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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 O Conto da Mulher-Leopardo!

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Shiori

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MensagemAssunto: O Conto da Mulher-Leopardo!   O Conto da Mulher-Leopardo! EmptyQui Mar 23, 2023 8:30 am



O Conto da Mulher-Leopardo!


Hyōshino [Civil]

Role Play.
Aberta

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MensagemAssunto: Re: O Conto da Mulher-Leopardo!   O Conto da Mulher-Leopardo! EmptyQui Mar 23, 2023 5:35 pm

I - O Conto da Mulher Leopardo

Hyōshino




– ∞ –






Essa História é o início dos relatos acerca da Vida e Aventuras de um Homem determinado a mudar o Mundo com sua forma de agir e de pensar. Alguém disposto a sacrificar tudo em favor de um sonho: A Liberdade de todas as espécies viventes nos Blues e além da Grand Line.

Tudo então começa em Derlund. Situada no West Blue, a Ilha subtropical foi o abrigo perfeito para que pudesse sobreviver, desde aquele dia. Quando havia chegado àquele lugar, mal sabia o que seria de mim, mas sobrevivi até os dias atuais. Desde a fuga, caminhando por entre as árvores e habitando nas copas das mesmas durante as noites, evitando os olhos dos homens e predadores enquanto ainda era criança, afinal atualmente torna-se difícil que um ser de dois metros de altura possua predadores naturais. Ainda assim, o topo da cadeia alimentar é uma escalada árdua e dolorosa, cheia de sacrifícios e de combates pela sobrevivência.

Sentado sobre um dos grandes galhos no alto de uma das grandes árvores havia me alimentado há pouco, trazendo a última caça para o alto. Um cervo abatido com garras e dentes em uma emboscada breve e eficaz. Presas que correm muito rápido costumam me irritar um pouco, portanto o melhor jeito de abatê-las é com um golpe certeiro na jugular, sufocando-o até a morte. Não é algo bonito de se ver, mas funciona e é isso o que importa.

Depois de alguns instantes tentando coicear e lutar, ele percebeu que era inútil. Minha força era superior, meus instintos também. Os dentes cravados através de sua garganta faziam o sangue verter pra fora como um rio, até que a luz de seus olhos se apagou finalmente e antes que um ladrão pudesse surrupiar minha caça, olhei ao redor sem avistar pessoas estranhas por perto. Com a destra havia segurado o animal pelo pescoço. A carcaça já não pesava tanto, mas o incômodo sabor do sangue nos lábios me fazia tentar limpar com a língua, alcançando a ponta do nariz e lábios com uma só passada. Os olhos não se fecharam, mas visando o topo para onde eu deveria subir, mantinha a audição alerta, esperando não ter que entrar em confronto com nenhum outro pela minha caça.

— Desculpe, amigo. Mas é a Lei da Selva. O Mais Forte se alimenta do Mais Fraco. - Me desculpei com a carcaça morta da criatura, antes de trazer novamente à boca, segurando firme com os dentes, antes de subir o tronco da árvore, usando as garras das mãos e dos pés.

Não havia demorado muito no ato, já era costume e enquanto terminava de separar o couro do cervo de maneira aproveitável, assim como os ossos, com os quais acreditei que poderia fazer uma boa barganha com algum aventureiro corajoso o bastante para por os pés na Selva. Como sabia o modo com que os homens sem pelo olhavam para mim, era improvável que negociar com tais fosse uma tarefa fácil. Eu não ia até a Floresta, mas eles vinham até ela e na floresta quando os grandes e espertos caçadores procuravam pelo "Sr. Leopardo", a criatura que aterrorizava os curiosos durante as noites de trilha pela mata de Derlund, eu rapidamente dava um jeito de ficar fora da vista a menos que o perigo fosse iminente e não houvesse escolha ou em casos ainda mais extremos: Escravistas.

Houve vezes das quais me lembro, acerca de homens sem pelo invadindo a Floresta em busca de Animais e espécies para colocar em cativeiro. Piratas que os capturam para vendê-los no mercado negro. Quando lembro disso, não consigo evitar rosnar por puro impulso, antes de fungar pelo nariz e arranhar o galho da árvore sobre o qual me encontrava. Com um dos ossos do cervo que havia devorado - ainda cru, apesar de ser capaz de cozê-lo e preparar de uma forma menos selvagem - palitava o dente com uma das pontas dos ossos dele. Pego a carcaça com uma das mãos e junto a ossada, usando auxílio da cauda, cobrindo-a com folhas antes de me preparar para ir até próximo do Rio. Precisava de água para lavar a pele e cozer, antes de poder fazer qualquer coisa com ela, do contrário apodreceria e não poderia fazer negócios com ninguém.

Essa é a minha vida em Derlund. Todos os dias caçar, vigiar o território e proteger os que não conseguem se defender sozinhos, de invasores egoístas e trapaceiros. Apesar de saber que esse lugar é um grande refúgio para Mink's e Tritões, onde muitos vivem em comunidade, não consigo confiar em ninguém. Todos os que se aproximaram de mim um dia queriam alguma coisa e assim foi até os dias de hoje e por isso havia adotado tal postura isolacionista. Sozinho, cercado apenas pela fauna e a flora do Parque das Flores ou de qualquer área onde eu decida viver.

O que ainda não consigo entender é o fato de haver ainda aqueles que tentam me caçar ou capturar. É claro que Mink's são diferentes, exóticos é a palavra correta, no entanto ainda que viva como uma fera selvagem sou capaz de falar, de rir, de ler e escrever, de compreender o que dizem sobre nós. Diferente dos Animais, felinos ou qualquer outra espécie, caminho sobre dois pés e consigo empunhar uma lança melhor do que muitos deles.

"Tudo isso por que? Sou Um Homem como eles! Então porque estou sempre sendo Caçado?!"

Nesse Ponto Começa a Minha História...



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MensagemAssunto: Re: O Conto da Mulher-Leopardo!   O Conto da Mulher-Leopardo! EmptySáb Mar 25, 2023 12:18 am



Post 1 - A vítima na floresta




Essa parecia ser uma manhã como qualquer outra para Hyoshino, mas mal sabia ela que em algumas horas seu dia se tornaria mais movimentado do que gostaria.

Um clima matinal de 22ºC era bastante agradável, para um humano, mas para a raça peluda dos minks, a sensação térmica em áreas mais ensolaradas e quentes da ilha era em volta dos 30ºC. Para a sorte de Hyoshino, as árvores de Derlund eram altas e capazes de proporcionar muita sombra pelas florestas, deixando-as com um ambiente mais fresco, porém se refrescar dando um pulinho em algum dos lagos da ilha também não cairia mal. Mantendo o costume de sua rotina, a mulher leoparda abateu a sua primeira presa do dia, um pobre cervo que andava despreocupado pela mata antes de ser vítima da implacável lei da selva.

Matar o animal não foi problema algum para Hyoshino, que se alimentou dele em segurança no alto de uma árvore que ela escalou sem dificuldade fazendo uso de suas garras afiadas e toda a sua capacidade atlética. Cozer o cervo talvez tornasse a experiência gastronômica mais saborosa, mas a mink preferiu aderir a forma mais selvagem e rústica de alimentação. Quando restou apenas os restos do cervídeo, Hyoshino decidiu pegar toda a carcaça e levar para próximo de um rio, onde lá ela poderia limpar os ossos e preparar o couro para outras utilidades. Se tivesse tido sorte no seu encontro, talvez o animal fosse um macho com uma galhada bem desenvolvida que pudesse ser utilizada para alguma coisa também.

Quantidade aleatória (1,4) :
3

(1 - filhote sem chifres
2 - femea adulta
3 - macho adulto sem chifre, os motivos para isso são vários
4 - macho adulto com chifres)

Após abater o cervo e devorá-lo cru com as mãos nuas, certamente Hyoshino estaria bastante suja de sangue, algo que não sairia tão facilmente de seus pêlos apenas se lambendo ou algo do gênero, seria necessário um banho. O rio agora já teria provavelmente mais de uma utilidade para a mink, que apesar de não ter o olfato mais apurado dentre a sua raça, ao se aproximar da água corrente foi totalmente capaz de sentir o odor desgradável vindo das proximidades. Talvez algum animal tenha deixado os restos de um abate para trás e a carniça ainda não havia sido completamente devorada pela natureza. Esse seria o pensamento rápido de uma pessoa que vive todos os dias na floresta, porém Hyoshino não demorou a perceber que dessa vez não era isso que acontecia ali.

Próximo da margem do rio não muito distante de onde ela estava, havia um corpo encharcado e estirado na lama. Era uma mulher humana, ela tinha cabelos longos e castanhos, corpo magro e frágil, pele clara agora levemente esverdeada e usava um vestido azul, que mesmo provavelmente tendo passado boas horas na correnteza do riacho, mantinha-se sujo de sangue. Se essa mulher tivesse sido atacada por Hyoshino, ela certamente teria um fim mais rápido e menos doloroso, pois os inúmeros ferimentos no corpo dela indicavam que ela havia sido completamente dilacerada pelo seu agressor. A gravidade dessas feridas indicariam uma quantidade de sangue que não era possível encontrar em nenhum lugar das proximidades, nem sequer próximo da lama onde o corpo agora se encontrava. A leopardo não era nenhuma especialista em medicina forense ou legal, mas ela conhecia bastante de presas abatidas, e essa aí certamente foi atacada há no máximo 24 horas, se seu instinto estiver correto, provavelmente durante essa madrugada.

Ora, ora, ora, parece que finalmente encontramos o responsável pelos ataques — disse uma voz atrás de Hyoshino. Era masculina e completamente desconhecida para ela.

Não acredito! Essa é a selvagem de Derlund? HEHEHEHEHEHEHEHE! — Essa era provavelmente a risada mais irritante que Hyoshino já ouviu.

É melhor a senhora vir com a gente e de maneira pacífica, pois te garanto que você não vai querer nos ter a nossa guilda como inimiga. — E por último a terceira voz, indicando a chegada de três pessoas na floresta.

Eram três tritões. Em ordem de fala, o primeiro era um tritão-polvo com a aparência de alguém que passou por uma harmonização facial. O segundo era um tritão-esponja-do-mar, amarelo, dentuço e com um olhar vidrado típico de alguém viciado em um certo cogumelo abundante nesta região, e pela aparência do Den Den Mushi em seu ombro, ele também era um apreciador da parada. E o terceiro, um tritão-caranguejo, era visivelmente mais velho, tinha um bigodinho, pele vermelha e usava um tapa-olho dourado com o cifrão de berry cravado. Nesse último, apenas o braço direito dele era uma garra de caranguejo, o outro era um braço comum.

Hyoshino não fazia a menor ideia de quem eram esses três, mas seus nomes eram Polvo Molusco, Seu Sirigosta, Jerry e Billy Esponja Calça Cagada, todos membros da guilda de caçadores de Derlund, os Garra e Presa.

Trio Tritão:

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MensagemAssunto: Re: O Conto da Mulher-Leopardo!   O Conto da Mulher-Leopardo! EmptySeg Mar 27, 2023 4:05 pm

I - O Conto da Mulher Leopardo

Hyōshino




– ∞ –






O calor matinal era um grande incômodo. Já havia passado por temperaturas mais intensas que aquela durante tempos passados, mas realmente era quase insuportável quando os raios de Sol tinham alcance do solo, abaixo da copa das grandes árvores de Derlund. Meu passeio matinal talvez pudesse - ou devesse - terminar em mais do que uma ida ao lago para beber e limpar excessos e um banho me passava pela cabeça, antes daquele cheiro podre me forçar a cobrir o nariz com a destra. Os olhos lacrimejaram um pouco enquanto o ardor do cheiro de carniça fresca infestava minhas narinas.

"Maldição! Que podridão é essa?"

Acabava por praguejar pela sensação desconfortável que me era proporcionada. A pele e os ossos da carcaça do cervo teria sido deixada às margens do rio, enquanto me aproximava da origem daquele fedor repugnante, até que meus olhos foram tomados pela imagem devastadora. Era muito sangue. Era uma fêmea primata sem pelos, e estava jogada às margens como um pedaço de carne descartado. As memórias da infância nos barcos escravistas invadiam minha mente enquanto quase podia dizer que ouvi os gritos das outras fêmeas. Era triste acreditar que uma criatura tão frágil e inofensiva poderia ser brutalizada daquela maneira. Meus olhos se estreitam, enquanto o semblante tornava-se impassível. O sabor do sangue em meus lábios já se tornava amargo e indigesto devido o cheiro incômodo e a visão horrenda da lher dilacerada, até que as três vozes me desconcentram e com um olhar nem um pouco satisfeito os encaro por sobre os ombros.

Sem dizer uma única palavra inicialmente percorria o olhar pelo trio, observando-os um após o outro. O primeiro pareceu-me mais feio que os outros dois, apesar do esponja do mar ser o mais bizarro do trio, ainda mais com sua voz irritante e aqueles olhos de viciado. Não era segredo para ninguém na Ilha que o tal do Cogumelo Puffin estava se tornando cada vez mais popular e de certo aquele maldito usava esse tipo de porcaria. O último dentre os três havia delatado sua possível profissão - ao menos era uma hipótese a ser considerada - visto que seu tapa-olho possuía um cifrão e pela forma como os três se vestiam, certamente eram todos do mesmo grupo: Caçadores de Recompensas. Foi uma análise rápida, antes que me virasse lentamente na direção deles, sabendo que meus lábios ensanguentados não seriam uma coisa fácil a ser explicada a um grupo de patifes gananciosos que provavelmente haviam visto em mim uma oportunidade de ouro para ganhar alguns Berries. Era hora de jogar.

— Acho que vocês pegaram o cara errado. A mulher provavelmente foi atacada pela madrugada e eu acabei de chegar, depois do desjejum. - Aponto naquele instante para a carcaça do cervo abatido no chão. - Vim aqui para me banhar e lavar essas peças. Ossos são bons para serem usados como facas-gara. Além disso, não me alimento de primatas sem pelo e se me alimentasse, certamente não deixaria restos apodrecendo à beira de um lago, onde outros predadores poderiam levar.

Minhas palavras soavam com confiança e segurança conforme falava cada uma delas. Eu poderia saltar no lago e tentar fugir? Claro, se eu quisesse me tornar um cadáver ou um fora da lei. Sabia que pular dentro d'água não era uma opção quando meus inimigos eram nada mais que tritões. Decidi olhar pelo chão buscando alguma pegada ou marca.
Quantidade aleatória (1,20) :
20

Havia certa desconfiança em mim pelo fato do sangue não estar pelo chão enlameado nem em nenhum outro lugar, o que me levava a pensar que provavelmente ela havia sido desovada e se esse era o caso, como aquele trio chegou ali tão rápido? Exatamente na hora em que eu também havia. Dentro de mim senti algo intenso e incômodo. Não conseguia confiar na presença de nenhum deles. Imediatamente as orelhas voltavam-se para trás em sinal de alerta, tentando manter minha retaguarda segura, enquanto me aproximaria da água pegando um punhado, ainda observando o local e lavando os pelos da boca, ao invés de beber ou ingerir aquilo. Tinha certeza que o corpo apodrecido teria infectado o rio e não demoraria para saberem sobre aquilo. A questão é que eu estava definitivamente cercado.

— Quem matou essa fêmea sem pelos não foi um predador. - Afirmei por fim.





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MensagemAssunto: Re: O Conto da Mulher-Leopardo!   O Conto da Mulher-Leopardo! EmptyQua Mar 29, 2023 7:19 pm



Post 2 - O caso de Derlund




Com a chegada dos tritões nesse momento inoportuno, Hyoshino logo começou a justificar sua inocência, explicando o que estava fazendo durante a manhã e o motivo para ter se aproximado do rio. Suas palavras eram convincentes e transmitiam bastante segurança no que estava falando a respeito do seu estilo de vida mais selvagem. Observando o comportamento dos três tritões, a mulher conseguiria perceber a personalidade dos três sem dificuldade, Billy era inquieto e agia quase como um animal da floresta, Polvo era mais calado e observador, o mais difícil de se ter uma leitura superficial, e o Seu Sirigosta passava uma aura de seriedade que destoava ele dos outros dois, e Hyoshino como caçadora sabe como identificar quem normalmente é o líder de um bando.

Mentirosa! Ela está mentindo, Seu Sirigosta! Assassina! Assassina! — acusou Billy Esponja tão agitado quanto um macaco hiperativo.

Quieto, Billy! — Seu Sirigosta silenciou o parceiro e caminhou lentamente na direção de Hyoshino. Ele andava com uma postura séria, completamente reta e com ambas as mãos atrás da cintura. Ao se aproximar o bastante da mulher-leopardo, ele tentaria levar a mão “normal” até a carcaça nos braços dela. — Se me permite — diria ele analisando os restos do cervo abatido há pouco. Ainda que por alguma razão Hyoshino não deixasse o homem se aproximar o bastante ou até mesmo tocar em suas coisas, o tritão teria tido capacidade o suficiente de chegar à mesma conclusão apenas com o olhar. — A mulher parece dizer a verdade. Os restos do animal que ela carrega não são de muito tempo, e ela vive aqui há tempo suficiente para botarmos um voto de confiança de que ela não tenha enlouquecido da noite pro dia e começado a matar humanos da nossa ilha. — Ele analisou também o cadáver na beira do rio, tocando-o com a mão, e em seguida limpou os dedos na água e secou nas vestes. — A morte dela com certeza não foi recente, mas ainda não posso descartá-la da lista de suspeitos, senhorita leopardo.

Até porque é a única que temos — falou Polvo Molusco, que voltou a ficar calado assim que recebeu o olhar de desaprovação do Sirigosta.

Nos últimos dias tivemos dois minks desaparecidos e um casal de humanos assassinados, com essa mulher aqui são três mortos. Não há evidências o bastante que indiquem uma relação entre tudo isso, mas com certeza se mais humanos continuarem morrendo aqui na nossa ilha, o resto deles não vai ficar nem um pouco feliz com isso… Se é que me entende. Seu conhecimento sobre a região da floresta e suas habilidades de caça podem ser de grande ajuda para que consigamos encontrar algum suspeito, e nós podemos te recompensar por isso. — Ele fez um sinal popular com os dedos que indicava dinheiro, mas talvez Hyoshino não fosse capaz de entender isso. — Mas antes nós vamos precisar te fazer algumas perguntas, pois como eu disse, mesmo que seja apenas 1%, você ainda é suspeita. Venha conosco para o nosso esconderijo, e se servir de incentivo, tem um dos nossos lá que teria interesse nesses seus ossos para facas. Nós podemos esperar você se limpar.

Para alguém com dificuldade de confiar nos outros, toda essa proposta do Seu Sirigosta pode não soar agradável aos ouvidos da leopardo. Eles certamente também não confiavam 100% nela, mas poderia ser uma jogada para abaixar a guarda da mink enquanto eles sabem que são os verdadeiros assassinos. As dúvidas e inseguranças de Hyoshino poderiam atrapalhar a negociação entre eles, mas ela também não podia fingir que o seu instinto de caçadora não havia gostado da ideia de caçar um assassino pela ilha de Derlund e ainda ser recompensada de alguma forma por isso. Se a mulher-leopardo confiasse o bastante na sua força, ela não teria medo de acompanhar os tritões, mesmo em desvantagem numérica, se estivesse em terra firme, ela com certeza era mais rápida que os homem-peixe.

Quando olhou para o chão à procura de pegadas, Hyoshino não encontrou nada. Ela era boa caçando, mas ainda não tinha muita habilidade em identificar rastros deixados por outros animais, suas técnicas eram mais voltadas para um “achei, pulei, matei”. Entretanto, um brilho refletindo a luz do sol atingiu seus olhos enquanto olhava para o chão, estava vindo do pescoço da vítima, e não precisaria pegá-lo para saber que se tratava de um colar. Se Hyoshino optasse por não pegar o acessório, então Seu Sirigosta — que também percebeu o brilho —, acabaria pegando-o. Era um daqueles colares de coração escrito “best friend forever”, mas nesse caso era apenas metade do coração e escrito somente “best friend”, na parte de trás dele estava cravado o nome “Cindy Claudinhos”.

Cindy Claudinhos… — comentaria Seu Sirigosta olhando para seus companheiros tritões, aparentemente eles sabiam quem era. Tanto esse comentário dele quanto os próximos só aconteceriam se fosse ele a pegar o colar ou se Hyoshino dissesse tal nome após ler o que estava escrito na parte de trás do acessório. — Ela é uma funcionária do nosso bar… Coitada, ela vai ficar arrasada quando souber o que aconteceu com a melhor amiga.

E aí, mulher-leopardo, você vem ou não com a gente? Não temos todo tempo do mundo para ficar nessa floresta te esperando — perguntaria Polvo Molusco de maneira um tanto quanto ranzinza. A voz dela era bem nasalada, como se seu nariz estivesse entupido.

Se a mink estivesse pronta e de acordo, eles poderiam sair dali e ir em direção ao bar Garra e Presa, onde lá dariam seguimento às investigações do que está acontecendo na ilha. Caso contrário, se recusasse segui-los, daí seria bom a mulher ter um bom motivo para convencê-los a ir sem ela, pois dependendo de como for lido o seu comportamento, corre um risco das suspeitas deles aumentarem e esse encontro não permanecer mais pacífico.

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MensagemAssunto: Re: O Conto da Mulher-Leopardo!   O Conto da Mulher-Leopardo! EmptySáb Abr 01, 2023 9:48 pm

I - O Conto da Mulher Leopardo

Hyōshino




– ∞ –






Não foi muito difícil saber quem era o "Alfa" daquele trio horroroso, mas certamente tinha um desgosto em particular pela Esponja do Mar. Pude conter um breve rosnado de incômodo quando ele acusou-me de ter mentido e por um instante desejei poder rasgar sua garganta. Infelizmente para mim e felizmente para ele, eu era um homem civilizado, mesmo vivendo na mata longe da sociedade. Tinha sido criado em meio a monstros piores do que aquela esponja idiota, então não seria difícil lidar com ele, mesmo que o maldito insistisse em falar de mim no feminino e isso me incomodava.

— Quem vocês estão chamando de mulher?! Eu sou um Homem!

Reclamei logo que "Tapa-Olho" tentou ver a carcaça comigo, mas não resisti em deixá-lo averiguar, mesmo não confiando no mesmo.

— É Hyoshino! Senhor Leopardo, por favor. Sou um Homem, já disse!

Reclamava mais uma vez com ter sido chamado de senhorita. As narinas inflam por um instante enquanto uma lufada de ar saía pelo incômodo ela fala do Polvo que completava o líder do bando de estrupícios. Que carinha esquisito. Na verdade os três eram e isso só me deixava menos confortável ainda, mesmo assim ao menos o homem no comando tinha aparentemente dado um voto de confiança em mim e mesmo desconfiando daquilo, acreditei que ele merecia um favor por outro.

Ouvir a história sobre Mink's desaparecidos e o casal de humanos assassinados me fez refletir sobre diversos pontos, mas não teria como não confrontá-lo diante daquela indagação. Tudo o que era feito a uma espécie diferente acabava me incomodando de certa maneira, afinal eu havia sido uma vítima da crueldade de escravistas, então porque eu não deveria me envolver?

— Tudo bem. Não faço ideia do que isso aí que você faz com a mão quer dizer, mas vou ajudar. Afinal se há Mink's desaparecidos e humanos assassinados é preciso saber se os dois que sumiram estão vivos ou não. Isso pode mudar completamente o rumo de qualquer tipo de investigação que esteja fazendo. - comentei.

Se possível, ao ver o brilho reluzindo no pescoço da vítima, me moveria até ela e o pegaria, do contrário deixaria o Tritão com aquilo, enquanto terminaria apenas de lavar o rosto, tentando me livrar do sangue que havia em mim, apenas para ganhar tempo e não passar a impressão de um selvagem, contudo ouvir o outro chamando a mim de mulher Leopardo outra vez me fez rosnar e encará-lo.

— É HYOSHINO!! - Diria em um rugido, antes de levantar, tendo terminado ou não de me limpar. – Já acabei, vamos logo!!

Diria já mostrando-me menos paciente do que antes. Meus olhos certamente transbordavam aborrecimento, mas não era por ter ficado nervoso que eu iria perder a compostura ou a racionalidade. Também não seria idiota de deixar nenhum daqueles patifes às minhas costas, então seguiria o bando atrás de todos e usando minhas orelhas como um radar, para estar a postos assim que ouvisse qualquer ruído estranho.





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MensagemAssunto: Re: O Conto da Mulher-Leopardo!   O Conto da Mulher-Leopardo! EmptyTer Abr 04, 2023 3:27 am



Post 3 - A Raposa Canalha




Que tolo de minha parte ter feito essa confusão, isso é muito óbvio. Peço perdão pelo erro — se desculpou o tritão de pele vermelha de maneira elegantemente educada.

Igual a “Raposa Canalha”? — Hyoshino ouviu Billy Esponja perguntar em um cochicho para Polvo Molusco, que deu de ombros sem saber o que responder.

A partir da primeira correção, Sirigosta não errou mais a maneira de se referir a Hyoshino, diferente dos outros dois que o acompanhavam, esses só vieram a se corrigir depois que se assustaram com o rugido da mulher-leopardo.

Passado todo o diálogo entre a mink e o tritão, Hyoshino aceitou acompanhar o trio para fazer parte das investigações por Derlund, mas antes ela optou por lavar o rosto no rio, o que não era algo que levaria muito tempo, então não tardaria até que os quatro estivessem caminhando pela floresta em direção a cidade. Como de costume, a mink andava pela mata com as orelhas bem atentas aos ruídos que ela já sabia reconhecer que poderiam indicar algum perigo, mas não só isso, ela também ficava posicionada de maneira a deixar que o trio de tritões estivesse sempre à frente dela. Felizmente, ou talvez infelizmente dependendo das vontades da caçadora, eles conseguiram chegar na área urbana de Derlund sem encontrar qualquer imprevisto da natureza.

Não tardaria até Hyoshino perceber que as ruas da cidade principal de Derlund estavam movimentadas demais para os padrões locais, não apenas isso, mas também pelo fato de que o número de humanos andando por elas estava muito maior do que o normal que ela estava acostumada a ver. Claro que também existiam humanos vivendo em Derlund, mas era uma minoria quase imperceptível no dia-a-dia. Seu Sirigosta talvez já esperasse a dúvida surgindo para Hyoshino, ou talvez perceberia isso através de alguma expressão ou fala da mink, o que o levaria a explicar o que estava acontecendo na cidade:

Essa semana os alunos da Universidade de Derlund estão fazendo uma exposição de seus talentos no Parque das Flores. Dezenas e dezenas de barracas como se fosse uma feira de ciências e tecnologia. Fizeram disso um grande evento para atrair público de todo o West Blue, dizem que até alguns ricaços da Grand Line vieram prestigiar. A verdade é que isso também é uma grande vitrine para os alunos terem a chance de impressionar algum empresário, vender suas invenções ou até mesmo ser contratado para alguma empresa. No fim todo mundo sai ganhando, é tudo questão de dinheiro. — Ao final da frase ele repetiu o sinal que coçava os dedos indicador e polegar um no outro, o que agora provavelmente faria a mink entender o que o sinal significava.

Fato é que tais informações não eram tão interessantes assim para ela, principalmente depois de descobrir que a cidade estava cheia de turistas, o que tornava toda essa situação envolvendo desaparecimentos e assassinatos na ilha muito mais complicada. Realmente não seria nada bom para os habitantes de Derlund se o humano errado acabasse sendo vítima desses ataques ou se por acaso todos eles começassem a se sentir ameaçados por já terem morrido três de sua raça aqui em menos de três dias.

Hyoshino sabia que os humanos eram no geral naturalmente fracos, porém eles são há anos os “donos da bola”, possuem maior número, maior preparo e maior poder de influência, e isso era muito mais perigoso do que um par de garras afiadas ou a capacidade de respirar debaixo d'água. Entretanto, pensar nisso também poderia fazer a mink começar a se questionar. Quem eram os humanos que foram assassinados? Quem são os minks desaparecidos? Talvez descobrir isso pode trazer respostas importantes como por exemplo: eles mereciam isso? Em breve, se tiver realmente interesse em entrar fundo nisso, poderá fazer essas perguntas no interior da guilda Garra e Presa, uma casa de madeira com três andares e que já era possível ser avistada logo à frente.

AH! Perdão! Mil desculpas!! Foi mal! Foi mal! — disse um mink raposa logo depois de esbarrar em Hyoshino e derrubar seus ossos e carcaça no chão, isso talvez porque ela poderia não estar mais tão atenta quanto estava na floresta. A pessoa parecia estar com pressa, então após o pedido de desculpas, seguiu seu caminho com passos apressados sem sequer ajudar a recolher a bagunça.

HEHEHEHEHEHE, é melhor checar seus bolsos, Hyoshino, porque você acaba de ser vítima da Canalha — disse Billy Esponja depois de dar a sua risada característica vendo o mink desaparecer na multidão. Seu Den Den Mushi noiado, Jerry, também riu.

Quando verificasse rapidamente os bolsos, ou seja lá onde estivesse carregando seus pertences, a mink notaria que sua singela e única quantidade de berries havia desaparecido. Talvez estivesse em algum tipo de cadeira ou em uma pequena sacolinha de pano, tanto faz, fato é que aquela raposa havia conseguido de alguma forma pegar todo o seu dinheiro em questão de segundos, e se fosse ainda mais atenta perceberia que um dos melhores ossos de sua carcaça havia sido levado também.

Sinto muito, mas você não vai conseguir pegar a raposa, vamos para a sede, temos muito o que conversar sobre o caso e cada minuto que perdemos é um minuto a mais para o assassino se preparar — sugeriu o Seu Sirigosta já praticamente na porta para o bar da Garra e Presa que ficava no primeiro andar da casa de madeira.

De fato, ir atrás daquele mink não seria uma tarefa fácil, poderia perder um tempo desnecessário nisso só pra recuperar 250 mil berries, dinheiro este que a mulher-leopardo talvez nem fizesse tanta questão. Mas o orgulho ferido por ter sido enganada assim tão facilmente poderia ser mais importante do que o dinheiro em si. O que Hyoshino faria? Correria atrás da “Raposa Canalha” ou seguiria com o trio para o Garra e Presa e daria início a missão de caçada ao “Assassino de Derlund”?

A Raposa Canalha:

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MensagemAssunto: Re: O Conto da Mulher-Leopardo!   O Conto da Mulher-Leopardo! EmptyQui Abr 06, 2023 11:04 pm

I - O Conto da Mulher Leopardo

Hyōshino




– ∞ –






Finalmente a patifaria de chamar a mim pelo sexo feminino terminava, inicialmente só pelo lagostim e depois de um rugido de fúria, os outros dois. Respirava fundo me tranquilizando finalmente enquanto após ter lavado o rosto nas águas do rio. O cheiro da carniça ainda era inconveniente, mas estava limpo e novo enquanto caminhamos até a cidade. Havia pensado um pouco mais a respeito daquele excêntrico trio, mesmo que os miseráveis pudessem ter algum tipo de envolvimento com os sequestros e a morte da mulher, dois deles eram tremendos medrosos. Tê-los assustado resolveu de algo, mas ainda não me dava por satisfeito com aquilo, tinha que saber mais sobre aqueles três para poder lhes dar alguma confiança.

Quando enfim na área mais urbanizada da Ilha, a sensação de ver tanta gente me incomodava brutalmente. Com tanta gente perambulando pela cidade, encontrar um criminoso seria mais difícil, além de haver a possibilidade de o maldito fazer a próxima vítima dentre Minks sem pelos. Nada disse, mas por notar a expressão em meu rosto, o tritão rapidamente poderia perceber meu incômodo e a maneira como eu via aquela muvuca então desatou a falar novamente sobre dinheiro. Pobre Tritão, era a segunda vez que o via fazer tal sinal com a garra e aquilo mostrava a mim que ele era obcecado por isso. Dinheiro. O mesmo combustível que levava os humanos à perdição, a matar uns aos outros e a traficar espécies inocentes. Isso me deixava enojado e ao mesmo tempo enfurecido, contudo o inesperado aconteceria em breve.

— Sua Vitrine é um possível cenário de crime, Tritão. Não há ganhos quando se existe morte de inocentes. - respondo seco.

Se o assassino atacasse durante aquele evento e o alvo fosse alguém importante, certamente daria problemas e Derlund poderia entrar em Guerra. Meu Paraíso particular, minha casa se tornando um campo de batalha certamente era algo que eu não queria presenciar jamais. A Guilda parecia mais próxima do que nunca, no entanto algum imbecil havia esbarrado em mim e enquanto abaixava para pegar a carcaça, ouvia a voz irritante da esponja do mar, o que me fazia encará-lo por sobre o ombro com fúria, rosnando baixo, mas de forma que ele ouvisse. As palavras do maldito Sirigosta me irritavam tanto quanto as de Billy e seu riso infernal.

"Que tipo de Predador eu seria se deixasse um animal mais fraco levar a melhor sobre mim?!"

Pensei, enquanto agarrava o restante da carcaça, levantando às pressas. Ainda não confiava o suficiente naquele trio para ir até a Guilda com eles assim tão facilmente, no entanto correr agora poderia fazer de mim o principal suspeito pelos ataques, mas aquela raposa. Já era a segunda vez no mesmo dia em que ouvia falar da maldita e uma caçada empolgaria qualquer caçador de respeito. Correria, mesmo se tivesse que empurrar a multidão, no entanto minha melhor escolha seria buscar arvores, formações rochosas ou qualquer coisa que eu pudesse escalar e me locomover sobre, afim de evitar congestionamento.

— Eu volto em uma Hora! Duas no Máximo! E ai de vocês se ousarem me acusar de alguma coisa antes que eu volte!!

Disse alto em meio à meu avanço em busca da maldita Raposa Canalha. De certa forma, eu queria pegar o criminoso que havia assassinado aquela mulher no lago, assim como vender a ossada do cervo que capturei, mas eu precisava do meu dinheiro e acima de tudo do meu orgulho. Tinha que fazer aquela Raposa incompetente entender que eu é que era o predador e não ela e por isso iria fazê-la pagar pelo que havia feito, não importava o preço. Como poderia tornar o mundo mais seguro para todas as espécies se ainda havia esse tipo de larápio e eu era tolo o bastante para ser trapaceado por ele?





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MensagemAssunto: Re: O Conto da Mulher-Leopardo!   O Conto da Mulher-Leopardo! EmptyTer Abr 11, 2023 4:08 am



Post 4 - A Selvagem de Derlund




Hyoshino não precisava de muito mais tempo para conhecer aqueles três tritões, pois nesse curto percurso com eles a leopardo já poderia concluir que não gostava nem um pouco da personalidade deles, ainda assim era algo que ela poderia tentar lidar, bem diferente do sentimento que a ação daquela raposa lhe causou. A ousadia de ter alguém roubando o seu dinheiro bem debaixo do seu nariz lhe irritava tanto que ela não seria capaz de deixar isso barato, por isso ela precisou agir quase que imediatamente, deixando aos tritões apenas o aviso de que iria voltar. Hoje a Raposa Canalha havia escolhido a presa errada, pois agora ao invés de caçadora, passou a ser a caça.

HEY! Idiota, não faça isso!! — alertou Sirigosta inutilmente.

A leopardo sabia que deixar para trás o assunto sobre o assassino e atrasar as investigações poderia trazer consequências severas, mas ela ainda não era capaz de colocar isso à frente do seu orgulho. Como dito anteriormente, a cidade estava mais cheia que o normal nos últimos dias, portanto Hyoshino teria dificuldade em fazer uma corrida limpa contra o seu alvo, que inclusive teria grande facilidade em se esconder na multidão caso a mink a perdesse de vista. Sabendo disso, a melhor decisão que a mulher-leopardo poderia tomar era fazer uma perseguição por um terreno mais elevado: as construções da cidade. Escalando a parede de um estabelecimento próximo, Hyoshino alcançou o seu telhado e foi pulando de telhado em telhado, às vezes também fazendo uso das diversas árvores que também estavam presentes na cidade de Derlund.

O que é aquilo? // O que ela está fazendo? — disseram algumas pessoas espantadas com a ferocidade que a enorme mink se movia.

Como ela não tinha a menor intenção de ser discreta e delicada, sua corrida pelos telhados estava deixando alguns danos que acabavam chamando atenção dos civis mais atentos. Consequentemente, quem acabou percebendo essa movimentação foi a Raposa Canalha, que olhou na direção de Hyoshino, se deu conta do que estava acontecendo, e então começou a correr. Essa não era mais uma caçada habitual, era uma perseguição em área urbana, local que a raposa com certeza estava mais acostumada e por isso tinha uma maior vantagem para fugir ou se esconder da sua caçadora.

Hyoshino estava com certeza se movimentando mais rápido e isso encurtou bastante a distância entre as duas, além de também ter causado uma clara preocupação na raposa que constantemente conferia a retaguarda e via a leopardo cada vez mais perto. Hyoshino por outro lado poderia notar que a sua presa era ágil e conseguia evitar as pessoas pela rua com extrema facilidade, algo que ela não teria conseguido fazer se escolhesse competir no mesmo trajeto. Perto do que seria o fim da perseguição, a Canalha esbarrou em uma lata de lixo próxima de um beco de uma região de bares e restaurantes, isso deu uma grande vantagem para Hyoshino se aproximar do bote, mas como dito antes, a raposa era ágil e já conhecia bem os segredos da cidade.

Provavelmente a Raposa Canalha nunca precisou fugir de um mink tão disposto a alcançá-la em uma perseguição ao ponto de usar as árvores e telhados da cidade para driblar o terreno urbano que ela tinha tanta facilidade de se locomover. A ferocidade de Hyoshino era um fator que de certa forma amedrontava a raposa, que sentia a pressão de não poder falhar nessa fuga, caso contrário teria que encarar “A Selvagem de Derlund”. Esbarrar na lata de lixo era inevitável para a mink em sua fuga desesperada, um erro que não iria custar tanto se ela estivesse mais focada, pois estava diante de uma área que ela conhecia bem e poderia facilmente se esconder em seguida… Mas dessa vez ela não conseguiu fazer, Hyoshino a alcançou em um bote que levaria as duas a rolar pelo chão devido a velocidade que a leopardo avançava.

AAAAAAAA!!! Me larga, sua maluca! Me larga-tsune! — gritou a Canalha se debatendo da maneira que podia para sair das garras da mulher-leopardo. Seu tom de voz feminino era firme e demonstrava bastante valentia contra a mink de pelo menos meio metro a mais que ela.

Nesse baque das duas minks, algumas coisas que estavam sendo carregadas pela raposa foram jogadas para fora de seu inventário, como o osso e o dinheiro roubados de Hyoshino, e também um cartão, mais especificamente uma carteirinha de estudante da Universidade de Derlund que pela foto de identificação definitivamente pertencia a uma mink raposa de 17 anos chamada “Bruna Canalia”. Tendo capturado a ladra e estando com ela literalmente em suas mãos, o que Hyoshino faria com a adolescente? E como amostra da personalidade da garota, caso a mulher-leopardo permanecesse por mais de cinco segundos segurando-a, ela iria morder um de seus dedos.

Tenha modos, sua selvagem, estamos no meio da cidade!! Saia de cima de mim ou eu vou chamar ajuda-tsune!! — Ela continuaria relutando em se render, mostrando que apesar de pequena, ela era muito valente. Muito provavelmente Hyoshino falaria a respeito do dinheiro que foi roubado, o que levaria a mink raposa dizer: — Ah, qualé! Você correu atrás de mim por causa desse trocadinho que eu peguei? Você é "a selvagem de Derlund", você vive no mato, você não precisa desse dinheiro. Você não compra a sua comida, você caça ela, e olha o que você tá vestindo, você claramente nunca entrou em uma loja de roupas antes. Vai por mim, você não precisa desse dinheiro. Você entende de caça e vida na selva, eu entendo de dinheiro e vida na cidade-tsune! — E mesmo tendo sido completamente dominada pela enorme mink leopardo, a raposa estava nesse momento tentando persuadi-la a desistir do seu dinheiro, tentando convencê-la de que seu furto não iria afetá-la, e a lábia dela parecia bem treinada. Hyoshino poderia muito bem com a sua força bruta arrancar da Canalha tudo que lhe foi roubado, mas mesmo assim ela não desistia de continuar tentando ficar com a grana. Mesmo que a essa altura Hyoshino já tenha usado a força para pegar de volta o que era seu, a raposa continuaria: — Espera, que tal assim, eu te levo pra escolher umas roupas, te mostro os melhores restaurantes pra bater um rango, te ensino como é que é gastar dinheiro, daí aposto que você vai ver que nem é tudo isso sabe? Pff, por favor, são só papeis, por que isso valeria algo, não é? Kikikiki! Depois você me conta como é andar no mato, eu dou uma olhada de longe, faço umas perguntas e sigo minha vida, com o resto da grana, claro, alguém precisa gastar isso-tsune. — Era incrível, mas quanto mais tempo Hyoshino deixasse ela falando, mais ela iria de alguma forma conseguindo convencê-la de que o dinheiro não lhe era útil.

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MensagemAssunto: Re: O Conto da Mulher-Leopardo!   O Conto da Mulher-Leopardo! EmptySáb Abr 15, 2023 8:48 pm

I - O Conto da Mulher Leopardo

Hyōshino




– ∞ –






Levou menos  tempo do que eu esperava para que pudesse avistar a pilantrinha correndo no meio da multidão. Sequer dava ouvidos a petição do Sirigosta, ignorando-o por completo, já havia falado o que eu faria para ele, antes de avançar pelos telhados daquela forma. De certo modo o susto e a atenção chamada me beneficiou no ato de gerar um susto na pequena ladrazinha e fazê-la correr como nunca.

No momento em que saltava sobre a miseravelzinha, rolamos daquele jeito até que eu pudesse parar em cima de seu corpo, me sentando sobre seu quadril, exercendo pressão naquela região, enquanto agarrava-lhe as patas e as colocava acima da cabeça da pequenina com força.

— CALA A BOCA!!

Rugi sem me preocupar em ser discreto em momento nenhum. Não tinha a intenção de passar despercebido, sequer me importava se a guarda da cidade viesse. Aquela coisinha era uma ladrazinha metida que havia me irritado, mesmo que não desgostasse da pequena tanto quanto desgostava dos Tritões. Antes que a praguinha pudesse fazer alguma coisa, tentaria virá-la de costas e forçaria sua nuca contra o chão para impedir qualquer tentativa de mordida, ao mesmo tempo em que continuaria sentado sobre seu quadril, de preferência abaixo dos glúteos, acima das coxas para impedir que ela forçasse o corpo para trás com meu peso, enquanto forçaria as mãos da meliante atrás das costas pressionando-a contra a lombar.

— Nunca teve um predador maior te perseguindo antes, não é? Se não calar sua maldita boca agora mesmo, sua ladrazinha arrogante, irei ter o prazer de entregá-la àquele trio de tritões patifes que estavam comigo ainda agora! Seria justo por você ter me roubado descaradamente e agora estar tentando me convencer a te dar o dinheiro! - diria. - Vou te dar uma única chance de conversar civilizadamente, mas se tentar alguma gracinha...

Mostraria as garras fazendo um pouco de pressão perto da nuca da raposa, antes de aproximar a boca de sua orelha e sussurrar.

— Vou garantir que nunca mais roube nada na sua vida, afinal, sou um Selvagem, não sou?

Diria por fim, antes de levantar e a puxar, tentando colocá-la de pé, pela parte de trás da gola de sua roupa e fazer bastante força para deixá-la de pé no local. Em seguida tentaria pegar a carteirinha da garota e guardaria dentro da parte superior da roupa, antes de pegar o dinheiro e o osso no chão. Continuaria falando, sem perder o foco da audição na garota.

— Não a persegui pelo dinheiro, a persegui por sua insolência. E já que ofereceu seus serviços a mim em troca da grana... - diria antes de enfiar o bolo de dinheiro dentro do top. - Vai trabalhar pra mim e me ajudar a resolver um caso, de graça.

Rosnei com um sorriso forçado e nitidamente desconfortável.

— Se Concordar em me ajudar, posso pensar em te pagar algum dinheiro. Do contrário... Estou voltando pra guilda dos caçadores e vou colocá-la diretamente na mira deles. Afinal estamos procurando um Assassino e como seria conveniente se a ladrazinha trapaceira da Raposa Canalha e o Assassino fossem a mesma pessoa, não? - Tornava a sorrir de maneira provocativa. - Eu não confio em você, mas se não for um pé no saco malandro, posso ajudar com isso que você quer.

Apontaria então para os seios, onde teria guardado os pertences menos o osso da carcaça, antes de encarar novamente a tal Canalha.

— Temos um acordo, Bruna?

Estenderia a mão em direção a ela mostrando respeito esperando que ela aceitasse minha proposta - com um semblante sério sem nenhum sorrisinho - , mas se ela tentasse fugir dessa vez, faria exatamente o que disse que faria e a colocaria em maus lençóis apenas por ter tentado me passar pra trás.



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MensagemAssunto: Re: O Conto da Mulher-Leopardo!   O Conto da Mulher-Leopardo! EmptyDom Abr 16, 2023 10:03 am



Post 5 - Cancelado!




Depois de agarrar e dominar a raposa, nenhuma das formas de contenção ou ameaças por parte da leopardo parecem ter sido capazes de causar algum sinal de intimidação, pois Canalia continuou usando a sua lábia exatamente como descrito anteriormente, com a exceção de que nesse cenário ela não estaria falando de maneira tão fluida e confortável. Eventualmente em meio ao diálogo, Hyoshino colocaria a raposa novamente de pé, permitindo que o diálogo se estendesse de maneira mais agradável pelo próximo minuto, até terminar na proposta da mulher-leopardo de fazer a Raposa Canalha trabalhar com ela na solução do seu caso, porém de graça. A raposa riu.

Kikikiki, eu não trabalho de graça-tsune. — Mas como o restante da fala de Hyoshino oferecia a possibilidade de pagamento, Canalia continuou ouvindo. Quando citado a guilda de caçadores da cidade, os gestos e sua expressão facial indicavam que não se preocupava nem um pouco com eles, como se fossem um grupo que não lhe oferecia qualquer perigo. Entretanto, quando a leopardo ameaçou vincular a imagem do Assassino de Derlund com a Raposa Canalha, a própria demonstrou claro desgosto com a comparação. — Meeeh, não sei não, é mais desafiador pra mim quando a pessoa está viva, mas seria uma manchete e tanto pro jornal local: A Raposa Assassina-tsune!

Mesmo com todo esse deboche, Hyoshino ainda assim sugeriu fechar um acordo com um aperto de mão, ação que levou Canalia instantaneamente a fechar a cara, mas não de desgosto ou desdém, e sim raiva na sua mais pura forma. A raposa apertou a mão da leoparda com força e puxou seu braço para tentar diminuir a distância de seus rostos devido a diferença de altura para que assim fosse possível escutar a fala seguinte dita em um tom mais baixo:

Se me chamar de Bruna de novo eu corto sua garganta e te jogo no rio para fazer companhia a mulher de hoje de manhã.

Pera aí, isso foi uma confissão ou a Raposa Canalha já estava envolvida no caso dos assassinatos antes mesmo de ser oferecida a proposta de trabalho por Hyoshino? Definitivamente a última fala de Canalia não era o tipo de coisa que qualquer cidadão de Derlund poderia dizer enquanto expressava uma clara aura assassina, que por sinal muito provavelmente não seria capaz de abalar a caçadora, mas não significa que não pudesse ao menos intrigá-la. E com a mesma velocidade que surgiu, o clima tenso criado pela raposa desapareceu com o retorno da sua expressão convencida.

Que falta de educação minha não me apresentar, não é? — Uma fala irônica quando dita para alguém que você literalmente acabou de tentar roubar. — Meu nome é James, James Cana-li-a, mas eu aceito o Canalha, a pronúncia é parecida, realmente… E digamos que a “família Raposa” não colabora para termos a melhor das reputações por aí-tsune. Ouvi histórias de um mink raposa do North Blue que olha...

“Igual a Raposa Canalha?” havia perguntado Billy Esponja mais cedo comparando os dois, mas por mais semelhante que fosse, Jimmy e Hyoshino não tinham a mesma visão sobre o assunto. Dando seguimento às suas falas, Canalia atuou uma demonstração de preocupação em sua face.

Outra coisa, o negócio chato do pronome, eerrrr como eu posso explicar, assim, obviamente você não sabia disso, mas errar o pronome de uma pessoa aqui na cidade é cabível de multa. São dez mil berries por erro, e se minha conta estiver certa você errou o meu umas cinco ou seis vezes desde que nos encontramos, ou seja, você no momento está me devendo cerca de 60 mil berries. Então é bom você já começar a se acostumar, porque a cada erro a sua dívida aumenta e o meu coração dói, aff isso me deixa tão triste, sniff, sniff, mas eu te perdoo. Agora para começarmos isso com o pé direito, você fala pé ou pata? Vou te dar uma dica de amigo: não enrole muito para pagar, caso contrário você vai ter um problema com a justiça da cidade, e é claro que eu não estou falando das autoridades locais, até porque essa guilda aí kikikiki só tem comédia-tsune. Você tem que tomar cuidado mesmo é com os “canceladores”, e olha, você não vai querer ser "cancelado", se você errar assim um pronome na frente deles eles acabam com a sua vida, então me agradeça por estar apenas cobrando a multa e não te dando um exposed. Mas tá tudo bem, a gente segue o dia e você inclui a multa quando for fazer o meu pagamento, ok-tsune? — Totalmente crente de que sua lábia estava funcionando, James deu dois tapinhas na altura do peito de Hyoshino, deveria ser no ombro, mas essa era a altura que ele alcançava. — Opa, perdão. Mas então, o que você quer que eu faça? Fala logo, dizem que tempo é dinheiro, e se for mesmo, então estamos perdendo muito dinheiro aqui-tsune. E ah, claro, faltou a parte que você fala o seu nome.

OFF:

Ficha James Canalia:

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