Grupo 4 - Agatha, Aiko e Hany

O clima ficava cada vez pior, aquela nevasca não parava de aumentar e os problemas que ela causava começavam a afetar muito o combate. Isso não abalava muito a cabeça da pequena curandeira, sua mente estava focada na vitória, mesmo quando o ambiente não ajudava, ela tinha certeza absoluta que aquilo terminaria muito bem para as três. Toda a movimentação seguinte da criatura não causou muitos problemas, na realidade elas incentivaram Hany a seguir o plano de Aiko, observando a caverna que as ondas de choque revelaram. As cavernas pequenas e mais simples ajudavam a evitar golpes, mas isso ainda não era o suficiente. O foco na vitória deixava tudo aquilo tão amargo, como se vencer fosse algo ainda distante. Os avanços começariam assim que a pequena conseguisse avistar sua companheira, Aiko, que seria inicialmente alvo de um das habilidades da garota-peixe clériga, curando-a ao usar sua Energia divina a canalizando e lançando na direção da companheira de batalha.  Isso devia facilitar a vida dela e também recuperar um pouco dos danos causados pelo dragão, terminando esta ação com um sorriso direcionado a mulher.

Com a salvação dos companheiros deixada de lado, Hany avançaria na direção da caverna grande criada pelo dragão, abrigando-se por lá enquanto observava as ações da criatura e também de suas aliadas no céu. Sua ideia era aguardar até que a criatura viesse até a caverna sem que ela tivesse que caminhar mais. Claro que isso era apenas um dos planos, com calma a pequena esperava algum movimento das duas mulheres para auxiliar a garota que nem conseguia andar no ar como elas. Por hora isso seria seu plano, aguardando o momento de avançar na direção da criatura, tomando cuidado com o ambiente é claro, mas ainda mantendo o foco no dragão, buscando saltar de forma irregular para evitar golpes, pedaços do terreno e também qualquer desabamento da caverna. Sem se preocupar muito, saltando para longe desses problemas, bloqueando com ambos os braços possíveis problemas ou simplesmente os lançar para o lado, continuando seu caminho. Seu primeiro movimento seria saltar contra o bicho, executando um soco de direita na cabeça e na sequência um chute na mesma região, agarrando-se nas escamas dele para manter-se perto no caso do mesmo querer escapar, procurando também sua lança para a recuperar e ter um apoio melhor no monstro.

A maior chance do que poderia ocorrer é que a criatura pensaria, não seria burra e terminaria ficando longe da garota-tubarão. "Verme medroso." Pensaria, saindo da caverna, indo ao combate junto de suas companheiras. Os planos eram outros agora, restava para a pequena avançar rapidamente, tomando cuidado por onde andava, evitando avançar por ambientes perigosos ou com bastante possibilidade de afundar/cair. Essa movimentação seria combinada com saltos aleatórios para qualquer direção, buscando evitar qualquer previsão de seus movimentos para assim não levar golpes óbvios. Outras coisas seriam feitas para problemas mais complicados, bloqueando ataques diretos, socando coisas arremessadas ou as afastando com um empurrão se escapar num salto não fosse possível. E quando conseguisse chegar perto, isso se desse, Hany se jogaria na direção do dragão num salto, visando qualquer parte do corpo que seria recebida por dois socos diretos e em sequência, impulsionando para trás após isto.

Existia também a chance de ser impossível chegar lá onde seu alvo estava, um problema bem grande e irritante, mas Hany sempre encontra um caminho. A espada que carregava estava ali, mesmo não sendo usada muito, tinha valor. O ponto aqui é que ela faria outro arremesso, dessa vez aquele espadão voaria na direção do dragão, claro que tudo seria feito com bastante cuidado. A preparação começaria num lugar bem firme e seguro, aproximando-se o bastante para ter certeza que iria acertar enquanto se preparava pro arremesso, mantendo-se em silêncio com o poder de sua fruta, fazendo o mesmo com a lâmina. Hany aguardaria um bom momento, alguma distração feita pelas duas mulheres no céu, ou a própria presa simplesmente perdendo a atenção nela, realizando então um arremesso que fosse com certeza acertar. Esse seria apenas o primeiro, mais um ocorreria após mover-se para longe, esperando algum tempo até ver que não existia ninguém a observando. Uma pedra, um pedaço de gelo, não importava muito do que aquilo seria feito, já que o objetivo da garota era apenas quebrar algo no soco até conseguir moldar algo pontiagudo para lançar no momento certo. Claro, se isso fosse complicado, seria descartado e o arremesso aconteceria com qualquer pedra grande o bastante por aí.

Com os arremessos terminados retaria para ela retornar até um ponto seguro, alguma caverna para evitar ataques ou apenas utilizar dos próprios poderes para manter-se fora de vista e não virar um alvo nos próximos momentos.

---

Histórico:

Clériga (Seguidora da Luz):