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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 Capitulo II: Uma troca justa.

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Shiori

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MensagemAssunto: Capitulo II: Uma troca justa.   Capitulo II: Uma troca justa. EmptyQua Jan 18, 2023 12:01 pm



Capitulo II: Uma troca justa.


Agatha Baronesa [Agente]

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MensagemAssunto: Re: Capitulo II: Uma troca justa.   Capitulo II: Uma troca justa. EmptySeg Jan 23, 2023 12:51 am






Capitulo II: Uma troca justa.

O encontro com a figura estranha na cafeteria realmente tinha me deixado bastante incomodada. “Alguém tão grotesco andando em um ambiente tão luxuoso, tem alguma coisa errada...” Pensava lembrando do homem que tinha aparecido mais cedo, o odor era tamanho que parecia que estava sentindo novamente.

Aquilo tinha me deixado bastante preocupada, o bastante para deixar Hany sozinha conhecendo a ilha enquanto tentaria investigar mais a fundo sobre a lenda da criatura “O indesejado”. – Talvez a conselheira consiga me ajudar com isso! Soltava um pensamento em voz alta enquanto caminhava pelas ruas da cidade.

Mas esse era meu objetivo principal, precisava encontrar com Ravena, pois tudo que estava acontecendo parecia um grande efeito dominó desde a aparição da mulher em Kano. “Uma conselheira, uma ilha macabra, uma akuma no mi e por fim, uma presença desconfortável aparecendo diante de mim!” Pensava traçando os acontecimentos que levaram até ali.

Assim que chegasse na embarcação que havia me trazido até aquela ilha, procuraria pela mulher que se dizia ser a conselheira designada para me guiar. – Alguém viu a Ravena? Perguntaria para os primeiros agentes que aparecessem na embarcação, assim que eles indicassem o local que poderia encontrar a mesma, seguiria calmamente até o mesmo.

Assim que encontrasse a mulher, me aproximaria calmamente balançando minhas nove caudas suavemente, assim que estivesse frente a Ravena retiraria minha mascara e me sentaria próximo a ela. – Ok! Falava dando uma pausa cruzando minha perna colocando a mão direita sob o joelho. – Coloquei minha mente no lugar, agora precisamos conversar sobre muitas coisas! Olhava para a mulher pelo canto do meu olho, tentando ver se a mesma estava prestando atenção.

- Ainda não sei se sua presença aqui é realmente para me guiar, ou para me espionar ao mandato dela... Mas neguei muita coisa do coven por muito tempo, e parece que agora está tudo batendo em minha porta. Batia com os dedos em meu joelho.

- Antes de conversarmos sobre essa historia de sucessora e bla bla bla, competição e bla bla bla, agora a pouco me ocorreu uma visita estranha. Me recostava na cadeira tentando ficar um pouco mais confortável para aquele assunto. – Em uma cafeteria, uma figura peculiar apareceu, pedindo por comida e abrigo, e isso me lembrou o conto de um Deus antigo, “O indesejado” Sabe alguma coisa dessa lenda? Ficaria atenta a tudo que a mulher tinha a falar.

- Sei que nosso coven é único, mas a presença de um ser como esses, não seria sinal para que covens rivais pudessem aparecer, ou pior que alguém esteja invocando eles para um proposito maior? Era muitas coisas na minha cabeça, mas precisava que Ravena me desse uma direção para poder estudar mais e me preparar para esse lado da minha vida que tinha sonegado esse tempo todo.



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MensagemAssunto: Re: Capitulo II: Uma troca justa.   Capitulo II: Uma troca justa. EmptySeg Jan 23, 2023 1:31 pm



CAPITULO II: UMA TROCA JUSTA
01

O vento frio outonal acariciava os cabelos e caudas da agente Harkness, que imersa em sua própria mente, ignorava o cenário em volta. Os cochichos de maravilha ou horror já eram bem conhecidos por ela, e ignorados com sucesso. A escuridão daquela manhã cinza também nao parecia incomodar, mas havia algo preocupante na atmosfera.

Bem como um presságio aterroriante, as peças de um quebra-cabeça bizarro começavam a se encaixar lentamente na cabeça de Agatha. Tudo parecia muito... Proposital? Não era possível afirmar, mas sabia que alguém poderia ajudá-la em seu novo dilema.

Caminhando pela cidade perdida em seus pensamentos, a mink buscava aquela que deveria ser a conselheira de seu Coven, Ravena. Determinada, a agente marchava até a embarcação e rapidamente recebia a visão de vários dedos apontando para um mesmo lugar, o refeitório.

Sentada de forma descontraída, Ravena encarava Agatha, que se sentava elegantemente na frente da conselheira. - Muitas coisas é...? Claro, fique à vontade, jovem bruxa. - Um sorriso era escondido por detrás da máscara da mulher, mas seus olhos denunciavam a feição. Ela ficava quase imóvel, prestando bastante atenção nas palavras da mink, prncipalmente quando a "visita" foi citada.

Claramente a linguagem corporal de Ravena mudou, uma vez que ela se ajeitou na cadeira e assumiu uma postura mais tensa, olhando em volta como se procurasse quem Agatha descrevia. - O indesejado é... Algo que não ouço falar há muito tempo. - Percebendo que a figura não estava ali, ela relaxava. - E isso só reforça o que lhe disse sobre ser a sucessora do Coven. Mas isso é assunto para outra hora. O importante agora é explicar sua visão.

A mulher se levantava e começava a mexer em suas coisas, sacando de lá um pergaminho de aparência decrépita. - Não há imagens, apenas descrições, e o que você descreveu é a primeira chave de outras 7 que libertam os antigos deuses em nosso mundo. - Colocando o pedaço de papel sobre a mesa, Ravena se apoiava sobre uma mão só em seguida. - E parece que as chaves estão te seguindo para que possa libertá-los.

Ao recuar, a mulher concedia a Agatha a visão do objeto sobre a mesa. A página rasgada e amarelada parecia ter vindo de um livro muito, mas muito antigo. A escrita estava em uma língua familiar, mas ainda estranha para a mink. No entanto, aquela disposição na página era inconfundível: Um ritual. E de tudo ali escrito, uma sentença saltava aos olhos, lia-se "Deuses Demônio".

- Eles continuarão aparecedo, sabe... Um por um, cada vez mais horrendos e difíceis de matar. Ahhh, e está enganada se acha que pode erradicá-los com esses truquezinhos do governo.  Você recisa de um poder maior, algo mais antigo, algo que enterrou bem fundo em sua memória. - Cruzando os braços e em tom de desafio ela continuava. - Acha que pode dar conta das 8 chaves, jovem bruxa? Estou aqui para tirar o resto de suas dúvidas e lhe guiar no caminho da noite. A pergunta que resta é, irá me acompanhar ou continuará negando quem é de verdade?



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MensagemAssunto: Re: Capitulo II: Uma troca justa.   Capitulo II: Uma troca justa. EmptyTer Jan 24, 2023 9:33 am






Capitulo II: Uma troca justa.

O caminho de volta à embarcação tinha sido tranquilo, a ilha em si parecia manter uma ordem bastante rígida, apesar da presença revolucionária na mesma. "Faço ideia da sujeira que esse lugar está tentando esconder do governo mundial!" Pensava ao passar pelas ruas da cidade, com os ventos frios esvoaçando em meus cabelos.

Mas esse não era um assunto prioritário naquele momento, apesar de adorar massacrar escórias revolucionárias, não estava ali a trabalho ainda, é algo muito mais intrigante rondava minha cabeça, algo que parecia que não demoraria para explodir em minha cara. Assim que chegava no barco que tinha me trazido à ilha, pedia algumas informações e todos apontavam para o refeitório da embarcação.

Chegando lá, poderia ver Ravena muito bem acomodada no local, quase como se fosse dona do ambiente. - Parece que se acostumou bem rápido! Falava me aproximando e arqueando minha sobrancelha direita.

Assim me sentava próxima à mulher e começava a conversar, sobre os recentes acontecimentos, e como aquilo havia me incomodado, mais do que eu tinha desejado, e assim novamente a mesma vinha com o papo de sucessão, assunto que não era tão agradável assim para mim e podia ser visto em meu rosto.

Ravena logo então informava o que era "O indesejável", se realmente o ser que tinha aparecido na minha frente com Hany, era a criatura… As informações eram meio complicadas de acreditar mesmo fazendo parte de um coven, falar que uma das oito chaves para libertar os deuses antigos aparecerá assim, na minha frente. "No mínimo complicado de entender isso tudo, mas qual o papel do coven nisso?" Pensava ao ver que Ravena colocava uma página rasgada em cima da mesa.

Não entendia direito o que estava escrito naquele papel, mas conseguia ver o seu título. "Deuses Demônios." Aquilo me intrigava. - Mas qual o papel deles com a libertação dos Deuses antigos? Questionava ao levar meu busto mais a frente para poder olhar o papel novamente.

- Sei que cultuamos Hécate e Lilith cada uma com sua linha e dogmas, mas qual vai ser o papel do coven, tenho de eliminá-los? ajudá-los? isso tudo ainda tá muito confuso, preciso voltar a estudar para poder entender melhor o que estou prestes a enfrentar! Me levantava indo atrás de uma xicara de chá, assim que conseguisse voltaria a me sentar próxima da Ravena.

- Teria alguma coisa que poderia me ajudar? algum livro? ou direcionamento? Dava alguns goles em minha xícara enquanto esperava que a mulher sanasse mais algumas coisas antes de saber como proceder e provavelmente iniciar a minha caçada.



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MensagemAssunto: Re: Capitulo II: Uma troca justa.   Capitulo II: Uma troca justa. EmptySeg Fev 06, 2023 9:06 pm



CAPITULO II: UMA TROCA JUSTA
02

Ravena olhava com certa felicidade a confusão de Agatha e ficava mais a vontade enquanto a mink ia buscar sua xícara de chá. Não demorando muito, ela retorna e continua a perguntar sobre a situação atual, mas ao citar de um "livro", a conselheira erguia uma de suas sombrancelhas e olhava fixamente para a jovem com sua atitude parecendo mudar um pouco. — Acredito que agora não tenha mais como dar passos para trás. — dizia antes de colocar a mão em uma de suas maletas e puxar dela o que parecia com um estranho livro. O objeto parecia ser muito velho, a capa em si era amarela devido ao tempo de uso e ainda assim as letras nela pareciam perfeitas, mesmo que Agatha não pudesse ler exatamente o que dizia, porém o mais intrigante em sua aparência era a enorme figura de um olho na capa que era tão bem feito que poderia se dizer que foi colado um olho real ao livro. Ravena colocava-o sobre a mesa. — Isso é algo que fomos capazes de adquirir por sorte em um de nossos confrontos contra o nosso principal Coven adversário. Tudo que está escrito nele já era de conhecimento popular, mas nada tão detalhado quanto aqui. — ela colocava o dedo sobre a capa e empurrava levemente o artefato até a jovem — A hora de você assumir seu posto está chegando e com o aparecimento de um dos membros deles na ilha, não vejo momento melhor para lhe entregar este livro.

Tendo entregado o livro para a raposa, ela se levantaria mais uma vez e daria uma boa olhada ao redor para garantir que a criatura não estava observando. — Vou deixar com você a missão de ler e interpretar o livro. Sua linguagem é complicada, mas não deve levar muito tempo para entender — Ravena começaria a caminhar para fora do refeitório e voltaria a olhar intensamente na direção da mink - Como já falei, as chaves irão seguir você. Cedo ou tarde terá que lidar com elas e eliminá-las. É claro, cabe a você a escolha se quer ou não continuar vivendo e tomar seu devido lugar na Coven. Masquerade é um lugar grande e eu adoro o estilo da população daqui, por que não vem comigo até uma biblioteca da região? Certamente deve ser mais fácil de ler livros por lá. — dando uma leve e ainda poderosa risada, a mulher saía do local.

Tudo que restava na sala era Harkness, uma xícara de chá em uma mão e o livro estranho sobre a mesa. Apesar da idade, as folhas não pareciam que iriam rasgar facilmente e algo nele era estranhamente sedutor, quase como se o olho em sua capa olhasse diretamente para Agatha e pedisse para que ela tentasse ler seu conteúdo. Mesmo antes de conseguir pensar nisso no entanto, algo de estranho parecia ocorrer ali no refeitório. Era algo que a própria mink não conseguia explicar, mas seu chá parecia tomar a aparência de um líquido quase como sangue, e seu cheiro também não era dos melhores. Parando para olhar melhor, Agatha veria que toda a comida do refeitório parecia ter o mesmo destino e tudo tinha aparência de ficar cada vez mais apodrecido. A moça conseguia sentir até mesmo o chá que ele havia tomado fazer seu estômago reclamar.

Era uma cena realmente assustadora, mas depois de alguns segundos, quando um outro membro da embarcação aparecia por ali, tudo parecia voltar ao normal e o chá retomava seu aroma doce como sempre. O livro permanecia perfeitamente intacto sobre a mesa. A pessoa que acabava de chegar ia na direção da raposa e questionava se tinha algo acontecido devido sua cara involuntariamente pálida.



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MensagemAssunto: Re: Capitulo II: Uma troca justa.   Capitulo II: Uma troca justa. EmptyQua Abr 19, 2023 9:42 am






Capitulo II: Uma troca justa.

Ravena parecia misteriosa em suas falas, ao pegar um estranho livro empoeirado, olhava diretamente para o mesmo, e percebia que apesar de ser uma relíquia ainda se conseguia ler o que estava escrito. "Mais um monte de ladainhas?" Me questionava enquanto Ravena continuava a falar sobre o destino de assumir minhas responsabilidades para com o coven, o que fazia arquear minha sobrancelha direita, vendo o livro ser deslizado em minha direção.

- Ouvi falar algumas vezes de covens rivais, cultuam outros tipos de divindade… Dava uma pausa passando a mão na capa do livro. - Mas nunca tinha encontrado um, bom ao menos que eu me lembre… Voltava a olhar para Ravena escutando as falas da mascarada.

- Parece que a ilha foi feita para você, visto que já te conheci com a máscara! Comentava olhando para o rosto da conselheira.

- Por mim tranquilo, existe muita informação faltando nessa história. Suspirava me levantando me preparando para seguir caminho. Olhava calmamente para o livro que estava em cima da mesa, Ravena saia do refeitório me deixando sozinha no local, assim que esticava minha mão direita para pegar o item deixado pela mascarada, minhas narinas sentiram um odor estranho.

- Ham… Soltava uma fala olhando na direção da xícara que estava em cima da mesa, o chá que estava bebendo estava com uma aparência estranha, o vermelho carmesim do sangue. Rapidamente uma camada fina de eletricidade se envolvia em meu corpo, estava em duvida, estava sendo atacada? tinha sido drogada? olhava para as outras coisas do local, e via a comida apodrecer diante dos meus olhos.

"Não posso confiar no meu olfato!" Pensava analisando que o odor provindo de tudo aquilo estava enganando meus sentidos, não entendia o que estava acontecendo, estaria eu enlouquecendo ou tinha sido drogada? Ravena? Tantas dúvidas giravam em minha cabeça. Mas antes que eu pudesse fazer algo, apareciam algumas pessoas, e tudo voltava ao normal, o odor pútrido que tinha se instalado no refeitório sumia.

O marinheiro que havia entrado, vinha em minha direção perguntando se tinha acontecido algo, certamente aquela situação tinha me deixado ligeiramente abalada. - Não, estou bem, acho que dei uma pequena vertigem! Respondia dispersando a camada de energia que tinha envolvido meu corpo. - Tenho de ir! terminava de falar, pegando o livro que estava em cima da mesa, assim seguindo para onde que Ravena pudesse ter ido.

Caminhava atenta à minha volta, não sabia oque tinha acabado de acontecer, e muito menos o que estava por vir, olhava para o livro em minhas mãos arqueando uma das minhas sobrancelhas. - Tem mais alguma coisa que queira me falar!? Perguntava a Ravena assim que encontrasse ela, a final para uma conselheira, tinha deixado mais dúvidas do que conselhos de verdade.

Seguia a mulher escutando o que mais a mesma tinha de falar, assim que chegasse na dita biblioteca, prestaria atenção no local, seguiria até a literatura indicada por Ravena, e assim estudaria o que a mesma queria me mostrar. Certamente oque eu estava para enfrentar era algo bem maior que os problemas políticos que aquela ilha enfrentava. - O que exatamente estamos procurando!? Soltava esperando as falas da mulher.



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MensagemAssunto: Re: Capitulo II: Uma troca justa.   Capitulo II: Uma troca justa. EmptyQua Abr 19, 2023 11:17 pm

Ken no Yuusha



“Querida mãe, já faz algum tempo que não escrevo para a senhora, pra falar a verdade tive vergonha e medo de que a senhora não queira mais saber de mim, já não bastasse ter fugido do altar, também espanquei e roubei a espada de nossa família do meu ex-noivo que foi me buscar no País de Kano. Eu lhe asseguro que aquele era um homem vil com apenas más intenções, o que eu fiz não foi um livramento apenas para mim mas para nossa família inteira.


Mas agora me sinto bem e segura de compartilhar tudo com a senhora, como já deve saber através das notícias e rumores, já faz um pouco mais de um ano desde que me alistei na Marinha, logo na semana seguinte em que fugi de casa, desde então minha vida tem sido muito diferente de Illusia. Fiz muitas amizades e aprendi muito com várias pessoas, em especial a recém promovida Vice-Almirante Kat, devo a ela tudo que sei sobre como ser uma marinheira, e graças a ela rapidamente já me tornei uma Capitã da Marinha!


Recentemente fui transferida para a tão temida Grand Line, só é uma pena que não pude visitá-la antes de minha partida, sinceramente apesar de eu amá-la muito minha querida mãe, não sei se eu aguentaria ver o rosto desapontado do Senhor meu Pai.


Neste exato momento estou escrevendo do navio, acabamos de aportar em uma ilha chamada Masquerade, não sei se a senhora conhece, mas essa é uma das ilhas citadas no diário do vovô. Tenho que admitir que minha vida até então não têm sido nem um pouco parecida com aquele diário, não me entenda errado, não é que eu não esteja gostando, é que eu esperava algo… sabe, mais mágico! Ultimamente tudo o que tenho feito é treinar e capturar gente ruim, pelo menos não tive que escrever muita papelada, essa é a parte que realmente me dá medo…


Bem, sempre tive dificuldade em terminar uma carta, por favor mande minhas lembranças à todos na mansão, com amor, de sua filha,

~Rael”



Estava sozinha em uma mesa no refeitório enquanto terminava de escrever minha carta, vestia um uniforme padrão da marinha com o meu manto de oficial sob os ombros, ao meu lado apoiada no móvel, repousava minha não tão fiel assim espada, Juliana.


Garota… você só me mencionou brevemente em uma linha, nem ao menos disse meu nome! Vice-Almirante Kat uma ova! Quem você acha que extraiu seu verdadeiro potencial? — Juliana brigava comigo como a velha reclamona de sempre. Só eu podia ouví-la, mas todos me escutavam quando eu respondia ela, o que tornava nossa comunicação um tanto complicada pro meu lado.


Não precisa ficar assim, se eu falar pra ela que eu converso com a relíquia da família ela me acharia maluca — Respondi já me levantando da mesa tentando apanhar Juliana pelo seu cabo mas… estava muito pesada! — Ai tá bom tá bom, na próxima carta eu escrevo mais sobre você, não precisa ficar de birra — O peso da espada aliviava do nada me desequilibrando para trás, mas ela ainda se recusava a falar comigo, que espada temperamental…


Saía até o convés do navio, observando bem a ilha em minha frente — Woaaa… Um lugar novo pra explorar, mas eu preciso me reportar logo ao QG é uma pena…


Ora que mal tem dar uma passeada? Digamos que você esteja indo para o QG, mas pelo azar do destino acabou se perdendo e conheceu toda a cidade antes de chegar lá, não tem problema não é mesmo? — Juliana era tanto o anjo quanto o diabinho no meu ombro, o problema era que ela fazia mais o papel do nosso amigo de chifres.


Hmmm, eu acho que você tem razão… Colocando dessa forma. A propósito você e o vovô já estiveram aqui, certo? Me conte um pouco sobre o lugar!


Hmpf! Como se você já não soubesse, tudo que eu te falo você diz que já leu naquele diário estúpido! Além do mais já fazem muitos anos, a ilha deve estar completamente diferente.


Gishishi… é que eu não posso evitar! Eu li aquele livro a minha vida inteira. Certo… Vamos começar explorando o porto! — Pulava para fora do barco, olhando bem a movimentação local e para onde eu poderia seguir adiante.
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Handa
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MensagemAssunto: Re: Capitulo II: Uma troca justa.   Capitulo II: Uma troca justa. EmptyQui Abr 27, 2023 10:22 pm



CAPITULO II: UMA TROCA JUSTA
02

AGATHA


Era entendível o choque que a mink estava sofrendo naquele momento, não só havia sido informada de coisas além de sua imediata compreensão como agora tinha uma nova missão de enfrentar um suposto Deus Antigo, além disso, imediatamente após sua menção a garota se sentia horrível em todos os sentidos da palavra. Não demorou para ela rapidamente seguir sua tutora.

A fumaça industrial cobria toda a cidade, tornando até um pouco difícil de enxergar muito a frente de onde estava indo, mas Ravena não pretendia deixar que fosse perdida de vista. Ela queria uma certa distância de Harkness, porém não pretendia deixar claro o motivo. A raposa seguia a mulher através do caminho de pessoas que iam desaparecendo cada vez mais até que na rua tivesse apenas a mink e a conselheira. Foi nesse ponto que Agatha se sentiu confortável o suficiente para perguntar se teria algo mais a ser dito. A moça de máscara se virou levemente e falou — Não, nada de relevante pra você no momento. Como eu já tinha dito, seu primeiro passo é ler o livro que já lhe entreguei — ela voltava a caminhar, dessa vez mais devagar, permitindo com que a agente pudesse se aproximar e ficar quase lado a lado.

Após caminhar por mais alguns momentos, elas chegavam em um local diferente do esperado. Ali, no meio da cidade, tinha uma pequena casa de madeira que parecia abandonada. A entrada estava quebrada, pareciam ter aranhas por todos os lados, e além disso, não tinha nenhuma luz a ser vista que permitisse a entrada confortável no local. Ravena não parecia se importar e tirava de sua bolsa um tipo de lamparina e abria a força a entrada da casa. Caso fosse seguir sua tutora, Harkness veria que com a lamparina agora era possível enxergar que o local se travava, de fato, de uma biblioteca. Uma biblioteca abandonada. As várias estantes de livro estavam destruídas, boa parte tinham livros que pareciam esquecidos pela história e todos tomavam uma aparência cinzenta, era possível acreditar que os livros eram na realidade cinzas que convenientemente tinham tomado essa aparência. Ratos eram ouvidos correndo pelo chão e nas paredes coisas que pareciam símbolos mágicos eram facilmente notáveis. Finalmente, eles se aproximavam de uma mesa no centro que estava estranhamente em boas condições.

Ao chegar na mesa Ravena fazia um sinal para sua aprendiz como se estivesse falando para a mesma se fazer a vontade. Pouco após isso ela sumiria na escuridão e rapidamente uma forte luz surgiria no local, dessa vez do teto, o que parecia ser um enorme candelabro era acendido pela mulher e permitia uma compreensão melhor do ambiente: Tanto o chão quanto a mesa eram de madeira pura, e eles estavam próximos de um balcão, possivelmente o que costumava fazer ser usado para fazer os pedidos quando o local ainda era ativo. — Bom, lugar estranho, né? Hahahaha Espero que se acostume, provavelmente vai ser onde vamos ficar por algum tempo. Infelizmente você já deve ter percebido, mas não é seguro ficar no navio ou em algum lugar comum, é muito fácil para “ele” nos encontrar — a mascarada falava de forma estranhamente alegre, quase como se estivesse feliz pela situação — Vou ser sincera com você, minha querida. Agora não tem mais volta, “ele” já colocou seus olhos em você e isso é sinal de que vai precisar de muito mais do que tem agora para fazer qualquer coisa a respeito. Quando ler o livro vai entender de quem eu estou falando, mas logo que acabar ele terei que fazer uma pergunta: Qual sua opinião sobre o diabo? — ela se inclinava sobre a mesa e usava de suas mãos de apoio para o rosto, parecia convidativa.

Caso fosse do interesse de Agatha finalmente ler os conteúdos do livro, ao abri-lo ela veria que suas páginas parecem se formar conforme ele vai sendo deslacrado. É difícil mover suas páginas e o papel do livro é duro o suficiente para que suas páginas nem pudessem ser dobradas. Ali, no começo, havia escrito algo sobre um “Indesejado”, junto de um pequeno poema:

“A gula é um pecado mortal,
Que nos leva ao abismo infernal,
Às profundezas do inferno,
Onde reina o desespero eterno.

A fome insaciável que nos domina,
Nos leva a um lugar sem luz, sem sina,
Onde a escuridão é a única companhia,
E a solidão é a única via.

A gula nos devora aos poucos,
Nos transformando em seres loucos,
Que buscam incessantemente mais e mais,
Sem se importar com as consequências mortais.

E quando finalmente nos damos conta,
De que a gula nos levou para a triste ponta,
Já é tarde demais para se arrepender,
Pois o destino macabro já está por acontecer.

E assim, a gula nos leva à destruição,
À perdição, à eterna escuridão,
Onde não há mais volta, não há mais salvação,
Apenas a condenação eterna, sem redenção.”


O livro descreve a figura de uma criatura “Indesejável”, um ser repugnante, grotesco, sua aparência repulsiva o suficiente para fazer qualquer um sentir medo e não desejar nunca sequer olhar para ele. Ele é esquivado por muitos e indesejado por todos que o conhecem. E aí estaria sua força. Dizem que quanto mais alguém se recusa a aceitar sua presença, mais forte ele se torna, e claro, mais domínio ele tem sobre a pessoa e esta eventualmente se torna sua vítima. O único rastro deixado é um corpo quase devorado por inteiro de quem tenha entrado em contato com ele sem saber o melhor para si.


RAEL

O dia de Rael começava espetacularmente bem enquanto esta escrevia uma carta para sua mãe falando sobre sua nova posição na marinha, agora uma Capitã. Talvez um novo senso de poder e confiança pudesse ser sentido, porém mais responsabilidades também viriam com a promoção, no entanto, a jovem não parecia se importar com isso no momento. Após ter uma leve discussão com sua espada, decidiram sair caminhando e explorando as docas da nova ilha.

Masquerade era um lugar como nenhum outro, a cidade extremamente industrializada castava sobre si uma fumaça poderosa que fazia com que o ambiente se tornasse muito próximo do que se veria em um conto de terror, especialmente pela população utilizando máscaras que eram cada vez mais macabras para cada cidadão que passava pela visão de Kronin, e ironicamente, a própria marinheira era a que mais se destacava. Por não esconder que era uma mulher, a garota recebia olhares de extremo julgamento, e o fato de não usar uma máscara como todos ali tornava ela ainda mais uma estranha. O uniforme de marinheiro também não ajudava.

Caminhando pela região Rael poderia notar diversas coisa: vários navios atracados e seus trabalhadores sempre em serviço; a quantidade estranhamente alta de pessoas pela região, talvez até mais do que o normal; E por fim, o fato de que muitos ali evitavam Rael como o diabo evita a cruz, tentando o máximo para nem tocar nela, mas também uma quantidade estranhamente alta de homens faziam olhares irritados para ela e desapareciam rapidamente, quase como se estivessem a espionando.

Pouco tempo depois, sem nenhuma pretensão, a marinheira se via passando por um local com uma quantidade maior de casas ali próximo do mar. Ela então sente um cheiro forte, diferente do padrão da cidade, e ao olhar ao redor mais ninguém parecia incomodado com isso. Caso esta seguisse o cheiro ela chegaria na porta de uma casa, aparentemente manchada de sangue. Uma vista estranha. Seguindo seus instintos, a marine abriria a porta para dar de frente com uma cena assustadora: Um corpo próximo a parede, sem boa parte do que seria considerado carne, o esqueleto exposto, junto dos órgãos internos todos retirados, além das feridas e buracos terem sido feitos de forma a parecer que a pessoa ali havia sido devorada por algo. Tinha sangue por todos os lados. Era uma cena verdadeiramente assustadora.



Agatha:

Rael:

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MensagemAssunto: Re: Capitulo II: Uma troca justa.   Capitulo II: Uma troca justa. EmptySex Abr 28, 2023 2:23 pm

Ken no Yuusha


Dizem que uma boa caminhada pela manhã faz bem pra saúde, mas nas condições daquela ilha e com aquela fumaça… me sentia como se eu fosse fumante há pelo menos uns 10 anos — Heeeeh… Quando você me contou sobre essa ilha eu imaginei algo bem diferente, comparado ao País de Kano isso aqui é tão… cinzento. Não combina nem um pouco com as fantasias coloridas.


Juliana parecia tão surpresa quanto eu, demorando uns instantes antes de me responder — Não, esse lugar era completamente diferente quando estive aqui com seu avô, as pessoas não usavam máscaras por toda parte. Mais importante que isso, Rael! Acho bom ficar atenta com os locais.


Hmm? Como assim? Todo mundo aqui é tão educado que até saem da frente pra mim passar. A Marinha deve ser muito respeitada nessa ilha, como esperado.


Não… observe bem, todos te olham com estranheza e alguns até mesmo com malícia.


Juliana você é muito paranoica, pra começo de conversa as pessoas sempre me olham assim já que eu falo “sozinha” o tempo todo — Às vezes eu penso que a minha espada não é lá muito autoconsciente pra não perceber esse detalhe.


Moleca! Como ousa falar como se a culpa fosse minha? Hmpf…


Gishishishi… Certo certo, me desculpe, por favor não me faça cair de costas, seria vergonhoso. Por falar nessas máscaras que você comentou, isso me lembra que alguém me avisou algo quanto a isso antes de eu vir pra cá… Hmmmmm… mas não me lembro bem o que é…


Nossa conversa era interrompida por aquele cheiro estranho que apurava todos os meus sentidos, instintivamente levei a mão sob o ombro até a empunhadura de Juliana enquanto seguia o odor — Mas que diabos…


Quando abri a porta a mão que antes repousava em juliana ia por reflexo até meu rosto para tapar a boca e nariz daquele odor mórbido. Aquela não era minha primeira cena de crime e certamente não seria a última, mas era a mais grotesca até então  — Um ataque de animal?


Juliana era um pouco mais rápida no pensamento e me corrigia — Numa área altamente urbanizada? Difíci…. Rápido, cheque o corpo.


Ela nem mesmo precisava terminar, rapidamente me aproximei do cadáver tocando-o para aferir sua temperatura, caso ainda não estivesse completamente gelado, provavelmente o assassinato não havia acontecido a muito tempo, neste caso rapidamente voltaria para fora da casa.


Se o corpo está lá dentro e a porta ensanguentada entãoé por onde o culpado fugiu!


No exterior procuraria por outros rastros de sangue pelas ruas ou paredes, em busca de uma possível trilha, se necessário pularia para o telhado da casa para ter uma vista melhor. Se encontrasse algum rastro, iria atrás dele imediatamente.


Caso o rastro de sangue não dê em nada ou o corpo já esteja frio, primeiramente eu olharia o interior da casa com mais calma, observando detalhes que possa ter deixado passar a primeira vista. Após isso retornaria às pressas para o navio, ordenando os primeiros marinheiros que avistassem.


Vocês aí! A xx metros naquela direção tem uma casa com uma porta ensanguentada e um cadáver dentro, façam um perímetro e não deixem ninguém entrar, contate o QG e procure identificar a vítima, nome, idade, família, cor do cabelo, tudo! Pergunte pelo proprietário da casa, se a vítima não for a dona eu quero saber quem é. Me entreguem o relatório assim que possível.


Era trágico mas eu teria que adiar meu passeio pelo menos por agora, o trabalho já havia me alcançado. Felizmente a mentoria da ex-Tenente Kat me preparou pra esse tipo de situação. Juliana que havia ficado em silêncio até então me perguntava — E agora, o que pretende fazer?


Bem, não dá mais pra adiar, primeiro vamos nos apresentar no QG — Pediria a um soldado mais acostumado com o local que me guiasse até lá.
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MensagemAssunto: Re: Capitulo II: Uma troca justa.   Capitulo II: Uma troca justa. EmptyTer maio 09, 2023 10:28 pm






Capitulo II: Uma troca justa.

O caminho que seguíamos não se mostrava diferente do que tinha encontrado naquela ilha, a penumbra que aquele lugar tinha beirava ao sinistro, quase como se aquele lugar fosse o berço de tudo que tinha presenciado até o momento. Mas muito do que tinha sido falado me deixava com uma pulga atrás da orelha, Ravena se mostrava uma mulher muito mais misteriosa do que tinha sido apresentado até aquele momento.

- Conveniente essas coisas acontecerem exatamente agora! Falava balançando minhas caudas calmamente como se fosse uma única e longa cauda volumosa.

Mas antes que a mulher pudesse falar mais alguma coisa, chegamos em uma região no qual havia uma construção que chamava a atenção, e pela caminhada de Ravena parecia ser nosso destino. "Seria uma base da coven?" Sabia que existiam vários esconderijos pelo mundo no qual serviam de base de operações ou até mesmo esconderijo para esperar a poeira baixar.

Retirando uma lamparina de seus pertences, Ravena se preparava para adentrar na casa, a sua volta podia se ver várias aranhas andando pelo local. A conselheira abria a porta com força, não havia luz dentro do local, que ia sendo iluminado pela lamparina que estava na mão da mulher.

Naquele momento, mantinha em alerta todos os meus sentidos, não gostava de entrar em lugares estranhos sem ao menos saber oque poderia estar por trás do local. Assim que entrava, a poeira do local era bastante nítida, mas de fato era uma biblioteca antiga, podia se ver algumas runas espalhadas pelas paredes. - Parece que esse lugar não está de todo vazio! Escutava o som de ratos percorrendo o local.

Caminhávamos mais um pouco adentro, até uma mesa que estava no centro da casa, uma mesa de madeira estava muito bem conservada, parecia ter sido usada não tem muito tempo, afinal não tinha muitos indícios de poeira no local. - Isso tá com cara de que foi utilizado e não tem muito tempo! Passava minha mão direita em cima da mesa de madeira sentindo a textura da mesma. Em seguida colocava o livro que Ravena tinha me entregado em cima da mesa, enquanto a mulher perambulava pela área.

Do nada uma luz estava acesa no local, o que me fazia levantar uma das mãos em direção ao meu rosto para tapar a claridade. - Seria bom avisar antes! Soltava até que minhas vistas voltavam a se acostumar com a claridade do local.

Podia ver a antiga biblioteca que estava a minha volta, o local feito de madeira, olhava para Ravena confirmando com a cabeça que achava aquele lugar diferente. - Para o estado atual das coisas aqui, até que não está tão ruim assim! Levantava minha cabeça na direção do candelabro enquanto escutava as falas da mascarada.

- Não me surpreende muito, tem salas piores no coven! Soltava em resposta ao local. - Imagino que o motivo dele não conseguir nos encontrar sejam as runas… Apontava para algumas que estavam espalhadas pelo local.

- Bom, não tenho muito o que fazer, se o coven deseja que eu elimine esse falso Deus estarei pronta para poder executar! Respondia levando a mão até o livro que estava a cima da mesa.

Começava a ler o livro, o conto falava sobre o tal indesejado, quanto mais eu lia, eu lembrava da cena do homem que havia aparecido a minha frente. “ Ele não tinha todo esse poder, ou essas características grotescas, não a esse ponto…” Talvez ele ainda não estivesse em sua totalidade, poderia ter acabado de despertar os poderes, e estava apenas reunindo a energia, sabia que o básico que tinha lido sobre esse ser poderia me ajudar, mas me questionava se eu tinha força o bastante para poder lutar contra ele.

A final tinha lutado apenas contra revolucionarios e piratas até o momento, que não demonstraram um grande desafio assim. - De fato esse ser pode vir a ser um inimigo bastante problemático! falava fechando o livro e me voltando para Ravena.

- Me pergunto qual será o conselho que você tem de dar sobre a situação… Estamos em uma ilha cheia de nobres, que certamente irá munir esse homem com força o suficiente para se tornar uma calamidade pública. Olhava de volta ao livro enquanto arrastava minhas garras pela mesa.

- Se temos que enfrenta-lo, precisamos encontrar o indesejado enquanto o mesmo não tem força o suficiente para jogar sua magia na ilha, mas enquanto ele estiver perambulando por ai, mais ele vai causar repulsa e mais forte ele ficará! Minha preocupação não era com os cidadãos na ilha, mas sim a força que aquele homem poderia no final vir a ter.

- Então Ravena, me trouxe até aqui, me fez ler esse livro, agora me fale oque temos de fazer para eliminar esse ser! A mulher tinha de vir me dar as diretrizes, a final ela era a conselheira, tinha de me dar as opções para que eu pudesse ter a tomada de decisões mais assertivas naquele momento, um ser como o indesejado não poderia ficar livre no mundo, era uma ameaça tanto para o governo mundial quanto para com o coven.




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MensagemAssunto: Re: Capitulo II: Uma troca justa.   Capitulo II: Uma troca justa. EmptyTer maio 16, 2023 3:19 pm



CAPITULO II: UMA TROCA JUSTA
02

AGATHA


Naquela biblioteca abandonada, Harkness lia com muita atenção o livro que lhe havia sido dado e, talvez até como esperado por sua mentora, criava muito mais perguntas em sua mente do que realmente respondia as que já tinha. A principal era óbvia: Como derrotar aquilo? Era um inimigo que parecia muito mais complexo do que todas as pessoas comuns que a mink tinha enfrentado até então e isso para Ravena era perceptível apenas pela forma que Agatha aflita e pela forma que falava sobre a força da criatura.

-O Indesejado pode ser uma criatura, bom, indesejável, mas ele não é tão idiota quanto parece. Provavelmente vai evitar ao máximo entrar em contato com os nobres da região até...não, “até” não é certo, ele certamente não tem planos de se revelar e se manter aqui para sempre. — ela colocava a mão no queixo enquanto pensava, parecia ter tido uma pequena realização durante a conversa, mas então a mink citava o fato de enfrentar o monstro enquanto ele ainda estava “fraco” e Ravena soltou uma pequena risada — Seria fácil demais se fosse assim, não acha? Como diz no livro “Quanto mais alguém se recusa a aceitar sua presença, mais forte ele se torna”, não é uma questão de quantas pessoas e sim de quanto UMA pessoa se recusa — ela caminhava pela sala, dando círculos ao redor da mesa enquanto contava da situação — Se várias pessoas tivessem visto uma criatura assim, mesmo que incapazes de enfrenta-lo, sua existência já teria sido delatada para o mundo, por isso, ele usa um método bem mais simples: Ele só aparece para suas vítimas. É uma habilidade irritante, mesmo que você passe por ele diversas vezes no dia, seu cérebro vai ignorar sua presença porque você o rejeita. Seu cérebro só começa a enxergar ele quando ele resolve atacar, e então sua magia se quebra.

Ravena dava um suspiro, era bom que sua “aprendiz” tinha tanto desejo em derrubar aquela criatura agora que tinha sido informada, mas ainda não tinha certeza se ela era uma bruxa forte o suficiente para fazer algo a respeito. Logo, ela retirava sua máscara para revelar seu rosto e um grande sorriso macabro se mostrava. Ela apontava na direção de Harkness e dizia — É hora de você se tornar uma bruxa de verdade, e para isso, você vai precisar de contratos. Uma grande bruxa tem vários deles. Por sorte, você já tem o necessário para isso. Se lembra daquela fruta que lhe entreguei há algum tempo atrás? É com ela que você fará seu primeiro contrato, o contrato com Lilith. Devore a fruta e se torna uma com ela! — o grito de Ravena ecoava pela biblioteca e fazia com que alguns pontos de poeira até fossem varridos pra longe com sua presença. Era um assunto sério para elas. Rapidamente sua expressão voltava ao normal e ela parecia com a Ravena de sempre, enquanto dava de ombros e falava — Claro, é sua decisão. Não posso lhe forçar, mas eu tenho absoluta certeza que esse contrato será o que pelo menos vai te permitir encontrar com o Indesejado mais fácil. Também podemos perambular pela cidade esperando que ele te ataque novamente.

Não demorava muito e a máscara da conselheira era colocada de volta e ela começasse a caminhar pela biblioteca mais uma vez, olhando de livro em livro da sala.
- Você tem um conhecimento muito bom em magia para saber sobre as runas, mas apenas isso não ajuda muito. Você precisa saber como usar magia de forma efetiva. E uma delas, sem dúvidas, é a magia da comunicação. Podemos tentar ter contato direto com as pessoas em cargo de poder da ilha e talvez estudar melhor o local, entender como nosso alvo está afetando a população local. Nesse ponto certamente já devem ter sumido algumas pessoas.


RAEL
 

Um dia normal de trabalho para um marinheiro, porém uma situação repugnante o suficiente para fazer com que até mesmo uma Capitã da Marinha levasse as mãos até sua boca tentando fazer com que seu estômago não lhe escapasse. Ao se aproximar do cadáver era possível notar com mais certeza seus ferimentos e a forma brutal com que tinha acontecido o assassinato, e era repulsivo demais para ser qualquer ataque de animal como ela pensava inicialmente. Os buracos tinham formato parecido com o de estacas, mas poderia se dizer que o uso era similar ao de como um ser humano normal usaria um garfo e todo o resto da carne era consumida com fortes mordidas em áreas específicas a se fazer como um bom aperitivo. Era difícil até mesmo dizer que havia sido o ataque de um humano, então era ainda mais suspeito o fato do culpado ter feito questão de deixar claro que não era um ataque de bicho selvagem. O corpo estava um pouco quente ainda assim, significando que tinha sido morto há pouco tempo.

Ao correr para fora da casa o mais rápido possível em busca de encontrar o possível criminoso, Rael se deparava com um vulto estranho se movendo através de um dos becos, mas ao correr na direção, ele havia sumido completamente. Tudo que ela tinha certeza era que o vulto lembrava um adulto humano. Voltando para a cena do crime, a moça olhava com mais calma tudo que havia ocorrido ali. Começando pela porta: Ela não parecia ter sido aberta a força inicialmente, tanto que a própria marinheira foi capaz de entrar sem muitas dificuldades. Ou a vítima ou o culpado tinham deixado a porta aberta antes. A cena do crime em si também parecia estranhamente normal, claro, o sangue por todos os lados fazia parecer com que tivesse acontecido algum tipo de luta no local, mas como todos os móveis, quadros, e até mesmo objetos de vidros estarem completamente intactos era deixado implícito que a vítima pelo menos não teve tempo de reação ao ataque e foi morta quase que instantaneamente. Infelizmente o corpo era irreconhecível, não era nem possível saber se era homem ou mulher.

Sua experiência como marinheira vinha a ser útil quando a Capitã encontrava com alguns soldados e dava ordens para olharem a casa e identificarem a vítima, o que os soldados nem pensavam duas vezes e imediatamente iam até o local do crime. Kronin infelizmente não poderia mais adiar sua ida até o QG e seguiu para o local com ajuda de um dos soldados que tinha ficado por ali.
- Com licença, uh, Capitã, por favor use isso — o soldado entregava para sua superior uma máscara de ferro, muito bem ornamentada — Já é difícil para você ser uma mulher nessa ilha, você estar sem uma máscara é um grande problema, uh, senhora! — o soldado tentava manter uma fala respeitosa mesmo que estivesse praticamente dando um sermão em sua superiora, mas ele sentiu que seria necessário dado o funcionamento da sociedade da ilha. Era aguardar que a Capitã fosse respeitar isso. Finalmente tendo caminhado bastante pela ilha, Rael encontrava o Quartel General da Marinha, e ele era o padrão que ela já estava acostumada. Talvez pudesse andar pelo quartel inteiro de olhos fechados se precisasse. A única coisa que chamava a atenção da marinheira era o fato de aparentemente ser a única mulher do local e o fato de mais uma vez, todos estarem de máscara.

Chegando no local, um dos membros da Marinha se aproximava para dar as boas vindas para a garota, este que parecia ser um Sargento ou algo parecido — Olá, como vai? Imagino que seja a Capitã Rael que tinha ouvido falar. O que lhe trás aqui hoje?— o homem falava em um tom um pouco arrogante. Ele então apontava para os soldados ali que abriam passagem para a entrada do local e convidava Kronin para entrar.


Agatha:

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MensagemAssunto: Re: Capitulo II: Uma troca justa.   Capitulo II: Uma troca justa. EmptyQua maio 24, 2023 4:15 pm






Capitulo II: Uma troca justa.

Meus questionamentos quanto a presença do indesejável na ilha, eram respondidos pela Ravena, mas a mesma levantava outros. – Sei que uma criatura desse tipo seria delatada para o mundo se fosse impossível de se lidar... Dava uma pausa olhando novamente para o livro. – A finalidade do governo mundial e manter a ordem no mundo, e claro a coven quanto organização afiliada, está aqui para lidar justamente com esse tipo de criatura para não ir a público. Passava a mão direita por cima da folha do livro.

- Mas de fato, ele tem um poder que é no mínimo conveniente... Olhava de volta para a conselheira, que por minha surpresa retirava a sua máscara, mostrando um grande sorriso sádico, levantava minhas orelhas para prestar atenção no que a mulher estava para falar.

Ravena falava sobre o próximo grau da bruxaria, os contratos, e especificamente aqueles provindos das Akuma no mi, me fazendo lembrar de que com a queda dos revolucionários do país de Kano, eu tinha sido recompensada com uma das frutas, mas que não tinha a menor vontade de comer, uma vez que estava com posse de um poder provindo pelo demônio lupino.

- Então aquela fruta detém os poderes da própria Lilith? Andava com a fruta em meus pertences, a mesma não era muito grande, e não confiava de que um poder daqueles pudesse ficar dando sopa assim, logo então retirava a fruta das vestes a colocando em cima da mesa.

- Quando você me entregou, não sabia oque exatamente poderia ser, ainda mais que não estava pronta para mais um pacto! Falava elevando minha eletricidade purpura provinda do mugtsu, fazendo o mesmo tomar a forma de um chacal.

- Atualmente sou portadora dos poderes do demônio lupino, aquele que foi o executor dos inimigos das bruxas! Assim que terminava de falar a eletricidade retornava ao meu corpo e minha atenção voltava para a fruta que estava em cima da mesa, enquanto a mulher terminava de falar mais algumas coisas.

Minha mente naquele momento se focava no poder que aquela fruta, o poder de Lilith, aquela que junto com a Deusa das três faces fora capaz de criar todos os selos que aprisionaram os demônios que dominavam a terra na antiguidade. “Certamente um poder assim, será mais do que útil para lidar com algo que beira a ancestralidade!” Levava minha mão direita até a fruta a pegando e analisando a mesma.

- Se eu a comer, terei todos os poderes que LIlith tinha em sua época!? Não sabia se meu corpo aguentaria mais um contrato, quem dirá um tão forte como esse, mas se um dia eu quisesse comandar a coven e fazer o governo mundial uma organização grandiosa, o porque não com essa habilidade em especifico?

“Isso deve compensar! Contratos com frutas e um caminho sem volta, uma mordida, fará com que a fruta me acompanhe para o resto da vida, e não poderei comer outra nesse viés!” Com isso em mente, retirava a minha mascara e levava a fruta até a minha boca, desferindo uma grande mordida, engolindo tentando ignorar qualquer sabor que pudesse estar vindo dela, e assim observaria, aguardando o sinal de que o contrato tinha sido efeituado, e seguia as próximas orientações de Ravena.



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MensagemAssunto: Re: Capitulo II: Uma troca justa.   Capitulo II: Uma troca justa. EmptyQua maio 24, 2023 5:15 pm

Ken no Yuusha


Segurando a máscara que o soldado me cedia eu estalava os dedos da outra mão como se tivesse finalmente me lembrado do aviso que havia recebido durante a transferência — Ahá! Eu sabia que tinha me esquecido de usar alguma coisa — Não dava muita bola pelo aviso vir de um Soldado, patentes não significavam muito para mim e eu mesma nunca havia sido muito respeitosa como soldado, pelo contrário até achava meio engraçado aquele receio do homem.


Seguia o soldado perdida em pensamentos enquanto tentava me acostumar com algo cobrindo meu rosto — A propósito, por quanto tempo dura esse festival? De usar máscaras, digo, é bonito e tudo mais mas…


Juliana me chamava a atenção, indagando sobre o que eu achava da cena do crime e era difícil chegar a uma conclusão de imediato, no momento seria melhor coletar mais algumas informações. Isso, no entanto não me impedia de brincar um pouco para levantar o astral — Heh… Certamente é coisa do Diabo, tinha as marcas do tridente e tudo mais, gishishishi… hmmm eu imagino qual seria o verdadeiro motivo de uma coisa dessas…


Me lembrava então de que para os outros eu aparentava estar falando sozinha absolutamente do nada, e me explicava para o soldado me guiando — Ah! Eu só estou pensando um pouco alto, pode ignorar o que eu acabei de dizer.


Como esperado da Marinha, um QG grandioso como sempre! Retirava minha máscara na estrada, a prendendo com o buraco para o olho na guarda de Juliana — É um prazer! Sargento… ? — Esperava que ele se introduzisse enquanto eu entrava no QG observando o lugar despreocupadamente — Bem, eu pretendia me encontrar com o Oficial no comando do QG e conversar com relação à minha transferência… Me diga Sargento, como é o trabalho aqui na ilha? Durante minha bela caminhada matinal eu me deparei com um corpo mutilado pela metade dentro da própria casa. Já tivemos algum caso parecido ou isso é algo completamente novo?
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MensagemAssunto: Re: Capitulo II: Uma troca justa.   Capitulo II: Uma troca justa. EmptySex Jun 02, 2023 12:51 pm



CAPITULO II: UMA TROCA JUSTA
05

AGATHA

Agatha se indagava se realmente deveria formar mais um contrato, afinal, será que havia um limite de quantos poderia se ter? Ela já tinha feito um que lhe dava grandes poderes, especialmente envolvendo eletricidade, mas a oportunidade de ter um contrato com Lilith era difícil de se recusar. Ravena olhava para ela com certo orgulho, já que para uma bruxa a formação de contratos era quase como um indicativo de o quão poderosa e o quão habilidosa era você. Uma bruxa sem contratos nem poderia ser considerada uma bruxa. Provavelmente a própria Ravena já havia feito diversos e diversos contratos com o mais variados tipos de demônio e por isso estava tão ansiosa para sua aprendiz também ter um.

- Sim, minha jovem bruxa. Devore a fruta e consiga todos os poderes que Lilith têm a oferecer, mas claro, assim como você deve ter percebido no seu outro contrato, eles não lhe serão entregues tão facilmente. Você deve se provar para Lilith e aos poucos, sem dúvidas, seus poderes irão aflorar mais e mais! — era difícil dizer se a mulher estava dando um conselho ou um aviso para Agatha, mas ela não poderia mais hesitar agora.

A mink levava a fruta até sua boca, aquele formato de tomate e aquela coloração roxa simbolizavam bem uma bruxa, no entanto também alertavam sobre sua natureza possivelmente monstruosa e até mesmo venenosa. Tendo se decidido, Agatha dava a mordida na fruta. Um gosto horrível. A comida estragada que ela havia visto e provado mais cedo parecia um prato gourmet perto do sabor da fruta do diabo. Nada acontecia por um breve momento, até que ela começou a sentir uma sensação estranha correndo pelo seu corpo. Ravena dava um sorriso ao ver sua aprendiz se contorcendo “Bem-vinda”, ela dizia.

Uma dor poderosa como nenhuma outra começou a se mover pelo corpo inteiro de Harkness que imediatamente começava a se contorcer, até mesmo liberar cargas de eletricidade avulsas pelo ambiente da biblioteca. Ela começou a suar forte e rapidamente era capaz de sentir as mudanças acontecendo em seu corpo, iniciando pelos seus dentes que ela sentia crescendo e se tornando pontiagudos. Em seguida, uma explosão de energia púrpura acontecia e a dor cessava. Ela havia terminado sua transformação:  Seus cabelos agora eram um misto de loiro dourado com um forte preto, suas causas haviam mudado completamente de cor e ficado macabras exibindo uma coloração a princípio preta que se tornava em um roxo cintilante nas pontas e por fim, marcas e listras estranhas cobriam todo seu corpo de forma uniforme, quase como um tribal marcando seu pacto. Agatha se olhasse ao redor perceberia que Ravena parecia ter diminuído de tamanho, não, o mundo todo tinha. Um fenômeno curioso. Porém, ao olhar melhor ela veria que a realidade é que seu tamanho havia aumentado de forma considerável, especialmente suas causas que agora eram imensas e majestosas.

- Parabéns, você agora é como a própria Lilith, o que significa que agora é mais do que suficiente para resolver os problemas dessa ilha. — A mascarada dizia com uma expressão claramente alegre em sua face, podendo ser vista até mesmo através da máscara. — Então, o que deseja fazer agora?

RAEL
 

O soldado olhava para a Capitã um pouco confuso, vendo que ela questionava quanto tempo duraria aquele “festival de máscaras”
- Uh, senhora, não é um festival. A cultura do povo da ilha insiste que todos usem máscaras, é algo bem antigo... — não saber daquilo não era bom para a imagem da marinheira, e claro, só piorava com ela falando sozinha pelo caminho todo e deixando o soldado extremamente preocupado com as qualificações de sua superior, mas ele provavelmente já tinha visto pessoas piores por ali.

Chegando no QG e conversando um pouco com o Sargento, Kronin esperava uma apresentação mais formal e claro, questionava sobre os acontecimentos da ilha
- Huh? Ah, sim, claro, Sargento Evans aos seus serviços, Capitã! — ele fazia a saudação padrão — Bom, o senhor Dominique, o responsável por esse QG, esta sempre muito ocupado lidando com os assuntos mais importantes da ilha, especialmente no combate aos revolucionários. Ele saiu não faz muito tempo, sinto muito não poder entrar em contato com ele no momento — após falar isso ele colocava a mão no queixo e se indagava em relação ao mencionado por Rael, sobre o corpo mutilado — Isso parece ser um caso sério, e não, não é o tipo de crime que se tem normalmente aqui por Masquerade. Você tem certeza que realmente encontrou algo assim? Se for o caso teremos que mandar rapidamente vários soldados para o local e procurar por pistas sobre o culpado. É um crime grotesco demais para deixar passar assim! — ele falava em um tom de leve incomodo com a situação, o que dava a entender que realmente não era algo comum e tão pouco esperado pela população local. — Se quiser entrar e se acomodar no Quartel, por favor não hesite em fazê-lo. Nós podemos lhe oferecer comida e bons aposentos enquanto os soldados lidam com esse caso.

Caso fosse entrar, a Capitã veria que o QG era como qualquer outro, tendo vários quartos para os marinheiros, alguns deles treinando em campo aberto, um restaurante bem grande e cheio de vários tipos de comidas diferentes, e claro, a característica mais destacável do local, era que todos os soldados ali eram homens. Basicamente não havia mulher alguma no Quartel General de Masquerade e aquilo poderia ser um incomodo para Rael que seria obrigada a lidar com vários olhares dos outros membros da Marinha, e a grande maioria deles não eram muito positivos.




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