- Tititititiitititititiiiiiii - Ri assim que acordei, dormir em uma cama era muito diferente de dormir nos esgotos, camas eram limpinhas, fofinhas e cheirosas, CREDO, aqueles agentes eram uns palhaços me deram comida e descanso de graça só porque disse que me juntei a eles, vai se entender esse povo da superfície. - Tititiitititititiiiiiii - Mais uma vez ri, afinal eles eram uns idiotas facilmente e que estavam nas minhas mãos. Levei minha mão até a orelha e cocei profundamente, uma boa e forte cocadinha para tirar uma pulga ou outra e deixar um pouco dos meus pelos ali na cama, já que era minha cama, tinha que marcar de algum jeito né? - Titititititiii. Hora de sair, tenho trabalho a fazer? Ou melhor, tenho trabalho para buscar! AHHHHHHH, também preciso de umas garras, que nem daqueles gatos! A próxima vez que encontrar, eles vão acabar trabalhando para mim, isso é certeza! - Falei isso apesar deles serem meus inimigos e de serem gatos, afinal todos eram ferramentas prontas para serem usadas. - Mas agora! Bora resolver as coisas! -

Saíria dos aposentos onde me encontrava, provavelmente era uma base do governo ou sei lá o que. Andaria por aquela cidade como meus primos e primas, com ambas as mãos no chão e correndo o mais rápido possível, tinha em mente o lugar ideal para me armar. Entraria na loja de armas e jogaria o dinheiro a vista de quem estivesse vendendo as armas. - Quero garras! NEKO-TES!!! Eu quero agora! - Falaria mostrando um sorriso amigável, dessa vez bípede.

Terminando de comprar as armas e as equipando usaria as novas garras para coçar as costas. Ficaria bravo por um instante e depois voltaria a calma habitual, lembraria de duas coisas, primeiro não tinha queijo, como podia não ter queijo? Queijo era a comida mais maravilhosa do mundo e precisava disso comigo sempre! E o segundo motivo foi que me lembrei daquele desgraçado que lutava usando as duas mão e as duas pernas, aquilo tinha me deixado P da vida, pois bem os objetivos agora eram comprar queijo e treinar meu lado esquerdo.

Segui rumo a uma mercearia procurando por comida, iria até o queijo com cheiro mais forte e pegaria ele, pagaria pelo mesmo e voltaria para a base do governo com o objetivo de pegar uma missão.

Aquele QG era um saco, todos prestavam atenção em mim e eu só queria ser ignorado para controlá-los a partir das sombras. Um dia aquela base também estaria sob meu domínio, assim como a marinheira inteira, porque afinal eu me tornaria aquele que controla o mundo diretamente das sombras. Vi o cara que me mostrou a cama, ele parecia estar muito desconcertado com minha presença e eu só sorri amigavelmente para manter as aparências. - Tititititit, pode ficar tranquilo, comida e arma de graça é comigo mesmo!A gente se vê por aí! - Me despedi dele indo direto para o refeitório, peguei um monte de queijo e comi ali mesmo, depois peguei o queijo e coloquei nos bolsos, afinal precisava comer mais tarde, não é?

Voltei a me mover seguindo as placas para chegar até onde deveria ser o arsenal da base para conseguir as garras que buscava. Chegando ao lugar, falei para o marinheiro. - Preciso de um par de Neko-tes, por favor! - Peguei-as e parti para o meu ponto final, a área de missões... Ou melhor o escritório. Estar no meio de tantos humanso me era algo estranhamente novo, afinla sempre vivi nos esgotos em meio aos ratos, caminhar entre a raça dominante era esquisito... Mas claro, um dia eles não seriam mais dominantes que seriam os ratos!

Ao chegar em frente ao superior que me passaria a missão, ouvi-o atentamente, quando repentinamente de trás do homem vi um vulto se manifestar, um enorme rato verde sussurrando palavras incompreensíveis. E ao ouvir a palavra "Entendeu" respondi subitamente. - Não muito... Mas imagino que esse coral deva ser muito importante para ter que ser transportado por um agente, né? Aliás... Para quem eu entrego essa caixa ao chegar em Hoxter? - Faria uma pequena pausa para tomar o ar e então tentar compreender o que se passava, o rei dos ratos parecia estar irritado com o que "meu superior" dizia. Talvez não fosse para ir até Hoxter? Ou talvez fosse para eu dar um jeito na caixa de corais? O rei dos ratos apontou para o superior e então eu assenti com cabeça. - Senhor, qual seria o nome deste navio que vai me levar? -

Assim que recebesse as informações adicionais seguiria em direção a saída do QG para chegar ao navio. Com as garras já presas em minhas mãos estaria atento para qualquer tipo de ataque vindo de qualquer lugar, iria até o dito navio e me apresentaria. - Olá! Sou Nino e fui incumbido de fazer a escolta deste navio! Tititititiiiii. - Assim que fosse possível embarcaria na embarcação para que se iniciasse a viagem.

O meu superior tinha me escorraçado da sala dele, com uma vassoura e isso me deixou muito P*$#@ da vida, C#$%@&, o desgraçado  tinha noção que eu ia ser o próximo Rei daquele mundo? Ele tinha noção que eu fui escolhido pelo lendário Imperador dos Ratos Isso me deixou muito irritado e por conta disso trataria de me lembrar do nome dele... Aliás, qual era o nome dele mesmo? Bem... Não importa eu com toda a certeza me lembraria daquele dia e no futuro tornaria a vida dele um inferno, disso ele poderia ter certeza!

Segui rumo ao  navio que eu devia embarcar, infelizmente não tinha muito o que fazer era uma missão da organização que eu iria conquistar, através das sombras. Todo mundo estava me tratando de um jeito ruim e isso me deixou irritado apesar de não tirar o sorriso do meu rosto, com toda a certeza teria que mudar meu jeito de me vestir e meu visual para poder ficar mais tranquilo quanto a ser constantemente observado e ao chegar no navio não foi diferente.

Ao adentrar o mesmo me dirigi para o local onde estava a carga que eu tinha que transportar ainda irritado com a situação Mas bem, estava na hora de começar a exercer meu poder sobre os outros e faria isso a partir daquele  Porão que eu me encontraria. Meu principal objetivo ali seria sentir cheiros e ouvir, estaria buscando por ratos que tinham embarcado  junto ou que vivessem dentro daquelas paredes e pisos. Faria inclusive o som característico dos ratos para atrair a atenção deles, até mesmo colocaria um pouquinho de queijo no chão para que o alguém fosse atraído, claro que só faria isso se estivesse sozinho no Porão.


Ao encontrar um rato puxaria assunto com ele. - E aí? Como você tá meu amiguinho? - Esperaria que ele respondesse  para então falar. - Vive a muito tempo aqui? - Entregaria mais um pouco de queijo para ou roedor que vivesse ali.  Meu objetivo com aquela interação era simples, ganhar a confiança do rato para conseguir informações sobre a embarcação e seus tripulantes.

- Uau! Que musculosos vocês são! - Diria aquele elogio para atrair a atenção dos ratinhos musculosos. -Com toda a certeza, treinam bastante, né? Parece que os dois estão muito focados em ficar saradões! - Sorriria com a visão dos dois pequenos, mas sem deixar claro as minhas intenções. - Então, o que fazem por aqui o dia inteiro? - Colocaria mais um pouco de queijo no chão para eles comerem. - Parceiros, eu entrei nesse navio para trabalhar, mas foi muito bom conhecer vocês , sabia? Fazia um tempo que não encontrava alguém similar a mim! - Sorriria mostrando meus dentões para eles.

- O que vocês tão achando de viajar aqui? A tripulação tem sido "amigável" com vocês? - Faria aspas com as mãos, a verdade é que estaria sondando-os para entender se tinham algum apreço por aqueles que estavam com eles, meu único intuito naquele momento era colher informações de todos os tripulantes e quem estava no comando. Deixaria os ratinhos falar o máximo possível do seu dia a dia para compreender o que passavam. [color=#00AF54] - Os objetivaria atentamente e prestaria atenção em cada mínima palavra deles. - Mas vocês gostam de viver aqui? Ou estão em busca de um lugar melhor? Um lugar onde vocês vão ser livres e ter paz de espírito? - Lentamente tentaria nutrir neles um sentimento de cooperatividade e fazer com que eles se identificassem comigo, afinal ambos éramos "ratos". - Estou em busca de criar um lar para todos os roedores do mundo! Sabe como é, né? Só nós entendemos o sofrimento que é viver debaixo dos pés dos humanos. - Meus olhos rosas se voltaria para o teto. - Escondidos aqui de baixo, enquanto eles vivem lá em cima. - Suspiraria demonstrando um pouco de frustração.

Lentamente retomaria minha cabeça ao devido lugar, ou melhor fazia parecer que tinha perdido a cabeça, pos na verdade era tudo uma forma de ganhar a confiança deles. - Amiguinhos, algum de vocês é bom com movimentação corporal? - Diria isso já esperando que ambos fossem bons com aquilo, . -Um certo dia eu enfrentei um gato acrobata,o desgraçado era um gênio do mal! Por pouco que não virou ração. - Riria de forma triste. - Eu queria aprender acrobacia, porque, no fim das contas, isso é muito importante! Não quero virar ração de gatinho. - Deixaria minha voz parecer pesarosa.