Últimos assuntos
[FP] Milarepa
[FP] Milarepa Dom Ago 07, 2022 1:45 am

Milarepa
16
Feminino
Humano (Adaptável)
Marinheiro
Sirarossa
Sirarossa
Ambidestro
1.56m
50KG
1
250.000
Cabelo roxo, olhos avermelhados, rosto delicado e claro. Suas vestimentas normalmente revelam sua cor preferida. Violeta. Não foi dotada de alta estatura, ou de um porte físico avantajado. Tem um corpo de aparência frágil, mas ágil. Sua feição normalmente carrega um tom pacífico, jovem, e gentil. Principalmente durante o dia. Após o crepúsculo, ela se torna mais séria, madura, e obstinada. Seus olhos parecem se tornar mais avermelhados, e talvez seja essa a razão de Milarepa sempre ter tido ótima visão no escuro. Seus cabelos são longos, correndo para além do quadril, e seu sorriso largo.
Frágil em seu comportamento externo, com momentos que revela a força que carrega dormente por dentro. Ainda não tem firme a coragem que por vezes sente, e se vê mais pelas lentes da covardia. Pequena em um mundo de gente grande, tem medo do que se propôs a enfrentar, sem medo. No entanto, mantém sua lealdade ao voto que fez de trazer justiça ao mundo. Nas partes mais sombrias da sua psiquê, esse voto de justiça se revela um voto de vingança. Carregando essa dualidade entre heroísmo e vingança, tem as linhas borradas entre paz e guerra. É capaz de justificar atos terríveis em nome da paz, atos que se disfarçam de atos compassivos. Ela não admite pra si mesmo a semelhança entre seus objetivos e os objetivos de seus inimigos. Não aguentaria se ver como apenas mais uma jogadora, tentando vencer, como todos. Deseja vingança pela morte de sua mãe, deseja a morte de Salvatore Nava, e a cada dia esse cenário se apresenta mais vívido em suas visões. Seus pensamentos internos podem contrastar com seu comportamento tímido, mas apenas para quem só a vê à luz do dia.
Milarepa costuma apresentar uma personalidade mais dócil pelo dia, e desde criança prefere a noite. Esta, é reservada para assuntos mais sérios. O momento do crepúsculo, transição, sempre a coloca em um estado introspectivo, como se seus objetivos mais profundos emergissem gradualmente junto à luz da Lua. É nesse momento, que sua compaixão característica revela sua verdadeira identidade, e Milarepa, com um arrepio diário na nuca, no momento em que o Sol desaparece, manifesta sua verdadeira motivação. A verdade é que o medo que ela tem de que o alvorecer não venha, é um desejo sufocado de que a noite permaneça.
Enquanto pelo dia traz uma aura de juventude ingênua e bem-querida, após o sol se pôr, assume a maturidade que cultivara pelo seu próprio sofrimento. Junto à ela, uma menor consideração pelos limites entre justiça e violência gratuita. A segurança que o escuro lhe dá é desculpa suficiente para não se sentir amarrada pelas correntes da própria ética que carrega quando o dia a expõe para os demais.
Milarepa costuma apresentar uma personalidade mais dócil pelo dia, e desde criança prefere a noite. Esta, é reservada para assuntos mais sérios. O momento do crepúsculo, transição, sempre a coloca em um estado introspectivo, como se seus objetivos mais profundos emergissem gradualmente junto à luz da Lua. É nesse momento, que sua compaixão característica revela sua verdadeira identidade, e Milarepa, com um arrepio diário na nuca, no momento em que o Sol desaparece, manifesta sua verdadeira motivação. A verdade é que o medo que ela tem de que o alvorecer não venha, é um desejo sufocado de que a noite permaneça.
Enquanto pelo dia traz uma aura de juventude ingênua e bem-querida, após o sol se pôr, assume a maturidade que cultivara pelo seu próprio sofrimento. Junto à ela, uma menor consideração pelos limites entre justiça e violência gratuita. A segurança que o escuro lhe dá é desculpa suficiente para não se sentir amarrada pelas correntes da própria ética que carrega quando o dia a expõe para os demais.
Apesar de ainda dia, senti que meu coração queria descansar. O pôr-do-sol no porto é motivo de orgulho para Sirarossa, mas não consigo evitar o horrível receio de que ele talvez não nasça amanhã. Turistas aguardam com anseio a hora-de-ouro do Porto Crepúsculo, abraçados em seu par, criando expectativas para que possam sentir algo. Nasci nessa cidade, e sei que a hora-de-ouro não dura segundos, e como um trovão no céu, ilumina apenas por instantes a obscura realidade perene da Ilha. Uma chuva leve começa a cair, e aproveito para deixar as lágrimas escorrerem. O trovão no céu, pintado no horizonte e no mar, me aperta o peito e me traz lembranças que não tento mais esquecer. Vejo o rosto da minha mãe se decompondo nas nuvens alaranjadas e rosadas do céu. Quanto mais você luta contra o mal, mais força ele tem. Dizia ela. O crepúsculo parece escurecer mais que ontem, e talvez ela estivesse certa. Mas ainda me lembro da adaga sangrenta caindo no chão, com a insígnia Nava forjada no metal, seu gemido agonizante, seu último suspiro, e seu olhar pedindo meu perdão ao me ver uma última vez, correndo em sua direção.
Os casais aos poucos se vão, catando desengonçados seus pertences para evitarem se molhar, e permitindo que agora eu e o crepúsculo tenhamos nosso momento íntimo. Percebo que minhas mãos estão cerradas e relaxo. Respiro como se estar ao ar livre fosse novidade. Já passei tempo demais congelada, correndo ou pensando que sou pequena demais. Cato uma flor violeta, caminho à beira do mar, me ajoelho, cerro os olhos, e vejo novamente uma Luz no horizonte. Essa Luz sempre aparece quando o Sol deixa de ofuscá-la. A partir de agora, e especialmente hoje, farei tudo em meu poder para trazer justiça a todos que sofrem nas mãos de gananciosos, criminosos, bestas dominadas pelo seu próprio ódio. Ofereço a flor violeta para a Luz, simbolizando os votos que hoje tomo. Vejo minha mãe surgindo ao Leste, seus olhos carregam um misto de tristeza e orgulho, lembro de seu conselho, mas não sei como cumprir meus votos sem lutar. Ela sorri, se aproxima, senta ao meu lado, olha nos meus olhos, e juntas deixamos a chuva lavar o gelo dos nossos corações. Abro os olhos, para ver que a escuridão e a solidão já tomam conta da cena, e me cai a ficha da minha realidade. Não é uma história de amor.
Três meses atrás, me apresentei ao Quartel General de Sirarossa. Não pensei no que estava fazendo, pra ser sincera. E se pensasse, não teria feito. Sirarossa é uma cidade controlada pelo crime, onde a Marinha não tem voz. Talvez eu quisesse fazer amizade com a Marinha por me identificar com esse silêncio forçado. Uma adolescente que ainda não discerne a linha entre vingança e justiça, que fantasia seu ódio por compaixão, e que nunca esteve em uma briga. Por milagre ou maldição, fui aceita na organização.
Os primeiros dias foram marcados por risadas alheias, e eu não sabia me defender da opinião que criavam de mim. Claro que não, eu também carregava a mesma visão. Aproveitei, e ri junto com eles. Isso parecia ajudar. Os treinos começaram, e me colocaram para cumprir trabalhos domésticos junta aos novos recrutas. Me levou algumas semanas para me dar conta de onde eu estava. Hoje, sozinha no porto, por alguma intervenção do destino, ou da Luz, percebi a visão vasta do que meu corpo me levou a fazer no dia em que me apresentei ao Quartel. Eu não estou aqui para esfregar navios até que brilhem, ou para me preocupar com a opinião dos superiores que vivem para lamber as botas de seus próprios superiores, ou mesmo para não me sentir mais sozinha ou ter comida no prato. Ao ver minha mãe no horizonte, ao sentir as dores das pessoas comprimidas pelo sistema de ódio, de falta de ética, de escassez de solidariedade, compaixão; senti meu objetivo nessa vida alvorecer no cerne da minha carne, pela primeira vez. Vi a possibilidade de reverter todo esse cenário. Vi meu próprio corpo sufocando Salvatore Nava com um travesseiro enquanto esse dormia. Como conseguia dormir? Vi minhas mãos cheias de sangue, sangue que pertencia às famílias que sujam essa Ilha desde muito antes de eu nascer. Vi cadáveres expostos na Praça Central, e me senti feliz pela primeira vez em muito tempo. Não continuarei sendo pequena, vou crescer até apagar cada ser que não tem a Luz no coração. Vou trazer minha mãe comigo, e colocá-la no trono mais alto que alguém um dia sonhou ocupar. Sempre adorei a noite, e sempre me identifiquei com os raios. É, acho que esse trabalho não cai bem pela manhã, há de ser feito à noite; talvez então o Sol volte a nascer.
Milarepa, desde então, começou a dissociar-se mais e mais entre suas personalidades diurna e noturna. Enquanto pelo dia trazia uma aura de juventude ingênua e bem-querida, após o sol se pôr, assumia a maturidade que cultivara pelo seu próprio sofrimento. Junto à ela, uma menor consideração pelos limites entre justiça e violência gratuita. A segurança que o escuro lhe dava era desculpa suficiente para não se sentir amarrada pelas correntes da própria ética que carrega quando o dia a expõe para os demais.
Os casais aos poucos se vão, catando desengonçados seus pertences para evitarem se molhar, e permitindo que agora eu e o crepúsculo tenhamos nosso momento íntimo. Percebo que minhas mãos estão cerradas e relaxo. Respiro como se estar ao ar livre fosse novidade. Já passei tempo demais congelada, correndo ou pensando que sou pequena demais. Cato uma flor violeta, caminho à beira do mar, me ajoelho, cerro os olhos, e vejo novamente uma Luz no horizonte. Essa Luz sempre aparece quando o Sol deixa de ofuscá-la. A partir de agora, e especialmente hoje, farei tudo em meu poder para trazer justiça a todos que sofrem nas mãos de gananciosos, criminosos, bestas dominadas pelo seu próprio ódio. Ofereço a flor violeta para a Luz, simbolizando os votos que hoje tomo. Vejo minha mãe surgindo ao Leste, seus olhos carregam um misto de tristeza e orgulho, lembro de seu conselho, mas não sei como cumprir meus votos sem lutar. Ela sorri, se aproxima, senta ao meu lado, olha nos meus olhos, e juntas deixamos a chuva lavar o gelo dos nossos corações. Abro os olhos, para ver que a escuridão e a solidão já tomam conta da cena, e me cai a ficha da minha realidade. Não é uma história de amor.
Três meses atrás, me apresentei ao Quartel General de Sirarossa. Não pensei no que estava fazendo, pra ser sincera. E se pensasse, não teria feito. Sirarossa é uma cidade controlada pelo crime, onde a Marinha não tem voz. Talvez eu quisesse fazer amizade com a Marinha por me identificar com esse silêncio forçado. Uma adolescente que ainda não discerne a linha entre vingança e justiça, que fantasia seu ódio por compaixão, e que nunca esteve em uma briga. Por milagre ou maldição, fui aceita na organização.
Os primeiros dias foram marcados por risadas alheias, e eu não sabia me defender da opinião que criavam de mim. Claro que não, eu também carregava a mesma visão. Aproveitei, e ri junto com eles. Isso parecia ajudar. Os treinos começaram, e me colocaram para cumprir trabalhos domésticos junta aos novos recrutas. Me levou algumas semanas para me dar conta de onde eu estava. Hoje, sozinha no porto, por alguma intervenção do destino, ou da Luz, percebi a visão vasta do que meu corpo me levou a fazer no dia em que me apresentei ao Quartel. Eu não estou aqui para esfregar navios até que brilhem, ou para me preocupar com a opinião dos superiores que vivem para lamber as botas de seus próprios superiores, ou mesmo para não me sentir mais sozinha ou ter comida no prato. Ao ver minha mãe no horizonte, ao sentir as dores das pessoas comprimidas pelo sistema de ódio, de falta de ética, de escassez de solidariedade, compaixão; senti meu objetivo nessa vida alvorecer no cerne da minha carne, pela primeira vez. Vi a possibilidade de reverter todo esse cenário. Vi meu próprio corpo sufocando Salvatore Nava com um travesseiro enquanto esse dormia. Como conseguia dormir? Vi minhas mãos cheias de sangue, sangue que pertencia às famílias que sujam essa Ilha desde muito antes de eu nascer. Vi cadáveres expostos na Praça Central, e me senti feliz pela primeira vez em muito tempo. Não continuarei sendo pequena, vou crescer até apagar cada ser que não tem a Luz no coração. Vou trazer minha mãe comigo, e colocá-la no trono mais alto que alguém um dia sonhou ocupar. Sempre adorei a noite, e sempre me identifiquei com os raios. É, acho que esse trabalho não cai bem pela manhã, há de ser feito à noite; talvez então o Sol volte a nascer.
Milarepa, desde então, começou a dissociar-se mais e mais entre suas personalidades diurna e noturna. Enquanto pelo dia trazia uma aura de juventude ingênua e bem-querida, após o sol se pôr, assumia a maturidade que cultivara pelo seu próprio sofrimento. Junto à ela, uma menor consideração pelos limites entre justiça e violência gratuita. A segurança que o escuro lhe dava era desculpa suficiente para não se sentir amarrada pelas correntes da própria ética que carrega quando o dia a expõe para os demais.
0
400
180
100
0
Agilidade140
Oportunidade de ataque3
Redução de dano0
Armadura0
Penetração0
Anatomia
Cirurgia
Diagnose
Toxicologia
Primeiros Socorros
Cirurgia
Diagnose
Toxicologia
Primeiros Socorros
Médica
Ladino: Ladinos são especialistas em combates de curta distância, fazem uso de lâminas curtas e escusas para pegar seus oponentes desprevenidos e realizar movimentos letais. Utilizam adagas, punhais e similares.
Aqui irá ficar as informações atreladas ao grupo do personagem caso haja e qualquer outro dado relevante.
Menções nos jornais irão ficar aqui
Re: [FP] Milarepa Seg Ago 08, 2022 3:58 pm
NEGADO
Entendo que quis dar um toque a mais na sua história, mas boa parte do que está escrito (principalmente no começo), é apenas um texto poético, não acrescentando em nada de informações para a história da sua personagem. Além disso, lembre-se que, como personagem de Nível 1, você acabou de ser recrutada na Marinha, então pouca experiência possuí dentro dela. Por isso, peço que dê uma enxugada na sua história, deixando espaço para os mais importantes eventos.
O trecho de sua Personalidade também possuí o mesmo problema elencado acima. Muita coisa ali dá pra ser retirada, pois não descreve exatamente a personalidade de sua personagem. E ainda tem a questão de você possuir uma Personalidade Extra Amistosa, e não está claro exatamente a diferença entre cada uma delas, que precisa ser colocado. Lembre-se que Personalidade Extra pode ter qualidades/defeitos exclusivos para cada uma delas.
Seu atributo Força deve ter a metade dos pontos de seu atributo Destreza, visto que são atributos análogos. Portanto, tendo 400 em Destreza, automaticamente você teria 200 em Força.
Preciso que inclua a descrição completa da sua profissão, e não apenas incluir como "Médica".
Finalizando, basta sinalizar que retornarei para reavaliá-lo.
![[FP] Milarepa 1f538](https://twemoji.maxcdn.com/16x16/1f538.png)
![[FP] Milarepa 1f539](https://twemoji.maxcdn.com/16x16/1f539.png)
![[FP] Milarepa 1f538](https://twemoji.maxcdn.com/16x16/1f538.png)
![[FP] Milarepa 1f539](https://twemoji.maxcdn.com/16x16/1f539.png)
Finalizando, basta sinalizar que retornarei para reavaliá-lo.