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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 Os Monarcas - I Efeito Borboleta

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Kenshin
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Kenshin


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Créditos : 75

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MensagemAssunto: Os Monarcas - I Efeito Borboleta   Os Monarcas - I Efeito Borboleta - Página 6 EmptySeg maio 10, 2021 10:03 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Os Monarcas - I Efeito Borboleta

Aqui ocorrerá a aventura dos(as) Civil Daisuke Ito, Saori Ito e Alexander Lancaster Cavendish III. A qual não possui narrador definido.

_________________

Os Monarcas - I Efeito Borboleta - Página 6 J09J2lK
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AutorMensagem
O Taverneiro
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O Taverneiro


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MensagemAssunto: Re: Os Monarcas - I Efeito Borboleta   Os Monarcas - I Efeito Borboleta - Página 6 EmptyTer Jun 15, 2021 12:15 pm

Ascenção



Enquanto aguardo minha filha falar sinto meu corpo se dividir, como se eu estivesse sendo estilhaçado de dentro para fora, porém não há nenhum grito que possa sair de minha boca. Meu corpo se aquece e sinto uma vontade enorme de sorrir… Eu sorrir? Não é possível. Então mais uma vez a onda negra vem e sinto meu corpo cada vez mais leve e mais leve até tontear e cair.

--

Eu sentia novamente a luz! Era hora de sair da escuridão e trazer o Kaplya para a sombra. Era minha vez de brilhar! Segura aí, rabujento! ….


- Arhhh Kaplya quer saber buga buga…Como estar… Opa pera.. Saori? - Limpo meu rosto e olho para Haru e Saori. - TADINHAAAA o que aconteceu com ela?? Ah… Achei a memória aqui. Poxa… Ela vai ficar bem? - Ouço Haru dizer sobre ela e fico mais tranquilo.

- Quer que eu pegue uma aguinha para ela? Quanto a espada foi barato. Não se preocupe. - Haru me mostra a perna com a bota que havia comprado, era de fato uma boa bota. Forte e resistente ao meu ver, mas a cor não combinava com ela. - Gostei da bota, mas a cor é horrível. Você sabe que fica muito melhor de rosa filhinha.

Olho ao redor para ver quem mais estava por ali e como estavam. Tinha uma mulher nova no local perto de Alexander e de um outro rapaz. Eu olho para eles também tentando compreender o que estava acontecendo. Olhava ao redor e um dos rostos me chamava atenção, Maximus estava de volta.

Dou um sorriso a todos e então percebo que Alexander parecia chateado, vou até ele e dou um tapinha na sua perna antes dele sair de lá, para mostrar apoio.

Continuaria ajudando os médicos no que precisassem e então pararia na frente de Maximus.

- Você está diferente. Tá mais homem parece. Arruma esse cabelo que está feio. Abaixa aqui… pera… pera… - Lambendo a mão direita me encaminho até ele e tento arrumar seu cabelo deixando-o mais alinhado. - Pronto, bem melhor.

- Jhon! JHONNN!!! QUERO VER O MUNDO! Me pega no colo?
- Saio correndo e escalando John para ter uma visão geral de todos por ali. Olhando do alto tentaria perceber cada um dos presentes e me apresentaria aos que não conhecia ainda (Shira, caso estivesse por ali e acordada / Badar e seu amigo Balto).

- Alô amigos! Eu sou o Sveta! Tudo bem? Vocês precisam de alguma coisa? Fiquei sabendo de umas fofocas boas...Mas devem estar atrasadas. - Falava essa última frase colocando uma das mãos no queixo pensativo.

’Há quanto tempo eu não venho para a luz? Hm….

Após conhecer cada um dos presentes e me apresentar de fato, apertando as mãos e dizendo oi de longe para o totó.
Conforme o dia findava e as interações diminuíam, a hora da naninha se aproximava. Eu procuro o quarto onde estaria dormindo, arrumo minhas coisas e descanso.

--

Na manhã seguinte, enquanto como meu pãozinho presto atenção em tudo. A moça de 900 anos nos dizia que estavam atrás de nós. A preocupação era visível. Eu me aproximo de Haru e pergunto o que era aquilo tudo. Então chego perto de John novamente.

- Me levanta de novo grandão. - Segurando uma rosquinha eu enfio na boca de Jhon e digo. - Munch Munch… Acredito que temos algo que eles não tem. E não falo de rifles. Nem do Jhon. Eles não vão simplesmente chegar e destruir tudo sem saber se estamos aqui ou não, é burrice e mafioso burro morre cedo.

- Eu acredito que aguardarmos a chegada deles próximos a porta será a melhor coisa a se fazer, ao menos os primeiros já serão alvejados por nós, que estaremos prontos para o ataque. Caso a gente decida sair, tudo bem também. Mas acredito que chegar até o QG deles, onde quer que seja, será um tiro no pé. A menos que a gente faça isso no período em que estiverem por aqui.


- Majestade, vejo aqui duas chances boas de vitória. Uma é a emboscada aqui, a outra é sair agora e nos arrumarmos no quartel deles. Levaremos nossas armas, e aguardamos a chegada deles. Quando eles vierem até aqui e não nos verem, pode ser que voltem ao QG. E nessa hora teremos o benefício da dúvida. Eles não sabem se estamos ou não aqui, e seria fundamental esse elemento surpresa. Acredito que as feridas devem ser poupadas. Se souberem atirar, podem ser a nossa retaguarda. Mas a decisão é sua… Toma Jhon, come outro bolinho. Você tá muito magrinho…


DetalhesFalas Kaplya
"Pensamento Kaplya"
*Histórico: POST 7
Ganhos:2 espadas profissionais - durabilidade: média (+60 em força ou destreza por nível)+ 2 Rifles + 1 Espada
Perdas: 800.000 + (arma da Haru) 250.000 = 1.050.000 ฿S
1 uso de fumo / Fósforo
Ferimentos: To benzão
*Objetivos:
- Comprar uma Espadinha
- Livros: Cartografia e Investigação
- Aprender as perícias Investigação e Cartografia
- Sair em uma aventura
- Me divertir


Lukas Sveta
Nenhum caminho me assusta, nenhum desafio me impede.




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Jean Fraga
Avaliador
Jean Fraga


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Créditos : 17

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MensagemAssunto: Re: Os Monarcas - I Efeito Borboleta   Os Monarcas - I Efeito Borboleta - Página 6 EmptyTer Jun 15, 2021 4:41 pm



Efeito Borboleta


- Sentimentos -

Durante as falas de Alex, podia notar algo, ao olhar para Saori e então olhando para Haru, podia perceber que ela estava chorando? Lagrimas escorriam pelo rosto da moça, pela distância, não tinha certeza se de fato era isso, porém, porque ela estaria chorando? Teríamos falado algo ruim? Precisava conversar com ela, desde quando a reconheci, fiquei cativado em me aproximar.

Após o discurso e já ao lado de Saori, podia ouvir as palavras de Haru, — Ufa... – dizia relaxando meus ombros e soltando a respiração, passando a mão sobre os fios de cabelo rosas de Saori, dizia olhando em seus olhos, — Vai ficar tudo bem Saori... Eu estou aqui e nunca mais vou te deixar sozinha... – Sorria para minha irmã.

Pegava um travesseiro entregue pela dona do local e botava abaixo da cabeça de Saori, tirando assim meu sobretudo que apoiava sua cabeça, — Mais confortável acredito eu né?

Com o pedido de Haru, levantava-me, sacudindo meu sobretudo para tirar a poeira, vestia-o novamente, — Claro! Seria uma honra te acompanhar... – Olhando para minha irmãzinha, dizia, — Já volto, Shinto vai ficar aqui cuidando de você... – Botando a mão sobre o ombro do padre, — Certo Shinto?

Seguia a mink, quando ela se virava para mim, podia vê-la com mais detalhes, seu rosto era delicado, meigo e parecia tão macio, seus lindos olhos azuis que contrastavam com a cor de seu cabelo e por fim, o toque mais lindo, seu par de orelhas. Nesse momento, tinha um rápido flashback, lembrava de quando éramos pequenos, Kaplya sempre nos manteve afastados, porém isso nunca me impediu de ficar sentado sobre uma arvore enquanto assistia ela lendo seus livros e estudando.

Com a situação toda mais calma, podia prestar atenção na sua voz, sentia o cheiro de seu perfume e podia vê-la com mais detalhes, meu coração por alguns instantes bateu de forma descontrolada, porém era algo que como comumente parava em alguns instantes, no entanto tal sensação se mantinha, arregalava meus olhos e sorria pela primeira vez em muitos anos expressando felicidade.

Já faziam anos que não conseguia sentir algo mais forte dentro de mim, com meu temperamento calmo, todos sentimentos me pareciam entediantes, eles passavam tão rápido que mal podia senti-los, mas porque dessa vez foi diferente? Conseguia sentir um calor dentro de mim, meu coração batia de forma estranha e minhas mãos formigavam.

Tudo isso foi por causa de sua presença? Percebia então que estava a encarando a muito tempo, assim desviava meu olhar e ficava levemente envergonhado, botava a mão sobre meu coração, aos poucos tudo ia se acalmando dentro de mim, havia encontrado alguém que conseguia fazer meus sentimentos dispararem, mas por que exatamente?

— Certo... Foi melhor mesmo não falar na frente dela, você a conhece, ela é forte, logo está recuperada! Obrigado por todo cuidado com minha irmã. – Acenava com a cabeça agradecendo a mink.

Ouvia então seu pedido de desculpas, mas porque ela estava se desculpando? Sua forma de agir foi a correta no momento, porque tudo isso?

Levava minha mão a frente do rosto de Haru, ajudando assim ela a se levantar, — Por favor se levante... – Assim que ela estivesse de pé, botaria minha mão esquerda sobre seu ombro, olhando nos olhos dela, dizia, — Olha, você pode deixar essa mordomia toda para Alexander, ele é um príncipe de verdade e pode acabar se ofendendo caso você não o trate dessa forma.

— Me trate como uma pessoa normal, primeiramente... – Com minha mão direita, cumprimentaria a moça, — Prazer, me chamo Maximus! – Sorria tentando mostrar que estava tudo bem.

— Eu assim como você sou uma pessoa normal, que com certeza tem sonhos, vontades, frustações e desejos, não há porque me tratar diferente apenas por eu ter esse título de Príncipe, besteira esse tipo de coisa... no final deu tudo isso não te transforma em alguém melhor ou pior.

— Por sinal, teria eu, a honra de saber seu nome completo? – me afastando alguns centímetros, fazia uma simples reverencia, ao voltar a posição normal, ria e sorria vendo o que tinha acabado de fazer, — hahahah... essas coisas da realeza são de fato engraçadas.

Lembrava de quando a vi chorar, me aproximando novamente, diria, — Antes vi você chorando... não sei exatamente o porquê, muito menos tenho a intimidade para saber... – Passando os dedos de minha mão esquerda sobre seu cabelo, enquanto o enrolava, ficava meio envergonhado ao pensar no que iria falar, — Porém, espero que o que te assola logo passe, porque uma mulher forte, inteligente, corajosa e l-linda... como você não deveria chorar...

Tirando a mão de seu cabelo e sorrindo, falava, — Pois bem, aceito seus serviços com o maior prazer! Por sinal, sou cozinheiro! Então espero poder fazer ótimos pratos para você e para todos do grupo!

— Por fim, gostaria de mais tarde fazer companhia para mim enquanto tomo este vinho? – tirando do bolso de meu blazer, mostrava o vinho que antes Shinto me deu.

— Pretendo dormir no salão para ficar perto de Saori por hoje, por isso, uma companhia para a noite seria ótima, porém, apesar se desejar coelhinha...

Estava muito contente com nossa primeira aproximação, quem sabe um dia descubra o motivo de seu choro, mas principalmente, queria entender o porque de ter sentido tudo aquilo quando fiquei perto dela e o que realmente era isso tudo que havia sentido.

Voltando para o salão, me deparava com Kaplya, porem ele parecia, diferente? — Anh? ... – era puxado e então ficava apoiado sobre meu joelho, ele arrumava meu cabelo e ao fim, eu me levantava, bagunçando novamente o mesmo, — Parece bem Kaplya... animado... que bom!

Voltava meus olhares a John, o grande homem que todos ordenavam, indo até ele, diria, — Prazer amigão, perguntinha, o gato comeu sua língua? Até agora não ouvi sua voz... esse povo deixa tudo pra você resolver hein.

— Mas olha, pode deixar que a comida eu cuido! Algo que você não vai precisar se preocupar! – Dando um joinha para o garoto, eu sentava-me ao lado de Saori.

— Como está minha garotona? - Botava minha mão sobre seu cabelo, onde fazia um lento cafuné, — Como você se tornou uma adulta nesses cinco anos em... – falando cochichando sobre seu ouvido, diria, — Tem até olhos interessados em você... – ria bem baixinho.

Caso Shinto estivesse também no local, olharia para ele e diria, — Como está padre? Espero que seus dias tenham sidos bons..., ainda mais com suas pinturas... – Olhava de forma seria para o garoto, então logo sorria lentamente.

Levantava e ia até a cozinha do hotel, onde pegaria duas taças, voltando para onde minha irmã estava, sentava ao lado dela.

Procurava por Haru, ao vê-la, sorria olhando nos olhos da garota e com minha mão, chamaria ela, — Coelinha, se aproxime-se... sente-se aqui também.

Mostrava as duas taças e dizia, — Tem certeza que não deseja tomar um pouco com seu amigo? – Diria enquanto abria a garrafa de vinho.

Caso ela aceitasse de vez, encheria seu copo e em seguida o meu, — Um brinde? O que acha? – Pensando sobre o que iriamos brindar, logo pensava em algo, — Certo... para um primeiro encontro..., que tal, um brinde ao começo! - brindaria com Haru e então tomaria o primeiro gole.

Se ela não aceitasse, encheria apenas o meu copo e ainda assim faria o brinde pelo mesmo motivo.

— Conte-me sobre você... Qual sua comida favorita? – olhava para Haru, fitando seu cabelo, sentia vontade de senti-los novamente, mas não havia a proximidade necessária para isso.

— Em troca deu saber disso, você pode também fazer uma pergunta para mim. – Tomando mais um pouco do vinho, eu esperava por sua pergunta.

— Sushi? Hmmm… Quando estivermos em um momento mais calmo eu irei preparar o melhor sushi que você vai comer na sua vida! - dizia sorridente, então tomava o ultimo gole da minha bebida.

Antes que pudesse responder Haru, arregalava os olhos e quase engasgava com o vinho, minhas bochechas avermelhavam e então dizia enquanto enchia minha taça

— De fato um mink de pelos vermelhos seria lindo, porém, eu e Haru estamos ainda se conhecendo… - olharia pra Haru, com um sorriso mais malicioso.

— Boa noite pequeno Badar… Até amanhã… - Degustava o vinho e alguns segundos após, falava para a mink, — Minha comida favorita, diria que é uma boa carbonara… Conhece?

Tomava o ultimo gole, botava a taça sobre o chão, deitava no colchonete e olhando lateralmente pra ela, falava, — Boa noite senhorita Haru… Amanhã o dia será longo, espero ter mais momentos como esse com você.

Deitado sobre algum dos colchonetes logo ao lado de minha irmã, podendo finalmente descansar, a primeira vez em cinco anos que eu ia dormir leve, apenas ansioso para o próximo dia.

Meu sono era pesado e apenas acordava quando ouvia fortes batidas, um certo caos parecia estar acontecendo, rapidamente iria até o primeiro banheiro e tomaria um rápido banho, esperava que o caos logo de manhã não fosse algo relacionado a ontem.

Saindo do banho, colocaria novamente minhas roupas, indo ao café, sentar-me-ia com os demais, — Bom dia a todos! – falava esboçando um sorriso em meu rosto, era a primeira vez em muito tempo que podia dizer isso, principalmente com tantas pessoas presentes.

Enquanto comia, ouvia as palavras de Alex, assim que houvesse espaço para falar, diria, — Alexander, sugiro que a gente saia daqui, se necessário, temos pessoas suficientes para carregar e tirar as feridas daqui, apesar de aqui ser um bom lugar, não devemos envolver mais pessoas em nossos problemas.

— Segundamente, sugiro que antes de você e principalmente as feridas, que um grupo saia para vasculhar a fora, checando se é seguro de fato sairmos, por fim, vamos procurar por um lugar para ficar... – Me recordava de um fator que poderia nos ajudar.

— Lembrando-me agora..., quem sabe eu conheço uma pessoa que mora aqui, uma antiga amiga..., quem sabe possamos ficar na casa dela, é mais afastada do centro e deve caber todos...

— De qualquer forma, ao sairmos por completo, encontramos um lugar seguro para ficar e em seguida, caçamos esses mafiosos... eles mexeram com as pessoas erradas.

Ficava novamente em silencio, quem sabe minha ideia poderia ser apoiada por mais pessoas.

Alexander parecia gostar da minha ideia, eu ficava contente em poder ajudá-lo, com a contestação da Saori, eu diria a alexander.

— Alex, Saori poderia nos acompanhar também? Apesar dos seus machucados, eu fico em cargo de cuidar dela…

— Por fim, sobre minha amiga, depois te explico melhor sobre, porem ela será de grande ajuda pelo seu passado com a Yakuza.


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Última edição por Jean Fraga em Sáb Jul 03, 2021 2:01 am, editado 5 vez(es)
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Madrinck


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MensagemAssunto: Re: Os Monarcas - I Efeito Borboleta   Os Monarcas - I Efeito Borboleta - Página 6 EmptyQua Jun 16, 2021 9:55 pm

John Doe o Escravo
Ascensão de um novo grupo


Agora na Pousada parecia que por fim eu já tinha ajudado todos que precisavam de mim no momento, era até interessante como a Dona da Pousada tinha se preparado antecipadamente para chegada do Meu Mestre, de todo modo, não era por que a gente já estava num local seguro que eu poderia ficar parado. Eu primeiro assentia sobre oque Haru tinha dito para mim, era gratificante saber que tinha sido de boa utilidade para a Médica. Ser um escravo útil era a coisa mais gratificante que poderia ser para mim.

Mas aquilo rapidamente se desviava do meu curso limiar de pensamento quando a bola de pelos ranzinza rapidamente mudava de atitude, eu estranhava oque ele fazia, mas o deixava ficar em cima de mim se era aquilo oque ele desejava. Era meu dever servir dos mais variados pedidos, e o próximo individuo a vir falar comigo era o mais novo ruivo do grupo, um outro conhecido para muitos ali do grupo de Alexander, mas para mim era um total desconhecido, e pelo que eu conseguia identificar eu também era um desconhecido para o Homem, e devido aquilo eu o respondia explicando quem eu era - Sou um mero es...um mero serviçal de Alexander, não tenho a necessidade de falar a não ser que me seja ordenado. Mas agora que sabe disso, saiba também que estarei completamente disposto a fazer qualquer ordem ou desejo que você queira me dar.-, após aquilo eu ouvia o restante do que ele tinha falar, mais uma coisa gratificante naquele momento era saber que Alexander por fim teria comida digna de seu nível.

Mas por fim depois de resolver tudo oque eu possivelmente tinha de fazer eu focava num dos pedidos do Mestre, eu precisava encontrar aquela tal de Cachaça apimentada com....esquentada? Não não, era Cachaça apimentada esquentada, ou Cachaça apimentada e castanha no fogo? Não, era Cravo, Cachaça apimentada e Cravo no Fogo, agora me lembrando por fim o nome completo daquilo eu ia até a Dona da Pousada e pedia aquele tal drink, esperando que ela me desse para que assim eu voltasse para Alexander e entregasse, caso a moça falasse que eles não possuíam aquilo eu simplesmente suspiraria e voltaria para meu Mestre o informando daquilo, eu fiz tudo oque eu podia fazer. Além do mais não era como se eu tivesse dinheiro para ir para as ruas e comprar aquilo.

E como se não fosse o bastante Alexander me ordenava novamente, agora pedia que eu fizesse doces apimentados, um doce? Aquilo era mais uma especialidade do Outro John, não que eu não soubesse como fazer Doces, fui obrigado a aprender para manter o papel de uma pessoa só com uma personalidade só. Mas o trabalho de mim comparado com o meu Outro eu no quesito confeitaria, o outro eu ganharia de lavada, todavia eu não podia deixar meu mestre esperando uma resposta, e assim eu falaria - Assim farei tal ordem o mais rápido possível- com aquilo eu me despedia novamente dele

Agora tendo uma ordem em mente eu iria até o Dono da Pousada e pedia - Teria eu a permissão para usar de sua cozinha por alguns breves momentos, se quiser um pagamento meu Mestre falou que pagaria qualquer cobrança, mas por gentileza eu realmente preciso usar a cozinha- Caso aquele meu pedido fosse realmente aceito, eu iria até a área do meu próximo trabalho.

Eu não tinha muitas ideias de doce, a minha criatividade era minima naquele quesito, mais outra vez, aquilo era um trabalho que o outro John sabia fazer melhor, as pessoas gostam das decorações que ele faz nos doces, mesmo que depois eles sejam ingeridos e o trabalho tenha ido por água abaixo. De qualquer maneira, eu sabia fazer doces gostosos, não detalhados e bem feitos, mas gostosos era algo que eu precisava garantir. A Questão do doce ser obrigatoriamente apimentado talvez fosse um problema para meu curto conhecimento na área, mas eu faria meu melhor dividindo primeiro todos os ingredientes que eu usaria.

Caso certos ingredientes que eu pensassem serem uteis não estivessem a minha disposição eu tentaria arrumar outros que substituíssem bem o papel para ficar o mais próximo possível do objetivo em mente, para enfim começar de passo a passo tudo para o preparo da comida, começando com a massa, a ideia seria biscoitos apimentados, pegaria assim os ingredientes para primeiro fazer a massa, batendo bem o leite com pimenta já picotada e com outros ingredientes até ter certeza que eles estavam bem misturados. Após aquilo botaria tudo dentro de uma tigela e adicionaria queijo ralado, claramente o fermento em pó e meio kilo de farinha de trigo.

Preparando mais a massa até tal ter uma consistência eu começaria a fazer os formatos do futuro biscoito, após o trabalho de fazer todos os formatos, círculos e quadrados eu botaria tudo no forno da Cozinha e os deixaria esquentar, ficando ali mesmo perto do forno até que eu julgasse que os biscoitos já tinham estado pronto, deixaria tais encima de alguma mesa caso eu encontrasse uma e deixaria os esfriar, feito assim pegaria somente um e o comeria julgando se estava bom o suficiente para o Mestre, aguentando o gosto apimentado da comida claramente, caso estivesse ruim eu deixaria os biscoitos ali mesmo e tentaria fazer outra fornada mais caprichado e mudando alguns ingredientes.

Entretanto se eles estivessem bons ou gostosos eu ficaria satisfeito e iria até o meu mestre o avisar, os entregando quando ele pedisse para entregar tais. Por fim eu fazia oque me foi pedido no momento e tinha respondido aqueles que tinham falado comigo, o tempo passava e eu continuava entre o grupo fazendo oque me era pedido, sem me enturmar, ficando em algum canto esperando, nem sequer pensando em algo. Sendo somente um bom escravo para bons feitos, para que no fim, no final da noite eu fosse para o meus aposentos, eu tirava minha camisa e a dobrava, deixando-a num local que eu julgasse limpo, aquele era meu momento para descansar por fim. Mas não significava que eu realmente iria descansar.

Eu precisava ter um corpo apto para os mais diversos pedidos, sabendo daquilo eu no meio de meus aposentos da Pousada começava minhas series de exercícios noturnos, sempre quando possível eu fazia aquilo para deixar meu corpo em forma, além do mais, eu tinha que se forte se quisesse proteger Alexander quando necessário, não só Alexander, mas os seus companheiros, aquilo era um dever meu, um dever que me foi fardado desde de novo, sim, aquele fardo ganho era besta ou um fim cruel para minha vida, mas com o passar do tempo aprendi a aprecia-lo. Invejar uma vida melhor não quer dizer que eu realmente terei uma.

- Mas aceitar uma vida medíocre não quer dizer que você a aceitará melhor-

Era o outro John, era raro, mas em certos momentos quando eu fico muito avoado, de vez em quando posso ouvi-lo, ainda não sei disser se era somente minha imaginação ou realmente era ele, mas oque ele dizia eu simplesmente ignorava, não era necessário dar atenção para uma versão tão impura de mim, que  recusava a vida que lhe foi dada, bom, não era realmente uma vida, mas sim a ocasião que ela foi criada. Esse outro eu nunca o aceitei, desde que ele deu as caras minha servidão ficou mais complicada, mas isso não é ruim, épocas ruins são boas para melhorar e afiar o forte e apagar e esquecer dos fracos, enquanto eu sou algo abaixo de um peão, essa minha contra-parte se vê como a peça da torre, algo inabalável, impenetrável e que da a sensação de segurança e conforto.

- A Maria não iria gostar nenhum pouco de ver como você está, continua como sempr- -  

Eu balançava a cabeça o ignorando, o tempo tinha voado e eu tinha me exercitado mais do que o esperado, estava suado e provavelmente o chão estaria molhado por causa daquilo, aquilo talvez fosse um problema.

Após tomar banho e dormir na noite anterior, eu botava minha camisa e ia para o Salão, para minha surpresa em meio ao caminho da cozinha eu rapidamente era abordado pela pequena bola de pelos, menor do que minha mão se duvidasse, mas o obedecendo eu o subia até a minha altura, não entendia exatamente oque ele queria, mas ficava claramente impressionado com oque ele fazia, botando a comida em minha boca a unica coisa que eu podia imaginar era comer aquilo, aquele ato poderia ser considerado uma ordem feita pelo pequeno? De todo modo eu o deixava em meu ombro até que ele terminasse de falar tudo oque queria, ficando perto do grupo esperando que eu ganhasse mais ordens.

Thanks, Lollipop @ Sugaravatars


Historico:

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MensagemAssunto: Re: Os Monarcas - I Efeito Borboleta   Os Monarcas - I Efeito Borboleta - Página 6 EmptySex Jun 18, 2021 9:57 pm

Queen
Blessed by the King
Erguia sutilmente meu olhar na direção da ordem de Alexander para John, que antes havia apresentado-se como um escravo. Meus olhos tremiam um pouco antes de desviarem-se em um sutil esboçar-se, apenas para logo desfazer-se no semblante de antes. Ele dizia algumas coisas, queixas, assim que o homem que tinha um porte colossal nos deixava um pouco mais a sós, apesar de não tão distantes dos demais. Eu abro os lábios um pouco, minha língua torna-se vísivel, apoia-se sobre o lábio inferior e então recolhe-se. O que eram pra ser palavras convertem-se nos meus dentes apertando a boca ressecada em certo conflito interno.

Ele parecia triste, afirmava coisas que eu não sabia bem se concordava ou não, e, era um pouco complicado respondê-lo de forma que não piorasse o cenário. Por que estou fazendo isso? Passava-se pela minha mente, afinal, além de derrotada ainda afetava o ânimo daquele que me empunhava, ao contrário do que dizia, como uma arma. Ao menos, era o que buscava por hora. - Uma lâmina cega não pode cortar ossos... Falava de qualquer modo uma frase vaga, quase incoerente com as coisas que dizia. Era como se mal tivesse lhe ouvido pela resposta incongruente, mas, metaforicamente negava até certo ponto o que ele havia afirmado. Ele se levanta, e, consigo ver que esboça um sorriso ainda que forçado. Eu deveria fazer o mesmo.

Um vislumbre bastante peculiar acontece naquele meio tempo, o rabugento felino que antes foi minha inspiração parecia diferente. De certa forma o seu modo de comportar diferente acaba me distraindo um pouco, ainda que bem breve. O grandão me levava a bebida que me era pedida, todavia, bastante quebrada. Eu sorrio de forma um tanto leviana, entendo que provavelmente ele não sabia prepará-la. - John, este é seu nome, certo? Você teria um isqueiro? Perguntaria incerta, mas, independente de ter ou não prosseguiria. - Bem, dá pra fazer sem isto também. Virava sem muito pudor a pimenta e o cravo dentro, tentaria achar algum sachê de açúcar ou vidro em volta para por um pouco, e, se conseguisse fogo com ele ou de alguma vela, colocaria por cima cuidadosamente. Se não tivesse não tinha problema, apenas balançaria um tempo. Caso flamejante, cobriria a abertura depois com o prato com os condimentos.

O calor da bebida, seja em sua temperatura, ou, em seu gosto picante e intenso era algo que podia realmente te colocar pra cima, ainda mais se bebido de uma vez como eu fazia. Os meus olhos se arregalavam e eu balançava a cabeça como se buscasse aumentar ainda mais minha embriaguez. - Eu precisva disso grandão, obrigada. Sorria, me levantava com bastante dificuldade e ia caminhando pelo cenário. A conversa, longa e cheia de flertes, entre o ruivo e a coelha me eram meio nauseantes, então os ignorava indo diretamente na direção de Saori. Olhava em sua direção, meio hesitante, mas, o álcool colaborava um pouco em minha desenvoltura. - Obrigada, lá atrás. Você está bem? Observaria e prosseguiria. - Bem, você pode... Me devolver?

Ainda que a bebida ajudasse um pouco e o tratamento também fosse efetivo, eu sabia que aquela dor ainda presente era um aviso que eu não deveria me mover muito mais, logo então indo para descansar assim que obtivesse uma resposta. Penso em talvez pedir ajuda, mas, acabo afastando a ideia, buscando não ser um estorvo ainda pior. Derrotada, precisando de tratamento, preocupando Alexander, já acumulava muitos fardos até o momento. Naturalmente acabaria passando relativamente próxima ao quarto deste, despertando até certo ponto curiosidade. Me aproximaria, com certo cuidado e lentidão, em parte pelos ferimentos. Se ouvisse algo pela porta ou não, apenas me manteria calada e retomaria o caminho ao meu quarto.

Caso tivesse escutado, me sentaria em minha cama apoiando a mão nas escrituras de minha religião um tanto surpresa. Minhas mãos tremeriam, minha respiração ficaria ainda mais ofegante. - Eu to alucinando pela bebida e pelas feridas, certo? Coloco minha mão na testa enquanto suo frio, batendo meus dentes contra os outros. No fim, daria um sorriso, balançaria a cabeça, pensando na forma como de certa forma boa parte de sua atenção foi privatizada por mim, mas, pensando ainda que isto tudo podiam ser pistas falsas. - Não quer dizer que é sobre mim, certo? Ele não disse nomes. Tentaria ignorar e me deitar para enfim descansar. Se não ouvisse, apenas pensaria mais singelamente com menos indícios nas palavras ditas mais cedo.

Não conseguia dormir, como poderia. Poucas vezes um teto funcionou tanto como uma tela de projeção para lembranças e raciocínios perdidos. Estes, interrompidos pela voz que possivelmente os causara. - Cla-claro. Como poderia negá-lo? Por mais que fosse difícil compartilhar daquele momento com ele, ia me sentando com dificuldade na margem da cama. Me assustava com o pensamento de que a bíblia de Leyka e Gremona estivesse ali, então, enquanto ele ia abrindo a porta mais que depressa virava a capa para baixo. Isto causava um pouco de dor que escapava em um grunhido e um toque instintivo sobre a ferida coberta.

Ele me oferia algo, cuja descrição era ser "apimentado". - Bem... Digo de forma simples o fitando com certa curiosidade enquanto estendo a mão na direção para pegar. Eu levo à boca e certamente aquilo estava saboroso, o suficiente para transparecer em meu semblante. Suas próximas palavras por outro lado me faziam mais séria, não as sobre eu não ser inútil, estas eram quase ignoradas por não querer discutir com ele, as sobre uma guerra por vir. - Uma guerra, você diz? Uma em que eu participo? Instintivamente solto a colher para ouvir sua resposta, mas, me surpreende que ele a pega para tentar servir um pouco para mim em minha boca.

Minha inclinação para trás com certa recusa não o "estranho" ali, não ao meu ver pelo menos. - Está tudo bem um "rei" fazer algo assim? Pergunto incerta, lhe olhando com sobrancelhas arqueadas. - Sabe, eu já estava... Lhe fito, percebendo que ele parece bem determinado naquilo e apenas balanço a cabeça antes de abrí-la como solicitado e deixá-lo colocar ali. De certa forma, sua fala seguinte talvez respondesse sobre eu participar da tal "guerra". Não sabia ao certo. Se tivesse ouvido antes, balbuciaria algo após este levantar. - Er, o que você disse no quarto era sobre... Apesar de falar aquilo, é tão baixo que enquanto ele caminha para fora mal poderia ouvir e eu interromperia minha fala para novamente deitar meu corpo. - Nha, boa noite.

Um novo dia começava, eu usava novamente a habitual peruca, e, todos logo reuniam-se. Eu ainda sentia dores, mas, boa parte dos pensamentos conflitantes da noite anterior tinham se perdido, ou foi o que pensei. - Estou. Dizia, de forma simples, mas, não seca, sobre a pergunta relacionada ao meu bem estar. Minha momentânea pacificidada por outro lado logo definhava pelas novas notícias. Alexander questionava sobre o que deveriamos fazer, e, por mais que quisesse clamar por ir até eles também não queria ser um fardo. Via preocupações de um lado e outro, o ruivo, Kaplya, todos pareciam estar incertos sobre nossas condições e por mais que não fosse verdade dizia em um tom firme. - Estou bem!

Minha mão apertava a adaga posicionada em minha perna com certo ódio. Escuto o que comenta o espião e comento por alto, de certa forma respondendo ao que ele disse. - Eu consigo disparar as adagas? Sim. Isto é eficiente? Não. Três adagas, três disparos, e tria de recolhê-las me expondo de qualquer modo. Não que isto seja um problema. Olho para os olhos do monarca líder dali. - Contudo, estarei sob suas ordens seja elas quais foram. Permaneceria silenciosamente escutando-os após isso, ansiosa sobre o que seria determinado.


PdV: 3600/3600 Sta 100(?)/100

by emme



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MensagemAssunto: Re: Os Monarcas - I Efeito Borboleta   Os Monarcas - I Efeito Borboleta - Página 6 EmptySáb Jun 19, 2021 12:47 am

Badar Alluartie
Efeito Borboleta




Antes de tocar minha música, o outro ruivo se aproximou de mim e puxou uma conversa comigo. Ele comentou o quão caótica era a situação e me perguntou se eu tinha interesse em mágica. Eu me lembrei vagamente de já ter visto alguns habitantes do viveiro entretendo Clayton com truques, mas nunca os vi de perto...


O homem então pegava em um lenço e o fazia desaparecer em sua mão. Eu fiquei embasbacado, como um lenço pode desaparecer daquela forma?? Até Balto parecia curioso. Ele então me pedia para olhar em meu bolso direito e, mesmo sem entender a razão, olhei o que havia nele por educação. Para minha surpresa, lá estava o mesmo lenço que havia sumido há instantes! Era incrível!


- Uau! Magia é mais divertida do que eu imaginava! Aposto que fazer coisas desaparecer deve ser bem útil! - eu disse com um sorriso no rosto enquanto devolvia o lenço para o homem.



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Ele se apresentou como Maximus e, antes de começar a tocar minha flauta eu me apresentei:


- Meu nome é Badar e esse aqui é o Balto! Espero que você possa me mostrar outras mágicas depois - eu falei, inclinando a cabeça levemente.


Depois de tocar minha música e observar um pouco o ambiente. Percebi o mink baixinho mudar um pouco sua postura e comportamento. Ele parecia mais... alegre! Tão alegre que até subiu no ombro de John e veio até perto de mim. Ele se apresentou como Sveta e se mostrou muito gentil.


- Oi, Sveta! Alexander te chamou de Kaplya, não é? Esse é o seu primeiro nome? Eu sou Badar e esse é o Balto. Eu nunca tinha visto um mink tão pequenininho! Você me lembra de um gato selvagem que eu conheci uma vez! - O mink era mais gentil do que aparentava ser antes. "Será que ele mudou alguma coisa? Ou será que eu o interpretei errado no começo?" Eu então me dirigiria ao homem alto - E você é o John né? Você é bastante sério, gostei de você! Misterioso como a lua minguante. O que será que você esconde na sua sombra? - eu falaria com um sorriso inocente e sem esperar respostas. Eu só queria deixá-lo mais alegre.


Eu então, percebendo que Maximus e Sveta já tinham o feito, decidi me apresentar ao grupo também. Fiquei em pé e, com um pigarro, me preparei para falar:


- Oi, pessoal! Eu sei que esse não é um momento muito ideal, mas eu sou o Badar! Badar Alluartie! Esse aqui é o Balto, ele é um lobo-cinzento gigante e, mesmo sendo rabugento, é o lobo mais legal que eu conheço! - eu diria afagando sua orelha e provavelmente recebendo um olhar de reprovação do animal. - Shinto me convidou para acomanhá-los. Espero que não tenha nenhum problema! Eu não sou muito espaçoso, já dividi um mesmo galho de árvore com mais de seis chimpanzés, então podem ficar tranquilos! - terminaria minha fala e, caso recebesse algum olhar estranho ou curioso, colocaria a mão atrás da cabeça e riria, um pouco envergonhado. Parece que eu ainda precisava aprender mais sobre habilidades sociais.


Todos pareciam estar indo dormir, então eu e Balto faríamos o mesmo. Deitaríamos em colchonetes no salão e tentaríamos descansar um pouco. Eu ouviria a conversa da entre Haru e Maximus e, antes de me preparar para pegar no sono, eu diria:


- Vocês são um casal? Eu adoraria ver um mink coelhinho de pelos vermelhos! - eu falaria com inocência e provavelmente deixaria os dois sem graça, mas não era a minha intenção. Um filhote de coelho com pelos da cor do cabelo de maximus seria um amiguinho felpudo muito bonitinho! - Bom, boa noite para vocês! Espero que as meninas melhorem logo!



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Na manhã seguinte, percebi uma comoção a respeito de algo chamado Yakuza que mobilizou todo o grupo. Eles planejavam sair dali para resolver algo. Maximus preparava um plano e avisava todos. Essa Yakuza parecia ser um grupo como os Rare Hunters, e eu não acho que seria bom eu me envolver em mais problemas, ainda mais agora que eu era um convidado. Eu me aproximaria de Alexander e falaria:


- Alexander, não quero parecer ingrato, mas não sei se eu devo me envolver com mais um gru... Digo, me envolver em uma confusão como essa. Mas eu seguirei o seu plano de ficar aqui e ajudar como eu puder! Vou tentar reunir mais dinheiro!


Eu temia a possibilidade da presença dos Rare Hunters na ilha e já tinha começado com o pé esquerdo com os guardas. Será que a situação poderia ficar pior?

Informações



Objetivos

  • Aprender caça
  • Aprender pesca
  • Encontrar o resto do bando
  • Adquirir uma arma principal (Lâminas da lua crescente) e facas (adagas) de arremesso
  • Adquirir uma flauta (ou ocarina ou outro instrumento de sopro)
  • Fazer uma performance (e tentar ganhar uns trocados hehehe)



"Só as feras estão além da mentira"     -Rexxar

▲ Thanks, Frankie @ Graphic Dreams ▲

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Blood & Revenge
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Saori
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Saori


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MensagemAssunto: Re: Os Monarcas - I Efeito Borboleta   Os Monarcas - I Efeito Borboleta - Página 6 EmptySáb Jun 19, 2021 1:42 am

Let life do with you what primrose does with flowers
A voz de Shinto inundou os ouvidos de Saori, enchendo-a de sensações calorosas. Ela respirou fundo para recuperar o fôlego tirado pelo olhar penetrante do rapaz. Mas de nada adiantou. O que restou foi puxar o lençol que cobria seu corpo, a fim de esconder parte da face que queimava de vergonha. Enquanto uma mão segurava o brinco, a outra, trêmulas, deslizou pelo tecido e enxugou o suor frio.

E-eu... — gaguejou a garota, levando a joia ao peito.

Sem conseguir responder ao convite, os olhinhos de jade percorreram o cenário motivados pelo nervosismo. Foi então que ela vislumbrou o que achava ser apenas um sonho: a imagem de Maximus. Os lábios rosados se abriram e o olhar verde resplandeceu. Saori até coçou o rosto para ter certeza de que não estava delirando.

Ma... — ciciou ela, soltando o lençol. — MAXIMUS!!!

A força que alavancou o grito de Saori veio através de um ímpeto fugaz, oriundo das memórias trancadas. As lágrimas deslizavam pelas bochechas de porcelana. Tudo o que ela queria era sentir a presença de seu irmão por um abraço.

Por favor, não vá embora de novo, — dizia ela, agarrando-se ao rapaz. — Por favor.

Quando Maximus ajeitou o travesseiro para ela, Saori afogou o rosto na blusa do ruivo. Sentir o calor do irmão era como acender a chama que faltava em seu interior, iluminando sua mente tão assombrada. E assim permaneceu por alguns minutos.

Haru também se aproximou, querendo saber como estava sua amiga.

Haru, eu... — ela olhou para o próprio corpo, por um momento havia se esquecido de tudo. — Acho que estou melhorando, mas ainda não consigo mover as pernas. Então... tudo aquilo no porto foi real?

Era muita informação para a cabeça frágil de Saori administrar, ainda mais no estado em que se encontrava. Mas isso estava prestes a mudar. Um aroma floral invadiu as narinas da pequena. Aparentemente, os donos do estabelecimento estavam distribuindo chá com biscoitos.

Chá, — surrurou Saori, com os olhos brilhando.

Sem que fosse necessário pedir, Haru prontificou-se a pegar uma xícara cheia para Saori. O gosto quente, mas ao mesmo tempo refrescante, reavivou parte dos ânimos da garota. Era que como se seu emocional fosse reconstituído pelas notas florais da bebida.

Chá de camomila, — comentou no intervalo de um gole. — Está delicioso!

A essa altura, Saori estava bem acordada, apesar de precisar ignorar as dores pontuais de suas feridas. Mas com uma xícara de chá e seu irmão ao seu lado, poderia se considerar a pessoa mais feliz do mundo.

Obrigada, Haru, — disse Saori em baixo tom, escondendo o rosto atrás do vapor da bebida. — Por tudo.

Apesar de não ter visto, ela sabia que seus curativos haviam sido feitos pela garota-coelho, pois reconhecia que só ela faria ataduras tão boas.

Só então que Saori prestou atenção na música que atravessava a sala. Estava com uma trilha sonora esse tempo todo e não havia percebido. Era uma melodia bem divertida. Quando seu olhar curioso rodeou mais uma vez, ela avistou um garoto de cabelos brancos como a neve tocando uma flauta. Ao lado dele estava um cachorro bem grande e de pelos igualmente brancos, mas que não parecia representar ameaça, pelo contrário.

Aquela melodia tornava mais fácil ignorar a dor que fisgava seus pés.

Algum tempo se passou. Maximus e Haru saíram para conversar, o assunto parecia ser algo sério. Saori continuou na presença iluminada de Shinto, ainda escondendo-se atrás da xícara. Foi então que Shiranai entrou em cena. A mulher de fios prateados trazia seu agradecimento.

E-eu não sei se o que fiz merece algum agradecimento, — ela mordiscou o lábio, e a face estava ruborizada. — Ah! Só um momento, — então revirou as coisas que estavam próximas de si naquele leito, até encontrar os pertences da mulher, a peruca e o casaco. — Desculpe se... se estiver... é-érr... faltando algum pedaço...

Quando de novo Saori ficou a sós com Shinto, ela respirou fundo. Pousou a xícara quase vazia sobre o colo e, olhando para as últimas gotas de chá, disse: — Notei que também está ferido. O que aconteceu?

Ela esperaria uma resposta e, então, olharia para ele, dizendo: — Espero que fique melhor. — Em seus lábios havia o mais singelo sorriso.

A noite seguia. Todos se acomodavam a sua maneira para descansar. Saori não tinha muito para onde ir, apenas reclinou o encosto e se reconfortou no travesseiro dado por Maximus. Depois das luzes apagadas, ela observava os feixes da prateados da lua entrando pelas janelas entreabertas. Shinto, Haru e seu irmão permaneciam ao seu lado, deitados sobre colchonetes. Ela tocou no brinco mais uma vez, segurando-o com ambas as mãos.

Obrigada, — disse em um tom quase inaudível.

Então fechou os olhos e adormeceu, enquanto pequenas lágrimas escorriam sobre as bochechas rosadas.

❀ ❀ ❀

Algumas horas depois do sol raiar o grupo inteiro já estava acordado. Todos se juntavam para o café da manhã. Em meio a vários bom dias, o cozinheiro da pensão apareceu chamando Alexander para uma conversa, ele carregava um semblante nada positivo. Alguns minutos se passaram e o rei voltou também com certa estranheza no rosto.

Diferente da noite anterior, o dia que se iniciava trouxe uma reviravolta. Alexander revelou péssimas notícias. A máfia da qual aqueles bandidos faziam parte estava em busca de vingança, disposta a tudo para conseguir o que quer.

Saori engoliu em seco com a notícia, seu olhar estremeceu. "Isso é tudo culpa minha," pensou, trincando os dentes e cerrando os punhos sobre a roupa.

Os integrantes do grupo foram se manifestando. Alex queria ouvir a opinião de todos sobre o que fazer antes de dar a decisão final. Porém, a garota de fios rosas permaneceu calada durante toda a conversa. A culpa mastigava suas palavras, impedindo-a de dar qualquer palpite. Mas o coração acelerou quando ouviu o que fora decretado.

Não, — disse Saori em um tom diferente do normal. — Eu sei que não estou em condições de opinar. Mas... não quero perder o Maximus outra vez. Alex, prometa que nada vai acontecer a ele, por favor.

Ela não tinha mais aquele brilho no olhar. As pedras de jade estavam opacas.

Trilha Sonora:

Considerações:Ficha na assinatura.
Histórico:
Ganhos: Chicote (Clássico, +2 de destreza por nível).
Perdas: 250.000 ฿S.
Objetivos:
Conseguir um Chicote;
Obter a qualidade Precisão Temporal;
Aprender a proficiência Física.
1096 palavras // tag: cheirinho de flores // outfit // local: ilha flevance

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Shinto

Shinto


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MensagemAssunto: Re: Os Monarcas - I Efeito Borboleta   Os Monarcas - I Efeito Borboleta - Página 6 EmptySáb Jun 19, 2021 1:00 pm


Efeito Borboleta

Ascenção



O que poderei eu dizer sobre o sucedido? Estou aqui, sentado, ao lado de Saori e de seu irmão pelo que parecia, que noticia formidável, que momento caloroso, o reencontro após tão fogaz confronto na cidade… Oh! Como tão inesperados momentos este mundo nos entrega, tamanhas aventuras os deuses nos desenham.

- Senhor Max, bem-vindo, tenho um enorme gosto em voltar a vê-lo. – Haru, Max, Saori, todos partilhavam o que lhes vinha à mente, poriam a conversa em dia, como a plebe costumaria dizer. Sei que aproveitar o momento para descansar ao lado da doce Saori que ainda recuperava deverá fortalecer o meu espírito. – Senhora Haru, poderia verificar os meus ferimentos quando achar oportuno? – Gostaria de conversar com o recém-chegado irmão, no entanto, momentos mais oportunos apareceram… - Não se preocupe, não sairei do lado da sua irmã, meu amigo.

A senhorita Saori mostraria a sua preocupação para com o meu corpo, as minhas feridas, as suas palavras alegravam-me, de certo modo, um nó na garganta impedia a minha fala, uma gaguez interviria, e uns segundos precisava para me recompor, com um envergonhado sorriso a minha voz finalmente era transmitida. – Recebi um presente divinal, minha doce senhorita, portanto, não se preocupe. – Com a resposta da encantadora Saori, eu sentir-me-ia confortado e com o aconchego do seu apreço, fecharia os meus olhos e deixar-me-ia levar pelos sonhos que a noite me presenteava, sentado no mesmo local, encostaria a minha cabeça e meu corpo na senhorita e com o calor e apoio do seu corpo dormiria após umas últimas palavras. – Perdoe-me por não a ter acompanhado. -

A manhã traria murmúrios pela sala, noticias um tanto esclarecedoras, os nomes que ouviria seriam os mesmos que ouviria perto do porto, talvez encontre a oferenda que tanto desejaria. Desfrutaria de uma bela refeição, achei que fosse um momento oportuno para abordar tal deseja, tal pedido, afinal, durante uma refeição, com uma barriga satisfeita, é mais fácil concretizar tamanhos pedidos. – Meu Rei, existe algo que desejo antes de partirmos, os acontecimentos de ontem provaram-se bastante esclarecedores quanto às minhas dúvidas. Gostaria de presentear Hemoris, pelas graças que nos têm trazido. Gostaria de pedir que o seu irmão Max me acompanhe na purificação e entrega da oferenda, o que me diz, caro Alexander?-



Local do Narrador <3:

@Die Dai

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Joker
Pirata
Joker


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MensagemAssunto: Re: Os Monarcas - I Efeito Borboleta   Os Monarcas - I Efeito Borboleta - Página 6 EmptySáb Jun 19, 2021 4:22 pm


O dia seguinte






Assim que terminei de tratar a garota, me levantei e saí do local, via que Alexander gostaria de ter um momento a sós com ela, talvez fosse um interesse amoroso seu, ou qualquer outra merda, sinceramente aquilo não me importava. Aquilo era um pouco desconfortável para mim, estávamos em cerca de 10 pessoas e eu sabia o nome de dois deles? três?!
Quando príncipe o mundo costumava girar em torno de mim, sabia quem eram meus súditos, conhecia a plebe e até suas mazelas, mas agora eu era apenas “o médico”.

Do lado de fora, o restante do grupo conversava entre si, situação que me deixava ainda mais deslocado. De certa forma o silêncio interior era bom, e de que valia trocar meia dúzia de palavras vazias com desconhecidos? Peguei uma xícara de chá e então sentei-me o mais distante possível.

O chá me aquecia por dentro, não era um calor forte como de um treino intenso de boxe, mas este pelo menos me trazia paz. Peguei minha mochila e então reorganizei todos os aparatos e equipamentos médicos dentro dela, tirei então as bandagens de minha mão que nessa altura já deveriam estar imundas de sangue e por fim guardei as soqueiras em meu bolso.

Procurei o colchonete vago que estivesse mais próximo de mim e me encostei para tirar um cochilo, por instinto, minhas mãos ficaram em meus bolsos próximas das soqueiras, e então dormi…

As três batidas intensas na porta de madeira faziam com que eu acordasse em um solavanco, meus punhos automaticamente travaram nos metais da soqueira, fiquei em total silêncio e em alerta, pouco tempo depois a Dona do local foi em direção a porta, estava pronto para o ataque caso fosse necessário, mas eles apenas conversavam, relaxei meu corpo em alívio e então voltei a dormir no momento em que ela voltava chorando.
”Coisa boa não foi…”


Acordei o mais cedo possível para que pudesse tomar café da manhã sozinho e não me juntar ao demais na mesa, peguei os alimentos essenciais que me proveriam mais calorias e então me recostei no mesmo local do dia anterior. Pouco a pouco os seguidores de Alex se juntavam a mesa para a refeição, apenas voltei a prestar atenção quando o próprio Rei tomasse a palavra. Ele dizia sobre mafiosos saberem de nós e que nos destruiriam e logo depois ditava as regras para cada um. Minha vontade era levantar e questioná-lo, minha impulsividade sempre fora um problema… Segurei as soqueiras forte ao ponto de minhas mãos doerem e então resetar o impulso.

Em um raciocínio rápido, as peças do quebra cabeça faziam sentido agora, quem havia atacado o outro grupo era essa máfia, a mesma que havia batido na porta mais cedo, aquilo deveria ser um ultimato. A pergunta que eu me fazia era do porquê que eles não nos atacaram? Todos estavam dormindo, talvez queiram apenas passar uma mensagem de poder…



— A coelha tem razão... a recuperação varia de pessoa para pessoa, por exemplo se fosse o gigante ali, provavelmente ele teria resistência para continuar a jornada sem problemas. Apenas elas saberão dizer se podem ser de ajuda ou se serão um fardo… Uma mentira pode colocar elas e todos vocês na merda... — Disse em um tom alto do meu canto para que todos pudessem me ouvir claramente. Assim que ouvi a ordem de Alexander me levantei, coloquei minha mochila e então me dirigi até a porta, abri e então disse em um tom rouco — Venham vocês dois, vamos verificar o caminho até a outra casa. E então partiria junto com o já conhecido Kaplya e o tal de John.

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MensagemAssunto: Re: Os Monarcas - I Efeito Borboleta   Os Monarcas - I Efeito Borboleta - Página 6 EmptySeg Jun 21, 2021 12:06 am


    
Narração: 007 / Os Monarcas / Flevance, 17:30, 12ºC

    

    
Os Monarcas: Nosso caminho

    





Eu sabia que nossos caminhos estariam entrelaçados...Mesmo que você tente fugir, você me encontrará novamente.
Não importa o que aconteça, estarei sempre ao seu lado...
   

TODOS

O grupo havia chegado em segurança na pousada e conseguiu realizar os tratamentos médicos na Shiranai e na Saori. Assim que a situação ficou mais estável, algumas pessoas conseguiram relaxar e confraternizar melhor. Badar estava se socializando melhor com todos, ele gostou do truque de mágica de Max e ficou animado com a possibilidade da médica e do ruivo serem um casal, talvez a felicidade maior foi ao imaginar um mink de pelagem avermelhada.

Já Max e Haru tentavam se reaproximar depois de tantos anos afastados, o príncipe insistia no vinho, mas a garota-coelha só aceitou brindar com um copo de chá. E por alguns momentos pode relaxar das suas obrigações e conseguiu conversar sobre seus gostos pessoais.  Shinto fazia companhia para Saori, enquanto esta se recuperava com uma xicara de chá, a menina timidamente se escondia atrás da louça de porcelana, mas não afastava a presença do jovem, pelo contrario estava feliz com o presente que recebeu dele. Isso ajudava, Saori a esquecer um pouco a dor dos ferimentos, a sedação estava diminuindo e ela conseguia mexer os dedos, mas ao fazer isso, poderia sentir uma dor bem mais forte, por causa da queimadura. Mas como teve os cuidados médicos adequados, a cicatrização estava boa e sem sinal de infeção.

A pedido do rei John se aventurava na cozinha, a dona da pensão cedeu o espaço, e o escravo percebeu que não tinha tantos ingredientes a disposição como estava acostumado com seu outro eu confeiteiro, mas conseguiu preparar uma receita de cookies picantes, como bônus, preparou uma geleia de pimenta com laranja. O sabor era picante, acido e doce. Se todos estavam felizes,  Kaplya estava radiante. O pequeno mink, saltitava pelos cantos, se comunicando com a maioria das pessoas e gostou muito de ficar na companhia de John, já que sua altura favorecia seu campo de visão. Ryuu, preferiu se afastar do grupo e dormir cedo.

Alex e Shira, preferiram um pouco de privacidade e subiram para seus quartos. A menina de cabelos prateados já tinha ficado mais relaxada após beber sua cachaça flamejante e conseguiu pegar seus pertences com a Saori. Ela ficou surpresa com a visita de Alex e da maneira que ele deu a geleia numa colher em sua boca, os dois poderiam aproveitar a geleia com os biscoitos e assim conseguiram se reaproximar com a expectativa de dias melhores.

Quando todos foram dormir.... Alex, teve uma noite incomoda novamente, Shinto, pode ter acordado com alguma tensão muscular, pois dormiu debruçado sobre a cama de Saori. Shiranai e Saori ainda sentiriam as dores pelo corpo, mas estava melhor do que antes.

No dia seguinte-  06:30 da manhã - 09°C

O médico acordou de madrugada e percebeu que algo tinha acontecido com a dona da pensão, mas preferiu tomar seu café da manha em silêncio e só interagiu com o grupo quando Alex, comunicou ao demais sobre a ameaça da máfia. Após todos darem suas opiniões, o rei decidiu que o mais seguro seria o grupo ir para outro lugar, mas como a Haru sugeriu, precisavam de tempo para improvisarem uma maca de transporte para a Saori. Então Ryuu e John, iriam dar uma volta na pensão, para ver se o caminho estava seguro e se havia alguém suspeito por perto.

Ryuu e John

As ruas ao redor da pousada estavam tranquilas naquele horário da manhã, alguns metros a frente tinha um vendedor de leite, que parecia estar muito feliz com sua cliente. Uma mink felina de pelos brancos, a gata era tão pequena quanto o Kaplya, mas ela parecia ser uma gata mais fina, já que bebia sua garrafinha de leite com muita delicadeza. Após lamber suas patas e focinho, a gata caminha na direção dos dois balançando seu rabo com uma lacinho na ponta e que combinava perfeitamente com seu vestido rosa.



A gata mostra a foto de Saori e não resta duvidas de que se trata de fato da Saori. Se recebesse-se uma resposta afirmativa, a gata seguiria em direção a pousada, mas não daria nenhuma informações para eles. Caso os homens negassem conhecer a menina, a gata iria agradecer e continuar perguntando para as pessoas e mostrando a foto da garota. Uma hora ou outra, ela irá encontrar a menina.

Fora esse detalhe, não havia nenhum perigo ao redor da estadia. Se os dois retornassem para a pousada, encontrariam o grupo pronto para partir. Max liderou o grupo pelas ruas de Flevance, ele tinha um endereço antigo de uma menina que conheceu quando caçava os assassinos de sua família. Saori teria que ser carregada pelas ruas e isso poderia chamar atenção das pessoas, mas não tinha muito o que fazer a respeito. Ao chegarem ao seu destino, percebem que era uma casa bem simples de alvenaria, com as paredes brancas como a maior parte da cidade. Ao tocar a campainha, demorou um bom tempo até alguém atender a porta. E quando assim ocorreu, uma jovem de lingerie arregalou os olhos surpresa.



Se o grupo quisesse entrar na casa, perceberiam que ela era bem pequena, havia uma sala/escritório. Uma cozinha minúscula á direita e se subissem a escada de madeira, no mezanino tinha um pequeno quarto, com uma beliche bem maior que o normal, parecia ser duas camas de casal, uma sobre a outra, uma escrivaninha e armário. Saori poderia ficar no quarto, se assim desejasse. Algumas pessoas teriam que se acomodar na cozinha pois não cabia todo mundo na sala. Se todos tivessem acomodados, a mulher iria caçar uma blusa pela pilha de roupas espalhadas na casa e depois se aproximaria do ruivo de maneira afetuosa, o que poderia gerar um certo ciúmes em Saori e Haru.




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MensagemAssunto: Re: Os Monarcas - I Efeito Borboleta   Os Monarcas - I Efeito Borboleta - Página 6 EmptySeg Jun 21, 2021 12:13 pm



Efeito Borboleta


- Yakuza -

Após o café e esperando a volta dos meninos, iria até a mink, na noite anterior, parece que ela não havia gostado muito do que rolou, então, olhando para ela, diria, — Bom dia senhorita Haru... Ontem, você parecia meio incomodada, peço perdão caso tenha falado algo que possa ter te ofendido. – me curvava levemente pedindo desculpas para ela.

Com Ryuu e John voltando, pegaria Saori e a apoiaria com uma mão abaixo de seus joelhos enquanto o outra segurava suas costas, meu olhar ficava sério e perguntava olhando para Alex, — Podemos partir irmão?

Aquele nome ficava na minha cabeça, Yakuza..., eles antes machucaram minha amiga Catherine e agora Saori, devia ter acabado com eles na ultima vez que estava aqui, entretanto, o dia da promessa chegou...

Assim que recebesse a confirmação vinda de Alexander, partiria com Saori em meus braços, andando pela cidade, seguiria até o endereço da minha antiga amiga.

Durante o caminho, iria até Alexander e então falaria, — Bom, o motivo deu ter sugerido irmos até esta minha amiga é porque basicamente, ela é uma cientista, que após seus pais terem a largado com uma divida de 5 milhões de berries com a Yakuza, ela começou a ter que trabalhar de forma forçada para eles para pagar suas dívidas.

— Acabamos criando um certo apreço amoroso um pelo o outro e ao ir embora de Flevance, prometi a ela que iria ajudá-la a se livrar disso e poder ser livre.

— Ela trabalha com eles a alguns anos e já chegou a ganhar a confiança deles, por isso, ela pode ter boas informações para nós, além deu conseguir ajudar ela também dessa forma.

Chegando lá, iria até Shinto, — Pode segurar Saori por um momento? – lentamente a entregaria para o padre.

— Chegamos... – diria ao grupo, indo lentamente e batendo da porta, era recepcionado por ela, porém, ao notar sua roupa, fecharia quase que por completo a porta, ficava vermelho e esperançoso que os demais não teriam a visto assim, ficaria na fresta da porta que deixei aberto e olhando para ela, diria.

— Catherine meu amor... Lembra da promessa? Pois bem, hoje é o grande dia!! – Com sua pergunta, quase me esquecia das vestimentas da mulher, então falava, — Trouxe comigo alguns amigos, poderíamos entrar? Mas antes... tem como se trocar? – Coçava a nuca enquanto sorria meio envergonhado para a moça.

Virando de frente para o grupo, diria, — Pois bem..., ela só foi se trocar. – Assim que a visse já de roupas, abriria a porta e diria, — Por aqui companheiros!

Ao fim, entraria e fecharia a porta, com sua aproximação, falava — Antes deu te explicar, deixe-me te apresentar o grupo. – Pegaria em sua mão e levaria até os demais.

Primeiramente a apresentaria a todos, por mais que soubesse do seu jeito mais calado e sério, queria ajuda-la nisso também, — Seu nome é Catherine Axel, uma grande amiga minha! -apontava para Alexander, — Este é Alexander! Meu irmão mais novo e Rei de Ravenwatch, o líder do grupo. – Continuaria assim apresentando todos.

— Pois bem, estávamos de passagem nessa ilha e como pode ver, - apontava para os machucados visíveis presentes em Saori e Shiranai – Tivemos alguns problemas com a Yakuza... Precisamos acabar com eles.

— Além disso, eu tenho uma promessa a cumprir com uma certa moça... – Olhava para ela enquanto botando minha mão sobre seu cabelo, fazia um leve carinho.

Olhando para Alexander, — Irmão, o lugar é pequeno, mas como não pretendemos ficar muito tempo por aqui, acredito eu, pode ser útil, além disso, quem da Yakuza procuraria na casa de um dos seus próprios ‘empregados’. - Ouvia a fala de Alexander, trinta e cinco quartos... castelo... são coisas que nunca entraram na minha cabeça, simplesmente por ter nascido de uma família especifica, a pessoas já pode ter a vida feita.

Olhava a minha volta e me recordava até agora como os demais me tratavam, tudo isso por ser um Cavendish? Por acaso meu sangue é de cor diferente? Tenho algo especial para tudo isso? Haru levou minha conversa inicial com ela como uma ordem, mas por que?

Tudo isso fazia minha cabeça pensar demais, ‘meu digno Maximus’ mas porquê? Porque diabos toda essa cordialidade? Olhando ao chão e vendo meus pés, dizia bem baixinho, — Que nojo...

Obrigado mãe por ter me feito crescer como uma pessoa normal, pode ser legal, todas essas coisas, mas sinceramente, nada disso me da vontade de ser alguém da realeza... será se tem alguma forma de ser expulso da realeza? Quem sabe alguém aqui pode saber...

Indo até a moça que antes Alexander estava procurando, a tal de Shiranai, diria, — Prazer senhorita! Me chamo Maximus! Sou cozinheiro e espero poder fazer incríveis pratos. - Sorria e levanta meu dedão, fazendo um joinha com a mão direita.

Por fim, indo até o medico que havia tratado Shiranai, diria, — Prazer companheiro, sou Maximus! Mas pode me chamar apenas de Max, qual seu prato de comida favorita? - ficaria encarando o homem enquanto esperava pelas suas respostas, — Gostei do seu óculos por sinal! - Sorria enquanto arrumava meu óculos sobre meu cabelo.

Assim que Alex estivesse pronto, me despediria de Saori, indo até minha irmã, dizia, — Irmã, é melhor que por hora você fique aqui ao cuidado dos médicos... Estou morrendo de saudades de você, mas antes tenho que acabar com esses mafiosos.

Segurava em sua mão e me aproximava de sua orelha, cochichando, — Quando eu voltar e as coisas estiverem mais calmas, iremos sair só eu e você, pode ser para almoçar em algum lugar, quem sabe ir conhecer a cidade, você escolhe, serei todo seu depois dessa missão. – Beijaria sua cabeça e então voltaria para me juntar com o grupo.

Passava por Haru que durante todo esse tempo, parecia estar meio estranha, pararia lateralmente em relação a moça, virava a cabeça e a encarava por alguns segundos.

O que te fez ser tão assim? Tão comprometida e seria com as coisas? Olhava em seus olhos, procurando respostas para as coisas que não sabia.

Descia meu óculos, agora os arrumando em meu rosto, mantinha ainda o olhar nela, colocava as mãos nos bolsos do meu sobretudo e então virava o rosto em direção a porta.

Se ela está viva, tem vontades, considerando isso, se for da vontade dela, ela vira falar comigo alguma hora, seguia rumo a porta, onde me encontraria com Alex.

Olhando para Catherine, diria, — Virá conosco? Sei dos seus medos, então não precisa vir se for ser demais pra você, mas saiba, vou estar sempre ao seu lado. – Sorria tentando relaxar a situação.

Pelas ruas, olharia sempre a minha volta, procurando por membros da Yakuza, não sabia bem como se vestiam, mas qualquer pessoa com um olhar mal intencionado já era o suficiente.

Com a possibilidade de combate, recordava-me da falta que minha Katana fazia num momento como este, preciso comprar uma nova, mas até lá utilizarei do meu Taekwondo.

Chegando ao local, caso Catherine estivesse conosco e percebesse que ela esta nervosa ou com medo, seguraria em sua mão, tentando acalma-la.


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MensagemAssunto: Re: Os Monarcas - I Efeito Borboleta   Os Monarcas - I Efeito Borboleta - Página 6 EmptyTer Jun 22, 2021 2:55 am

GODS BLESS THE KING


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Finalmente tudo parecia resolvido, minha cabeça ficava mais leve e limpa depois de uma grande enchente de ideias, agora tínhamos um rumo para seguir mesmo que este talvez não fosse o melhor.

Shinto me dizia algo que parecia interessante, de fato tínhamos de agradar Hemoris depois de tantas graças que ele nos provia, porem aquele momento não parecia ser o mais propicio para aquilo.

— Shinto meu padre, temo que talvez o momento agora não seja o mais propicio, porem acredito que logo iremos fazer um grande deleite de agonia a Hemoris, afinal não deixarei que os que machucaram os meus saiam impunes...

Com tudo resolvido começaríamos a seguir Maximus em direção a casa de sua amiga, era ruim chamar toda aquela atenção para Saori mas era necessário, ficaria sempre ao lado de Shira para caso ela precisasse de apoio.

— Se estiver difícil de se movimentar por favor me deixe saber.

Logo após isso Max vinha em minha direção e começaria a conversar comigo, eu escutava tudo até o fim e o respondia.

— Entendo, ela teve uma vida difícil então, bem Max se ela é sua amiga então também será minha, e confesso que toda ajuda seria útil contra eles, mas se por algum motivo ela ficar em meu caminho... Bem não acho que isso vá acontecer então deixe para lá



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Imaginava que Max entendia o que eu queria dizer, não era uma ameaça e sim um aviso de um irmão, os meus objetivos eram maiores do que apenas a vida de uma desconhecida plebeia.

Quando estivéssemos no meio do caminho pediria a todos para esperarem e entraria em uma loja e compraria uma carteira de cigarros, a saudade do fumo me fazia até de fato comprar um.

— Bom dia, poderia me dar uma carteira de cigarros e uma caixa de fósforos?

Pagaria devidamente o homem e continuaria com o grupo, porem dessa vez acenderia meu cigarro depois de muito tempo sem fumar, a nicotina que fluía pela minha corrente sanguínea era relaxante.



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Apesar de que não gostava que o cheiro forte do cigarro retirasse meu perfume e me deixasse de certa forma fedendo, porem logo poderia me arrumar novamente, finalmente chegávamos na casa da amiga de Max e ela atendia a porta apenas de lingerie.

O que claro como um homem me fazia ficar corado, afinal ela era uma linda mulher e eu não esperava ver uma cena como aquela, porem quando dava por mim olhava para Shira um pouco preocupado, não sabia se ela sentiria ciúmes por aquilo.

Na verdade, eu não tenho ideia do que Shiranai sente por mim, porem acho que se ela olhasse para outro dessa forma eu não iria ficar feliz, ignorando esses pensamentos Max me apresentava para sua amiga e cordialmente eu completava.

— Como meu irmão disse meu nome é Alexander Lancaster Cavendish III, sou atual rei de Ravenwatch, esses seu meus súditos e amigos, peço humildemente que nos aceite por um tempo em sua casa e agradeço por sua hospitalidade Catherine Axel.

Me curvava levemente o que para os outros poderia até ser um pouco estranho, mas eu sabia que não era um rei em todas as terras, pelo menos não ainda, precisava ser humilde para conquistar meus objetivos.

Entravamos na casa e Max comentava sobre tudo, eu sorria para ele e dizia.

— Não te preocupes irmão, eu sei que já não estou mais em meu castelo em Ravenwatch, afinal este cômodo seria apenas o banheiro de um dos 35 quartos hmhmhmhmhmhmhmhm.

Falava para que apenas ele ouvisse, não queria desrespeitar a humilde casa da senhorita que decidia nos acolher de tão bom grado, posso ser um rei esnobe porem não sou ingrato a gentileza das pessoas.

— Bem Catherine se não se importa preciso conversar brevemente com ti...

Me sentava em algum lugar próximo caso fosse convidado para tal, cruzava minhas pernas respirava fundo e usava minha etiqueta afinal não a conhecia para a tratar de forma leviana.

— Na verdade estamos indo para o QG da máfia em alguns instantes e seria muito útil saber mais sobre eles caso deseje nos ajudar mais uma vez, gostaria de saber se eles tem coisas de valor, e onde eles guardam, a verdade é que meus espiões irão precisar do máximo de informação possível que você puder nos prover, ah e claro, a melhor forma possível de destruir toda essa Yakuza nojenta.

Com toda a informação dada pela mesma então eu me levantaria e abaixaria minha cabeça em forma de agradecimento por toda ajuda.

— Será se poderia tomar um banho e me arrumar? Queria trocar de roupas para a reunião...

Se a resposta fosse positiva tomaria um longo banho, arrumaria meus cabelos, escovaria os dentes me perfumaria, tentaria esconder as olheiras e o mais importante, me vestiria com roupas mais da realeza dessa vez, nada tão ornamentado mas certamente melhor do que as roupas que eu usava antes.

— Bem, estaremos indo para lá agora, sigam o plano e não me desobedeçam, Shinto, Kaplya, Shira, Max e Catherine caso deseje nos acompanhar vamos.

Iriamos até o endereço que foi passado pelo cozinheiro de antes, mas antes de chegarmos diria a Shira e Kaplya.

— Certo é aqui que nos separamos, preciso que encontrem tudo o que eles tiverem de valor, navio, dinheiro, produtos o que seja, enquanto isso nós iremos distrai-los com a reunião e quem sabe tirar algum proveito sobre isso.

Com tudo dito iria para frente da porta e bateria e esperaria alguém me atender.

— Bom dia, meu nome é Alexander Lancaster Cavendish III, eu sou rei de Ravenwatch e adoraria papear com seu chefe, talvez eu tenha alguns acordos e informações que sejam de seu agrado, poderia nos apresentar?

— Ah sim perdoe minha grosseria, estes dois são da minha realeza, Maximus Cavendish Ito IV meu irmão e, Shinto meu fiel padre.

Esperava que fosse fácil de entrar pelo menos para nós, e os outros dois teriam que de sua forma adentrar e conseguir o tanto de informação que conseguissem, não conseguia deixar de ficar nervoso, afinal o inicio de uma grande guerra estava por vir.



Histórico :

Objetivos:

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Última edição por Alexander III em Qua Jun 23, 2021 2:59 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Os Monarcas - I Efeito Borboleta   Os Monarcas - I Efeito Borboleta - Página 6 EmptyTer Jun 22, 2021 5:16 pm


Efeito Borboleta

Ascenção



Afastaria o corpo da doce e bela senhorita, oh! Como ele pesaria, o quão lento e tenso seria este meu acordar, levantar. Apoiaria a minha mão no ombro mais pesado, no ombro que tinha dormido, no ombro que no dia anterior tinha sido gloriosamente perfurado… No entanto, onde está a dor, não a de um misero arranhão, mas a intensa dor, a que nos aflige e aterroriza, por vezes, desejo-a, sinto, sinto vontade de a voltar a ver… Talvez, talvez um dia.

Não! Como posso eu! Não posso! Não posso… Nunca poderei eu duvidar das suas oferendas, das suas bênçãos.

O café da manhã trazia uma resposta aos meus pedidos, uma que não espera, no entanto, deixei as palavras de meu rei navegar pelo meu cérebro, não estaria a querer desrespeitar com o atraso de minha resposta à sua decisão, no entanto, naveguei, ponderei, tamanho é meu apreço, as suas palavras, meu divino, merecem a digna atenção. – Meu divino, irei me esforçar para ser tão sensato como o senhor.

O dia seguia, o tempo não espera por ninguém, como ele flui neste mundo, como ele aparenta ser tão precioso e tão menosprezado, como nós navegamos ao seu ritmo…

Assim seguiríamos os paços de Max, seguiríamos o seu ritmo e que ritmo digno de seguir, Alexander e Maximus que carregaria a mulher que roubara meu coração, uma visão digna de guardar. Chegaria ao local indicado e não teria dúvidas, o retorno de Max é uma dadiva, a sua presença, os seus atos, por vezes fazem-me lembrar o meu pai. – Com certeza, meu digno Maximus. – Pegaria a senhorita da mesma forma que o seu irmão a seguraria, sentia o seu corpo, as minhas bochechas ficariam rosadas e afastaria a cara da encantadora Saori instintivamente, como sentia eu vergonha daquele momento… - Como se sente Senhorita Saori?

Entraria na casa da moça que Max conhecia e procuraria o assento mais confortável para a esmeralda que carregaria. – Quer se deitar ou sentar em algum lugar em particular? – Com a indicação ou não, procuraria um local indicado para deixar a senhorita repousar. Apresentar-me-ia a jovem que vivia no local, de momento, não me aproximei muito, uma apresentação cordial seria o suficiente, a minha atenção estaria focada principalmente em Saori no momento. – O que acha do local? Está confortável aqui?

Temos um objetivo e assim que os membros do bando obtenham a informação necessária estaríamos prontos para avançar. Tentaria ouvir as informações que receberíamos, afinal, quero estar a par da situação, não acharia necessário intervir, o meu local ideal, seria ao lado da Senhorita Saori e de lá não sairia até o momento que ansiosamente esperava, começar. – Sinto muito não poder estar a seu lado novamente Senhorita, no entanto, irei compensar os seus ferimentos! – Pegaria na sua mão e daria-lhe um beijo de despedida.

Enquanto caminharíamos em direção ao local indicado diria a Alexendar algo que me passava pela mente. - Meu caro rei, tentarei me conter, por si, pelos meus pais. No entanto, o meu coração troveja… - Encostaria a minha mão ao peito. – Se assim o desejar, trarei honra às feridas que aqueles homens causaram! Verterei o sangue deles e os levarei aos deuses, para que possam ser julgados.  

O grupo dividir-se-ia e acompanharia os irmão pela porta principal, manter-me-ia em silencio, tentaria conter o leve sorriso que esboçaria enquanto Alexander trataria da comunicação.    




Local do Narrador <3:

@Die Dai

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Milabbh
Pirata
Milabbh


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MensagemAssunto: Re: Os Monarcas - I Efeito Borboleta   Os Monarcas - I Efeito Borboleta - Página 6 EmptyQua Jun 23, 2021 7:00 pm

Efeito Borboleta
Oitavo Pulo
Logo que levantava, Maximus vinha falar comigo, achando que havia ficado incomodada. Eu queria dizer que gostei, que deveríamos fazer isso mais vezes, e que estava feliz de reencontrá-lo, mas sabia que não poderia lhe dizer isso. Não podia me dar ao luxo de ser enganada, e muito menos me envolver com um principe.

- Não me ofendeu, Senhor Maximus... Err, digo, Maximus. Sua companhia jamais será um estorvo. No entanto, se transpareci algo nesse sentido, eu que devo me desculpar, não quero que se preocupe comigo, sou apenas uma simples mink médica. - Olhando-o seriamente nos olhos, devolvia a reverência, e ia me juntar aos demais.

Meu coração novamente entrava em taquicardia, que eu sentia espancar meu peito. Instintivamente, levava o dedo indicador e médio até a artéria radial, onde rapidamente constatava o aumento de batimentos cardíacos. Respirava fundo, mas isso não era o suficiente para me acalmar. Estou doente, talvez? Não devo ter descansado bem pela noite... Sim, acredito que é apenas uma privação de sono e um toque de adrenalina, liberada pela situação.

Afastava os pensamentos e me reunia a todos. Então dávamos nossas opiniões para o rei, e mesmo papa, que agora estava em sua personalidade mais carinhosa, expressava suas preocupações. Eu me calava enquanto ouvia tudo, inclusive as falas do médico. No entanto, apesar de serem de concordância com as minhas, percebia a vontade das duas feridas em acompanhar a tal empreitada.

E afinal, quem eu era para impedir Saori de estar com seu irmão, ou Shiranai de mostrar seu espirito guerreiro? Um breve sorriso se fazia presente em minha feição, enquanto reconhecia o fogo ardente naqueles corações, e apenas traçava estratégias para lhes dar o melhor tratamento possível, caso fosse necessário.

E assim nós decidíamos o que fazer, com a ordem de nosso rei. Alguns checavam se o caminho estava seguro, eu e os outros que ficamos para trás cuidamos de alguns detalhes dos ferimentos. Se outra mink felina, menor e mais adorável que papa, chegasse no recinto procurando por mim, olharia com frieza e desconfiança para ela. Uma mink entre nós não era lá tão bom presságio, contudo, pelo menos era felina. - O que quer? - Dizia com os braços cruzados, encarando-a de cima para baixo.

Se notasse qualquer hostilidade, estaria pronta para dar-lhe um chute que a mandaria para fora, bem como desviaria de qualquer ataque que viesse em minha direção. No entanto, se fosse inofensiva, guiaria a pequena até onde precisava ir, apesar de não tirar os olhos dela. Com a volta de todos, saíamos da pousada carregando nossa amiga até chegarmos em uma casa.

Os Monarcas - I Efeito Borboleta - Página 6 Shy

A porta se abria e o que víamos era uma bela mulher trajando uma lingerie deveras sensual. Meus olhos se arregalavam e meu rosto ficava quase tão rosado quanto meus cabelos. Instintivamente, cobriria os olhos de Badar, caso ele estivesse por perto. Afinal, a julgar por seu porte físico, não era possível que já tivesse idade suficiente para tal visão. No entanto, para sorte geral, ou talvez azar de alguns, o próprio Maximus fechava a porta, interrompento a vista.

Ainda assim, entrávamos na casa. Maximus parecia um tanto desconcertado, mas isso não o impedia de chamá-la por alguns apelidos carinhosos. Mas não bastasse o visual ousado da anfitrã, sua casa mais parecia um quarto, uma vez que não possuía espaço suficiente para nos abrigar. Entraria de qualquer forma, e ficava próxima de Saori, atenta a qualquer necessidade que tivesse.

Meus olhos, no entanto, eram imediatamente atraídos para a dona da casa novamente. Ela agora se vestia e, em seguida, se aproximava de Maximus de forma bem afetuosa. Não conseguia evitar a expressão  incômoda em meu rosto, tampouco o franzir do meu cenho enquanto a ouvia falar.

Notando meu próprio comportamento, balançava levemente a cabeça, afastando tais pensamentos, afinal, Maximus era apenas o irmão de uma velha amiga, e um membro da família real. Não havia nada entre nós, e também não haveria... Ainda assim, por quê continuo incomodada com essa moça? Seria sua beleza extravagante? Talvez a escolha de roupas? Ou quem sabe a forma despretensiosa como e dirige ao principe... Como é tão fácil para ela?

Foco, Haru! Meu olhar distante e frio analisava os arredores, enquanto ouvia a conversa entre o principe e sua provável amante. Notava que ele apresentava o grupo, então, ao chegar em meu nome, acenava firmemente a cabeça para a moça, demonstrando certo respeito, ainda que estivesse relutante quanto ao merecimento.

A resposta vinha quando avistava Maximus acariciando seus cabelos prateados. Nesse momento não conseguia sentir raiva, ou tristeza. Me tornava a casca vazia que aparentava ser para todos, e olhava com desilusão para o ruivo. Naquele momento ele apenas confirmava minhas suspeitas.

Aparentemente, era de seu feitio tratar mulheres de forma mais carinhosa, apelidá-las e até mesmo oferecer carícias e flertes. O que significava que a noite anterior havia sido apenas mais uma conversa comum para ele, e acabei interpretando completamente errado suas intenções.

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Ainda um pouco desiludida, me continha para ouvir as conversas paralelas. Contudo, não havia muito em que eu poderia ser útil no debate, até que o rei desse as novas ordens, pelo menos. Por isso, me limitava a fazer aquilo que fora treinada para desempenhar.

- Saori, como se sente? Quer se deitar? - Perguntaria mais por formalidade, afinal, duvido que ela sairia dos braços de seu amado para ficar em uma cama desconhecida na companhia de uma mink coelha. No entanto, o que ela dizia era diferente do que esperava. - Seria bom ficar mais um tempo descansando, mas quando se sentir pronta, pode começar a fazer alguns exercícios e tentar pisar no chão. - Enquanto dizia isso averiguava suas feridas, agachada em sua frente. No entanto, minhas orelhas e olhos rapidamente se voltavam para seu rosto ao ouvir o pedido. - Livro? Você não muda mesmo, hein? - Sorrindo eu indagava, para só então suspirar de forma dramática e continuar a fala. - Claro que compro, qual você quer ler? Irei logo mais.

Depois disso, iria até Shiranai também. - Senhorita Shiranai, com licença... Espero que esteja se sentindo melhor. No entanto, precisa de alguma assistência médica? - Meu tom cordial era acompanhado de uma vistoria rápida de seu corpo, uma vez que não a havia atendido. - Fique à vontade para pedir algo, se necessário for. - Com uma pequena reverência, me afastava e decidia falar com o médico.

- Olá, não acho que nos conhecemos devidamente ainda, apesar de tê-lo visto antes, acredito. - Estava pensativa, mas realmente acreditava já ter cruzado caminhos com o homem. - Bem, é um prazer doutor, me chamo Haru Kaplyanova. Espero que possamos nos ajudar e trocar conhecimentos. - Um sorriso educado e simpático tomava meus lábios.

Me mantinha ali à disposição para cuidados médicos, bem como assuntos mundanos, até que Alexander se aproximava e dava as ordens. O grupo seria separado, aparentemente, e Papa iria com eles. Me aproximava do mink diminuto, que agora provavelmente me permitiria um abraço.

- Cuidado papa, se morrer eu te mato! - Sorria brincalhona para ele, confiante em suas habilidades. E então me erguia e dava um pequeno soquinho no ombro daquele que considerava um irmão. - Isso também vale para você, Alex. - Naqueles momentos eu não me importava com títulos ou mesmo educação, poderia ser a última vez que nos veríamos, apesar de ser pouco provável.

- E Shinto, espero que seus pais divinos cuidem bem de você. - Sorria para ele de forma calorosa, e no fim olhava para Shira. - Não exagere, por favor. - Apesar do tom contido, notas de preocupação escapavam nas falas para a moça. Não a conhecia, mas sabia do apreço que o rei tinha por ela.

Os outros dois recebiam um breve aceno de cabeça, enquanto eu liberava o caminho para que passassem. Antes que eles pudessem de fato sair, porém, o principe parava ao meu lado, me olhando tão profundamente nos olhos que parecia conseguir enxergar até meus segredos mais ocultos. Desviava o olhar, mas não mudava minha feição. Ao invés disso, murmurava quase que de forma inaudível, algo que talvez só ele mesmo conseguisse ouvir, pela proximidade.

- Boa sorte... - E com isso, observava a parte posterior de seu corpo, distanciando-se em direção ao perigo. Nesse momento, John se aproximava para falar comigo, e sua fala fazia minha cabeça virar para ele, ainda que meus olhos encarassem Maximus.

- Olá John, suponho que tenha trocado novamente? Se quiser ajuda com o contexto posso lhe arranjar isso. - Era notável a mudança na personalidade do brutamontes, uma vez que ficava bem mais tagarela e tendia a falar sobre doces e preocupações aleatórias. - Claro, posso lhe ajudar sim, encare como um pagamento pelo que fez antes.

Sorria brevemente para ele e dava mais uma olhada para a porta, onde não havia mais ninguém. - Fala de Saori? Sim, está bem melhor, só precisa de mais algum tempo antes de andar. Mas não se preocupe, você foi ótimo quando precisamos, John. - Batia levemente em seu ombro, assegurando-lhe do bom trabalho e depois ia até o outro médico.

- Meu caro colega de profissão, devo assumir que sabe a arte da farmácia? Há muito busco aprendê-la, mas ainda não tive a oportunidade. - Esperaria sua resposta e, se fosse positiva, um sorriso genuíno se formaria em meu rosto. - E herbologia? - Novamente ficaria na expectativa, no entanto, me lembrava do pedido de Saori e, de qualquer forma teria que sair para comprar algumas coisas. - Bem, terei que ir na livraria agora, mas quando voltar, espero que me ensine o que sabe. - Sorrindo, me retiraria.

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Perguntaria pelo local no caminho e, ao encontrá-la, compraria o manuscrito falado, além de um livro de herbologia também, pagando o valor correpondente e em seguida voltando para a casa da amiga de Maximus. Uma vez lá, voltaria até Saori, e lhe entregaria o que foi pedido. - Era esse mesmo? Espero que sim. Haviam muitas opções boas por lá. - Coçava o queixo me lembrando dos títulos que vi.

DetalhesFalas
*Histórico:
Ganhos:
- Receita de remédio
- Livro sobre Medicina Tradicional
- Kit Médico (Bandagens {1/30 usos}; Talas {0/10 Usos}; 1 bisturi; Agulhas Esterelizadas {0/10 usos}; Estetoscópio; Morfina {1/5 usos}; Álcool 70% {1/20 usos}
- Botas Profissionais de Durabilidade Média (+60 em Força)
- Katana Clássica de Durabilidade baixa (+40 em Força)
Perdas:
- 400.000 Berries (Botas Profissionais) + 850.000 Berries (Kit Médico)
Ferimentos: N/A

*Objetivos:
- Comprar uma arminha tops
- Comprar suprimentos médicos
- Sair em uma aventura
- Aprender Farmácia
- Aprender Herbologia
- Me divertir <3


@mm

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Última edição por Milabbh em Sex Jun 25, 2021 11:04 am, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Os Monarcas - I Efeito Borboleta   Os Monarcas - I Efeito Borboleta - Página 6 EmptyQua Jun 23, 2021 10:51 pm

John Doe o Confeiteiro Feliz!
Ascensão de um novo grupo



Eu estava agora junto com Ryuu e tudo sobre ontem passava vividamente em minha cabeça, sobre a minha cara metade ter falado comigo, como antes dito, aquilo era raro, mas estranhamente eu sentia um leve aperto no meu peito sempre que eu me lembrava sobre aquilo, eu me lembrava daquela sensação de algum lugar, eu já tinha sentido isso em outras épocas, mas por que agora? Por que eu não conseguia me lembrar do significado daquela sensação tão estranha? Aqueles pensamentos continuavam naquela linha até eu piscar, e me ver num grande mar azul, estando eu numa praia. Estranhamente eu não achava aquilo suspeito ou assustador, era reconfortante. A Minha frente tinha um pequeno pássaro preso a uma gaiola, seu cantarolar era tão belo que estava em uníssono com as mares batendo nas rochas. Aquilo tudo era estranhamente reconfortante.

Eu me sentia leve, o Mar lentamente subia e cobria boa parte do meu corpo me puxando, eu sabia que aquilo não era real, agora eu me lembrava oque era aquilo tudo, aquilo sempre acontecia quando o meu outro eu começava a tomar controle do corpo... Agora eu me encontrava afundando no mar, minha visão ficando turva com a escuridão do mar me abraçando, aquela cena mesmo sendo desesperadora para muitos, era reconfortante para mim...

O Mar então cuspia eu novamente para praia, mas não o Eu eu rabugento, mas o Eu legal! Era tão gratificante esta livre, tanta alegria para dar, tantos amigos para fazer, eu mal conseguia conter minha alegria. Então assim eu ia até a gaiola do pássaro e a abria para o pássaro assim se libertar - Seja livre amiguinho alado, por que agora eu estou no controle! Irrruuu-.

Com outro piscar de olhos agora eu me via nas ruas de uma cidade com um completo desconhecido ao meu lado, um tanto que carismático a primeira vista, as memorias ainda estavam embaçadas em minha cabeça, demorava até eu conseguir me lembrar com exatidão as coisas que o Chato vivenciou nesse meio tempo, por esse motivo eu procurava pelo caderno, o caderno a qual o Chato e eu utilizamos frequentemente para por ocasiões importantes para os primeiros momentos entre as trocas, caso eu encontrasse iria até a ultima pagina, era evidente que o caderno estava cheio e nada de novo tinha sido escrito, um grande problema claramente, por que ele não comprou um outro caderno e...ISSO É UMA ESPADA? Pera, se consegue uma espada ou fazendo uma ou roubando ou...

Com os pensamentos se ajeitando eu arregalava meus olhos apalpando meus bolsos a procura do saco de dinheiro, caso não encontrasse seria evidente agora, o brutamontes tinha gastado toda nossa economia numa arma. Meu deus e agora, como vou poder bancar os ingredientes pros meus bolos, meus biscoitos, meus cupcakes, a que tragedia. Se eu não estivesse em publico eu começaria a rezar naquele exato momento torcendo para que as economias ainda existissem, mas eu teria que fingir ser o Chato o mais natural possível por um tempo até as memorias ficassem ajeitadas.

Suspiraria por fim, o tempo gasto ali tinha sido o suficiente para eu me lembrar de rostos e nomes, mas quais interações o Chato tinha feito com eles era por enquanto impossível de saber, ai que dó de mim ter que fingir ser um cabeça oca e sem poder fazer nada de amizade. Mas eu não podia ficar calado para sempre, olhava para o companheiro ao meu lado, ele era amigo de Alexander, então era meu amigo, sabendo daquilo eu puxava conversa - Opa, aproveitando esse tempo bom e já que estamos aqui dando uma volta pra...- eu dava uma pausa um tanto longa para tentar o melhor possível saber o do por que estávamos ali - A, já que estamos aqui vasculhando a área, queria me apresentar, sou John Doe, nome que o próprio Alexander me deu, acho que você já sabe mas sou o escravo dele, mas gosto mesmo é da confeitaria, e você? Poderia falar seu nome por gentileza? Gosto de conhecer as pessoas- com aquilo eu esperava sua resposta, e se ele falasse seu nome e oque ele era eu memorizava o melhor possível para conversas futuras.

Quando eu olhava mais o local observava o pequeno ser felpudo que era alguém importante para os serviços de Alexander, era o adorável Sveta, eu então falava com ele também - Deixar eu fazer carinho em você? Por favorzinho? Seu pelo parece tão fofinho- se ele deixasse realmente eu fazer carinho nele, eu abriria um grande sorriso e iria rapidamente com minha grande mão acaricia a cabeça do Mink com alegria, ele era realmente fofo e adorável. Caso ele não deixasse eu dar carinho eu apenas suspiraria, era uma pena, talvez em outra oportunidade eu conseguiria acariciar ele.

Mas aquilo não era o suficiente, em minutos outro mink, mais pequeno ainda aparecia! E era tão fofinha com aquele lacinho e vestidinho, dava vontade de apertar e mimar com muito amor e carinho, pena que não era realmente uma gatinha fofa, e sim uma mink fofa. Seria considerado assedio eu dar carinho na cabeça dela? Eu precisaria dar carinho com o dedo se for pensar...malditas mãos grandes de ferreiro, malditos músculos de pessoa saudável, isso sempre dificulta oque eu mais amo de fazer. Mas não importava aquilo no momento, a minuscula Mink mostrava uma foto, eu claramente tive que me abaixar para ver melhor aquela foto, mas era claramente a senhorita de cabelos rosas, eu já tinha dado biscoitos para ela a muito tempo atrás, e bom, a gatinha parecia ser inofensiva e eu sempre gosto de ajudar, então eu responderia - Sei sim gatinha, ela ta lá naquela pousada okay? Lá dentro tem uma mulher com orelha de coelho e eu acho que ela pode te ajudar a levar você até o local aonde a Moça que você esta procurando está.-  

Após aquilo quando Ryuu ou o Sveta decidissem voltar eu voltaria com todo gosto, queria jogar aquela minha espada fora, mas infelizmente gastamos dinheiro naquilo e não se joga dinheiro fora. Com aquilo com mais algumas conversas interessante eu estudava os indivíduos novos refrescando minha memoria, mas agora a gente estava indo até a casa de uma tal de amiga do Ruivinho 2, nome bem dado para ele, eu já tinha me lembrando que seu nome era Maximus, mas Ruivinho 2 era mais adequado.

Agora dentro da casa eu deixava todos conversarem, eu procurava um canto adequado para me acomodar e eu queria me apresentar a Moça, mas eu tinha que fingir ser o Chato, que coisa chata, fingir ser ele combinava com o apelido dele com certeza. Mas eu ficava atento, quando eu via que Maximus tinha ficado sozinho e estava conversando com algumas pessoas eu rapidamente ia até ele com um grande sorriso esticando minha mão para um aperto de mão - Opa, acho que nossa apresentação foi um tanto seca não é? (Eu acho que o John nem tentou dialogar direito com o pobre, se ele falou algo), se eu bem me lembro você é um cozinheiro não é mesmo? Isso é magnifico, eu sou um confeiteiro, ou melhor dizendo, estou aprendendo a ser um. Eu não conversei muito antes por que a momentos que eu fico mais sério do que eu deveria, ossos do oficio eu acho Myakaka,  muito tempo sendo escravo da nisso- eu esperaria ele me responder e depois faria uma pergunta - Já que você é um cozinheiro deve ser saber fazer comidas deliciosas não é? Já que eu quero ser confeiteiro tenho que alongar meu conhecimento da culinaria um pouco, acredito que você pode me ajudar com isso no futuro quando estivermos mais desocupados não? Myakaka-

Com isso eu voltaria a me dialogar mais com as pessoas, indo até a Mink coelha e suas adoráveis orelhas felpudas e começava a falar - Opa, eu tava aqui pensando, quando tudo se acalmar poderia me ajudar quando eu for fazer alguns doces? Não é nada complicado não ta, você só vai ter que provar algumas guloseimas mesmo Myakaka, um tanto vantajoso para você não?- com as memorias lentamente vindo a tona, mesmo que embaçadas eu rapidamente me lembrava da nanica de cabelos rosas ter se ferido - E aproveitando, aquela moça dos cabelos rosas iguais aos seus, ta ficando melhor né? Eu realmente me preocupo com as pessoas que considero amigos e bateu uma preocupação, naquele momento que eu tava com vocês duas eu tava tão sério que acho que parecia que eu não tava levando aquela situação do jeito certo de agir.-

Mas logo após isso eu ficava quietinho no canto, não podia agir tão extravagante se não desconfiariam que eu mudei a minha atitude até demais, ta, você é o Chato e não é o legalzão da historia, você é Chato, uuuuh, tão sério que as pessoas acham que você é uma estatua, obedecer e não reclamar, seja um escravo sem emoções... Ah meu deus, assim eu não aguento, como que eu fiz isso por todos esses anos? Antes ninguém ligava pra mim e eu podia fazer oque bem entender, mas agora eu sou visto como o Servo Musculoso ou até mesmo como companheiro, o povo vai prestar atenção em mim, eu não posso fazer oque eu quiser, eu tenho que me segurar....ai que odio.
Thanks, Lollipop @ Sugaravatars


Historico:

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MensagemAssunto: Re: Os Monarcas - I Efeito Borboleta   Os Monarcas - I Efeito Borboleta - Página 6 EmptyQui Jun 24, 2021 10:35 am

Queen
Blessed by the King
Saori parecia uma garota bastante tímida em seus trejeitos, desvencilhando-se do agradecimento de forma singela e me devolvendo meus pertences com certo cuidado. Não precisa se importar com isso. Não havia muito o que cobrar naquela situação quando foi eu que lhe transferi a responsabilidade de forma repentina. Após aquilo muito acontecia, conversas, conversas ouvidas, decisões, tudo até um pouco rápido para mim que não conhecia tão bem os demais integrantes do grupo acompanhar. Parece que Saori e o ruivo grudento eram irmãos, e, de alguma forma parecia estar vinculado para com todos os restantes. Alexander me oferecia alguma ajuda, mas, em meu orgulho ferido apenas descartava a necessidade educadamente. - Está tudo bem, não se preocupe. Ainda que não estivesse realmente.

Depois de muita conversa todos seguiriam rumo a casa de uma conhecida justamente daquele rapaz que ainda me era questionável. De alguma forma ele me lembrava do capitão de meu antigo navio e isto deixava um certo desconforto presente em meus pensamentos, uma ressalva desconfortável de como deveria me portar ou até que ponto deveria me aproximar dele. Sua amiga, aquela que abria a porta para nós em uma lingerie não desvencilhava de forma alguma o meu "pré-conceito" atribuído ao jovem nobre de Ravenwatch. O modo como ele me mostrava enquanto trocava carícias com ela me fazia ficar ainda mais irritada, soltando um "tsc" e desviando o olhar daquela cena.

Este, o próprio metido a "Dom Juan" vinha em minha direção buscando algum diálogo. Torno meu olhar que antes passeava pelas paredes em sua direção, olhando-o de canto com um sorriso cínico. - Shiranai. Me apresento de forma seca, cruzando os braços e observando-o desconfiada. Realmente esperava que fosse uma mensagem clara que uma ação como aquela na dona da casa não seria bem recebida. Até certo ponto, parecia que ele mesmo já era ciente pelo gesto mais simplório de apenas fazer um "joinha" com o polegar. Alexander parecia puxar alguma conversa com a proprietária, e, se este não desejasse me impedir, aproveitaria a brecha para segui-lo me juntando aos dois. Observaria incialmente em completo silêncio, não me sentando e me posicionando, se possível, atrás do local onde o homem sentaria como um "cão de guarda zeloso".

Tudo parecia que seria bem breve, um pedido simples, uma conversa um tanto superficial, mas, se ela ouvisse seu pedido ouviria atentamente até o ponto em que ele saísse para cumprir seu pedido de tomar um banho. Ficaria ainda um breve instante mais, encarando silenciosamente a mulher como quem tenta sondá-la de alguma forma, desconfiada, mas, não o bastante para que fosse ofensivo logo também tomando minhas próprias passadas para procurar algum local para passar o tempo. Todavia, Haru, a mink de feições semelhantes a uma coelha acabaria me abordando neste meio tempo. De alguma forma, talvez percebesse intuitivamente que ela parecia "estranha"? Bem, se fosse o caso não julgaria por menos dado o comportamento anterior do rabanete galanteador. - Sim, estou melhor. Só espero não ser um estorvo pra vocês dois de novo.

O comentário era um pouco "estranho", em partes sequer era realmente uma resposta sobre sua gentileza, mas, antes que eu pudesse tentar concertar ou algo do tipo ela ia interagir com o outro que antes tinha me tratado. Não haja como uma imbecil... Pensava silenciosamente refletindo comigo mesma quando Alexander voltava para nos dar instruções. Estava pomposo, os fios ainda meio úmidos pelo banho e um ar diferente que me lembrava dos tempos que visitava o castelo. Haviam instruções diferente para mim e para Kaplya, enfatizando a necessidade de algumas informações. - Como desejar. Sorria sutilmente e abaixava o eixo do meu corpo em uma sutil curvatura.

Me desvencilharia do grupo cobrindo minha cabeça com o capuz da blusa que antes me foi devolvida, fechando-a por seus botões até a parte superior, próxima ao meu pescoço para que os curativos não ficassem a mostra. Seguiria pela orla do lugar que chegássemos, procurando algum edifício próximo que poderia subir por alguma escada de onde pudesse observar, ou, quiçá alguma entrada. Tinha olhos que privilegiavam mesmo uma perspectiva mais longa, sem necessariamente adentrar o local, mas, se encontrasse algum lugar que me desse os dois, tanto uma forma de entrar por cima, quanto de ter uma visão panorâmica do exterior, isso seria ótimo.

Se conseguisse, subiria ali em um salto usando algo intermediário em altura como trampolim de forma acrobática, tentando fazer o mínimo de barulho possível, e, se chegasse até um telhado tentaria observar de longe o máximo de informações dentre as que foram solicitadas. Abaixada, tentando não me destacar ou me mover muito para não acabar atraindo olhares. Tentaria ainda encontrar dali, como desejava, alguma forma de conectar uma possível investida, se necessário, para dentro do lugar. Isto, é claro, apenas se olhar de longe não fosse o suficiente para conseguir informações privilegiadas.




PdV: 3600/3600 Sta 100(?)/100

by emme



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