All Blue RPG

Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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5 resultados encontrados para ff3300

AutorMensagem
Tópicos com a tag ff3300 em All Blue RPG Y1AeeQQTópico: I - Em ritmo de fuga
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Procurar em: Las Camp   Tópicos com a tag ff3300 em All Blue RPG EmptyAssunto: I - Em ritmo de fuga    Tópicos com a tag ff3300 em All Blue RPG EmptyQui Jul 14, 2022 11:41 pm


Eu não saberia descrever com certeza o tamanho da minha emoção. Era como se eu tivesse ido do inferno aos céus em um curto intervalo de tempo. Logo eu, que havia iniciado essa etapa tão pessimista e cabisbaixa, havia passado sabe-se lá Deus como. Independentemente do critério usado pelo avaliador, ainda que fosse importante para eles que nós fixássemos essa mensagem - ou eles sequer teriam adotado um exercício como esse - eu só conseguiria pensar em comemorar e me divertir com o meu resultado.

* Yuuupi! * Eu saltitaria eufórica pra lá e pra cá. "Farda? Eu vou ter uma farda?!." — Faria de tudo para não permitir que os outros vissem os meus olhos lacrimejados. "Você está olhando por mim, Às-sensei? Eu agora vou ter uma farda só para mim." — Lembraria daquela que era a principal responsável por eu estar aqui hoje.

Sem mais delongas, eu seguiria junto aos demais e quando chegasse a minha vez de ser atendida diria: — Olá, sou a mais nova marinheira Alexandrine e como tal tenho direito a um uniforme. Eu visto tamanho P, e se você quiser adicionar alguns detalhes em laranja, como uma bandana, eu também aceitaria. Eu tenho uma preferência por usar um short básico a qualquer outra coisa, então leve isso em conta também, por favor. Em relação ao calçado, não tenho objeções, mas eu não me importaria com um leve salto também não. — Ainda que essas fossem as minhas expectativas, eu aceitaria, obviamente, de bom grado qualquer que fosse o tipo de uniforme padrão ali existente.

Em relação às armas, eu já tinha as minhas próprias machadinhas, é verdade, mas é importante frisar que eu possuo dois estilos de combate básicos, então, sim, pode ser que eles tenham algo para mim. — A senhora poderia me ver também algo para uma artista marcial, como uma soqueira ou uma bota badass e é isso. — Finalizaria.

Assim que os itens fossem entregues, eu me dirigiria até o banheiro feminino ou lugar mais reservado que ali possuísse e trocaria as roupas orgulhosamente. Faria questão de dobrar todas as peças que eu tirasse, até para mostrar um cuidado tão exigido nessas corporações, enquanto o uniforme deveria se ajeitar no próprio corpo. Também vestiria o armamento que tivesse sido entregue na região adequada.

Com todos os preparativos necessários tomados eu me dirigiria até o pátio, onde procuraria por um assento até que uma nova movimentação ocorresse e para ser verdadeira eu esperava fortemente que fosse a minha primeira missão.  


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Tópicos com a tag ff3300 em All Blue RPG Y1AeeQQTópico: I - Em ritmo de fuga
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Procurar em: Las Camp   Tópicos com a tag ff3300 em All Blue RPG EmptyAssunto: I - Em ritmo de fuga    Tópicos com a tag ff3300 em All Blue RPG EmptyQui Jul 07, 2022 8:50 pm


— Meu nome é Alex. — Responderia brevemente ante aquela reunião, olhando com cuidado para os lados a fim de não ser percebida, uma vez que eu não quisesse ser eliminada por uma falta desnecessária.

Ao ouvir do examinador que nós deveríamos ter ao menos estudado certos assuntos fazia cair sobre os meus ombros um sentimento de culpa. "Não." — E de fato, eu nem sabia que a janela de inscrições para ingressar na marinha estavam abertas. Eu simplesmente acordei nesse dia e resolvi tomar a decisão que algum tempo pairava sobre a minha cabeça, simples assim. Apreensiva, sentaria na cadeira e pegaria aquela folha em mãos que até o momento nada significava para mim e ao mesmo tempo eu não queria ter que recorrer a memórias do passado, enquanto uma trainee de Caçadores de Recompensas. "HMMMMM!" — As gotas percorrendo minha testa denunciariam o meu nervosismo. "Difícil..." — Morderia as unhas.

Na minha atual condição, sem saber o que fazer com aquela folha de papel, eu começaria a desenhar traços, ainda que sem a proficiência necessária, mas com a fértil imaginação e a minha experiência no campo da dança, que sugerissem uma saia e os membros inferiores de uma dançarina. Afinal de contas, dançar é tudo o que eu sei fazer nessa vida. "É, no final das contas foi um erro ter tentado essa vaga." — Refletiria. "Pelo menos posso levantar a cabeça e dizer que tentei." — Depois de algum tempo, até para repassar aos demais um certo esforço de minha parte, algo que não ocorrera, claro, levantaria-me com o nariz empinado e a postura confiante em direção ao examinador até que o entregasse a folha.

— Aqui está. — Diria, em estado de vênia e com a folha entre as duas mãos esticadas. — Agradeço pela oportunidade que me deram até aqui de me testar, acabou que isso não deve ser feito para mim. — Concluiria em um tom amistoso, aguardando que fosse liberada.
         


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Tópicos com a tag ff3300 em All Blue RPG Y1AeeQQTópico: I - Em ritmo de fuga
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Procurar em: Las Camp   Tópicos com a tag ff3300 em All Blue RPG EmptyAssunto: I - Em ritmo de fuga    Tópicos com a tag ff3300 em All Blue RPG EmptyQui Jun 23, 2022 10:38 pm


Dizem que uma única gota de chuva no seu pescoço é suficiente para fazer você tremer. Mas isso está longe de ser aplicado a mim. Notar que eu estava sendo preterida pelo brutamontes o qual eu havia escolhido parear feria levemente o meu ego, mas me deixava ainda mais confiante para fazer valer os anos árduos de treinamentos que eu enfrentei. "Vocês vão se arrepender de virar as costas para mim." — Pensaria confiante em minhas habilidades e no que eu estava prestes a entregar nesse teste de aptidão.

Eu estou longe de ter um corpo atlético como o do meu adversário, mas da dança e do meu trabalho como uma okiya, desenvolvi bastante desenvoltura e facilidade nos campos da agilidade, elasticidade e resistência. — Vocês não parecem lá grande coisa. — Olharia aqueles que haviam sobrado para compor time comigo dos pés a cabeça e, inconscientemente repetindo com eles o mesmo que eu sentia que estavam fazendo comigo, o que colocava em dúvida o meu movimento. "Só isso?! Pensei que teriam critérios mais rigorosos para adentrar na Marinha." — Daria de ombros ante os exercícios ali sugeridos.

Antes de começar de fato, eu me reuniria no meio dos meus pares para uma fala importante. — Ele não disse que os exercícios devem ser feitos individualmente e não creio que eles formariam grupos apenas por formar. Faremos assim, vamos dar o nosso máximo e sempre buscarmos as cem repetições cada, mas acredito que se falharmos, e estou falando de vocês, porque eu obviamente sempre consigo, que as repetições dos três serão contabilizadas para se chegar nesse número. Ou seja, cada um teria que fazer, no mínimo, 34 repetições. — Leria o meu entendimento aos meus aliados. — Todos estão de acordo? Vamos nessa. — Diria confiantemente, dando um leve soco com a destra na palma da mão esquerda.

Inicialmente para a realização dos polichinelos, colocaria os braços dos lados do corpo e alinharia os pés aos joelhos. Em seguida, começaria a pular alguns centímetros do chão, abrindo as pernas ligeiramente para além dos ombros com os joelhos levemente flexionados enquanto levantaria e esticaria os braços ao mesmo tempo acima da altura dos ombros. Por fim, depois do pulo, pousaria e voltaria à posição inicial, com os braços dos lados do corpo e os pés ajoelhados aos ombros. Buscaria as cem séries, para que não ficasse totalmente dependente do meu grupo aparentemente desfalcado pela arrogância do outro menino, mas caso sentisse o meu corpo pedindo arrego, me limitaria a permanecer dentro das 34 ou mais repetições, uma vez que ainda teriam outros exercícios para completar.

Para fazer as flexões, procuraria apoiar os joelhos no chão visando facilitar a minha vida, afinal de contas, sou uma mocinha. Depois, posicionaria as mãos mais para frente, até que meu corpo ficasse diagonal ao chão. Cruzaria as panturrilhas e elevaria os pés, para que ficassem cruzados no ar. Manteria as costas eretas e flexionaria os cotovelos, até que ficassem no ângulo de 90 graus - e que exigia o exercício - e então me ergueria de volta com os braços, levemente flexionados. Repetiria a mesma estratégia anteriormente mencionada, sempre buscando as cem repetições, mas acreditando na divisão da contagem e poupando esforços caso meu corpo pedisse.

Visando os agachamentos, talvez a série mais fácil para eu realizar entre as quatro exigidas, afastaria os pés na largura dos ombros e dobraria os joelhos, jogando o quadril para baixo, até ultrapassar ligeiramente a linha do joelho e - nessa parte eu sou boa, modéstia a parte - empurraria o bumbum para trás, mantendo as costas o mais ereta possível. Para voltar à posição inicial, esticaria as pernas para ficar em pé novamente. Buscaria fazer as primeiras cinquentas repetições o mais rapidamente possível, dosando a partir das cinquentas restantes, até atingir o ápice de cem repetições. Para essa eu não admitira falhar.

No polisapato, muito familiar dentro do universo da dança, certamente onde eu me divertiria mais fazendo, me imaginaria em uma pista de dança própria onde eu seria o astro principal. Para começar, posicionaria o pé inicial esquerdo atrás do corpo, com o calcanhar elevado, e ergueria o braço direito à frente acima da cabeça antes de pegar impulso e saltar, trocando a posição dos braços e pernas em cada salto que acontecesse. Faria o movimento continuamente, buscando as cem repetições e contagiar os outros ao mesmo tempo.

— E então, conseguimos?! — Ao término dos quatro exercícios, confiante de que havíamos conseguido, repousaria as mãos sobre as dobras dos joelhos buscando me recuperar do cansaço antes de voltar a carga para o próximo e último desafio. — Tudo bem, eu posso começar? — Pediria para que fosse a primeira, uma vez que para permanecer na fila com um resultado positivo seria muito mais benéfico. — Não se mexam, isso não vai levar nem um segundo. — Sem objeções, eu averiguaria a posição de cada um individualmente a fim de garantir o cenário mais favorável para mim e que eles não se mexessem. — Eu recomendo fortemente que fechem os olhos, para não correrem o perigo de se curvar ou abaixar, o que seria critério de eliminação, e ele não disse nada sobre ser proibido de fechar os olhos. — Sugeriria. Caso o avaliador do nosso grupo impedisse a estratégia, eu faria uma cara de poucos amigos e mostraria a língua para ele. — Confiem em mim. — Diria antes de iniciar o meu movimento.

Preparada, eu tomaria uma distância suficiente de cinco metros antes de iniciar uma corrida e pular entre os meus colegas quando atingisse uma distância de um metro entre eles, com ambas as pernas na horizontal e os braços na altura dos quadris, acima da cabeça dos dois, privilegiada pelo meu conhecimento em acrobacia. Uma vez que atingisse o outro lado com sucesso, comemoraria com pulos e rodopios sobre o meu próprio eixo. Caso algum dos outros dois que estivessem comigo ou mesmo ambos tivessem falhado em permanecer imóveis, eu tentaria confortá-lo. — Seu bobão, eu falei para confiar em mim, mas não se preocupe, você pode tentar de novo ano que vem. — Diria sorridentemente, como se aquilo tivesse sido bem feito.  

Com a minha vez de ir para a fila, caso tivesse o consentimento do avaliador para fechar os olhos, assim o faria, senão, tudo bem também. Para manter a concentração, adotaria de minha musicalidade - canto - para ignorar por completo qualquer som externo que pudesse provocar em mim uma reação automática e inesperada, que não fossem os passos do corredor, a fim de me manter imóvel como o indicado. Repetiria o mesmo cuidado anteriormente mencionado com o próximo.

Caso eu tivesse sido aprovada, correria ao redor do meu próprio eixo com leves saltos e rodopios, sempre caindo no calcanhar. "Maravilha, esse é o primeiro grande passo que dou até encontrar Ás novamente." — Eu procuraria entre os concorrentes o brutamontes de antes a quem todos haviam me preterido. Ao saber de sua eventual aprovação, o ignoraria por completo, mas em relação a um eventual reprovado, daria minha gargalhada habitual ahahah mort de rire, apontando o dedo indicador de minha destra em sua direção. "Ué, você não era o fodão?!" — Pensaria comigo.

Em relação à possibilidade dos meus pares terem sido aprovados, eu os parabenizaria timidamente com uma completa mesura e seguiria rapidamente para o mesmo local que o menino arrogante de mais cedo havia entrado, independente do avaliador ordenar ou não.

Caso, por uma infelicidade ou desatenção que fosse, eu tivesse sido reprovada, questionaria aquele que teria nos avaliado. — O que foi que eu fiz de errado? — Abriria bem os braços em sinal de insatisfação. — Vocês deveriam ser mais claros em relação às regras da próxima vez, repito, próxima vez, porque agora vocês vão me aprovar e eu não quero nem saber. — Insistiria para quem quer que fosse que pudesse me ajudar e aceitaria qualquer novo desafio que eles pudessem propor.          


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Tópicos com a tag ff3300 em All Blue RPG Y1AeeQQTópico: I - Em ritmo de fuga
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Procurar em: Las Camp   Tópicos com a tag ff3300 em All Blue RPG EmptyAssunto: I - Em ritmo de fuga    Tópicos com a tag ff3300 em All Blue RPG EmptyQui Jun 16, 2022 3:46 pm


Era difícil assimilar como eles conseguiam deixar uma dama esperando por tanto tempo. Além de me deixar cada vez mais ansiosa, hora e outra eu me obrigava a olhar para trás, na esperança de que Sato pudesse vir ao meu encontro e me fizesse mudar de ideia. "Você está muito perto para pensar em desistir agora, Alexandrine." — Recuava e me fazia olhar para frente novamente, dando leves pulos e gesticulando com os braços a fim de ser notada o mais rapidamente possível.

Assim que finalmente consegui ser atendida pela recepcionista e tomei conhecimento do formulário, fui logo buscar por um assento ou uma mesa que pudesse usar para a fixação do papel, afinal se a beleza interior é a que conta, a primeira impressão é a que fica e não queria deixar uma imagem de porca logo de cara. "Bem, como posso fazer para deixar minha marca nesse pedaço de papel? O que Ás iria gostar que eu escrevesse sobre mim?" — Analisaria por um momento antes de começar a preenchê-lo.

— Meu nome: Alexandrine; Idade: 16 anos; Gênero: Feminino; Altura: 1,60 metros; Peso: 63 quilos. — Repetiria em voz alta conforme fosse transcrevendo para o formulário, independentemente de alguém do meu lado se importar. Para informações básicas, pareciam estar de bom tamanho. — Aqui está, o mais importante. — Procuraria pelo campo que perguntasse o porque se alistar e onde eu verdadeiramente deveria deixar minha marca. — Ter a possibilidade de viajar livremente pelo mar e também pela comida grátis e farta. — Conforme eu preencheria, meus olhos brilhariam ao imaginar todo esse mundo que eu estava esperando. E sim, essa parece ser uma ótima resposta. Por último, passaria o pente fino para que não deixasse nenhuma informação a ser preenchida e caso tivesse esquecido alguma, preencheria como ela sugerisse.

Terminado de preencher, eu entregaria para a recepcionista novamente, se ali fosse o lugar apropriado para deixar o documento, ou então levaria comigo caso não fosse. Em seguida, procuraria pela porta indicada, onde deveria dar acesso para o pátio onde seria executado o exame médico. Ali no pátio, eu procuraria me manter ao lado do maior homem que pudesse ser visto e aquele que possivelmente fosse chamar a maior atenção dos avaliadores, o mais próximo do tamanho de uma montanha, por assim dizer. Se eles pensavam que poderiam fazer pouco caso de uma garota como eu, mostraria para todos que eles estavam completamente enganados e que a vontade e a força de vencer valem mais do que qualquer abdômen trincado ou 40 centímetros de bíceps.          


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Tópicos com a tag ff3300 em All Blue RPG Y1AeeQQTópico: I - Em ritmo de fuga
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Procurar em: Las Camp   Tópicos com a tag ff3300 em All Blue RPG EmptyAssunto: I - Em ritmo de fuga    Tópicos com a tag ff3300 em All Blue RPG EmptyQui Jun 02, 2022 11:55 pm


Essa estaria sendo uma manhã atípica na minha rotina que geralmente tenho a liberdade de levantar duas, às vezes até quatro da tarde por trabalhar em um local noturno que vende nada mais do que entretenimento. Com o despertador programado cuidadosamente na noite anterior para despertar logo às 6 da manhã, esperava não encontrar nenhum imprevisto para acordar nesse horário. Se minhas expectativas fossem cumpridas, sentaria-me na beirada de minha cama e alcançaria sob o criado mudo também deixadas ali ainda na noite anterior, a carta de Ás, que levaria comigo para essa jornada, e a que eu havia escrito para deixar para Sato.

Sato é, aliás, o grande motivo de eu estar assim tão apreensiva e com o coração apertado pensando na reação que ele vá ter quando descobrir. "Deixe de besteira, Alexandrine, o quartel está logo ali, ele ainda poderá visitá-la sempre que quiser." — Pensaria com o objetivo de me desapegar de qualquer preocupação que pudesse querer me acompanhar. Ah! Claro, eu não posso esquecer nem um minuto das minhas Okiyas favoritas, afinal de contas todas elas me acolheram tão bem durante todo esse tempo.

Mas, antes que eu acabe me prolongando mais do que já havia feito e correndo o risco da saudade que já fazia morada em meu peito acabar me consumindo e me fazendo desistir dessa ideia maluca, deixe-me apressar as coisas por aqui. Antes de partir, faria questão de deixar a minha cama nos trinques, o guarda-roupa organizado com as peças enfileiradas que haveria de deixar para trás e por fim a carta deixada para Sato sobre o criado mudo. O conteúdo da carta que estou deixando para trás, dizia:

Citação :
Para Sato

O mais próximo de um pai que eu tive. E também o melhor professor que eu poderia ter tido. Com você, pude aprender valores importantes como não levar desaforo de cliente estúpido para casa, mas oferecer-lhe um pontapé no rosto. O canto e a dança nós aperfeiçoamos, e com isso você ganhou as dores nas costas que carrega até hoje.

Eu estou tomando a iniciativa de me alistar na marinha e, por favor, não tente me impedir, mas torça por mim com toda a sua fé e boas energias. Sempre que quiser e eu estiver na Ilha, poderemos marcar de nos encontrar para tomarmos um café.

Com amor,

Alexandrine.


Terminado por ali, tomaria as minhas machadinhas, presentes de Sato, e seguiria em passos lentos e silenciosos até o banheiro, onde realizaria todos os cuidados básicos de higiene, como tomar banho, fazer o número um e dois - caso a necessidade surgisse -, vestir minha vestimenta padrão e escovar os dentes por último. "Logo agora?!" — Era provável que minha barriga roncasse aos quarenta e cinco do segundo tempo, como ela sempre faz me deixando sempre desconfortável, com isso em mente, seguiria até a cozinha e procuraria pelos armários, bancadas e geladeira comumente existente em uma cozinha por uma... fruta? Não, mas sim carne, peixes, comidas que fazem mais o meu perfil, se é que me entende.

Se nesse intervalo de tempo eu encontrasse alguma outra moradora da residência ou até mesmo Sato, desconversaria sobre o real motivo de ter levantado tão cedo. — Estou no auge da minha juventude, atividades pela manhã me ajudarão a encorpar mais rapidamente. Aliás, os clientes ficariam bastante satisfeitos. — Diria tentando passar uma imagem confiante. Se fosse Sato, em particular, tentaria não encará-lo nos olhos, pois correria o risco de denunciar a minha movimentação. — Estou indo nessa, tchau! — Despediria-me de maneira breve e sucinta, mas verdadeiramente triste.

Depois de tomadas todas as precauções e eu pudesse finalmente sair daquela casa, respiraria profundamente aliviada por ter tomado essa corajosa decisão. Se ainda não ficou claro o que eu estou prestes a fazer... Sim, eu estou prestes a me alistar para a Marinha. A decisão foi bastante apressada, a partir do momento em que encontrei a carta de Ás, estive pensando em diferentes maneiras de conseguir a minha independência, ainda que eu seja eternamente agradecida pelas oportunidades que Sato me deu, e como conseguiria me encontrar com ela mais rapidamente. Conforme as idéias foram aparecendo, pensei, porque não a Marinha? Uma organização que possui a liberdade de ir e vir como ninguém e uma estrutura gigante, navios a disposição e uma cozinha, pelo que pude apurar dos clientes que frequentam o Magnifique, com comida farta. Assim, até ficou fácil tomar a minha decisão.

Com a certeza de que havia tomado a escolha certa, eu me dirigiria até o quartel general para me alistar. Se tivesse obtido êxito em encontrar carne ou qualquer outro tipo de comida, eu aproveitaria o caminho para dar uma mordiscada voraz contra o alimento, seguida de outra e mais uma, até que só sobrasse o seu osso, que seria descartado no local mais apropriado à minha frente. — Tomara que ainda consiga pegar o café da manhã, pois só esse pedacinho de carne não é o suficiente para me alimentar. — Sussurraria em voz alta, com um sorriso malicioso no rosto.

Assim que chegasse ao local, apresentaria-me até a autoridade mais próxima com uma completa mesura em sinal de respeito. — Bom dia! Meu nome é Alexandrine e estou aqui para me alistar, se possível for. — Aguardaria em posição de guarda, ou o mais próximo que conseguisse, confiante que teria a permissão concedida. Ouviria atenciosamente todas as instruções que me fossem passadas para que pudesse atendê-las da maneira mais obediente possível.         


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