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Capitulo 1 - O Começo
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Capitulo 1 - O Começo Seg Jul 04, 2022 8:32 am

Capitulo 1 - O Começo
[Revolucionário] Rocks D. Dartoriel


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Re: Capitulo 1 - O Começo Seg Jul 04, 2022 1:48 pm
Cap 1 - O Começo
Falas | Pensamentos | Técnicas
Falas | Pensamentos | Técnicas
Dartoriel havia sido recrutado para a célula dos revolucionários liderada por Sakura D. Water, uma bela jovem e seu parceiro Sharkou um homem peixe do tipo tubarão branco. Dart estava em uma espécie de alojamento no qual os mesmos usavam para repousar em Sirarossa, o garoto não fazia ideia como seria sua primeira missão fazendo parte dos revolucionários, porém uma coisa ele sabia, ele precisava de uma arma, mas precisamente de uma espada. Dartoriel era um exímio espadachim no qual aprendeu tudo com seu falecido pai, Cloud Strife que também fazia parte do exército revolucionário. Ele carregava consigo a bainha da primeira espada de seu pai, no qual ele batizou de Strifer, constantamente Dart a limpava e a mantinha em ótimas condições, afinal ele era bastante apegado aquele item. Ela ficava no lado esquerdo da canela, o item não era grande, era bem simples, mas era algo bem resistente também, não estragava nem quebrava por qualquer coisa, e sem falar que Dart protegia aquilo com a própria vida.
O garoto então sairia do local que estava, e iria em busca de uma arma, ele tinha uma quantidade de dinheiro no bolso, então a sua idéia era que fosse até a loja de armas mais próxima para comprar uma Katana simples para usar em combate.
Chegando lá, Dart abordaria o atendente responsável dizendo que gostaria de comprar uma Katana:
- Olá, eu gostaria de uma Katana, mostre-me a melhor que você tem! - Diria ao antendente com um tom um tanto quanto autoritário, mas nada agressivo. Assim que tomasse o armamento em seus braços, o jovem verificaria a qualidade do fio e da lâmina como o experiente espadachim que era. - É... essa serve, quanto é? - Diria ao antendente já retirando o dinheiro do bolso. Após ele passar o valor Dart entregaria a quantia para a compra da espada e então iria até o local indicado pela sua líder de célula mas agora com sua primeira arma em mãos.
- Histórico:
Nome: Dartoriel
Ficha: Aqui
Número de Posts: X
Ganhos:
N/A
Perdas:
N/A
NPC's:
N/A
Ferimentos:
N/A
Objetivos:
• Conseguir uma Katana
• Me Aventurar
Feitos:
N/A
Blind1
Civil
Re: Capitulo 1 - O Começo Seg Jul 11, 2022 2:55 pm
Narração
10:15 AM
Três dias haviam se passado desde o incidente que levou Dart a ser recrutado por Sakura. Nesse tempo ele pôde testemunhar o conhecimento de Sharkou no campo médico, bem como o seu estado temperamental, querendo acelerar o processo de ir embora o tempo todo e despejando seu mau humor para todo lado. Sakura, por sua vez, quase não parou com a dupla durante todos esses dias, muito provavelmente fazendo um trabalho de reconhecimento da ilha a qual haviam ido parar acidentalmente. Verdadeiramente o destino da dupla era o Ilharejo de Kano, mas por problemas com a embarcação que estavam acabaram por ter que fazer uma parada ali mesmo, em Sirarossa.
Dart levantou cedo nesse dia, em um cômodo pequeno de 16 m², retangular, com uma cama em cada uma das paredes separadas apenas por um criado mudo com uma vela. Diferentemente de Dart, Sharkou estava apagado na cama ao lado e ele poderia notar uma espécie de bolha crescendo e diminuindo pelo seu nariz, sinal de um sono pesado. Diante desse cenário e a ausência de Sakura, Dartoriel viu ali uma oportunidade de sair em busca de uma Katana e estava mesmo precisando tomar um ar. Ele já tinha de um presente entregue por seu pai, uma bainha que ocupava um lugar especial em sua jornada, mas que estava vaga já há algum tempo.
Com o auxílio de uma tocha mantida em um suporte adequado na parede, Dartoriel saiu daquele quarto junto de alguns insetos rastejantes que se moveram junto dele. O caminho ali torcido levou o jovem a passar por algumas salas colapsadas e eventualmente ele chegou até a saída, que dava em uma espécie de capela abrigada dentro de uma grande sepultura com aspecto residencial. Ali, após revistar o cadeado e notar que o mesmo estava aberto, Dartoriel finalmente saiu em uma rua dentro do cemitério da ilha.
O clima fora do alojamento estava frio e chuvoso, isso explicaria a umidade e as gotículas de água que invadiram o alojamento nos últimos dias. Saindo do cemitério, Dartoriel se deparou com uma praça e dois morgues, onde as pessoas eram veladas antes de ir para os seus respectivos túmulos. Na outra esquina, um pequeno hospital. Tomando a rua do hospital e percorrendo alguns quilômetros em linha reta, não demorou para o recruta chegar à vila comercial, onde uma infinidade de lojas e restaurantes podiam ser vistos.
As ruas estavam praticamente vazias, com apenas alguns poucos trabalhadores, desabrigados e alguns vendedores. A loja que ele procurava estava à esquerda, ao lado de uma loja de brinquedos. A loja era feita de madeira e tinha uma lareira que aquecia o interior para combater o frio daquela região. Tinha várias prateleiras com espadas, punhais, adagas, martelos e arco e flechas. O vendedor era um homem alto, forte e musculoso, com uma barba bem feita. Seus olhos castanhos claros, ele tinha cabelos pretos e usava roupas quentes na cor verde oliva.
— Uma katana, meu jovem? — O vendedor encarou Dart dos pés a cabeça e franziu a testa. Ele então alcançou, no suporte metálico atrás dele, uma que acharia, visto o perfil de Dart, que poderia ser do seu interesse. — Caberia perfeitamente dentro dessa sua magnifica bainha. — Observou o vendedor. Após confirmar a qualidade do item, nosso protagonista fez o pagamento referente ao item e se despediu rumo ao alojamento novamente.
No entanto, quando fazia o retorno para o alojamento, Dart foi surpreendido por um ser encapuzado com vestes que cobriam todo o seu corpo, vindo de um beco próximo, que o agarrou pelo seu pulso esquerdo com sua canhota e tampou a sua boca com a sua destra. Nesse instante, observando através do capuz com alguma dificuldade, Dartoriel poderia confirmar se tratar do tritão Sharkou.
— Acordou e não me avisou para onde estava indo, moleque? — Dart poderia notar através da força exercida sobre o seu pulso e sua boca que o mesmo não estava para brincadeiras. — Acha que está crescidinho o suficiente para se mandar? Você agora pede autorização até pra limpar a bunda. — Vociferava o tritão. — Para quem você trabalha, moleque? Está pensando em nos enganar? Saiba que eu nunca vou permitir. — Ao término de sua fala, porém, o tritão quebrou a seriedade por trás do seu movimento e caiu em gargalhada, dando um leve tapa amistoso no ombro esquerdo de Dart. — Você me assustou, é verdade, mas isso tudo não passou de uma brincadeira, pode ficar tranquilo. — Alegou o tritão. — Esse cheiro... Você não está com fome também? Vamos, garoto, me pague um café da manhã enquanto Sakura não da as caras. — Disse o misterioso Shakur, não dando muitas opções para o nosso protagonista, virando as costas e se dirigindo até uma barraca à frente de carnes.
Aquela seria, apesar de por a mão em seus bolsos, uma excelente oportunidade para colher informações sobre os seus colegas e seus objetivos, algo que por sua condição passada, não conseguiu se inteirar por completo.
Dart levantou cedo nesse dia, em um cômodo pequeno de 16 m², retangular, com uma cama em cada uma das paredes separadas apenas por um criado mudo com uma vela. Diferentemente de Dart, Sharkou estava apagado na cama ao lado e ele poderia notar uma espécie de bolha crescendo e diminuindo pelo seu nariz, sinal de um sono pesado. Diante desse cenário e a ausência de Sakura, Dartoriel viu ali uma oportunidade de sair em busca de uma Katana e estava mesmo precisando tomar um ar. Ele já tinha de um presente entregue por seu pai, uma bainha que ocupava um lugar especial em sua jornada, mas que estava vaga já há algum tempo.
Com o auxílio de uma tocha mantida em um suporte adequado na parede, Dartoriel saiu daquele quarto junto de alguns insetos rastejantes que se moveram junto dele. O caminho ali torcido levou o jovem a passar por algumas salas colapsadas e eventualmente ele chegou até a saída, que dava em uma espécie de capela abrigada dentro de uma grande sepultura com aspecto residencial. Ali, após revistar o cadeado e notar que o mesmo estava aberto, Dartoriel finalmente saiu em uma rua dentro do cemitério da ilha.
O clima fora do alojamento estava frio e chuvoso, isso explicaria a umidade e as gotículas de água que invadiram o alojamento nos últimos dias. Saindo do cemitério, Dartoriel se deparou com uma praça e dois morgues, onde as pessoas eram veladas antes de ir para os seus respectivos túmulos. Na outra esquina, um pequeno hospital. Tomando a rua do hospital e percorrendo alguns quilômetros em linha reta, não demorou para o recruta chegar à vila comercial, onde uma infinidade de lojas e restaurantes podiam ser vistos.
As ruas estavam praticamente vazias, com apenas alguns poucos trabalhadores, desabrigados e alguns vendedores. A loja que ele procurava estava à esquerda, ao lado de uma loja de brinquedos. A loja era feita de madeira e tinha uma lareira que aquecia o interior para combater o frio daquela região. Tinha várias prateleiras com espadas, punhais, adagas, martelos e arco e flechas. O vendedor era um homem alto, forte e musculoso, com uma barba bem feita. Seus olhos castanhos claros, ele tinha cabelos pretos e usava roupas quentes na cor verde oliva.
— Uma katana, meu jovem? — O vendedor encarou Dart dos pés a cabeça e franziu a testa. Ele então alcançou, no suporte metálico atrás dele, uma que acharia, visto o perfil de Dart, que poderia ser do seu interesse. — Caberia perfeitamente dentro dessa sua magnifica bainha. — Observou o vendedor. Após confirmar a qualidade do item, nosso protagonista fez o pagamento referente ao item e se despediu rumo ao alojamento novamente.
No entanto, quando fazia o retorno para o alojamento, Dart foi surpreendido por um ser encapuzado com vestes que cobriam todo o seu corpo, vindo de um beco próximo, que o agarrou pelo seu pulso esquerdo com sua canhota e tampou a sua boca com a sua destra. Nesse instante, observando através do capuz com alguma dificuldade, Dartoriel poderia confirmar se tratar do tritão Sharkou.
— Acordou e não me avisou para onde estava indo, moleque? — Dart poderia notar através da força exercida sobre o seu pulso e sua boca que o mesmo não estava para brincadeiras. — Acha que está crescidinho o suficiente para se mandar? Você agora pede autorização até pra limpar a bunda. — Vociferava o tritão. — Para quem você trabalha, moleque? Está pensando em nos enganar? Saiba que eu nunca vou permitir. — Ao término de sua fala, porém, o tritão quebrou a seriedade por trás do seu movimento e caiu em gargalhada, dando um leve tapa amistoso no ombro esquerdo de Dart. — Você me assustou, é verdade, mas isso tudo não passou de uma brincadeira, pode ficar tranquilo. — Alegou o tritão. — Esse cheiro... Você não está com fome também? Vamos, garoto, me pague um café da manhã enquanto Sakura não da as caras. — Disse o misterioso Shakur, não dando muitas opções para o nosso protagonista, virando as costas e se dirigindo até uma barraca à frente de carnes.
Aquela seria, apesar de por a mão em seus bolsos, uma excelente oportunidade para colher informações sobre os seus colegas e seus objetivos, algo que por sua condição passada, não conseguiu se inteirar por completo.
- Historico:
- Posts: 01
Perdas: 125.000 ฿S.
Ganhos: Katana Gasta.
Ferimentos:-x-
Npcs: Sharkou


Convidado
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Re: Capitulo 1 - O Começo Dom Jul 17, 2022 9:19 pm
Cap 1 - O Começo
Falas | Pensamentos | Técnicas
Falas | Pensamentos | Técnicas
Dart havia conseguido então sua primeira espada para se usar em combate, o jovem mal podia esperar para colocá-la em prática. Porém, a caminho do retorno para o local de descanso do rapaz, ele foi surpreendido por uma figura encapuzada no qual o agarrou tapando então sua boca. O mesmo já estava pronto para sacar sua espada quando viu que a figura se tratava de Sharkou, o tritão do tipo tubarão branco parceiro de Sakura. Aquilo deu um alívio para Dart, mas nem tanto... Sharkou havia o ameaçado referenciando a ele como um espião, aquilo congelou Dart por algubs minutos por ele não sabia o que dizer, tentou apenas dizer vários "nãos" com gestos mas foi surpreendido novamente com Sharkou caindo em gargalhadas, aquilo tudo se tratava apenas de uma brincadeira.
- Tá de sacanagem cara, que baita susto você me deu em! - Retrucava Dart depois daquela brincadeira de mal gosto.
Sharkou meio que havia convidado Dart para tomar um café, na verdade meio que induziu Dart a convidá-lo por assim dizer. O rapaz apesar da brincadeira decidiu ir tomar o tal café, achou isso uma boa oportunidade para conhecer mais seu companheiro de trabalho.
Dart andaria juntamente com Sharkou a procura de uma cafeteria. Se eles a encontrassem, Dart pediria dois cafés e algo de comer. - O que você quer comer? - Diria ao tritão. Após fazer o pedido Dart usaria daquele momento para puxar assunto com seu companheiro. - Mas então... Diga me mais sobre você, o que exatamente um tritão tem de diferente dos humanos, fora a aparência é claro. - Dar tentaria ser o mais amigável possível com o tritão.
- Histórico:
Nome: Dartoriel
Ficha: Aqui
Número de Posts: X
Ganhos:
• Katana
Perdas:
N/A
NPC's:
• Sharkou
Ferimentos:
N/A
Objetivos:
• Conseguir uma Katana
• Me Aventurar
Feitos:
N/A
Blind1
Civil
Re: Capitulo 1 - O Começo Qui Jul 21, 2022 1:34 am
Narração
10:15 AM
Sharkou aceitou a sugestão de Dart e o acompanhou até uma pequena cafeteria de nome Café e Prosa, eles puderam inclusive ouvir o sininho tinlintar anunciando a chegada deles. — Sejam muitos bem-vindos, eu sou o chefe Marto. — Um homem baixo e muito bem-humorado, vestido como um verdadeiro chefe os recebeu alegremente. Tratava-se de um ambiente docemente decorado, misturando cores como rosa e branco e uma mobília retrô. A mistura de aromas, desde o café, aos salgados e os doces que conferiam às prateleiras um charme único, invadiam as narinas da dupla.
O chef, em seu dever, fez questão de acomodar a dupla em um espaço privilegiado, em frente de uma janela grande e retangular que permitia enxergar como estava do lado de fora, nesse instante, quase que coincidentemente os três casais que ocupavam outras três mesas se levantaram e saíram do estabelecimento. — Não ligue para eles, é a força do tritão exalando. — Sharkou parecia não se abalar com o preconceito daquelas pessoas. — E-então, o que vão querer? — O chef, por sua vez, havia ficado claramente consternado pela reação indelicada dos seus outros clientes. — Um croissant e uma água sem gás, por favor. — Respondeu o tritão. — E você, Dartoriel-sama? Não vai querer nada? — Perguntou.
Sharkou se manteve em silêncio até a chegada do seu prato, mesmo com a pergunta feita por Dartoriel carecendo de respostas já há algum tempo. — Perfeito. — Animou-se ao ver o seu pedido entregue. — Bem, imagino que a reação das pessoas antes testemunhadas tenha respondido a sua pergunta. — E deu uma mastigada voraz no croissant e já emendou a água por cima. — Você é um homem belo, atraente, chama a atenção positivamente por onde passa, oportunidades surgem mais facilmente, você tem alguns privilégios. — Ele achou graça da situação. — Eu estive me escutando falando todas as suas qualidades e já achei desconfortável, imagine agora quando as pessoas fazem questão de falar sobre os seus defeitos, ou o que elas acham que é um defeito. Sim, é muito pior. — Voltou a fazer sua refeição. — Mundo, natureza e pessoas. Mundo, natureza e pessoas. — Você poderia vê-lo sussurrar aquelas palavras, como se ele tivesse pensando em voz alta.
Foi quando o mesmo tinlintar de antes com a chegada da dupla tocou novamente, anunciando a entrada de três marinheiros, pelo que denunciavam seus uniformes padrões, a bandana azul no pescoço e o símbolo da justiça na altura do peito. Eles tiveram o mesmo tratamento por parte do chef, que os atendeu alegremente, mas responderam de maneira ríspida. Eles também ignoraram por completo a presença da dupla de Revolucionários, mas se sentaram em uma mesa ao lado acidentalmente. Nesse instante, Sharkou segurou firmemente no antebraço esquerdo de Dartoriel e o olhou fixamente em seus olhos, o tranquilizando. A mensagem era para que o novato não se desesperasse.
— Que dia, meus amigos, que dia. — Comemorava um dos marinheiros. — Desce uma rodada de cerveja pra nós, chefe. — Complementou o outro. — Vocês ficaram sabendo daquela embarcação atracada no porto que estavam transportando Revolucionários? Foi feito uma batida nela para averiguações rotineiras e o capitão, nervoso, acabou entregando tudo de bandeja, aí que burro. — Disse ele, se afogando em sua própria risada. — Dizem que estão em um casal e um deles é algum desses homens-peixe. — Ele olhou para o lado e pela primeira vez notou a presença de Sharkou. — Nãããão! Estão em um casal. — Logo descartou a ideia de que o seu alvo estivesse ao seu lado.
Com alguma pressa, Sharkou se levantou, deixando ele mesmo a quantia em dinheiro mais próxima referente ao pedido, dando a oportunidade para que Dart fizesse o mesmo. Sharkou parecia furioso, ele rangia os dentes e cerrava os punhos em sinal de raiva. — A nossa carona para fora dessa ilha foi comprometida, você entende o quão séria é a situação, garoto? — Diria Sharkou, já do lado de fora da cafeteria. — Eu não posso aparecer no porto de jeito nenhum, muito provavelmente eles estão procurando por casais e pessoas que se encaixem com o meu perfil. — Matutava. — Mas você é um rosto novo, um peixe fresco, longe de qualquer suspeitas, podemos usar isso ao nosso favor. — Ele pegava nos braços de Dart, como um pedido de socorro.
— Nós estivemos viajando em um grande veleiro, com bandeiras listradas na cor branca e laranja, não vai ser difícil. Possivelmente o navio já foi condenado pelos marinheiros ou então estão agindo normalmente, como se nada tivesse acontecido, só esperando por nós. Dito isso, eu vou deixar você responsável por fazer o reconhecimento da região, você acha que consegue? — Suspirou. — Eu tenho uma leve ideia de onde Sakura esteja e vou começar procurando por lá. — Orientou. — Boa sorte, meu amigo, nos encontramos no QG. — Despediu-se.
O chef, em seu dever, fez questão de acomodar a dupla em um espaço privilegiado, em frente de uma janela grande e retangular que permitia enxergar como estava do lado de fora, nesse instante, quase que coincidentemente os três casais que ocupavam outras três mesas se levantaram e saíram do estabelecimento. — Não ligue para eles, é a força do tritão exalando. — Sharkou parecia não se abalar com o preconceito daquelas pessoas. — E-então, o que vão querer? — O chef, por sua vez, havia ficado claramente consternado pela reação indelicada dos seus outros clientes. — Um croissant e uma água sem gás, por favor. — Respondeu o tritão. — E você, Dartoriel-sama? Não vai querer nada? — Perguntou.
Sharkou se manteve em silêncio até a chegada do seu prato, mesmo com a pergunta feita por Dartoriel carecendo de respostas já há algum tempo. — Perfeito. — Animou-se ao ver o seu pedido entregue. — Bem, imagino que a reação das pessoas antes testemunhadas tenha respondido a sua pergunta. — E deu uma mastigada voraz no croissant e já emendou a água por cima. — Você é um homem belo, atraente, chama a atenção positivamente por onde passa, oportunidades surgem mais facilmente, você tem alguns privilégios. — Ele achou graça da situação. — Eu estive me escutando falando todas as suas qualidades e já achei desconfortável, imagine agora quando as pessoas fazem questão de falar sobre os seus defeitos, ou o que elas acham que é um defeito. Sim, é muito pior. — Voltou a fazer sua refeição. — Mundo, natureza e pessoas. Mundo, natureza e pessoas. — Você poderia vê-lo sussurrar aquelas palavras, como se ele tivesse pensando em voz alta.
Foi quando o mesmo tinlintar de antes com a chegada da dupla tocou novamente, anunciando a entrada de três marinheiros, pelo que denunciavam seus uniformes padrões, a bandana azul no pescoço e o símbolo da justiça na altura do peito. Eles tiveram o mesmo tratamento por parte do chef, que os atendeu alegremente, mas responderam de maneira ríspida. Eles também ignoraram por completo a presença da dupla de Revolucionários, mas se sentaram em uma mesa ao lado acidentalmente. Nesse instante, Sharkou segurou firmemente no antebraço esquerdo de Dartoriel e o olhou fixamente em seus olhos, o tranquilizando. A mensagem era para que o novato não se desesperasse.
— Que dia, meus amigos, que dia. — Comemorava um dos marinheiros. — Desce uma rodada de cerveja pra nós, chefe. — Complementou o outro. — Vocês ficaram sabendo daquela embarcação atracada no porto que estavam transportando Revolucionários? Foi feito uma batida nela para averiguações rotineiras e o capitão, nervoso, acabou entregando tudo de bandeja, aí que burro. — Disse ele, se afogando em sua própria risada. — Dizem que estão em um casal e um deles é algum desses homens-peixe. — Ele olhou para o lado e pela primeira vez notou a presença de Sharkou. — Nãããão! Estão em um casal. — Logo descartou a ideia de que o seu alvo estivesse ao seu lado.
Com alguma pressa, Sharkou se levantou, deixando ele mesmo a quantia em dinheiro mais próxima referente ao pedido, dando a oportunidade para que Dart fizesse o mesmo. Sharkou parecia furioso, ele rangia os dentes e cerrava os punhos em sinal de raiva. — A nossa carona para fora dessa ilha foi comprometida, você entende o quão séria é a situação, garoto? — Diria Sharkou, já do lado de fora da cafeteria. — Eu não posso aparecer no porto de jeito nenhum, muito provavelmente eles estão procurando por casais e pessoas que se encaixem com o meu perfil. — Matutava. — Mas você é um rosto novo, um peixe fresco, longe de qualquer suspeitas, podemos usar isso ao nosso favor. — Ele pegava nos braços de Dart, como um pedido de socorro.
— Nós estivemos viajando em um grande veleiro, com bandeiras listradas na cor branca e laranja, não vai ser difícil. Possivelmente o navio já foi condenado pelos marinheiros ou então estão agindo normalmente, como se nada tivesse acontecido, só esperando por nós. Dito isso, eu vou deixar você responsável por fazer o reconhecimento da região, você acha que consegue? — Suspirou. — Eu tenho uma leve ideia de onde Sakura esteja e vou começar procurando por lá. — Orientou. — Boa sorte, meu amigo, nos encontramos no QG. — Despediu-se.
- Historico:
- Posts: 02
Perdas: 125.000 ฿S.
Ganhos: Katana Gasta.
Ferimentos:-x-
Npcs: Sharkou
