então quando se deu conta, saiu correndo desesperada pra ver o que estava acontecendo, e ao chegar no andar de baixo, viu uma fumaça escura por todo o ambiente, seu avô jogando água em alguma coisa, e ao olhar para aquilo só deu vontade de voltar dormir de novo. - Você queimou a comida? - Ela perguntava sem entender muito bem aquela situação boba. - Na verdade, a comida queimou sozinha, mas é quase isso. Eu fui ler o jornal, daí… - Ele dizia tentando abanar um pouco daquela fumaça. - Nem parece que tem sessenta e poucos anos… Aiai vô. - Ela falava indo pro andar de cima, pegar ventiladores pra botar na sala, abria todas as janelas da casa, e pegava uma tábua para abanar um pouco daquela fumaça. - Agora estou com fome… Sobrou alguma coisa? - Pergunta a jovem pro seu Avô. - [/b]Tem uns pedaços do pernil que não tá tão queimado, tem um pouco do arroz que não queimou também, e de resto… tá tudo congelado ou precisava fazer.[/b] - Ele falava tentando salvar o máximo de comida que conseguisse. - Melhor irmos comer na rua, vamos comer um lámem. - Ela falava pegando no braço de seu avô e o levando para fora, então ambos iam em direção ao estabelecimento comer. Enquanto estavam comendo, Edgar pergunta como foi o dia de Emi, e ela conta tudo o que aconteceu, e após ouvir ele dá uma leve risada. - Do que está rindo velhote? - Ela falava com um pouco de raiva. - De você tentando derrotá-la na área dela… é engraçado. - Ele dizia enquanto comia seu lámen, e a princípio a jovem não tinha entendido a dica que seu avô tinha lhe passado, porém ficou com isso na cabeça por bastante tempo, bastante… foram se passando as semanas, inúmeros desafios foram feitos à Alice, e todos perdidos. A cada dia Mayumi ia aprimorando suas habilidades na arquearia, porém ainda não conseguia vencer Alice, tão pouco entender do que seu avô estava falando naquele dia, e isso se estendeu por mais tempo ainda. Foram se passando meses e meses, com progresso da jovem na parte da arquearia, mas ainda não ganhava de sua tutora… Então passado um ano de treino e duelos, em um dia após ser novamente derrotada, Emi se via voltando pra casa e passando na frente da academia, olhando pra dentro, conseguia ver toda aquela agitação, pessoas treinando, porém percebia duas crianças treinando luta de… ~ ESPADA! Era isso! Eu esqueci da espada, como pude esquecer? Era disso que meu vô estava falando naquele dia… Preciso voltar a treinar luta de espada para desafiá-la novamente. ~ Então finalmente Emi chegava a conclusão que era essencial para seu sucesso, assim voltava rapidamente para casa e ia direto para o pequeno dojo que eles tinham, onde encontrava seu Avô meditando. - Parece que finalmente entendeu… Pegue-a, é da família, vai lhe ajudar. - Ele falava se levantando e dando uma espada à Emi, uma espada muito bela aliás. - Obrigado vô, na nossa próxima luta eu irei derrotá-la! - Ela dizia pegando a espada.
O dia então chegou, o dia da luta. Emi disse que seria a última luta entre elas, e que se não ganhasse, iria desistir de se aventurar, porém se ganhasse, Alice estava devendo algo a mesma. Logo, ambas chegaram no campo de batalha, ambas de arco, porém Mayumi carregava consigo, a espada dada por seu avô, em sua cintura abaixo de seu vestido, tentando escondê-la para ter o efeito surpresa. Mas bem, depois de um curto tempo, o combate iria se iniciar, e quando iniciou, ambas começaram atacando com uma flecha bem rapidamente, porém sem surtir muito efeito pra ambos os lados. O combate continuou, a pressão era total em cima de Emi, porém ela estava bem melhor do que em seu primeiro combate à um ano atrás, porém ainda existia uma jogada da qual ela não conhecia lidar: a aproximação de Alice. E como já estava acostumada, Alice ia se aproximando no meio do combate, porém, desta vez foi surpreendida pela espada que Emi carregava e em um movimento rápido e preciso, foi pega de guarda baixa, logo Emi acabava o combate, com sua primeira vitória. - Você disse que tinha que te vencer né? Felizmente não disse como. - Falava à jovem para Alice sentada no chão de cansaço. - Olha, você me surpreendeu. Parabéns… Passa na academia mais de noite, que eu vou lhe dar algo. Só vê se não se atrasa, tenho compromisso mais tarde. - Falava Alice se levantando do chão e indo rumo a sua casa. Mayumi também aproveitava pra ir pra sua casa, descansar, e esperar até que a noite chegasse pra ir se encontrar com Alice.
Agora já em sua casa, a jovem se sentava na cozinha pra lanchar, estava faminta, e aproveitava pra contar de sua vitória para seu avô. - Então isso quer dizer que você vai sair de casa… Às vezes fico me lembrando de quando você era pequena… Infelizmente bons tempos não voltam. - Ele dizia um pouco mal. - Não fique assim, eu vou ficar bem, afinal, fui treinada pelo senhor, e pela senhorita Alice. O senhor sabe que preciso disso, igual você quando decidiu se tornar marinheiro, ou até mesmo meus pais… - Ela falava ficando um pouco mal também. - Olha que clima chato, melhor parar de falar dessas coisas, deixa eu me arrumar que preciso ir ver a Alice. - Ela falava tentando descontrair um pouco daquele clima chato que havia se estabelecido. Assim, depois de se arrumar, ia em rumo a academia para poder se encontrar com Alice, e assim que virava na rua para o seu destino, conseguia ver Alice, então foi correndinho até ela e ambas se cumprimentaram. - Yumi, fico muito feliz que eu tenha conseguido lhe ensinar tantas coisas, e que agora você esteja pronta para partir em sua aventura. Por isso, eu queria lhe dar um presente… - Alice falava, tirando um arco que estava em sua costas. - Uns amigos meus trouxeram de um pouco longe, hehe, mas acho que você vai gostar. É de muito boa qualidade, então não se preocupe, acredito que não vá precisar trocá-lo nem tão cedo. Pelo menos eu espero… - A mulher entregava um puta dum arco para Emi, era realmente bonito, e nesse momento a jovem não conseguiu segurar suas emoções, e começou a lacrimejar. - Você foi a melhor professora que eu poderia ter… muito obrigada. - Falava à jovem abraçando Alice.
Agora, Mayumi já estava em casa, depois desse baita dia, ela só precisava de uma boa noite de sono, para que pudesse descansar, e começar sua jornada a todo vapor no próximo dia. Ela não sabia o que a esperava lá fora, porém estava mais animada do que nunca pensou estar...
Características
- Qualidades:
- • Versátil (Racial)
- Você pode somar até 9 pontos de defeito, conseguindo dessa forma gastar 9 pontos de qualidade em vez de 7.
• Destemido (1 Ponto)
- Você tem uma coragem distinta e não se deixa abalar diante de grandes desafios ou provações, mesmo que tudo esteja contra você e as condições não sejam favoráveis você ainda é capaz de enfrentar seus desafios de cabeça erguida, sem se sentir intimidado. Em termos mecânicos, a aplicação da condição amedrontado em você sempre é reduzida em uma categoria.
• Hipoalgia (2 Pontos)
- Você tem uma tolerância alta a dor, essa qualidade não o torna incapaz de sentir dor, mas o torna extremamente capaz de resistir a ela. Em situações onde outras pessoas simplesmente desmaiariam, você é capaz de resistir. Essa qualidade não o torna de qualquer forma resistente aos danos, no entanto você se torna capaz de aguentar muito bem a dor e pode passar a idéia de ser muito mais resistente do que verdadeiramente é. Em termos mecânicos, você não reduz de forma alguma o dano que recebe.
• Prontidão (2 Pontos)
- Você está sempre pronto para agir ou reagir, alcançando o ápice da sua velocidade ou força em questão de poucos instantes. Mecanicamente, reduz a condição lento em uma categoria, SE a condição aplicada for categoria III ou inferior.
• Mestre em Haki (4 Pontos)
- Assim que você desbloquear a especialização do Haki da Observação ou do Haki do Armamento, você pode escolher seguir dois caminhos de especialização simultaneamente. Nesse caso, os efeitos narrativos se acumulam, mas os bônus de atributo concedidos não. Nessa hipótese, o melhor atributo entre os dois será considerado sempre.
- Defeitos:
- • Desorientado (1 Ponto)
- Você possui um péssimo senso de direção, se perdendo com frequência e sendo incapaz de seguir as instruções mais simples.
• Pacifista (1 Ponto)
- Você abomina a violência e sempre que possível prefere não fazer uso desse artifício.
Você só ataca um adversário se for ameaçado ou provocado.
• Impulsivo (2 Ponto)
- Você não pensa antes de agir, comprando brigas e assumindo riscos que podem ser mortais, além de frequentemente ignorar o bom-senso padrão.
• Teimoso (2 Ponto)
- Quando você acredita em algo, nada e nem ninguém pode convencê-lo do contrário, mesmo que provas e evidências sejam mostradas, você se recusa a mudar sua opinião.
• Improdutivo (3 Ponto)
- Você tem problemas de inspiração e criativade ao planejar qualquer obra, além disso, libera um espaço para projetar criações apenas em níveis impares.
Atributos
Nível: 01.
Experiência: 20/40.
PdV: 140.
STA: 100.
Força: 01. | (R)
Destreza: 03 | 02 (Racial) | 03 (Arma) | = 08. | (R)
Acerto: 00 | 03 (Racial) | 03 (E.d.C.) | = 06. | (R)
Reflexo: 15 | 03 (Racial) | 03 (E.d.C.) | = 21. | (H)
Constituição: 01. | (R)
-
Agilidade: 13.
Oportunidade de Ataque: 03.
Redução de Dano: 00.
Conhecimentos
- Proficiências:
- • Acrobacia
- Você possui um corpo flexível e é capaz de dar saltos elaborados e piruetas, além disso, consegue equilibrar-se em várias superfícies, fazer malabarismo e sabe como amortecer suas quedas.
• Ameaça
- Através de olhares, linguagem corporal ou falas, você é capaz de causar medo propositalmente em algumas pessoas, sendo assim capaz de manipulá-las de tal forma.
• Atletismo
- Você tem um corpo atlético e conhece bem os seus próprios limites, consegue correr, saltar e escalar com as mãos nuas, desde que os feitos sejam coerentes com seus atributos físicos.
• Briga
- Cotoveladas, cabeçadas, garrafadas, mordidas e dedo no olho. Você faz os movimentos necessários para sobreviver e derrotar o inimigo, sem se importar com estilos ou movimentos rebuscados.
• Doma
- Você é capaz de domesticar ou tornar mansa uma criatura selvagem, fazendo com que ela deixe de ser hostil contra você ou seu grupo momentaneamente.
- Profissão:
Mascote
Animal: Raça e especificações de seu mascote.
Altura: Altura de seu mascote.
Peso: Peso de seu mascote.
Porte: Porte do seu mascote.
Raridade: Raridade do seu mascote.
Aparência: Aparência do seu mascote.
Personalidade: Personalidade do seu mascote.
Atributos: Foco de atributo de seus personagens.
- Comandos:
- Lista de Comando complexos que foram ensinados ao seu mascote
Estilos de Combate
- Espadachim:
- Espadachins são especialistas em combates de curta distância, as formas de se manejar uma espada variam muito de acordo com quem a empunha, utilizam katanas, montantes, rapieiras, sabres e similares.
- Atirador:
- Atiradores são especialistas em combates a longa distância, utilizam armas como pistolas, rifles, estilingues, arcos, bestas, dardos e similares.
Técnicas
-X-
Haki da Obervação
Não despertado.
Haki do Armamento
Não despertado.
Haki do Rei
Não despertado.
Berries: 2.850.000 ฿S
Espaço:
Descrição:
Nenhuma por enquanto.
Itens
- Cabeça:
- -X-
- Pescoço:
- -X-
- Tronco:
- -X-
- Braços:
- -X-
- Mãos:
- -X-
- Pernas:
- -X-
- Pés:
- -X-
- Armas:
Espada
Arma: Espada - Rapieira.
Descrição: Esta foi uma arma forjada por um grande Ferreiro da família Yato. A principal arma da família, foi perdida a muito tempo em combate, então fizeram essa para compensar, e foi passada pelas gerações, até a atual. Por ser uma espada do estilo Rapieira, possui uma lâmina mais longa que o normal, porém não é tão fina quanto algumas Rapieiras costumeiras, é mais grossa que uma Rapieira normal e menos do que uma outra espada convencional. Todo o cabo da espada possui detalhes em azul, que se estendem até o começo da lâmina. Sua proteção de guarda-mão é uma simples rodela aberta, que deixa a arma ainda mais bela. Sua bainha, também foi alterada, ao invés de convencionais bainhas de ferro ou madeira, essa leva uma camada de veludo vermelho, e detalhes de metal em ambas as suas extremidades.
Tipo da Arma: Acuidade.
Qualidade: Formidável.
Durabilidade: Alta.
Dano: +03 p. Nível.
Estado: Nova.
-
Arco e Flecha
Arma: Arco Recurvo.
Descrição: Um Arco e Flecha Recurvo feito com uma maestria esplêndida, feito por um ou seu não, o melhor ferreiro da cidade. Tanto a sua lâmina superior quanto a inferior foram feitas por uma liga metálica extremamente resistente e negra, e seu riser foi feito de uma madeira clara, com algumas manchas em formato de listras, e sendo tão resistente quanto a liga.
Tipo da Arma: Arremessável.
Qualidade: Formidável.
Durabilidade: Alta.
Dano: +03 p. Nível.
Estado: Nova.
Inventário
10 U
Nome do Item:Espaço:
Descrição:
Embarcações
Nenhuma por enquanto.
Menções no Jornal
Nenhuma por enquanto.
Última edição por Faktor em Sex maio 21, 2021 9:57 pm, editado 11 vez(es)
![[Ficha] Mayumi Emi | (Terminada) 8EXjWKD](https://i.imgur.com/8EXjWKD.png)
Skÿller
Soldado
Re: [Ficha] Mayumi Emi | (Terminada) Ter maio 11, 2021 10:22 am
Quando estiver completa responda esse topico.
![[Ficha] Mayumi Emi | (Terminada) Avatar_Cubo](https://cdn.discordapp.com/attachments/515688283460730880/657481608630239247/Avatar_Cubo.jpg)
Fala Lilith
Skÿller
Soldado
Re: [Ficha] Mayumi Emi | (Terminada) Sáb maio 22, 2021 4:55 pm
![[Ficha] Mayumi Emi | (Terminada) Avatar_Cubo](https://cdn.discordapp.com/attachments/515688283460730880/657481608630239247/Avatar_Cubo.jpg)
Fala Lilith