All Blue RPG

Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 Capítulo 01 - Ordem e Caos.

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Milabbh
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MensagemAssunto: Capítulo 01 - Ordem e Caos.   Capítulo 01 - Ordem e Caos. EmptyQua 4 Ago - 14:10:52

Capítulo 01 - Ordem e Caos.

Aqui ocorrerá a aventura dos(as) Civil Akkari Ravenfowld. A qual não possui narrador definido.

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MensagemAssunto: Re: Capítulo 01 - Ordem e Caos.   Capítulo 01 - Ordem e Caos. EmptyQui 5 Ago - 13:04:32

001
O lobo sempre a punir com sua violência

A ovelha usa a sua arma com benevolência
Somos a essência da morte.
O Lobo e a Ovelha
O mar estava calmo, a tempestade tinha ido embora há algum tempo. O sol pairava no céu e descarregava todo o seu calor nos náufragos. Já estavam a tanto tempo naquela situação, que suas mentes não funcionavam como antes, pensamentos sórdidos tomavam conta das suas mentes. Com fome e cansado, só restava uma opção para Akkari, seu último recurso: Ken.

Sua segunda personalidade assumiu o controle, seu ímpeto inabalável rugia em direção aos céus, mostrando que não iria perecer, mesmo perante aquela situação desfavorável. Os Deuses não sorriram naquele dia. Akka despertou por breves segundos, no entanto, foi tempo o bastante para que ele visse nos olhos dos seus companheiros, o medo. Antes mesmo que pudesse indagar o motivo, caiu no profundo sono, Kitano, tomou conta do corpo mais uma vez. Novamente ele despertou, olhou para imensidão azul ao seu redor, percebendo que algumas pessoas não estavam mais ali, voltando para os confins escuros da sua mente. Seu último despertar naquela situação foi em meio a uma fuga, ele estava nadando alguns metros atrás do último sobrevivente, que se mostrava desesperado ao encará-lo. Dormiu, em meio a escuridão do seu descanso, notou que seu corpo não sentia mais fome a algum tempo, muito menos, sede.

Por fim, despertou na costa do Reino Sorbet, sendo recebido por um grupo de curiosos que viram-no chegar pelo mar. Nunca soube o que aconteceu naqueles dias que passou no mar, por mais que dividisse o corpo, existiam memórias que eram capazes de serem bloqueadas, para apenas a personalidade que vivenciou, pudesse lembrar do ocorrido. Suas caixas existiam em seu interior, uma verdade com um “A” cravado em seu topo, outra, de cor vermelha com um “K” cravado.

.   .   .

Aquele sonho trazia um incômodo sem igual para Akkar. Com a volta de Kitano, aquilo tinha se tornado algo corriqueiro, quase que diariamente era acometido pelo mesmo sonho. Não sabia onde estava, mas, para o homem aquilo não era um problema, vivendo longos anos em Sorbet, não seria difícil para ele encontrar o seu objetivo principal: uma arma. Seus passos eram longos e retilíneos, seus ombros arqueados para frente e seu semblante sereno, não passava qualquer hostilidade para onde demais. Seus cabelos espetados e amarelados, se mostravam radiantes, como sempre. Ele não era uma das pessoas mais vaidosas do mundo, diferente de Ken, que prezava pela sua beleza com firmeza, passando alguns minutos arrumando o bendito do cabelo. Suas vestes vermelhas poderiam chamar atenção, mas, ele não ligava, afinal aquela era a última lembrança física de Nali, a primeira pessoa que o estendeu a mão.

AAAAAAAARH! – Espreguiçou-se, esticando todo seu braço que um dia alcançariam os céus. Suas costas estalavam, dada sua postura totalmente errada, entretanto, ele não ligava para esses singelos detalhes. Se encontrasse alguém conhecido, acenaria mantendo seu típico sorriso estampado no rosto, o carisma era um dos seus pontos fortes. Caminhando por onde estivesse, após se localizar, tomaria rumo até a primeira loja que viesse em sua mente, precisava de um cigarro, uma herança da época em que Ken, assumia o controle por longos períodos – Até hoje não superei esse vício maldito, Ken, você é um arrombado! – Falava de maneira descontraída, por mais que não gostasse, seu corpo necessitava de tempos em tempos daquela droga. Dispensaria tentativas de abordar pessoas da região, para indagar sobre a localização do seu objetivo, ele tinha confiança em suas próprias escolhas, já vagou por muito tempo, pelas ruas de Sorbet. O único lugar desconhecido era o Palácio Real, coisa que o incomodava, afinal, as mais belas mulheres provavelmente estariam alojadas em seu interior.

O primeiro estabelecimento que encontrasse, entraria em passos calmos – Tem cigarro? – Perguntaria de maneira relaxada, mantendo o sorriso e sua boa aparência visíveis – Perdoe minha falta de educação, bom dia. – As duas últimas palavras dependeriam do tempo em que ele se encontrava, se adequando ao período em questão – Quero apenas três, uma caixinha de fósforo também. – Diria caso visse ou fosse respondido de maneira positiva – Não existe a possibilidade de fazer um desconto? Fui bombardeado pelo desempregos que assola nossa ilha, são tempos difíceis. – Falaria mantendo a calma, tentando passar um pouco do sofrimento que o pobre homem vivia diariamente, contudo, pagaria pelos itens em questão se a somatória não passasse de cento e trinta mil berries, qualquer coisa além disso, pechincharia de maneira sútil, tentando negociar um número menor de cigarros, para que alcançasse o valor desejado por mim.

Valeu! – Guardaria os mantimentos se assim fossem obtidos, em um dos vários bolsos existentes em meu sobretudo. Sairia tão rápido quanto entrou ali, seus passos se mostravam agora ligeiramente mais rápidos, um rompante em sua mente, lembrou de algo decidido por ele alguns dias atrás – Preciso de dinheiro! Nada melhor que caçar criminosos. – Um sorriso sincero tomou conta do seu rosto, iria até a guilda dos caçadores, lá encontraria o rumo necessário para obter o dinheiro desejado. Se por algum momento esquecesse do lugar, continuaria procurando, relutante em pedir por ajuda – Humf! – Bufava liberando todo o ar encontrado em seus pulmões – Meu senhor (a), sabe para que lado se encontra a Guilda dos Aventureiros? – Utilizava a dramaturgia para encobrir o descontentamento em ter que pedir uma informação tão simples como aquela. Continuaria a perguntar aqueles que estivessem por perto, até encontrar uma resposta adequada com a direção do lugar – Obrigado! Passar bem. – Colocava o pequeno óculos de sol em seu rosto, caminhando ligeiramente até a guilda.

Ao chegar, antes de entrar Akka respirou fundo, limpando sua mente de pensamentos desnecessários, precisava passar confiança naquele momento. Observou se estava aberta, tendo a confirmação, entraria pisando com pé direito. Olharia ao redor buscando fazer uma conta rápida de quantas pessoas estavam ali, em seguida, continuaria sua caminhada até o balcão ou o lugar que tivesse “cara” de passar informação. Seus passos eram confiantes, sua postura ainda retraída proporcionava uma cena cômica, era como se um desajustado, tentasse ser um super herói – Olá! – Diria no local de informações ou pra primeira pessoa com uma cara “tranquila” e receptiva – Onde encontro cartazes de procurados? Preciso de dinheiro, essa é a melhor opção no momento. – Debruçou seu corpo no balcão/mesa, relaxando seus ombros – Posso encontrar uma arma, por aqui? – Perguntou com um olhar mais sério em seu rosto.



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MensagemAssunto: Re: Capítulo 01 - Ordem e Caos.   Capítulo 01 - Ordem e Caos. EmptySáb 7 Ago - 19:25:13



Ordem e Caos - 01
13:00 / Reino Sorbet



Sobre a gigantesca ilha que compunha o Reino de Sorbet, mais um entre muitos habitava. Sua existência, porém, era diferente. Duas pessoas habitavam em um só corpo. Duas almas em uma batalha eterna pela dominância e aniquilação de sua contraparte. Constantemente flashes de memória e sonhos assombravam o atual possuinte do corpo, Akkari, lembrando-o do que habitava em seu âmago e de suas atrocidades. A chegada até a ilha após um naufrágio era o alvo dos devaneios, e neles, uma expressão predominava conforme as pessoas o olhavam: medo.

O incômodo sentido por essas maldições de Hypnos era quase inimaginável, porém, a familiaridade com tal sensação acabava por anestesiar o mal. Mais um dia começava, e com ele, mais uma batalha para sobrevivência. Akkaria se espreguiçava enquanto andava pelas ruas movimentadas da grande cidade, fazendo seus ossos estralarem denotando sua postura digna de pena. O Sol acabava de sair de seu pico, e a classe trabalhadora suava por seu dinheiro abaixo do Astro Rei, enquanto o loiro transitava desleixadamente procurando se encontrar pelo local. Sua expressão não passava hostilidade qualquer, mas sim hospitalidade, sendo alvo de um cumprimento dado por uma senhorinha, o qual respondia de maneira igual ao balançar sua cabeça em um aceno.

Não demorava muito para que o homem finalmente encontrasse o que procurava: uma pequena loja. A avenida principal da cidade levava até a praça do castelo, mas mais adiante, era lar de muitas pessoas menos afortunadas e comércios simples. Nesse mesmo lugar, avistava um letreiro em pedaços - quase pendurado - marcando o lugar da conveniência. Em sua porta, uma pequena banca expunha jornais e revistas cujas manchetes passavam despercebidas, além de pequenos brinquedos e acessórios diversos. Passando pela pequena porta principal, seu nariz logo sentia um cheiro característico de fumo e tabaco, predominante naquele lugar.

Nas paredes da estreita loja de conveniências, vários artigos inúteis para uns e valiosos para outros eram mostrados, todos empoeirados pelos anos que passavam rapidamente. Caminhando não muito adiante, um balcão de vidro protegia um dono rabugento, e nessa vitrine, diversos itens usados para amantes da tabacaria como ele. Antes mesmo que Akkari pudesse falar algo, o dono do lugar abria a boca com um tom de arrogância e marasmo.

— O que cê quer, muleque? — dizia evitando formalidades, enquanto tirava o cachimbo de sua boca e jogava as cinzas em um cinzeiro que repousava na superfície de vidro. Ele ouvia ao jovem que tentava parecer mais do que era, apenas para novamente falar insensivelmente. — Bom dia para quem?! — resmungava, saindo de seu lugar e indo pegar a quantidade de cigarros dita pelo loiro, assim como sua caixa de fósforos. — "Tempos difíceis..." — zombava e liberava uma pequena risada, antes de voltar a falar, já colocando a mercadoria sobre a vitrine. — Imagine ter minha idade e precisar trabalhar... antes tivesse morrido na cama como Bill. — intencionalmente lamentava sobre sua vida, esquecendo-se do cliente ao mencionar seu amigo morto. — 120.000 berries garoto, pode ir passando. — sua mão se abria no gesto universal de recebimento, não se envergonhando em momento algum sobre sua conduta dita por muitos inescrupulosa.

Akkari então pegava os itens e partia; sua proposta para um pequeno desconto era totalmente ignorada, restando-lhe apenas os preços abusivos que já estava acostumado. Porém, sabia que nesse ritmo seu pouco dinheiro não duraria muito, e logo precisaria mais. O primeiro lugar que aparecia em sua mente era a famosa Guilda de Aventureiros do lugar, onde poderia ganhar uma boa grana caçando foras da lei e fazendo atividades pelo vasto reino. Não hesitava em nenhum momento ao puxar de sua memória a direção para aquele lugar, seguindo logo em frente por vários minutos.

A caminhada debaixo do Sol não tão ameno era tudo menos agradável, mas nada impedia Akka de chegar ao seu destino. Passando pela gloriosa fonte, um caminho trifurcava para o massivo castelo real, o aposento dos criados e a sua nova fonte de renda. Não parando para aproveitar a visão que impunha poder sobre os moradores daquela cidade, ele ia até a porta da Guilda, respirava fundo e então adentrava o lugar. Sua chegada atraía alguns olhos curiosos, que logo desviavam o olhar com um sorriso de deboche no rosto, voltando para suas tarefas e planejamentos.

Naquele lugar, diversas pessoas das mais variadas formas e raças eram vistas, não economizando na miscigenação. A estrutura também era de se admirar, possuindo quadros de avisos e quadros de missões em ambas as extremidades laterais. Logo afrente, um balcão com alguns atendentes era visto, esses sendo responsáveis por atribuir missões mais específicas e cuidar dos novatos, como o loiro aqui. Não pensando duas vezes, se dirigia até um desses oficiais com um caminhar que não era característico seu, e o abordava, pedindo por missões como todos faziam ali.

— Infelizmente, jovem, aqui as coisas não funcionam assim... — falava o homem meio apático, continuando a explicar. — Antes de caçar criminosos, tem que fazer pequenos serviços até alcançar uma classificação. — a sua explicação era breve e prática, não fazendo rodeios para então passar o que seria a primeira tarefa remunerada de Akka. — Tem uma senhora por aqui que precisa levar comida até seu filho nas minas, e ela deseja uma escolta. — enquanto falava, pegava um papel embaixo de sua mesa e uma caneta, colocando ambos no balcão que dividia as duas pessoas. — Só Deus sabe o que aconteceu com o último acompanhante, mas não deve haver problemas. — pensava alto, mas não se esquecia do novato em sua frente. — 3 milhões de berries por esse pequeno serviço. Volte assim que trazê-la de volta para receber o pagamento. Ela vai te explicar melhor as coisas se necessário. Assine essa papel aí para evitar certos problemas e já estará pronto para partir. — um pouco de burocracia não podia faltar por ali, ao passar um papel que confirmava a missão como pega e não deixava mais ninguém interferir na mesma. Nesse momento, o homem debruçava os dois braços na mesa como apoio e olhava nos olhos de Akkari, passando a informação que desejara anteriormente. — Há uma boa loja de armas ali pela avenida. Diga para o dono que Wendel o enviou que será bem-vindo. — dizia acenando com a cabeça para o rapaz, esperando a assinatura para enfim despachá-lo para a missão.


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Capítulo 01 - Ordem e Caos. HOpKYkQ


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MensagemAssunto: Re: Capítulo 01 - Ordem e Caos.   Capítulo 01 - Ordem e Caos. EmptyDom 8 Ago - 12:03:09

002
O lobo sempre a punir com sua violência

A ovelha usa a sua arma com benevolência
Somos a essência da morte.
O Lobo e a Ovelha
Akka ao adentrar na Guilda de deparou com uma arquitetura simples, o que ia contra suas expectativas, que eram altas. O lugar detinha uma certa fama no Reino, naturalmente estaria envolto de um requinte estrutural e estético a altura – “Esperava algo diferente, é tudo muito simples...” – O rapaz havia passado grande parte da sua vida em meio a luxúria, infelizmente, seus parâmetros não eram dos maiores, já que a mansão onde residiu fora tudo que conheceu em sua infância. Um pouco incrédulo com toda aquela situação, não deixou de manter seu olhar atento ao homem atrás do balcão, suas informações eram de suma importância para sua jornada.

Vamos lá então... NANI? – Arregalou seus olhos, deixando o pequeno óculos de sol balançar na ponta do seu nariz – O que existe de tão perigoso até a mina? – Estreitou os olhos, colocando a mão em seu queixo de maneira pensativa, ignorando pelo período de curtos segundos o representante aventureiro – Está aceito! – Falou sem pensar duas vezes após ouvir a recompensa que receberia, se mostrava entusiasmado e um pouco perdido em seus próprios pensamentos, com toda certeza, pensava no que faria com tanta grana.

Seus dedos passeavam pelo balcão, que naquele momento era como se fosse um piano. Não era como se o jovem Ravenfowld soubesse tocar, no passado seus pais tentaram o ensinar, na verdade, um professor contratado pelos mesmos. Assinou seu nome com celeridade, rabiscou o final para dar um charme, algo que aprendeu com Nali – Pode separar minha recompensa aí amigão, daqui a pouco estarei aqui. – Por mais que tentasse, Akkari não era um dos homens mais confiantes, passar esse sentimento em suas palavras de tornou uma luta diária.

O belo homem à sua frente chamava a atenção do loiro, por mais que tivesse uma expressão “enfezada”, ele tinha sua beleza... Talvez, em outro momento mais propício – Acredito que Wendel seja você? Enfim, me chamo Akkari. Iremos nos ver bastante por aqui. – Estendeu a mão ao homem a sua frente, este sendo ainda mais receptivos ou não, tomaria rumo a saída do lugar, dando uma última observada naquele ambiente – Até daqui a pouco! – Virou em direção ao balcão, acenando para o homem do balcão. Ao abrir a porta para rua notou um ponto importante, que fora negligenciado pelo menos – Onde encontro essa senhora? – Gritou dali mesmo, sem se importar com os outros presentes – Esqueci do mais importante! Shiiiiii-rerere. – Gargalhou levemente sem jeito. Sairia do lugar assim que obtivesse sua resposta, ignorando qualquer insulto ou comentário que pudesse vir dos homens ali presentes.

O sol pairava no céu, talvez fosse um sinal que seria um bom dia? O vermelho caminhava em passos lentos, mas longos nas ruas de Sorbet – Uma boa loja de armas? Avenida? Deve ser por aqui. – Alocou ambas as mãos na cintura, sentindo um leve incômodo na região da sua cervical, o ângulo dos seus braços traziam dor a sua coluna envergada. Seus olhos eram como os de uma águia buscando pela sua presa, vagavam por todos os estabelecimentos que eles alcançassem, em busca da primeira loja de armas que entrasse em seu caminho. Voltaria a caminhar agora em passos lentos, o que lhe daria tempo para observar ainda mais a extensão da cidade a sua volta.

Entraria na loja de armas como um trovão, seu forte pisar indicava que um ser superior estava no recinto, bom, era essa visão que ele buscava passar – Senhor! Fui enviado por Wendel da Guilda dos Aventureiros, isso faz algum sentido para você? – Mantinha o sorriso em seu rosto, olhando por cima dos óculos. Aguardava pela resposta um pouco impaciente, a ponta dos seus pés iam de encontro com o chão repetidas vezes – Desculpe, vim ao lugar errado então. – Um singelo pedido sairia dos seus lábios vermelhos, um aceno tão simples quanto suas palavras, finalizaria seu combo antes de sair do lugar. Repetiria esse processo pelas lojas de armas que encontrasse, correria de um lado para o outro pela rua, adentro nós estabelecimentos que indicassem ter armas, mesmo que acabasse se confundido nesse processo eufórico.

Se por acaso não achasse o lugar em questão, voltaria correndo até a fonte da sua informação inicial, abrindo a porta com velocidade – SENHOR! – Berraria ofegante, não continuaria sua falácia sem antes repor o oxigênio perdido em sua maratona – ONDE FICA ESSA LOJA DE ARMAS? RODEI SOBERT INTEIRA E NADA! – Exagerar em suas histórias era algo comum a Akkari, gostava de “puxar o peixe” em alguns momentos – OBRIGADO AMIGO! – Falaria ainda mais alto e puxaria o ar novamente para seu pulmão, voltando a correr para fora dali, agora na direção correta.

Dada sua busca entraria no lugar esbaforido ou não, dependeria apenas do quão difícil fosse achar aquela loja – Wendel... – Respirava fundo, olhando para o teto, buscando todo ar que pudesse preencher seus cansados (ou não) pulmões – Da guilda dos aventureiros me mandou aqui, me chamo Akkari, sou um possível novo membro daquele lugar. – Seus olhos estavam atentos ao redor, buscava identificar o maior número de armas que pudesse encontrar, como um hábil atirador, suas opções eram imensas – Preciso de uma arma, estou a caminho do primeiro trabalho. No momento, não tenho a fortuna necessária para algo bom, mas, o que podemos acordar? Um empréstimo? – O olhar do homem passava toda sua animação, era algo completamente novo e que poderia, finalmente, dar um rumo diferente a sua trajetória na terra.

Preciso de duas armas, tenho preferência por revólver de cano longo. – Passava sua preferência ao homem ou mulher que estivesse no atendimento – Tenho 130 mil berries em mãos, terei 3 milhões ao fim do trabalho. O que pode fazer por mim? – Estava um pouco mais sério que o normal, sabia que sua apresentação inicial não foi das melhores, mas, acreditava que a indicação poderia ter alguma utilidade maior que o comum. Permaneceria inerte perante a pessoa na loja de armas, ouvindo suas palavras e observando suas ações, caso o mesmo fosse favorável e apresentasse algumas armas à disposição.



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MensagemAssunto: Re: Capítulo 01 - Ordem e Caos.   Capítulo 01 - Ordem e Caos. EmptyTer 10 Ago - 22:17:53



Ordem e Caos - 02
13:19 / Reino Sorbet



A jornada de Akkari pelas terras de Sorbet começavam, e como seu primeiro destino, escolhia a tão famosa guilda de aventureiros. O lugar era mais simples do que ele pensava, porém, simplicidade não descrevia aquele lugar como um todo, possuindo um sistema um tanto quanto eficiente de distribuição de tarefas. A primeira que escolhia era uma simples, apenas para subir de cargo dentro da organização, sendo confiado para a simples ação de acompanhar uma idosa até as minas da montanha. Mesmo que fosse uma tarefa fácil, isso não o desanimava, logo pedindo pela localização da senhora e se despedindo de Wendel, seu mais novo conhecido.

Antes que saísse de lá, porém, cumprimentava o homem, o dizendo que estaria por lá muitas vezes daqui para frente. Na superfície, o atendente duvidada um pouco daquelas palavras, mas, no fundo, sabia que aquele loiro iria crescer na guilda e fazer coisas extraordinárias. Com um sorriso no rosto, afastando um pouco sua cara naturalmente enfezada, o funcionário lhe dava um forte aperto de mão. Ravenfold então se dirigia para a porta, mas antes que saísse para o aberto, questionava uma última coisa - e a mais importante delas -.

— Ela chegará por volta das 14:00, aproveite o tempo até lá. — acenava para o rapaz, que logo saía da guilda rumando para a dita loja de armas. A caminhada era bem breve e sem interrupções, visto que a avenida que levava até o lugar era grande, mas retilínea. No lugar não haviam vários comércios desse tipo, sendo predominante no local conveniências e mercados diversos. Forjas e casas de costura vinham em segundo lugar no que parecia uma zona comercial. No meio de todos esses estabelecimentos, avistava seu primeiro alvo.

Sua entrada, planejada para ser triunfal, acabava por ser motivo de escárnio ao se enganar pela primeira vez. Uma voz mais vazia era ouvida se comparada com a primeira fala, mas a atenção dos presentes no local saíam de si tão rápido quanto se prenderam. O homem, não aceitando seu "fracasso" pela informação tão vaga, procurava mais, até encontrar uma segunda loja. Em seu letreiro bem trabalhado e constantemente lustrado e limpo, estava escrito "Kingsman", representando a marca do lugar. Tal "placa" estava posicionada logo acima de uma grande porta, que era circundada em ambos os lados por vitrines demonstrando todos os tipos de artigos de armamentos, brancos ou não.

O interior da loja era ainda mais impressionante que seu interior, sendo maior que parecia do lado de fora. Dois andares majestosos podiam ser vistos, ambos possuindo uma variedade enorme de armas de todos os tipos. Ao lado da escada que levava para cima, estava o balcão e a vitrine. Na frente desse vidro, novamente se via o logotipo daquela empresa, e atrás da madeira de cor ébano, um carismático recepcionista esperava atenciosamente por um cliente.

Quando o loiro sedento por um armamento chegava ao lugar, ofegante, olhava para cima para ganhar ar novamente e via um enorme lustre de cristal, que estava lá mais por luxo que por necessidade. Enquanto caminha até o balcão, seus hábeis olhos escaneavam o local em sua totalidade, procurando quaisquer armas que estivessem ali e seus tipos. A quantidade vista por si era digna de uma vista mais detalhada, não possuindo tempo para checar todas as automáticas, semi-automáticas, pistolas, rifles, carabinas e outras variantes.

— Ah, Wendel, conheço sim! Um grande amigo e cliente. — dizia, mostrando ainda mais excitação pelo funcionário da Guilda o tê-lo recomendado. — E o que deseja por hoje, amigo? — não se permitia perder tempos e certos rodeios, indo direto ao ponto: as vendas. Ravenfold então explicava sua situação, e conforme isso acontecia, o vendedor passava a colocar uma expressão de intriga, porém, se mostrava bem tranquilo em fala. — Como você é recomendação de Wender, irei dar boi dessa vez. Mas não se esqueça de pagar... pelo seu bem. — conforme dizia a frase, sua voz ficava mais fraca, mas seu corpo agia de maneira como se tudo o que dissesse era a mais pura verdade.

Passando aquele climão para o lado, partia então para o que interessava. Começava mostrando uma das armas de cano longo que o cliente pedira, retirando-a de uma adornada caixa que ficava embaixo do balcão. — Vou te mostrar quatro modelos por enquanto, começando por este: — logo após terminar a fala, mostrava o item, tomando o maior cuidado com ele. Evitava partir para especificações, sentindo que o cliente já sábia de tais coisas apenas com o olhar e um estudo.

A segunda a ser mostrada era um tanto parecida, mas diferia em alguns aspectos. De qualquer modo, a beleza das duas era inegável, e um padrão se criava ali: itens de alta qualidade visual, até o momento. O terceiro vinha um tempo depois, de uma caixa similar à primeira, sendo imediatamente seguido pelo último modelo, com um estilo mais retrô;

— Pode testá-las lá no fundo, temos uma pequena cabine de tiro. — ele falava, após apresentar todos os modelos que julgava necessários. — Temos outras variedades, mas para ser sincero, essas são minhas favoritas. — ao falar essas palavras, levava seu tom para algo mais descontraído, liberando um pequeno sorriso após, deixando que seu cliente escolhesse da forma que desejasse.


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MensagemAssunto: Re: Capítulo 01 - Ordem e Caos.   Capítulo 01 - Ordem e Caos. EmptyQua 11 Ago - 1:28:44

003
O lobo sempre a punir com sua violência

A ovelha usa a sua arma com benevolência
Somos a essência da morte.
O Lobo e a Ovelha
Esbaforido; era como o jovem Ravenfowld se encontrava naquele momento. A árdua  busca pela loja tinha dado frutos, finalmente encontrou o lugar onde o nome “Wendel” fazia algum sentido. Quando olhou para cima buscando pelo ar que faltava em seus pulmões, o lustre entrou no seu campo de visão e com ele, lembranças de um passado tempestuoso voltaram abruptamente. Ele lembrou da mansão onde passou sua infância reclusa, nela uma das “joias” da sua mãe era um lustre, que ela se orgulhava de ter comprado no novo mundo – Menor, mas é parecido. – Deixou escapar palavras inconscientemente.

Balançou sua cabeça de um lado para o outro repetidas vezes, como se limpasse sua mente daquelas lembranças desagradáveis. O homem então voltou sua atenção para o que estava ao seu redor, percebeu que se tratava de um lugar com um certo luxo, era uma coisa boa. O homem que o atendia cuspia algumas palavras, algumas delas soavam como uma ameaça, o que fazia Akka colocar ambas as mãos na cintura, como se não acreditasse no que acabara de ouvir – Sou uma pessoa que honra com suas dívidas. – Sua voz estava séria, assim como seu olhar – A primeira coisa que farei após receber minha recompensa, é voltar aqui para o pagar. – Deu alguns passos, ignorando o climão, focando toda sua atenção nas armas que eram apresentadas pelo homem.

Dentro os quatro modelos apresentados, Akka havia gostado de quase todos, exceto o último, por mais que se vestisse de maneira estranha, ele não se interessava tanto assim por peças de eras antigas – Todas me parecem boas, qual nível dessas armas? – Falou se aproximando de uma delas, baixando um pouco o óculos que cobria seu rosto. Minuciosamente ele observava os detalhes de cada item, buscando por pequenas falhas que seus atentos olhos pudessem indicar – O nível não, o estado delas. Preciso das melhores armas que você tenha aqui, não posso sair em missão com algo que possa me dar trabalho. – Direto e reto, Akkari buscava apenas pelo melhor daquela loja, as armas de maior potencial bélico.

Ravenfowld pegou a primeira arma apresentada e a terceira, testar o potencial de cada uma delas era algo que ele buscava naquele momento – E quanto custa essas duas belezinhas? – Não conseguia disfarçar a animação de estar com itens de valor em mãos, ainda mais quando se tratava de armas de fogo. Pegou o necessário para realizar seus testes e caminhou para os fundos, em busca da cabine citada pelo atendente.

A princípio sua primeira ação era sentir o peso de ambas as armas, realizando um pequeno malabarismo com elas, rotacionando em várias direções em seus dedos. Carregou logo em seguida e rapidamente mirou no alvo, disparando duas vezes com cada arma, colocando-as próximo ao seu ouvido logo em seguida, escutando o som vindo do seu interior. Seu teste era rápido e simples, buscava unicamente identificar algum problema nelas, coisa que achava difícil, pelo ambiente que estava – Quero um par dessas. – Falou voltando até o vendedor, colocando o primeiro item mostrado por ele em uma mesa ou balcão próximo, caso não tivesse, continuaria carregando em sua mão – Preciso de munições também e dois coldres, de preferência que não travem para abrir, já tive alguns problemas com isso no passado. – Akkari era metódico quando se trava de armas de fogo, ele sabia que depositaria nelas a sua vida, não poderia dar brechas para uma possível falha.

Por último, ele dava mais uma vez uma olhada ao redor, buscando pelas munições que pudessem estar em vitrine – Você por acaso não teria munições diferenciadas escondidas por aí, certo? – Suas palavras não tinham um foco específico, o que poderia incomodar ou causar uma confusão no vendedor – Digo, com pontas mais finas para aumentar a perfuração. Talvez, alguma que explode ao contato? – Sua busca por informação ficou melhor após o nicho escolhido por ele, foi um chute no escuro, torcia para que pudesse achar algo útil naquele nobre lugar.

Novamente fez com que seu globo ocular varresse a loja, agora em busca de outros itens – Explosivos, você tem? Granadas de fumaça, flash, algo tóxico ou que irrite os olhos? – Cruzou os braços, deixando apenas uma mão apoiada em seu queixo, seus óculos caiam levemente sobre seu nariz – Acho que só, não vejo a necessidade de mais nada... Quanto ficam todos os itens que você tem em estoque? Desses últimos, um amontoado de três ou cinco itens cada, é o bastante. – Sua mente vagava em uma conta severa, no puro achismo, tentava acertar o valor do seu pedido – “Será que vou trabalhar apenas para pagar essa conta?” – Viajando nos números, esperava ter as respostas para suas perguntas.



Histórico:

Somos dois, em apenas um.

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MensagemAssunto: Re: Capítulo 01 - Ordem e Caos.   Capítulo 01 - Ordem e Caos. EmptyQua 11 Ago - 23:15:42



Ordem e Caos - 03
13:25 / Reino Sorbet



Akkari finalmente chegava até seu destino: a loja de armas. A visão que se desdobrava na frente de seus olhos era o suficiente para fazê-lo lembrar de sua infância, evento esse que não o impedia de fazer o que deveria. A sua conversa com aquele atendente ia por caminhos não esperados, mas acabava por se suceder de um modo que o agradava, sendo apresentado para as armas que tanto apreciava.

— Ótimo, não teremos problema então. — ele falava, rapidamente abrindo seu rosto para o normal carismático. Após a apresentação dos equipamentos mortais, o cliente passava os olhos treinados por cada uma delas, gostando de todas menos a última. Gostos à parte, ele percebia que cada uma delas estava totalmente nova, não podendo ser visto sequer uma digital em seus canos e metais que refletiam de tão limpos. Assim como a aparência, a mecânica de cada uma delas estava intacta, logo acalmando sua mente minuciosa. Como desencargo de consciência, ele perguntava sobre isso ao atendente, que prontamente respondia, parecendo esperar por isso assim que via o processo metódico de Akkari.

— Elas são completamente novas, nunca tocadas. Nosso artesão produtor envia direto para cá dentro da caixa, até ser comprada novamente. — respondia à dúvida do homem com alguns gestos, não se aprofundando mais na informação. Certo então de que iria comprar aquelas mesmo, ele pegava a primeira e a terceira arma, sentindo seu peso e habilmente rotacionando elas entre seus dedos. Podia sentir que o peso era maior que o usual em ambas, mas ao atirar via que aquilo compensava pela capacidade ofensiva. O coice não era tanto para as mãos treinadas do atirador, mas ao acertar o alvo, o buraco feito era similar a um impacto de um objeto mais massivo, absolutamente estraçalhando a mira de madeira. Ao colocar seus ouvidos do lado dos tambores, podia ouvir a fumaça proveniente da queima da pólvora, não encontrando nenhum defeito sequer.

— Ótimo tiro! A duas estão saindo por 110 mil berries. — elogiava a demonstração e partia novamente para os negócios. O loiro não demorava muito para chegar ao seu veredito, escolhendo, por fim, a primeira arma mostrada por ele. Pedia um par delas, que lhe era logo dado pelo vendedor. — Venha assim que acabar sua missão e receber. Ansioso pelas suas próximas compras! — seu tom não era mais de ameaça, mas simples aviso e expectativa. Ele continuava. — as munições normais estão inclusas com o preço da arma, dois coldres saem por volta de 100.000 berries. — enquanto falava o preço, passava a pegar duas caixas de munição e dois coldres no balcão, já esperando o pedido do homem. Essa espera, porém, mostrava ainda mais da curiosidade do homem, que pedia por balas especiais e diversas granadas de vários tipos.

— Me acompanhe, eu te mostro. Mas esse estoque apenas posso te vender quando tiver com o dinheiro aqui. Regras são regras. — não mostrava descontentamento em sua expressão ao anunciar a triste notícia para Akkari. De qualquer forma, ele ia até uma parte mais escondida da loja, sendo também a mais tecnológica. Apertando um botão ao lado de uma estante, ele revelava um paredão com itens dos mais variados tipos, formas e tamanhos. Todos os pedidos de Ravenfold estavam ali presentes, e o homem logo pedia por 5 itens de cada, imaginando o preço que tudo aqui acabaria por ter. — Vou deixar tudo reservado para o senhor, no total... — pausava por um momento, calculando em sua cabeça o preço de tudo. — 1.250.000 berries por 5 granadas de cada tipo, lacrimogêneo, bang, fragmentação e fumaça. Os projéteis especiais eu não tenho agora, mas posso mandar um pedido por encomenda. — anotava tudo em um papel e retornava até o balcão, esperando que Akkari o seguisse. Estando lá, fazia a pergunta familiar de todos os comércios, para finalmente fechar aquela venda. — Deseja mais alguma coisa?


Histórico:

Legenda / Npc's:

Considerações:

Dados das personalidades:

   Code by Arthur Lancaster

     
    

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