Operação F.E.R.R.E.I.R.A. | ![]() | ||
Agente: | Chocho Kimiko | Relatório: | |
Localização: | Masquerade | 1 | |
Missão: | - |
Quando tivesse um tempinho a sós com ele, poria a conversa em dia, perguntando-lhe como fizera para chegar em Masquerade e o que já havia descoberto sobre a ilha até então. Estava ansiosa para retomar meus treinamentos. E, principalmente, para criar novos projetos. Havia recebido há pouco tempo diferentes minérios e agora que havia estudado sobre todos, começaria a colocar em prática e usá-los para aprimorar minhas armas.
Apesar de minha ansiedade, contudo, tentava curtir o momento na taverna e, quando finalmente tivesse de ir me apresentar no QG, caminharia em sua direção, conforme as instruções dadas por Ronda mais cedo. Quando lá chegasse, apresentaria-me ao responsável pelos agentes da CP-5 local
- Objetivos:
[ ]Aprender o rokushiki Kami-e
[ ]Aprender o rokushiki Tekkai
[ ]Aprender a perícia disfarce
[ ]Aprender a perícia dramaturgia
[ ]Aprender a perícia furtividade
[ ]Realizar 3 missões e ser promovida para agente pleno da CP5
[ ]Realizar uma aventura relacionada aos revolucionários
[ ]Forjar meu kit especial de ferreira artesã
[ ]Forjar 4 espadas + luva
[ ]Descobrir algum fragmento de história sobre Tsubasa Island
Perdas:
Relações: -
STA: 600
Força: Hábil
Peso máximo suportado: 1310 kg
Destreza: Perito
Acerto: Hábil
Reflexo: Talentoso
Constituição: Regular Agilidade: Talentoso
Anatomia
Mecânica
Estratégia
Forja
Mineração
Física
Etiqueta
Criptografia
Dança
Costura
Mecatrônica

Entre as mesas, uma se destacava, artistas mascarados que não perdiam a alegria, seriam eles o centro da felicidade de toda a ilha mórbida? A capitã não deixava que as caras estranhas dos habitantes arruinassem seu momento de lazer, queria comer e pedia um pouco de tudo do cardápio, alguns subordinados acompanhavam a mulher e Kimiko, outros se dispersaram depois de conversas com a superior. - Parecem fantasmas.. - Comentava a capitã sorrindo com os olhares dos bebuns.
Entre os artistas, um certo indivíduo se aproximava, passos saltitantes e uma aura alegre e descontraída, usava uma máscara extravagante com tons de cores fortes e um sorriso largo, os olhos da máscaras eram puxados parecendo uma raposa, se Chocho tinha uma ideia de quem era a figura misteriosa, a teoria se concretizava, a voz dele delatava sua identidade. - Fico lisonjeado por tamanha confiança em mim princesa.
Se curvava levemente de forma disfarçada, as pessoas ao redor ficavam ainda mais atiçadas. - Tenho um presente para você, e algumas histórias é claro. - Disse animado, retirava de uma sacola presa ao seu cinto em suas costas, era um item precioso, uma máscara branca de expressão calma com adornos simples, porém em sua bochecha havia a borboleta azul. - Espero que goste.
Ele puxava uma das cadeiras vazias de um outra mesa, e se sentava junto dos marinheiros, os demais não entendiam a aproximação do artista. - Amigo seu? - Indagou Ronda. - Parece um palhaço. - Afirmou. - Amis Dandelion, artistas, bardo, contador de histórias e a melhor companhia de todas. - Se apresentava formalmente já que não eram todos que poderiam ver através da máscara de Amis. - Peço encarecidamente que use meu presente. Na verdade, todos vocês deveriam usar, as pessoas daqui não são muito receptivas com expressões faciais. - Brincava.

Amis me dava uma máscara de presente e prontamente aceitava. Já havia percebido, mesmo no curto tempo de minha estada, a pressão de se andar sem máscara. Para tal povo, parecia que a princesa estava nua. Ajeitava bem o objeto, cobrindo por completo meu rosto. Ronda perguntava sobre Amis e ele se apresentava, mas complementava sua fala para ela:
Participaria do banquete de maneira comedida, subindo a máscara somente o suficiente para expor minha boca pelo tempo exclusivo de colocar a bebida ou alimento nela e então baixaria novamente. Quando estivéssemos dispensadas, pediria licença e procuraria um ambiente a sós com Amis para conversar com ele — talvez ele estivesse com um quarto já alugado? Uma vez lá, perguntaria a ele como fizera para chegar, pediria por uma explicação mais detalhada sobre o local em que estávamos e por fim, alertaria a ele que iria para o quartel para treinar e me fortalecer, mas que se precisasse dele ou se ele precisasse de mim, que usasse o baby den den mushi para nos comunicar. Repassaria com ele mais uma vez a criptografia que eu criara para que não conseguissem entender o código que usávamos mesmo que nos rastreassem.
Após tal conversa, sairia para o ponto de apresentação. Claro que, para saber isso, teria perguntado anteriormente a Ronda, mas se ela não soubesse ou não me respondesse, iria em direção ao QG para descobrir lá. Uma vez que estivesse no local designado, me apresentaria:
Posts: 2
Ganhos: Máscara branca com borboleta na bochecha
PdV: 17.260
STA: 600
Força: Hábil
Peso máximo suportado: 1310 kg
Destreza: Perito
Acerto: Hábil
Reflexo: Talentoso
Constituição: Regular
Agilidade: Talentoso
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[ ]Aprender a especialização de rokushiki Kamisori (Geppou + Soru)
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N/A

Entre uma refeição e outra, Kimiko pedia por licença, queria conversar a sós com seu fiel escudeiro. - Tenho um quarto reservado neste estabelecimento, adquiri com a ajuda de alguns outros artistas. - Apontava para sua mesa anterior que havia outros mascarados risonhos. - Um trovador nunca deve parar de espalhar suas trovas. - Ele refletia enquanto liderava o caminho para seus aposentos, ao subir pela escada lateral da taverna, poderia avistar quartos simples e com espaço reduzido, apenas o básico. Uma cama, uma janela, um criado-mudo, e uma pia.
Princesa, minha princesa. Ainda bem que nosso encontro foi o mais breve possível. Não acho que deva estar informada, porém esta ilha é muito perigosa. Ouvi histórias e contos, lendas e fofocas, mulheres aqui não são nada além de ferramentas. Oh pobre, que cultura pobre. - Ele retirava sua máscara, seu rosto pintado mostrando frustração. - Só tire sua máscara quando estiver sozinha ou com alguém que confia. - Ele sorria.
Sabe, fiquei sabendo que foi um século atrás que tudo começou, quando o rei tirano nasceu deformado, usava uma máscara para esconder sua feiura, motivo fútil já que suas ações eram viés feito um lunático. Matou a própria esposa e invejava seu povo, transformou Varusia em sua mente doentia. - Ele permanecia de pé e oferecia sua cama para ela se sentar, se aceitasse, ele se abaixaria ficando de joelhos. - Transeuntes sem máscaras, são forçados a uma “Mascaração”, tendo seus rostos moldados a uma máscara de ferro e viram escravos. Por sorte, o rei tirano descansa no inferno e rez as fofocas que alguns nobres tentam retirar as leis tiranas.
Somente dois grupos são quase isentos das leis, a marinha e as cortesãs. - Ele batia em seu peito. - Também há relatos de um serial killer rodando nas vielas, peço que tome cuidado. - Colocavam a conversa em dia, Amis explicava como chegou na ilha e pegou informações de quase todos os cantos da ilha. - Um bardo tem seus contatos. Melhor avisar sobre isso a seus companheiros, os desavisados sempre tombam primeiro.
A partir de então conseguia um momento a sós no quarto com o bardo, que então relatava-me sua história. Ao dizer sobre não utilizar máscaras somente em quem confiasse, imediatamente retirava a minha, demonstrando minha confiança em meu súdito. Entretanto, suas falas seguintes faziam-me fechar a cara, em um gesto de desaprovação. — Amis-kun, controle-se um pouco! Sei da importância de boatos, mas não podemos acreditar em tudo que ouvimos também. Não queria parecer ingrata, mas tentava fazê-lo entender algo que talvez ele houvesse esquecido, após tanto tempo longe da família real. — Você sabe que não era incomum negociarmos com outros reinos mais patriarcais. Cultura é algo complicado e que não deve ser demonizado. Afinal, existe um poder e hierarquia a respeitarmos.
Agradecia pelas informações e dicas dadas, mas não podia deixar de dar-lhe um sorriso tranquilizador ao ouvir sobre o serial killer. — Ele é quem deveria se preocupar de me encontrar. Ando mesmo querendo testar minhas novas habilidades em combate! Despedindo-me, enfim preparava-me para sair, recolocando a máscara conforme o protocolo e seguindo a etiqueta local que descobrira. Respirando fundo, enfim partiria para o quartel, apresentando-me e oferecendo meus serviços, bem como sugerindo sobre aprender novos rokushiki, conforme mencionado anteriormente.
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Ambos tinham uma forma de se comunicar, criptografia era essencial se quisessem manter a discrição, a espadachim tinha aprendido as artes marciais dos agentes, porém faltava muito para alcançar o pináculo de suas habilidades, tinha ainda mais para aprender e só poderia focar se estivesse no QG da marinha, por hora o adeus teria de vim, a despedida sempre era amarga, porém o reencontro fazia valer a pena.
Sabendo mais sobre a ilha, quando descia as escadas, podia ver de relance a mesa da capitã, todos trajavam máscaras, menos Ronda. - Chocho! - Ela levantou seu braço musculoso chamando a atenção da princesa. - Temos ordens! - Ao lado dela, uma figura trajada com um sobretudo negro, malhas e equipamentos leves. Ele não usava uma máscara propriamente dita, tinha em seu rosto uma bandana e seu chapéu cobria parcialmente o restante da face.
Podia sentir uma certa aura ameaçadora, Ronda não achava nada demais sobre o homem tanto que até mesmo tinha esquecido seu nome. - Este é.. Eu esqueci seu nome. - Ele ficou quieto por um momento. - O Caçador. Somente, o caçador. - Sua voz era rouca. - Os pais dele não devem ter achado um bom nome.. Nosso amigo aqui é um enviado do quartel, pedem nossa presença no QG o quanto antes. Por agora, não estou de barriga cheia, se quiser ir na frente.
Kimiko por sua vez já tinha decidido seguir em frente mesmo que sem a companhia da capitã, o caçador tinha deixado máscaras sobre a mesa, mas a princesa já tinha a sua, os olhos cinzentos do homem fitaram a máscara da garota. - Irei ser o guia. - Disse descendo ainda mais seu chapéu ocultando ainda mais seu rosto, Chocho não podia dizer para onde o homem estava olhando ou sequer estava enxergando. Dado que caminhava pela cidade, ele parecia pelo menos ver alguns passos à frente, a caminhada não demorava muito.
Na entrada do quartel general, passavam pela recepção e os marinheiros de guarita, todos usavam máscaras como se o item fosse oficial do uniforme. Seguindo adiante, rumavam ao escritório do encarregado pelo QG. - Capitão Dominique, trouxe eles.. Ela. - Relatou depois de bater na porta e abri-la. - Muito bem. - Cumprimentou, o capitão estava de costas encarando a cidade por meio de sua janela, em seu ombro havia uma coruja observando os convidados. - Pode nos deixar a sós caçador.
O nativo parecia relutante em deixar a sala. - Hm.. - Ele encarava o capitão por alguns segundos e saia da sala. Dominique virava-se encarando Chocho a avaliando, a princesa por sua vez também fazia o mesmo, o homem trajava um sobretudo branco diferente do caçador e sua máscara se assemelhava a uma coruja, suas roupas possuíam um tom ciano claro representando bem a marinha. - Não vai se apresentar?
Gostava da resposta de Amis, então não podia evitar um sorriso para ele, mas não o incentivava a deliberar abertamente sobre o assunto. Ao descer, era surpreendida pelas palavras de Ronda e da apresentação do homem. — Por favor, me guie, Caçador-san. Pedia, analisando-o de ponta-a-ponta. Apesar da aura ameaçadora, sentia que parte daquilo vinha do mistério de não ver o rosto dele. Algo corriqueiro pelas bandas. Deixaria, então, minha intuição me dizer se deveria preocupar-me ou não com ele.
Não tivemos problemas para chegar ao QG, então pude enfim relaxar um pouco. Apesar disso, o capitão Dominique impunha também uma aura de confiança e de respeito. Tanto que ficava absorta por um momento, sentindo o clima, a ponto de ouvi-lo pedir minha apresentação. — Agente júnior da CP-5 Chocho Kimiko se apresentando para o serviço, senhor! Estou pronta para aprender e treinar ou para ser colocada em missão, se assim desejar. Fazia uma leve reverência após minha apresentação. Aproveitaria para ajeitar minhas vestes de modo a esconder minhas características femininas, pois já reparara que era de bom tom evitar de ser vista como mulher nesta ilha. — Como posso ser útil?
Esperaria pela resposta do capitão e, então, prepararia-me para seguir suas ordens. Até que aparecesse algum agente e solicitasse algo diretamente do Governo, naquele momento eu estava subordinada à marinha local. Não sabia ainda o que me esperava em Masquerade, mas encontrava-me intrigada com a fala de Amis. "Parece que a cidade possui muitos pensamentos subversivos... Estariam os revolucionários presentes aqui?"
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Pois bem, você mencionou antes, irei requerer um de meus companheiros para aplicar um treinamento que servirá de teste para ver se está apta a trabalhar nas ruas de Varusia. - Entrelaçou seus dedos das mãos. - As ruas podem ser difíceis dado que é uma mulher, mas não os odeie, eles foram presos na caverna a tanto tempo que não conseguem lembrar mais como é fora dela. - O capitão enfim terminava de falar. - Descanse e troque para uma roupa mais adequada e compareça ao centro de treinamento do quartel.
Saindo dali, Chocho poderia pegar algum quarto vazio do alojamento dos marinheiros para efetuar algumas atividades básicas, depois do seu tempo pessoal, poderia seguir em direção ao treinamento. Lá encontraria um homem robusto com bigode bem acentuado, tão acentuado que pode ser visto para fora da máscara, ele estava utilizando apenas calça e botas deixando seu peitoral definido de fora. - Vejo que a novata chegou, sou Bryan, Bryan Foslter. - Ele se apresentava estendendo sua mão para um aperto. - Pode me dizer seu nome?
Despedindo-me de Dominique após ser dispensada, procurava pelo alojamento. Normalmente eu preferia pegar um quarto em uma estalagem para ter mais privacidade e luxo, mas tinha uma intuição de que deveria evitar me expor nessa ilha. Vestiria meu uniforme de agente, prenderia meu cabelo de forma a deixá-lo em um coque, colocaria a máscara e então procuraria por uma boina que pudesse tampar meu longo cabelo. Com meu quimono por cima, ajeitaria-o de forma a tampar o volume de meus seios e procuraria suavizar ao máximo meus traços femininos, deixando em dúvida minha identidade. — Parece que terei de suprimir minha presença por um tempo. Finalmente pronta, retirava Aoi Koukai de sua bainha e fazia uma rápida manutenção nela, amolando sua lâmina e polindo-a. "Uma ferreira que não cuida de sua espada não merece o título que tem."
Repetia em minha mente, preparando-me para o treinamento. Já visando aquecer-me, trotaria até o local designado e, ao encontrar com o meu instrutor, apresentava-me a ele. — Sou Chocho Kimiko, senhor. Conto com o senhor para me treinar! Uma vez que ele me liberasse, começaria a demonstrar minhas habilidades. Sacaria Aoi Koukai e faria uma postura básica de combate, começando a correr em seguida como se fosse avançar para estocar alguém. Iniciaria o movimento mas, em um instante, utilizaria o Soru para mudar minha posição, visando saltar em pleno ar e girar em uma pirueta. Aproveitaria para, então, realizar movimentos de cortes independentes, em X, usando o Geppou após para me reposicionar, agora em velocidade normal. — Como pode ver, consigo utilizar tanto o Soru quanto o Geppou. Mas não pararia aí, e logo começaria a fazer movimento acrobáticos e alternar diferentes posturas, quase como se dançasse em vez de combater.
Como não havia um inimigo real ali, minha dança poderia realmente parecer algo cerimonial, mas já a havia incorporado a meu repertório, misturando-a com fintas e com repentinos movimentos com o Soru. — Acho que pude demonstrar o básico do que posso fazer. Por outro lado, se Bryan me impedisse de demonstrar na prática e preferisse que eu apenas falasse, diria a ele: — Sou capaz de utilizar os rokushiki Soru e Geppou. Sou usuária de um estilo de combate próprio de minha ilha, na qual misturamos a esgrima com movimentos de finta e troca de postura rápidas. Combato quase como se fosse uma dança, embora muito mais letal. Havia, ainda, a possibilidade de que ele preferisse que eu demonstrasse em um adversário real e, nesse caso, faria conforme se não houvessem oponentes, com a diferença que tomaria mais cuidado para não atingir de verdade meu companheiro de treino.
Independente de como fosse meu modo de mostrar o que sabia, ao final de minha demonstração perguntaria a ele: — E então, Bryan-sama, como pode me ajudar a me tornar mais forte? Minha voz carregava uma expectativa de alguém que estava ansiosa por se aprimorar cada vez mais. "O Geppou e o Soru são fantásticos! O que mais poderei fazer com novos Rokushiki dominados?" Pensava, aguardando a resposta de meu instrutor.
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Bryan gostava da iniciativa da princesa, ela tinha uma certa ideia de como utilizar os rokushikis ao seu favor, não era como uma iniciante, a experiência e tempo afiavam suas armas. A ferreira tinha uma noção que quanto mais usasse, mais seu fio ficaria perigoso, porém seus golpes eram inutilizados com pelo Bryan, assumia uma postura ereta e seu braços na cintura ficando completamente parado. - Kami-e! - Seu corpo se tornava mole como amoeba, papel para ser mais exato. - Geppou e Soru, só isso não vai lhe garantir a vitória.
Ele afirmava com desdém, cruzava seus braços. - Sabe se aproximar, reposicionar e fugir, porém se eu sei que você me tem como alvo, é bem fácil esperar uma chance para te atacar. Em uma batalha de papel contra pedra, já sabemos o resultado. - Ele sorria por trás da máscara, ele tinha certa razão. - Precisa de uma ataque tão forte quanto minha defesa, você tem sorte. Eu sou mestre tanto em Kami-e quanto em.. - Foister levantava calmamente sua perna direita e em um simples e rápido movimento, um chute era lançado, forte o suficiente para efetuar um corte na bochecha da princesa.
Rankyaku! É difícil desviar de uma lâmina invisível. - Voltava a ter ambos os pés no chão. - O capitão me disse que além de testá-lo devo ao menos lhe ensinar um truque ou outro, mas gosto de mentes focadas. Escolha o que quer aprender, que tal fundir suas duas técnicas, é possível, se chama Kamisori. - Ele dava uma breve demonstração de velocidade e fluidez.
Última edição por Takamoto Lisandro em Qua maio 18, 2022 2:09 pm, editado 1 vez(es)
Ao fim do treino, Bryan permitia-me escolher entre o Kami-e e o Kamisori para aprender. Por mais que eu estivesse encantada com a forma como ele conseguia tornar seu corpo maleável, conseguir juntar o Soru com o Geppou me fascinara imensamente. — Quero muito aprender ambos, senhor! Mas podemos começar com o Kamisori? Respirava fundo, concentrando-me para começar o aprendizado
O kamisori poderia parecer uma extensão natural da aplicação tanto do Geppou quanto do Soru. Mas engana-se quem acha que basta fazer o mesmo método para cada um separado. Uma coisa era bater em alta velocidade em chão firme, outra totalmente diferente era fazê-lo em pleno ar, trocando constantemente de direção. Sentia meu fôlego acabando-se rapidamente, inicialmente incapaz de completar o movimento. Bryan dava-me algumas dicas, corrigindo minha postura e fazendo-me relembrar constantemente de manter a respiração otimizada. Aos poucos conseguia misturar ambos, mas ainda faltava-me fluidez para fazer movimentos como fazia quando escolhia um ou outro para usar separadamente. — Isso... é... mais difícil... do que achava. Estou adorando! Transformava cada gota de suor meu em ânimo para progredir, mantendo o treino até que conseguisse fazer com mais naturalidade, mantendo algum grau de fluidez enquanto simulava golpes e esquivas. Quando enfim Bryan dava-se por satisfeito, concluía meu treinamento, sentando-me no chão logo em seguida enquanto arfava, recuperando meu ar.
Ao fim de meu treino, olhava para meu instrutor, perguntando-lhe: — E agora, senhor? Quais minhas próximas ordens? Tentava recompor-me o mais rapidamente possível. Se fosse possível, queria aprender o kami-e o quanto antes ainda, mas não sabia se ele aprovaria. De toda forma, se me mostrasse cansada ou sem preparo físico, era certo que ele não permitiria. Assim levantaria-me assim que conseguisse, fazendo posição de sentido e aguardando por minhas ordens.
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Não se apresse, a pressa é inimiga da perfeição. As vezes, deve dar tempo ao tempo. Como está sem fôlego, podemos relaxar, Kami-e vai ser perfeito para a ocasião. - Chocho não podia ver, mas um sorriso sádico se formava atrás da máscara de Bryan. - Você já viu antes, como meu corpo virou quase uma geleca, o Kami-e é uma forma de defesa assim como o Tekkai, dependendo de como usá-lo, pode superar qualquer ataque.
Ele pegou seu chinelo e lançava ao alto, ficava parado enquanto o objeto caia em sua direção, sua cabeça era o alvo do calçado. Ele nem mesmo olhava para cima, encarava Chocho enquanto tudo ocorria. Poucos centímetros antes do encontro entre os dois, mais uma vez, seu corpo entortava e o chinelo caia no chão sem conseguir encostar no mestre de rokushiki. - Conseguiu entender? Possa ser que não né.. Bom, vou jogar meu chinelo contra você até aprender.
Ficava descalço com ambas mãos empunhadas com calçados. - Não deve doer muito se não conseguir desviar. No meu tempo, eram balas de canhão, melhor ficar feliz com o que temos aqui. - Ele gargalhava alto. - Quero que relaxe e se concentre.
Se o kami-e fosse somente ficar parado e concentrar-se, qualquer vagabundo por aí conseguiria usá-lo. Assim não era difícil deduzir que Bryan não me contava alguma coisa, provavelmente querendo que eu aprendesse na prática. A verdade é que eu recebia mais chineladas nesse treinamento do que em toda minha vida. Por mais que tentasse me manter relaxada e calma, involuntariamente meu corpo sempre se tensionava no momento do impacto. —Eu preciso manter meu corpo em completo estado de relaxamento, a fim de ficar mais maleável, certo? Perguntava, vendo Bryan assentir com um sorriso no rosto, ao ver que eu finalmente entendia. Colocar em prática, porém, era outra história. Passava ainda um bom tempo tentando não me preocupar, mas por fim, após receber tantas chineladas, cheguei a um ponto em que nem me incomodava mais. E justamente aí é que consegui manter meu corpo mole o bastante para continuar ondulando, como se fosse uma folha de papel, permitindo-me desviar das próximas. Com foco e concentração total, por fim conseguia dominar o bastante para fazer uso voluntariamente.
Tendo terminado meu treinamento, sentia-me completamente exausta, física e mentalmente. Não havia percebido nem mesmo quantas horas se passaram desde que iniciara meu treino. Aguardaria pelas instruções de Bryan para saber se teria algum tempo livre ou se receberia alguma missão. No caso de estar à toa, procuraria os dormitórios para tirar um cochilo e me recuperar após tanto treino. Mas se houvesse algo para realizar, acompanharia-o até o meu instrutor para a missão e a ouviria, buscando entender o que deveria fazer.
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Ele passava pela princesa e a cumprimentava com uma simples pegada no ombro, ela por sua vez tinha que recolher suas forças para se levantar, não tinha comido nada, apenas bebido na taverna. Tinha passado pelo refeitório anteriormente, ficava perto dos alojamentos do quartel, lá se reuniam um mutirão de mascarados trajando o uniforme da marinha, era uma cena esquisita de se ver para estrangeiros.
Não tinha percebido o decorrer das horas, o treinamento foi árduo, mal sabia que já era quase o amanhecer, os cozinheiros acordam cedo e preparam o café da manhã, os marinheiros de guarita logo trocariam seus turnos. Kimiko teria de decidir o que faria por ali, no seu quarto poderia relembrar que havia alguns livros que poderia ler para passar o tempo, a missão era esperada, mas a garota não era informada por enquanto, seria requisitada quando fosse a hora.