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É com muito prazer que lhes damos os comprimentos ao nosso RPG. All Blue se trata de um RPG narrativo com o ambiente principal centrado em One Piece, obra de Eiichiro Oda.
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Projetinho Fellas: O Vasco Sobe, Volta Ribamar

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Kenshin
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Kenshin
Desenvolvedor
Relembrando a primeira mensagem :

Projetinho Fellas: O Vasco Sobe, Volta Ribamar

Aqui ocorrerá a aventura dos(as) Marinheiros Alatreon Dalanur Zenith e Alexander Blackwood e do Civil Shen Ikimura. A qual não possui narrador definido.

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Masques
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Masques
Civil

ACT 08


I - The Fellas Project





A caminhada para o QG da marinha fora completamente diferente das outras caminhadas que Linda e eu fizemos até agora, o clima quieto fazia com que eu escutasse cada vez mais os meus pensamentos, que estavam um pouco erráticos e ansiosos pelo exame da marinha. Pude notar até que Linda se portava de forma meio diferente, talvez o papo que tivera no dojô não tivesse feito tão bem pra ela, talvez fosse algum assunto que fosse difícil de se tratar, então resolvi não quebrar o clima e continuar acompanhando o ritmo da capitã, apenas admirando o cenário até que conseguíssemos chegar no QG.

De acordo com o tempo que progredíamos no caminho cada vez mais meus pensamentos se voltavam em comida, começaram como uma vozinha chata, um zunido que incomoda até se formarem como uma fome de fato. Não é como se o sol ajudasse, inclusive parecia naquele momento que havia saído apenas para me atrapalhar e com certeza eu sentia o seu efeito sobre mim. Talvez fosse o fato do treino junto de tudo mais que fiz hoje, mas na caminhada enquanto limpava um pouco do suor da testa eu me via sair da linha e reta e andar um pouco pro lado, como se o norte que seguisse de repente não estivesse mais ali, o sol parecia não estar numa posição fixa e sim balançava de esquerda pra direita toda vez que eu lembrava de notá-lo. Felizmente não tive que lidar com essa tontura durante muito tempo, o caminho até o QG foi relativamente rápido e ao chegar nele pude voltar a focar normalmente, além de sair um pouco do sol.

O QG pra mim pareceu um grande dojô, onde via lutadores de todos os tipos e formas entrarem e saírem dali. Um dojô imenso, cheio de mestres, alunos porém no fim oponentes, pessoas contra quem eu poderia me comparar e eventualmente superar. Eu não estava ali pra brincadeira, afinal de contas a minha força era o que me motivava,  não pensei muito e continuei caminhando para dentro do QG juntamente da Capitã que me informava sobre onde eu poderia encontrar o próximo passo do meu objetivo. Capitã Linda se despediu com muita educação como esperado dela, afinal de contas uma das certezas que tive hoje era de que ela era uma pessoa boa, logo retribui com a mesma educação; "A honra foi toda minha Capitã, até breve então." Eu sorria e batia continência como forma de respeito. O caminho até o recepcionista não era nada difícil de se encontrar afinal de contas mesmo que se não tivesse escutado as instruções da Capitã eu podia claramente ver ela indo até o referido local.

Aguardei um certo momento e fui até o recepcionista, que me entregou alguns documentos para que preenchesse, enquanto eu preenchia os documentos o recepcionista falava comigo, sobre a recomendação da Capitã.  Assim que terminei de preencher os documentos, pude ver que ele me guiava até o local cujo ele me havia dito que me guiaria. Dado o meu estado atual eu então perguntaria ao recepcionista durante o caminho; "Com licença, poderia me levar onde eu pudesse beber uma água primeiro?" Eu então esperava a resposta do mesmo. Caso positiva, eu iria até o local referenciado pelo recepcionista e beberia um copo cheio d'água para me refrescar, creio que não me dariam comida pela falta vínculo com QG, então creio que poderia comer depois, então voltaria ao recepcionista e iria em direção ao local do exame. Caso a sua resposta fosse negativa, eu então continuaria o seguindo até o local do exame prático.

Chegando ao local do exame a primeira coisa que faria seria me apresentar ao examinado caso fossemos os únicos ali, daria uma introdução rápida sem muita enrolação; "Prazer em conhecê-lo Sr(a)." Informaria também meu nome caso ele ainda não fosse dito pelo recepcionista. Caso eu já conhecesse o examinador eu bateria continência em sinal de respeito e aguardaria o início das instruções para o teste. Caso eu e o examinado não fossemos os únicos ali, e não me fosse pedido nenhum tipo de apresentação, eu iria até o local indicado e aguardaria o início das instruções para o teste.





Dados:

Objetivos:






Última edição por Masques em Ter Jul 12, 2022 3:25 am, editado 1 vez(es)
Leona
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Leona
Marinheiro




Unos: Vasco

- Leona D. Zenith -





Uma breve interação era realizada entre Joseph e a agente que se encontrava no QG enquanto ponderava algumas possibilidades, fato este que diminuíam um pouco minhas suspeitas a respeito do homem em relação ao caso que tentava solucionar, uma vez que um marinheiro envolvido em um possível esquema provavelmente tentaria ao máximo manter a distância de uma autoridade como aquela, cuja participação em algo do tipo era no mínimo extremamente improvável. Apesar do comportamento do homem indicar a tentativa de esconder alguma coisa, isso não significa que ela é necessariamente relacionada à investigação.

Com o fim da interação, o homem retornou. Após uma pequena relutância, ele decidiu aceitar a proposta, demonstrando também um interesse em me fazer falar sobre mim mesma. Parecíamos manter um pequeno jogo onde ambos tentavam descobrir o máximo de informação sobre o outro enquanto revelavam o mínimo sobre si. — Sobre mim, é? Bom, nada de tão interessante. Eu me tornei uma soldada por motivos pessoais, mas nada extremamente complexo ou trágico. Apenas achei que a Marinha tinha potencial de ser útil para o meu desenvolvimento. — Diria, deixando claro o tom de profissionalismo para que ele soubesse que não passaria mais informações do que achasse necessário, o que fez com que o Joseph "abrisse o jogo", revelando informações no que parecia um extremamente bem encenado surto de sinceridade, mas que ainda sim mantinha o padrão de revelar o mínimo de informações possíveis, pois eram em sua maioria fatos que poderiam ser deduzidos a partir da análise dos últimos acontecimentos no QG. O porte da faca me parecia como uma moeda de troca para saber um pouco mais sobre mim, e a mudança de dinâmica, me parecia interessante, tanto quanto o fato do homem aparentemente não ter notado a lança de 2 metros presa em minhas costas que havia atraído mal olhares durante a manhã. — Bom, algo de fato parece estar acontecendo no QG. O envolvimento de oficiais em algum tipo de plano não é algo a ser descartado. Mas você definitivamente não faz mal em se armar. Lembre-se, porém, que isso pode fazer de você um alvo. Parte da minha desconfiança em relação à tudo e, como você deve ter notado, você, vem do fato dessa lança nas minhas costas basicamente desenhar um alvo em mim, caso essa seja realmente a intenção de alguém aqui dentro.

Enquanto conversávamos, podia notar uma movimentação na entrada do QG, com a chegada de uma mulher, a famosa Capitã Linda. O homem que a acompanhava, porém, acabava por me chamar a atenção, mais especificamente, suas vestes. Kevin Heart, K... H...  O homem portava as iniciais daquele que havia alugado um livro na biblioteca pouco antes dele ser roubado. Não pude deixar de notar Joseph coçando a cabeça e visivelmente ansioso com a chegada da capitã, aquele parecia o único ato realmente genuíno do homem desde que nos conhecemos. Por que ele estaria nervoso? A chegada da capitã, ainda não tendo concluído sua missão? A chegada do homem que a acompanhava? Será que ele realmente estava envolvido em algo no fim das contas?

Sentia que o ritmo controlado com o qual a investigação andava não era o suficiente para me fazer descobrir tudo que precisava antes que a provável retaliação de meus investigados me atingisse. Com a pergunta de Joseph sobre a localização da forja, um sorriso um tanto macabro se formava em meu rosto, rapidamente me prestaria a fazer alguns abaixamentos em alta velocidade como forma de aquecimento . Finalmente estava na hora de um pouco de caos.— Bom, eu não sei... Mas acho que podemos descobrir. — Agarraria Joseph pelo braço e o arrastaria até a Capitã e seu acompanhante recém chegado, dizendo, com um sorriso no rosto — Olá, Capitã Linda, sou a soldado Zenith. Desculpe tomar seu tempo, mas poderia informar para meu amigo, o soldado Pierre aqui, onde fica a forja do QG? Seria de grande ajuda para as missões que nos foram entregues. — Voltaria então minha atenção para o homem que portava as iniciais que investigava — Desculpe se estiver interrompendo algo, é um prazer conhecê-lo senhor... Kevin Heart?

Manteria meu sorriso no rosto, e este seria verdadeiramente genuíno. Apesar da grande possibilidade de ser repreendida pela Capitã por tomar seu tempo, poderia conhecer o homem com as iniciais, me atentar a reação de Joseph na presença de Linda e a possível conexão deste com os dois recém chegados. O envolvimento da Capitã era improvável, mas não completamente descartável, me atentaria também a reação desta ao ver meu recém adquirido "companheiro" que não parecia tão contente em vê-la. Com este único e simples movimento, poderia adquirir uma enorme quantia de informação a respeito de múltiplas possibilidades a respeito do caso, e essa pequena vitória estratégica, apesar de pelo preço  era extremamente prazerosa..









Histórico:


Jean Fraga
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Jean Fraga
Avaliador




Projetinho Fellas:

O Vasco Sobe, Volta Ribamar


Dia 01 ||Shells Town - East Blue  || Clima: Levemente Frio ||
N° de Postagens do Narrador: 04



O desenrolar das amarras


Leona D. Zenith e Alexander Blackwood


O impossível acontecia, Violet agia completamente fora do esperado por Alexander, mas... como ela sabia a identidade secreta do jovem marinheiro?

O problema de Alexander se tornava algo maior do que propriamente sua missão, na verdade, quem era ela? E como sabia o que sabia? Bom, isso poderia fritar com a cabeça do marinheiro, mas não era o que acontecia, afinal ele apesar de surtar por alguns segundos, retomava o foco, blindando-se do mar de dúvidas.

Blackwood se juntava com Leona e agora eles podiam ter uma conversa mais longa, quase como uma guerra fria, onde poucas informações eram liberadas por ambos, já que o medo de estar se comunicando com um possível impostar era real e agora, até mesmo para Wood isso se tornava uma opção.

Naquela conversa nada era de graça e dando informações, o homem recebia novas vindo da marinheira, momento pausado com a chegada da capitã, levando a dupla a captar aquilo de diferentes formas, enquanto Alex desistia por hora de contar até aquele momento suas ideias da conspiração, D. encontrava naquele estado de seu novo “amigo” uma brecha pra uma investida.

Puxando o “aliado” pela blusa, eles se aproximavam de Linda, que após afastar a multidão, demonstrava em sua face o cansaço em lidar com aquela bagunça toda.

— SILENCIO! – Gritava “Kevin” – Onde já se viu tamanha falta de respeito com nossa capitã! Estão no parquinho de diversão? Chegando assim? Vamos! Pagando trinta flexões cada um. – Ele era superior de ambos soldados e por mais que Linda não concordasse exatamente com tal abordagem, ela achava justa o motivo do puxão de orelha, afinal, nem uma continência foi prestada?

— Até mesmo aquele novato – Apontava para um moço de cabelos espetados e visivelmente precisava comer e beber algo – Sabia de um dos princípios mais básicos... – Com a mão sobre a boca ela caçoava dos dois.

A dupla esperava que eles acabassem, afinal, agora até “Kevin” estava curioso para saber o que a dupla de novatos iria perguntar.


Shen Ikimura


Shen pode notar que Linda já no caminho para o QG agia de forma diferente, mas não havia espaço ou brecha para que o garoto Ikimura descobrisse o motivo.

A fome o pegava de jeito e quem sabe após o exame pudesse comer um bom rango com calma, ele então se despedia da Capitã despedindo-se com uma continência perfeitamente executada.

[...]

Durante o percurso ele requisitava que ao menos uma água fosse concedia ao mesmo, — Claro... Se quiser comer algo também, afinal meu dia esta meio entediante lá na recepção, então... você que sabe... Toma, pega meu vale, já está fardado então ninguém deve perceber... – O jovem, talvez até mesmo que ele parecia cansado do dia a dia que tinha ali.

Se decidido por Shen comer, ele comeria um bom e forte yakisoba apimentado, junto de uma porção de guiozas... apesar de simples, era gostoso e por fim, um copo cheio de água seria entregue a Ikimura, já se decidisse por apenas beber água, pois bem, seria somente o copo cheio.

Ao fim, ele finalmente levava o novo integrante até o local, era uma sala no subsolo, fechada e com o chão em areia, — Pode tirar os sapatos aqui... – O recepcionista tirava os sapatos também e ia para o centro.

Apesar de no subsolo o local era iluminado e com uma umidade agradável, assim como uma visibilidade ótima, — Por enquanto me chame de KH, eu vou ser o examinador e a tarefa é básica... – Mostrava um par de sinos – Você tem 30 minutos para conseguir pega-lo de minha mão, usando os métodos necessários.

Na parede a direita uma diversidade de armas ali havia e além da sala vazia com área em quantidade, dois baldes d’agua apoiados na parede esquerda.

Olhava o cronometro e o iniciando, o recepcionista com sono, dizia bocejando, — Seus trinta minutos começam agora... – Coçava o olho que lacrimejava. Afinal de contas, seria o recepcionista, somente um recepcionista?



Histórico Geral:

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Civil

ACT 09


I - The Fellas Project





Por um momento não pude deixar de não expressar a minha felicidade com algo que havia ouvido. Além de uma tentativa direta para se tornar marinheiro, eu havia ganhado rango grátis meu parceiro eu estava feliz demais naquele momento pra pensar em fingir qualquer outra coisa. Peguei o vale, tremendo um pouco e segurando ele com as duas mãos perto de meu rosto; " Sé-sério mesmo?! Muito obrigado, senhor! " Me curvava em sinal de respeito assim que terminasse de dar meus agradecimentos verbais ao soldado que havia me recebido. Eu então me dirigiria para a direção do local apontado de onde poderia comer.  Após todo aquele tempo sem comer, eu estava realmente faminto e com sede.

Me sentei e sem pestanejar começaria a comer o Yakisoba apimentado que havia pegado, o prato tinha um aroma forte, a pimenta então complementava o sabor do prato de uma forma que eu não podia nem descrever, talvez fosse a fome mas aquilo ali acertava todos os meus pontos em relação a comida, naquele momento nem liguei em encontrar algo que eu faria diferente com a comida, apenas me foquei em comer e respirar nos devidos momentos, os guiozas complementavam o sabor de forma igualmente deliciosa. Por fim, ao terminar o prato, até fiquei com vontade de comer de novo, mas lembrei que não era meu vale e também, que iria fazer um teste físico logo após. Meus olhos, antes perdidos nos pensamentos pós-almoço se viravam ao copo d'água que me fora entregado, comecei a notar então a leve dor na boca causada pela pimenta, beberia então a água para me refrescar e então para terminar aquele momento iria levar os recipientes vazios para o local adequado, e então voltaria ao soldado que havia me emprestado o vale.

Entregaria então o vale de volta agradecendo novamente; " Muito obrigado senhor, o senhor me ajudou demais com esse gesto. " Eu me curvava levemente e então entregava o vale de volta ao soldado. Por fim, o acompanharia até o local indicado para realizar o exame. Uma sala no subsolo, o que me surpreendia pois por algum motivo não havia nem pensado em salas subterrâneas num local como aquele, de qualquer forma seguia surpreso e acompanhando o soldado-recepcionista que me guiava até uma sala, a mesma era fechada e tinha o chão coberto de areia. Conforme indicado, faria igual ao que me foi indicado e mostrado e retiraria as botas onde me fosse indicado e iria até o centro da sala. Sentia na pela a umidade agradável do local, assim como a areia nos pés, sentia algo parecido com nostalgia mas como se alguém tirasse delicadamente uma parte específica de tudo que não completasse o sentimento nostálgico, deixando por fim quase um gosto meio amargo na boca. Percebia as armas e então virava o meu rosto para o soldado-recepcionista que havia me guiado até ali uma vez que ele falava comigo.

" Ah entendi, eu sou Shen, KH, prazer em conhecê-lo. " Assim que mostrasse o devido respeito, me colocaria em posição de batalha. A priori eu não tentaria pegar um bastão, achei melhor deixar ambas as mãos livres para tentar pegar o par de sinos nos dedos do testador-soldado-recepcionista, que bocejava enquanto eu o olhava atentamente. Assim que o sinal fosse dado, eu daria alguns pulinhos de um lado para o outro, deixando os braços leves, balançando levemente a cabeça no ritmo dos pequenos pulos, por fim depois do terceiro pequeno salto, eu me curvava pra baixo, abria os olhos e flexionando os músculos da perna, avançaria em direção ao testador.

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A primeira idéia era avançar em uma velocidade mais alta e tentar roubar os sinos de supetão com a mão direita, caso o mesmo então removesse a sua mão do caminho, eu tentaria parar o avanço após passar para as costas do testador e avançar novamente, dessa vez partindo do que eu poderia supor ser um ponto cego por estar de trás do instrutor. Caso ainda não conseguisse pegar o sino porém permanecesse em curta distância do mesmo engajaria em combate de curta distância, tentando sempre com minhas mãos pegar o sino e caso ele levantasse a mão que segurava os sinos eu então tentaria agachar rapidamente, visando uma rasteira no mesmo e assim que ele caísse iria tentar pegar os sinos. Caso as mãos dele fosse mais ágeis que as minhas, tentaria restringir de pouco a pouco seus movimentos, mirando com a mão aberta eu iria tentar aparar o braço do instrutor que estivesse se movendo e com a outra mão tentaria roubar o sino.

Porém se em qualquer momento  voasse areia em seus olhos eu pararia a investida e aguardaria o mesmo se recompor onde caso indagado sobre minha ação eu diria " Não tem motivo pra eu continuar um combate, onde o meu oponente está em desvantagem por causa de algo desse tipo. Isso não me deixaria melhor com a experiência e nem satisfeito comigo mesmo. " Diria ainda em pose de combate enquanto aguardaria ele se recompor.

Caso a investida que foi feita a partir das costas do testador falhasse e ele ainda conseguisse se manter em uma distância maior, eu então tentaria aumentar o meu ritmo para acompanhar o mesmo, uma vez que eu precisava engajar em combate de curta distância para tentar pegar o sino. Caso, alguma das estratégias anteriores fossem porventura bem-sucedidas eu comemoraria, jogando ambas as mãos pra cima segurando firmemente os sinos, diria " É issaê! O marinheiro mais forte de todos acaba de chegar, galera! " E caso fosse repreendido pela exclamação pediria perdão me curvando; " Perdão perdão deixei a felicidade tomar conta de mim! "





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Última edição por Masques em Ter Jul 12, 2022 3:26 am, editado 1 vez(es)
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Not Enough Shooting Stars
I have a dream



Entre dúvidas e desconfianças, Alex entrava aos poucos num jogo psicológico sem a plena noção de onde estava se metendo. Ele focava completamente nas ameaças mais claras, mas aos poucos, estalos em sua mente ligavam os pontos e uma seta enorme se formava, apontando para as madeixas ruivas da senhorita ao seu lado. Ele refletiu… Refletiu….. Refletiu…. Refletiu… E puta merda! Ele estava deixando a peteca cair esse tempo todo! As outras interações tinham deixado suspeitas, mas a interação que a garota havia forçado com a capitã deixou bem claro que ela estava o analisando assiduamente desde então. Só que… Ele já tinha uma boa noção quanto ao funcionamento do quartel e sabia que aquela abordagem casual não traria bons resultados.

Ele levou as mãos a sua cintura e encarou a ruiva, franzindo a testa, sem dizer uma palavras, enquanto a cena se desenrolava. Como quem estava decepcionado com a atitude da garota, por mais que, de alguma forma, estivesse envolvido. Por um momento, ele apenas encarou o tal do superior, como quem esperasse que aquilo fosse uma brincadeira que estava indo longe demais, mas até mesmo a capitã não se mostrava contra a punição.

Sem muito saco para o assunto, o rapaz Blackwood tiraria sua camisa e a estiraria bem aberta, como um pano de chão, para evitar que a poeira do solo tocasse sua pele e o sujasse bem além do necessário. Com toda a calma do mundo, ele completaria as flexões, uma por uma, sem muita pressa, visto que seu ele não possuía a estamina para longas sessões de exercício como aquela. Após todo o processo tedioso que por algum motivo, deixa os superiores militares de pau duro, Alexander reganharia seu fôlego e se levantaria, pegando sua camiseta do chão e batendo continência frente a capitã Linda. - Perdão pela indelicadeza de minha companheira, senhora. Na verdade, me chamo Joseph. Soldado Joseph Klimber, e apenas desejava recebê-la apropriadamente. Seja bem vinda de volta ao QG da marinha de Shells town, Capitã Linda. - Ele diria, tomando as rédeas da situação, sem quebrar a pose. O motivo para ele descaradamente desviar a atenção era simples, ele temia sofrer mais repercussões pela abordagem extremamente rude da ruiva ao revelar que o motivo era algo tão trivial. “Ah, mas essa bajulação toda também é trivial, amigão”. Sim amigo, ela é trivial, mas como fora citado, é pura bajulação, coisa que os marinheiros adoram. - Permissão para me retirar? - Ele questionaria a superior, segurando a camisa, possivelmente suja.

Caso a ruiva o seguisse ou questionasse para onde estaria indo, ele diria: - Estou indo tomar um banho, e arranjar uma outra camisa. Ainda estou revoltado contigo, mas está convidada a se juntar a mim, se quiser. Então, com licença. - Ele diria com um ar frustrado, obviamente por conta da cagada sua companheira havia cometido. Ele primeiro colocaria a camiseta possivelmente podre na lavanderia do quartel, e lá mesmo, se possível, pegaria uma outra. De lá, ele caminharia até o chuveiro, se despiria e se livraria de todo o suor acumulado até então. Pode parecer que se tratava de uma questão higiênica, mas tudo aquilo era mais uma compulsão de Alexander. Sua mente o enganava a ponto de fazê-lo sentir uma incessante coceira, em muitas ocasiões, além de que, nunca se sabe quando teria que usar de todo seu charme, o que é uma tarefa mais complicada se ele se encontra sujo e desarrumado.

Saindo do chuveiro, ele colocaria suas roupas e partiria para sua jornada em busca do que já havia sido citado previamente: a reforja da faca, pois não iria encontrar com uma possível stalker desarmado, e o local no endereço que lhe fora entregue. Ele andaria com cautela, visto que havia perdido um bom tempo com toda essa andança e todo esse bate papo.

Tudo que lhe importava agora era saber que tipo de pessoa era aquela “Violet”, e o quão grande era a enrascada em que ele havia se metido.

I ♥ Refrigerators


Histórico:


Última edição por gmasterX em Qua Fev 09, 2022 2:04 pm, editado 1 vez(es)
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Marinheiro




Unos: Vasco

- Leona D. Zenith -





A reação da capitã e de seu subordinado não fugiam do esperado, e pude notar o nervosismo de Joseph não sendo correspondido por nenhum dos dois recém chegados, eles pareciam de fato não ter nenhum tipo de relação um com o outro, e não me parecia que o receio do homem ao ver a Capitã estaria relacionado ao caso que investigava. Além do mais, ao ter uma Capitã da Marinha nos vindo juntos pela última vez, mesmo que o homem estivesse de fato envolvido, me causar qualquer tipo de dano poderia levar as suspeitas até ele. Esse pequeno ato me isentava da necessidade de vigiá-lo pelo menos por um tempo.

Visivelmente frustrado, Joseph começava a retirar parte de seu uniforme para dar início à "punição", que por sorte me era algo agradável de se realizar. Rapidamente me prontificaria a realizar os exercícios solicitados enquanto, contando-os fervorosamente até sua conclusão, sentindo gradualmente ocasionais pontadas de exaustão, não aderindo a ideia do meu "colega" de despir-se de parte do uniforme. Ao concluir os exercícios, levantaria, com um sorriso no rosto, batendo uma continência e dizendo em um tom respeitoso — Peço que perdoem minha insolência, bem vindos de volta ao QG! — Diria, direcionando meu olhar em seguida para Kevin, que parecia ter curiosidade em ver do que se tratava a bruta aproximação que acabara de forçar. O homem poderia possuir informações a respeito do caso, mas deixá-lo ciente de que a investigação havia progredido poderia ser perigoso caso o mesmo estivesse envolvido. A presença de uma superior, porém, poderia causar reações das quais pudesse extrair mais algumas informações. Aquele era o momento ideal para um movimento um pouco mais agressivo.

— Novamente, perdoe por tomar seu tempo, mas estou realizando uma missão que inicialmente envolve o roubo de livros na biblioteca, não traria o assunto até vocês se fosse resumido a algo tão trivial assim, mas tenho motivos para acreditar que o caso e o desaparecimento do Cabo Mareni, responsável pelo controle da passagem dos livros pelos oficiais da Marinha podem estar ligados de alguma maneira, e me recordo de ter visto o nome no seu uniforme na lista de pessoas que retirou um dos livros que acabaram sendo roubados posteriormente. Deduzi que o senhor poderia tê-lo retirado pelos meios comuns, uma vez que a ponte através do Cabo não era mais possível após o seu desaparecimento. Eu gostaria de perguntar se o senhor conhecia o Cabo Mareni, e se teria algum tipo de informação sobre os últimos dias antes do desaparecimento dele. — Faria uma curta pausa para que pudesse analisar as reações do homem e também da Capitã, indícios de nervosismo ao ouvir o pequeno discurso aumentariam a probabilidade do envolvimento do homem no caso. E mesmo que não estivesse envolvido, talvez pudesse extrair algumas informações úteis. — Naturalmente, pode ser que outra pessoa de mesmo nome tenha retirado o livro. É uma ilha enorme, no fim das contas.

Diria, no tempo exato em que houvesse um equilíbrio entre o tempo que poderia extrair algum tipo de reação e o tempo limite pra não permitir que um tom de suspeita impregnasse minha fala. Parte da tentativa não passava de um blefe, afinal, apenas conhecia as iniciais do homem que retirou o livro. Mas sentia que, no caso daquele realmente ser o portador e ele estar de alguma forma envolvido, as chances de descobrir através de suas reações e expressões eram maiores do que uma simples confissão. Caso Joseph permanecesse no local e escutasse a conversa, buscaria intervalos de tempo para analisar sua reação também. Afinal, seu envolvimento ainda não estava completamente descartado. Uma vez que o "colega" se comunicasse comigo, provavelmente não muito contente com a situação na qual o havia colocado, diria, antes que o mesmo saísse do local:

— Perdão, soldado Klimber, acabei te levando até uma enrascada. Talvez o clima caótico no QG tenha prejudicado meu julgamento, não sei onde estava com a cabeça. — Faria uma pausa, mudando a expressão e o tom sutilmente enquanto o encarava. — Não sei como esperava que eles fossem reagir, afinal, nenhum deles teria motivo para agir fora do procedimento padrão ao serem abordados por algum de nós, não é? Bom, ao menos fico contente que consegui aprender com a experiência e que eles agiram como deviam, nós definitivamente precisamos tomar cuidado quando na presença de oficiais. Talvez fosse melhor procurar uma forja fora do QG para evitar mais problemas. — Não conhecia muito a respeito de Joseph, mas ele me parecia ser um homem extremamente analítico, acreditava que ele conseguiria extrair o verdadeiro significado das minhas palavras: "Precisava testar a reação deles ao nos ver; A reação foi positiva; Não confie nos oficiais; Não informe ninguém no QG sobre seu desejo de se armar". Informações que seriam uma moeda de troca pela utilidade que o homem me havia prestado e dicas para a proteção, afinal, poderia estar envolvendo um potencial inocente numa investigação que pode atrair a atenção e hostilidade de oficiais corruptos. Me despediria do homem em seguida.









Histórico:


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Pirata


Reset! Tudo não passou de um sonho!  Pegadinha pô


O teste de Shen começava de forma acelerada, com o lutador investindo de forma brusca contra o avaliador, que desviava com certa facilidade, apenas para ser surpreendido com uma retranca pelas costas do rapaz, que quase triscava nos sinos, não fosse pela ágil resposta do avaliador em saltar para o lado, desviando. -Hoho… Melhor do que eu esperava. O homem ainda estava com algumas gotículas no olho, como se recém acordasse, mas pelo menos parava de bocejar após a investida. Mantendo o ímpeto, Shen tentou restringir o movimento do homem, que atingia o braço do lutador com a palma da mão esquerda(a que não estava segurando o sino) aberta, afastando o braço, logo sem seguida dando um “toquinho” no joelho do rapaz com a sola dos pés, o que surpreendentemente fazia com que o corpo do lutador recuasse um pouco, dando espaço para que o instrutor mais uma vez saltasse para longe. -Eu não disse que eu não poderia defender… Parece que achou isso, por algum motivo. Você tem a vantagem por eu estar usando apenas um dos braços, mas essa é toda vantagem que terá, recruta! Dizia o homem, fazendo um gesto de “Vem” com a mão esquerda para o rapaz. Ainda restavam 25min do tempo estipulado, mas considerando a condição na qual o avaliador estava, se precisasse passar todo esse tempo correndo de Shen ainda estaria perfeitamente hábil a correr uma maratona na sequência. -Você vem com indicação direta da Capitã, não é só isso que tem para mostrar né, recruta? Provocava o homem.

Pela entrada da sala, mais duas pessoas chegavam, uma já uniformizada e com medalha no peito que indicava a patente de cabo, a outra sem uniforme, possivelmente um outro recruta que aguardava sua vez para o teste. O Cabo se sentava em um dos cantos, no chão, escorando-se na parede enquanto deixava uma boina sobre o rosto, um típico truque de quem quer dormir em locais que não deveria. A outra pessoa não uniformizada apenas mantinha-se em pé próximo a porta, observando o decorrer do teste de Shen.

~Alexander~


O garanhão despedia-se de seu breve companheiro, ou melhor, companheira, direcionando até um dos vestiários para efetuar a troca de suas vestimentas, após ter uma resposta positiva sobre sua permissão para se retirar perante a capitã. Para qualquer outra pessoa suas roupas estavam perfeitamente normais para uso, mas na cabeça do vaidoso ladino era um ultraje ele ainda estar usando aquilo. Como era de se esperar, o vestiário/banheiro não era lá muito privado, e alguns outros soldados também estavam no local, encarando o rapaz assim que ele adentrava a sala, mas logo voltando ao que estavam fazendo. Ao seu lado, um rapaz loiro nada discreto manjava o instrumento do ladino, com uma tentativa falha de parecer sutil quando na verdade estava praticamente inclinado na direção do moreno para ter uma visão melhor, percebendo que talvez estivesse sendo inconveniente, o homem coçou a garganta, soltando uma tosse sem jeito, quase um pigarro, para corrigir sua postura. -Ahem! Perdão… É que eu ouvi sua fala sobre forja, posso te ajudar com isso, minha família faz algumas espadas e outras armas para o QG desde que me entendo por gente. Nossa forja fica bem ao lado, duas ruas a esquerda daqui. Podemos ir lá, s-se tiver interesse ainda, claro. Após a fala, ainda sem jeito depois de perceber o que havia feito, principalmente com as risadas dos outros marinheiros perante a cena, o loiro com as bochechas devidamente coradas se retirava do local, encerrando sua fala assim que saía na porta. -Estarei esperando na saída do QG. Após isso, sumiu em meio aos corredores enquanto o ladino terminava o banho.

-Não liga pros outros, eu conheço o rapaz, não vai se arrepender de aprender com a família dele. São realmente bons no que fazem. Se puder ignorar o jeito… “Peculiar” do rapaz, tenho certeza que aprenderá algo útil.

Uma mão gelada era colocada sobre o ombro do ladino e um amontoado de músculos e um pomposo bigode era o dono de tal mão, que parecia recém terminar seu banho, sendo possível identificar que era alguém de alta patente devido a seu uniforme, sorrindo, o oficial se retirava do local. De todos os lugares nos quais o garanhão havia sido abordado hoje, definitivamente um banheiro estaria no topo da lista de mais estranhos. Finalmente, agora sem mais interrupções indevidas, o ladino terminava seu banho e ia até o local designado para conseguir um novo uniforme, recebia uma encarada suspeita do homem responsável pelo local, como se não entendesse porque diabos ele estava trocando um uniforme que nem estava tão sujo assim, mas entregava o item sem mais delongas. Caso optasse por aprender forja com o loiro manjador, bastava ir até a saída do QG, onde o rapaz aguardava ansiosamente pela presença de Alexander e, caso percebesse a chegada do ladino, seus olhos brilhariam como uma garotinha adolescente ao encontrar um marmanjo de 30 anos que ainda mora com os pais na saída da escola.

~Leona~


Não satisfeita com a punição anterior, Leona por algum motivo insistia em pensar que a designação de um simples soldado seria de alguma importância para uma capitã, que certamente tinha picas maiores para se preocupar do que as rotineiras tarefas da base da pirâmide hierárquica. Assim que terminava seu monólogo, o oficial ao lado da capitã interrompia a jovem. -Ora sua…! Você não aprende a lição, não é garota?! O que diabos te faz crer que as tarefas de um soldad- Contudo, antes que pudesse prosseguir, a própria capitã levantava a mão, fazendo com que Kevin parasse seu esporro. -Tenho certeza que sua tarefa é de suma importância, assim como todas as outras que são designadas até mesmo a soldados Linda parava a fala por um momento, dando um olhar arisco na direção do oficial, que engolia uma saliva seca tão alto que o ato até ecoava pelo local. -Como o oficial Kevin estava tentando dizer, contudo, eu não posso dar atenção a todo e qualquer relatório da organização, por isso existe uma hierarquia que deve ser respeitada aqui, ponto este que você parece ter dificuldade em entender, mesmo parecendo ser alguém bem perceptivo. Ponderava por um instante a capitã, com uma das mãos no queixo, prosseguindo sua fala. -Pois bem. Já que você parece ter dificuldades em entender a hierarquia, vou deixar alguém bem rigoroso como seu superior responsável. Como julga que seu relatório é importante, reporte-se ao oficial Kevin. Alguém tão severo quanto as regras certamente conseguirá colocar isso na sua cabeça.

-M-mas capitã, eu-

A mulher nem se quer respondeu, apenas deu um olhar de soslaio para o oficial, que abaixava a cabeça em conformidade, respondendo apenas um “Sim senhora” em tom baixo. -Bom, agora voltarei aos meus afazeres. E todos vocês parados bisbilhotando… Rapidamente todos ao redor dispersaram. A capitã era alguém popularmente conhecida por ser simpática e bastante compreensível, mas é justamente as bombas com pavio mais longo que costumam causar o maior estrago. Ninguém queria estar por perto no dia que ela resolvesse não ser tão simpática assim. Entrando QG adentro, Linda saía do local. Kevin, por outro lado, não estava tão feliz assim com a situação.

-Claro, eu como oficial superior devo me prestar a ouvir relatos de uma recruta que recém saiu das fraudas para lhe ensinar disciplina, porque não, não é mesmo?! Meu tempo é inútil assim para você né, Capitã?! Eu devo estar realmente desocupado para ter que me preocupar com roubo de livros, LIVROS! quem diabos rouba livros?! Argh!

Com uma volumosa veia saltando em sua testa, o homem então voltava sua atenção para Leona. -Você! Que papo é esse que meu nome está em alguma lista na biblioteca? A última vez que pisei em uma biblioteca eu ainda estava na escola, porra! É impossível meu nome estar lá. Ah, não, espera… Ponderava por alguns instantes o oficial, fitando o chão com a mão sobre o queixo. Ah! Soltava ele após alguns instantes, batendo com o punho fechado contra a palma da outra mão, uma expressão típica de alguém que se tocou de algo. -O Cabo Mareni esteve durante minha supervisão durante algum tempo, mas não posso dizer que era próximo dele, mas tinha sim uma pessoa que estava sempre junto com ele… Apontava na direção de um corredor que dava para o subsolo. -O instrutor que está naquela sala de treinamento era quem estava sempre com ele. Não me recordo o nome dele, mas talvez te ajude em algo. D Agora, se não tem mais nada para relatar, dispensado, soldada! Se tiver algum progresso em sua investigação, me procure aqui na base. E faça me um favor… Vê se aprende a respeitar a merda da hierarquia e respeite seus superiores, pode ser? Se tiver algo que julgue importante, passe para mim e relatarei a capitã se for o caso, caso contrário, não serei tão gentil de pedir apenas flexões da próxima vez que ignorar a cadeia de comando.[/color] Diferente das outras vezes, sua fala era num tom calmo, tão calmo e frio que Leona sentia um calafrio lhe percorrer a espinha, como uma presa encarando seu predador sem opção de saída. Aquele clima durava apenas alguns segundos, mas que pareceria bem mais longo para a moça devido a densidade. Igualmente a capitã, o oficial então adentrava o QG, sumindo da vista de Leona.


*Ting!*
*Rááá*
*Riiiiá*
*Pow! Pow!*


No corredor onde o homem havia apontado, que dava para o subsolo, era possível ouvir o som de diversas pessoas, possivelmente treinando, entre disparos, socos, tilintar de lâminas se chocando uma com as outras e disparos de armas de fogo. Tinha diversas salas, porém só uma tinha um instrutor, uma vez que as outras estavam apenas com os soldados treinando sozinhos entre si. A sala em questão era a última no corredor do subsolo e, caso Leona resolvesse ir até lá, poderia observar a presença de alguém que parecia ser o tal instrutor segurando um sino em sua mão direita, enquanto um rapaz de cabelo espetado parecia estar lutando contra o homem, ao canto da sala, um outro homem de meia idade repousava no canto e um jovem não uniformizado observava o embate ao lado da porta de entrada.

Off e Observações:

Ponto-situação dos personagens:

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Not Enough Shooting Stars
I have a dream




Antes que o rapaz Blackwood partisse para o banheiro, a ruiva passava algumas informações para ele que apesar de ainda estar bem chateado, ouvia com clareza.O que ela lhe dizia apenas confirmava as suas suspeitas, mas o que ressoava com muita clareza era o fato de que o buraco que havia se metido parecia ir mais fundo do que pensava, e que a ruiva já estava envolvida desde o começo. Quer dizer, não era impossível haver dois esquemas de corrupção paralelos dentro do QG, mas Alex acreditava que algo do tipo geraria competição e atrito, o que criaria traços de conflito que acabariam evidenciando ambos os esquemas.

Mas deixando essa bagunça de lado, estava na hora do banho. Para muitos, banho é um momento íntimo e importante, mas simples. Só que para o jovem Blackwood, aquilo não era nada menos que sagrado. Poucos compreendem a importância e a santidade de limpar as impurezas de seu corpo e sua alma, por isso ele geralmente busca fazer todo o processo com mais privacidade, o que não era bem uma opção naquele local. Entre conversas paralelas e o vai e vem de soldados, Ele tomou seu banho lento e minucioso da melhor forma que podia. Ao fim, ele foi apresentado a um personagem bem peculiar, com ações questionáveis. Ao ver o loiro se aproximar, a reação natural dele foi de erguer apenas uma de suas sobrancelhas e abaixar sua cabeça, enquanto encarava o jovem rapaz. - Posso lhe ajudar?- Apesar dos pesares, ele ainda estava chateado com a situação de mais cedo, o que acabou se transferindo para aquela interação.

Apesar da abordagem meio grosseira, o loiro se provou ser bem útil. Ele possuía uma forja e ela era fora do QG, o que matava dois coelhos com uma cajadada. Só que o que lhe convenceu realmente foi a outra figura que surgiu logo após. Um gigante musculoso, que geralmente não intimidaria o rapaz, mas dada as circunstâncias, fez com que ele olhasse para os lados, para se certificar que não estavam completamente sozinhos.

Após se vestir, ele partiria para a porta do QG para encontrar com o  jovem loiro. Sua mente voltava a devanear em suas teorias da conspiração, pelo simples fato de que aparentemente aquele mesmo rapaz não havia se aproveitado da situação do arsenal do QG. Desconfianças a parte, talvez ele pudesse tirar bastante coisa dessa situação, já que o garoto parecia ser bem facilmente manipulavel.

- Vamos indo? - Ele perguntaria casualmente. Não pretendia seguir a rota mais óbvia de flertar com o garoto para ele fazer tudo que lhe fosse ordenado, pois além de ser algo que os outros claramente não veriam como uma boa coisa, é também um método de manipulação que pode sair pela culatra de diversas formas. Por enquanto, ele apenas construiria uma relação e ganharia sua confiança. - Ah, onde estão meus modos? Me chamo Joseph, Joseph Klimber. É um prazer conhecê-lo. - Ele esticaria a mão para cumprimenta-lo antes de partirem para o local.


Inicio do aprendizado de forja

Ao chegar na forja, Alex já tinha uma boa noção do que queria fazer, pois já tinha visto artigos e fuçado lá e cá com um informações sobre o ofício, e por isso ele iria direto ao assunto. O processo de forja em si é bem simples, já que se trata simplesmente de aquecer, purificar, remodelar e esfriar, diferente dos detalhes mais intrínsecos.

Os diferentes materiais que podem ser utilizados como a base de uma arma necessitam de tratamentos diferentes. Seja ele a temperatura, um polimento mais rigoroso ou até mesmo uma  mistura com uma outra liga.

Com o loirinho ao seu lado lhe passando os detalhes, e o livro que havia obtido, a tarefa era simples. Depois de mentalizar o que queria criar, Alexander colocou a mão na massa e aos poucos foi recriando a adaga que seu pai carregava. Conforme ela tomava forma, era cada vez mais notável o quão rústica era a arma. Estava muito longe de ser o trabalho de um mestre artesão, mas nada que uma boa prática não resolva.


Fim do aprendizado

Com o conhecimento de forja em sua cabeça, e a prática que tinha acabado de ter, ele colocaria a prova a sua perícia e finalmente faria o que havia planejado desde o início. Não sabia exatamente se era possível, mas só havia uma forma de se ter certeza. Com as ferramentas à sua disposição, ele reforjaria a faca de cozinha em uma adaga de combate, com um design apropriado pela quantidade de material que tinha em mãos. Ao fim, ele guardaria a sua nova arma e tiraria o avental. No momento ele questionava se havia sido uma boa ideia ir trabalhar em forja logo após tomar um banho. Sendo que ele podia ler um livro, se virar com o que tinha e reforjar a faca depois.

Um pouco frustrado com sua burrice, o rapaz blackwood se viraria para o loirinho e diria: - Bom, eu… Fico muito grato por ter me ajudado, porém não tenho mais tempo a perder… - Ele juntaria suas coisas e partiria. Se o rapaz se mostrasse triste pelo breve e formal momento que tiveram, ou até mesmo pedisse para que Alex voltasse ou para que se juntasse a ele, Alex diria: - Na verdade… Que tal se a gente saísse pra beber hoje, depois da minha missão? Eu pago. - Ele sugeriria, botando toda sua lábia em prática, e independente da resposta, ele se despediria e partiria.

Agora nas ruas, ele checaria o endereço que lhe fora dado e andaria em passo acelerado para diminuir as chances de esbarrar com aqueles dois novamente. Caminhava apreensivo em direção ao local desconhecido, enquanto se sentia extremamente vulnerável. Vulnerabilidade dada não só pela dupla de marmanjos que estava por aí em algum lugar e acreditava que a existência de Alex era uma ameaça, mas também por ter sua identidade revelada. Não havia mais uma máscara para se esconder atrás, e com isso, todos os erros e todas as consequências de seu passado tinham um alvo bem claro. Se aquela agente fosse mais uma daquelas consequências, ele estava preparado para enfrentá-la.

Ao chegar ao local, ele olharia ao redor e analisaria a cena. Usando seu conhecimento, buscaria possíveis armadilhas e esconderijos para uma emboscada. Se encontrasse a garota, ele diria: - Esse é um canto da ilha bem interessante, pra te falar a verdade. Já to gostando do nosso tour. - Mostrando o papel que tinha ganhado da mesma. - E perdão por surgir parecendo um gogo boy ou um garoto de entregas… Tecnicamente eu ainda to em missão, mas… Soldado Joseph Klimber se apresentando, senhora! - Ele bateria continência de forma meio desleixada, para complementar seu comentário irônico. - Na verdade, soldado Alex Blackwood se apresentando. Não preciso mais dessa farsa, não é, Violet? - Ele se encostaria em uma parede, tentando se mostrar relaxado. - Mas antes de qualquer coisa, acredito que não pretende me dar o terno de bom grado, e por isso, gostaria de deixar claro que farei tudo que for necessário para obter-lo. - Ele terminaria a frase com um tom mais sugestivo, tentando deixar claro suas intenções.- Aguardo suas ordens, senhora. -

I ♥ Refrigerators

Histórico:


Última edição por gmasterX em Qua Mar 02, 2022 7:45 pm, editado 1 vez(es)
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Leona
Marinheiro




Unos: Vasco

- Leona D. Zenith -





Após mais uma previsível repreensão do Oficial com quem conversava, acabava surpresa e, de certa forma, suspeitosa a respeito da reação do homem e da capitã. Deixar uma missão envolvendo o desaparecimento de um Cabo da Marinha e um possível esquema de corrupção envolvendo superiores nas mãos de uma Soldado da mais baixa patente? A missão claramente havia assumido proporções que ultrapassavam com folga os limites da capacidade de alguém no meu nível atual. Mas a Capitã e o Oficial já deveriam saber disso, suas palavras não pareciam fazer sentido inicialmente. Eles não me pareciam ser o tipo de oficial que agiriam com soberba diante de uma situação como essa, o que gerava algumas outras possibilidades. Eles poderiam estar envolvidos no esquema, e se certificando de que a única pessoa investigando o caso seria uma Soldado com quem eles poderiam facilmente lidar, mas, ao menos em um primeiro momento, eles não me pareciam ser pessoas assim. Um pequeno oceano de fúria se mantinha mascarado pela expressão contente que mantinha no rosto, até que um pensamento me veio à cabeça.

— Entendo Capitã, novamente peço perdão pela insolência, e irei me atentar para que transgressões como essa não voltem a se repetir. — Diria â Capitã enquanto batia uma continência, pouco antes de receber mais um sermão do oficial sobre hierarquia, e ele parecia propositalmente ignorar a parte que tocava com o desaparecimento do Cabo.  — Agradeço, Oficial. Minhas ações aqui hoje não voltarão a se repetir. Estarei indo até a sala de treinamento, trarei informações assim que possível.

Cogitava a possibilidade da Capitã e do Oficial terem agido de forma a não revelar que tipo de informações eu estava tentando extrair. Talvez para evitar que alguém envolvido no possível esquema escutasse a conversa, usando "Respeite a Hierarquia" como código para que agisse de acordo como se de fato fosse apenas uma recruta pedindo informações a respeito de uma missão fútil, e agiria de acordo com essa aposta. Bateria uma continência novamente e iria em direção a sala de instrução. Iria até a entrada da mesma e, de lá, apenas observaria o local e as pessoas nele presente, tentando identificar o instrutor indicado pelo Oficial. Aguardaria o fim do exame, caso ainda estivesse em resolução, para me aproximar e indagá-lo. Tentando analisar cada uma das pessoas ao redor, me mantendo apoiada contra a parede enquanto aguardava, demonstrando uma repentina expressão extremamente deprimida com a complexidade absurda daquela que deveria ter sido apenas minha primeira missão, me recompondo bruscamente com um sorriso no rosto caso notasse que estava sendo observada.









Histórico:


Masques
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Masques
Civil

ACT 10


I - The Fellas Project






Minhas primeiras investidas falharam, além disso o instrutor conseguia me empurrar com certa facilidade. Ok, antes eu estava empolgado agora eu estou completamente obcecado, eu acenaria que sim enquanto o instrutor falava com as mãos na cintura, como se eu estivesse o escutando, porém pra mim o som de sua voz se tornava um incoerente conjunto de ruídos em meus ouvidos. Fora isso eu ouvia alguma movimentação atrás de mim,  talvez alguém havia entrado na sala? Mas não importava eu precisava pegar os sinos, assim que o instrutor parasse de falar eu avançaria com tudo, tentaria então aproveitar a velocidade do avanço para fingir que iria agarrá-lo para levá-lo para o chão e então jongando primeiramente o meu corpo para baixo tentaria dar um gancho de baixo pra cima mirando no queixo do instrutor tentando forçar um bloqueio do braço sem sino.

Caso ele bloqueasse com a mão que não estivesse segurando o sino, eu então continuaria com um direto, porém o propósito do direto seria errar justamente acima do ombro do instrutor para que ele ou defendesse com a mão que segurasse os sinos ou então recuasse, caso o mesmo bloqueasse com as mãos do sino como reflexo eu então continuaria na ofensiva para tentar segurar aquele braço na posição de defesa e tentar tirar os sinos, caso ele avançasse eu tentaria acompanhá-lo para continuar o combate a curta distância.

Por fim, caso ele fosse fazer qualquer contato comigo, a ideia da defesa seria encurtar a distância ainda mais entre ele e eu fazendo com que o golpe perdesse seu impacto total me dando a oportunidade para contra-atacar tentando dessa vez me aproximar tentando com uma mão imobilizar a mão que segurava o sino e tentaria pegá-lo com a outra mão.








Dados:

Objetivos:




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Silent
Pirata



Depois do prazer


~Shen~

Para algumas pessoas, ineficiência nada mais é do que combustível para o aprimoramento pessoal, para outras, um balde de água fria ao enxergar suas limitações e Shen era um exemplo perfeito do primeiro tipo. Percebendo que sua investida inicial havia falhado, invés de talvez se abater como alguns fariam, o lutador entrava num transe involuntário no qual tinha apenas um ponto focal a sua frente: Agarrar os sinos. Partindo como uma besta enjaulada que goza pela primeira vez da tão sonhada liberdade, o descabelado arrancava na direção do instrutor para executar sua finta.

*Vuulsh!*

O movimento foi tão rápido, talvez pelo estado de foco extremo no qual se encontrava Ikimura, que os outros presentes conseguiam ouvir até o som de suas vestimentas cortando o vento, como um objeto arremessado em alta velocidade ou a janela aberta de um carro. -Hoho? Pela primeira vez desde que havia entrado na sala, o Cabo que fazia parte da dupla que havia chegado instantes antes de Leona emitia algum som, demonstrando certa admiração com o movimento do artista marcial. Quanto a ação em si, acontecia exatamente o que Shen esperava, onde sua finta forçava o instrutor a defender-se com a mão que estava segurando os sinos. Seres humanos são falhos de diversas formas, o instrutor não era diferente. Talvez por memória muscular ou simplesmente o alerta de “Perigo!” que gritava em sua mente, ele acabava caindo na armadilha do habilidoso lutador. -Ah, merda…! Percebendo instantes depois o que havia feito, o instrutor acabava soltando um breve lamento de frustração seguindo por um estalo de lingua, o famoso “Tsk!”, mas já era tarde. Shen agarrava seu braço e, consequentemente, conseguia tomar os sinos em mãos a medida que o instrutor tentava se defender do fake amor ataque de Shen.

-Ok, ok! Você venceu garoto. Bom trabalho! Pra dizer a verdade… Coçava a nuca, meio sem jeito. -A ideia nesse instante é apenas ver como o candidato se movimenta em combate, foram poucas as ocasiões que alguém conseguiu de fato tirar os sinos…

Comentava KH, parando por alguns instante e soltando um suspiro. -Acho que estou ficando velho demais pra isso… Mas, em sequência, sorria de forma genuína para o lutador, colocando uma das mãos em seu ombro. -Mas você não veio aqui para ouvir os lamentos de um marinheiro de meia-idade né rapaz? Pois bem! Meus parabéns, agora você é oficialmente um marinheiro! O instrutor então ia até um canto da sala, onde mexia em uma bolsa atlética, guardando algo que estava em seu bolso. -Pode ficar com os sinos, um sinal de que passou no meu teste. Jogue fora, guarde-os de recordação, faça o que bem entender meu jovem. Só não vá comemorar muito o seu ingresso na nossa instituição, em?! Afinal, terá serviço sempre aqui para você, marinheiro. Terminando de guardar seja lá o que fosse na bolsa, ele voltava a se aproximar de Shen. -Devo confessar que não esperava muito de alguém que veio por indicação, mesmo que fosse diretamente da capitã… Normalmente quem vem por indicação são sempre uns zé ruela que mal sabem segurar uma arma, mas que pelo seu parentesco com alguém acabando entrando aqui… *Sigh*. Mas você me surpreendeu positivamente. E isso é algo bem dificil de fazer, acredite. Ainda sorrindo, concluía sua fala então com Shen. -De qualquer forma, passe pelo arsenal para pegar seu armamento e uniforme, esse que está usando parece que o defunto que usava ele antes era maior que você. haha! Agora se me dá licença, a mocinha ali parece estar aguardando o fim do nosso embate já a um tempo, não é? Direcionando-se para Leona então, despediu-se de Shen o sonolento instrutor.

~Leona~

Antes mesmo que Leona pudesse dizer qualquer coisa para KH, ele já iniciava um monólogo, aparentemente falar era o forte da firma do instrutor, mas só era bom nisso mesmo, sendo um cabo que tinha acabado de ser derrotado por alguém que nem ao menos soldado era. -Deixa eu adivinhar… Você tá aqui a respeito do desaparecimento do Mareni, certo? *Sigh* Tava imaginando quando é que viria alguém investigar isso… Olha, soldado, eu estou investigando isso “por fora” e, sem ofensas, está um pouco acima do que você deveria estar fazendo no momento. Ia novamente até a bolsa no canto da sala, tirando sua camisa de uniforme e pegando uma camiseta, colocando ambas no ombro, além de uma toalha que também retirava da bolsa. -Quem é seu superior responsável? Falarei com ele e assumirei oficialmente a investigação desse caso, já que não tinha feito nada “oficialmente” ainda… Enquanto isso, pode me fazer um favor? Aquele rapaz acabou de ser admitido na instituição, poderia levar ele até o arsenal? Agora que a capitã voltou tudo já deve estar nos conformes novamente, pelo menos assim espero… Com um olhar que demonstrava certa aflição, soltava um sorriso sem graça, apontando na direção de Shen para indicar a quem se referia, deixando a sala logo em seguida.

~Leona e Shen, Shen e Leona, Shelona?~

Após “KH” (instrutor) sair da sala, o homem que estava escorado na parede até então aparentemente repousando até o momento do avanço final de Shen no embate anterior finalmente levantou, esticando seu corpo como forma de espreguiçar, além de estalar alguns dedos da mão. -Você ai, lutador… Gostei dos movimentos. Quanto a você, ruivinha, eu- Antes que terminasse sua frase, a Garota não uniformizada levantava uma das mãos, interrompendo a fala do cabo de imediato. -Melhor parar por ai, cabo Silva. Qualquer assédio na minha unidade e minha janta de hoje vai ser pinto murcho de marinheiro que fala demais. Sonoramente engolindo seco uma saliva, o cabo apenas respondia com um “Sim Sargento” quase inaudível. -Sou a Sargento Astrid, prazer em conhecê-los, soldados. Fui recém promovida e estou em busca de membros para minha unidade, membros confiáveis que me farão chegar ao topo o mais rápido possível. A “garotinha” falava com ambas as mãos nas costas, uma pose típica dos militares, enquanto caminhava em passo firme até o centro da sala. -Você, lutador, esteja devidamente convidado a se juntar a minha causa. Não espere corpo mole ou pouco serviço, não estava brincando quando disse que almejo o topo. Se não tiver medo de enfrentar inimigos poderosos, desvendar coisas que alteram o bem estar social de uma região e estar constantemente aprimorando-se, junte-se a minha unidade.. Dizia ela, fitando Shen durante sua fala. Após chegar ao centro da sala, a sargento virava na direção do trio. -Atualmente tenho apenas dois membros em minha unidade, o paspalho ai, Cabo Silva, e uma pessoa a qual serão apresentados futuramente, caso resolvam se unir a mim. Silva, me traga um escudo, você tem 2 minutos para ir ao arsenal e voltar aqui. Vai! Fazendo um sinal com as mãos, o cabo desaparecia mais rápido que bandido ao ler no zap zap que a menstruação ta atrasada. -Aparentemente o novato ali é rápido e tem um instinto natural para luta, o que se encaixa perfeitamente na unidade. Quanto a você…Ah! Enquanto falava com Leona, Silva havia retornado com um escudo, ofegante, como se tivesse acabado de correr uma maratona. -Perfeito. Ainda com tempo de sobra. Muito bem Silva. Mas como eu ia dizendo… Se o soldado ali escolher se juntar, já teremos alguém rápido, o Silva sabe bem onde e como bater, então temos algumas poucas lacunas para preencher. Uma delas é alguém que defenda, por isso…

*Tringrinrinrinring*

A garotinha arremessava o escudo ao lado de Leona, que se chocava contra o chão e ficava girando fazendo um barulho como um prato que se recusa a quebrar após cair no chão, ou algo de metal sofrendo a força da inércia até que finalmente parasse o movimento. -Ao centro, soldada! Quero que se defenda dos ataques do cabo Silva por 5 minutos. Use ambas as mãos se preciso for, mas não deixe os ataques passarem. Como eu disse anteriormente, Silva sabe onde e como bater e, acredite quando lhe digo, os golpes dele doem. Silva então se colocava ao centro, ao lado de Astrid. -Quando estiver pronta, podem iniciar. concluía sua fala a Sargento, aproximando-se então novamente de Shen.

-O arsenal fica na segunda sala à esquerda depois de sair desse subsolo. Seu instrutor acabou esquecendo de te informar isso. As coisas estavam meio caóticas aqui antes, mas deve conseguir uma arma básica por lá agora que a capitã retornou. E pense na minha proposta, não espero uma resposta imediata, soldado, mas quanto mais breve, melhor.

Comentava a “garotinha” com o artista marcial, voltando sua atenção então para o possível embate que ocorreria na sala.

~Alexander~

Alexander, ou melhor, Joseph, se despedia então do loirinho, que finalmente lhe dizia seu nome. -Ah! Acabei não te dizendo meu nome, né? Stephen. Prazer, Joseph. E claro! A-adoraria beber contigo. corando levemente, respondia o loiro, despedindo-se do garanhão. Após isto, Alexander direcionava-se então até o ponto de encontro com Violet, não tinha dificuldade durante o trajeto, afinal já conhecia bem a ilha. A temperatura local amenizava um pouco, indicando que o expediente do sol chegava ao fim e no horizonte era possível ver a lua lentamente tomando seu lugar. Quando finalmente chegava ao local, já estava escuro, cerca de 18:40. Após uma breve analise do local, o gatuno não notava nada anormal, era apenas uma cabana afastada do centro urbano. Adentrou então, sendo recepcionado por Violet que acabara de sair do banho, ainda enrolada em sua toalha. A mulher sorria com a fala do homem, balançando seu cabelo para chacoalhar qualquer resquício de água que insistisse em ficar nele. -Não, não precisa dessa farsa comigo, soldado, sei bem quem você é e de onde vem… Mas falemos de negócios depois. Qualquer coisa, huh? Respondeu, com um sorriso bem sugestivo, aproximando-se lentamente do rapaz, colocando uma das mãos em seu queixo enquanto aproximava o rosto a uma distância bem ousada. Em um tom baixo e sedutor, prosseguia. -Não deveria dizer isso se não tem realmente intenção de cumprir, soldado. Sou apenas uma agente buscando uma noite de diversão em minha curta estadia nesta ilha… Tão sutil quanto um vestido de seda, a agente deixava sua toalha cair, lentamente, revelando um corpo digno de uma pintura renascentista, enquanto aproximava-se do rapaz, retirando suas roupas.

*Vapo Vapo do malvadão*

Alguns bons minutos depois, a mulher tragava um cigarro na cama ao lado do garanhão, ainda sem roupas, mas que assim que terminava seu fumo, levantou e vestiu-se com seu terno habitual de agente, voltando-se para o rapaz. -Agora que o prazer já foi resolvido, vamos aos negócios. Eu vim para essa ilha atrás de um criminoso, sou especializada em caçar tipos bem específicos de indivíduos que irritam pessoas de alto escalão da nobreza dos países sobre a jurisdição do governo. Como já disse, pode me chamar de Violet. Terminava de vestir-se, indo até o banheiro para se maquiar, mas deixando a porta aberta de forma que Alex ainda conseguia enxergá-la. -Não se preocupe, não pretendo acabar com sua farsa. Na verdade, pretendo fazer uso dela. Em algum momento da minha investigação descobri que alguém da marinha está acobertando os atos do meu alvo, tenho ideia do motivo, mas isto não vem ao caso. Olhando no espelho, ela sorria para o rapaz. -O que espero de você, além do que ocorreu há pouco, é que me auxilie quando chegar a hora. Pelo que sei, parece que a promoção dos marinheiros precisa da captura de um procurado, então isso pode lhe ajudar em algo também. Você não levaria os créditos, é claro, muito menos a recompensa, mas farei questão de mencionar sua participação como ajudante. Voltava para a cama, ficando em pé ao lado de Alex. -E o que quero dizer com “auxílio” é que quando eu lhe chamar, você IRÁ vir. O motivo d’eu ter revelado seu segredo era justamente para ter uma carta na manga caso resolva fugir. Uma mulher precisa estar sempre preparada, não é mesmo? Sorria, prosseguindo. -Tem um terno no banheiro, pertencia ao meu antigo parceiro, deve servir em você. Apenas siga sua vidinha de marinheiro, te informarei quando chegar a hora. Até lá, tente não atrair atenção demais… Joseph. Ia até a porta então a sedutora mulher e, antes que saísse do local, virava rapidamente para trás, como uma fala de despedida. -Espero que tenha usado proteção, não estou nas pilulas. Com um sorriso sugestivo, a moça sumiu da vista do rapaz em meio ao breu da noite que cercava o local.

No banheiro, era possível ver o tal terno, assim como uma calça e sapatos que o completava. Estava devidamente limpo e passado, talvez a agente compartilhasse da mesma loucura higiênica do garanhão? Quem sabe. O importante era que Alex/Joseph tinha o necessário para executar sua tarefa e já estava na hora do início dela. Caso resolvesse ir até o bar, local de sua tarefa, chegaria lá sem muitos problemas, novamente, já conhecia bem a ilha e o lugar era até conhecido, então não era de difícil acesso.
Off e Observações:

Ponto-situação dos personagens:

[spoiler=Legenda]
Instrutor/KA Falas
Sargento Astrid Falas
Cabo Silva [Falas

Posts do narrador: 02


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Not Enough Shooting Stars
I have a dream




Estava mais linda do que nunca. Alexander geralmente tenta não se deixar levar pelo emocional e o irracional, mas com aquela visão, estava mais do que claro que o rapaz estava hipnotizado. Ele, um pouco apreensivo, observou a moça se aproximar e tirar sua roupa como se estivesse passando por uma cerimônia. Antes que pudessem ver, os dois estavam na cama, trocando carícias.

Bom tempo depois, após recuperar o fôlego que lhe havia sido retirado, ele se sentou na beirada da cama e escutou a explicação sobre toda aquela confusão. Algumas suspeitas surgiam na cabeça do rapaz, mas toda e qualquer ideia conspiratória absurda era refutada pelo simples fato de que Violet tinha a oportunidade de ouro de acabar com sua vida, e que havia acabado de deixá-la passar. Com uma certa curiosidade, ele passou a prestar atenção no que ela dizia, até ela comentar sobre precisar estar preparada. O rapaz gargalhou em voz alta pela ironia e comentou: -Ah meu bem… Eu fico grato e lisonjeado por toda a sua consideração, mas tudo que precisava era ter me pedido isso a uns minutos atrás, enquanto estávamos brincando. De quebra, eu teria lhe prometido a lua ou me tornar almirante em poucos meses. Mas sim… Não tenho muita escolha, então vamos nessa.  - Ele encarou Violet, sorrindo, enquanto ela caminhava até a porta, inclinado e apoiando seu
queixo sobre a sua mão. Quando tudo parecia ter terminado, a garota para com a porta aberta e solta um comentário que abala Alex até seu núcleo, e como se não desse pra piorar, o que ele via lhe deixou ainda mais chocado. - CACETE! JÁ ANOITECEU! - Ele pensou, tentando a melhor forma não deixar transparecer seu desespero. Parece que o rapaz havia se preocupado demais com o tipo de proteção errada.

Agora que finalmente tinha seu terno e seu livro, as preparações para o disfarce estavam prontas. Alex se vestiu, arrumou o cabel, encarou o espelho e ensaiou sua nova persona. Fez caretas, ajustou sua postura e murmurou pra si mesmo: - Prazer em conhecê-lo. Sou o professor Langdon… Prazer em conhecê-lo. Sou o professor Langdon… Prazer em conhecê-lo. Sou o professor Langdon… - Várias e várias vezes ao longo de uns poucos minutos.

Agora que estava pronto, ele ocultaria a sua adaga ainda embainhada dentro de seu sapato esquerdo, com a lâmina para cima, pois assim haveria menos chances dela chamar atenção. Com tudo isso pronto, ele colocaria o livro de forja debaixo do braço e partiria para o tal pub com calma. Se no caminho encontrasse um local vendendo óculos, ele compraria um sem grau para atribuir ainda mais em seu disfarce.

Ao chegar no local, ele olharia em volta, de forma bem indiscreta, mas não manteria seus olhos parados por muito tempo. Dai, antes que levantasse desconfiança ele encararia uma mesa vazia ou até mesmo um banquinho em frente ao bar, se estas não estivessem disponíveis, com um olhar de animação, como se apenas agora tivesse reparado. Da porta do bar, ele caminharia até o lugar que havia avistado, com um andar mais contido e uma postura mais humilde. De preferência ele caminharia até a cadeira mais distante, para que os que estivessem lhe observando tivessem mais tempo para comprar sua performance. Na mesa, ele se sentaria e colocaria o seu livro sobre ela. Ali, ele aguardaria alguém para atendê-lo, e assim que lhe fosse questionado, ele diria: - Boa noite, gostaria de uma soda. Sem gelo, por favor. - Ele diria da forma mais eloquente que pudesse. Se por acaso quem lhe atendesse fosse uma garçonete, ele adicionaria o comentário: - Ah, espera! Perdão por tomar mais do seu tempo, e tenho certeza que você deve ouvir isso sempre, mas eu tenho que lhe dizer que você tem olhos muito bonitos. - Ele terminaria dando um sorriso mais singelo.


Enquanto aguardava sua bebida, ele abriria o livro de forja e o folhearia, como se fosse a literatura mais interessante que ele havia lido em sua vida. Periodicamente, ele iria olharia ao redor, buscando alguém que se assemelhasse com seu alvo, ou até algum tipo de movimentação suspeita. Se antes da sua bebida chegar, ele não encontrasse o dito cujo, ele aguardaria o garçom ou a garçonete se aproximar novamente com seu pedido e diria, usando sua expertise em lábia: - Gostaria de pedir mais uma coisa. Gostaria que dissesse ao dono que ele tem um ótimo estabelecimento. Estou adorando o meu tempo aqui e que você realmente merece um aumento. - Ele seguiria sorrindo. - Se perguntar quem eu sou, diga apenas que sou o professor Langdon. - Ele dispensaria a atendente e a observaria, para caso ela fizesse como lhe fora e fosse direto ao seu chefe. Caso isso ocorresse, ele levantaria seu copo e o encararia, sinalizando para o homem.

Caso conseguisse encontrar seu alvo, ele aos poucos se aproximaria. Se ele estivesse no balcão, ele terminaria sua bebida para se aproximar e pedir outra.Caso o homem entrasse com mais alguém em uma sala, ele aguardaria em frente a porta, se ela estivesse fechada. Com a maior cara de pau, Alex tentaria captar o máximo de informação possível, pois assim ele poderia partir para o que ele fazia de melhor: O improviso.

I ♥ Refrigerators

Histórico:


Última edição por gmasterX em Dom Mar 06, 2022 9:43 pm, editado 2 vez(es)
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Masques
Civil

ACT 11


I - The Fellas Project






Ao perceber que eu havia tomado os sinos das mãos do instrutor é como se um interruptor clicasse novamente em minha mente me permitindo a voltar ao meu estado mental comum, por um momento eu encarava o sinos e após alguns segundos, eu os apertava e sorria pra mim mesmo. Sem querer ignorando parte do discurso do instrutor até que ele encostava uma das mãos em meu ombro, me informando que eu a partir daquele momento era um marinheiro; " Eu sou... Pera é verdade eu sou um marinheiro! " Enquanto eu comemorava eu via ele indo até uma mala, eu aproveitaria esse momento e caso possível amarraria um sino em um brinco de cada lado. Após realizar o que precisava com a maleta o soldado instrutor retornava para me instruir para levar a profissão a sério, assim como aproveitar o momento. Até elogiou as minhas habilidades físicas o que havia me deixado bem feliz. " Obrigado pela oportunidade senhor! Vou fazer bom uso! "

Assim que o instrutor KH saía da sala, eu finalmente notei que haviam outras pessoas na sala de treinamento. A primeira instância apenas iria até meus sapatos para calcá-los e um dos soldados presente na sala me elogiava e antes mesmo que eu pudesse agradecê-lo pelo elogio ele já iniciava outra conversa com uma soldado que também estava ali, de qualquer forma agradeci-o mesmo que ele não estivesse escutando: " Ah, sim, valeu! " eu agradecia enquanto tentaria me calçar novamente. Me levantaria então para falar com a garota não uniformizada que aparentava, assim que ela mencionava então que era uma sargento a primeira coisa que faria era corrigir a minha postura e prestar continência a mesma.

Após ela explicar o que esperava, o que almejava e o que eu teria que fazer, não pude deixar de ficar feliz. Tentei o máximo não sorrir mas não pude conter o sorriso ao dizer; " Meu nome é Shen Ikimura, e posso dizer com tranquilidade que estou pronto sargento, não esperava menos de uma carreira na marinha. " Continuaria na continência até o momento em que me fosse dito para descansar, ou que estivesse liberado para ir a algum lugar.  O homem, chamado de Silva era mandado para o Arsenal para buscar um escudo, o que me lembrou que eu também tinha que passar por lá, pude ver também que o homem era bem rápido, havia voltado do arsenal ainda que ofegante porém em pouco tempo.

A sargento então me indicava onde era o arsenal e me explicava a situação. Eu aproveitava o momento de teste entre Silva e a garota para ir até o arsenal, onde procuraria por roupas que fossem mais adequadas ao meu corpo, uma vez que eu vestisse o uniforme eu procuraria por um bastão para levar comigo, afinal de contas, eu havia acabado de aprender o quão forte aquela arma era. Após conseguir ou não as armas e o uniforme voltaria então a sala de treinamento para aguardar o final do treino do Silva e da outra soldado da marinha.

Chegando na sala, então informaria a Sargento; " Estou pronto, Sargento Astrid! " Indicando assim que estaria me juntando ao grupo, então assistiria o que faltava do treinamento de Silva e da outra mulher, eu aguardaria o momento correto e então me me apresentaria a ela " Acho que não nos apresentamos ainda, meu nome é Shen Ikimura e o seu? " Eu tentaria me apresentar a ela de uma maneira educada e então esperaria novas ordens.











Dados:

Objetivos:






Última edição por Masques em Ter Jul 12, 2022 4:00 am, editado 1 vez(es)
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Leona
Marinheiro




Unos: Vasco

- Leona D. Zenith -





Após um resultado um tanto quanto surpreendente na batalha entre KH e o garoto desconhecido, o instrutor se aproximava antes mesmo que eu pudesse falar, fazendo com que eu batesse uma continência com sua aproximação. O mesmo afirmou já estar investigando o desaparecimento do Cabo Mareni e que desejava assumir a investigação por ser algo que fugia da abrangência na qual um Soldado de rank baixo poderia operar. Apesar de soar extremamente suspeito um oficial da Marinha me pedir pra desistir de um caso onde todas as pistas indicam um marinheiro de patente superior como possível culpado, a missão de fato havia tomado proporções extremamente maiores que o "roubo de livros na biblioteca". Aquilo era definitivamente algo que não conseguiria investigar e solucionar sozinha sem correr riscos extremos. Resolveria, então, aceitar a proposta do homem. Precisaria de poder e recursos para prosseguir com essa investigação, e não possuía nenhum destes no momento.

— Bom, a missão de fato tomou proporções que fogem completamente daquilo que foi inicialmente proposto, não acredito que seja algo que posso solucionar sozinha. Estou sobe a observação do Oficial Kevin Heart, o senhor pode informá-lo da rendição da missão. E claro, mostrarei o arsenal à ele, ainda não retirei minha própria arma também. Agradeço pelo suporte, Cabo. — Novamente bateria uma continência, com KH saindo logo em seguida. Ainda não confiava nele mas, ao menos inicialmente, focaria em adquirir o poder necessário para poder prosseguir com a missão por conta própria de forma segura posteriormente.

Após a saída do Cabo, antes mesmo que pudesse falar com o garoto que havia sido orientada a ajudar, alguns desconhecidos surgiram repentinamente. Um homem que conseguiu perder qualquer resquício de respeito que poderia um dia ter por ele nos primeiros quinze segundos de interação, um homem musculoso de alta estatura e uma "garotinha" que se aproximava com postura impecável e falava com extrema convicção. O respeito com a qual a garota era tratada e o anúncio de sua ambição indicavam que seu poder era provavelmente completamente desconexo com aquilo que sua aparência frágil indicaria inicialmente. Ao oferecer a proposta de criar uma unidade que subisse até o topo, me senti inicialmente extremamente descrente do projeto. Por que motivo alguém com recursos e talento procuraria recrutas para um suposto grupo de elite em um recém recrutado e uma Soldado da mais baixa classe na Marinha? Ainda sim, a garota possuía uma patente alta e os presentes ali aparentavam definitivamente ser mais fortes do que eu. Mesmo que não fosse uma escada direto até o topo, como proposta, aquela era uma oportunidade de ao menos subir alguns andares. O fato da garota me trazer um escudo também não parecia ser coincidência, pouquíssimas pessoas na marinha parecem ter essa habilidade englobada em seu treinamento. Ela teria deduzido aquilo a partir do meu físico e trejeitos, ou ela teria adquirido essa informação de alguém?

— A proposta é de extremo interesse, Sargento Astrid. — Diria, com um sorriso quase psicótico no rosto enquanto batia uma continência para a recém chegada oficial, pegando o escudo logo em seguida e já refletindo sobre que estratégia utilizaria. Normalmente, manteria minha arma na mão esquerda, na qual possuía maior destreza, e manteria o escudo na direita, uma vez que as movimentações deste são mais simples. O caso, porém, era diferente. Meu oponente claramente possuía aptidões físicas superiores, e meu objetivo era apenas me defender, segundo as palavras da Sargento. Este fato, unido ao desejo de ampliar a maestria na minha mão não dominante, inverteria a postura, agarrando o escudo com a mão esquerda e mantendo minha lança na mão direita. Assumiria minha postura padrão, distanciando meus pés e inclinando meu corpo para a frente. — Estou pronta!

Me atentaria à movimentação do oponente, sempre mantendo o pé de apoio firme no solo. Movimentaria meu corpo na direção oposta ao qual o homem se direcionasse, visando mantê-lo dentro de um ângulo confortável de rotação para o escudo, girando-o e relaxando e firmando os músculos do braço direito simultaneamente, transferindo a força do impacto para as pernas. Movimentaria o escudo a toda velocidade com minha prontidão para o caso do homem tentar atacar por um ângulos diferentes visando penetrar minha defesa. Caso fosse possível, também daria pequenos passos para trás e/ou nas diagonais posteriores em golpes que deduzisse que poderia evitar por completo se o fizesse, invertendo a perna de apoio durante os passos, mas sempre mantendo uma delas no chão. Utilizaria também, com certa dificuldade, a lança que portava, buscando posicioná-la de forma a impedir o avanço do homem com a iminência de um possível ataca nos ângulos de mais difícil acesso para o escudo. Se o mesmo viesse por esse ângulo, visaria rotacionar rapidamente em uma pequena acrobacia para reposicionar o escudo e bloquear o ataque e, caso não fosse possível, em último caso, utilizaria a lança em uma tentativa de perfurar a coxa do homem, apesar de possuir grandes dificuldades em manipulá-la com precisão. Caso o homem se aproximasse demais, utilizaria o escudo e, em um rápido movimento para a frente, o golpearia no rosto com o escudo com o objetivo de atordoá-lo e ganhar uma certa distância. Uma vez que fosse atingida, respiraria fundo e relaxaria os músculos da área afetada, visando reduzir a tensão nestes para que pudesse reposicionar meu corpo novamente na direção correta sem que minha mobilidade fosse prejudicada. Manteria me alternando entre movimentações para trás e para as laterais, me atentando ao posicionamento dos pés, enquanto buscava absorver o impacto e aplicar velozes investidas com o escudo com o uso de minha aceleração natural, utilizando desta para preferencialmente desviar para a esquerda caso o homem tentasse aplicar uma rasteira para retirar meu equilíbrio. Caso não houvesse tempo para tal, saltaria, buscando retornar meus pés ao solo para continuar o esquema de defesa o mais rápido possível. Uma vez que fosse derrubada ou estivesse em grande ameaça, posicionaria a lança escorando-a ao escudo, buscando contornar a falta de destreza na mão direita, para realizar uma estocada voltada ao peito do oponente, visando-o obrigá-lo a recuar para que pudesse me reposicionar novamente.







Histórico:




Última edição por Leona em Qui Mar 17, 2022 2:09 am, editado 1 vez(es)
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Pirata




De volta a primeira divisão?



~Leona

Aceitando as condições de teste da excêntrica sargento, a escudista tomou seu armamento em mãos, deixando sua lança em sua mão não dominante, o que acabaria não sendo tão problemático, visto que o propósito do “teste” era apenas se defender por alguns minutos. Tomando a iniciativa, o musculoso Cabo iniciou a ofensiva com uma finta, fincando seu pé esquerdo a frente do corpo e armando um soco com o impulso da súbita freada causada ao firmar a perna, porém, aproveitando-se da inércia do movimento, apenas girou em seu próprio eixo, sendo o ataque real um chute circular horizontal que veio logo em seguida. Mais por sorte do que por planejamento, devido a velocidade com a qual Silva se movia, o chute era repelido pelo escudo portado pela lanceira, fazendo a perna do homem ricochetear para longe, dando uma leve abertura em sua postura, mas, como a intenção da marinheira era apenas defender-se, essa oportunidade passou batida.

*Tsk.*

Com um estalo de língua, prosseguiu o homenzarrão, dessa vez sem fintas, indo para um ataque direto mirando a parte traseira das coxas da mulher, parte que normalmente fica desprotegida por escudos. Porém, o que ninguém na sala esperava era a graciosidade dos movimentos de Leona, que devido a sua proficiência em dança, acabava dando pequenos passos para trás, o que a fazia esquivar-se milimetricamente da ofensiva de Silva, que mantinha seu ímpeto e tentava prosseguir o ataque com um gancho direto partindo da posição que estava, na diagonal da esquerda para a direita, de baixo para cima. Esse golpe, porém, devido a falta de manuseio da marinheira com aquela mão, acabava passando. O homem atingia o cabo da lança, tirando-a do caminho ao afastá-la do corpo(Ainda estava em posse da lança, ele apenas afastou ela do corpo, abrindo a guarda) e, quase simultaneamente, Leona respondia a ofensiva ao chocar o escudo contra o rosto do atacante. Ambos recuavam alguns metros devido ao impacto, a mulher sentindo um forte impacto na lateral da barriga devido ao golpe e o homem chacoalhava a cabeça devido ao impacto contra o escudo, mas não parecia mais afetada que isso. Com um sorriso malicioso, o homem limpava algumas gotas de sangue que saíam de sua boca e avançava novamente.

-Bom… Muito bom ruivinha.

O cabo mais parecia alguma espécie de besta do que um humano no momento, em êxtase pelo combate, aparentemente ele era um amante de batalhas. O último ataque foi o mais direto possível, onde o homem apenas correu na direção da ruiva, saltando a alguns metros dela com o joelho a frente do corpo, um golpe típico de praticantes de muay thai. Não tinha segredo nenhum no golpe, era apenas uma joelhada em alta velocidade devido ao pulo, mas definitivamente tinha força. Leona defendia-se do golpe ao colocar o escudo a frente do rosto e seu corpo arrastava alguns centímetros para trás no processo, deixando marcas de onde seu pé foi arrastado no chão devido a firmeza que havia aplicado em suas pernas para firmar a base. Ainda no ar, antes de tocar o chão, o homem executava um chute tornado* aproveitando-se da queda, porém, no momento em que atingiria em cheio a cabeça da mulher, ele parava o movimento. Ofegante, apenas afastava-se da ruiva, novamente estalando a língua.

-Muito bem, marinheira. Eu esperava que fosse ser atingida pelo menos 3 vezes, o fato de ter sido atingida apenas uma é surpreendente.

Comentou a sargento, que estava com uma das mãos erguidas e muito provavelmente o motivo pelo qual o cabo interrompeu seu ataque tão bruscamente. Como diabos ele percebeu a mão levantada da sargento mesmo tão focado no combate? Quem sabe. Neste momento, Shen retornava à sala, trajando um uniforme novo devidamente do seu tamanho, além de um bastão em sua posse.

~Shen e Leona

Shen ia até o arsenal, onde uma moça simpática o recepcionava, entregando um bastão como solicitado, ao voltar a sala com seu novo uniforme e arma, questionava a ruiva sobre seu nome, enquanto a sargento conversava sobre algo com o cabo em um outro canto da sala, dando tempo suficiente para a apresentação dos dois novos membros do esquadrão da pequena sargento. Alguns instantes depois, retornava até a dupla a sargento, enquanto o cabo Silva se retirava da sala. -Estou muito satisfeita com a performance dos dois. Se algum de vocês está se perguntando porque eu escolhi um bando de desconhecidos para um esquadrão do nivel que pretendo atingir, não tem nenhum motivo obscuro, nem tenho conhecimentos anteriores sobre vocês… Meu tempo é precioso demais para perdê-lo pesquisando sobre todo e qualquer soldado que entra na instituição. Caminhava de um lado para o outro, com as mãos nas costas. -Eu poderia dizer algo nobre sobre como escolhi vocês por algum instinto… Mas não é nada do tipo. Odeio mentiras, então vocês não terão isso de mim. A razão é bem simples: Uma aposta. Tenho uma conhecida no governo que apostou comigo que eu seria incapaz de fazer um bando de desconhecidos chegarem no patamar que eu almejo e… Bom… Eu não estava muito confiante, para ser bem sincera, mas depois de analisar vocês, de fato, tenho uma boa chance. Caminhou até o centro da sala então a garota, sacando uma pistola que até então estava contida em suas costas, talvez por isso ela se movia tanto com as mãos ali.

*Bang!*

Com um disparo para trás sem mover a cabeça um centímetro sequer, a sargento acertava uma garrafa d'água que estava no canto da sala. -Eu disse que não daria a desculpa de instinto ou algo parecido… Mas eu tenho um bom olho, como puderam perceber. E esse olho me diz que vocês dois tem um potencial não explorado de atingir patamares que nem sonharam até então. Fechava o punho, com um sorriso otimista no rosto. -De qualquer forma… Boas vindas oficialmente ao esquadrão Hellish, marinheiros. Seu sorriso mudou para algo quase diabólico então, uma mudança que talvez para Leona não fosse tão estranha assim, visto que ela compartilhava do mesmo defeito de ter emoções bem voláteis. Silva retornava à sala, com alguns papéis em mãos. -Bom, ao trabalho! Não importa o quão longe queiram chegar, todos começam do mesmo ponto aqui na marinha. Então para vocês hoje será apenas uma patrulha rotineira. A maioria dos pelotões evitam essa área por ter bastante bares por perto e sempre dá confusão… Seu sorriso diabólico voltava a aparecer novamente. -E é exatamente por isso que vocês irão para lá. Mostrar aos outros esquadrões que quem quer boa vida e sossego, não deveria escolher a marinha como casa. Vocês têm suas ordens, dispensados, soldados. Entregando uma folha para cada um, Astrid voltava sua atenção ao restante das folhas que Silva havia trazido.

Na folha que foi entregue a Shen, dizia para patrulhar a área esquerda ao redor do One More Drink Pub, desde os corredores até a entrada frontal. Na folha que foi entregue a Leona, dizia para patrulhar o lado direito do mesmo pub, além da saída dos fundos. Os dois poderiam ir juntos ou separados até o local, cabiam a eles decidir já que iriam na mesma direção. Ainda tinham cerca de 30min antes do início da patrulha, considerando que demorava cerca de 15 min caminhando até o local, a dupla tinha 15 min livres para fazer alguma outra coisa que quisesse, ou poderiam ir direto para lá e esperar o início do turno. Quando decidissem ir patrulhar, um garotinho acompanhado da mãe pararia o lutador no trajeto, puxando levemente seu uniforme. -Moço! Quando eu quescer quelu ser forte igual você! Eu possu? Questionava Shen a pequena criaturinha, enquanto sua mãe ria segurando sua mão. -Desculpe… O pai dele era marinheiro, então ele tem esse sonho de ser “forte” igual ele… Comentava a mulher, se desculpando brevemente com Ikimura. Para ambos, tanto para o lutador como para a escudista, ao chegarem a sua posição não notariam nada de diferente nas ruas e vielas até então, apenas uma algazarra vinda de dentro do pub. O local era naturalmente barulhento, visto o que era, mas parecia ainda mais barulhento nesta fatídica noite.

~Alexander

Após sua noite de fornicação com uma meretriz governamental, o jovem galanteador se arrumava e partia na direção de seu objetivo inicial, motivo pelo qual havia se metido naquela cabana. Chegava até o local sem maiores problemas e assim que adentrava, apesar de esperar que alguém notaria sua chegada, ninguém parecia dar uma única foda para a chegada do galanteador, todos estavam distraídos bebendo, paquerando, socializando e outros apreciando o show local.

... Oh, baby now let’s get down tonight (ba-ba-ba, bum)♫

Com uma música que combinava com o clima vintage do pub, sentou-se a uma mesa de canto o galanteador, analisando as pessoas ao redor brevemente, até que uma atendente vinha lhe atender. -Uma soda? Claro, já trago para você, querido. Antes que a moça se afastasse, porém, o galanteador tecia mais um comentário a mulher, que sorria em resposta. -Sim, escuto bastante isso… E não, você não vai ganhar um desconto por tratar bem a garçonete, darling Respondeu a mulher, de forma sedutora, mas contida, como se realmente fosse bem comum a ela responder esse tipo de comentário.

Ohh baby, I’m hot just like an oven (heal me my darling, heal me my darling)♫

A banda continuava a tocar, deixando o clima local bem sedutor e alguns casais se uniam à pista de dança local, trocando carícias e sussurros amorosos em meio aos passos de dança. Alexander, ou melhor, o “professor” analisava seus arredores, mas não conseguia extrair nada de útil, apenas conversas triviais que não tinham relação alguma com seu alvo. Alguns instantes depois então a garçonete retornava, trazendo sua soda, que pela aparência parecia estar devidamente gelada. -Aqui está, querido. Claro, passarei seu comentário ao senhor… Espera, o que?! Você disse Langley?! Você tem algum parentesco com o Chad? Irei chamá-lo imediatamente, senhor. O tratamento da mulher mudava bruscamente, talvez por imaginar que Alexander tivesse algum tipo de parentesco com o dono do local, visto que ele havia dado um codinome com o mesmo sobrenome do Richard “Chad” Langton.  A garota sumia por alguns instantes, entrando no escritório que se encontrava do outro lado do estabelecimento.

I need some lovin’... And baby, I can’t hold much longer (heal me my darling, heal me my darling)♫

A música prosseguia e dava tempo suficiente para que o falastrão terminasse sua bebida, assim que colocava o copo vazio sobre a mesa, um homem aproximou-se, enquanto mexia alguma coisa numa dessas garrafas de barman, parecia estar fazendo alguma batida. -Professor… “Langton”, presumo? Curioso, conheço bastante gente em minha família, mas não me recordo de ter um professor entre eles. Comentava o homem, analisando de cima em baixo a criatura a sua frente enquanto continuava a mexer sua batida. -Clarisse, darling, leve essa bebida até a mesa 4, por favor. Tenho assuntos a tratar com meu… “Parente” aqui. Adicionou, sorrindo e puxando uma cadeira da mesa. A atendente então se retirava do local, levando a bebida que Chad havia feito. Agora que estavam só os dois, prosseguia o homem. -Então… Meu contato disse que o seu pessoal era bem discreto, chegar aqui dizendo que compartilha do mesmo sobrenome que o meu não me parece lá muito discreto… Apesar de apreciar a homenagem. sorriu, fazendo um sinal de mãos para a banda, que aumentava o volume da música levemente.

[...]It’s getting stronger and stronger…
When I get that feeling
I want sexual healing
Sexual healing, oh baby
Makes me feel so fine[...]


Estalando os dedos, fazia um gingado com o corpo o homem, mesmo que ainda estivesse sentado. -Ah, perdão. É que adoro essa música. Tão… Cativante, não acha? Mas bem, creio que pode apreciar meu recinto após concluirmos o que veio aqui fazer, “professor”. Abaixava o tom de voz severamente o homem, aproximando-se de Alexander para que apenas ele ouvisse seus sussurros e para fugir de ouvidos curiosos alheios. -Segundo o meu contato, o bando do qual você faz parte saqueou um navio com itens bem…”Diferentes”. Não tenho interesse no resto, mas quero em específico um cogumelo arco-iris que estava dentre a carga. Vê… Esse cogumelo da uma bela trip quando consumido puro, mas junto as minhas bebidas… Hu! Você vai para outro universo! Claro… Apenas clientes extremamentes exclusivos teriam acesso a essa bebida, afinal não quero que nossas transações venham a público e as autoridades locais proibiram a comercialização deste cogumelo, mesmo que minha “Batida Arco-iris” fosse tão popular antes… Sigh… Suspirou, desapontado pela proibição do tal cogumelo. -Então, minha proposta é bem simples… Duas caixas do item em questão e vocês terão um punhado de berries do seu próprio tamanho, garanhão. Dava uma piscadela para Alexander, esperando pela resposta do galanteador marinheiro. Quem diria que uma simples confusão com nomes por parte da atendente renderia frutos tão saborosos para o infiltrado. Afinal, ele havia dito LangDON, mas a garota acabou ouvindo LangTON devido ao volume da música no local. Para alguém com uma lábia tão afiada, aquela parecia ser a situação perfeita para nosso jovem paquerador incurável.
Off e Observações:

Ponto-situação dos personagens:

[spoiler=Legenda]
Sargento Astrid Falas
Cabo Silva [Falas

NPC’s e afins:

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Projetinho Fellas: O Vasco Sobe, Volta Ribamar - Página 3 4UyKmNX