All Blue RPG

Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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2 resultados encontrados para ff66ff

AutorMensagem
Tópicos com a tag ff66ff em All Blue RPG Y1AeeQQTópico: Quem liga pra reinos?
Shiro

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Procurar em: Reino Sorbet   Tópicos com a tag ff66ff em All Blue RPG EmptyAssunto: Quem liga pra reinos?    Tópicos com a tag ff66ff em All Blue RPG EmptySáb Jun 03, 2023 1:42 am
Leopold Eleganza - 02
#ff66ff




QUEM INTERROMPEU MINHA SONEQUINHA? - Bradou o monstro que havia acabado de ser acordado a contra gosto.


Oh! É a primeira vez que vejo um mink…” Leopold deu um sorriso interessado assim que viu a besta caminhar para fora de seu quarto. O rosto do pirata era robusto e peludo. Além disso, em sua cabeça havia três coisas: um chifre inteiro (porém desgastado), um chifre quebrado e uma touca com estrelas e luas. Para completar, ele trajava um macacão com o mesmo padrão da touca. Era um conjuntinho fofo que contrastava com a aparência bárbara daquele que o vestia.

- Foi ele, senhor! Foi ele quem te acordou! - Gritou Cato, um velho gordo, corcunda e que vestia farrapos. Com seu dedo que mais parecia uma linguiça toscana, Cato apontava para o belíssimo senhor Eleganza. Entretanto, covarde por natureza, ele não ousava encarar Leopold em seus olhos azúis. Ao invés disso, ele olhava timidamente para as botas do mercenário. - Ele é Leopold Eleganza, o senhor lembra dele, não é?

Menotouro coçou o queixo, pensando. - Leopold, Leopold, Leopold… - Cerrou os olhos, como se tentasse espremer o próprio cérebro para arrancar uma memória. Então ele estalou os dedos, relaxando o rosto. - Ah, sim, claro que eu lembro. Ele é aquele cara dos jornais que a Tricia fica carregando com ela para cima e para baixo, né? Olha só a carinha dele, daria um ótimo escravo, não acha, Cato?  JUBABABABABA! - A risada dele era pesada e fazia o navio inteiro balançar.

- Sim, chefe. Acredito que ele chegaria a valer uns 100 milhões se conseguirmos vender ele em Sabaody. - O velhote, repugnante de aparência e alma, sorriu, mostrando ter dois dentes e meio na boca.

- Ah, isso é maravilhoso! - O mink se empolgou, já esquecendo que Leopold havia o acordado. - Mas o que esse fresco veio caçar com a gente, hein?

- Por que você não me pergunta diretamente? Tem medo de mim? - Com ambas as mãos na cintura, Leopold comentou em um tom alto, erguendo as sobrancelhas e fazendo um bico com a boca, uma feição gritante de desprezo. Os marujos, que até então estavam agitados, travaram em seus lugares. Eles nunca tinham visto alguém falar com o seu chefe daquela forma.

- Olha só, o bonitinho não sabe com que ele está falando… - O Jubalarga franziu os lábios, deu um sorriso amarelo e balançou a cabeça. O sorriso em seu rosto foi morrendo conforme a raiva crescia dentro dele. Alguns segundos se passaram e o monstrengo só encarava o loiro com o sobrolho franzido. - Diga logo, desgraçado. O que você veio fazer aqui?

- Já que insiste… - Leopold fechou os olhos e deu de ombros. - Eu estou atrás de Douglas Whitefang, um dos seus escravos. - Leopold mantinha a mão esquerda na cintura de Leopold, mas a direita agora estava solta, gesticulando no ar. - Se me entregar ele, eu poupo você e esse bando de miseráveis que te seguem.  É uma troca justa, não? O que acha? - E lançou sobre o pirata um olhar faiscante enquanto sustentava um sorriso tênue e malvado, doido para ver o touro morder a isca da provocação.

E o touro mordeu. - QUEM… - De supetão, Jubalarga agarrou o pescoço de Cato que estava do seu lado, erguendo-o do chão. - …VOCÊ… - O velho se debateu no ar, lutando em vão contra o estrangulamento. - …PENSA QUE É? - E então com um balançar rápido do braço, Jubalarga arremessou o velho na direção de Leopold.

Esperando pelo ataque, Leopold flexionou os joelhos e pulou alto. Três metros se abriram entre ele e o convés, e Cato, desmaiado, passou direto e despencou no mar. - Fufufufu… - Leopold ria. Porém riu por pouco tempo. Assim que piscou e seu olho abriu novamente, ele que ainda estava no ar viu Mentouro na sua frente, também planando.

O mercenário e pirata estavam no ar, com Jubalarga voando um pouco acima de Leopold. O mink fechou a mão direita e alguns raios percorreram a superfície de seu punho. A corrente elétrica que em um primeiro momento pareceu incipiente, logo se intensificou, envolvendo a mão de Menotouro em uma bola relampejante. Em um instante, o punho desceu, acertando em cheio o peito de Leopold.

TAURUS SHOCK!

Tudo isso aconteceu em exatos três segundos. Os olhos pouco treinados dos marujos sequer conseguiram registrar o que havia ocorrido. Quando se deram conta, o intruso havia sido mandado para baixo, caindo para o deque inferior e deixando um buraco no assoalho.

Para se defender da queda, Leopold encolheu seu corpo, quase que se fechando como um tatu-bola. Por sorte, ele caiu em cima de algo macio. -  Arf… Arf… - Entretanto, o peso do soco tornou respirar uma tarefa difícil. - Arf… O desgraçado é muito forte… Arf… - Sorriu e cerrou os dentes ao mesmo tempo, misturando a excitação de ter encontrado um oponente forte com o desconforto da falta de ar.

Quando recuperou o fôlego por completo, Leopold ergue-se da posição que estava, ficando de quatro com ambas as mãos e os joelhos no chão. Ele olhou para frente e viu que estava em um corredor extenso, mal iluminado e com uma porta aberta no final.

Sentiu o chão abaixo dos seus joelhos se mexer e olhou para baixo, para a coisa macia sobre a qual ele havia pousado.

- Hm? - O que viu o deixou surpreso.

A superfície macia revelou-se como sendo um tritão narigudo que o encarava com seus pequenos olhos vermelhos. - Êeeeei, caaaara... - Marhammer falava pelo nariz e de uma forma estranhamente arrastada. Ele tateou o chão em sua volta, até encontrar o martelo que havia deixado cair. - ...Saaaai de cima de miiiim! - E então tentou golpear Leopold na lateral do rosto. Mas em comparação ao Jubalarga, ele era bem lento, o que permitiu Leopold se esquivar simplesmente empurrando seu corpo para trás com os braços. O impulso teve energia o bastante para que ele conseguisse recuar e ficar de pé.

- Que barulheira é essa, Marhammer? - Gritou Cáustico, abrindo a porta da cela para checar a situação do seu companheiro.

Assim que Leopold viu a porta se abrir, ele não pensou duas vezes. Ele tomou uma para trás de distância e começou a correr, dando um curto pulo sobre Marhammer. - Opa! - E continuou a correr na direção da porta que abria próxima ao final do corredor.

Na metade do caminho, o mercenário aproveitou o momentum da corrida e ergueu as duas pernas no ar, completando uma voadora que buscava acertar quem é que estivesse saindo por aquela porta.

- Cuiiidaaaadooooooo! - Marhammer gritou pelo nariz, tentando salvar seu companheiro das solas daquele belo homem que havia caído dos céus.


Histórico:
Tópicos com a tag ff66ff em All Blue RPG Y1AeeQQTópico: Quem liga pra reinos?
Shiro

Respostas: 7
Vistos: 289

Procurar em: Reino Sorbet   Tópicos com a tag ff66ff em All Blue RPG EmptyAssunto: Quem liga pra reinos?    Tópicos com a tag ff66ff em All Blue RPG EmptyTer maio 23, 2023 9:35 pm
Leopold Eleganza - 01
#ff66ff




- Senhor, acho que vejo um navio ali na frente… - Disse o marujo Hyonosuke, colocando as mãos acima de sua franja grisalha para tapar o sol e poder enxergar com mais facilidade.

Leopold acabava de virar o resto do vinho que tinha em sua taça. - Acredito que chegamos… Aproxime-se, mas sem chamar muita atenção. - Ficou de pé, olhando para aquela pequena mancha cor de madeira no horizonte, enquanto a lancha sob seus pés avançava com a força do vapor, deixando um rastro de espumas por onde passava.

Em sua mente, veio a figura de Martha Whitefang: gorda, baixinha, olhos juntos e malcriados. - Eu quero que você traga o meu irmão para mim! - Leo lembrou-se de ter ouvido ela repetir essa frase inúmeras vezes enquanto rasgava suas bonecas, bufando como um touro. “Como que será esse tal de Douglas?” Colocou a mão no queixo e imaginou-o gordinho, atarracado e bem mimado. Igualzinho a irmã. Esse tipo era muito comum nos meios da nobreza, o que tornava essa conjectura um tanto que conservadora.

A lancha já estava bem próxima do que parecia ser uma caravela. O navio era grande, porém muito velho. Era possível ver rachaduras espalhadas pelo casco e nos buracos reservados para a artilharia não se via um canhão sequer. - Tsc. - O nobre estalou a língua, desdenhando da embarcação.

A pequena lancha de Hyonosuke atravessou alguns metros na água e parou ao lado da caravela, perpendicular à proa. - Aqui está ótimo. - Leopold ficou de pé, enfiando a mão no bolso e se aproximando do marujo. - Quinhentos mil berries, como combinado. E mais cem mil pelo bom trabalho. - Entregou o dinheiro ao homem, que mesmo acanhado pela presença vultuosa de Leo, agarrou aquelas notas com um grande sorriso no rosto.

- Muito obrigado, senhor! Muito obrigado! - Ele abanou a cabeça diversas vezes, em reverência.

Leopold olhou aquilo de cima, pois ele era mais alto que o marujo, e deu um sorriso quase imperceptível. Ele adorava ser bem tratado daquela forma. - Ah, espere um pouco. - Ergueu a palma direita no ar, o que fez Hyonosuke se encolher e encará-lo com uma feição confusa. Com calma, Leo aproximou-se do volante da lancha e pegou uma caneta e um bloco de notas que ali estavam.

Arrancou uma página, prostrou-se sobre o papel e escreveu algo rapidamente. Caminhou, silêncioso, até a popa da lancha. - Tome, isso daqui deve valer mais alguns milhões. - Ergueu a página arrancada ao homem, entregando-lhe um autógrafo.

Terminado o pagamento. Leopold afastou as pernas e agachou. Agachou tanto que sua bunda tocou o assoalho de madeira. Sorrindo, ele olho para o homem que havia lhe dado uma carona. - Até mais! - E em um impulso ele pulou bem alto, um pulo completamente fora dos limites do normal, que o fez subir em um arco na direção da caravela.

No ar, como um ginasta, ele rodopiou ao redor do próprio eixo dezenas de vezes, antes de pousar suavemente em cima da carranca do navio. Ou melhor, do que antes era a carranca. Agora não passava de um chumaço de madeira que demonstrava que o que é que estava ali havia sido arrancado.

Quando fez isso, quinze pessoas que trabalhavam no convés pararam o que estavam fazendo e olharam para ele. A maioria estava de olhos arregalados. Eram todos sujos e esfarrapados. Leopold franziu o nariz e levou o dedo ao buço por conta do cheiro de suor que inundava o local.

Pode também dar uma bela olhada no convés, que era bastante extenso, com algumas caixas aqui e acolá, um quarto perto da popa onde provavelmente ficava o capitão e um alçapão que dava acesso ao deque inferior. Além disso, havia aquela nefasta bandeira negra no mastro principal, demonstrando que eles eram piratas.

- Ainda bem que esse é meu último trabalho… - Suspirou, esticando a mão direita aberta para frente para checar se suas unhas estavam limpas. Os tripulantes pareciam agitados, resmungando e lançando olhares desconfiados.

- Ei! - Um dos homens deu dois passos na direção do nobre, colocando a mão sobre o coldre para sacar um revólver. Leopold percebeu e, em um piscar de olhos, retirou de dentro do seu casaco o chicote e com um movimento acertou o rosto do coitado, que foi arremessado tão longe que se chocou contra o quarto que estava no final do convés.

- Se eu fosse vocês, eu não tentaria nenhuma gracinha. Me desculpem, mas vocês não são páreos para mim. - Gesticulou no ar, com um sorriso safado no rosto. Ademais, deu um pequeno pulo para frente e caiu sobre o assoalho de madeira. - É do meu conhecimento que Douglas Whitefang foi sequestrado e está nesse navio, só preciso que vocês passem ele para mim. - Começou a caminhar na direção dos tripulantes, que continuavam a resmungar e dar passos para trás. Ainda estaria sorrindo. - Então abaixem as armas e vão atrás dele, tudo bem?

Como agora podiam ter uma visão mais clara do rosto de Leo, um grito pode ser ouvido. Era Tricia, a cozinheira do navio, que havia acabado de se jogar ao chão. - É ele! - Ela gritou, angustiada, enquanto seus companheiros tentavam entender o que estava acontecendo. - É ele, Leopold Eleganza!

Assim que disse o nome completo do mercenário, outras três senhoritas e uma velha bem enrugada soltaram um longo suspiro e caíram no chão. Todas desmaiadas de paixão. Os homens, chocados, pareciam entender com quem eles estavam lidando.

Gecko, o novato magrelo e esquisito, ergueu seu indicador cadavérico e comentou: - Oh, dizem que ele é o homem mais bonito do mundo!

E os murmúrios cresceram ainda mais, fazendo o navio ser tomado por um falatório.

Leopold ouviu tudo aquilo com serenidade, erguendo ambas as mãos abertas no ar, abanando-as. - Entendo, não é fácil ver um ídolo tão de perto. Mas é melhor não baixarem a guarda, por que eu não sou amigo de vocês. - Desceu as mãos, fechando ambos os punhos. - Não me façam repetir de novo. - Sua feição fecharia, carregada de intimidação. - Me tragam Douglas Whitefang agora! - Apontou o indicador para eles, arregalando os olhos e franzindo de leve as sobrancelhas.

Assim que terminou de fazer a pergunta, Leopold ouviu um estalo de madeira sendo arrebentada e teve que desviar de uma porta que voou em sua direção, agachando e deixando-a passar por cima de sua cabeça.

Era a porta do quartinho da caravela que havia acabado de ser arrancada. Os tripulantes, que já estavam agitados, pareciam mais agitados ainda. - É o chefe! - Gritou um, roendo os dentes. - Ele acordou o chefe de sua sonequinha da tarde! - Exclamou o outro, balançando um amigo que estava do lado.

Do buraco que havia ficado no umbral arruinado, não dava para ver nada. Era uma só escuridão. Leopold encarou aquele abismo por três segundos, até ver uma enorme mão se escorar na borda, na altura de onde ficava a fechadura.

Alguma coisa estava saindo de lá.


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