All Blue RPG

Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 Anjo Caído

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MensagemAssunto: Anjo Caído   Anjo Caído EmptySex 17 Set - 9:51:49

Anjo Caído

Aqui ocorrerá a aventura do(a) Civil Akira Harukawa. A qual não possui narrador definido.

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MensagemAssunto: Re: Anjo Caído   Anjo Caído EmptySex 17 Set - 19:00:13

Akira Harukawa


ANJO CAÍDO
Falas | Pensamentos | Técnicas

"Nas profundezas escuras de Sirarossa, escondiam-se muitos daqueles que um dia foram considerados habitantes da superfície. Seres puros de inocência genuína como a luz, tal qual anjos, também estavam submersos pelas águas sombrias do Submundo, na companhia de outros seres tão horríveis e cruéis quanto as próprias trevas... No entanto, mesmo com esse cenário devastador, conseguiram encontrar aconchego num abandonado casebre, onde passaram vários de seus dias desde que foram obrigados a manterem sua presença em sigilo absoluto para com todos."

Céus! Esse seria um ótimo trecho de introdução, caso eu fosse começar a escrever uma aventura literária. — Dizia em voz alta para consigo mesmo, olhando para o teto com seu foco perdido em devaneios. — Na real, escrever um relatório contando minhas experiências seria muito bacana, ainda mais com tanta aventura que vamos encarar pela frente. — Continuava elaborando, exibindo seu típico sorriso fechado, enquanto as expectativas pareciam altas naquele momento, antes de finalmente saltar de onde estava e espreguiçar seus membros como uma estrela.

Tá decido! Quando começarmos a desbravar os mares, eu vou iniciar um relatório de bordo contando nosso dia-a-dia, no futuro certamente será uma recordação de extrema importância, não somente para nós mesmos, e sim, para todo o mundo quando nos tornarmos MARCOS DA HUMANIDADE!

E assim continuava, exaltando-se dessa forma, ansioso pelas viagens que ele e sua irmã passariam a vivenciar em breve. Muito tempo já havia passado desde que se entocaram em Sirasossa, e como um apaixonado por aventuras e mistérios, Akira estava comprometido a sair daquela espelunca o mais rápido possível. Colaborando com essa ideia, Shizumi começava a estudar livros de Expedição Marinha, buscando se tornar uma navegadora tão eficiente quanto uma profissional. Sério, ela largou a carreira de medicina e trocou pela de navegação somente para ajudar seu irmão na busca de seus sonhos...

E a melhor irmãzinha do mundo, que certamente escutou todo meu falatório, concorda comigo certo?! — Questionava em tom divertido, aguardando uma possível resposta de sua irmã que poderia estar próxima. Todavia, caso ouvisse nada em retorno, ou mesmo que viesse, Akira buscaria pela localização de sua irmã mais nova, querendo aborda-la com um abraço acalorado. Na hipótese dessa estar em alguma atividade privada, e por essa razão não respondesse de imediato, Akira pouco se importaria e invadiria o espaço com um largo sorriso de orelha-a-orelha.

Ô irmãzinha querida do meu coração, não querendo atrapalhar mas já atrapalhando, quer dar uma volta comigo pela cidade? Creio que precisamos de dinheiro... Bastante dinheiro, então toda ajuda e método é bem-vindo para ter grana no bolso. — Informaria com entusiasmo na voz, mantendo a guarda-alta para o caso de Shizumi ficasse brava com sua atitude e tentasse atingi-lo fisicamente, a qual Akira faria a contramedida de esquivar-se para os lados em prontidão e retornando para o abraço inicial logo em seguida, ainda com seu sorriso alegre estampado no rosto.

Buscando uma resposta para sua pergunta, Akira continuaria a provoca-la com sua presença até que essa lhe desse enfim uma conclusão. — Okay então! Aliás, você vai querer alguma coisa ou está precisando algo? Talvez material de navegação novo? — Perguntaria ainda colado aos ombros da menor pelo seu abraço, esse que agora seria desfeito assim que a garota-lula lhe dissesse suas vontades.

Na alternativa de que Shizumi aceitou segui-lo pela cidade, Akira esperaria sua irmã se preparar antes de seguir para fora do esconderijo onde estavam, entregando-lhe sua mão para que a mesma segurasse caso quisesse. Entretanto, por outro lado, no caso de Shizumi preferir ficar no casebre, Akira depositaria um beijo em sua testa e sussurraria um "volto mais tarde", antes de virar-se para a saída do esconderijo e continuar seus planos.

"Céus, minha noção de tempo está horrível... Não faço ideia de como as coisas estão no exterior, porém, com sorte espero que tenha muitas carteiras cheias andando pelas ruas hoje."

Após um suspiro inaudível, o celestial se afastaria daqueles aposentos cautelosamente, não querendo chamar muita atenção para si - estando acompanhado de sua irmã ou não - caminhando seus passos firmes e ágeis na direção do que seria as ruas principais de Sirarossa, levantando seu cachecol um pouco mais alto para cobrir sua boca e um pouco de seu rosto. "Friorento como sempre." Pensava enquanto ajustava sua vestimenta, retornando sua atenção para rua logo depois que decidia enfim desbravar aquele cenário.

Prosseguia dessa forma, mantendo seu olhar atencioso para os arredores, buscando examinar como estava o clima, a movimentação e o horário atual que se encontrava; contudo, sua atenção estaria realmente focada em dois elementos comuns: pessoas de aparência minimamente civilizada e pequenas lojas.

Com sua aparência meiga, acompanhada de sua voz igualmente andrógena, o Harukawa buscava passar o sentimento de ser apenas um menor de idade caminhando pelas ruas como um qualquer, até que buscaria alguém que pela aparência denunciasse levar dinheiro em algum lugar de fácil acesso - como bolsos e cintura, onde trombaria com essa pessoa "acidentalmente" e, no mesmo instante, agiria levando sua destra para o bolso do alvo em questão, buscando realizar um furto discreto e veloz, e na sequência a esconderia no próprio bolso, antes de falar "desculpe-me!" com a pessoa pelo trombo e, secretamente, pelo roubo.

Por fim, com seu encontro primário realizado, tendo sucesso ou não, Akira verificaria as lojas e pontos de referências que passava durante sua caminhada. Desejava encontrar uma loja de conveniência, uma loja de penhores ou qualquer categoria de comércio que pudesse ter os materiais que tinha em mente conseguir. Na hipótese de encontrar uma, adentraria ela e permaneceria em silêncio como se estivesse apenas olhando os produtos a sua volta, senão continuaria seu trajeto normalmente rumo ao centro da cidade.


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MensagemAssunto: Re: Anjo Caído   Anjo Caído EmptySeg 20 Set - 0:10:56



Anjo Caído - 1
13:00 / Sirarossa



Aprisionados naquela gaiola de concreto, privados das interações sociais e dos sentimentos do "lado de fora", um jovem deixava que seus sonhos crescessem mais do que aquela pequena sala onde se escondia. Sua pequena irmã o apoiava, deixando que aqueles anseios e vontades não fossem apenas pensamentos, concretizando-os com suas pequenas ações que retribuíam seu grande irmão. Pouco a pouco, o que desejava ia se concretizando, e naquele início de tarde, Harukawa dava mais um passo para o que necessitava.

Levantando em um ímpeto de sua cama em farrapos, exaltava um breve pensamento que tivera naquele momento, não se importando em passar muito do tom de voz ou atrapalhar sua irmã que estudava astronomia do seu lado. Poeira era levantada quase imediatamente, cobrindo o ar com pequenas partículas que eram vistas apenas pela luz que passava por uma minúscula janela localizada na calçada da rua da frente. Assim que seu monólogo acabava, o ambiente era deixado em um silêncio quase constrangedor, antes de Akira voltar a interagir com Shizumi.

A pequena que tentava focar nas lições de seu livro mal dava atenção ao companheiro empolgado, tentando prestar atenção na leitura que lhe abria a mente e trazia mais conhecimentos para seu cérebro jovem. Antes que percebesse, já não captava mais as ideias propostas com Akira constantemente falando antes de a pegar no colo com um apertado abraço. Sem opções, apenas soltava uma pequena bufada com a boca e relaxava seu corpo nos braços quentes de Harukawa, que desde o momento que a conheceu, protegeu a garota.

Sigh... vou ficar por aqui mesmo. — expressava seu descontentamento breve, antes de novamente se animar com uma ideia que lhe passava pela cabeça. Ah! Me traz um telescópio! — ela exclamava, ligando seus estudos com sua curiosidade e a súbita proposta do irmão. Assim que dizia o que queria, soltava seu corpo meio humano, meio lula, e lhe dava um beijo de despedida na testa, antes de cochichar um "volto mais tarde" para a pequena; era uma das suas diversas formas de dizer "eu te amo".

Ao sair pela pesada porta de ferro que o separava do resto do mundo, suas mazelas e perigos, via um mundo não muito diferente do seu cômodo onde vivera pelos últimos meses. Um beco fechado e escuro, com poças de água da chuva da noite anterior e um cheiro de urina que não passava nem com a maior das faxinas. Misturado a esse odor, carne podre proveniente de ratos e pequenos animais de cidade deixava o clima um tanto quanto repudiável. Além disso, sujeira espalhada por toda sua extensão poluía a visão e o resto dos seus cinco sentidos, antes de ele sair daquele lugar e passar para uma das duas ruas principais que cortavam o local.

O bairro onde estava se localizava nos subúrbios, portanto, a pobreza era comum e costumeira. A muvuca presente por causa do horário não mudava esse fato, apenas adicionava mais vítimas para a condição execrável do jovem. O vento frio característico de Sirarossa cortava sua pele e passava correndo pelos seus ouvidos, o que o fazia levantar seu cachecol, cobrindo metade de seu rosto, enquanto caminhava normalmente, como qualquer outro. Mesmo que rodeado por pessoas, poderia facilmente se sentir sozinho; ninguém notava sua presença, muito menos seus olhos atentos por um alvo.

Sua procura gerava um resultado não muito tempo depois, ao ver um engravatado, parecido com um mafioso. Seu rosto, no entanto, não era nada nobre ou honrável - carregava uma expressão carrancuda, como se o homem estivesse passando pelo pior dia de sua vida. Seus cabelos penteados e brilhosos balançavam com o vento, enquanto batia o pé no chão a cada passada em aborrecimento com a própria vida ou universo. Era o alvo perfeito para o garoto de cabelos azuis, que não hesitava em realizar seu plano.

Ao esbarrar sem querer com o homem, este não via que Akira colocava suas mãos sorrateiramente em seu bolso e afanava o seu relógio de ouro. A cada segundo, se ouvia um pequeno tic-tac que rapidamente se sincronizava com os batimentos cardíacos de Harukawa. A vítima, cego pelo ódio, não via o item que faltava em seu bolso, agora no compartimento da vestimenta do ladrão. Seus olhos, no entanto, focavam no rosto daquele ser aparentemente jovem demais para lhe causar qualquer mal. Quase imediatamente, ele abria a boca para gritar e descontar os sentimentos negativos com os "mais fracos".

— Olha por onde anda, tampinha! — exclamava, chamando a atenção de todos na rua. Sua voz era tão alta e imponente que nem ao menos ouvia os falsos pedidos de desculpa do jovem, que voltava para sua rotina de caminhada comum após o ocorrido. Com o relógio no bolso, não mais focava em pessoas, mas sim em lojas de conveniência, penhores ou artigos aleatórios. A vizinhança pobre era, em sua maioria, composta por cortiços ou sobrados em deterioração. Raramente encontrava algo fora desse padrão, mas quando acontecia, imediatamente se focava no local.

Se tratava de uma pequena loja. Sua porta era corrediça e de metal, aberta completamente naquela tarde. Algumas bancas com jornais do lado de fora agiam como um atrativo para o seu interior, que apresentava os mais variados itens colecionados pelo comerciante, este que fumava um cigarro logo na entrada enquanto observava o movimento dos possíveis clientes. Cumprimentava alguns e simplesmente ignorava outros; fato é que a clientela parecia devagar, e isso aparentemente aporrinhava o homem, que possuía uma expressão totalmente diferente de felicidade.


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MensagemAssunto: Re: Anjo Caído   Anjo Caído EmptyTer 21 Set - 0:50:43

Akira Harukawa


ANJO CAÍDO
Falas | Pensamentos | Técnicas

Amor, repulsa, tensão e euforia, quatro sentimentos tão distintos, mas que se mesclavam conforme o percurso do celestial era traçado pelas linhas do destino. Por instantes, que mais pareciam minutos, Akira se perdia em meio ao calor de ter sua pequena irmã envolta de seus braços, trazendo aquele sentimento de ternura que sempre lhe confortava, sendo esse amor o que lhe dava forças para continuar em frente e suportar todas as ruindades que aconteciam nesse mundo.

Em contrapartida a esses sentimentos afetivos, ao sair do esconderijo, tomava-lhe a franzir o cenho quando sentia o cheiro da podridão invadir os seus sentidos, gerando uma repulsa imediata da parte do Celestial. "Céus... Não pensarei duas vezes quando surgir uma oportunidade de sairmos dessa merda." Pensava entre resmungos, sentindo a brisa gélida ultrapassar a sua pele e o fazer estremecer, antes de levantar seu cachecol de pele e seguir em direção as ruas principais de Sirarossa, realizando uma breve corrida para se afastar do mau-odor e chegar aonde pretendia.

Quanta a tensão e euforia, somente outro cleptomaníaco para entender como exatamente o que se passava com Akira, tal andrógeno observava quem seria a primeira vítima de seus furtos naquela tarde. O mafioso não parecia estar em seus melhores dias, tornando-o o perfeito para que um roubo lhe acontecesse e o mesmo sequer notasse. Ao esbarrar contra o engravatado, rapidamente Akira pôde saquear o que parecia ser um relógio de bolso e no mesmo instante o escondia em seu casaco, recebendo apenas uma advertência agressiva do homem que não demonstrava perceber o que acabara de acontecer. "Espero que esse percevejo feio não volte para me morder depois!" Proclamava mentalmente, antes de voltar seu foco ao caminho que trilhava e no segundo lugar que desejava visitar.

...

Enquanto caminhava rumo a pequena loja que encontrara, Akira retirava o produto de seu furto mais recente e começava a examina-lo. Seu olhar pairava, a princípio, nas horas que o objeto estaria apontando, em sequência focava no material do qual parecia ser moldado em sua constituição. "Será que isso é ouro de verdade? O mais provável é que seja prata pintada em dourado, quase tudo em Sirarossa é falsificado..." Meditava, ainda fitando o relógio durante alguns segundos, antes de outro suspiro escapar de seus lábios. "Um arqueólogo que não sabe reconhecer a veracidade dos tesouros que encontra... Chega a ser constrangedor pensando assim, o quão precisas serão minhas descobertas se eu não souber discernir entre o falso e o verdadeiro?" Um soar desanimado ecoava em seu âmago, levando-lhe a balançar a cabeça na tentativa de afastar aqueles pensamentos. "Um dia eu aprendo, meu foco agora é outro..."

Chegando a poucos metros do estabelecimento, o Harukawa parava sua marcha na intenção de contemplar melhor o cenário. Seus olhos perambulavam entre o exterior e o que podia ver do interior da loja, entretanto, ao parar sobre a bancada de jornais disponíveis logo a frente, a curiosidade inata do azulado o levava inconscientemente a tentar ler o conteúdo que os mesmos abordavam. "Quais são as noticiais da atualidade? Será que alguém descobriu alguma coisa sobre os Poneglyphs? Algum evento marcante em Sirarossa?" Uma enxurrada de perguntas lhe passavam pela cabeça, ficando ansioso para conseguir obter respostas de quaisquer maneiras que fossem, então Akira pegaria um dos jornais e começaria a ler seus parágrafos apressadamente.

Conseguindo, ou não, saciar sua curiosidade por aquela edição jornalística, o azulado finalmente adentraria a loja num ritmo um poucos mais agitado, enquanto mantinha sua atenção dividida entre o proprietário e os itens que estariam sendo exibidos para oferta. "Controle-se... Não posso furtar nada aqui, eu não posso furtar nada aqui, eu não posso-" Interrompia seu próprio pensamento, notando ao chegar mais perto que se tratava de um velho infeliz quem estaria o atendendo. "Okay, talvez eu possa comprar algumas coisas e pegar emprestado outras..." Reconsiderava sua atitude, continuando assim até alcançar o que seria o balcão onde estaria o comerciante, permanecendo com sua expressão neutra e meiga de costume.

Com licença, boa tarde senhor! Poderia me ajudar? — Abordaria pacificamente, fixando seus imensos olhos dourados contra os do vendedor, enquanto retirava novamente o relógio de dentro do casaco. — O quanto você avalia esse relógio de ouro? Gostaria de troca-lo por uma quantia de Berries. — Questionaria já o entregando aquele relógio no balcão, continuando a ter seus olhos presos ao que seria o próximo movimento do humano, principalmente no caso do mesmo demonstrar algum conhecimento quanto a avaliação de objetos - o que particularmente interessava Akira e continuava a incomoda-lo o fato de não saber concretiza-lo.

Numa realidade em que tenha conseguido averiguar o conteúdo do jornais, e sendo algo de particular interesse do celestial - seja a existência de um tesouro escondido, uma alternativa para ganhar dinheiro, ou quaisquer eventos marcantes para Sirarossa - Akira retornaria a falar com o velho demonstrando interesse. — Ei, sobre as notícias que saíram no jornal, o senhor poderia me explicar melhor do que se trata?

Voltando seu olhar para os arredores, tendo acontecido ou não o dialogo anterior, Akira prestaria mais atenção aos itens quando de perto, procurando por aqueles que estavam em sua mente desde o início. "Roupas de exploração, barracas pequenas de acampamento, binóculos... Ahh, e também tem o telescópio de minha irmã, no entanto, quem sabe eu não compro logo tudo relacionado a navegação para que ela possa se sentir mais preparada com esses equipamentos? Será um grande presente!" Prosseguia com seu monólogo mental, buscando encontrar cada um dos itens que procurava enquanto isso, até que voltaria de frente para o comerciante e o perguntaria diretamente dos objetos que tinha em mente, numa hipótese de que o mesmo os tivesse a venda.


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MensagemAssunto: Re: Anjo Caído   Anjo Caído EmptyQui 23 Set - 1:25:41



Anjo Caído - 2
13:13 / Sirarossa



O dia para Akira começava relativamente tarde, e sem tardar, os infortúnios acometiam o jovem andrógeno. O beijo de despedida em sua irmã ajudava a anestesia-lo contra aquele odor fétido que emanava logo na porta de sua casa, o fazendo repudiar instantaneamente o lugar. Não se queixando muito do problema, mas o evitando pelo dado momento, ele partia para as ruas de Sirarossa, onde encontrava sua primeira vítima. Segundo ele, apenas aqueles com condições similares se entendiam, e levando isso em consideração, afanava o relógio dourado de um desafortunado qualquer, antes de seguir seu caminho até a desejada loja de conveniências.

Durante a breve caminhada, aproveitava para examinar seu mais novo item. Apesar de parecer valioso, não tinha o conhecimento necessário para confirmar essa hipótese. Contentando-se com isso, apesar de uma pequena exortação mental, olhava para as horas que aqueles ponteiros marcavam a cada tic e tac. Exatamente 13:08, indicando o início da tarde e o enfraquecimento do Sol no céu diurno. O clima, apesar de tudo, estava ameno e nublado, como era o usual na cidade dominada pelas atividades criminosas e máfia.

Chegando, enfim, no destino que desejava, seus olhos não evitavam passar e escanear o interior daquele estabelecimento. Tudo o que parecia ver era mais do mesmo: velharias, itens comuns, aleatórios e coleções antiquadas; o rosto do comerciante parecia espelhar o conteúdo de seu comércio. Apesar de tudo, o que mais chamava a atenção do celestial eram os jornais expostos logo na frente da loja. Nele, diversas páginas com notícias diferentes e manchetes sensacionalistas eram expostos, além das inúmeras imagens de personalidades que pareciam ser conhecidas pela região.

Em suma, alguns latrocínios, assassinatos e investigações importantes. Além disso, um anúncio para um grande evento beneficente: o leilão do incrível Black Diamond; uma joia rara encontrada recentemente naquele blue. Aparentemente, a localização de tal evento era conhecida, se tratando da grande Casa de Leilões Salvatore. A data, outra informação importante, era exposta em caixa alta: "HOJE ÀS 22:00!". Saciado pela notícia ou não, o jovem Harukawa voltava para seus afazeres, caminhando até a loja novamente. Sua cabeça já maquinava o próximo roubo ao mesmo tempo que lutava contra a própria vontade pelos riscos. Ao ver o idoso que cuidava do local, no entanto, relaxa até demais.

Sem demoras, o celestial ia até o rapaz. Quanto mais chegava perto, mais aquela figura misteriosa fitava o jovem Akira, tragando aquele velho cachimbo de segundo em segundo sem que o conteúdo acabasse tão rapidamente. Ao ser abordado, o homem prontamente respondia: — Deixe-me ver isso. — suas ágeis mãos pegavam o relógio do ladrão e começavam a examina-lo incessantemente. Fazia uso do tato e da visão com certa maestria, eventualmente pegando um monóculo próprio para esse ofício. Ele observava cada ranhura, marca e zona de impacto, estimando assim o preço daquele item.

— Eu te dou 50.000 berries por essa belezinha aqui. — dizia, cruzando as pernas e retirando o monóculo, enquanto olhava para cima, encarando Harukawa - por estar sentado em uma cadeira, parecia bem menor do que realmente era. O jovem, que estivera esse tempo todo analisando cada movimento feito pelo comerciante, apenas respondia àquele senhor com outros questionamentos. Ah? Bom, apenas o de sempre. Alguns assassinatos, roubos e morte. — dizia como se a rotina sangrenta fosse comum para as pessoas dali. — Tome cuidado, que você pode ser um alvo fácil. — alertava o garoto aparentemente indefeso, se não fosse pelo item estranho em suas costas.

Ah! Claro! Também tem aquele leilão lá. — com certa despreocupação, falava sobre o assunto que talvez mais interessasse ao homem. — Todos os ricos tão loucos por aquela joia. Huh... e a gente aqui nessa miséria. — não perdendo a chance de reclamar, assim o fazia. Como se havia novamente se perdido nas palavras do velho, Harukawa simplesmente se dispersava e continuava com sua busca pela loja. Irritado, o senhor novamente reclamava. — As crianças de hoje em dia, tão mal-educadas! — suas palavras soavam como um pensamento alto, praticamente não chegando aos ouvidos do celestial.

Passeando pela loja, procurava pelos itens que necessitava para si mesmo e sua irmã. O único dinheiro disponível em seu bolso era o da provável venda do relógio dourado, mas os seus anseios eram maiores que o seu saldo no "cofre". Por fim, acabava por encontrar todos os itens, menos o dito telescópio - o mais próximo disso era uma luneta, usada também nas navegações. Novamente indo pedir ajuda, se direcionava ao dono do lugar que assumia agora  uma grandiosa carranca. — Leve o binóculos e a roupa de exploração por 50.000! O que acha? O resto sai mais caro! — aumentava o seu tom de voz um pouco antes de responder, dando a alternativa ao pequeno ladrão de casaca.



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MensagemAssunto: Re: Anjo Caído   Anjo Caído EmptyTer 28 Set - 0:51:37

Akira Harukawa


ANJO CAÍDO
Falas | Pensamentos | Técnicas

Embora Akira tivesse muitas qualidades em sua persona, a sua extrema curiosidade agia como um defeito que conseguia levar tudo de melhor consigo. No passado, se não fosse por ela, talvez ainda estivesse vivendo em Aether Paradise como um Celestial de sua espécie, e não como um "anjo caído" nas terras mundanas. Não fosse sua curiosidade, nunca teria desenvolvido sua ansiedade pelos segredos de Hazar D. Calico e provavelmente não seria um cleptomaníaco como agora...

Mais uma vez, essa realidade se acometia na situação atual, desde sua pré-entrada na loja de conveniência. Primeiramente bisbilhotava as matérias dos jornais a vista, realizando uma verificação e leitura rápidas de seu conteúdo, memorizando desde a mais pífia informação até o único anúncio relevante do papel, ao qual o celestial desenvolvia um segundo desejo por investigação, que seria visto logo mais a frente. Depois prosseguia o caminho dentro a loja, com seus olhos dourados perambulando entre o comerciante do local e seus produtos à venda, averiguando quais tipos de itens poderia encontrar ali até que, finalmente, chegava no balcão de recepção, onde acabava soltando uma enxurrada de perguntas para cima do velho razinza.

Respondendo-lhe as questões uma por uma, o velho percebia a falta de reação do celestial, apesar desse conseguir escuta-lo perfeitamente. Sua atenção estava novamente focada nos suprimentos que encontrava, visto que fora levado pela simples curiosidade de explorar o estabelecimento com mais afinco. "Parece que tenho tudo aqui, no entanto, como faço pra levar essa bagagem sem que o velho cause um alvoroço?" Meditava com sua destra apoiada ao queixo, antes de novamente questiona-lo, agora, sobre o valor dos produtos por inteiro. Todavia, a resposta mais alta do velho parecia surpreender o azulado de maneira... positiva?

50.000฿S? Pelo binóculos e a roupa juntos? — Perguntava retoricamente, como se estivesse aguardando por uma confirmação. Akira estava genuinamente perplexo em sua reação, pois embora não fosse alguém próximo de comércio sabia que tal valor não era nem metade do padrão frequentemente encontrando. — Eu... Adoraria, de verdade. — Dizia, ainda hesitante. — Fique com o relógio então, deixe-me escolher o modelo das roupas. — Prosseguia com um sorriso fechado enfeitando seus lábios, aproximando-se mais uma vez do balcão com seus almejados itens a serem comprados.

Atenciosamente, o Harukawa buscaria pelo modelo que mais parecia se encaixar ao seu já atual estilo de roupa, embora não se importasse caso tivesse que sair com uma opção fora dessa preferência; contudo, seguindo numa situação com a hipotética sorte do seu lado, não demoraria muito para que logo apontasse o dedo para uma coleção que potencialmente chamaria sua atenção. — Vou levar essa, por favor.

Incrivelmente, sua aparência seria mais social do que se esperaria de um vestuário feito para exploração. Consistiria num sobretudo preto, com um moletom de blusão e calças escuros que combinam igualmente a um uniforme e uma linha amarela no centro, além de botas grossas com solas especiais para caminhar em terrenos adversos, um lenço de cachecol menor totalmente negro e uma máscara branca com filtração de ar.

Coloque tudo dentro de uma sacola pra viagem, por gentileza. — Diria de antemão, mesmo que pudesse ser óbvia a necessidade. — Obrigado... Bem, desculpe-me qualquer incômodo da minha parte, acredito que voltarei em breve para comprar o resto também. — Falaria ainda um pouco receoso, entretanto, aprofundando-se num suspiro pesado, deixaria o pouco do nervosismo de lado e continuaria. — Aliás, não pude deixar de notar que o senhor parecia muito experiente quando avaliou o relógio minutos atrás, gostaria que pudesse me ensinar a fazer isso... O básico pelo menos? — Perguntaria, com seus olhos dourados quase fingindo estarem suplicando junto a sua face meiga.

Independente da resposta que viesse em seguida, o celestial esboçaria um meio sorriso, prosseguindo em direção a porta de saída na sequência. — Muito bem, veremos isso na próxima vez que eu vier aqui. Agora eu tenho outros compromissos a cumprir. — Diria em som brincalhão, quase parecendo se divertir/zombar da situação que acontecesse. — Até em breve! — Sairia em passos velozes, não olhando para trás enquanto seguiria rumo as calçadas de Sirarossa mais uma vez.

Por mais estranho que aparentasse a decisão em seu comportamento, Akira realmente estava convencido a não continuar seu roubo com aquele velho. "Se eu conseguir aquele diamante e negociar com o velho, as chances de eu o convencer a me dizer o que eu quero e negociar o restante do valor com materiais e dinheiro saliente são altíssimas... O problema de tudo é conseguir pegar esse diamante." Meditava em reflexão mental, deixando apenas escapar um mero sorriso sugestivo em seu exterior para o que estava planejando fazer no evento de mais tarde. "Bem, primeiro vejamos os preparativos; depois, encontrar o maldito telescópio."

Com esse último pensamento flutuando em sua cabeça, Akira traçaria seu próximo destino para nenhum outro lugar se não a grande Casa de Leilões Salvatore, onde presumia estar acontecendo a organização para o evento da noite desde esse horário. No entanto, sendo mais uma rotina e hábito a repetir, o celestial manteria se atento na existência de lojas que possuíssem coisas que lhe atraem no momento. O pequeno ser com asas angelicais realizaria uma caminhada básica entorno do local que tenha seguido, avaliando numa distância relativamente segura para depois tomar distância o suficiente para que não fosse visto pelas redondezas.


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MensagemAssunto: Re: Anjo Caído   Anjo Caído EmptyQui 30 Set - 22:45:08



Anjo Caído - 3
13:25 / Sirarossa



Começando sua jornada pela gigantesca cidade de Sirarossa, Akira já partia para a primeira loja que, durante um breve momento, seria seu próximo alvo. As mãos safas do garoto andrógeno por pouco não apunhalavam o velho comerciante pelas costas, chegando a pensar na própria fuga antes de realmente roubar as coisas. Apesar disso, se mantinha na honestidade até o momento de perguntar sobre os itens que desejava para o velho. Para a sua surpresa, apenas a bagatela de 50.000 berries seria o suficiente para comprar dois dos itens que desejava.

— Sim, rapaz. — confirmava o velho homem com um olhar de indagação direcionado ao garoto de madeixas azuladas. A resposta era a esperada, devido à imagem de dúvida formada no rosto de Harukawa, que, ainda hesitante, ia mais afundo na loja para escolher o modelo de roupa que desejava. Apesar do pequeno tamanho do lugar, a variedade que se encontrava apertada entre os cabides era enorme, não sendo muito complicada a tarefa de encontrar algo que se adequasse aos seus gostos específicos.

Esquecendo da ideia de furtar o humilde local de trabalho daquele experiente comerciante, ele levava tanto o binóculos quanto a peça de roupa que havia escolhido: um sobretudo preto, acompanhada de uma camiseta e calças largas, enfeitadas com uma listra amarela central. Além disso, como uma cereja no bolo, uma máscara de filtração de ar finalizando o conjunto com a cabeça junto de um cachecol negro. Nos pés, botas de couro grossas com solas especiais para situações adversas. Os itens daquele conjunto todo parecia um pouco empoeirado e fedido ao toque; provavelmente aos anos de exposição naquela loja - nada que impedisse a compra do celestial.

Nesse momento, então, segurando um pouco do seu nervosismo, Akira pedia uma sacola para levar suas compras. O senhor rapidamente se levantava da cadeira onde estava e buscava uma pequena sacola verde, guardando os itens ali com uma delicadeza digna de um ogro. Sua face aparentemente ansiosa quase dizia para o meigo cliente que ele desejava um tempo a sós com a nova aquisição (o relógio). Prestes a sair, uma nova pergunta surgia nas bocas de Harukawa, antecedida por agradecimentos e desculpas educadas que não tiveram tempo para serem devidamente respondidas.

— Posso sim, garoto. — dizia de maneira apressada após pouco pensar. Na sua voz não se via mais aquele aspecto rabugento - seu dia havia sido melhorado pela súbita presença do garoto ali. — Venha depois que eu te ensino um pouco. — desviava seu olhar para os cantos da loja, evitando aqueles olhos de súplica do jovem que certamente o derreteriam. — Até mais! — finalizava, por fim, aquela compra, analisando o relógio que acabara de adquirir.

Akira, por outro lado, saía da loja sem olhar para trás sequer um segundo. Admitindo que seu comportamento havia sido estranho, decidia, mesmo assim, não continuar com o roubo influenciado pela cleptomania. Seus objetivos agora deveriam ser outros: roubar aquele diamante, para conseguir mais dinheiro e informações com o velho da loja. A notícia nos jornais havia atiçado sua curiosidade, bem como enchido seus olhos de desejo, que brilhavam amarelos naquela tarde nublada, mesmo com a ausência do Sol.

Com sua sacola em mãos, voltava para as ruas movimentadas da cidade grande. Como mania ou hábito peculiar, continuava a procurar por lojas que lhe chamassem a atenção ou conveniências que lhe fossem convenientes. Seu olhar treinado varria toda a localização que passava, encontrando algumas coisas aqui ou ali; mercados, pet shops, lojinhas, quitandas e, por fim, um lugar chamado "Stellarium." O nome talvez chamasse sua atenção, e como sugeria, vendia artigos para os astrônomos da cidade grande, assim como algumas revistas recheadas de dicas para iniciantes e calendários de eventos que hão de acontecer.


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MensagemAssunto: Re: Anjo Caído   Anjo Caído EmptySeg 4 Out - 22:46:48

Akira Harukawa


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Conseguindo adquirir seus primeiros equipamentos de expedição, uma oferta de aprendizado no seu retorno à loja e um meio de transportar seus novos itens consigo, Akira partia cantarolante em direção as ruas de Sirarossa mais uma vez. Com um novo objetivo em mente, o celestial iniciava uma busca mais rápida pelos apetrechos que desejava obter, a fim de prosseguir logo para os eventuais preparativos de seu evento noturno.

Felizmente, após uma varredura significativa da região, não demorava muito para que os olhos do Harukawa encontrassem um estabelecimento chamado "Stellarium" entre a vasta quantidade de comércios adjacentes. A temática envolvendo astrologia era rapidamente captada pelo azulado, levando-o a esboçar um pequeno sorriso enquanto mantinha seu olhar para a entrada do lugar. "Parece que a sorte está sorrindo para mim." Pensava ainda sorridente, entretanto, a sensação de formigamento em suas mãos logo fazia questão de lembra-lo de sua condição, desmanchando aquele mesmo sorriso poucos instantes depois. "Vejamos o que posso pegar emprestado, eu também não tenho o dia inteiro."

Novamente, voltaria seu olhar astuto para uma verificação mais minuciosa da loja em primeira instância; investigaria os possíveis meios de entrada, como as portas, janelas, talvez um duto de ventilação, observando-os em sua análise na formulação de uma provável rota de fuga eventualmente, antes de concentrar-se na localização dos produtos pelo exterior da loja. Na hipótese de encontrar um caminho, independente do quão precário estivesse, para adentrar ao espaço sem que fosse percebido Akira iria segui-lo com pouca hesitação, levando ainda consigo a sacola com suas roupas e binóculos e manobrando o suficiente para que a mesma não lhe prejudicasse durante o ato; todavia, em caso de não encontrar uma passagem mais discreta a sua preferência, seguiria pela entrada da frente com mais cautela - tentando o possível manter seus passos silenciosos e chegada desapercebidos, enquanto vasculharia mais profundamente o interior do recinto.

Quando estivesse por dentro, dependendo do cenário em que se encontrasse, Akira prosseguiria com seus próximos passos. Numa situação onde tivesse sido notado, seja pelos funcionários do local ou clientela avulsa, o celestial andaria pacificamente em direção as revistas e calendários, ironicamente, não fingindo interesse em buscar se informar do conteúdo que esses transmitiam, pois realmente o faria com genuína vontade e pela simples curiosidade do saber. Em outra hipótese, numa realidade em que conseguiu adentrar não sendo descoberto, Akira se manteria em guarda no esconderijo, prestando atenção nos arredores em que estava e na possível existência de segurança ou vigilância - com mais afinco para armadilhas mecânicas devido a sua familiaridade com tal perícia - buscando encontrar tempo na formulação de uma contramedida para essas ameaças.

Prosseguindo antecipadamente, na possível sequência de ambos os eventos, Akira tinha como principal e talvez único objetivo furtar um dos produtos em questão: o telescópio, que daria de presente a sua irmã com qual tinha se comprometido. Na possível infelicidade de ser abordado por qualquer indivíduo Akira respiraria de forma profunda, numa tentativa de aliviar a tensão que poderia lhe prejudicar, antes de responder com um semblante meigo enganosamente abatido: — Estou apenas olhando os produtos, desculpe-me qualquer incômodo... — Iria se afastar em seguida, mas não saindo da loja por enquanto. Sua rota estaria definida para ir de encontro ao bendito telescópio, e quando o tivesse em sua vista, buscaria outra vez examinar o ambiente para saber a melhor oportunidade de - com uma investida ágil e mãos leves - furtar o produto inteiro e coloca-lo de forma cabível dentro da sacola que carregava, prosseguindo para a saída em passos mais rápidos - na melhor das hipóteses, com ninguém tendo assistido a todo seu movimento.


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MensagemAssunto: Re: Anjo Caído   Anjo Caído EmptyTer 5 Out - 23:02:56



Anjo Caído - 4
13:35 / Sirarossa



Os seus encantos naquela pequena loja de conveniências acabavam com a finalização de sua compra. Por mais normal que isso parecesse, para Akira, era um grande passo contra a sua cleptomania, que o dominava constantemente. Resistindo aos seus impulsos imorais, Harukawa seguia em frente, planejando um feito que talvez fosse maior que si mesmo. Sustentando esse objetivo com seu ego e confiança, partia pelas ruas de Sirarossa, agora em busca, à parte da missão principal, pelo pedido mais complicado de sua irmãzinha: o telescópio. Apesar da raridade do produto, a sorte parecia estar ao seu lado, como constatado pelo mesmo.

Encontrando a tal loja que tanto procurava - Stelarium - o pequeno não hesitava em primeiramente fazer o reconhecimento do local. Sua posição estava entre duas outras construções, possuindo apenas a fachada da frente. A porta, único meio de acesso, estava localizada no meio da calçada, acompanhada lado a lado por duas vitrines; ambas mostrando o logo da loja. Em ambas as vitrines, era posto os produtos mais chamativos presentes no estabelecimento: o telescópio e um brinquedo que simulava uma espécie de veículo espacial fantasioso, capaz de subir aos céus com uma cauda de chamas¹.

Satisfeito então com aquele tanto de informação adquirida no exterior do comércio, era hora de partir para a parte de dentro. Logo quando passava pela porta, um sino anunciava sua chegada, atraindo a atenção de alguns consumidores menos focados e um funcionário que os ajudava; nem um, nem outro parecia interferir com a presença de Akira no momento, apesar da estranheza que tinham com a aparência do garoto e o item anormal em suas costas. Andando para lá e para cá na loja, descobria e traçava caminhos que o levassem até o item desejado e a sua fuga.

Os mais variados produtos eram encontrados naquele local: desde pequenos planetários até globos suspensos que poderiam servir de decoração para algum ambiente. Artigos e revistas que anunciavam descobertas empolgantes para amantes da astronomia também marcavam presença de maneira quase exagerada no local apertado. Quanto à disposição dos itens da loja, podia-se ver o balcão logo em frente a porta de entrada, no outro extremo da sala que possuía no máximo dez metros de comprimento por dez de largura. No meio, um corredor, e delimitando essa passagem, duas prateleiras equidistantes em relação às paredes.

Enquanto caminhava e fazia o reconhecimento, era suspeitosamente analisado por alguns indivíduos, incluindo, entre eles, o único funcionário ativo na loja - com exceção de uma bela moça de cabelos loiros disposta no balcão. Sem ao menos fingir interesse, sua ação predefinida era folhear as revistas e aprender um pouco mais sobre constelações e estrelas enquanto despistava seus futuros perseguidores. Continuando o que estava fazendo logo após, quando julgava estar seguro, partia então para a fase final do plano: roubar o item mais valioso da loja, disposto na vitrine.

Com passos leves e praticamente irreconhecíveis, chegava até o canto esquerdo do estabelecimento. A prateleira da mesma extremidade tampava a visão da balconista, restando apenas a preocupação que poderia ter com os demais integrantes da loja - por volta de 3 indivíduos. Seus olhos atentos escaneavam o local para se ter certeza do timing da ação que vinha em seguida: passar as mãos na caixa em evidência e coloca-la na sacola já em utilização. Com pressa e um pouco de dificuldade, era capaz de escondê-la lá dentro, ainda um pouco visível, porém o suficiente para completar sua missão. Apesar disso, o barulho da sacola em constante movimento alertava o jovem vendedor.

— Como pretende pagar por isso? — com uma calmaria não condizente com a atual situação, o rapaz de pele escura abordava Harukawa, congelando seu coração e liberando uma corrente de adrenalina em seu sangue. Após uma fitada profunda, o homem abaixava seu tronco até ficar na altura de Akira, e novamente dirigia sua fala a ele. — Espero que não esteja tentando roubar esse valioso item. — abria um sorriso que ia de olho a olho, desviando seu olhar até a sacola estufada do pequeno ladrão.


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MensagemAssunto: Re: Anjo Caído   Anjo Caído EmptyQua 6 Out - 15:26:48

Akira Harukawa


ANJO CAÍDO
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Como numa animação infantil, Akira expandia suas órbitas douradas ao encontrar o seu objetivo de furto logo nas vitrines de exposição da frente do comércio, sentindo um misto de ansiedade e tensão se formarem repentinamente em seu âmago. Estava muito perto de conseguir realizar mais uma prova de afeto à sua irmã, na intenção de trazer um pouco de felicidade para aquela carranca geralmente séria por detrás do cachecol vermelho, no entanto, também estava mais exposto do que costuma preferir, a facilidade para qualquer um apanha-lo em flagrante naquela posição causava-lhe um nervosismo interior, denunciado pelos lábios formando um sorriso atrapalhado, mas saber que faria a escolha de seguir enfrente independente do que poderia lhe aguardar era sem dúvidas o sentimento mais excitante.

Adentrando ao estabelecimento, e sentindo-se angustiado pelo breve anúncio de sua chegada, atraindo olhares curiosos e atentos por instantes, Akira tentava manter sua compostura neutra e prosseguir com reconhecimento da loja, memorizando até os pequeninos detalhes da mesma e suas possíveis rotas de fuga, enquanto parava em certos intervalos para aproveitar de uma leitura silenciosa das revistas que transmitiam um pouco daquele conhecimento astrológico. "Muitas vezes interligada com o sobrenatural, muitos proficientes no ocultismo utilizam da astronomia na tentativa de prever fenômenos, leitura de espíritos e aquisição de conhecimento... Interessante." Um dos possíveis conteúdos certamente chamaria uma atenção particular do bisbilhoteiro, como um arqueólogo, era de seu interesse possuir aptidões que lhe agregassem para o acúmulo de sabedoria a cerca da história e cultura, também lembrando-se que o ocultismo fazia parte de um seleto grupo de sociedades que existiram e ainda persistem na atualidade; com tudo isso, Akira fazia uma nota mental para buscar mais tarde o conhecimento do oculto.

Despistando os eventuais perseguidores, que poderiam lhe dificultar no que estava prestes a fazer, Akira finalmente chegava próximo do telescópio que tanto almejava sem chamar alarde. O formigamento em suas mãos e dedos aumentava muito mais, seu estômago embrulhava pela ansiedade e tensão que se intensificavam pela consciência do ato imoral, e como um impulso nervoso em constante tentação – o que é realmente verdade – o tato ligeiro do celestial apanhava o produto e, como se não fosse o bastante, também capturava o segundo item que estava ao lado do principal na vitrine: o brinquedo de espaçonave.

Com a mesma velocidade do furto, o Harukawa tentava esconder o primeiro dentro da bolsa junto com seus outros itens enquanto o segundo – antes de também tentar ser escondido na pilha de objetos – era averiguado pelos olhos compulsivos numa busca curiosa por alguma função além de contemplativa daquele brinquedo moderno; em sua mente, deveria existir alguma coisa de especial nele para estar numa posição semelhante ao telescópio funcional...

"Como pretende pagar por isso?" Trancava-se, nem sinal de Den Den Mushi passava onde a luz do sol não bate ao escutar aquelas palavras sendo dirigidas a sua pessoa, junto a uma calmaria incomum que definitivamente não ajudava em amenizar a situação. Quando sentia o coração retornar após o susto, Akira virava-se lentamente para fitar aquele com qual estaria por muito pouco de entrar em pânico, dando ao encontro de seus olhos dourados com os outros claros do mesmo, que agora estava inclinado na mesma altura para encarar o afeminado.

Em sequência a sugestão de um roubo sendo efetuado, e após sua consciência interromper a repetição de todas as maldições que conhecia mentalmente, o esboço de um sorriso colorido era demonstrado pelo azulado, que ainda se mostrava um pouco nervoso pela situação. — Puhuhuhu! Cla-Claro que não, né? Eu-Eu vou pagar com Berries. — Falava risonhamente, torcendo para que o rapaz não pressionasse a mentira. — Estou pegando para ver o valor de tudo na hora da compra, sabe quanto custaria? — Questionaria enquanto desviava sua atenção para a sacola, antes de bloquear a visão dessa com o próprio corpo, e voltasse a encarar o funcionário em seguida.

No entanto, independente da resposta que viesse, os pensamentos de Akira já estavam longes daquela interação, estando reflexivos na alternativa mais rápida de fugir dali. "Deixe-me pensar, a porta é o único meio de entrada e saída aqui... Ou talvez..." Com uma ideia surgindo em mente, Akira ajustaria a sacola em suas costas para carrega-la com maior carga, virando-se em direção ao balcão a fim de pegar maior distância da vitrine. — E quanto aquele modelo atrás do balcão? Quanto custa, senhor? — Indagaria mais uma vez, buscando levar o funcionário para fora do caminho pelo qual estava passando e fazendo lhe ultrapassar quando chegasse a bancada. A caso do funcionário permanecer aonde estava, Akira esboçaria outro de seus semblantes meigos fingindo aborrecimento. — Não! Eu quero aquele lá no balcão... — Repetiria, insistindo para que o outro rapaz fosse estimulado a verificar de qual produto estava afirmando, mesmo que pudesse suspeitar da próxima ação que Akira estava prestes a fazer.

De forma repentina, Akira estaria de prontidão quando o funcionário estivesse fora de sua linha de corrida, alcançado o máximo de seus Reflexos e Força no instante em que fazia um súbito avanço em direção a vitrine da frente da loja, mergulhando contra a mesma na intenção de usar todo seu peso, força e impacto gerados pela explosão de velocidade para quebrar o vidro e atravessar aquela parede transparente. — PUHUHUHU! Desculpa! Eu preciso disso mais do que você pode imaginar! — Gritaria eufórico, ao mesmo tempo em que se levantava com a idêntica prontidão de outrora, passando a correr em disparada para longe daquele lugar rumo ao submundo de onde viera no início. Em suas costas o pequeno par de asas estaria gerando fricção incansavelmente, fazendo sua piromancia se incendiar na intenção de protegê-lo de um possível disparo à arma de fogo pela retaguarda, bloqueando-o com a densidade de suas chamas.


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MensagemAssunto: Re: Anjo Caído   Anjo Caído EmptySex 8 Out - 22:49:30



Anjo Caído - 5
13:39 / Sirarossa



Prestes a criar uma nova vítima para sua coleção de desafortunados, Harukawa, cautelosamente, analisava seu ambiente e seus alvos de latrocínio para que os levasse para casa. Em sua mente, uma nova demonstração de afeto para sua irmãzinha era o combustível que lhe fazia continuar com aquele plano arriscado, além, é claro, de seus impulsos carnais e moralmente errôneos. Estes, mesmo que o trouxesse uma enxurrada de ansiedade e tensão, logo o anestesiava desses sentimentos negativos o trazendo um conforto momentâneo. Suas mãos ágeis agiam e pegavam o produto, logo o colocando desajeitadamente na sacola, além do segundo item da vitrine que lhe parecia curioso.

Para o seu infortúnio, porém, o jovem trabalhador da loja o pegava no ato, questionando-o quanto a natureza de suas ações. Por um pequeno momento, Akira se via trancando; parado em um lugar e congelado. Sua mente estacionava em súbito, enquanto se tornava difícil até mesmo para mover um músculo sequer. Quando seus sentidos e controles iam lentamente voltando, virava-se para encarar a figura que havia o pego, agachado em sua altura para melhor visualização, em uma expressão calma e tranquila que passava o oposto disso para o ladrão.

Tentando entregar uma justificativa plausível, tudo o que se ouvia eram gaguejas de um condenado culpado. A ação incriminadora apenas trazia prazer para os olhos daquele que havia o pego no momento mais inoportuno possível. Os olhos marrons do atendente encaravam profundamente os amarelados de Akira, enquanto sem desviar seu olhar respondia de cabeça - sua experiência lidando com a situação parecia deixar subentendido que já ocorrera diversas vezes em seu turno. — 1.500.000 de berries. Pague lá no caixa, eu te guio até lá! — ainda com a expressão amigável no rosto, esta começava a se contorcer em escárnio vendo o desespero de Harukawa.

Apesar da diversão do homem que ainda fitava Akira profundamente, o garoto já estava a quilômetros de distância em mente, buscando uma rota de saída daquele lugar com seus itens roubados. Em uma tentativa patética de destruir a atenção do rapaz e desobstruir sua passagem, este indicava um possível item no balcão de seu interesse. Como quem quisesse apenas ver onde aquele jogo patético iria ir, o vendedor, sabendo das implicações de suas ações, olhava para o hipotético modelo do outro lado da loja, em um misto de arrogância e autoconfiança exacerbada.

Em um ímpeto, e imaginando estar saindo na melhor desse confronto não físico, Akira partia rapidamente para a vitrine que se despedaçava ao receber a pressão de sua força e peso. Seus braços e ombros eram levemente machucados, assim como seu quadril ao cair no chão repleto de cacos de vidro. Pequenos cortes se espalhavam pelas partes despidas de seu corpo, enquanto o mesmo, sem ligar para meros arranhões, partia em uma velocidade igualmente célere à anterior. Em seu encalço, o homem que acabava de se tornar seu perseguidor, com aquele olhar calmo e arrogante para um Harukawa já a metros de distância.

Suas pequenas asas se debatiam rapidamente na tentativa de criar um fogo forte e espesso o suficiente que pudesse ser capaz de parar o disparo de uma arma de fogo; o resultado, porém, era mais desanimador que isso, podendo no máximo capturar uma bola de papel. De qualquer forma, essa estranha tentativa não atrapalhava sua fuga enquanto proferia algumas palavras confiantes para o seu algoz. Este, retirando uma adaga de seus bolsos, a atirava em direção ao ladrão, que era atingido na canela pelo projétil, formando um corte profundo que o desacelerava momentaneamente, molhando seus pés com o líquido rubro.

Em uma velocidade que quase se equiparava com a de Akira saudável, o moreno agora era capaz de alcançar o celestial que havia roubado da loja. Assim que o fazia, o jogava para um beco no canto, derrubando-o no chão de maneira que este deslizava pelo concreto antes de chegar a uma parada total. Andando lentamente em sua direção e projetando uma sombra que cobria todo o lugar, inclusive Harukawa. Assim que seu semblante arrogante e vencedor era visto, o homem proferia algumas palavras para o alado. — Suas habilidades de fuga são tão ruins quanto a sua tentativa de furto. Quem sabe eu possa te dar umas aulas da próxima vez? — denotava para o rapaz, revelando um pouco do porquê de sua atitude tão imponente. — Mas agora terei que pedir para que pague. Imediatamente. — colocava um sorriso no rosto e novamente se agachava para conseguir olhar o garoto nos olhos, esperando alguma ação do mesmo.


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MensagemAssunto: Re: Anjo Caído   Anjo Caído EmptyDom 10 Out - 23:14:29

Akira Harukawa


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Embora fosse perceptível a zombaria confiante no olhos do funcionário, o desespero que crescia no Harukawa impedia esse de contornar a situação de uma forma mais inteligente. Guiado pelos instintos nervosos e compulsivos, por breves segundos via apenas o colapso de seu corpo contra a vitrine pela qual atravessava – sentindo pequenos feixes de ardência percorrem em algumas partes de sua epiderme, denunciando-lhe a presença dos ferimentos à corte – entretanto, pouco ligando para as consequências menores, conseguia recuperar sua compostura e logo disparava numa tentativa de fuga improvisada, o que até então tinha sido um sucesso em todas as vezes que furtava desde quando chegara em Sirarossa...

Infelizmente, desta vez estava para ser muito diferente. Durante sua corrida Akira se permitia espiar sobre os ombros, para ter a certeza de que havia despistado quem estivesse lhe perseguindo e ganhar uma noção de quão distante já estava do local, somente para visualizar a imagem do moreno à poucos metros de si numa velocidade semelhante. Era tudo muito rápido, mesmo uma ideia lhe parecia muito cara de raciocinar, e talvez isso fosse a sua ruína. A sensação de um novo corte mais profundo em sua canela lhe rendia uma hesitação momentânea, suficiente para instantes depois ser alcançado e arremessado num beco qualquer.

O estalo do impacto no chão o trazia novamente para realidade, fazendo-o soltar um gemido doloroso em compensação. Sua respiração estava desregulada, quase hiperventilada, junto aos resmungos e grunhidos de protesto que escapavam da boca sem um real significado. — Grrh, minha canela, droga... — Falava quando via o sangue escorrer pela perna, cerrando os dentes pela ardência mais enlouquecedora do ferimento. Não era nada grave, mas sua baixa tolerância e resistência a dor não proporcionavam uma experiência agradável. Todavia, seu maior problema ainda estava a frente, projetando uma sombra enorme e intimidadora pelo beco.

Escutando as palavras do funcionário e revendo sua confiança, mesmo quando este se aproximava, Akira retribuía com um sorriso debochado no semblante. — Ahh, sério? Eu ficaria agradecido por uma aula, não é como se existisse uma academia para ladrões, teria você um certificado? — Falava em nítida zombaria, com seus olhos dourados buscando uma fuga para os lados, mas encontrando-se de forma inevitável com os outros marrons do perseguidor cara-a-cara. A proximidade repentina fazia Akira dar um pequeno salto para trás, com um leve estremecer do corpo ao desconforto, e logo tentava se afastar mais e mais do seu agressor. — Caramba, eu acabei de pular contra uma vitrine segurando diversas coisas sem pagar nada, fui perseguido e encurralado num beco, o que lhe faz pensar que vou pagar agora?! — Dizia ainda com nervosismo transparecendo no rosto, falsamente disfarçado pelo tom irônico das palavras. Suas mãos ainda estariam carregando seus novos "pertences" dentro da sacola, enquanto buscava manter distância se afastando de frente para o rapaz, e assim tentaria juntar forças para se levantar mais uma vez. — Eu não posso pagar com Berrys, mas talvez de outra forma...

Na hipótese situação de conseguir se levantar, e existir espaço suficiente para sua ação, Akira lançaria a sacola para trás de si e — com a mesma velocidade constante — puxaria sua foice na lateral das costas e empunharia a frente do corpo, de forma a poder bloquear quaisquer investidas que o mesmo fizesse no momento. Contudo, independente se conseguisse ou não, prosseguira com suas tentativas de dialogo. — Quem sabe possamos negociar... Antes das coisas ficarem realmente ruins. — Diria um tanto arrastado, ainda cerrando os dentes pelo esforço na canela. — Podemos trocar alguma informação, ou quem sabe eu trago algo pra você, sei lá, eu sei que Sirarossa tem desses costumes. — Suas experiências como ladrão amador pareciam valer alguma coisa, senão era apenas dedução pelo conhecimento histórico que tinha da ilha, de qualquer forma restava apenas ouvir e aguardar pelo melhor desfecho daquela situação.


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MensagemAssunto: Re: Anjo Caído   Anjo Caído EmptySex 15 Out - 0:21:01



Anjo Caído - 6
13:46 / Sirarossa



Esperando um roubo tranquilo e sem problemas, Harukawa era cumprimentado com o completo oposto disso. Passando pela janela da loja que havia acabado de furtar, o garoto usava de toda a sua velocidade para se recompor e fugir da cena do crime. O problema, porém, vinha com a testemunha de seus atos odiáveis; um homem muito experiente em roubar, ou igualmente conhecido por lidar com o ato de se retirar de outro. De qualquer forma, essa pedra em seu sapato acabava por cortar sua canela, alcançando-o e o rendendo em um beco escuro, sem vigia, e totalmente privado.

Não tentando esconder seu nervosismo, Akira deixava-o transparecer através de sua linguagem corporal e falas carregadas por emoções. Naquele momento, sua primeira reação era o deboche, tentando bater de frente com a confiança exacerbada do funcionário da loja, que ainda naquele semblante leve e calmo, lhe encarava; seu interior, no entanto, era repleto de escárnio. — Se houvesse uma academia... — se aproximava ainda mais com seus olhos penetrantes, fazendo com que Akira recuasse quase inconscientemente. — Eu seria o veterano, e você o mero calouro. — estabelecia através daquela frase uma possível visão distorcida de hierarquia.

Naquele momento, ainda transparecendo aquele nervosismo e apreensão, tentava recrutar suas forças para levantar-se daquela posição nem um pouco favorável. Não necessitava pegar a foice em suas costas, já que o seu agressor nem ao menos tentava impedir suas ações, como se o pequeno andrógeno não pudesse fazer qualquer coisa contra sua força. Apesar disso, os olhos marrons ainda fitavam profundamente, dissecando a alma de Akira enquanto o mesmo formulava mais uma frase embrulhada em ansiedade. — Outra coisa, huh? — dizia o homem inesperadamente interessado, mantendo diálogo com o rapaz que julgava ser inferior.

Sua boca e olhos se contraíam em uma pequena expressão disfarçada ao ver a dificuldade do jovem Harukawa com aquele pé ensanguentado. Colocando mais uma vez a sua máscara apática e confiante, abria a boca para começar sua proposta. — Eu tenho alguns... projetos futuros. — dizia, ficando um pouco pensativo no meio da frase, procurando o termo próprio para descrever suas atividades. — Preciso que me traga alguns itens... é uma lista extensa! — falava ele, agora um pouco mais animado em tom de desafio. — O que você me diz, pequeno ladrãozinho? — novamente se curvava para manter sua altura relativa à de Akira, fitando-o com mais afinco ainda.


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MensagemAssunto: Re: Anjo Caído   Anjo Caído EmptySex 15 Out - 23:57:54

Akira Harukawa


ANJO CAÍDO
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Embora não conseguisse descobrir a primeira vista, era certo que alguma coisa naquele rapaz fazia os pressentimentos do celestial sinalizarem o pior das conclusões, dependendo somente de acontecer mais cedo ou mais tarde. Um misto de raiva, ansiedade e temor pareciam borbulhar na face do Harukawa, com grunhidos indesejados escapando do sorriso forçado, ainda devido ao ferimento em sua canela. No entanto, um feixe esperançoso iluminava a expressão do azulado quando via o interesse do moreno numa proposta, durando poucos instantes até ouvir os aparentes termos que lhe seriam impostos.

Se você não cortar a minha outra canela, acho que podemos chegar a um acordo. — Dizia ainda em tom irônico, embora um meio sorriso de alívio pudesse ser vislumbrado. Não que estivesse em absoluto terror daquela situação, mas um breve relampejo de memória lhe fazia suar de que tal funcionário pudesse estar a serviço daquela organização, mas o fato de estarem negociando parecia eliminar essa repentina suspeita. — Poupe nosso tempo e seja breve, o que você quer e pra quando? — Desviava seu olhar amargurado para o fruto de seu roubo, visando alcança-lo com as mãos e então mantê-lo abraçado consigo. Não existiam muitas opções as quais recorrer, o mais sensato parecia escutar a proposta e depois avaliava em seus próprios termos, julgando se realmente valeria a pena realizar negócio ou se despistaria o outro na primeira oportunidade que surgisse.

No acaso do funcionário lhe proporcionar um prazo máximo de até o anoitecer daquele mesmo dia, ou pedisse o devolvimento dos itens furtados, Akira esboçaria um semblante irritado em conjunto de um giro rápido com a intenção de empunhar sua arma contra o moreno a frente. — Grrh eu tenho vários compromissos ainda pra hoje e também não abro mão do meu roubo, afinal, ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão! — Diria convicto, apesar do incômodo em sua perna ainda persistir. Reconhecia que não estava numa boa posição para recusar termos, mas esses entravam em rota de colisão com o principal objetivo que o levou àquele lugar a princípio. — Reconsidere, sério, não vou poder fazer nada que queira nesse momento, ainda mais com um rastro de sangue no calço do pé. — Explicaria em repetição da oferta recusada, caso o mesmo tentasse persistir nos mesmos termos citados anteriormente; senão, apenas suspiraria se deixando levar por vencido, acenando a cabeça em sinal de aprovação mesmo a contragosto.

No entanto, mesmo estando desfavorável na situação atual, Akira nunca foi alguém que dispensava uma boa oportunidade de sorte quando uma surgia. Caso o moreno desse as costas para o celestial, ou tivesse sua atenção desviada para outro ponto, o Harukawa não hesitaria ao se impulsionar em mais um solavanco repentino, com toda sua força e velocidade restantes em prontidão, mas desta vez num avanço retilíneo contra o outro rapaz e com um ataque vertical de cima para baixo, buscando aplicar um corte frontal com sua foice na região do tronco ou nos braços que o moreno viesse a utilizar como bloqueio improvisado, e logo rotacionaria seu corpo em seu próprio eixo numa segunda tentativa de ataque, agora um ataque diagonal da direita da cintura para baixo.


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MensagemAssunto: Re: Anjo Caído   Anjo Caído EmptyTer 19 Out - 0:25:26



Anjo Caído - 7
13:50 / Sirarossa



Preso naquele beco escuro, sendo crepusculizado pela sombra maligna de um mero funcionário em uma loja qualquer, Akira não podia fazer nada senão recuar um tanto. A situação para si não era a mais agradável, e embora olhasse para aquele homem como se fosse sua presa, o olhar que recebia de volta era de escárnio; algo que dizia "você não é nada para mim." Sujeitado a apenas seguir o rumo dos acontecimentos, escolhia pelo caminho da diplomacia, apesar de ser ladrão. Com ele, acabava revelando o lado empreendedor do homem, começando a organizar um acordo em relação a tudo isso.

— Bom... vou precisar de algumas roupas leves e de fácil camuflagem. Cordas, âncoras para as cordas, granadas de fumaça e algumas máscaras também são bem-vindos. Tem de ser o suficiente para três. — dizia o homem de maneira pensativa após ser apressado por Harukawa. — É... Temos o resto por aqui. — completava, voltando seu olhar para o garoto visivelmente não agradado com os termos. — Obviamente, terei que ficar com os itens que roubou - até hoje à noite; meu prazo final. — relevava um pouco mais sobre o que talvez desejasse fazer com todos os itens.

Não gostando da condição do moreno, Akira não podia fazer nada a não ser protestar. Mesmo sabendo que não estava em condições para recusar a supracitada oferta, tentava de qualquer maneira, uma vez que sabia que o tal roubo lhe tomaria o tempo para preparar a sua própria invasão à casa de leilões. Não reagindo à piada solta pelo rapaz de madeixas azuladas, o funcionário apenas mantinha seus olhos fixos em seu rival, ouvindo a súplica do garoto. Sua expressão, antes com a máscara escondendo seus verdadeiros sentimentos, caía.

— Sabia que você não era capaz. — distorcendo sua face para uma carranca de nariz empinado e arrogância, ele endireitava sua coluna, mantendo seus olhos em Harukawa. — Parece que vou ter que te matar aqui mesmo. — sacava, então, de suas mangas, duas adagas pequenas, mas aparentemente afiadas e poderosas. Em resposta à isso, Akira pegava sua foice nas costas e abraçava a sua mercadoria roubada, entrando em posição de guarda mesmo com o incômodo em suas canelas, que obviamente o deixaria em uma desvantagem naquela possível luta de interesses.

Certo de sua derrota no jogo de vontades, e agindo da maneira que julgava mais sábia, o rapaz apenas acenava com a cabeça em aprovação, fazendo com que a guarda do moreno se abaixasse, assim como sua face voltasse ao estado de antes. — Assim é melhor. Vá à frente, vou te apresentar um lugar que pode te ajudar. — falava o homem, novamente calmo, insistindo que o garoto seguisse na dianteira para que não tentasse mais nenhum truque. Ele então abria caminho naquele beco, retirando a sombra enorme que projetava e deixando que Akira se movesse; seus braços indicando a saída em uma nova expressão de satisfação.


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