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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 Cap. I - Wings and Ruin

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4 participantes
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Shiori

Shiori


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MensagemAssunto: Cap. I - Wings and Ruin   Cap. I - Wings and Ruin EmptyTer Nov 01, 2022 8:07 pm



Cap. I - Wings and Ruin


Esten Halgor, Sasaki Kojiro [Civis]

Não possui narrador definido.
Fechada

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Kojiro
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Kojiro


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MensagemAssunto: Re: Cap. I - Wings and Ruin   Cap. I - Wings and Ruin EmptyQua Nov 02, 2022 5:51 pm

Cap. I - Wings and Ruin

Reino de Briss

Os últimos anos certamente não me foram muito vantajosos, apesar do desprezo a qual meu nome era submetido desde minha infância vir se atenuando ao longo deste tempo, não poderia dizer que minha situação estava propriamente melhorando. Trabalhar nas docas não me rendia o suficiente para que pudesse sequer criar um pequeno patrimônio e, embora tenha julgado necessário, gastar meu pouco dinheiro na espada que carrego talvez não tenha sido a melhor decisão, como se tivesse algum tempo além dos diversos ofícios que já atuei, ainda ignorando o fato de que todo dinheiro me rendeu apenas uma espada ordinária.

Claramente não estava contente com toda aquela configuração que eu mesmo havia me colocado, vinha juntando a vontade que me faltava para abandonar essa ilha mas sempre existia algum problema, bem, não mais. Estava decidido a finalmente arrumar algum dinheiro e uma embarcação para que pudesse sair dessa ilha. Um local como esse que se preocupa apenas com roupas, jóias e moda não tinha nada que pudesse me agregar.

Entretanto, embora minha ambição fosse clara, o meio pelo qual poderia atingi-las não era tão transparente quanto. Nitidamente trabalhos convencionais eram inviáveis, todos os meus anos de esforço não me geraram um mísero tostão, Embora alguns empregos no ramo têxtil pudessem ter uma remuneração melhor, não pretendia trabalhar anos para que pudesse finalmente partir atrás de meus sonhos, precisava de alguma forma diligente para ganhar dinheiro.

Havia a possibilidade de fazer algum dinheiro com peles e couros de animais, sabia que existia uma floresta bastante densa ao norte da ilha, algumas vezes já ouvi se referirem à ela como inóspita, o que me não me deixava muito propício a cogitar essa ideia, além do fato que pouco conhecia de caça e caso viesse a me perder poderia ter problemas, não era a pessoa mais querida da ilha para que alguém me procurasse e meu conhecimento de sobrevivência era tão extraordinário quanto de um recém nascido.

Ainda que ladroagem não me fugisse totalmente da ideia, não me sentiria bem ao roubar inocentes, porém, não poderia dizer o mesmo sobre pessoas com índole duvidosa. Certamente existiam muitas pessoas na ilha com grande renome, principalmente ligados ao ramo têxtil ou moda, entretanto, terem riquezas acumuladas não garantia que tivessem sido desleais.

Tentaria me recordar de algum boato que já tivesse ouvido durante os vários anos que havia trabalhado no ramo têxtil, ou até mesmo nas embarcações de pesca, tentando encontrar alguém que se encaixasse em meu ideal, um indivíduo de má índole ou algum envolvido em acordos desonestos.
Iria para um bar aberto mais próximo para tentar conseguir algumas informações com o atendente, certamente seu trabalho lhe garantia algumas informações que, evidentemente, não deveriam ser de conhecimento popular. Entrando no recinto, me dirigiria ao atendente e, caso não o encontrasse, procuraria a outra pessoa que trabalhasse no local:

– Olá, meu amigo, como andam as coisas? Quero te perguntar uma coisa, prometo ser rápido e se puder me ajudar voltarei aqui mais tarde para tomar algumas bebidas.

Embora não planejasse realmente retornar ao local, deveria deixar transparecer que poderia receber algo ao me ajudar e, faltando-me dinheiro, era o melhor que poderia fazer. Caso me recordasse de alguma pessoa dentro do perfil delineado durante o percurso até o local, pediria informações mais direcionadas, diria o nome do indivíduo e concluiria com:

– Recentemente ouvi alguns boatos sobre tal pessoa, poderia me deixar a par sobre os acontecimentos mais recentes ligados a ele(a), além de onde poderia encontrá-lo?

Entretanto, não recordando-me de nenhum indivíduo não me sentiria à vontade em lhe pedir o mesmo tipo de informações, claramente transpareceria uma imagem suspeita, tentaria lhe abordar de outra forma:

– Estou procurando uma forma de fazer dinheiro rápido, se é que me entende. Saberia de algum lugar ou alguém que possa me ajudar nisso?

Caso me ajudasse, agradeceria cordialmente com um "Obrigado, até mais tarde", dando-lhe a entender que voltaria para as bebidas que havia prometido e seguiria para o local que me foi instruído.

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Esten Halgor
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MensagemAssunto: Re: Cap. I - Wings and Ruin   Cap. I - Wings and Ruin EmptyDom Nov 06, 2022 7:41 pm

Cap. I - Wings and Ruin

Reino de Briss

Enquanto estava no navio sentia o gosto amargo das injustiças que havia sofrido na minha última empreitada e ver outros sofrerem me trazia um gosto amargo que se misturava ao embrulho no estômago causado pelo balanço das ondas, desejando aportar o mais rápido possível no cais, não troquei palavras com nenhum dos outros tripulantes durante toda a viagem, mantendo a face ranzinza, aproveitando-me do silêncio para observar se havia alguém com perfil para um possível aliado em minha nova jornada.

Estava decidida a seguir em frente com meus objetivos de uma vez por todas e para isso precisaria sair da Ordem da Lótus Branca.  Sabia que ao fazer isto estaria miserável, pois o pouco ouro que consegui guardar como assassina teria de ser entregue como forma de pagamento pela dívida de criação que tenho com Arobynn Hamel, portanto precisaria buscar outros meios, mesmo que ilícitos, de conseguir algum sustento.

Precisaria conversar com Arobynn para relatar como fora a missão e gostaria de acabar logo com aquilo, o desconforto em ter que sair da Ordem era inevitável, afinal aquilo foi, por um longo tempo, meu motivo de vida. Seria direta com o mestre, portanto ao desembarcar iria me dirigir diretamente a sede da ordem, embora estivesse em cativeiro por um tempo, seria improvável que a ordem tivesse mudado de local, pois se manteve por anos no mesmo endereço, tomando cuidado para não ser seguida durante o caminho, tentaria passar quase despercebida pelos transeuntes de forma furtiva. Caso encontre a sede no mesmo local, iria diretamente a Arobynn e aguardaria seus questionamentos.

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MensagemAssunto: Re: Cap. I - Wings and Ruin   Cap. I - Wings and Ruin EmptySeg Nov 07, 2022 6:52 pm



Kojiro

O céu azulado estava bem aconchegante. Era um clima ameno e bem agradável naquele horário diurno. Era, ainda, manhã, então haviam muitas pessoas nas ruas em suas tarefas diárias e tradicionais. Haviam mercadores em algumas praças, eles exibiam produtos bem simples em de várias áreas de uso. Haviam os comércios, onde se destacava uma cheirosa padaria que era uma atração entre os transeuntes. Eles aproveitavam aquele gostoso momento do dia para tomar um bom café e um pão quentinho.

Algumas crianças brincavam em praças de grama verdinha, além de duplas e trios desenrolarem conversas. Era um dia comum no reino. Porém a figura principal ali era Kojiro. Ele era diferente, único, e se destacava entre os demais.

Havia de fato um bar. Ele servia algumas refeições, porém haviam poucos clientes. O horário, talvez. O provável proprietário era um homem alto, forte e de uma barriga proeminente. Ele esbanjava um grande bigode preto e dois dentes de ouro. Ele tinha uma tatuagem de uma âncora e fumava um charuto grande. — Opa! Estão indo bem. — Respondeu a primeira pergunta. A pergunta de Kojiro fora interessante. É natural que existem indivíduos que causem certa confusão por onde passam, mas no atual momento o grandalhão barbudo pensava no que iria responder. Ele deu uma breve pausa, mas prosseguiu dizendo: — Hum..., existe um rapaz, bem novo aliás, que vem causando alguns problemas para os comerciantes. Ele é até que conhecido pelos mercadores do bairro, porém é um moleque desocupado. — Ele falava e também justificava suas falas. — Ele rouba algumas mercadorias e intercepta outras. — Disse. — Como disse, ele é apenas um jovem desocupado. Vez ou outra alguns marinheiros lidam com ele, mas não parece ter tanto efeito assim. — Seus olhos passaram pelo bar. Pelas mesas e pelos poucos clientes, então foi até Kojiro. — Ele é um pouco problemático, mas acho que se você der uma boa lição... — Ele se aproximou de Sasaki, deixando o hálito forte de nicotina adentrar suas narinas. — ...ou um susto, ele pode tomar rumo na vida. — Findou.

Era uma opção. Porém a segunda pergunta ainda era válida, já que a pessoa, o individuo periclitante, era tão ordinário quanto outro ladrão de pães e de doces. — Bom..., trabalho já é um pouco mais complicado. — Disse, voltando a pensar. — Mas se você quer arrumar um dinheiro fácil eu acho que pode me ajudar. — Ele deu alguns passos, indo até uma prateleira repleta de caixas e garrafas. Tirou dali uma caixa de dimensões médias e colocou-a sobre o balcão. — Eu tenho esta encomenda para entregar a um velho, ele trabalha em um templo no norte da cidade, próximo ás estradas para a floresta. — Destacou empurrando a caixa. — Se concluir o serviço posso te dar um pagamento, mas traga consigo o dinheiro da encomenda e também uma carta que ele irá lhe dar. — Olhou a resposta e reação de Kojiro após a tarefa ser dita.

O bar continuava no mesmo marasmo, não havia muito ali a ser feito. Os clientes conversavam entre si de modo simples e comum. Era um local bem normal. Vez ou outra havia uma pessoa ou outra adentrando o recinto, mas uma garçonete ou um garçom lhe iria atender
Porém, como protagonista de sua própria história, o que mesmo interessava era a resposta de Sasaki para o que lhe foi dito.

Esten

Os mares carregavam muito peso, não só para Esten, mas também para todos aqueles tripulantes. Era um peso não-literal, era algo profundo e próprio. Singular. A mulher chegava ao porto de Briss acompanhada por várias pessoas. O barco não estava lotado, porém, contava com figuras que eram próprias a atenção que atraíam.

Havia um homem, de belo bigode e turbante, que parecia um rei. Uma postura única e olhar confiante. Ele subiu ao barco em uma das ilhas que contavam com caçadores de recompensas, talvez ele fosse um e estava a serviço de sua guilda. Ele portava uma espada curva e tinha vários adereços brilhantes. Outro tripulante era uma mulher, alta, forte e de cabelo vermelho cor de fogo. Ela tinha sardas e tinha também músculos que pareciam serem polidos a ferro e fogo. Era silenciosa e bem introspectiva, resumindo suas conversas a um velho baixinho de óculos fundo de garrafa que lhe acompanhava. Por fim, das pessoas que Esten poderia observar e que, poderiam, lhe chamar atenção, estava uma garotinha, uma criança, que estava junto de um gatinho preto. Ela de fato era uma caçadora de recompensas, afinal ela havia recebido ordens diretas, mediante um pagamento, de marinheiros da ilha que subiu a bordo. Ela era bem nova.

Desembarcando em Briss ela finalmente colocava seus pés em terra firme. Foi uma viagem longa, muitos dias e noites em alto mar. Mas a brisa que a recebia, quentinha, era receptiva e trazia motivos que ela carregava no olhar.

O porto tinha vários comércios típicos do local. Mercados de peixes e afins, artigos de pesca e outros de navegação, além de vários mercadores que, literalmente, vendiam seu peixe nas ruas estreitas feitas de pedras. Muitas pessoas se aglomeravam por entre os becos buscando o que lhe atraía e também o que buscavam. Os tratos comerciais estavam a vento e popa.

A garota tinha um objetivo: Ayrobbin. Ela sabia onde ele estava, porém chegar até lá seria um pouco demorado. O templo da ordem ficava ao norte da ilha, próximo às estradas da floresta, era um pouco longe, mas não demoraria a manhã toda.

O trajeto era dividido em duas partes, era bem simples, o problema era só o tempo de caminhada. Ela passaria primeiro pelo bairro portuário, em seguida uma área de casas e pequenos comércios, junto de uma enorme praça arborizada, e, por fim, as primeiras estradas da floresta.

Porém estava ainda no porto. Poderia buscar alguma alternativa ali. Haviam atrativos que eram chamativos aos olhos. A questão era se a mulher queria ou não desviar de seu objetivo.

Histórico Sasaki Kojiro:

Histórico Esten Halgor:

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