Desventura na Terra dos Sonhos - Grupo 14

“Um soar que lembrava uma flauta, aos poucos entoava uma melodia melancólica, algo que parecia até mesmo como um pedido de socorro. Ela ecoava pelos ouvidos e estremecia até os ossos.” - Durotan Almarc, Guerra no mundo dos sonhos.

Era uma sensação agonizante para aqueles que ali chegavam até abrir os olhos, o mundo havia mudado, seus ouvidos se preenchiam agora com um barulho de água corrente, mas à sua volta haviam paredes de metal. Sim, era uma pequena sala vazia, o chão era reto e liso e parecia regular. Um lugar aterrador e sombrio, uma sensação de alguém estar os observando era inquietante, mas não parecia existir ninguém além dos 3. De primeiro momento, não era possível escutar nada além das suas respirações e palpitar do coração, mas assim que se focassem seriam capazes de escutar diversos sons vindos das portas, como se fossem sussurros ou chamados.

A sua frente haviam 3 portas numeradas em algarismos romanos I,II,III, e uma incógnita se deve ou não ser aberta e se vão... qual delas abrir? Algumas pessoas estão agora ali reunidas nesse claustrofóbico ambiente, dado que o espaço é curto, medindo apenas 4 metros de largura e 10 de altura. O grupo está preso nesse local, em um clima frio. Tão frio que conseguiam ver o "fumo" saindo da sua respiração e até mesmo sentir cada parte de si começar a tremer. Era um frio tão agonizante que parecia ser impossível de se replicar.

A sensação é de que a qualquer momento podem desenvolver algum problema, talvez hipotermia, talvez alguma outra coisa. Cada porta transmitia uma sensação única: a primeira porta parecia transmitir um calor único, como se por de trás dela os aguarda-se o tão desejado calor que almejavam; a segunda porta, não sentiam nenhuma alteração de temperatura, no entanto pareciam escutar água corrente e sons de folhas abanando; por fim, a terceira porta, tinha uma aura tão fria quanto aquela sala, parecia até mesmo que estava sendo congelada nas suas extremidades. - Achem a saída... - escutavam uma voz sussurrar dentro da cabeça de cada um deles, uma voz tenebrosa e cheia de intensões malignas - Ou aceitem o vosso destino...


1- Só será usado um único atributo de suas fichas que é a Agilidade, essa com a finalidade de definir qual dos personagens agirá primeiro, tirando isso os atributos da ficha são irrelevantes para os combates e ações gerais.

2- Deve-se considerar também que os personagens possuem armas básicas de seus respectivos estilos de combate, mas todos possuem também a perícia briga, e podem utilizar suas habilidades de “Classe” que vão lhe conceder pequenos poderes/melhorias que independem de seus estilos de combate padrão.

3- Os posts devem ser realizados em um total de 48 horas após o post do narrador, caso um jogador não poste esse será pulado, e sofrerá consequências narrativas por ficar paralizado lá durante aquele post. A reincidência disso o levará a ser desqualificado do evento.

4- Se um jogador for desqualificado do evento sem uma justificativa plausível para tal, este ficará banido do próximo evento, por prejudicar seu grupo com um membro a menos dentro dos desafios.

5- O limite dos posts é de 4000 caracteres sem contar espaços, para evitar posts muito volumosos, e dificultar muito o trabalho do narrador. Caso passe desse número, tudo que passar daqui será desconsiderado.

6- A abertura das portas será definida de uma maneira aleatória. Independente da porta que os jogadores escolherem a sua frente será rolado 1d3, esse definirá qual é o destino por trás da porta que eles abriram.

7- Caso por motivos de roleplay os jogadores discutam e discordem na hora de abrir a porta a Agilidade define quem tomou a iniciativa de abrir.

8- Não podem, de maneira alguma, editar o post após ele ser postado.

Finalmente só sobrava mais uma worm, não que ela fosse pouca coisa para os pobres coitados e cansados rapazes, ela estava mais agressiva a cada instante já que parecia que a joia ia ser tocada.

Tomando as rédeas da situação detetive rezando para que de fato fosse um sonho partia para cima da criatura bem rapidamente usando sua habilidade, e lhe dava um raio de lentidão que possivelmente abriria um leque de opções aos dois companheiros.


Meio triste por saber o destino que a criatura levaria ele lamentava por ela, enquanto isso Badar começava a correr para cima protegendo seu amigo Kani, com seus braços fortificados e sua adaga em mãos.

De fato, a criatura estava muito, muito lenta, mas a cada segundo que passava sua velocidade começava a recobrar, nesse meio tempo ela tenta um ataque com seu rabo, mas era tão lento que nem mesmo passava perto de acerta-los, aproveitando a oportunidade Badar fincava sua lamina em seu rabo, com a expectativa que o prendesse no chão.

Kani ficava bem próximo do worm e se preparava com seus raios verdes, enquanto Badar lentamente escalava suas costas, mas aos poucos sua velocidade voltava ao normal o que tornava tudo mais difícil.

Ele começava a se balançar de um lado para o outro, e se segurar era a única opção, um grito ensurdecedor era emitido por ele, Detetive e Kani instintivamente tampavam os ouvidos, porem o garoto que escalava não tinha esse luxo e seus tímpanos sangravam em agonia.

O garoto que concentrava sua energia começava a dispara-la na cabeça do ser, que tentava ir na sua direção em fúria, mas era parado pela adaga de Badar, mas aos poucos ele tentava partir ao meio seu rabo preso para se soltar.

Finalmente agora na cabeça e praticamente surdo o garoto metálico começava a socar mais e mais a carcaça dura do ser, ele sentia que se suas mãos não estivessem endurecidas daquela forma, certamente quebraria seus dedos.

Assim que ele quebrava a última lasca da proteção do bicho ele se soltava e batia sua cabeça contra a parede e esmagava o pobre garoto de cabelos brancos que caia no chão bem machucado.

Mas era a chance de Kani! Ele ficava de costas para ele e sua energia já estava pronta, Detetive enquanto isso procurava o diamante de forma desesperada no meio de tantos pedaços e escombros das estatuas, onde está o diamante?

O menino de cabelos verdes corria rapidamente pelas costas do monstro, e saltava para um grande soco final, ele sentia quase como se sua mão estivesse pegando fogo e descia com força no crânio da worm.


Um choque enorme na sala acontecia, todas as estatuas se quebravam e voavam as partes que já estavam quebradas, o que mostrava a localização do diamante a detetive, aproveitando ele começava a correr para lá

Mesmo com a cabeça praticamente toda despedaçada a worm ainda tentava um ataque final contra Kani, mas ele também se preparava, ele concentrava a energia verde mais uma vez em suas mãos, mas o monstro fazia o mesmo com uma energia vermelha, e então os dois disparavam.


As energias se chocavam e tudo começava a aquecer no local, mas e minhoca não queria desistir, e o pior estava por vim, a choque delas estava fazendo uma gigante bola magica no meio, e ela parecia que ia explodir, algo daquele tamanho certamente destruiria tudo ao seu redor quase como 1000 dinamites!
Ela estava pronta para se partir, detetive corria desesperadamente até o cristal, ele salta com toda a sua força e velocidade e finalmente ela explode.


O fogo vai consumindo tudo, mas no momento em que todos iriam morrer, ele finalmente toca na joia, os três fecham os olhos esperando o pior, mas quando abrem os olhos veem que tudo no fim havia acabado, eles estavam onde deveriam estar quando tudo começou, e não tinham nenhum machucado com eles ou algo do tipo.

Mas o que havia sido aquilo, um sonho? Um teste? Talvez os três nunca descubram, mas algo estava diferente, certamente eles haviam ganho algo dessa grande aventura.

OFF: