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{FICHA} Haru Kaplyanova
Milabbh
Pirata
{FICHA} Haru Kaplyanova Ter Abr 20, 2021 9:41 am
Haru 春
Sobre o Personagem
Nome: Haru Kaplyanova
Idade: 18 anos
Gênero: Feminino
Mão Predominante: Direita
Risada: Pyon ponponpon
Altura: 1,70
Peso: 60 Kg
Raça: Mink - Roedor (Coelho)
Origem: Zou Island
Localização: Flevance - North Blue
Grupo: Civil
Complementos
- Aparência:
- Se o tipo de mulher que você gosta é a que possui orelhas longas e rosadas, bem como um rabinho redondo e felpudo, então Haru é ideal para você. É uma moça que aparenta a idade que tem em seu físico esguio, porém torneado e voluptuoso. Curvas essas, que se tornam bem aparentes na região de cintura e quadril, que geralmente ficam escondidas por seus longos cabelos rosados, deixados soltos na maioria do tempo. Algo que pode chamar a atenção logo de cara, porém, é a presença de longas orelhas e pelos escassos pelo seu corpo, ambos com a mesma tonalidade das madeixas.
A estatura relativamente alta é envolvida por uma pele alva e aveludada, graças aos seus pelos finos, contudo, ela geralmente fica coberta por roupas tradicionais em tons claros, que remetem à sua terra natal. Haru não é do tipo que se arruma com frequência, e nem se preocupa muito com sua aparência. Por sorte, ela tem uma “beleza rústica” que a ajuda a disfarçar seu desleixo visual. A única parte de sua apresentação ao qual confere certa atenção, é sua forma de vestir, sempre muito polida e formal.
Mas deixando a estrutura do corpo de lado, chegamos ao rosto, que geralmente é tomado por expressões sérias, mas não deixa de ser belamente adornado pelo belo par de olhos azulado-violeta que ostenta, bem como os traços delicados de sua feição. É o tipo de pessoa que não parece apresentar qualquer hostilidade, pelo contrário, para aqueles que ultrapassam as barreiras de preconceitos raciais, a mink pode parecer até mesmo cativante.
- Personalidade:
- Como você lida com a morte? Seja com a de um animal ou um ente querido... O que ela desperta em você? Em mim, tenho plena certeza que despertou rancor, tristeza e até mesmo uma sede de vingança que não pareço ser capaz de controlar. Admito que tais sentimentos me transformaram em uma pessoa distante, séria e, por vezes, até meio fria, traços esses que me levaram a afastar diversos amigos de meu passado. Pode-se dizer até que me tornei socialmente tímida, uma vez que é muito difícil conseguir mostrar meus reais sentimentos para aqueles que não conheço bem.
Contudo, à medida que me torno mais próxima, acabo revelando pequenas partes de mim que geralmente ficariam escondidas, pelo simples motivo de achar errado sentir algo que não seja tristeza depois do que aconteceu. Na verdade, acabei me tornando muito boa em esconder o que realmente se passa em meu sistema nervoso central... Ahh, me desculpe, as vezes acabo exagerando nos termos técnicos. De qualquer forma, algumas camadas de minha personalidade ficam escondidas atrás de meu semblante duro, e elas emergem para aqueles que insistem em procurar.
Talvez a mais polêmica, aquela que nunca consegui revelar para ninguém, é a responsável por me fazer gostar de me sentir submissa. Por conta de minha vida, acabei priorizando o bem estar dos outros primeiro, ou talvez seja algo racial. Mas o importante é que eu me sinto bem recebendo ordens, ou até mesmo quando as pessoas muito próximas me tratam de uma forma pejorativa. Ainda não consegui compreender como esse traço de personalidade se manifesta, mas pretendo estudá-lo mais a fundo, talvez buscando mais referências psicológicas. De qualquer forma, espero que tenha entendido, apesar da linguagem rebuscada e dos devaneios.
Além do que já foi falado, outra coisa também surgiu em meu cerne, algo que me deixa bem desconfortável ao ficar perto de minks. Sim, você não leu errado, eu sou uma mink que não gosta muito de outros minks, mas claro que existem exceções à regra, como é o caso de Kaplya e qualquer outro que se prove uma pessoa de bom coração. Contudo, meu instinto imediato sempre será evitá-los.
Apesar desse fato meio racista que acabei de citar, não consigo deixar as crenças e tradições do meu povo de lado. Veja bem, eu e minha irmã fazíamos tudo juntas, e ela amava tudo sobre aquela “ilha” podre. Então, por mais que eu queira, não consigo simplesmente ignorar o que acredito, tampouco minhas superstições, que são muitas. Não pise na linha, não quebre o espelho, 3 pulinhos para achar algo perdido… Enfim, são tantas que até me perco, mas acabei dando certa credibilidade a elas.
- História:
- - O que este livro faz aqui no castelo? "As Crônicas de Zou"... Não imaginava achar algo parecido, afinal, quem se interessaria em aprender qualquer coisa sobre o maldito lugar? - Abri delicadamente o manuscrito em minhas mãos pálidas e, coincidentemente, a imagem que se revelava era a de dois coelhos brancos na lua. - Coelhos na Lua... Será que Sakura se lembraria?
Eu sei que a maioria das pessoas pensam em florestas e selvageria quando ouvem falar de Zou, e bem... Não posso dizer que discordo delas. Eu nasci nesta "ilha" e por alguns poucos anos fui feliz lá. Eu tinha uma família unida e alegre, composta pelos meus pais e uma irmãzinha mais nova, seu nome era Sakura. Eu nasci como integrante de um ramo familiar do regente da noite, um mink agressivo e impetuoso, aos meus olhos. De qualquer forma, eu nunca tive muito contato com ele ou as pessoas mais importantes da tribo, na verdade, eu e minha família levávamos uma vida simples em nossa humilde casa.
Falado em Sakura, é até doloroso me lembrar dela, afinal desde que nasceu, imediatamente me afeiçoei muito. Ajudava com os cuidados quando ainda era bebê, e à medida que ia crescendo, nos tornamos cada vez mais próximas, ao ponto de fazermos tudo juntas. Éramos tão parecidas física e psicologicamente, que chegavam a indagar se éramos gêmeas. Mas a verdade é que tínhamos 1 ano de diferença, não que isso impedisse algo.
Eu e Sakura éramos inseparáveis, e vivíamos rindo de tudo e brincando com qualquer pessoa que nos desse bola, inclusive com 2 irmãs felinas que conhecíamos, Ren e Izzy, rapidamente nos tornamos amigas e fazíamos tudo juntas. Mas mesmo brincando muito, ainda não havia muito para fazer por ali, além de rezar para nossos deuses e espalhar crendices populares, fato esse que nos tornou bastante intuitivas quanto às situações que nos cercavam. Quando eu tinha 6 anos de idade, porém, por mais que rezasse, minha irmã foi acometida por uma doença idiopática, fato esse que dificultou muito a vida de nossos médicos e curandeiros. Lentamente ela foi ficando cada vez mais fraca, claramente em uma síndrome consumptiva, até o ponto em que ficou acamada. Obviamente isso não mudou em nada a nossa relação, continuávamos brincando e passando a maior parte do tempo juntas, ainda que Izzy e Ren não mais nos fizessem companhia.
Eu vivia em seu leito, lendo histórias, como essa mesma dos Coelhos na Lua... "Lê de novo, Haru! Por favorzinho?". Acho que deve ter sido uma das frases que mais ouvi nessa época, além do falatório técnico e medicinal. Mas o que poderia ser uma chatice para a maioria das crianças, me rendeu um interesse genuíno pela arte da cura, que eu explorava incessantemente durante meus dias desesperados atrás de uma forma de tratar minha irmã. Alguns me chamavam de prodígio, outros de esperançosa, e alguns até diziam que eu deveria deixar a natureza seguir seu curso, mas a realidade era bem diferente, eu não ligava para inteligência, tampouco para o curso da natureza, a única coisa que eu queria era ter Sakura de volta, saudável mais uma vez.
Contudo, apesar de meus esforços, mesmo que fossem unidos ao dos médicos, nenhum resultado vinha. 2 anos se passaram, e a cada dia, semana, e mês, via Sakura se tornando cada vez mais frágil e debilitada. Seu sorriso não mais brilhava, seus cabelos, antes tão coloridos quanto os meus, agora tinham uma tonalidade esbranquiçada e opaca, seus olhos estavam distantes, quase apagados. Ela parecia ter perdido qualquer vontade de lutar, e eu me sentia impotente frente à magnitude da enfermidade.
Ainda assim, mantinha as aparências para mim, sempre dizendo coisas como "Haru, você não vai brincar com Izzy e Ren hoje? Elas vão parar de falar com você desse jeito!". Era nítido que ela sofria, principalmente quando se forçava a parecer bem, mas no fundo de meu coração, tinha plena certeza de que acharíamos uma cura, uma vez que obtivemos resultados com um tratamento misterioso em sua última semana de vida. Seu prognóstico parecia cada vez melhor, ela estava mais feliz e com menos dores, e até conseguiu dormir e comer bem, coisas que não fazia há muito tempo.
Eu podia sentir que ela ia melhorar, eu conhecia minha irmã como ninguém, e se tivesse mais tempo para estudar aquele tratamento. No último dia eu lhe dei uma beijo na testa, como de costume, e naquela hora sua pele não mais ardia em febre, suas bochechas coradas saltavam por causa do sorriso que abria para mim. "Quando voltar vamos chamar as meninas? Por favorzinho, Haru?". Minha felicidade era impossível de ser contida, e prontamente a abracei e confirmei animada. Mas eu nunca tive a chance de fazer isso. Talvez eu devesse ter feito como me disseram anos atrás, o melhor teria sido desistir enquanto ainda havia tempo... Isso porque o líder tirano da noite ficou sabendo da situação e mandou seus capangas resolverem o problema, sob o pretexto de "dar o golpe de misericórdia", uma fala irônica vindo de alguém tão impetuoso.
De qualquer forma, eu ainda sai em busca de mais informações sobre o tratamento, além de passar na casa das meninas, mas antes que pudesse chamá-las eu vi uma comoção em minha casa, várias pessoas seguidoras do Líder da Noite, e o próprio também. Entrei no recinto e me deparei com meus pais chorando baixo ao lado de um corpo coberto, o cadáver jazia na cama que antes pertencia à Sakura, e logo que a cena se formou em meus olhos, não conseguia mais ver nada, uma vez que as lágrimas embaçaram minha visão por completo.
Eu sorria perguntando se era uma brincadeira, mas sentia as lágrimas rolarem por meu rosto, manchando minha pele. Meus pais tentavam me consolar, mas eu nem ouvia o que estavam dizendo, suas falas eram abafadas por meus gritos desesperados, apenas contidos pelo corpo de minha irmã, que agora servia de apoio para meu rosto encharcado. A única fala que realmente consegui distinguir, veio de meu pai, algo que fez até meus ossos doerem, e arrancou de mim toda a esperança que podia restar.
O que chegou em meus ouvidos foi um "É melhor assim...". Meu semblante triste e desamparado agora se tornava completamente incendiado, repleto de ódio e revolta. Me ergui dali e corri à plenos pulmões, sem rumo. Ouvi os gritos de meus pais atrás de mim, vi o regente noturno perto de minha casa, cercado de seus capangas, mas naquele momento eu só via duas opções: Viver para me tornar forte e vingar Sakura, ou me matar tentando matar cada um deles.
Eu escolhi a primeira opção, e ignorei tudo e todos, correndo até achar um barco aportado, onde me escondi entre cargas e ali fiquei encolhida. Não fazia barulho, não pensava em nada, e só sentia duas coisas: As lágrimas que não paravam de molhar meu rosto, e o balanço das ondas, que indicavam movimento. Eu não sei quanto tempo se passou, mas não deve ter sido muito, uma vez que sobrevivi sem água e comida até que alguém finalmente me achou. Quase não conseguia distinguir a figura em minha frente, mas depois de tanto tempo naquele porão escuro de navio, minha visão acabou se adaptando para enxergar na penumbra, e finalmente a avistei.
Eu estava determinada a nunca mais falar com um mink, afinal, eles acabavam de se tornar meus inimigos, e eu nutria um imenso rancor contra eles. Contudo, a pessoa que me achou, por sorte ou azar do destino, era exatamente dessa raça. Uma gata mais velha, com uma pelagem azul acinzentada e uma feição bem simpática, e falava com a voz tão mansa que era impossível sentir raiva dela, "Parece que passou por alguma situação difícil... Venha, não precisa ter medo de mim, cuidarei de você.". Ela parecia ser bem próxima de todos no navio, e até viajava com outros dois minks. Não me lembro seu nome, como poderia? Já fazem muitos anos e eu estava em choque, mas ainda assim, ela me provou que não são todos dessa raça que se portarão como minha família.
De qualquer forma, ela e seus companheiros me deram o que comer e beber, e eu o fiz apenas por instinto, sabendo que precisava daquilo para sobreviver. E apesar das incessantes perguntas sobre minha origem e nome, eu nada dizia, só me mantinha apática, com um semblante tão distante quanto a terra que deixei para trás. Eu não mais chorava após alguns meses. Aquela dor intensa agora se mesclava lentamente com a raiva e se fixava em meu corpo, tão fundo quanto a doença que havia matado minha irmã.
A viagem parecia que jamais acabaria, de tanto tempo que ficamos no mar, no início não conseguia dormir direito por conta do movimento diferente, mas aos poucos meu corpo se acostumou, contudo, isso não eliminou os pesadelos que assombravam minhas noites. Mesmo que inconscientemente, eu me levantava enquanto estava em meu sono profundo, e saía pelo navio em busca de algo que só existia em meu mundo das ideias. Isso acabou se tornando algo recorrente, mas realmente não sei explicar o motivo, talvez consiga se pesquisar mais sobre a psicologia.
Eu não sei quanto tempo viajei, ou onde eu estava, mas sabia que o lugar era bonito, e em nada se parecia com meu antigo lar. Eram construções belas e imponentes, tinha menos vegetação e as pessoas não possuíam orelhas, caudas ou pelos... Elas eram diferentes. E por mais estranho que isso possa parecer, eu me senti muito mais à vontade no meio daquela estranha raça do que com meus semelhantes. Isso é, até encontrar uma figura engraçada.
Acho que no final das contas, conhecer aquela gata no navio foi sim uma sorte, afinal, se não fosse por ela, jamais teria dado uma chance a outro mink que cruzou meu caminho, aquele que se chamava Kaplya Sveta, um outro felino que se apiedou de minha situação. Ele era estressado e grosseiro na maior parte do tempo, mas também conseguia ser gentil, e depois descobri que na verdade era uma outra personalidade, o Lukas. A medicina explica isso com detalhes e eu entendia com facilidade o fato de ele possuir ambas individualidades em seu cerne.
Isso, contudo, não alterava o carinho que senti por ele logo de cara. Kaplya me fazia rir, e me ensinava diversas coisas sobre a vida, inclusive sobre como lutar com uma espada, além de ser super protetor comigo, fato esse que, confesso, acabei aprendendo a apreciar. Enquanto Lukas me dizia que estava tudo bem chorar, e me acalmava sempre que me lembrava de Sakura, bem como tentava me arranjar pretendentes, mas pedia que não contasse ao seu outro eu. Em qualquer caso, ele foi meu primeiro amigo nesse novo mundo, quem me deu abrigo, e quem cuidou de mim desde meus 8 anos. Um mink pequeno e estressado que pegou uma coelha quebrada e triste e consertou cada pedacinho.
Foram anos que passei com ele naquele castelo, e claro que desenvolvi um laço afetivo com o ranzinza. Ele me deu seu nome, e aquela que antes era só uma primavera solitária, se tornou pertencente a uma família, mesmo que pequena. Ganhei uma nova identidade, Haru Kaplyanova e, com ela, uma nova vida, com outros objetivos e um pouco menos de tristeza. Agora envolvida em amor e novas amizades, conseguia resgatar uma parte de mim que acreditava ter morrido junto com Sakura, meu carinho e meiguice, afinal, sempre gostei de estar próxima daqueles que amo, só seria um pouco mais difícil agora, mas ainda assim, as pessoas continuavam me achando meiga, e até fofa.
Enquanto estive naquele local, passei muito tempo na biblioteca, pesquisando sobre a área da medicina e lendo diversas histórias interessantes do mundo. Um dia em que estava lá, encontrei uma bela moça com os cabelos parecidos com os meus, ela tomava um chá e parecia concentrada, mas conseguimos conversar. Seu nome era Saori, uma humana simpática que me aceitou logo de cara, apesar de sermos fisicamente diferentes, ela também parecia ter sofrido um bocado, e acabamos nos identificando nas histórias uma da outra, bem como em nosso interesse pela leitura. Com isso, mesmo que em silêncio, na maioria das vezes, acabávamos ficando juntas apenas pela companhia, afinal, era perceptível que tinha uma personalidade tímida, e eu não fazia muita questão de conversar.
Também encontrei Shinto, um rapaz curioso que parecia se interessar por coisas etéreas, conversei várias vezes sobre religião, ele tinha ideias interessantes. Durante nossas conversas acabamos discutindo as crenças fervorosas dele, mas também falávamos um pouco sobre o que os minks acreditavam, bem como as superstições em que eu tomava como verdadeiras. Em uma de nossas discussões, avistei um jovem também de cabelo rosa, que estranhamente me chamou a atenção, mas nunca pude conversar muito com ele, Kaplya não deixava, apesar de Lukas apoiar. Mas mesmo sem falar com ele, Saori me contou que era seu irmão, fato esse que me deixou ainda mais curiosa para conhecê-lo. Daisuke, né…?
Havia Alexander, o príncipe e futuro rei daquela terra. Apesar de rico e poderoso, ele era uma criança comum, salvo pelo fato de ele também ter uma doença que lhe roubava a vida. Aquilo mexia comigo de uma forma além da explicação. Eu via nele, mesmo que sem muita semelhança física, a figura de Sakura, presa à sua cama, frágil e abandonada, afinal, seus sintomas pareciam bastante com os dela. Logo me afeiçoei a ele, e acabei adotando-o como um irmão, visitava-o todos os dias e cuidava de seu corpo. Shinto e eu conversávamos muito com Alex também, e acho que isso o deixava mais feliz, contudo, não mudava o fato de a doença estar lentamente ceifando sua vida, bem como já havia feito antes com alguém querido por mim.
Inclusive, sobre Alexander, não sei se foi o fato de nunca ter podido viver minha vida apenas para mim, ou quem sabe porque vim parar em uma terra regida pela monarquia, não importa. A verdade é que eu acabei apreciando receber ordens de pessoas que considerava superiores hierarquicamente à mim, e bem, ninguém melhor do que um rei para fazê-lo, não é? Algo ainda faltava nessa relação, porém, mas sabia que era específico e que Alexander nunca poderia suprir. Suas ordens como rei e futuro capitão teriam de ser suficientes.
Ele possuía alguns afazeres noturnos que eram no mínimo nobres, mas que me preocupavam quanto à sua saúde, ainda mais com a recente morte de seu pai, causada pela mesma doença. Mas não conseguia parar o reizinho, afinal, eu apenas era uma serva de suas vontades, então apenas fazia questão de checá-lo toda vez que retornava de uma de suas expedições, e foi em um dia comum que ele não voltou só. Havia trazido consigo um escravo, com o nome peculiar de John Doe, ele era alto e forte, parecia bem saudável, mas ainda assim fiz questão de submetê-lo a um exame também, afinal, sabe-se lá em que condições precárias vivem tais pobres pessoas.
E foi com isso em mente que decidi meu novo objetivo de vida. Além de ainda buscar minha vingança contra os assassinos de minha irmã, iria também achar a cura para Alex. Não conseguiria ver alguém que amo morrer novamente e, por isso, começaria uma jornada ao seu lado, e buscaria aprender cada vez mais para salvá-lo de seu inevitável fim... Ou evitável, se depender de mim.
- Senhorita Haru? Está ocupada? - A voz grave de um dos serviçais ressoava em meus ouvidos. Calmamente levava a mão ao rosto, secando de forma discreta as lágrimas que escorreram durante meus devaneios. - Não, apenas estava me lembrando de... Uma outra vida... - Erguendo-me, encarava o homem, e forçava um sorriso educado. - Hora de partirmos? Flevance então...
Características
- Qualidades:
- • Electro (Racial)
• Idioma Silvestre (Racial)
• Pernas traseiras (exclusivo para coelhos - Racial)
• Meiga (2 Pontos)
• Visão na Penumbra (1 Pontos)
• Intuitivo (2 Pontos)
• Prodígio (2 Pontos)
- Defeitos:
- • Sensível ao calor (Racial)
• Atípico (Racial)
• Preconceito (Racial)
• Supersticioso (1 Pontos)
• Obediente (2 Pontos)
• Sonâmbulo (2 Pontos)
• Intolerância Racial (2 Pontos)Por terem ordenado o assassinato da irmã, Haru nutre um rancor contra sua própria raça, mas que pode ser contornado depois de algum tipo de prova de caráter. Minks felinos são exceções.
Atributos
Nível: 1
Experiência: 20
PdV: 240
STA: 100
Força: 14 (+4 Racial) (+3 EdC Espadachim) - Habilidoso
Destreza: 0 - Incopetente
Acerto: 0 (+4 Racial) (+3 EdC Espadachim) - Regular
Reflexo: 0 (+4 Racial) - Regular
Constituição: 6 - Regular
Agilidade: 5
Oportunidade de Ataque: 3
Redução de Dano: 0
Conhecimentos
- Proficiências:
• Anatomia: Você conhece o funcionamento e estrutura do corpo dos humanoides, sabendo identificar órgãos, artérias, veias, músculos e todo o resto.
• Cirurgia: Você é capaz de tratar ferimentos graves e internos, desde que esteja em posse dos instrumentos apropriados.
• Diagnose: Você conhece diversas doenças, sabendo identificar seus sintomas e quadro de evolução, além disso, sabe ministrar os tratamentos para frear ou erradicar a doença, se existentes.
• Primeiros Socorros: Você sabe tratar ferimentos externos, de gravidade simples ou moderada, além de ser capaz de ministrar o tratamento inicial de qualquer tipo de ferimento. A proficiência primeiros socorros contempla ações como: parar sangramentos, fazer curativos, mitigar danos e similares.
• Acrobacia: Você possui um corpo flexível e é capaz de dar saltos elaborados e piruetas, além disso, consegue equilibrar-se em várias superfícies, fazer malabarismo e sabe como amortecer suas quedas.
- Médico:
- Os médicos são especialistas em saúde humana e/ou animal, sabendo preservar a saúde de seus companheiros e sendo capaz de tratar os mais diversos ferimentos.
Bônus: Jogadores médicos são extremos conhecedores do corpo humano, assim sendo, são capazes de aplicar e encerrar condições por meio de tratamentos, criações e técnicas, além disso, podem tratar qualquer ferimento.
Mascote
Animal: Raça e especificações de seu mascote.
Altura: Altura de seu mascote.
Peso: Peso de seu mascote.
Porte: Porte do seu mascote.
Raridade: Raridade do seu mascote.
Aparência: Aparência do seu mascote.
Personalidade: Personalidade do seu mascote.
Atributos: Foco de atributo de seus personagens.
- Comandos:
- Lista de Comando complexos que foram ensinados ao seu mascote
Estilos de Combate
- Espadachim:
- Espadachins são especialistas em combates de curta distância, as formas de se manejar uma espada variam muito de acordo com quem a empunha, utilizam katanas, montantes, rapieiras, sabres e similares.
- Taekwondo:
- Usuários de taekwondo são especialistas em combates de curta distância, fazem de seu próprio corpo uma arma para lutar, mais especificamente suas pernas. Utilizam botas, joelheiras e similares.
Técnicas
Nenhuma por enquanto.
Haki da Obervação
Não despertado.
Haki do Armamento
Não despertado.
Haki do Rei
Não despertado.
Berries: 250.000 ฿S
Tratam-se dos itens equipados em seu personagem
Trata-se dos itens carregados pelo que não estão equipados em seu corpo.
10 U
Nome do Item:
Espaço:
Descrição:
Nenhuma por enquanto.
Itens
Tratam-se dos itens equipados em seu personagem
- Cabeça:
- - X -
- Pescoço:
- - X -
- Tronco:
- - X -
- Braços:
- - X -
- Mãos:
- - X -
- Pernas:
- - X -
- Pés:
- - X -
Inventário
Trata-se dos itens carregados pelo que não estão equipados em seu corpo.
10 U
Nome do Item:
Espaço:
Descrição:
Embarcações
Nenhuma por enquanto.
Menções no Jornal
Nenhuma por enquanto.
Photoplayer
- Photoplayer:
Relações
- Players:
- [url=Link da Ficha do Player]Kaplya Sveta[/url] - Enquanto vagava sem rumo pelas ruas de Ravenwatch, um mink felino me encontrou. À princípio, fiquei assustada, afinal, era um mink. Mas me lembrei daquela outra no barco, e resolvi aceitar a ajuda do baixinho. Ele era um pouco excêntrico e bem grosseiro, na maior parte das vezes, mas algo me confortava em seu jeito ríspido, bem como me sentia segura e acolhida por sua outra personalidade, Lukas. De qualquer forma, ele me criou desde os 8 anos, e é quem realmente considero como pai.
[url=Link da Ficha do Player]Alexander[/url] - Alexander foi uma das primeiras pessoas que conheci ao chegar nesse novo mundo, e ele era o rei de Ravenwatch. Nos demos bem desde cedo, e logo percebi que havia algo de errado com seu corpo, afinal, apresentava sintomas parecidos com os de minha irmã. Esse fato, aliado ao meu luto, me fizeram projetar nele a imagem de Sakura e, com isso, cresceu em mim uma vontade enorme de salvá-lo. Eu sempre fico perto dele, ainda que o mesmo não goste, pois sei que posso ajudá-lo medicamente.
[url=Link da Ficha do Player]Shinto[/url] - Shinto foi alguém que nunca imaginei fazer amizade, mas é estranho como o mundo funciona. Em minha vida, nem imaginava que existiam outras crenças, ou mesmo civilizações, então encontrá-lo foi... Esclarecedor? Por natureza sou curiosa, e o padre sempre fez questão de satisfazer minhas dúvidas, bem como dividir comigo sua sabedoria etérea. Tivemos várias conversas interessantes, e ele sempre ouviu minhas falas sobre crenças populares e religiosas de Zou, por isso, acabei considerando-o um amigo, além de um sábio.
[url=Link da Ficha do Player]Saori[/url] - O primeiro encontro que tive com essa humana foi bem peculiar, uma vez que não falamos nada, mas ainda assim, nos sentimos à vontade. Eu sempre acabava me encontrando com ela em meio aos livros empoeirados da biblioteca real, e por muitas vezes sentei em silêncio, acompanhando-a em leituras. Gradualmente começamos a indicar livros uma para a outra, e trocamos experiências de vida, foi ai que notamos que possuíamos mais em comum do que nosso gosto pela leitura. Fato esse que nos tornou mais próximas.
[url=Link da Ficha do Player]John[/url] - Um estranho humano que chegou no castelo um dia. Minha primeira impressão sobre ele foi física, afinal, precisava cuidar de suas feridas... Que eram muitas, inclusive, seu corpo era coberto por cicatrizes, que possivelmente foram infeccionadas, a julgar pela forma como se fecharam. De qualquer forma, não trocamos muitas palavras, mas parece estar em um constante estado de choque submisso.
[url=Link da Ficha do Player]Izzy[/url] - Para ser sincera não me lembro muito de Izzy, mas sei que fomos muito próximas na infância. Vivíamos brincando juntas, e adorava passar o tempo com ela, mas desde que Sakura adoeceu perdi o contato, e nunca mais ouvi falar dela desde que saí de Zou.
[url=Link da Ficha do Player]Ren[/url] - É a irmã de Izzy, e também uma amiga de infância, mas assim como a outra felina, não me lembro muito dela. Talvez reconhecesse se a visse? Não sei, mas sinto saudade de nossas brincadeiras em quarteto.
- NPCs:
- Hortênsia - Minha suposta mãe, por quem não tenho mais o menor apreço, espero...
Resin - Meu "pai", se é que pode ser chamado assim. Quem realmente me criou foi Kaplya, logo, não sinto nada por esse mink coelho.
- NPCs Importantes:
- [url=Link com a Aparencia se existir]Nome do NPC[/url] - Relação com o NPC

Ryoma
Administrador
Re: {FICHA} Haru Kaplyanova Seg maio 10, 2021 11:00 pm
Aprovada: here
Bela história.
Bela história.