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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 I - Aposentando Piratas

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MensagemAssunto: I - Aposentando Piratas   I - Aposentando Piratas EmptySáb 26 Nov - 18:24



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Yamaguchi Ryotaro [Marinheiro]

não possui narrador definido.
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MensagemAssunto: Re: I - Aposentando Piratas   I - Aposentando Piratas EmptySex 2 Dez - 7:06

RYOTARO YAMAGUCHI — 1


O anil celeste harmonizava com o uniforme. Há cor que possa melhor representar a justiça? Não para o tipo de justiça que eu almejo: vistosa de todo canto e acima de todos como o céu. A justiça deve ser observada como a vista incólume e privilegiada de uma sacada no burgo que aponta para o horizonte, bem onde o sol se deita; não há espaço para piratas arruaceiros.

O mero despertar no baluarte da justiça já irrigava de inspiração, mas o operador da ordem precisa de sustentação e, depois de vestir o uniforme perfeitamente alinhado, dirigiria-me ao refeitório para uma bela duma refeição. Após abastecer o estômago, procuraria o superior responsável por nos atribuir tarefas.

— Soldado Ryotaro Yamaguchi se apresentando, senhor! — Bateria continência de pronto e, assim que autorizado à fala, prostraria-me em posição de descanso — devo me fazer útil à Marinha, senhor! Por favor, faça com que esses braços sejam mais que mero peso aos meus ombros!

O tom firme, ainda que denotando a submissão, mostrava a devoção e infinda admiração ao ordenamento militar. Se incumbido de uma tarefa, iria até o ponto indicado para cumpri-la. Escolheria manoplas se me permitissem pegar em armas e as disponibilizassem.

Ainda era novo na Marinha e mal podia esperar pra me fazer útil para a sociedade como os marinheiros foram para mim e estava ansiava pela primeira missão.

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MensagemAssunto: Re: I - Aposentando Piratas   I - Aposentando Piratas EmptySex 2 Dez - 18:31




O meio gigante iniciou seu dia bem, começando pelo básico, colocando seu uniforme, e indo para o refeitório, local em que ele pode se deleitar com uma ótima refeição de café da manhã, era a refeição matinal típica de Lvneel. O padrão Eram duas linguiças, um ovo frito, chouriço, tomate grelhado, cogumelos salteados, feijão branco assado com molho de tomate, bacon e pão frito.

Entretanto, no caso dele, a mulher da cantina dobrou as porções para que ele pudesse se manter com um tamanho como o dele, já que se tratava de um homem de porte singular. A cozinha era de teto alto, então não era um problema para ele caminhar ali. Sua cabeça chegava a se aproximar da altura das lamparinas. Afinal o QG era originalmente um castelo.

Saindo da cozinha agora de barriga cheia, ele podia notar os marinheiros todos observavam o homem de grande porte que havia se graduado como soldado, alguns o cumprimentavam, e a maioria sorria levemente ao ver ele passar. Parecia que estavam animados com tamanha adição ao quartel, talvez muitos estivessem esperando bastante dele.

Mas logo ele se colocou de frente ao seu superior, o local era uma sala grande, com uma mesa por trás de onde o capitão estava sentado, era bonita, feita de uma madeira claramente luxuosa, brilhava como se tivesse sido recentemente limpa, em cima dela havia uma lamparina que devia servir para as noites. O chão tinha um tapete na cor preta na porta, e de resto seguia os azulejos azuis e brancos. A direita um armário, e a esquerda uma parede vazia. Toda a sala era simples.

Quanto ao homem, tratava-se de um mink Tigre-Branco, ele era menor que Ryotaro, mas mesmo ele conseguia perceber que ele era maior que os outros marinheiros que ele viu, medindo por volta de dois metros e meio, com uma cicatriz em seu olho. Ele vestia uma camiseta preta mas com o símbolo da marinha estampado, e tinha um grande sobretudo branco também com o símbolo nas costas. Ele tinha diversas cicatrizes nos braços também que ficavam aparentes mesmo ele tendo pelos. Era uma figura singular, tanto quanto o próprio rapaz.

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Então a voz do homem ecoou pela sala logo em seguida.-Bem vindo a Marinha Soldado Yamaguchi!! Será um prazer trabalhar com você, já deve ter ouvido meu nome antes de ser chamado, sou Sakata Kagetora, Capitão da marinha.- Ele se apresentou para ele, de forma formal, sem se preocupar tanto, ele não parecia estar tão ligado às formalidades.

Logo ele prosseguiu falando agora sobre o que eles iriam fazer.-Vou precisar da força de seus braços, e da aptidão de seu cérebro, me diga soldado, você já participou de uma investigação antes?- completou ele aguardando uma resposta do rapaz a sua frente, antes de tomar suas decisões. Abrindo espaço para que pudesse agora talvez compreender uma de suas faltas como marinheiro e ser capaz de investigar.

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MensagemAssunto: Re: I - Aposentando Piratas   I - Aposentando Piratas EmptySex 2 Dez - 19:18

RYOTARO YAMAGUCHI — 2


Eu nem sequer percebia os olhares sobre mim... ou percebia e não dava bola, afinal chamar a atenção não era nada incomum na minha vida. Talvez se percebesse olhares admirados ou impressionados, sentisse-me constrangido por ainda não ter lhes mostrado serviço. Não queria que pensassem que me acho melhor do que eles só por ser um cara grandalhão. Quando cumprimentado, sorria e cumprimentava de volta. Os marinheiros eram caras legais. De todas as pessoas do quartel, a minha preferida era a senhorinha da cozinha que não hesitava em entupir o meu prato de comida.

Depois de comer, fui caminhando pelos corredores até chegar na sala de um dos superiores. Cara, ter a própria sala. Imagine que loucura? Não via a hora de ter a minha.

Entornei os olhos sobre o felino, reparando detalhe por detalhe do excêntrico companheiro. Se bem me lembro, essa era a primeira vez conversando com mink. Não que isso importasse, pois não havia distinção de raça entre nós companheiros da Marinha. Apesar de ser ligeiramente menor do que eu, algo me dizia que ele não era fraco e poderia muito bem me mandar três andares abaixo antes que eu pudesse pensar em combatê-lo.

A informalidade dele me era bem-vinda, mas eu não conseguia a replicar. Boquiaberto, repeti o nome dele:

— Cap... capitão Sakata... Kagetora? C...claro! — um capitão. O capitão Sakata Kagetora. Um cara dos durões. De perto ele parecia ainda mais casca-grossa. A surpresa da sua presença me roubou a atenção, mas não me esvai de sua pergunta — não, senhor! Nunca participei de uma investigação.

Investigações são super legais. Li alguns livros com elas. Os mocinhos procuram as pistas e encontram os vilões. Pensei. Não que eu fosse dizer isso, é claro. Eu era muito grande para ser um pesquisador de campo furtivo. Isso não significava que eu não pudesse analisar as pistas que encontrasse por aí de forma mais tradicional.

— Qual é a missão, capitão Kagetora-sama? — mal podia esperar para trabalho de campo. Será que era um roubo? Um sequestro? Homicídio? Assim que ordenado, partiria para o local onde deveria iniciar a investigação. Escolheria manoplas se me ofertassem armas.

A verdade é que eu mal podia me segurar para por as mãos num pirata e enchê-lo de porrada.

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MensagemAssunto: Re: I - Aposentando Piratas   I - Aposentando Piratas EmptySáb 3 Dez - 17:21




O rapaz reconhecia aquele rosto, certamente estava diante de um homem poderoso, ele não deixava de se sentir empolgado, totalmente animado para sua missão, ele se sentia bem na presença dele e com a ideia de uma investigação.-A primeira missão que temos é uma investigação, você vai comigo para a cena do crime, foi uma invasão a um supermercado local, devemos buscar o máximo de dados.- explicou ele de forma simples a missão, mas como já era esperado não era só isso.

Ele então prosseguiu depois de pegar um caderninho retirado de uma gaveta abaixo da mesa..-Você deve ajudar entrando em contato com as pessoas, e buscando informações também, mas antes de partirmos, irei lhe ensinar técnicas de investigação, o local ainda não está liberado, a equipe está tirando os escombros da casa vizinha que tampou a rua. No caminho lhe darei mais detalhes.- complementou ele deixando claro que iria poder ensinar aquilo para o rapaz antes dele partir.

Então ele entregou um caderninho para Ryotaro e disse.-Primeiro de tudo, você precisa ser um observador ativo, não apenas olhe, recolha os dados, entenda eles, pense sobre eles, trate cada detalhe com importância. Esse é o primeiro passo.- deu a primeira dica sobre como investigar, para dessa forma começar seus ensinamentos, ele esperava que o meio gigante entendesse o que estava sendo repassado, e como isso poderia ser usado.

Depois do primeiro passo ele já foi preparando um livro aberto numa pagina especifica enquanto seguia falando, olhando para o Soldado.-O segundo passo é se questionar, você deve tentar formular hipóteses, mas não hipóteses apressadas, recolha os dados e junte eles, crie uma hipótese e pense em como ela pode funcionar, lembre da realidade que o cerca quando fizer isso.- era bem verdade que apenas ser um questionador não era tudo, mas precisava entender isso primeiro.

Com isso vinha a terceira dica imporante.-Outra coisa, não se limite a investigação, use conhecimentos a seu favor, se é bom em alguma área, pode se beneficiar dela também. Agora venha aqui, vamos observar alguns casos no livro, ler algumas ideias sobre investigação, pare resolver os casos com os dados.- Era um livro ilustrado com bastante dados, as ilustrações davam as pistas sobre o caso, era algo bem profissional, feito de uma maneira bem pensada.

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MensagemAssunto: Re: I - Aposentando Piratas   I - Aposentando Piratas EmptyQua 7 Dez - 9:31

RYOTARO YAMAGUCHI — 3


Roubaram um supermercado, então? Sorri, pois afinal esse era um crime clássico. Absorvia as informações orgulhosamente com o caderninho em mãos. Não falava, apenas assentia educadamente e ouvia as orientações. Quando me chamou, aproximei-me e passei a ler o livro ao seu lado, provavelmente projetando grande sombra sobre ele.

Lendo o livro, eu... (início do aprendizado):

Vi que a investigação era um conjunto de etapas que resultavam na emissão imparcial do investigador através das provas colhidas. Busca-se segurança razoável nas evidências e não absolutas, pois elas tendem a ser persuasivas e não conclusivas. As evidências de natureza cumulativa podem ser obtidas dentro e fora da cena do crime, devendo respeitar um parâmetro mínimo de adequação no que tange a qualidade e, agregando-se à outras para formar a suficiência probatória.

Superado o trecho puramente técnico, debrucei os olhos sobre um caso real. O investigador, chamado criativamente no livro como "O Investigador", chegava à cena do crime na casa de "Mévio". Explicava-se que a extensão de "cena do crime" num assassinato, por exemplo, não se resumia meramente aos arredores da vítima. Se houvessem manchas de sangue espalhadas pela rua, então haveriam provas na vizinhança e essa se tornaria como um todo a cena do crime.

Virando a página, trouxeram a ilustração dum homem sentado numa cadeira. Uma seta desenhada puxava do seu ombro até fora do quadrinho do desenho e apontava para um quadrado onde estava escrito "causa mortis desconhecida". As perguntas e presunções padronizavam-se abaixo da representação, esvaindo as dúvidas conforme iam:

1. Há manchas de sangue na cena do crime?
R: Sim.

2. Há feridas na vítima?
R: Não.

Prova: sangue. Adequação: indispensável. Entendimento provável: uma segunda pessoa, possivelmente o assassino. A morte não foi causada por objetos cortantes, contundentes ou perfurantes.

Foleando o livro, chegava-se numa aliança com a mesma seta apontando para fora. No quadro, estava "aliança de noivado de ouro pequena demais para um dedo masculino, presumivelmente pertence à uma mulher".

3. O homem era casado?
R: nessa parte, o livro jogava-nos pra um ficheiro completo de informações sobre ele, inclusive a de que ele não era casado.

Prova: aliança. Adequação: questionável. Entendimento provável: uma mulher casada esteve presente no local. Não necessariamente no momento do crime.

Passando-se a página, uma fita métrica ilustrativa e colorida destoava dos traços realísticos do desenho e mediam a mancha de sangue até o chão. Considerando a altura da mancha numa parede, a pessoa responsável pela marca teria cerca 1,80m de altura, considerando-se a envergadura padrão. A média de altura das mulheres da região era de 1,58m. Então se fosse uma, era das altas.

Prova: mancha alta. Adequação: persuasiva. Entendimento provável: a pessoa presente na cena era um homem.

O padrão irregular das manchas mostrava a provável animosidade no momento em que foram feitas.

No rodapé, havia uma observação:

"O padrão investigativo dessa cena se deu no tipo espiral externo, sendo assim, o Investigador começou no centro da cena (ou no corpo) e trabalhou para fora."

Dispostas outras nove páginas que incluíam investigação social, análise da vida pregressa, profissão, desafetos, rotina e até consulta ao antigo psicólogo, chegou-se a conclusão que Mévio, homem adulto de 37 anos, empresário no ramo de hotelaria e solteirão convicto se relacionava com a sua secretaria Paula e a encontrava com frequência nos quartos do hotel. Acontece que Paula era casada com Flávio. O marido enciumado descobriu e invadiu a casa de Mévio para confrontá-lo com uma faca. Ao chegar lá, deparou-se com Mévio totalmente embriagado que, quando questionado sobre o caso, admitiu tudo e partiu para cima do traído, usando dos seus anos de experiência como artista marcial para desarmar e esfaquear Flávio num ponto que, por sorte, não atingiu órgão vital algum. Flávio conseguiu se evadir do local e tratar os próprios ferimentos, pois era médico. Mévio, temendo ter cometido assassinato e incapaz de lidar com a perspectiva da ruína de sua reputação, cometeu suicídio ingerindo veneno.

Fim do aprendizado.

— Uau! — exclamei, ecoando a voz gutural no quartinho da justiça; os fatos narrados e toda a carga de conhecimento me inspiraram para, com o caderno em mãos, partir assim que ordenado e dirigir-me imediatamente à cena do crime.

No caderninho, fazia perguntas e deixava-as em aberto para serem preenchidas, gerando novas perguntas e refinando a interpretação. No cenário, apresentaria-me como responsável da Marinha e pediria para falar com o responsável. Minhas perguntas iniciais seriam:

1. Quais os produtos roubados, peso aproximado e valor estimado de perda?

2. Onde estavam os produtos?

3. O roubo aconteceu durante o período do dia ou a noite? Sabiam o horário aproximado?

4. Houveram testemunhas oculares ou alguém escutou algo? Se sim, o quê? Iria querer saber tudo que viram e ouviram: quantos eram, como eram etc.

Para não empreitar uma busca desavisada sobre todo o perímetro de um supermercado inteiro, importava-me saber o peso, qualidade e valor dos objetos para, por exemplo, saber onde procurar por sinais de arrombamento ou obstrução de obstáculos. Não há para quê se arrombar uma grande porta para furtar alguns litros de um uísque de alto valor, no entanto uma carga inteira de frutas exóticas  em caixotes de madeira não se passa por uma simples janela de ventilação.

Saber onde estavam os produtos poderia diminuir o meu trabalho. Se estivessem em prateleiras visíveis era praticamente irrelevante de saber, porém se fossem um produto exclusivo ou mesmo roubado do estoque ao qual os clientes não tem acesso, poderia significar que o crime estava diretamente ligado aos funcionários do local ou alguém com livre circulação pelas áreas restritas.

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MensagemAssunto: Re: I - Aposentando Piratas   I - Aposentando Piratas EmptyQua 7 Dez - 14:01




Makoto iniciou seu aprendizado, ele estudava aquele caso de forma bastante precisa, com ajuda do seu professor é claro, o capitão, que estava ali observando e dando dicas durante a leitura, para que ele pudesse entender cada passo, de toda forma, estudar aquele caso ligava na mente do rapaz muitas ideias, as quais ele aplicava, escrevendo no caderninho o que ele precisava se perguntar quanto ao caso que estava para ir.

Nesse ponto, seu superior levantou-se da cadeira e disse.-Muito bem, está pronto para seguir para o local, vamos para sua primeira missão Soldado, me siga.- e assim, ele foi se retirando da sala, deixando que Ryotaro se responsabilizasse por fechar a porta e seguir ele. Lá fora ele podia ver que o clima tinha mudado, aquele belo sol havia sido encoberto por nuvens nesse curto tempo.

E ele já podia notar que não era tão cedo, agora eram por volta das 9:00 da manhã, ambos se moviam para o local do crime, podiam ver o castelo a distância enquanto caminhavam para area residencial, era realmente uma belíssima obra arquitetônica. Já as casas eram todas bem comuns, algumas se destacavam, possuindo mais andares que as comuns. O que implicava provavelmente posição econômica ou social, em alguns casos.

Chegando ao local, eles viram que os escombros da loja vizinha estavam terminando de ser removidos por uma equipe de trabalhadores, mas a passagem já estava livre nesse ponto, todos eles poderiam entrar ali. O dono esperava com uma clara tristeza na face, era um velhinho careca com olhos negros, vestindo roupa social, ele era bem apessoado, o que indicava que seus negocios deviam ir bem.

Em uma primeira observação, ele via que tratava-se de uma porta de vidro grande, de dois lados, ela tinha sido completamente quebrada, mas pela espessura, aquele vidro não era brincadeira, certamente era temperado, e com probabilidades de ser a prova de balas, então o cara tinha um bom vidro. Mesmo assim foi despedaçado.

Quanto ao tamanho do local, era um grande mercado, ele tinha três andares, e tomava uma área enorme da rua, com estacionamento para carruagens e carroças, ou outros tipos de veículos doidos que pudessem ocupar lugar ali. Havia também uma quantidade grande de prateleiras ocupadas por ali, o que era algo bem claro no ambiente.

Haviam janelas que cruzavam as laterais, mas essas eram gradeadas no térreo, apenas as do primeiro e segundo andar não tinham grades aparentemente. E todas pareciam intactas mas claro deveriam ser averiguadas posteriormente, se bem que com a porta de vidro em pedaços, era de se esperar que a chegada e fuga devia ter acontecido ali.

Então se aproximando o capitão logo disse.-Fale com aquele senhor e pegue o máximo possível de informações certo? Eu vou andar na região e procurar mais testemunhas ou dados, depois pode entrar e avaliar o local para buscar pistas, logo lhe encontrarei aqui também.- explicou ele para o rapaz, que poderia agora escolher qual caminho ele desejava seguir para os questionamentos.

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MensagemAssunto: Re: I - Aposentando Piratas   I - Aposentando Piratas EmptySex 3 Mar - 22:30

RYOTARO YAMAGUCHI — 4


Finalmente havia chegado a minha primeira missão como Soldado. Após estudar o caso com precisão, estava pronto para seguir para o local do crime. Acompanhado pelo meu professor, o capitão, eu caminhava para a área residencial, observando a arquitetura.

Ao chegar ao local do crime, notei que a passagem já estava livre e a equipe de trabalhadores estava terminando de remover os escombros da loja vizinha. O dono da loja estava visivelmente abatido e triste, e eu decidi me aproximar para obter o máximo possível de informações. Depois de conversar com ele, iria até a loja.

A loja era grande, com três andares e uma grande área de estacionamento. Havia prateleiras cheias de mercadorias por toda parte. A porta de vidro, apesar de ser de alta qualidade, havia sido completamente quebrada. Eu deduzi que a chegada e fuga do suspeito deviam ter acontecido por ali.

O capitão me deixou a cargo de coletar informações com o proprietário da loja, enquanto ele procuraria por mais testemunhas ou dados na região. Após obter informações do senhor, eu entraria na loja para avaliar o local em busca de pistas.

Senti um misto de ansiedade e determinação em cumprir a minha primeira missão com sucesso. Eu estava preparado para lidar com as situações que surgissem e esperava encontrar pistas que nos levassem ao culpado do crime.

Com a minha habilidade em criminologia, começaria a analisar o cenário cuidadosamente em busca de possíveis pistas. Primeiro, examinando a porta quebrada, procurando por marcas de ferramentas ou sinais de arrombamento. Em seguida, inspecionaria o chão em busca de pegadas ou qualquer outro vestígio que pudesse indicar a presença de um invasor.

No o primeiro andar do mercado começaria a observar as prateleiras e as mercadorias. Quaisquer itens faltantes ou fora do lugar que pudessem sugerir um roubo seriam analisados. Também prestaria atenção em possíveis esconderijos que um ladrão pudesse ter usado para se esconder ou guardar objetos roubados.

Daria uma varredura minuciosa no local, examinando cada canto e recanto em busca de qualquer pista possível. Conferiria atenção em qualquer objeto que pudesse ter sido usado para arrombar a porta ou as janelas, como um pé-de-cabra ou uma marreta. Também verificaria se havia algum sinal de atividade suspeita nas janelas ou no telhado.

Enquanto explorava o local do crime, eu iria verificar as prateleiras para ver se havia algum objeto fora do lugar ou que pudesse ter sido utilizado no roubo. Iria prestar atenção em possíveis vestígios de pó, indicando que algo foi movido recentemente.

Também iria verificar se havia alguma câmera de segurança no local, ou se o mercado possuía um sistema de vigilância. Se houvesse, eu iria procurar o responsável para obter as imagens do momento do crime.

Outra tentativa que eu iria fazer seria de procurar possíveis testemunhas que poderiam ter visto algo suspeito. Iria perguntar para as pessoas que estavam nas redondezas se elas viram alguém estranho ou algum comportamento suspeito nos últimos dias.

Por fim, iria olhar atentamente para as janelas sem grades do primeiro e segundo andar, verificando se havia marcas de escala, que indicaria que alguém poderia ter entrado ou saído por ali. Também iria prestar atenção se havia alguma outra forma de entrada ou saída além da porta de vidro quebrada.

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MensagemAssunto: Re: I - Aposentando Piratas   I - Aposentando Piratas EmptyQua 8 Mar - 14:11




Makoto acabou por entrar no local, onde ele começou a avaliar a situação, como era esperado não haviam cameras, afinal den den mushi visual são normalmente caros, e é dificil que mercados mais comuns consigam pagar por isso, essas coisas normalmente eram mais relacionadas a marinha e entidades ligadas ao governo.

A segunda coisa era avaliação da porta quebrada, que lhe mostrava como o arrombamento foi feito, o uso foi de pequenas bombas, elas foram colocadas onde ficavam as dobradiças que explodiram e assim a porta foi destacada do ambiente indo ao chão, o que já fazia crer que os oponentes dele eram especialistas em bombas.

A segunda coisa que chamou atenção de Ryotaro é que quando ele foi checar as prateleiras elas não estavam apenas com objetos faltando, havia pólvora por elas, alguns objetos foram queimados, destruídos ou mesmo explodidos, não roubados, outros realmente pareciam ter sido cuidadosamente removidos. As unicas prateleiras cheias eram as de criação de animais, ração para cachorro, gato, e similares, coleiras, casinhas, eram as que ficavam logo na entrada o resto era o caos.

Desse ponto poderia surgir o questionamento: será que eles entraram ali para roubar, ou seu objetivo era apenas o caos? Já que muitas coisas foram simplesmente destruídas, por sinal, nada sobrou nas prateleiras, o que não foi levado foi destruído, e espalhado, muito plástico queimado estava pelo chão, pedaços de comida, latas estouradas copos e mesmo louças em geral.

Pisar sem botas nas prateleiras onde ficavam as louças mandaria a maioria para um hospital. Quanto as janelas ele podia ver que foram tocadas, ali dava pra ver que havia um pequeno restinho de unha e pele, talvez alguém tenha pensado em abrir e desistiu, e nas partes de cima nada de muito diferente disso era encontrado. No depósito, ele via que levaram rodo, vassouras, e todo tipo de produto de limpeza.

Um desinfetante no entanto havia sido aberto e derramado sobre uma das mesas quebradas ao chão. Mesa essa que foi quebrada, algo foi jogado em cima dela, pelo tamanho da destruição, algo muito pesado, talvez um ser humano. E isso era o que ele tinha de mais relevante, agora era hora de voltar e conversar com o velho.

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MensagemAssunto: Re: I - Aposentando Piratas   I - Aposentando Piratas EmptyQua 8 Mar - 19:42

RYOTARO YAMAGUCHI — 5


Ao avaliar a cena do crime, fiquei intrigado com o uso de bombas nas dobradiças da porta. Era uma tática incomum, pois geralmente explosivos são utilizados para transpor barreiras mais robustas, como cofres ou paredes de aço. Esse método preciso e específico sugeriu que os criminosos eram especialistas em explosivos, tornando o caso ainda mais complexo.

A cena do crime era caótica, com prateleiras destruídas, objetos queimados e rastros de destruição espalhados por toda a parte. A queima de objetos e a destruição generalizada não pareciam ter sido motivadas apenas pelo roubo. Era difícil entender o que poderia ter motivado alguém a causar tanto caos em um simples mercado.

Será que os bandidos destruíram tudo para desviar a atenção da Marinha? Ou será que estávamos olhando para o lado errado? As perguntas se acumulavam na minha cabeça, e eu sabia que precisava encontrar respostas.

Ao examinar a janela, notei rastros de pele e unha, indicando uma tentativa fracassada de abri-la. Além disso, não havia nenhum sinal de rodo, vassoura ou produto de limpeza, exceto por um desinfetante que havia sido derramado em cima de uma mesa quebrada. Esses detalhes adicionais só aumentaram o mistério do caso e me deixaram mais determinado a encontrar as respostas que procurava.

Absorto em pensamentos profundos, percorri meu caminho até o senhor apontado pelo capitão e, então, questionei-o com sinceridade:

— Seja sincero comigo, velhote. Qual foi a coisa mais cara que roubaram? Você tinha algum inimigo que poderia te querer ferrado desse jeito?

Um concorrente? Uma mulher ciumenta? Bom, se fossem, tinham que ser especialistas em explosivos. Mera pesquisa de campo não iria bastar: teria de me valer das informações da Marinha. Após interrogar o velhote, conversaria com o Capitão e trocaria figurinhas. Explicaria o que vi e perguntaria o que ele respondeu. Depois disso, sabendo a lição de casa que deveria ser feita, diria:

— Capitão, não há como deixarmos alguns soldados patrulhando a vizinhança? Preciso fuçar umas coisinhas no Quartel.

Dito isso, retornaria ao Quartel e pediria acesso ao registro de criminosos. Se concedida, analisaria os que tinham histórico de uso de explosivos. A princípio rejeitaria os meros vândalos e os menos sofisticados, debruçando-me nos que se dedicaram às atividades mercenárias ou roubos criativos. Não seria preguiçoso ao me restringir somente à ilha de Lvneel, contudo não quis ser amplo a ponto de me estender North Blue afora.

Também queria saber do proprietário. Tinha rixa com alguém? Algum problema com fornecedores ou concorrentes? O imóvel já tinha sido objeto de disputa?

Por último, mas não menos importante: quem eram os criminosos conhecidos por fornecer explosivos? Se não criminosos, talvez lojas que fornecessem para a construção civil? Alguma compra atípica? E se na verdade tudo fosse uma grande distração. Não poderia deixar de verificar. Isso seria pra depois.

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MensagemAssunto: Re: I - Aposentando Piratas   I - Aposentando Piratas EmptySáb 11 Mar - 21:45




Ryotaro se viu cercado de pistas que o levaram a crer que aquele cenário era bem mais complexo, talvez aquilo fosse mais que um roubo, talvez vingança, ou acerto de contas, ou mesmo um aviso. Mas para isso agora precisava de mais informações que poderia ser concedidas pelo velho lá fora, e é por isso que ele se destinou a ele, para descobrir mais da situação o que poderia acontecer depois disso.

Sua primeira pergunta era bem clara e direta, o velho ainda triste erguia a cabeça devagar ouvindo o que ele falava, então recobrou um pouco de suas forças, respirando bem fundo e começando a falar.-As coisas mais caras foram um anel de ruby, todo o estoque de proteína para treino físico, eles levaram até a creatina. O que consiste em um valor alto, mas também destruíram quase todo o resto das coisas, o que me faz ter um prejuízo absoluto. Mas o que mais me incomodou foi o anel de noivado… Ele seria herdado pela minha filha, aquele anel de ruby vem a vinte gerações na minha família, desde Drum, até aqui.-complementou ele com uma voz triste e fraca, parecendo completamente desanimado e pouco parecia acreditar num futuro diferente.

Mas com a segunda pergunta ele novamente voltava a falar sem se preocupar muito, ele parecia não ter nada a esconder e então dizia.-Tenho muitos, a maioria dos comerciantes não gosta muito do meu sucesso, poderiam ter pagado por isso, alguns piratas me odeiam, entreguei alguns deles no passado, eu era caçador de recompensas. Então inimigos não me faltam. Mas a maioria deles teria agido de outras formas, isso que me deixa sem muita saída, por que não conheço nenhum com esse perfil esquisito, que eu me lembre.- disse coçando a barba, pensando no assunto, o que levava Ryotaro novamente numa posição de busca de informações, algo que o lveou até o capitão, pedindo agora para voltar ao QG.

O homem fez um gesto positivo com a cabeça dizendo.-Muito bem, pode voltar, os soldados dão conta, quando voltar me notifique.-Ele então partiu de volta até o quartel, onde finalmente pode se encontrar diante dos registros, ele entrou na sala e começou sua busca por informações, primeiro, ele chegou a seu processo de busca por especialistas em explosivos.

O primeiro que ele encontrava na região, era o temido e perigoso Archis Ouchui, um tritão tubarão especialista em bombas, granadas de mão, explosivos plantados perigoso e parte de um bando pirata, alguem que definitivamente deveria ser temido e estava na ilha, não parecia ser tanto de crimes pequenos, mas quem sabe se ele fosse pago. Ele valia 3.500.000 Berries.

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Ainda na ilha tinha uma segunda opção, os gêmeos terror, eram um menino e uma menina, ambos tinham apenas 14 anos mas já eram creditados por centenas de invasões e destruições de explosivos. Eles já eram creditados em 4.000.000 de berries, claro com um cartaz duplo em que os dois estavam contidos, esse valor era referente a capturar ambos juntos. O que explicava ser alto, mas ao mesmo tempo era triste ver crianças tão jovens em um mundo sem muita expectativa. Algo que poderia mexer com corações mais justiceiros, e talvez por isso eles ainda estivessem por aí causando problemas. Quanto ao perfil deles, eles faziam coisas desconexas o tempo todo, eram bastante caóticos, o que colocava certamente pulgas atrás da orelha.

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E para finalizar havia uma mulher entre eles, a famosa Spindela, no valor de 5.000.000 com sua real face completamente desconhecida, ela exibia uma máscara escura com feições diabolicas, que deixava seu rosto sem dados expressivos. Ela era especialista em bombas, pirocinese, hipnose, ilusões, trabalho com fumaça, luzes e similares, ela parecia osso duro de lidar, além disso ela parecia ser muito caótica também, seus crimes variam de furtos e invasões, a uma explosão gigantesca que destruiu todo um bairro. Era um nome forte.

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Esses três eram os que mais chamavam atenção. Já quanto a fornecedores, essa lista era desconhecida, a maioria estava presos, era um trabalho que provavelmente estava ligado ao submundo, mas pela descrição desses criminosos, eles não eram do tipo que compravam, todos tinham bombas personalizadas o que indicava que eles eram produtores de suas proprias bombas, e isso era comum entre os piratas que ele viu em outras região, isso queria dizer que eles compravam os ingredientes. O que queria dizer que provavelmente, eles teriam frequentado lojas comuns e comprado pólvora, e coisas assim. Ele também tinha agora em mente rostos de varios outros piratas também não vistos na região, e alguns suspeitos de fornecer bombas mas sem muita ligação.


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MensagemAssunto: Re: I - Aposentando Piratas   I - Aposentando Piratas EmptyDom 12 Mar - 11:17

RYOTARO YAMAGUCHI — 6


A conversa girava em torno de dois objetos aparentemente dispares: um anel de rubi e um estoque de suplementos alimentares. No entanto, a joia, embora fosse de valor inestimável, não era a única coisa que a tornava importante. Ela carregava consigo um peso sentimental e geracional, passando de geração em geração na família. Era difícil não se perguntar se seu valor emocional não teria sido o motivo de seu desaparecimento. No entanto, era cedo para fazer especulações.

Enquanto tentava manter-me racional, minha mente tentava me arrastar para um mundo de fantasias e conjecturas. Mas eu precisava me manter focado nas evidências, não permitindo que minha imaginação tomasse o controle.

O velho foi caçador de recompensas, mas um pirata condenado não se vingaria com tanta sutileza como “veja bem, vou acabar com sua margem de lucro semestral”. A carga de suplementos alimentares também parecia ser um mistério, mas decidi deixar essa questão para depois.

Meu objetivo era estreitar a lista de executores e encontrar o responsável pelo crime. Archis Ouchui parecia ser uma escolha óbvia, mas eu não conseguia relacionar a unha preta e a pele azul que havia encontrado na janela com o brutamonte. Além disso, não parecia lhe faltar força para abrir a janela e sim sobrar tamanho para passar por ela, tornando-o menos provável como suspeito.

Concentrei-me no elemento físico, sabendo que encontrar o mandante seria crucial para desvendar o mistério. Embora as crianças parecessem uma possibilidade, a figura feminina chamou mais minha atenção.

Nenhum dos três suspeitos parecia ter motivos claros para cometer o crime, o que me levou a crer que havia um quarto elemento, o mandante. Era hora de encontrar o responsável e trazê-lo à justiça.

Com os informativos dobrados e cuidadosamente guardados no bolso da calça, comecei a traçar um plano de investigação. Não havia tempo a perder. A aposta mais sensata seria que o mandante fosse um comerciante incomodado com o velho. Um antecessor no ramo, por óbvio. Novos entrantes já estariam cientes dos concorrentes, mas um antecessor revoltado com as adversidades era capaz de tudo.

Resolvi sair dali e caminhar até a junta comercial para solicitar o registro dos comerciantes do perímetro. Meu objetivo era descartar, a princípio, os que viessem depois do velho, mas sem me desfazer dos registros deles. Eu sabia que só a data não seria suficiente para encontrar o mandante, então precisava reunir mais dados.

Decidi então apartar, desta vez, os que pertenciam ao mesmo ramo que o velho e solicitar acesso aos registros públicos tributários. Queria analisar as variações no recolhimento de impostos e taxas de cada comerciante após a entrada do velho no comércio. Menor recolhimento significaria menor faturamento e, geralmente, varejistas desse tipo não se enquadram em estratégias comerciais de foco ou diversificação, mas liderança pelo custo.

Comecei a pensar em quem poderia ser o mandante. O velho, um caçador de recompensas aposentado, tinha o bolso forrado de dinheiro, o que o tornava um investidor com muita gordura para queimar e incomodar a concorrência com uma política institucional agressiva de preços. Se eu fosse um dos seus concorrentes, certamente o quereria morto. Mas agora, qual deles era o mandante? Essa era a pergunta que não queria calar.

Era normal que um novo cara diminuísse um pouco o faturamento de cada um dos outros, mas quem sentiu mais? Quem tomou um tombo com a entrada do velho? Era isso que eu queria saber. As outras informações que alimentariam o banco de dados eram da própria Marinha, mesmo.

Tendo o nome destes, procuraria por seus registros criminais em nossos bancos de dados. Quem eram? Já haviam cometido crimes? Ligação com a máfia? Contratação de ex-criminosos? Relação com algum dos suspeitos em algum momento da vida? Eu, ainda, segregaria os que tivessem envolvimento com a máfia ou já tivessem sido condenados ou mesmo investigados por crime de receptação.

O roubo de suplementos e produtos de limpeza era algo a se destacar. Ninguém rouba se não for vender ou usar. Se fosse pelo prejuízo, então queimariam ou explodiriam como fizeram com o resto.

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MensagemAssunto: Re: I - Aposentando Piratas   I - Aposentando Piratas EmptySáb 18 Mar - 22:07




A pesquisa de Makoto agora focava no que ele tinha como informações principais, algo que fazia ele se questionar, se havia um mandante, ele seria talvez um comerciante, já que as vinganças de piratas poderiam ter mais focado em sua vida, e não em algo tão específico, por isso ele pegava a lista.

Haviam ao menos 5 pessoas que haviam se prejudicado, 5 mercados na verdade registrados, que tinham tido queda de lucro nos últimos tempos, desde que o velho tinha se estabelecido. Eles tiveram uma perda de 10 a 30% de seus lucros, o que poderiam ter relacionado a perda de clientes por conta do novo estabelecimento.

Claro que isso não criminaliza nenhum deles, mas definitivamente levanta suspeitas. Outra possibilidade é que se trata-se da mulher, por conta do fato de que ela talvez não conseguisse abrir a janela, mas um dos criminosos agir não retira o fato de que um mandante poderia estar por traz de tudo.

A lista dos nomes era facil de decorar: Amelia Longlive, Jun Kobayashi, Argus Hikari, Samantha Wheley, Corcus Bister. Em ordem as perdas começavam com os dois primeiro em 10%, Samantha e Argus em 25% e Corcus 30%, o que fazia com que todos eles tivessem perdas substanciais que pudessem levar a investigação adiante.

Todos os dados eram relevantes, agora ele precisava de uma entrevista. Sobre o que eles vendiam e suas atividades, nenhum deles era relacionado a suplementos, trabalhavam como varejistas gerais. Não tinham ainda uma passagem criminal, talvez por que agissem com contratos sombrios que não haviam sido ligados a eles até agora.

Sobre seus passatempos, Amelia era uma moça focada em floricultura, cultivava um grande Jardin, Jun era juiz de lutas amadoras, ele já havia sido lutador mas fraturou a perna anos atrás e agora já não podia mais participar pois a lesão não curou corretamente. Argus é vendedor e pai em tempo integral. Samantha gosta de ir a bares caríssimos e se envolve com frequencia na alta sociedade, no passado ela foi uma professora. Corcus, é um homem que gosta de xadrez e quando pode passa um tempo praticando a atividade com pessoas de sua atividade.


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